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O (A) ESTUDANTE:
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Obs. Está proibida a reprodução desse fascículo, sem prévio aviso ao autor.
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SUMÁRIO
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TEMA 1 – ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DOS ECOSSISTEMA
Por exemplo: uma lagoa com alguma vegetação, peixes, rãs, ovos e larvas
de alguns animais aquáticos, constitui um ecossistema. O conjunto de indivíduos
da mesma espécie, que vivem numa determinada área e num determinado
período de tempo, é uma população. Cada espécie de rãs da lagoa constitui uma
população e os peixes de determinada espécie são outra população diferente.
Os seres vivos têm uma estreita relação com o seu ambiente, dependendo
necessariamente daquilo que os rodeia. Por exemplo, muitos animas alimentam-
se de plantas; por sua vez, as plantas necessitam de luz, de calor e de solo.
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Repara que os seres vivos existem em quantidade e diversidades muito
grandes e estão adaptados ao ambiente em que vivem. Por exemplo: as aves,
como a rola ou o bico-de-lacre, vivem nas árvores que constituem as florestas;
os peixes, como o carapau, o cacusso, a corvina, etc., vivem nos mares ou nos
rios; os leões, as chitas, a raposas, as cabras ou as serpentes, vivem no solo das
florestas. Todos esses seres vivos, apesar de serem diferentes, estão ligados ao
ambiente; os seres do mesmo ambiente estabelecem relações entre si.
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Podem considerar-se dois tipos de ecossistemas: ecossistemas terrestres e
ecossistemas aquáticos.
Ecossistemas aquáticos
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Ecossistemas terrestres
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vestuário, em móveis do quarto de dormir. É fácil assim encontrares um objecto
qualquer quando dele necessitas.
Já ouviste falar de um lobo? Ele é muito parecido com o cão. Por que é
que os dois não são cães ou não são ambos lobos? É muito simples: o cão e o
lobo têm algumas diferenças. O cão é um animal doméstico e muito amigo do
Homem, enquanto o lobo, é um animal que devora os bens do Homem e pode
até atacá-lo.
Tudo isso mostra que, desde tempos idos, o Homem se interessava pelo
mundo vegetal e animal que o circundava para assegurar a própria substância
quer pela caça, pela criação de animais, ou pela agricultura. Cada uma dessas
actividades, fornecia conhecimentos de origem biológica, fundamentados na
observação.
Os seres vivos que ocupam a Terra, apresentam uma tal diversidade que
levam o Homem a classifica-los, para estuda-los, conhece-los e poder comunicar
sobre esses seres vivos.
Para que os seres vivos possam ser incluídos na mesma espécie, estas duas
condições terão de se verificar simultaneamente (serem idênticos e, quando
cruzados, originarem descendentes férteis).
Isto não significa que, não haja dentro da mesma espécie, algumas
diferenças. Como se pode ver no caso da espécie a que pertence o cão em que há
muitas raças diferentes.
Afirma-se que a espécie é a categoria que alberga seres vivos com maiores
semelhanças morfológicas e fisiológicas.
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microscópio electrónico. A sua estrutura é simples. Tomemos como exemplo a
do fago T4 que é constituído por uma nucleocápside com ácidos nucleicos
envolvidos por uma cápside de proteínas e uma bainha que termina nas fibras
caudais.
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com forma esférica; Os bacilos – com forma de bastonete; Os espirilos – com
forma de espiral; Os vibriões – com forma de vírgula.
Reprodução.
1.4.1.1. Algas
As algas são plantas simples, sem raízes, nem caule, nem folhas
verdadeiras. Podem ser microscópicas ou macroscópicas, sendo estas últimas
constituídas por órgãos de fixação (falsas raízes), falsos caules e por frandes
(falsas folhas).
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Devido à presença de pigmentos, nomeadamente colrofila, as algas podem
apresentar diferentes cores: verde, castanha, vermelho ou amarelo.
• Têm cloroplastos com clorofila que lhe dá a cor verde e/ou outros
pigmentos que as tornam amarelas, vermelhas ou castanhas.
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1.4.1.2. Fungos. Condições de vida. Estrutura
Os fungos são organismos frequentes nos troncos das árvores, nalguns dos
nossos alimentos ou nos solos onde exista muita vegetação e humidade.
• O corpo é formado por uma rede de hifas cujo conjunto forma o micélio;
Os líquenes vivem fixos nos troncos das árvores velhas ou nas rochas.
Têm a forma de lamelas foliáceas de cores variadas ou apresentam-se muito
ramificados.
O fungo fixa-se ao suporte por hifas mais compridas que servem para
absorver a água e os sais minerais. A alga fornece ao fungo substâncias
orgânicas que produz no processo da fotossíntese.
A funária cresce sobre o solo, rochas e cascas das árvores. Tal como todos
os musgos, não possui verdadeiras raízes, caules ou folha, pois não tem
estruturas especializadas para o transporte de substâncias na planta. Tem uma
organização muito simples, sendo formado por um cauloide com rizoides e
filédeos (caule falso com raízes e folhas falsas).
Reprodução da funária
1.4.1.5. Pteridófitas
1.4.1.6. Espermatófitas
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plantas produtoras de sementes, como o trigo, o feijoeiro, milheiro, tomateiro,
laranjeira, limoeiro, mangueira, entre outros.
Gimnospérmicas
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Estrutura das Cicas – a planta é semelhante a uma palmeira, pois tem um
caule grosso, não ramificado e uma coroa de folhas grandes na parte superior.
Caule – não tem ramificações e pode atingir dez metros de altura. O seu
crescimento é lento.
Angiospérmicas
Reprodução do milheiro
Características do milheiro
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- Raiz fasciculada. Por atrofia da radícula do embrião desenvolvem-se
raízes adventícias.
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Zona de ramificação – é a zona onde têm origem as raízes secundárias.
Quando o polén está maduro sai das anteras e pode ser levado até ao
estigma, onde fica agarrado a uma substância pegajosa, absorvendo então o
líquido açucarado que ali se encontra. Germina, produzindo um prolongamento
– o tubo polínico. Este passa através do estilete e chega ao ovário. Na
extremidade do tubo observam-se dois pequenos núcleos chamados núcleos
espermáticos. O tubo polínico protege os núcleos espermáticos e conduza-los
aos óvulos.
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ovo. Este processo tem o nome de fecundação, havendo neste caso a dupla
fecundação: a da oosfera e a do mesocisto.
Tipos de raízes.
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apresentam-se sensivelmente iguais entre si. Exemplo: a raiz do milheiro.
Tipos de caules
Caules Aéreos – podem ser erectos e atingir grande altura (na razão dos
100 m de altura) ou baixos (atingindo apenas poucos centímetros). Os caules
aéreos podem ser trepadores como o da ervilheira, erectos como o da roseira ou
rastejantes como o do morangueiro.
Caules Subterrâneos
Tipos de folhas
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Estes animais pluricelulares podem ser designados por Metazoários e os
unicelulares, Protozoários.
1.5.1.1. Protozoários
1.5.1.2. Os invertebrados
Espongiários
Celenterados
Platelmintas
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lagos e riachos sob pedras, nas folhas e galhos. A ténia e o esquistossomo são
parasitas que vivem no intestino do homem. A planaria alimenta-se de pequenos
animais que vivem em seu meio. A ténia solium e a ténia saginata alimentam-se
a partir dos nutrientes que passam pelo intestino da pessoa que parasitam.
Nematelmintas
Anelídeos
O corpo é revestido por uma fina membrana que se deve manter sempre
húmida. A respiração é cutânea, ou seja, feita através da pele que deve estar
sempre húmida. Estes animais alimentam-se de restos de vegetais, areia ou
sangue do hospedeiro, no caso da sanguessuga.
Moluscos
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Quanto à locomoção, o caracol desloca-se apoiado num pé musculoso e a
lula, o polvo e o choco deslocam-se sobretudo graças ao movimento dos
tentáculos.
Artrópodes
Este grupo inclui o maior número de animais no mundo dos seres vivos,
pois, estima-se que cerca de 75% dos animais sejam artrópodes.
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crescer mais um pouco, despe-se de novo desse exoesqueleto, adquire outro e
assim sucessivamente até atingir o tamanho definitivo. A este processo dá-se o
nome de muda.
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Já te deparaste alguma vez com um formigueiro? Conseguiste contar
quantas formigas havia nele? E numa colmeia, podes imaginar quantas abelhas
há? A partir daqui verás que para além de ter o maior número de grupos, cada
grupo está representado por um número muito elevado de animais da mesma
espécie.
Equinodermes
1.5.1.3. Os vertebrados
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Os vertebrados são animais que apresentam coluna vertebral. Têm uma
forma definida e são constituídos por vários órgãos, cada um exercendo
determinada função. O conjunto de órgãos vai formar um sistema de órgãos. Por
exemplo: o sistema digestivo é formado por boca, faringe, esófago, estômago,
intestino e ânus.
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Peixes cartilaginosos e ósseos
Os peixes são animais que nascem e vivem na água todo o seu tempo de
vida. Os peixes deslocam-se nadando. Num peixe ósseo «típico», o sistema de
natação é formado por dois grupos de barbatanas pares (um par de barbatanas
peitorais e um par de barbatanas ventrais) e por três barbatanas ímpares (uma
dorsal, uma anal e uma caudal).
O corpo dos peixes está revestido e protegido por escamas que, em parte,
estão sobrepostas umas às outras em fileiras regulares como telhas de um
telhado. Existem peixes cujo corpo não está coberto de escamas; é o caso da
enguia e do bagre. A sua pele tem glândulas que segregam um muco que deixa o
corpo do animal escorregadio.
Os anfíbios
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Os anfíbios são animais que começam a vida na água e depois passam
para a terra, com excepção da rã que vive sempre na água ou próxima dela.
Estes animais têm três tipos de respiração durante a sua vida: branquial –
as trocas gasosas são feitas nas brânquias, no estado larval; pulmonar – a troca
gasosa é feita nos pulmões na fase adulta; cutânea – parte das trocas gasosas são
feitas através da pele também na fase adulta.
Para se locomover a maior parte dos anfíbios tem quatro pares de patas:
duas posteriores, que nas rãs e sapos, estão adaptadas ao salto.
Os anfíbios são ovíparos. A fecundação dos ovos dá-se na água, por isso,
diz-se que é externa.
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Répteis
O corpo dos répteis está revestido de pele seca com escamas epidérmicas,
como a cobra, ou com peças ósseas, como crocodilos. Não têm glândulas. A sua
pele sofre mudas para permitir o crescimento.
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porque a inoculação do seu veneno afecta principalmente os centros nervosos e
o local da picada. Portanto, se alguém for picado por uma cobra deve:
A picada deve ser furada com a agulha e não cortada para se evitar a
gangrena. Não percas tempo com medicamentos caseiros.
Aves
As aves são vertebrados cujo corpo está revestido de penas, que têm a
função de proteger o animal do frio. Na pele, as aves têm uma glândula, a
uropigial, que fica na cauda e que produz uma substância gordurosa que serve
para lubrificar as penas, tornando-as impermeáveis.
Mamíferos
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A pele reveste todo o corpo de um mamífero. Esta tem como órgãos
anexos os pêlos, que têm a função de proteger o animal contra o frio. A
quantidade dos pêlos varia de região para região. Em regiões mais frias a pele é
mais grossa e os pêlos apresentam-se em quantidades maiores. A respiração é
pulmonar. O sistema respiratório dos mamíferos é formado pelos pulmões e
pelas vias respiratória (fossas nasais, boca, faringe, laringe, traqueia, brônquios e
pulmões). Eles respiram o ar atmosférico que contém oxigénio. É nos pulmões
onde se realiza a transformação do sangue venoso, rico em dióxido de carbono
para sangue arterial, rico em oxigénio.
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A fauna é um conjunto de animais característicos de uma região ou de um
país.
A fauna angolana é rica, apesar de ter sido muito reduzida. Nas águas
costeiras de Angola, encontram-se as tainhas e os golfinhos que entram nos
portos e na foz dos rios perseguindo cardumes de que se alimentam. Os mares
angolanos são ricos em tubarão carnuda, polvo, albacora, gaiado, crustáceos,
ostras e mexilhões entre outros.
Agora vamos ver como é que os seres vivos se relacionam como meio
físico-químico em que vivem. Faremos assim dos factores abióticos – seres não
vivos. Veremos como é que a luz, a temperatura, a humidade e o solo, entre
outros, exercem a sua influência sobre as plantas e os animais.
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Estudaremos os diferentes ambientes, notarás que a distribuição dos
organismo no espaço é diversificada.
Quais são os factores que condicionam esta distribuição dos seres vivos?
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A luz pode afectar os ciclos de vida e o comportamento dos seres vivos.
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diurnos e os que as realizam no período da noite são chamados animais
nocturnos. Os animais carnívoros que vivem somente na escuridão ou ainda
aqueles que vivem enterrados no solo, dependem da luz solar porque se
alimentam de restos de animais e vegetais que vivem à superfície.
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temperatura, podendo sobreviver a condições muito extremas.
As plantas que vivem dentro de uma massa de água como, por exemplo,
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as algas, são plantas hidrófitas.
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seco com um muco viscoso que, ao endurecer se transforma numa cápsula.
Reduzem assim a sua actividade nas épocas mais quentes e secas. Alguns
animais entram num sono estival quando as temperaturas são bastante elevadas e
o ambiente é seco.
2.1.5. Solo
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colaboração benéfica feita a dois ou num grupo mais alargado de indivíduos da
mesma espécie.
Rainha – é uma fêmea fértil que pode viver cerca de três a cinco anos e
pôr diariamente 1500 a 2000 avos durante a estação favorável. Segrega uma
substância que estimula a actividade das obreiras.
Os lobos mordem o seu rival, tanto para conquistar um a fêmea como para
obter alimentos, como ainda em questões de território. Os touros utilizam para
este fim os chifres. Os javalis golpeiam com os caninos em forma de navalha.
No entanto, os combates entre indivíduos da mesma espécie raramente
provocam ferimentos graves, limitando-se, muitas vezes, a ameaças para
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intimidar o adversário.
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2.2.2. Relações interespecíficas
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facilmente a presença de predadores. Neste caso, o alarme é dado pela gritaria
dos babuínos ou pela fuga das gazelas.
O predador é um animal que caça e mata outro para lhe servir de alimento.
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Alguns peixes predadores produzem descargas eléctricas que paralisam os
outros peixes, comendo-o em seguida.
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2.2.3. Relações tróficas – teias alimentares
Os seres vivos que morrem e os detritos resultantes dos seres vivos, como
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folhas, ramos e frutos que caem, excrementos dos animais, etc., vão servir de
alimento a uma multidão de pequenos organismos designados decompositores,
que transforma a matéria orgânica em matéria inorgânica (água e sais minerais).
Planta – produtor
Vemos que cada um destes seres vivos tem o seu lugar dentro da cadeia
alimentar: produtor, consumidor de 1ª ordem (C1); de 2ª ordem (C2); de 3ª
ordem (C3); de 4ª Ordem (C4); de 5ª Ordem (C5). O lugar que cada ser vivo
ocupa numa cadeia alimentar chama-se nível trófico. Os produtores são o
primeiro nível trófico e os consumidores fazem parte de níveis tróficos mais
elevados. Um mesmo ser vivo pode ocupar vários níveis tróficos.
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autotróficos que captam energia do sol e produzem matéria orgânica a partir da
matéria inorgânica. Exemplo: algas, musgos e plantas superiores.
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representação desta variação pode fazer-se através de um diagrama chamado
pirâmide ecológica.
5ª ordem
ordem
Consumidores 3ª ordem
Consumidores 2ª ordem
Consumidores 1ª ordem
Produtores
Pirâmide ecológica
Por exemplo, num vasto campo de erva que servirá de alimento às cabras
do mato, estas, por sua vez, servirão de alimento aos leões. Notarás que esta erva
representada por uma grande quantidade de indivíduos, que se reduz o número
de cabras do mato, tornando o número de leões menor ainda.
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2ª Muitos gafanhotos morrem.
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BIBLIOGRAFIA
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