Você está na página 1de 3

FISIOLOGIA

•Fisiologia
(do grego physis= natureza, funçã o ou funcionamento; elogos=estudo)
•A fisiologia:
-estuda as funçõ es mecâ nicas, físicas e bioquímicas nos seres vivos.
-estuda o funcionamento do organismo como um todo.

A fisiologia por si só estuda os processos, actividades e fenômenos característicos dos seres


vivos. Quando em união com o esforço, estes estudos irão observar como o organismo humano
se adapta fisiologicamente na execução de tarefas motoras em diferentes situações de exercício,
mais precisamente ao estresse agudo do exercício, ou seja, à actividade física e também ao
estresse crônico do treinamento físico.
A fisiologia do esforço compreende o entendimento dos processos que permitem manter a
performance atlética em condiçõ es extremas de temperatura, altitude ou até mesmo de
profundidade.
Conhecer as características corporais de cada atleta, para aplicar os protocolos corretos
durantes seu treino; depois, ter conhecimento sobre todas as informaçõ es científicas
disponíveis a respeito do desporte praticado; e informar-se sobre as condiçõ es da
competiçã o em questã o (diferença de temperatura, pressã o atmosférica, está dio lotado).
Outra á rea interessante para o trabalho de um fisiologista é a biomecânica. É possível
escolher os melhores â ngulos das articulaçõ es durante a realizaçã o dos movimentos, por
exemplo. Os avanços na nutriçã o desportiva também colaboram com o aperfeiçoamento da
performance desportiva.
O primeiro livro de fisiologia do exercício, chamado Physiology of Bodily Exercise, foi
publicado em 1889 por Fernand LaGrange. Apesar disso, só no início do século XX começaram
a aparecer estudos mais concretos sobre o tema.
Apesar de ser pouco possível precisar em que data começaram as pesquisas na área de fisiologia,
sabe-se que uma das primeiras observações nesse campo foi feita em 1907 pelos pesquisadores
Fletcher e Hopkins, que estudaram a relação entre a produção de lactato e a contração muscular.
Na década de 1950, o fisiologista Reidell e o treinador Gerschller estudaram o método
intervalado. Já a partir dos anos 60, houve um aumento significativo dos laboratórios de
fisiologia do exercício.
O profissional dedicado à essa á rea de estudo, realiza avaliaçõ es constantes de métodos e
técnicas, unificando a prá tica e teoria para ter como resultado final, a reflexã o sobre a
realidade do tripé fisiologia, saú de e sociedade a fim de trazer benefícios aos seres
humanos.
A fisiologia é dividida em:
-fisiologia animal
-fisiologia vegetal
-fisiologia humana

 Fisiologia do esforço;
 Fisiologia do exercício;
 Fisiologia do desporto;
 Fisiologia do treino
Fisiologia do esforço: A fisiologia do esforço compreende o entendimento dos processos que
permitem manter a performance atlética em condições extremas de temperatura, altitude ou até
mesmo de profundidade.
Fisiologia do exercício: Permitem o conhecimento da estrutura e da funçã o, bem como da
forma como se processa a resposta aos estímulos e correspondente adaptaçã o.
Fisiologia do Desporto: se ocupa de estudar tó picos como procedimentos físicos, tá ticos,
técnicos, nutricionais, psicoló gicos, biomecâ nicos e farmacoló gicos ligados ao desporto.
Permite conhecer as características corporais de cada atleta, para aplicar os protocolos
corretos durantes seu treino; depois, ter conhecimento sobre todas as informaçõ es
científicas disponíveis a respeito do desporte praticado; e informar-se sobre as condiçõ es
da competiçã o em questã o (diferença de temperatura, pressã o atmosférica, está dio lotado).
Fisiologia do treino:
Anatomia está estreitamente ligada a Fisiologia.O estudo da anatomia nã o é dissociá vel do
da fisiologia. Esta estuda a funçã o, o funcionamento “normal” dos diferentes constituintes
do corpo humano, entendidos como estruturas dinâ micas.
NUTRIÇÃO PARA ACTIVIDADE FÍSICA

A necessidade que os seres vivos têm de se alimentar periodicamente, representa a


reposiçã o dos estoquesenergéticos.
A nutriçã o adequada é fundamental tanto para indivíduos envolvidos com a prá tica de
exercícios físicos, como desportiva, e colabora para a promoçã o e manutençã o da
saú de,além de favorecer o funcionamento de vias metabó licas associadas ao exercício
físico.
As recomendaçõ es dietéticas para indivíduos fisicamente activos devem levar em conta as
necessidades energéticas de uma determinada actividade ou exercício físico, além de
considerar as preferências dietéticas individuais. Nesse sentido a planificaçã o e avaliaçã o
quanto à ingestã o alimentar devem obedecer a diretrizes nutricionais apropriadas.
Sendo assim, o desequilíbrio na ingestã o de líquidos, nutrientes e energia afeta
profundamente a funçã o termorreguladora, a disponibilidade de substratos, a
capacidadede realizar exercícios, a recuperaçã o apó s um exercício e a responsividade ao
treinamento.
Entretanto, pessoas que se exercitam regularmente com o objectivo de manter a boa
aptidã o física nã o necessitam de nutrientes adicionais além daqueles existentes em uma
dieta balanceada (McARDLE, KATCH & KATCH, 2013).

RECURSOS ERGOGÊNICOS NA PRÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA


Ergogênico: Suplementos alimentares que têm a funçã o de produzirem energias físicas,
estimulando a vontade e capacidade de praticar exercícios físicos.
A utilizaçã o de substâ ncias que supostamente melhoram a resposta orgâ nica aoexercício
físico é cada vez mais comum entre as pessoas. Diversos indivíduos, sejam atletasou nã o-
atletas, já receberam de um amigo ou treinador dicas sobre recursos ergogênicose
presumiram que a informaçã o fosse precisa. Entretanto, nem sempre este é o caso.
O uso indiscriminado de substâ ncias ergogênicas faz aumentar a probabilidade de efeitos
colaterais adversos, que variam desde um desconforto físico até episó dios capazesde
ameaçar a vida! Muitos dos compostos nã o obedecem à s exigências de rotulagem que
permitiriam identificar corretamente o valor dos ingredientes do produto e seus
contaminantes. E, apesar da lista de recursos auxiliares potencialmente ergogênicos ser
longa, o nú mero daqueles que realmente têm propriedades ergogênicas é bem
pequeno(KENNEY, WILMORE, & COSTILL, 2013).
Estudos nessa á rea sã o essenciais para diferenciar entre uma resposta ergogênica
verdadeira e uma resposta pseudoergogênica, na qual o desempenho melhora
simplesmente por causa da expectativa de melhora do atleta. Conforme Kenney etal.,(2013)
o fenô meno pelo qual as expectativas de um indivíduo a respeito de certa substâ ncia
determinam uma resposta de seu corpo a essa substâ ncia é chamado efeito placebo –
latim placere que significa “agradar”..( toda e qualquer sustancia sem propiedades
farmacoló gicas administradas a pessoas ougrupos de pessõ as como se tevese propiedades
terapêuticas.)
Inú meras pessoas, seja com fins de performance desportiva, estética ou outro, consomem
suplementos nutricionais. Muitas dessas pessoas assumem estar ingerindo uma substâ ncia
que reflete exatamente os ingredientes listados na embalagem do produto, e nem sempre
isso mostra-se verdadeiro. A indú stria da nutriçã o desportiva cresceu tanto que atualmente
existem lojas especializadas e sites na internet que vendem produtos nutricionais.
Entretanto, vá rias das declaraçõ es contidas nesses produtos nã o foram confirmadas por
estudos científicos (KENNEY, WILMORE, & COSTILL, 2013). Pesquisas têm demonstrado
que, em alguns casos, os produtos nã o contêm as substâ ncias listadas no ró tulo, ou entã o,
podem ter até 150% da dose listada. Ainda, muitos dos suplementos investigados
apresentaram contaminaçã o por sustâ ncias como esteroides anabó licos,efedrina e cafeína
(MAUGHAN, 2004).
Apesar da preocupaçã o com a saú de e estética ser notavelmente crescente, ainda existe um
déficit quanto à busca por informaçõ es. Orientaçõ es profissionais em relaçã oà nutriçã o
ideal por praticantes de exercícios físicos sã o escassas e, frequentemente,tais pessoas
apresentam há bitos alimentares inadequados ou fazem uso errado de suplementos
alimentares (DURAN et al. 2004).
Nesse sentido, a prá tica de exercícios físicos regulares, prescritos e orientados
porprofissionais de Educaçã o Física, e a orientaçã o dietética individualizada, prescrita
porprofissionais de Nutriçã o, com o objectivo de consumir refeiçõ es adequadas e
equilibradas,certamente facilitam o alcance de resultados satisfató rios sob vá rios aspectos,
tanto voltados à performance esportiva como para a aptidã o física e promoçã o da saú de.
A nutriçã o adequada é de suma importâ ncia para praticantes de actividades desportivas,
atletas e também nã o-atletas com o objectivo de melhorar a aptidã o física e promoçã o
dasaú de. Uma dieta balanceada garante energia tanto para a prá tica de exercícios físicos,
como para a completa recuperaçã o do esforço físico.
Entretanto, apenas uma pequena parte das pessoas envolvidas com programas de
exercícios físicos regulares tem acompanhamento nutricional elaborado por profissional de
nutriçã o. Além disso, o fá cil acesso a produtos ergogênicos ou pseudoergogênicos,tem
favorecido a ingestã o de substâ ncias que, além de nã o realçar o estado nutricional, acabam
por prejudicar o quadro de saú de do indivíduo.
Nã o obstante, é fundamental que profissionais da á rea da saú de estejam engajadosno
trabalho multidisciplinar, em específico nesse caso, profissionais de Educaçã o Física e
Nutriçã o têm papel fundamental na promoçã o da saú de das pessoas. Sobretudo
noesclarecimento de informaçõ es sobre boas prá ticas que podem levar ao bem estar
físico,mental e social.
Bibliografia: Vulczak, Anderson. Nutriçã o e actividade Física. Pdf

Você também pode gostar