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CURSO DE
GINÁSTICA LABORAL
Aluno:
AN02FREV001/REV 4.0
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CURSO DE
GINÁSTICA LABORAL
MÓDULO I
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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SUMÁRIO
MÓDULO I
1 INTRODUÇÃO
2 ERGONOMIA
2.1 HISTÓRICO
2.2 CONCEITO
2.3 POSTURA E MOVIMENTO
2.4 ANÁLISE DA POSTURA
2.5 VISTA LATERAL: ALINHAMENTO IDEAL
2.6 VISTA POSTERIOR: ALINHAMENTO IDEAL
3 HISTÓRIA CLÍNICA
4 AVALIAÇÃO POSTURAL
MÓDULO II
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MÓDULO III
8 GINÁSTICA LABORAL
8.1 CONCEITO
8.2 IMPORTÂNCIA DA GINÁSTICA LABORAL E SUA CLASSIFICAÇÃO
8.3 COMO IMPLANTAR UM PROGRAMA DE PREVENÇÃO E CONTROLE DAS
LER/DORT
MÓDULO IV
9 EXERCÍCIOS E ALONGAMENTOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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MÓDULO I
1 INTRODUÇÃO
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mesmo quando adoeciam isto ocorria em períodos mais curtos, consequentemente
produziam mais do que os ociosos, que se abstêm da prática esportiva.
A GL é o exercício físico orientado e praticado durante o horário do
expediente, visando benefícios pessoais no trabalho. Tem como objetivo minimizar
os impactos negativos do sedentarismo na vida e na saúde do trabalhador, prevenir
doenças ocupacionais e promover o bem-estar durante as pequenas pausas de
trabalho.
A GL deve ser orientada por profissionais habilitados, de acordo com a
função exercida pelo trabalhador, visando minimizar o efeito deletério da solicitação
constante a que o sistema musculoesquelético e articular do trabalhador é
submetido ao executar determinada tarefa, seja ela uma tarefa que exija grande
esforço físico ou não.
Desse modo, os colaboradores que ocupam postos de trabalho onde a força
física é exigida (como para manejar instrumentos, ferramentas e produtos, por
exemplo) e os trabalhadores administrativos como digitadores, secretários,
atendentes, que são acometidos de problemas posturais, musculares ou visuais,
serão beneficiados pelo programa de exercício e o risco de lesões por tais fatores
será reduzido.
Basicamente a ginástica laboral consiste em:
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Os benefícios para a empresa consistem na diminuição dos problemas de
saúde do trabalhador, o que consequentemente diminui o afastamento e licenças
médicas, resultando no aumento da produtividade.
Essa afirmativa pode ser verificada de diversas formas, mas as principais
são:
2 ERGONOMIA
2.1 HISTÓRICO
A palavra ergonomia vem dos termos gregos ergon, que significa trabalho, e
nomos, que significa regras ou leis. Surgiu em 1857, com a publicação de um artigo
do Polonês Victor Jastrzebowski intitulado “Ensaios de ergonomia ou ciência do
trabalho, baseada nas leis objetivas da ciência sobre a natureza”. Durante a primeira
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guerra mundial (1914-1917), houve necessidade de aumentar a produção de
armamentos, por isso os fisiologistas e psicólogos foram chamados para melhorar as
condições de trabalho dos trabalhadores a fim de aumentar a produtividade, com o
fim da guerra, essa comissão foi transformada no Instituto de Pesquisa da Fadiga
Industrial.
Durante a II Guerra Mundial (1939–1945), houve um incremento na
velocidade e no número de desenvolvimento de projetos bélicos com novas armas e
tanques com características mais complexas, com isso aconteciam inúmeros
acidentes na área militar. Esses acidentes foram atribuídos a falhas dos projetos de
equipamentos que não eram adequados aos seus operadores, seja pelo peso, pelo
conforto ou mesmo pela segurança do manuseio. Na tentativa de solucionar as
falhas dos projetos, foram organizadas equipes de engenheiros, médicos e
psicólogos para realizarem a adequação dos projetos sob o ponto de vista
anatômico, fisiológico e psicológico. Como consequências, muitos destes
equipamentos foram redesenhados para adaptarem-se melhor ao desempenho do
ser humano.
Estes profissionais especialistas voltaram a se reunir em 12 de julho de
1949, após o fim da Segunda Guerra, na Inglaterra, com intenção de discutir e
formalizar a existência desse novo ramo da aplicação interdisciplinar da ciência,
surgindo assim, oficialmente, a ergonomia como uma forma de melhorar as
condições de trabalho e o bem-estar do ser humano.
Somente na década de 50 com a fundação da Ergonomics Research
Society, na Inglaterra, é que a ergonomia se expandiu no mundo industrializado. No
Brasil, a ergonomia começou a ser estudada nos anos 60, porém, somente com a
criação da Associação Brasileira de Ergonomia, em 1983, é que houve um
desenvolvimento mais rápido, principalmente no meio acadêmico. Já a formalização
de referências de segurança e adaptação do trabalho ao trabalhador veio em 23 de
outubro de 1990, foi instituída a Norma Regulamentadora nº. 17 (NR17) pelo
Ministério do Trabalho e Previdência Social, que objetiva estabelecer parâmetros
que permitam a adaptação das condições de trabalho às características
psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto,
segurança e desempenho eficiente.
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2.2 CONCEITO
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2.3 POSTURA E MOVIMENTO
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estabilidade do corpo, pequena sobrecarga estática, pouca sobrecarga de circulação
e boa coordenação de movimentos dos membros superiores e inferiores.
Chamamos atenção para esta posição, pois será mais confortável se a cadeira tiver
um design adequado, pois do contrário poderá haver problema de fadiga, varizes,
etc. Altura ajustável, encosto ajustável, bordas arredondadas e braços para apoio e
descanso são algumas das características de uma cadeira ergonômica.
Seguindo este mesmo raciocínio, bancadas ou assentos inadequados, que
levam o trabalhador a assumir uma má postura, podem acarretar dores fortes àquele
grupo muscular de que se está sendo solicitado durante o esforço.
Alguns fatores ergonômicos nos postos de trabalho merecem uma atenção
especial por parte dos empregadores e dos usuários (colaboradores e/ou
empregados).
“O empregado que utiliza o computador deve dispor de uma cadeira com
braços, que lhe ofereça flexibilidade e apoio, contendo quatro pernas e rodinhas que
lhe permitam fácil movimentação” (SCHANTZ, 2001,apud MARTINS, p. 32).
Assim, a empresa deve adotar medidas que reduzam ou amenizem o
desconforto do funcionário, adequando o mobiliário e os equipamentos dos postos
de trabalho e, consequentemente, melhorando a qualidade de serviço e
produtividade do trabalhador.
A posição de pé e parado é altamente fatigante porque exige muito trabalho
estático da musculatura envolvida para se manter. As pessoas que executam
trabalhos dinâmicos em pé, geralmente apresentam menos fadiga que aquelas que
permanecem estáticas ou com pouca movimentação. Desse modo, o trabalhador
precisa ter conhecimento sobre a importância da alternância entre as posições:
sentada e em pé, e do movimento estático e dinâmico, e de como adotá-la no seu
trabalho diário, numa tentativa de evitar ou minimizar as doenças ocupacionais e,
assim, desempenhar melhor as suas atividades.
Ao se realizar um projeto de prevenção e controle de LER/DORT num
ambiente de trabalho, é necessário fazer uma avaliação postural individual dos
trabalhadores e também avaliar a postura durante a realização de suas atividades
laborais.
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O avaliador deve ter em mente que a postura é um composto das posições
das diferentes articulações do corpo num dado momento e que postura correta é a
posição em que um mínimo de estresse é aplicado em cada articulação (MAGEE,
2002).
A postura correta consiste no alinhamento do corpo com eficiências
fisiológicas e biomecânicas máximas, o que minimiza os estresses e as sobrecargas
sofridas ao sistema de apoio pelos efeitos da gravidade (PALMER; APLER, 2000).
A “Postura Padrão” refere-se a uma postura “ideal” em vez de uma postura
média. O alinhamento esquelético ideal utilizado como padrão consiste em princípios
científicos válidos, envolve uma quantidade mínima de esforço e sobrecarga, e
conduz à eficiência máxima do corpo.
Podemos verificar na Figura 1 a postura em relação a uma linha (imaginária
ou real como o fio de prumo) de referência que passa sobre o óstio auditivo, ombro,
ápice do osso ilíaco, alinhado ao fêmur e a tíbia. Observando as curvaturas
fisiológicas da coluna sendo elas uma lordose cervical, uma cifose torácica, uma
lordose lombar e uma cifose sacrococcígea. Qualquer acentuação ou diminuição
nessas curvaturas é considerada um desvio postural.
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FIGURA 2 - ALTERAÇÕES POSTURAIS DA IDADE
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FIGURA 3 - PLANOS SAGITAL/FRONTAL/TRANSVERSAL
Tipos Corporais:
Ectomórfico. Longilíneos.
Mesomórfico. Medianos.
Ecdomórfico. Baixo e robustos.
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FIGURA 4 - TIPOS CORPORAIS
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FIGURA 5 – ALINHAMENTO IDEAL (VISTA LATERAL)
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FIGURA 6 – ALINHAMENTO IDEAL (VISTA POSTERIOR)
3 HISTÓRIA CLÍNICA
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Existem posturas ou ações que aumentam ou diminuam a dor?
O que o paciente é capaz de fazer funcionalmente?
Qual a atividade ou lazer habitual do paciente?
Que atividades agravam e aliviam a dor?
4 AVALIAÇÃO POSTURAL
Uma avaliação postural deve seguir algumas linhas para ser eficiente, por
isso o avaliador deve lembrar-se de:
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FIGURA 7 – TIPOS DE POSTURA DEFEITUOSA
Vista Lateral
1) Articulações dos tornozelos: Ângulo tibiotársico.
( ) Preservado.
( ) Aumentado D / E.
( ) Diminuído D / E.
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3) Articulações dos quadris:
( ) Alinhada.
( ) Fletida D / E.
( ) Estendida D / E.
4) Pelve:
( ) Alinhada.
( ) Com anteversão.
( ) Com antepulsão.
( ) Com retroversão.
( ) Com retropulsão.
5) Alinhamento do Tronco:
( ) Alinhado.
( ) Rotação de cintura escapular D / E.
( ) Rotação de cintura pélvica D / E.
( ) Rotação de cintura escapular e pélvica D / E.
6) Coluna Lombar:
( ) Curvatura normal.
( ) Aumento da lordose.
( ) Retificação da lordose.
( ) Aumento da lordose toracolombar.
7) Coluna Torácica:
( ) Curvatura normal.
( ) Aumento da cifose.
( ) Retificação da cifose.
8) Articulação do cotovelo:
( ) Alinhada.
( ) Aumento da flexão D / E Ângulo de carregamento.
( ) Com hiperextensão D / E.
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FIGURA 8 - OMBROS
11) Cabeça:
( ) Alinhada.
( ) Com protração.
( ) Com retração.
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FIGURA 9 - PROTRAÇÃO / RETRAÇÃO
Vista Posterior
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3) Apoio do retropé:
( ) Apoio homogêneo no bordo medial e lateral.
( ) Maior apoio em bordo medial D / E.
( ) Maior apoio em bordo lateral D / E.
7) Coluna Lombar:
( ) Alinhada.
( ) Convexidade D / E.
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FIGURA 12 – ESCOLIOSE
8) Coluna Torácica:
( ) Alinhada.
( ) Convexidade D / E.
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FIGURA 13 – POSIÇÃO DAS ESCÁPULAS
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FIGURA 14 – ARTICULAÇÃO DOS OMBROS
15) Cabeça:
( ) Alinhada.
( ) Inclinação lateral D / E.
( ) Rotação D / E.
Vista Anterior
1) Hálux:
( ) Alinhado.
( ) Valgo D / E.
2) Antepé:
( ) Alinhado.
( ) Abduzido D / E.
( ) Aduzido D / E.
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3) Arco longitudinal medial:
( ) Plano D / E.
( ) Cavo D / E.
4. Apoio do antepé:
( ) Apoio homogêneo no bordo medial e lateral.
( ) Maior apoio em bordo medial D / E.
( ) Maior apoio em bordo lateral D / E.
6) Patelas:
( ) Alinhadas.
( ) Patela mais alta D / E.
( ) Patela rodada lateralmente (rotação lateral do fêmur).
( ) Patela rodada medialmente (rotação medial do fêmur).
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7) Espinhas ilíacas anterossuperiores (EIAS):
( ) Alinhadas.
( ) Desalinhadas mais altas D / E.
9) Alinhamento do Tronco:
( ) Alinhado.
( ) Rotação de cintura escapular D / E.
( ) Rotação de cintura pélvica D / E.
( ) Rotação de cintura escapular e pélvica D / E.
( ) Inclinação lateral D / E.
10) Tórax:
( ) Simétrico.
( ) Assimétrico.
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11) Articulações dos ombros:
( ) Alinhados.
( ) Ombro mais alto D / E.
( ) Rotação medial D / E.
( ) Rotação lateral D / E.
12) Cotovelo:
( ) Alinhados.
( ) Aumento da flexão D / E.
( ) Hiperextensão D / E.
13) Clavículas:
( ) Simétricas.
( ) Clavícula mais horizontalizada D/E.
( ) Clavícula mais verticalizada D/E.
15) Cabeça:
( ) Alinhada.
( ) Inclinação lateral D/E.
( ) Rotação D / E.
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Teste Flexão de Tronco:
Teste de Flexibilidade: Schober e Stibor / 3° dedo ao chão.
Medição de Comprimento de Membros Inferiores.
FIGURA 17
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FIGURA 18 - FLEXÃO DE TRONCO
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FIGURA 19 - MEDIÇÃO DO MEMBRO INFERIOR
Exercício de aprendizagem:
Traumatismo;
Patologias que limitam - quando há perda funcional da força muscular e a
mobilidade;
Hábitos de postura viciosa;
Fraqueza muscular;
Atitude Mental;
Hereditariedade;
Indumentária inadequada.
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Alterações Posturais / Desvios do Alinhamento Ideal
Hiperlordose.
Retificação da Lordose.
Aumento da Cifose Torácica.
Retificação da Cifose.
Escoliose.
FIGURA 20 - HIPERCIFOSE
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FIGURA 21- HIPERLODOSE LOMBAR
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FIGURA 22 - HIPERCIFOSE
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FIGURA 23 - ESCOLIOSE ESTRUTURAL GRAVE
FIM DO MÓDULO I
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PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA
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CURSO DE
GINÁSTICA LABORAL
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CURSO DE
GINÁSTICA LABORAL
MÓDULO II
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MÓDULO II
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5.1 MOTIVAÇÃO
5.2 FADIGA
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para cumprir um papel fundamental para que sejam alcançadas tais características
no ambiente de trabalho.
Estar fadigado é um estado que todos podem perceber na rotina diária: a
capacidade de produção diminui e ocorre perda de motivação para qualquer
atividade. Grandjean (1998) visualiza basicamente a fadiga muscular e generalizada.
O autor afirma que a fadiga muscular é um acontecimento agudo, doloroso, em que
o trabalhador percebe sua musculatura sobrecarregada de forma localizada. A
fadiga generalizada é uma reação difusa que pode ser acompanhada de indolência
e falta de motivação.
Para Lida (1990), existem muitas características individuais que são fatores
influentes no aparecimento da fadiga, podendo ser desde o biotipo e o treinamento,
até fatores psicológicos como a personalidade e a autoconfiança.
A fadiga muscular é mais fácil de ser medida e percebida, já que ocorre
diminuição no rendimento do músculo quando este é exigido. Sendo assim, quando
o consumo de energia excede a capacidade de reposição da energia, isto perturba o
equilíbrio dos processos metabólicos, que se manifesta por uma diminuição da
capacidade de produção do músculo. Esclarecemos que o cansaço da musculatura
pode levar à diminuição na coordenação dos movimentos e ao risco mais elevado de
falhas e acidentes no trabalho e domésticos.
5.3 ESTRESSE
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As reações são desencadeadas de acordo com o estímulo ou agentes
estressores, que podem ser físicos (como temperaturas extremas, infecções, lesões
ou cirurgias), emocionais (como medo, raiva, ansiedade ou frustração) ou a
combinação de ambos (dor, exercício físico, etc.).
Assim, verifica-se que não importa se o trabalhador tem muita ou pouca
atribuição no seu trabalho, esse está sujeito ao estresse. Como prevenção ao
estresse é fundamental que o trabalhador repense o seu estilo de vida, com uma
alimentação mais saudável e em períodos regulares, evitando o exagero dos doces,
frituras e bebidas alcoólicas, diminuindo ou evitando o fumo e mantendo
principalmente atividades físicas regulares, permitindo na sua vida, também,
atividades de descontração e lazer.
6 ESTILO DE VIDA
6.1 ALCOOLISMO
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A ingestão contínua do álcool desgasta todo o organismo simultaneamente e
altera a saúde da mente. Surgindo assim sintomas que comprometem a disposição
para o trabalho e o viver com bem-estar. Dentre os efeitos e sobre o comportamento
provocado pela ingestão do álcool destacam-se:
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6.2 TABAGISMO
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6.3 LAZER E RECREAÇÃO
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6.4 ALIMENTAÇÃO
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Tal afirmação pode ser verificada nos resultados preliminares do estudo que
Seconci – SP1 vem desenvolvendo nas empresas. Este estudo tem como objetivo
traçar um diagnóstico do estado nutricional dos trabalhadores do setor da
construção para então propor cardápios balanceados.
A ingestão de uma alimentação inadequada pode ocasionar a obesidade,
hipertensão, anemia e níveis altos de colesterol e triglicérides, gerando despesas
com saúde para o empregador e levando ao baixo rendimento do trabalhador. Daí o
crescente investimento em programas de saúde e higiene ocupacional nestas
últimas décadas por empresas de diferentes ramos de atuação de mercado.
De acordo com Barlow et al. (1992) não é surpresa que uma espécie da
nossa evolução histórica necessitasse de uma certa quantidade de atividades físicas
para manter uma boa saúde e alto nível de funcionalidade. Filósofos e físicos da
antiguidade reconheciam a importância da atividade física para a saúde, mas
somente recentemente os médicos cientistas conduziram estudos controlados para
documentar e descrever essa relação.
A atividade física moderada regular é considerada por especialistas da área
médica como uma das maneiras mais simples de melhorar e manter a saúde. Barlow
et al. (1992) a define como qualquer movimento corporal, os movimentos produzidos
pelos músculos esqueléticos que resultem em gasto energético maior que os níveis
de repouso. Uma simples caminhada, uma limpeza de casa, ou uma dança, todos
produzem movimentos em que há gasto de energia. Porém, existe um aspecto
importante na atividade física: a sua sistematização, ou seja, para manter uma
saúde ideal torna-se necessário que esta atividade seja diária.
De acordo com estudos realizados por pesquisadores da Organização
Mundial da Saúde (2002), a inatividade, ou estilo de vida sedentário, é uma das dez
principais causas mundiais de morte e incapacidade. As pesquisas revelam ainda
que mais de dois milhões de mortes por ano são atribuíveis à inatividade física.
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Empresa. Para conhecer o seu trabalho acesse: http://www.seconci-sp.org.br/.
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Mundialmente as estatísticas mostram que entre 60% e 85% de adultos
simplesmente não são ativos o bastante para beneficiar a própria saúde, apesar de
inúmeras campanhas sobre a importância da atividade física como promoção de
saúde, por parte do governo e da iniciativa privada. Percebe-se ainda que o estilo de
vida sedentário aumenta todas as causas de mortalidade, dobrando o risco de
doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, e substancialmente aumentam o
risco de câncer de cólon, pressão alta (hipertensão), osteoporose (principalmente
nas mulheres), depressão e ansiedade (OMS, 2002).
Para aproveitar as vantagens da atividade física, torna-se suficiente
aumentar o grau de integração de vida diária à atividade física, combatendo o
sedentarismo e seus riscos para a vida humana.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (2002) e Martins (2000), a
atividade física oferece benefícios na aparência, no trabalho, na saúde, e, no dia a
dia, nos aspectos psicológicos do ser humano, como descrito a seguir:
Na aparência, verifica-se:
- Melhorar o visual e a postura;
- Os músculos ficam mais eficientes e com melhor tônus;
- Combate o excesso de peso e o acúmulo de gordura corpórea.
No trabalho, observa-se:
- Aumento da produtividade;
- Menor propensão às doenças;
- Melhor índice de frequência no trabalho.
Na saúde, verifica-se:
- Aumento da qualidade e da expectativa de vida;
- Melhoria do sistema imunológico;
- Prevenção e redução dos efeitos de doenças.
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No dia a dia, percebe-se:
- Maior disposição para as tarefas cotidianas;
- O coração trabalha de forma mais segura e eficiente.
Por isso recomenda-se que todo ser humano deve manter a preocupação de
promover e manter a saúde, sendo ressaltada para a população mundial que, cada
vez mais, é necessária à rotina diária a prática de exercícios físicos regulares para
combater os efeitos nocivos da vida sedentária.
6.6 SEDENTARISMO
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cerebral, que constituem, hoje, as principais causas de morte no país (REVISTA
SAÚDE PÚBLICA, 1990).
Verifica-se que a atividade física para a saúde inclui: a redução por doenças
cardiovasculares; redução de risco de desenvolver a diabetes, hipertensão e câncer
de cólon e mama; melhoria do nível de saúde mental; ossos e articulações mais
saudáveis; melhoria do funcionamento corporal, controle de peso corporal e
correlações favoráveis com a redução do tabagismo e abuso de álcool e drogas
(PEREIRA, 1990).
Portanto, vale ressaltar que a ginástica laboral que oferece níveis leves e
moderados de exercício físico pode contribuir para a melhoria do estado geral da
saúde do trabalhador, principalmente se praticada de maneira habitual no seu dia a
dia.
6.7 SAÚDE
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Os estudos de Fielding e Knight (1992) apontam, no que se refere às
pequenas empresas, que a relação custo-benefício de programas de promoção da
saúde de trabalhadores também compensa.
Considera-se então que a saúde também é uma qualidade de vida, condição
ou estado de bem-estar que apresenta um componente biológico e um
comportamental, que são alterados de acordo com o relacionamento indivíduo X
meio. Portanto, proporcionar um ambiente saudável que seja favorável ao bom
desempenho do trabalhador passa a ser uma constante nos programas de
promoção da saúde que atualmente as empresas promovem em sua estrutura
organizacional.
6.8 SONO
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No entanto, exercitar-se regularmente durante o dia geralmente ajuda a
dormir melhor à noite;
Procurar manter um mesmo horário de dormir e acordar;
Deitar-se apenas quando sentir sono.
7 LER/DORT2
2
Conteúdo sobre LER/DORT foi retirado do Protocolo LER/DORT produzido pelo CEREST/SP.
Reprodução parcial ou total autorizada desde que citando a fonte.
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Nacional de Seguridade Social (INSS) usa a expressão LER/DORT para estabelecer
o conceito da síndrome e declara que elas não são fruto exclusivo de movimentos
repetitivos, mas podem ocorrer pela permanência de segmentos do corpo em
determinadas posições por tempo prolongado.
As LER/DORT são um grupo heterogêneo de distúrbios funcionais e/ou
orgânicos que podem ser induzidos por:
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portaria nº 4.062, de 06/08/87. Já em 1992, por intermédio da resolução SS 197/92,
a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo oficializou o termo Lesões por
Esforços Repetitivos (LER). Em 1993, o INSS publicou sua Norma Técnica para
Avaliação de Incapacidade para LER e, em 1998, na revisão de sua Norma Técnica,
a Previdência Social substituiu LER por DORT, sigla de Distúrbios Osteomusculares
Relacionados ao Trabalho, tradução escolhida para a terminologia Work Related
Musculoskeletal Disorders (PROTOCOLO LER/DORT, Cerest/SP).
Repetitividade; Intensidade;
Esforço e força; Duração;
Posturas inadequadas; Frequência.
Trabalho muscular estático;
Invariabilidade da tarefa; RISCO DE LER/DORT
Choques e impactos;
Pressão mecânica;
Vibração;
Frio;
Fatores organizacionais.
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O fator de risco é modulado por três características, são elas: a intensidade,
a frequência e a duração. Quanto mais intensa, frequente e duradoura for a situação
potencialmente lesiva, mais elevado é o risco. Vários fatores de risco associados às
LER/DORT podem não causar diretamente o problema, mas favorecem as reações
fisiopatológicas que determinam seu aparecimento.
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Também não se pode esquecer que o esforço mental exigido por uma tarefa
influi sobre o estresse psicológico e sobre o comportamento e que uma sobrecarga
quantitativa ou uma subcarga qualitativa podem desencadear reações de estresse,
logo, um risco para a ocorrência de LER/ DORT.
FIM DO MÓDULO II
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PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA
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CURSO DE
GINÁSTICA LABORAL
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8 GINÁSTICA LABORAL
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8.1 CONCEITO
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60
O Programa de Ginástica Laboral possibilita a colaboração e orientação das
pessoas, para viverem melhor exercendo seu papel no setor em que estão inseridas,
em parceria com a atividade física orientada, ou seja, cada profissional dentro da
empresa, independente de sua posição hierárquica ou função exercida, pode
analisar e reavaliar seu modo de pensar, agir, organizar seu tempo e espaço,
prevenindo uma das grandes causas que motivam males à saúde, as quais
chamamos de estresse.
O estresse é enfocado na medicina como a soma das perturbações
orgânicas e psíquicas provocadas por diversos agentes agressores, tais como:
trauma, emoções, choque cirúrgico, intoxicação, fadiga, exposição ao calor ou ao
frio etc. Nem sempre é considerado pela classe empresarial como uma doença séria
que afeta a produtividade e o desempenho do trabalhador.
Como o próprio nome sugere, a Ginástica Laboral se caracteriza por uma
atividade desenvolvida no ambiente de trabalho, atuando de maneira preventiva e
terapêutica, por meio de exercícios que vão compensar as estruturas utilizadas
durante a função e ativar outras que não estejam sendo solicitadas. Durante a sua
realização, o objetivo maior tem sido o de prevenir a LER/DORT, uma vez que, como
sugerem algumas pesquisas, é a grande campeã de afastamentos dos empregados
das empresas, em consequência da fadiga decorrente da tensão e da repetitividade
dos movimentos, prejudicando as articulações, músculos, nervos, etc.
Essas atividades podem ser divididas basicamente em:
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C. A Ginástica de Relaxamento ou de Final de Expediente, que como o
próprio nome já indica, é realizada ao término das atividades do
funcionário dentro da própria empresa. Tendo como seu maior objetivo
aliviar a sensação de cansaço e tensão muscular e proporcionar uma
integração social no ambiente de trabalho.
• Aumento da produtividade;
• Diminuição da incidência de doenças ocupacionais;
• Menores gastos com despesas médicas;
• Marketing social;
• Redução do índice de absenteísmo e rotatividade dos funcionários;
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• Redução dos números de erros e falhas, pois os funcionários ficam mais
espertos e motivados.
• Melhoria da autoimagem;
• Redução das dores;
• Redução de estresse e alívio das tensões;
• Melhoria do relacionamento interpessoal;
• Aumento da resistência da fadiga central e periférica;
• Aumento da disposição e motivação para o trabalho;
• Melhoria da saúde física, mental e espiritual.
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tempo, a adesão vai aumentando com a propaganda entre os participantes,
contagiando os outros pelos comentários sobre a diminuição das dores no corpo,
aumento da disposição, diminuição do estresse, dentre outros benefícios
observados.
De acordo com Guerra (apud MARTINS, 2001, p. 51-52), existem cinco
etapas para que a implantação da ginástica laboral tenha sucesso:
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• Objetivos: quais objetivos serão visados e possíveis alcançar com este
programa.
• Programa estratégico: definir quais ações serão usadas para atingir os
objetivos anteriormente descritos.
• Propostas: aqui se devem apresentar propostas de realização de serviços
diversificados em que se podem incluir além da Ginástica Laboral,
massagem, premiações, confraternizações pré-agendadas etc.
• Descrição das atividades: nesse momento explica-se no que consiste as
atividades e como serão realizadas.
• Orçamento: importante apresentar de forma objetiva os valores cobrados
pelos serviços para que o contratante tenha margem de negociação.
• Referências: apresentar os autores e demais referências usados para
montar um projeto.
Este material deve ser sucinto e objetivo, com mínima margem para dúvida.
É importante incluir aspectos das Normas Regulamentadores para mostrar a
empresa que a ginástica laboral corrobora com cumprimentos de exigências do
Ministério do Trabalho.
É importante lembrar que o feedback para os contratantes também é
importante, sendo necessário avaliar e reavaliar a aceitação e participação dos
colaboradores nas atividades propostas com relatórios pelo menos trimestrais
apresentados de forma clara e objetiva.
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PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA
Portal Educação
CURSO DE
GINÁSTICA LABORAL
Aluno:
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CURSO DE
GINÁSTICA LABORAL
MÓDULO IV
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição do
mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido são
dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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MÓDULO IV
9 EXERCÍCIOS E ALONGAMENTOS
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TABELA 2 - EXERCÍCIOS DE ALONGAMENTO
1-Pescoço - Ficar na posição sentada, sem 2-Ombro - Puxar com uma das mãos o
encostar a coluna, mantendo-a reta. cotovelo até sentir alongar a região
Inclinar a cabeça para o lado, puxando-a posterior do ombro.
com uma das mãos. Manter o outro braço
esticado e com a mão em extensão.
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TABELA 3 - EXERCÍCIOS DE AQUECIMENTO
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A-5 Alongamento e compressão dos A-6 Flexões das pontas dos dedos
dedos Com a mão direita estendida, dedos
Com as mãos para frente e as palmas juntos e palmas voltadas para baixo, force
voltadas para baixo, estire os dedos o tanto os dedos contra a palma da mão
quanto puder, mantenha-os nessa posição esquerda, mantenha a posição por alguns
por alguns segundos; em seguida, feche as segundos e solte-os suavemente.
mãos com força. Repita as flexões nos dedos da outra mão
e assim por diante.
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TABELA 4 - ALONGAMENTOS BÁSICOS
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5. Mantenha os braços flexionados 6. Fique em pé com as costas retas,
como no exercício anterior e empurre mantendo o pescoço e a cabeça em
seus antebraços para frente, até que posição neutra. Alternadamente,
se toquem. Abra os braços para trás eleve e abaixe seus braços,
até sentir comprimir as omoplatas. mantendo-os esticados. Faça arcos
Segure por 10 segundos. Repita cinco em movimento suaves. Repita cinco
vezes. vezes.
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9. Com as mãos estendidas a sua 10. Com a mão direita estendida,
frente e as palmas voltadas para dedos juntos e palma voltada para
baixo, estire os dedos tanto quanto baixo, force os dedos contra a palma
puder, mantendo-os nessa posição da mão esquerda. Mantenha a
por alguns segundos. Em seguida, posição por alguns segundos e solte-
feche as mãos com toda força. Repita os suavemente, repetindo as flexões
cinco vezes. nos dedos da outra mão. Repita cinco
vezes em cada mão.
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TABELA 5 - ALONGAMENTOS PARA MEMBROS INFERIORES E COSTAS
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5. De pé, pernas afastadas, entrelace 6. De pé, pernas afastadas, joelhos
os dedos com os braços esticados a semiflexionados mantenha uma das
frente do peito, gire as palmas das mãos no quadril e o outro lado deve
mãos para fora, baixe a cabeça e ser abduzido lentamente e levado
dobre levemente a torácica, para em direção ao pé contralateral.
retornar encolha o abdome e
desenrole o tronco.
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TABELA 6 - ALONGAMENTOS PARA MEMBROS SUPERIORES
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TABELA 7 - ALONGAMENTOS PARA INTERVALOS
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5. Sentado, flexione o tronco para 6. Sentado, aduza o quadril e cruze
alcançar o pé, puxe-o para cima. uma das pernas mantendo-a
lateralmente ao joelho e com a outra
mão puxe em direção oposta.
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Exemplos:
GINÁSTICA LABORAL
AULA 001
GINÁSTICA LABORAL
AULA 002
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GINÁSTICA LABORAL
AULA 003
GINÁSTICA LABORAL
AULA 04
1. “Espreguiçar”.
2. Abdução ombro a 100° + extensão punho (D e E) com mão contralateral
na cintura.
3. Flexão ombro 90° + flexão punho + flexão de dedos sobre polegar (D e
E).
4. Alongamento paravertebral (“crescer”).
5. MMII afastados, encostar palma das mãos no chão ou próximas a ele.
6. Dinâmica com bola: 1 ou 2 filas.
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- Iniciar a bola com o primeiro da fila;
- Passar a bola para o colega que está atrás com os braços acima da
cabeça;
- Reiniciar a bola com o último da fila, pernas afastadas;
- Passar a bola por baixo das pernas para o colega que está na frente;
- Reiniciar a bola com o primeiro da fila, pernas afastadas;
- Passar a bola por baixo das pernas para o colega que está atrás;
- Reiniciar a bola com o último da fila;
- Passar a bola para o colega que está na frente com os braços acima da
cabeça;
7. Exercícios metabólicos (tornozelos).
8. “Espreguiçar”.
GINÁSTICA LABORAL
AULA 005
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comando de voz: “- Centro, esquerda!”, a única mudança é que o jogador do centro
vai girar no sentido anti-horário (à E) para jogar a bola para os jogadores da
periferia. Ao comando de voz: “- Periferia, direita!”, o jogador da periferia que estiver
com a bola vai passá-la para o jogador da periferia que está do seu lado direito, e se
o comando de voz for: “- Periferia, esquerda!”, o jogador da periferia que estiver com
a bola vai passá-la para o jogador da periferia que está do seu lado esquerdo. E
assim, sucessivamente. O jogador que errar ou deixar a bola cair toma o lugar do
jogador do centro.
8. “Espreguiçar”.
GINÁSTICA LABORAL
AULA 006
1. “Crescer”.
2. Duplas: Uma pessoa na frente da outra, de mãos dadas, flexionar o
tronco a ~ 90° e flexionar a cabeça. Manter-se nesta posição por ~ 15s.
3. Alongamento flexores dedos.
4. Alongamento extensores dedos.
5. Alongamento quadríceps.
6. Alongamento ITs e abdutores (MMII afastados, encostar as palmas das
mãos no chão).
7. Automassagem com a bolinha:
- Fazer movimento longitudinal com a bolinha entre as mãos e, em seguida,
movimento circular.
- Fazer movimento longitudinal com a bolinha sob a superfície plantar e em
seguida, movimento circular.
8. “Espreguiçar”.
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GINÁSTICA LABORAL
AULA 007
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GINÁSTICA LABORAL
AULA 008
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GINÁSTICA LABORAL
AULA 009
1. Faz-se duas filas, uma de frente para a outra. Funcionário afasta os MMII
e inclina o tronco para a D, abduz o MSD e apoia sobre o ombro E do
colega da D. Mantém-se nesta posição por aproximadamente 15s. Faz o
movimento para o lado E.
2. Em fila indiana (um funcionário de frente para o outro), funcionário afasta
os MMII, com o MID à frente, apoiando a mão D sobre o ombro D do
colega da frente. Mantém-se nesta posição por aproximadamente 15s.
Repetir o exercício com o MIE à frente, apoiando a mão E sobre o ombro
E do colega da frente.
3. Mãos apoiadas atrás da cabeça, manter tronco ereto, com cotovelos
alinhados com a cabeça. Manter-se nesta posição por aproximadamente
15s.
4. MMSS flexionados a 90°, mãos entrelaçadas, com as palmas das mãos
para frente. Manter-se nesta posição por aproximadamente 15s.
5. MMII pouco afastados, flexionar o tronco lentamente a fim de encostar
palmas das mãos no chão. Manter-se nesta posição por
aproximadamente 15s.
6. MMII encostados um ao outro, flexionar o tronco lentamente e apoiar as
palmas das mãos nas panturrilhas. Manter-se nesta posição por
aproximadamente 15s.
7. Dinâmica com bola: 02 filas (A e B), uma de frente para a outra. O 1º da
fila A joga a bola para o 1º da fila B (que está à sua frente), este joga a
bola para o 2º da fila A, e este por sua vez, joga a bola para o 2º da fila B,
e assim sucessivamente. Quando o último da fila estiver com a bola, vai
para o início da fila. E assim recomeça o jogo.
8. Alongamento tríceps sural: MID à frente, fazendo máxima dorsiflexão pé
D. Manter-se nesta posição por aproximadamente 15s. Depois, passa
para o MIE.
9. “Espreguiçar”.
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GINÁSTICA LABORAL
AULA 010
FIM DO MÓDULO IV
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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n.164, p.24-31, 1991.
BLAIR, R. Steven, N.; BRILL, Patricia, A.; BARLOW, Carolyn, E. Physical Activity
and Disease Prevention. Toward active living: proceedings of the International
Conference on Physical Activity, Fitness, and Health. Toronto, 1992.
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CARVALHO, S. H. F. Ginástica laboral. 2003. Disponível em:
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COLDITS, G.; MARIANIA, A. The costs of obesity and sedentarism in the United
States. In: Bouchard C. Physical Activity and Obesity, v. VII. Champaing, IL:
Human Kinetics; 2000.
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IBGE. Pesquisa sobre padrão de vida. Disponível em:
<http://www.ibge.gov.br/imprensa/notícias>. Acesso em: 18 fev. 2010.
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PEREIRA, A. M. S. Saúde estimula atividade física. Revista Saúde Pública, s/n.
São Paulo, 1990.
PORTO, Fausto Arantes. Benefícios da atividade física - em sua vida diária. Revista
Saúde e movimento, s/n, São Paulo, 2003.
FIM DO CURSO
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