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Escola Superior de Ciências do Desporto

FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Doutora Lucília Bernardino Mangona
Doutor Sérgio Arquimedes de Oliveira
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO Escola Superior de Ciências do Desporto

OBJECTIVOS DA CADEIRA

OBJECTIVO GERAL
Propiciar conhecimentos básicos sobre as
respostas fisiológicas agudas e crônicas
induzidas pelo exercício físico face a diferentes
especificidades do mesmo, que lhes permitam
a selecção adequada de procedimentos de
ensino e treino das actividades físicas e
desportivas.
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OBJECTIVOS DA CADEIRA

OBJECTIVOS ESPECIFICOS
(1) Compreender as diferentes adaptações
orgânicas agudas e crónicas induzidas,
respectivamente, pelo exercício e pelo treino
físico;

(2) Entender as diversas limitações


motivadas pelas características dos
indivíduos;
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OBJECTIVOS DA CADEIRA

OBJECTIVOS ESPECIFICOS
(3) Perceber a ténue fronteira existente
entre o aumento de funcionalidade e a
patologia orgânica induzida pelo exercício;

(4) Identificar as alterações fisiológicas


ocorridas durante o exercício físico
analisando e intervindo para a prescrição da
saúde, bem-estar e condicionamento físico.
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BREVE HISTORIAL

As origens da Fisiologia do Exercício se confundem com os


princípios da Medicina e da prescrição da actividade física com
fins terapêuticos no tratamento de doenças e manutenção das
boas condições de saúde. Porém, somente no século 19 é que
o Exercício começou a surgir como uma área de interesse-
científico.
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BREVE HISTORIAL

Como surgiu a fisiologia?


O termo “fisiologia” foi cunhado pelo médico francês Jean
François Fernel (Fernelius 1497-1558) para descrever o estudo
das funções corporais. A partir de 1534, ele passou a dedicar-
se inteiramente à medicina, profissão na qual se formou em
1530

Onde e quando o estudo da fisiologia iniciou?


A fisiologia é uma área que começou a ser estudada na Grécia
há 2500 anos. O nome dessa ciência provém das palavras
gregas physis e logos, que podem ser traduzidas como
“conhecimento da natureza”.
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BREVE HISTORIAL

Qual é o conceito de Fisiologia do Exercício?


A fisiologia do exercício é uma área do conhecimento que
investiga como o organismo funciona quando indivíduos
saudáveis ou com doenças se exercitam, desde movimentos mais
simples até actividades de alto impacto.

Qual é o conceito de Fisiologia do Exercício?


A fisiologia do exercício é uma área do conhecimento que
investiga como o organismo funciona quando indivíduos
saudáveis ou com doenças se exercitam, desde movimentos
mais simples até actividades de alto impacto.
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BREVE HISTORIAL
GALENO (131-201 a.C.) através dos seus tratados decretou ‘‘as leis
de saúde”:
 Respirar ar puro
• Comer alimentos apropriados suficientes
• Beber as bebidas certas
• Exercitar-se
• Dormir por um período suficiente
• Defecar uma vez ao dia
• Controlar as emoções

Como escritor Galeno publicou cerca de 80 tratados sobre


numerosos tópicos relacionados com a anatomia e fisiologia
humana, nutrição, crescimento e desenvolvimento, efeitos benéficos
do exercício, consequência da vida sedentária e inúmeras doenças
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BREVE HISTORIAL
O primeiro livro específico da área foi publicado em 1889 (sec XIX)
pelo pesquisador francês Fernand LaGrange intitulado "Physiology of
Bodily Exercise" (WILMORE & COSTILL, 2010).

É interessante que a contribuição científica para a evolução da


Fisiologia do Exercício prosseguiu nos anos seguintes.

O dinamarquês August Krogh (1920), o britânico Archibald V. Hill


(1922) e o alemão Otto Meyerhof (1922) receberam o Prêmio Nobel
por suas pesquisas na fisiologia da musculatura esquelética e do
metabolismo energético.
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BREVE HISTORIAL

• Nos anos 30:


– Erik Hobwu-Christensen, Erling Asmussen e Marius
Nielsen
® estudos sobre as propriedades mecânicas do músculo
esquelético
 controlo da temperatura corporal no exercício
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BREVE HISTORIAL

• Nos anos 50 e 60:


– Per-Olof Astrand e Cheistensen, impulsionaram
investigações relacionadas com a aptidão física, saúde
e resistência aeróbica

– Bengr Saltin e Jonas Bergstron introduziram a técnica


da biópsia para o estudo da estrutura e da bioquímica
do músculo esquelético

 Permitiu compreender melhor o tipo de fibras


musculares e o metabolismo energético
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BREVE HISTORIAL

• 1927:
– surgimento do “Harvard Fatigue Laboratory”,
marcou a história de fisiologia do exercicio nos
Estados Unidos da América
– Desenvolveu-se estudos nas áreas de metaboilsmo
energético, efeito do meio ambiente (frio, calor e
altitude), envelhecimento e nutrição
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BREVE HISTORIAL

• Em 1951, o Prof. Tomas Curreton publica o livro


“Physical Fitness of Champion Athletes” que
estimulou o interesse dos fisiologistas do exercício
em investigar o perfil fisiológico dos atletas

• Outros fisiologistas de destaque:


– William Mcardle, Frank Katch, David Costil, Jack
Wilmore
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BREVE HISTORIAL

• A compreensão de como o corpo humano


responde fisiologicamente a cargas agudas e
crónicas de exercício físico evoluiu muito nos
últimos 50 anos
• Factores:
– Grandes avanços tecnológicos para a pesquisa e a
melhoria na qualidade e quantidade de recursos
humanos envolvidos na produção do conhecimento na
área de FISILOGIA DO EXERCICIO
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BREVE HISTORIAL
• No geral os estudos versam sobre:
– As alterações fisiológicas geradas por um tipo específico de
exercício
– Avaliação de parâmetros fisiológicos durante o exercício
– Efeitos do exercício físico relacionados à saúde ou
desempenho físico-desportivo
– Dispêndio energético e tipos de exercícios
– Doenças hipocinéticas e exercício físico
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BREVE HISTORIAL

População alvo:

• Crianças
• Adultos
• Idosos
• Sujeitos saudáveis
• Portadores de doenças
• Atletas
• Animais
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BREVE HISTORIAL

Quais os três princípios da fisiologia do exercício?


• individualidade,
• especificidade
• desuso.
Para falarmos da individualidade vamos relembrar que cada
um de nós tem um jeito e uma velocidade de adaptação aos
estímulos de treinamento
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DEFINIÇÕES E CONCEITOS BÁSICOS

FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
Ciência integrada que tem como
objectivo a identificação e a
interpretação dos mecanismos
funcionais do organismo humano e
sua regulação quando submetido
ao stress agudo do exercício e ao
stress crónico do treinamento
físico.
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DEFINIÇÕES E CONCEITOS BÁSICOS

CONSUMO DE OXIGÊNIO (VO2)


Representa a quantidade de oxigênio
consumida ao nível alveolar pelo indivíduo,
sendo normalmente expressa em termos
absolutos (l/min) ou relativos ao peso
corporal (ml/kg.min).
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DEFINICOES E CONCEITOS BÁSICOS

CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO (VO2Max)


(ou Potência Aeróbica Máxima), representa o
maior valor de oxigênio consumido ao nível
alveolar pelo indivíduo, em um dado minuto,
durante um teste ergométrico de natureza
progressiva e máxima. É mais frequentemente
expresso em termos relativos (ml/kg.min).
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DEFINIÇÕES E CONCEITOS BÁSICOS

EQUIVALENTE METABÓLICO (MET)


Representa (uma unidade) o gasto energético na
condição de repouso (sentado) em função do peso
corporal e corresponde a aproximadamente 3,5
ml/kg.min. Pode ser utilizada para expressar a
potência aeróbica máxima, onde, p.e., 3,5
ml/kg.min corresponderiam a 10 METs.
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HOMEOSTASIA
Estado estável (steady-state)
Termo frequentemente utilizado para indicar o equilíbrio
fisiológico interno;
Não significa normalidade, apenas estabilidade
(manutenção de constância interna)
Exemplo: Temperatura corporal durante o exercício.
“O corpo vivo, embora necessite do ambiente que o circunda, é, apesar disso,
relativamente independente do mesmo. Esta independência do organismo com
relação ao seu ambiente externo deriva do facto de que, nos seres vivos, os
tecidos são, de facto, removidos das influências externas directas, e são
protegidos por um verdadeiro ambiente interno, que é constituído,
particularmente, pelos fluidos que circulam no corpo”
Claude Bernard (1813-1878)
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HOMEOSTASIA
A homeostasia é o processo pelo qual o organismo mantém
constantes as condições internas necessárias para a vida.
O termo é aplicado ao conjunto de processos que previnem
variações na fisiologia de um organismo.
As condições externas estejam sujeitas às variações, os
mecanismos homeostáticos garantem que os seus efeitos
sejam mínimos para os organismos.
No homem (e em outros mamíferos) a homeostasia ocorre
tanto nas células isoladas como nas integradas, nos fluidos
corporais, tecidos e órgãos. Assim, a homeostasia ocorre
em nível celular e corporal.
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HOMEOSTASIA

Feedback Negativo
Na aplicação funcional orgânica consiste no conjunto
de respostas produzidas pelos sistemas orgânicos face
a um desequilíbrio, cuja manifestação (resposta) é no
sentido de suprimir (diminuir) os efeitos que geraram
tal desequilíbrio.

A resposta é sempre contrária ao estímulo que produz


o desequilíbrio; por isso é negativo; se bem que
normalmente é um bom mecanismo de compensação.
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HOMEOSTASIA

Feedback Positivo
Entendido como o conjunto de respostas
produzido pelos sistemas orgânicos cujo
resultado soma-se ao desequilíbrio inicial, ou
seja, fortalece o desequilíbrio que gerou a
instabilidade.

O facto de ser positivo transmite a ideia de somar-se, aumentar as


respostas que produzem o desequilíbrio inicial. Porém, isso não
significa que se trate de um mecanismo nocivo ao organismo, se
bem que há situações em que, de facto, é destrutivo, mas há
outras em que é essencial.
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Homeostasia Térmica
A homeostasia térmica consiste em alguns mecanismos que
o corpo humano utiliza para manter a sua temperatura
constante. São eles:
 Tremor dos músculos esqueléticos para produzir calor
quando a temperatura do corpo é muito baixa;
 Suor que evapora e esfria o corpo quando a temperatura
está muito elevada;
 Metabolismo da gordura.

Refere-se a todos os processos bioquímicos de construção e


quebra de moléculas que ocorrem nos organismos.
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Homeostasia Química
A homeostase química são mecanismos utilizados pelo
corpo humano para manter o seu equilíbrio químico,
como:
 Pâncreas produz insulina e glucagon para regular
os níveis de glicose no sangue (glicemia);
 Pulmões absorvem oxigênio (O2) e eliminam dióxido
de carbono (CO2);
 Rins excretam ureia e regulam as concentrações de
água e íons.
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TIPOS DE ADAPTAÇÕES FISIOLÓGICAS

ADAPTAÇÃO FISIOLÓGICA
Adaptação fisiológica é uma capacidade
funcional que permite a integração entre
factores genéticos e do meio ambiente,
resultando em RESPOSTAS FISIOLÓGICAS
previsíveis, segundo critérios pré-definidos
como o TIPO DE EXERCÍCIO e a DOSE DE
ESFORÇO”.
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ADAPTAÇÕES FISIOLOGICAS

ADAPTAÇÕES AGUDAS
São mudanças que ocorrem nos sistemas
fisiológicos durante a execução do exercício.
Frequência Cardíaca, Débito
EXEMPLO Cardíaco, Ventilação Pulmonar,
Temperatura Interna…

Comportamento destas variáveis é dependente


do Tipo de Exercício e da Dose de Esforço.
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ADAPTAÇÕES FISIOLOGICAS

ADAPTAÇÕES SUBAGUDAS
São mudanças que ocorrem nos sistemas
fisiológicos após o término da execução do
exercício.

EXEMPLO Temperatura Interna do Músculo

O tempo de adaptação subaguda pode durar


minutos, horas ou dias, dependendo da variável
fisiológica.
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ADAPTAÇÕES FISIOLOGICAS

ADAPTAÇÕES CRÔNICAS
São mudanças morfofuncionais que ocorrem nos
sistemas fisiológicos à longo prazo, sendo
dependente do somatório de todas as adaptações
agudas e subagudas ao longo de um período de
semanas, meses ou anos.
 Alterações Funcionais (Agudas e
subagudas)
EXEMPLO  Alterações Estruturais (Hipertrofia,
emagrecimento…)

Frequência, Natureza e Grandeza de Estímulo


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TIPOS DE ADAPTAÇÕES CRÔNICAS

Adaptações Crônicas Positivas


São as adaptações crônicas que estão
associadas às alterações morfofuncionais que
são BENÉFICAS para os praticantes.
MELHORIA DOS INDICADORES
EXEMPLO
 de saúde;
 de Condição física/Performance.

Condução Adequada do Processo de


Planificação, Prescrição do Exercício.
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TIPOS DE ADAPTAÇÕES CRÔNICAS

Adaptações Crônicas Negativas


São as adaptações crônicas que estão
associadas às alterações morfofuncionais que
NÃO SÃO BENÉFICAS para os praticantes.

EXEMPLO  Sobretreino (síndrome)

Erros no Processo de Planificação, Prescrição


e Condução do Exercício.
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ADAPTAÇÕES FISIOLÓGICAS
“Uma capacidade funcional que permite a integração entre fatores genéticos e do meio
ambiente, resultando em RESPOSTAS FISIOLÓGICAS previsíveis, segundo critérios
pré-definidos como o tipo de exercício e a DOSE DE ESFORÇO”.

Adaptação Efeito Retardado


Crónica
Reparação do organismo após uma agressão física,
química e metabólica, procurando também aumentar a sua
capacidade de sobreviver perante uma agressão da
mesma natureza no futuro.
Adaptação
Aguda
Efeito Imediato
Manutenção da capacidade funcional e a sobrevivência do
indivíduo durante a duração o exercício.
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Síndrome Geral de Adaptação Aplicado ao Exercício


Selye H. (1936)

1 2 3
Alarme Reacção Resultado

Reaccao
HOMEOSTASIA

• Salto Conforme a
•  FC Intensidade
Nivel • Corrida consegue
Alarme •  FResp Reacção Resultado
Actual • Natação •  Gasto Cal
manter,
reduzir ou
• etc parar.
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ADAPTAÇÃO AO EXERCÍCIO FÍSICO/TREINO

er c ício T
Ex izado/
is temat
S reino
Homeostasia Exercício/Carga

ADAPTAÇÃO
AO
EXERCÍCIO

Resposta Aguda Perda de Homeostasia

P TA ÇÃO
AD A ICA
C R Ó N
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ADAPTAÇÃO AO EXERCÍCIO FÍSICO/TREINO

A adaptação em treino pode ser definida como


“a reacção natural do organismo como
resposta à aplicação regular, metódica e
sistemática das cargas de treino”. Por outras
palavras, pretende-se promover a
reorganização de um sistema biológico,
através da alteração dos seus limites de
funcionalidade.
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PRINCIPAIS ADAPTAÇÕES AO EXERCÍCIO FÍSICO

►Adaptações Musculares Agudas;


►Adaptações Musculares Crónicas;
►Adaptações Cardiovasculares e Pulmonares Agudas;
►Adaptações Cardiovasculares Crónicas;
►Adaptações Hormonais.
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Pela atenção

Muito obrigada!

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