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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 3
5 REFERÊNCIAS ........................................................................................ 54
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
Bons estudos!
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2 FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Fonte: gograph.com
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descreveram sobre o consumo de oxigênio em repouso e na condição de
levantamento de peso vário vezes em 15min (McARDLE, KATCH, 2013).
Em 1889, Fernand LaGrange publicou o primeiro livro sobre fisiologia do
exercício, Physiology of Bodily Exercise. Contudo, o texto oferecia basicamente
sugestões fisiológicas, mas já com preocupações sobre fadiga, trabalho muscular e o
papel do cérebro frente ao exercício. As primeiras tentativas em explicar os processos
de funcionamento do organismo ainda eram erradas e vagas, e com a ajuda de
equipamentos de pesquisa, pouco a pouco as perguntas que intrigavam foram, e
ainda estão sendo elucidadas. Muitos dos grandes cientistas do século XX, voltados
ao exercício físico tiveram relação com o laboratório de Fadiga de Harvard,
estabelecido por Lawrence J. Henderson, MD (1878-1942), e dirigido por Bruce Dill
(1891-1986) (KENNEY, WILMORE, COSTILL, 2013).
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As atividades ou exercícios físicos que realizamos em diferentes situações da
vida (cotidiana, laboral, recreativa), assim como os programas de exercício com fins
de saúde e sobretudo o esporte competitivo em diferentes idades e níveis de
competição, requerem liberação energética leve, moderada ou intensa, dependendo
da duração e da intensidade do exercício e da relação carga do exercício-descanso,
frequência da atividade, estado de saúde, idade e condição física atuais do indivíduo.
Como visto no capítulo anterior, a energia necessária para fosforilar o ADP em ATP é
proporcionado pela degradação aeróbia de carboidratos, gorduras e proteínas
(SANDOVAL, 2014).
Fonte: purebreak.com.br
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2.1 Regulação e integração do corpo durante o exercício
Fonte: rfis2016.wixsite.com
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Reação aguda ao exercício
A resposta biológica às cargas do treinamento denomina-se reação aguda. É
quando estudamos o modo como o corpo responde a um treinamento individual, como
caminhar, trotar em uma pista, nadar, correr sobre uma esteira ergométrica ou realizar
uma repetição de força máxima com peso, como no halterofilismo (SANDOVAL,
2014).
Adaptações crônicas durante o exercício
Quando se realizam seis meses ou mais de treinamento de forma
individualizada, sistemática e progressiva, ocorrem modificações importantes no
organismo, como as que ocorrem nos sistemas cardiorrespiratório, endócrino-
metabólico, imunológico e musculoesquelético. Tais modificações estão relacionadas
aos seguintes princípios (SANDOVAL, 2014):
Individualidade (incluindo herança genética);
Especificidade do treinamento (com predomínio aeróbio, anaeróbio ou
misto);
Relação entre volume e intensidade;
Progressão da carga;
Manutenção (a perda é reversível).
Ajustes cardiovasculares ao esforço
A realização de qualquer exercício físico pressupõe o estabelecimento de uma
situação de sobrecarga para o sistema cardiovascular. A atividade física traduz-se na
existência de um aumento de substâncias nutritivas e no aumento do aporte de
oxigênio necessário para os músculos ativos. Secundariamente, aumentam também
os níveis de anidrido carbônico e de metabólitos, os quais precisam ser eliminados.
Para responder a isso, é necessária uma série de ajustes no sistema cardiovascular
e em sua inter-relação com os diferentes órgãos e sistemas do corpo (SANDOVAL,
2014).
Frequência cardíaca
O controle da frequência cardíaca (FC) durante o repouso e o exercício é um
bom indicador do nível de intensidade em que o coração está trabalhando e é uma
informação importante do estado de saúde de uma pessoa. O músculo cardíaco
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responderá diretamente à necessidade de oxigênio e de fluxo sanguíneo do
organismo em diferentes momentos da vida, tanto para realizar um exercício de
determinado nível de intensidade como durante períodos de doença ou de
necessidade externa, em que o organismo responde enviando fluxo sanguíneo aos
músculos e/ou órgãos que necessitem do aporte de sangue e de O2 (SANDOVAL,
2014).
A frequência cardíaca é parte importante de diferentes variáveis fisiológicas.
Por exemplo, junto ao volume sistólico forma o débito cardíaco. A frequência cardíaca
é também parte do duplo produto. Existe uma correlação linear entre o aumento do
consumo máximo de O2 (VO2máx) durante o exercício e o aumento da frequência
cardíaca. Nesse caso, com respeito ao percentual da FC máxima. A seguir,
abordaremos a importância do controle da frequência cardíaca (SANDOVAL, 2014).
Fonte: sanguedecorredor.com
Considerações importantes:
A frequência cardíaca de repouso (FCR) é de 60 a 80 batimentos por
minuto (bpm) em média. Em indivíduos sedentários e de meia-idade, ela
pode superar 100 bpm. Esportistas em forma e de modalidades de
resistência podem apresentar entre 28 e 40 bpm, pelo aumento do
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volume sistólico, a partir de uma hipertrofia ventricular esquerda de
caráter fisiológico.
A FC normalmente diminui com a idade, tanto em repouso como durante
exercícios submáximos e máximos (principalmente neste último, em
consequência do processo biológico do envelhecimento).
Fatores como aumento de temperatura e altitude aumentam a FC de repouso.
Antes do exercício, a FC costuma aumentar acima dos valores normais,
o que se denomina resposta antecipatória. Devido a isso, as verificações
de FC de repouso prévias ao exercício devem ser desconsideradas. A
verdadeira FC de repouso deve ser verificada nas primeiras horas da
manhã, quando a pessoa levanta.
Se quando estivermos deitados nossa FC de repouso for de 50 bpm,
quando estivermos sentados aumentará para 55 bpm e, quando
estivermos de pé, para 60 bpm. A FC de repouso aumenta porque,
quando nosso corpo passa de uma posição, deitado, para outra, de pé,
o volume sistólico cai imediatamente. Isso se deve sobretudo ao efeito
da gravidade, que faz com que o sangue se acumule nas pernas,
reduzindo o volume de sangue que retorna para o coração. Isso, ao
mesmo tempo, produz um aumento da FC de repouso, para manter o
débito cardíaco de repouso.
Por fim, determinadas doenças e medicamentos podem aumentar ou
diminuir a FC de repouso (SANDOVAL, 2014).
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testes de laboratório e de campo, tanto para esportistas como para a população em
geral (SANDOVAL, 2014).
Segundo a fórmula da OMS-Karvonen, a FCmáx é 220 – idade (fórmula
aplicada pela Organização Mundial de Saúde [OMS]). No entanto, isso é uma
estimativa, e os valores individuais variam consideravelmente em relação a esses
valores médios. Por exemplo, em uma pessoa com 40 anos de idade, a FCmáx seria
estimada em 180 bpm. No entanto, segundo estudos realizados, dentre pessoas de
40 anos, 68% apresentam uma FCmáx entre 168 e 192 bpm e 95% entre 156 e 204
bpm. O próprio Karvonen possui outra fórmula para avaliar o VO2máx ou a FC de
reserva: FCmáx – FCR. Ambas as fórmulas são importantes para conhecer o potencial
cardiovascular, mas as duas possuem margem de erro. A partir desses resultados
planeja-se o pulso de treinamento (SANDOVAL, 2014).
Fonte: corredoresanonimos.pt
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FCmáx = 208 – (0,7 × idade) (fórmula da Universidade do Colorado,
EUA).
De posse dessa informação, o médico com conhecimentos de fisiologia do
exercício, o professor de educação física ou o técnico do esporte, entre outros
profissionais da área, podem planejar de forma simples em que faixa do percentual
de intensidade da FCmáx devem treinar seu atleta, cliente ou paciente para obter os
resultados esperados, criando um nível inferior e outro superior de intensidade,
controlado, nesse caso, pelos bpm, o que constitui, então, a banda ou faixa de pulso
de treinamento (SANDOVAL, 2014).
Fonte: imagenslivres.com
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2.4 Débito cardíaco: a capacidade funcional do sistema cardiovascular
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aproximadamente 100 mL em indivíduos treinados). Os valores médios do DC em
condições de repouso são resumidos a seguir (SANDOVAL, 2014):
Repouso;
Débito cardíaco = frequência cardíaca x volume sistólico;
Indivíduos sedentários: 4.970 mL/min = 70 bpm x 71 mL/batimento;
Indivíduos treinados: 5.000 mL/min = 50 bpm x 100 mL/batimento.
Fonte: clinicadoesportemt.com.br
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sedentário (por exemplo, correr 2 km em 13 minutos e 30 segundos) pode ser um
esforço submáximo ou moderado (correr esses 2 km em 12 minutos e 45 segundos)
para uma pessoa que realiza atividade física aeróbia de forma sistemática e pode ser
um esforço leve para um esportista de alto rendimento (que percorra 2 km em 11
minutos e 20 segundos). Os mecanismos de recuperação da FC, do VS e, por
conseguinte, do DC são mais rápidos em indivíduos treinados (SANDOVAL, 2014).
Durante exercícios realizados em pé, o volume sistólico aumenta durante a
transição do repouso ao exercício leve, com valores máximos que chegam a 45% do
VO2máx. Depois desse ponto, o débito cardíaco intensifica-se conforme aumenta a
frequência cardíaca. Os aumentos no volume sistólico em exercícios realizados em
pé devem-se geralmente a um esvaziamento sistólico mais completo, em lugar de um
maior enchimento dos ventrículos durante a diástole. A ejeção sistólica aumenta por
meio dos hormônios simpáticos. O treinamento de fundo melhora a força miocárdica,
que também contribui consideravelmente para a potência do batimento durante a
sístole (SANDOVAL, 2014).
A frequência cardíaca e o consumo de O2 estão relacionados de maneira
linear, tanto em indivíduos treinados como em não-treinados, durante a maior parte
do exercício. Com o treinamento de resistência, essa relação desloca-se
significativamente para a direita, devido à melhora no volume sistólico cardíaco. Por
conseguinte, a frequência cardíaca reduz-se consideravelmente, em nível de trabalho
submáximo, nos indivíduos treinados em exercícios de resistência aeróbia
(SANDOVAL, 2014).
O comportamento do volume sistólico em condições de repouso e durante o
exercício em pessoas sedentárias, em pessoas ativas que treinam para melhorar o
condicionamento cardiorrespiratório e em esportistas de alto rendimento de
modalidades de resistência. Vê-se que o volume sistólico de repouso das pessoas
ativas que treinam o condicionamento aeróbio ou cardiorrespiratório e o dos
esportistas de resistência é praticamente igual ou superior ao volume sistólico dos
sedentários durante o exercício. Se a pessoa tiver uma maior atividade de resistência
aeróbia, terá um maior volume sistólico de repouso e durante o exercício
(SANDOVAL, 2014).
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Após um treinamento de resistência cardiorrespiratória, o volume sistólico
aumenta em repouso, assim como ao realizar exercícios de nível submáximo ou
máximo de intensidade. Durante o treinamento aeróbio, ocorre um aumento do volume
diastólico final, causado principalmente pelo aumento do volume plasmático. O
ventrículo esquerdo é a câmara do coração mais modificada em resposta ao
treinamento de resistência. As dimensões internas do ventrículo esquerdo aumentam
sobretudo como resposta a um aumento no enchimento ventricular. Durante o
treinamento de resistência cardiorrespiratória, a espessura da parede ventricular
esquerda também aumenta, intensificando o potencial de força das contrações do
ventrículo esquerdo (SANDOVAL, 2014).
Fonte: luisaolvera.com
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O trabalho sistemático de treinamento de resistência aeróbia ou de
condicionamento cardiorrespiratório produz uma hipertrofia cardíaca esquerda com
predomínio do ventrículo esquerdo, o que garante um coração mais forte e eficiente
em condições de repouso e durante o exercício submáximo e máximo. O volume ou
débito sistólico previsto pode ser calculado (Ellestad) por meio da seguinte fórmula
indireta (SANDOVAL, 2014):
Volume sistólico previsto em homens: VSp = 112 – (0,363 x idade)
mL/min;
Volume sistólico previsto em mulheres: VSp = 74 – (0,172 x idade)
mL/min.
O volume sistólico avaliado durante um teste de esforço é obtido, para ambos
os sexos:
VS = 1.000 x DC / FCmáx = mL/bpm
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físico, o estado de saúde e a idade do indivíduo e as condições ambientais, a maior
parte do débito cardíaco desvia-se para os músculos ativos (SANDOVAL, 2014).
Em repouso, em torno de 4 a 7 mL de sangue são fornecidos a cada minuto
para cada 100 g de músculo. Esse débito aumenta constantemente; com esforço
máximo, o fluxo sanguíneo muscular pode ser tão alto quanto 50 a 75 Ml por 100 g de
tecido. Isso representa em torno de 85% do débito cardíaco total (SANDOVAL, 2014).
Fonte: app.emaze.com
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vascularização que existe nos membros superiores. Em pacientes hipertensos ou com
predisposição, o estímulo do exercício escalonado, com o objetivo de levar à
frequência cardíaca máxima durante um teste de esforço, pode produzir uma resposta
hipertensiva tanto sistólica como diastólica (SANDOVAL, 2014).
Em pessoas treinadas em exercícios aeróbios com a finalidade de prevenir
doenças ou recuperar a saúde, e sobretudo em esportistas de competição,
principalmente nas modalidades de resistência, durante exercícios de grande
intensidade, aumenta consideravelmente a pressão arterial diferencial, elevando a
sistólica e diminuindo a diastólica e produzindo uma diminuição da resistência
periférica geral com o propósito de levar um maior fluxo sanguíneo e de O2 aos
tecidos que trabalham (em especial aos músculos) de uma forma econômica e efetiva
(SANDOVAL, 2014).
Fonte: cursoslivresead.com.br
Durante o exercício isométrico (estático), com pesos e com máquinas
hidráulicas, as pressões sistólica e diastólica aumentam o estado hipertensivo, o que
constitui um risco para o indivíduo hipertenso ou com outra doença cardiovascular.
Como se sabe, a hipertensão arterial sistêmica (HAS) impõe uma carga crônica sobre
a função cardíaca. O treinamento aeróbio (caminhada, trote, natação, ciclismo, etc.)
regular, de forma individualizada e conservadora para cada paciente, produz melhora
da hipertensão arterial, tanto em condições de repouso como no exercício submáximo
(SANDOVAL, 2014).
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Devemos ser cuidadosos com os estágios graves e muito graves da HAS;
apenas com acompanhamento médico a prática de exercícios físicos é indicada para
esses indivíduos. Pacientes com hipertensão arterial leve podem realizar, sem
exageros, exercícios de força, de caráter isotônico ou dinâmico (ver Capítulo 4),
sempre sob prescrição médica e com pressão arterial normal. Devem-se observar as
seguintes considerações: Antes de mais nada, deve-se recordar que a pressão
sistólica de repouso oscila entre 135 e 100 mmHg e que a diastólica ou mínima, entre
85 e 60 mmHg. Podem-se observar valores tensionais normais, principalmente no
sexo feminino, entre 100 e 90 mmHg de sistólica e 60 mmHg de diastólica. Uma
pressão normal típica é de 120/80 ou 110/70 mmHg, o que assegura uma pressão
diferencial de 40 mmHg (SANDOVAL, 2014).
A pressão (ou tensão) arterial sistólica aumenta, durante o exercício,
proporcionalmente ao consumo de O2 e ao débito cardíaco, que aumenta durante o
exercício progressivo. A pressão diastólica permanece relativamente igual, aumenta
levemente ou diminui, dependendo do grau de atividade da pessoa, do estado de
saúde e do tipo de exercício realizado. Em esportistas submetidos a esforços
máximos, pode-se obter 200 a 250 mmHg de PAS. Relataram-se 240 a 250 mmHg
em esportistas de alto nível e saudáveis. A atividade física sistemática melhora a
qualidade da resposta da PAS e da PAD durante o exercício, elevando a pressão
arterial diferencial (SANDOVAL, 2014).
Durante um exercício máximo progressivo, podemos encontrar em esportistas,
sobretudo de modalidades de resistência, valores de 250 mmHg na sistólica e de 30
ou menos na diastólica, garantindo uma pressão arterial diferencial grande, para obter
a eficiência do aumento do débito cardíaco com um maior fluxo de sangue e de
oxigenação para os músculos. Indivíduos sedentários e/ou com hipertensão arterial
não respondem de forma fisiológica ao exercício aeróbio, com dificuldades na pressão
arterial diastólica, que geralmente aumenta, diminuindo a pressão arterial diferencial,
que torna o trabalho menos econômico (SANDOVAL, 2014).
Na hipertensão arterial leve ou moderada, a atividade física aeróbia sistemática
diminui, em condições de repouso, uma média de 11 mmHg da PAS e de 8 mm da
PAD, reduzindo, assim, a pressão média (SANDOVAL, 2014). Um aumento de 15 mm
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na pressão arterial diastólica durante o exercício é considerado uma resposta anormal
ao exercício, sobretudo em pessoas “aparentemente saudáveis”.
A resposta ao trabalho de halterofilismo de grande intensidade e volume pode
chegar até o valor patológico de PAS de 480 e de PAD 350 mm (480/350 mmHg),
segundo refere Wilmore (2000), em pessoas hipertensas e que praticam halterofilismo
ou fisiculturismo de forma intensa e perigosa (SANDOVAL, 2014).
Fonte: deodefreitas.com
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Vivacqua e Spagna (Lamb, 1985) propuseram uma avaliação de parâmetros
da pressão arterial com respeito à pressão arterial durante repouso (basal) e esforço,
relacionada aos equivalentes metabólicos de tarefa (METs) alcançados durante o
esforço, que se expressam em mmHg/MET. Essa avaliação é usada principalmente
em cardiologia, mas também em medicina do esporte. As fórmulas são as seguintes
(SANDOVAL, 2014):
Variação da pressão arterial sistólica (VAR PAS): VAR PAS = PAS
máxima – PAS repouso / METs
Variação da pressão arterial diastólica (VAR PAD): VAR PAD = PAD
máxima – PAD repouso / METs
Lembrar que 1 MET equivale ao consumo metabólico de uma pessoa sentada
e em condições de repouso (1 MET= 3,5 mL O2/kg/min).
Para garantir que uma pessoa possa caminhar a um passo normal, necessita-
se de 5 METs (17,5 mL de O2/kg/min) (SANDOVAL, 2014).
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melhorar o condicionamento cardiorrespiratório, o duplo produto diminui em condições
de repouso (SANDOVAL, 2014).
O DP é utilizado pelos cardiologistas e pelos médicos do esporte. Segundo
Ellestad, obtemos o duplo produto (mmHg/ bpm) por meio das seguintes fórmulas:
DPmáx previsto = 360 – (0,54 x idade) x 100
DPmáx avaliado = PAS x FCmáx
A partir da obtenção do DP, podemos saber de forma indireta o VO2máx do
miocárdio (Hellesterns et al., in Lamb, 1985), que se expressa em unidade de mL x
100 g de ventrículo esquerdo, e o déficit funcional do ventrículo esquerdo (DFVE), que
se expressa em porcentagem; ambos são muito utilizados em cardiologia, mediante
as seguintes fórmulas (SANDOVAL, 2014):
VO2máx do miocárdio = (DP x 0,0014) – 6,3 mL
DFVE = 100 x DPmáx previsto – DPmáx alcançado / DPmáx previsto
Fonte: ativo.com/corrida-de-rua
Fonte: portalbr.akamaized.net
O pH do sangue mantém-se levemente alcalino (7,4), qualidade que não pode
sofrer modificações importantes para a correta homeostase do organismo. A
realização do exercício sempre gera um aumento na produção de CO2 e quase
sempre de ácido láctico, com um aumento da concentração do íon hidrogênio (H+);
por isso, durante o exercício há uma tendência à acidose metabólica. Isso pode ser
compensado com sistemas tamponadores, presentes nos líquidos corporais, como o
tampão bicarbonato, o fosfato e as proteínas plasmáticas. Esses sistemas químicos
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esgotam-se com certa rapidez, razão pela qual necessitam de tamponadores físicos,
como os pulmões e os rins, os quais atuam a médio e longo prazos e, além disso,
potencializam a atividade dos tamponadores químicos (SANDOVAL, 2014).
Qualquer aumento dos H+ nos líquidos extracelulares e no plasma estimula o
centro respiratório e provoca uma hiperventilação. Isso reduz rapidamente o CO2 do
sangue que sai com o ar expirado e facilita a recombinação de H+ com HCO3–,
desaparecendo valências ácidas do meio. A magnitude potencial do pulmão como
tamponador foi estimada como o dobro de todos os tampões químicos juntos. O
treinamento anaeróbio permite desenvolver uma adaptação no esportista, que suporta
níveis mais altos de ácido láctico e mais baixos de pH do que os que suportava antes
do treinamento. Em resumo, os principais mecanismos que operam durante a
regulação da ventilação pulmonar são (SANDOVAL, 2014):
Os centros respiratórios no tronco encefálico, que estabelecem a
frequência e a profundidade da respiração.
Os quimiorreceptores centrais (no bulbo), que respondem às alterações
de CO2 e H+. Quando qualquer um dos dois aumenta, o centro
respiratório intensifica a respiração.
Receptores periféricos no arco da aorta e na bifurcação da artéria
carótida, que respondem a modificações do O2, mas também do CO2 e
dos H+.
Durante o exercício, a ventilação aumenta quase imediatamente, devido à
atividade muscular que estimula o centro respiratório. A isso, segue-se um aumento
gradual por elevação da temperatura e das alterações químicas no sangue arterial
produzidas pela atividade muscular. Entre os problemas associados com a respiração
durante o exercício, encontram-se: dispneia, hiperventilação e execução da manobra
de valsava (SANDOVAL, 2014).
Dispneia (respiração curta)
Sensação de dispneia durante o exercício. Isso se apresenta com maior
frequência em pessoas com má condição física que tentam fazer exercícios intensos.
As concentrações de CO2 e H+ aumentam de forma importante.
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Enviam estímulos fortes ao centro respiratório para aumentar a frequência e a
profundidade da ventilação (SANDOVAL, 2014).
Esses indivíduos não apresentam uma resposta adequada para restabelecer a
homeostase normal, pelo mau condicionamento dos músculos respiratórios.
Fonte: workingmums.co.uk
Hiperventilação
Produz um incremento de ventilação, que aumenta a necessidade metabólica
de O2, o que, em condições de repouso, reduz a PaCO2 no sangue arterial de 40 para
15 mmHg. Esse comportamento também reduz H+ com aumento do pH (alcalose).
Aumento do PO2 alveolar, não aumentando o PO2 sanguíneo, já que o sangue
que sai dos pulmões está saturado com O2 a 98% (SANDOVAL, 2014).
A respiração rápida e profunda pode provocar tontura e até perda de
consciência, pela sensibilidade da regulação do sistema respiratório ao CO2 e ao pH.
Exemplos no esporte:
Natação: hiperventilação antes da competição com a finalidade de melhorar a
mecânica das braçadas durante os primeiros 8 a 10 s da prova. Isso é seguramente
uma desvantagem em provas de 200 m ou mais, pois caem os níveis de PaO2, o que
dificulta a oxigenação muscular. Imersão/esporte subaquático: perigoso, pois o O2 no
sangue reduz criticamente antes que o acúmulo de CO2 indique que se deve subir à
superfície (SANDOVAL, 2014).
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Manobra de Valsava
Ocorre quando se tenta levantar um objeto pesado ou quando se tenta
estabilizar a parede do tórax. Isso ocorre por:
Fechamento da glote.
Aumento da pressão intra-abdominal, contraindo o diafragma e os
músculos abdominais de forma forçada.
Aumento da pressão intratorácica, contraindo os músculos respiratórios
de forma forçada.
Tudo o que foi mencionado anteriormente diminui o retorno venoso, colapsando
as veias grandes. Quando se mantém durante um tempo prolongado, o volume de
sangue que volta ao coração diminui, reduzindo o débito cardíaco, o que é muito
perigoso para pacientes com HAS e doenças cardiovasculares. Pode ser uma razão
para que um percentual importante dos atletas de halterofilismo apresente HAS
(SANDOVAL, 2014).
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Em geral, o VC e a FR estão inter-relacionados para promover uma adequada
ventilação com o mínimo trabalho ou com mínimo esforço dos músculos respiratórios.
Já na transição do exercício de intensidade leve para moderada e intensa, tanto o VC
quanto a FR contribuem para o aumento do VM, sendo que a FR se torna mais
importante, enquanto o VC apresenta um platô em altas intensidades. Grande parte
do aumento do VC é devido ao incremento do volume inspiratório final, e o da FR
deve-se principalmente pelo menor. Te, já que o Ti contribui em um terço da redução
do Ttot (LOPES, BRITO, PARREIRA, 2005).
Fonte: theladders.com
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(cardiovasculares, hormonais, químicas, hemodinâmicas e térmicas), que podem
influenciar na resposta do timing (LOPES, BRITO, PARREIRA, 2005).
Entretanto, Kay e Col. investigaram o padrão respiratório em 5 sujeitos durante
o steady-state na bicicleta em duas diferentes frequências de pedalada e na esteira,
e verificaram que não houve ligação entre a frequência do movimento e a FR tanto
para a esteira quanto para a bicicleta em exercício submáximo. Portanto, a seleção
do padrão respiratório parece ser independente do drive. Para exercícios a altos níveis
de ventilação, é possível que o padrão respiratório seja ditado pelo feedback mecânico
respiratório, como receptores vagais e receptores da parede torácica (LOPES, BRITO,
PARREIRA, 2005).
O padrão respiratório durante o exercício em sujeitos normais, expressado
pelas relações de VC com Ti e Te, tem sido estudado por vários investigadores.
Achados como constante. Ti quando VC aumenta nos primeiros minutos da bicicleta
ergométrica; Ti/ Ttot aumentado durante exercício máximo e submáximo; e. Te que
necessita ser diminuído para acomodar o prolongamento do Ti e para manter
constante o Ttot, são relatados (LOPES, BRITO, PARREIRA, 2005).
O Ti é dependente do volume pulmonar em baixas e altas intensidades, sendo
que a atividade muscular expiratória já ocorre em baixas intensidades, combinada
com o controle do fluxo expiratório, do volume expiratório final e do Te, à medida que
a FR aumenta. Além disso, Ti/ Ttot aumenta com o VM e com a intensidade do
exercício, indicando que o Te diminui com alta intensidade. Esta mudança no aumento
do Ti/ Ttot presumivelmente reduz o custo de oxigênio para uma dada demanda
ventilatória induzida por exercício (LOPES, BRITO, PARREIRA, 2005).
Fonte: wuwm.com
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final quando os sujeitos estão pedalando numa bicicleta ergométrica sem carga, varia
de 4 a 5%, sem nenhuma redução adicional com o exercício progressivo, fato não
confirmado por Lind, que concluiu que o volume expiratório final reduz
progressivamente com o exercício (LOPES, BRITO, PARREIRA, 2005).
Mesmo que não haja mudança neste volume, o grau de liberdade entre a caixa
torácica e o abdome poderia alongar o diafragma e encurtar os intercostais, ou vice-
versa. O volume abdominal foi reduzido no início do exercício, consistente com o
alongamento do diafragma, mas nenhuma mudança adicional no volume abdominal
foi verificada no exercício de alta intensidade. Grimby e Col. também observaram
redução do volume abdominal, tanto durante o exercício (principalmente com carga
pesada) como no repouso, em alguns sujeitos testados (LOPES, BRITO, PARREIRA,
2005).
Fonte: wallpaperflare.com
Exemplos
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A homeostase ocorre em todo o organismo. Seguem alguns exemplos: No
sistema circulatório: aqui podemos observá-la desde seu início, ainda nos processos
de contração e relaxamento alternados do coração, onde o sangue é enviado a todo
o corpo, chegando até aos capilares, onde, por fim, ocorrem as trocas. Nessa etapa,
os nutrientes e oxigênio são transferidos ao líquido intersticial, e, por meio deste, são
transferidos os resíduos celulares para o sangue. Então, as células, absorvem esses
nutrientes e oxigênio e depositam seus resíduos nesse líquido. Na manutenção do
nível de glicose no sangue: é por este equilíbrio que o cérebro e todo o corpo são
mantidos. Pois quando a glicose está abaixo do nível, isso pode causar danos, como
inconsciência ou até mesmo a morte. Já o contrário – muita glicose no sangue – pode
prejudicar os vasos sanguíneos e provocar grande perda de água pela urina
(BOTELHO, 2018).
3.5 Bioenergética
Fonte: eloscomvoce.com.br
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A eficácia das sessões de bioenergética depende da melhor comunicação entre
o terapeuta e seu cliente. É necessário que este colabore intensamente com o
processo, doando de si mesmo nesta terapêutica, pois o profissional pode apenas
oferecer a ele um procedimento técnico, no qual é imprescindível a sua participação
ativa. O terapeuta abordará a pessoa em tratamento com toques, massagens,
exercícios direcionados para o stress muscular, alongamento e manifestação das
emoções. Esta intervenção é progressiva, evoluindo à medida que o sujeito liberar
suas energias (BOTELHO, 2018).
Fonte: educacaofisica.com.br
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Exercício Básico de Vibração: Fique parado com os pés afastados em
uma distância de 25 cm. Incline o corpo para frente, até suas mãos
alcançarem o chão, os joelhos podem estar flexionados para o exercício
ser feito com mais comodidade. Relaxe o pescoço e respire de forma
profunda e lentamente. Permaneça na posição por 1 minuto.
Exercício de alongamento: Este exercício inclui o movimento de
espreguiçar-se. Se posicione de forma ereta e com os pés paralelos,
coloque os braços para cima entrelaçando os dedos, espreguice-se por
alguns segundos, sentindo a hiperextensão do abdômen e depois
relaxe. Inspire profundamente, e ao expirar faça um som de “a”
prolongado.
Sacudir e socos: Neste exercício deve-se sacudir todo o corpo, sem
sincronia ou coordenação. Comece sacudindo as mãos, braços, ombros
e depois todo o corpo, relaxando até os músculos dos pés e liberando
as tensões. Podem ser feitos movimentos de socos com os braços
(BOTELHO, 2018).
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intensidade, por exemplo, no exercício moderado, a mistura se equilibra entre gordura
e carboidratos. Nos exercícios intensos, o carboidrato predomina como fonte de
energia e, caso a intensidade se torne muito elevada, o carboidrato pode se tornar o
único combustível do exercício (BOTELHO, 2018).
O que explica esta mudança de combustível utilizado pelos músculos são os
mecanismos reguladores, que seguem certa lógica. Quando o exercício é leve, o
prognóstico é que ele possa ter longa duração. Sendo assim, os músculos utilizam as
fontes de energia que se acumulam em maior quantidade, ou seja, as gorduras. O
metabolismo das gorduras é mais lento, entretanto, como a demanda de energia é
menor, não existe necessidade de uma mobilização mais rápida. Na medida em que
a intensidade de energia vai aumentando, na transição do exercício leve para o
moderado e deste para o exercício intenso, os músculos vão desviando o combustível
para o carboidrato, que tem um metabolismo mais rápido, porém apresentam reservas
limitadas (BOTELHO, 2018).
Este é um dos fatores que limita a duração do exercício intenso. Um dos efeitos
do treinamento é a progressiva adaptação metabólica dos músculos, aumentando a
utilização das gorduras e preservando os estoques de carboidratos. Esta adaptação
possibilita aumentar a tolerância às corridas de longa duração e melhorar o
desempenho. Ela proporciona também um grande benefício para os indivíduos que
buscam redução de gordura corporal em programas de exercícios para perda de peso
(BOTELHO, 2018).
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4 SISTEMA OXIDATIVO
Fonte: selecoes.com.br
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4.1 Transformação Biológica de Energia
A energia existe sob várias formas, as quais são intercambiáveis. Por exemplo,
as células musculares convertem a energia química dos nutrientes em energia
mecânica. Isso requer uma série de reações químicas altamente controladas. A
energia utilizada no organismo é proveniente da quebra de ligações químicas. Essa
transferência de energia ocorre como resultado de uma série de reações químicas.
Muitas dessas reações exigem que a energia seja adicionada aos reagentes - reações
endergônicas. O produto formado nessas reações contém maior quantidade de
energia que os reagentes iniciais (BOTELHO, 2018).
As reações que liberam energia, como resultado de reações químicas, são
chamadas de reações exergônicas. As reações endergônicas se acoplam àquelas
exergônicas de modo que uma reação gera a energia necessária para a realização da
seguinte. Alimento CO 2 + H 2 O ATP ADP + P i ATP ADP + P i R ATP ADP + P i R
ATP ADP + P R Exergônica Endergônica (BOTELHO, 2018).
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A energia para várias funções do corpo humano vem das moléculas nutrientes
que foram metabolizadas. De facto, a finalidade principal da ingestão de alimentos é
fonte de energia. Esta energia vem das gorduras, dos hidratos de carbono, e das
proteínas no alimento. Dos três, a gordura é a fonte de energia a mais concentrada
porque equipa mais de duas vezes mais energia para um peso dado quanto a proteína
ou o hidrato de carbono (BOTELHO, 2018).
Energia dos alimentos
As exigências de Energia são expressas ordinariamente em termos das
calorias. Esta é realmente uma quilocaloria que (kcal) seja definido como a quantidade
de energia calorífica exigida para levantar a temperatura de um quilograma de grau
Celsius da água uma. As Calorias obtidas pela oxidação completa de vários alimentos
incluem (BOTELHO, 2018):
Os Hidratos De Carbono rendem 4 kcal/g.
Os Hidratos De Carbono têm que ser armazenados com água e cada da
glicose é hidratado com água de 2 g. Hidratos de carbono Hidratados:
1,3 kcal/g
Proteínas: 4 kcal/g
Gordura: 9 kcal/g (as gorduras não são hidratadas).
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Exigências de Energia
Exigências metabólicas básicas
Energia exigida para a atividade.
A taxa metabólica básica (BMR) é o calor eliminado do corpo em repouso
quando a temperatura é normal. Uma pessoa média exige 2000-2400 Calorias pelo
dia quando um grande homem que faz o trabalho pesado puder exigir até 6000
Calorias pelo dia (BOTELHO, 2018).
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O corpo utiliza a energia para uma variedade de funções. A Energia é
necessário realizar o trabalho mecânico que envolve a mudança no lugar ou na
orientação de uma parte do corpo ou da pilha própria. Isto inclui o movimento do
músculo. Além, há um transporte e uma síntese moleculares das biomoléculas. O ATP
do triphosphate de adenosina é a moeda da energia na maioria de pilhas animais.
Leva a energia química. Geralmente, a energia para sintetizar moléculas do ATP deve
ser obtida das moléculas do combustível. O corpo humano usa os três tipos de
moléculas para render a energia necessária para conduzir a síntese do ATP
(BOTELHO, 2018):
Gorduras
Proteínas
Hidratos de carbono
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regulando a velocidade com que elas ocorrem, diminuindo a energia de ativação, por
essa razão são chamadas de catalisadores. Dentre os fatores que influenciam
atividade das enzimas, podemos citar: o pH, a temperatura, a concentração de
substratos e a compartimentalização dos locais onde ocorrem às reações (BOTELHO,
2018).
Fonte: ortoponto.com.br
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dependente da energia consumida pela alimentação. É por isso que pensar em gasto
energético e emagrecimento deve levar em consideração a alimentação e exercício
(BOTELHO, 2018).
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São exemplos de exercícios aeróbios: Caminhar, correr, andar, pedalar, nadar,
dançar. Estes exercícios utilizam vários grupos musculares ao mesmo tempo. Nestes
exercícios, a duração dos movimentos influencia mais do que a velocidade para
caracterizar se a atividade é suave, moderada ou exaustiva. O exercício anaeróbio
utiliza uma forma de energia que independe do uso do oxigênio, daí o termo
anaeróbio. É um exercício de alta intensidade e curta duração (BOTELHO, 2018).
Envolve um esforço intenso realizado por um número limitado de músculos e
há produção de ácido lático. São exemplos de exercícios anaeróbios os exercícios de
velocidade com ou sem carga, de curta duração e alta intensidade, como a corrida de
cem metros rasos, os saltos, o arremesso de peso. Exercícios de força ou exercícios
resistidos, com peso como a musculação também é considerada um exercício
anaeróbio. Os movimentos que realizamos no nosso dia-a-dia são um misto de
atividades físicas aeróbicas e anaeróbicas (BOTELHO, 2018).
Fonte: globoesporte.globo.com
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5 REFERÊNCIAS
CANALI ES, Kruel LFM. Respostas hormonais ao exercício. Rev Paul Educ Fis
2001.
GUYTON, A.C. Tratado de fiología médica. 8a. ed. Madrid: Panamericana, 1992.
LAMB, D.R. Fisiología del ejercício. Madrid: Augusto E. Pila Teleña, 1985.
SCHULZ, H.; HELL, S.; HECK. The validity of telemetric sistem cortex XI in the
ventilatory and gas exchange metabolism during exercise. Int. J. Sports. Med.,
1997.
WILMORE, J.H.; COSTILL, D.L. Fisiología Del esfuerzo Del deporte. 3a. ed.
Barcelona: Paidotribo, 2000.
Wilmore JH, Costill DL. Fisiologia do exercício e do esporte. 2ªed. Manole, 2001.
Manole, 2010.
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