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INTRODUÇÃO

Desde a sua existência, o ser humano sentiu a necessidade de manter a saúde


como um elemento indispensável para a manutenção do organismo e o seu bem-
estar físico, mental e social, visando a melhoria do desempenho dos funcionários da
Escola Superior Técnica de Ciências do Desporto, doravante designada por ESCID.
Por isso, durante a sua vivência criou um conjunto de mecanismo e/ou estratégia
para assegurar e salvagurardar o bem maior e inalienável (vida), sendo inclusive
objecto de legislação, tratando-se de algo inviolável, a fim de garantir o normal
funcionamento da sociedade em geral, e das organizações em particular.
Portanto, é cada vez maior o número de empresas que preocupadas com a saúde
no local de trabalho, por isso, aplicam a Ginástica (GL) Laboral com o propósito de
Melhorar a qualidade de vida dos seus funcionários, como também a prevenção das
doenças ocupacionais relacionadas as actividades laborais, o que colabora de forma
expressiva com a atenuação de custos com repouso médico.
Todavia, as pausas promovidas para a realização dos exercícios físicos durante a
jornada laboral, torna maior a disposição e a efectividade dos funcionários em
realizar suas tarefas, além de melhorar sua produtividade, para o desenvolvimento
da empresa.
Vale lembrar, que o sedentarismo resultante da ausência de exercício físico,
constitui-se numa das principais causas de doenças e/ ou má disposição no local de
trabalho, afectando os níveis motivacionais, contribuindo desta forma
significativamente para os baixos níveis de produtividade individual e organizacional.
Diante da identificação do problemao, lhando para a necessidade de se inverter o
quadro no contexto da escola unidade de análise, formulou-se o seguinte o seguinte:
Problema de pesquisa
 Qual o impacto da ginástica laboral no desempenho dos trabalhadores da
Escola Superior Técnica de Ciências do Desporto (ESCID) - Luanda?
Para a orientação da pesquisa e com o propósito de captar evidências sobre outros
indicadores de extrema importância, formulou-se as seguintes questões auxiliares:
 Que factores condicionam a realização da ginástica laboral para a melhoria
do desempenho dos trabalhadores no contexto da ESCID?

 Que estratégias são adoptadas pela ESCID para a prática da ginástica


laboral, tendo em conta a melhoraria o desempenho dos trabalhadores?

 Até que ponto a ginástica laboral influencia no desempenho laboral dos


trabalhadores da ESCID?

As hipóteses são respostas provisórias sobre um determinado problema,


assim sendo, para este trabalho foram formuladas as seguintes hipóteses.

 H1.A ausência de um programa para a melhoria da saúde no ambiente


laboral associado a ausência de palestras e exibição de vídeos que ilustram
os benefícios da Ginástica Laboral condicionam a sua realização no contexto
da ESCID.

 H2. A implementação de um plano de exercícios diário no local de trabalho


associado a distribuição de folhetos sobre saúde laboral constituem
estratégias adotadas pela ESCID para a prática da ginástica laboral;

 H3. A ginástica laboral influencia na melhoria do desempenho profissional dos


trabalhadores na medida em que obedecem os preceitos ao longo da
actividade laboral.

Objectivo geral

Sendo os objectivos aquilo que se pretende alcançar, neste estudo definiu-se o


seguinte objectivo geral:

 Avaliar o impacto da ginástica laboral no desempenho dos trabalhadores da


ESCID-Luanda.

Objectivos específicos

Com o propósito de apresentar situações detalhas, serão adoptados os seguintes


objectivos específicos:

 Identificar os factores que condicionam a realização da ginástica laboral para


a melhoria do desempenho dos trabalhadores no contexto da ESCID;
 Descrever as estratégias adoptadas pela ESCID para a prática da ginástica
laboral, tendo em conta a melhoraria do desempenho dos trabalhadores;

 Analisar o impacto da ginástica laboral no desempenho dos trabalhadores da


ESCID.

Justificativa

A escolha do tema, deveu-se as observações constantes do estado anímico


de alguns funcionários e das suas falas, pouca energia, níveis de motivação baixa e
queixas constantes sobre o estado físico. Dái que, interessar-nos-á fazer a partir da
realidade em análise um levantamento sobre as razões das situações apontadas
acima, olhando na ginástica laboral como um elemento mitigador dos mesmos.
O presente trabalho é de suma importância, pois os problemas causados
pelos movimentos mecânicos no trabalho ou por longas horas sentados na mesma
posição têm sido um factor agravante para a saúde dos funcionários actualmente em
quase todas as organizações empresariais. Além disso, são muitas as queixas dos
funcionários pelos motives supracitados, além dos afastamentos médicos por essa
mesma causa. Essa doença ocupacional atinge os aspectos físico, sociais e
psicológicos. Constituir-se-á ainda numa matéria de extrema importância, pelo facto
de trazer uma proposta de discussão actual e pertinente no contexto social das
organizações que podem auxiliar as instituições a superarem alguns desafios
relativamente ao estado de saúde mental e físico dos funcionários, contribuindo
assim para a melhoria dos resultados.
Assim sendo, trará contribuições significativas para a escola unidade de
análise em particular e para a sociedade em geral, no diz respeito a necessidade da
introdução da ginástica laboral no seio da organização, podendo mitigar a
ociosidade e o índice de inadimplência.
CAPÍTULO 1 FUNDAÇÃO TEÓRICA

Neste capítulo foram abordado os seguintes conceitos: ginástica laboral e


Desempenho professional. Por outro lado, abordou-se também os seguintes itens:
breve historial sobre a ginástica laboral, ginástica laboral e seus tipos, benefícios da
ginástica laboral, exercícios físicos para a prática da ginástica na empresa, ginástica
laboral no context das organizações e qualidade de vida no trabalho.

1.1 Definição de termos e conceitos

Foram discutidos os conceitos de ginástica laboral e desempenho


profissional.

1.1.1 Ginástica laboral

Ginástica Laboral.É a atividade física orientada, praticada durante o horário


do expediente, visando benefícios pessoais no trabalho.Tem como objetivo
minimizar os impactos negativos oriundos dos movimentos repetitivos no trabalho e
do sedentarismo na vida e na saúde do trabalhador (Mendes & Leite, 2004). Ainda
na perspectiva do autor a ginástica laboral (GL) pode ser chamada de actividade
física na empresa, ginástica do trabalho e ginástica de pausa (GP), pelo facto de ser
realizada no local de trabalho, durante as pausas do serviço, sendo antes o horário
de expediente, no meio e após o trabalho realizado cujo propósito é modificar a
saúde do funcionário, melhorar a autoestima, além de acelerar o ritmo do dia-a-dia
do trabalhador sem causar tensões e dores musculares.
Para Silveira e Pinto (1996) ginástica laboral é uma modalidade de atividade
física destinadaaos trabalhadores para que seja praticada no próprio local de
trabalho. Pode entender também a Ginástica Laboral como a atividade física
orientada e praticada durante o horário do expediente, visando benefícios pessoais
no trabalho.
Ginástica laboral é um conjunto de práticas físicas exercidas durante o
expediente, que visa compensar as estruturas mais utilizadas no trabalho e ativar as
que não são requeridas, relaxando-as e tonificando-as (Oliveira, 2006).
1.1.2 Desempenho professional
Desempenho é a comparação entre o resultado desejado e o realizado, em
relação um acontecimento passado e imutável. O mesmo conceito de resultado é
aplicado à performance, mas ele é dinâmico e faz referência ao futuro ( Jensen &
Sage (2000).

Para Lawton (2002) desempenho está relacionado com a performance de um


indivíduo, resultante de um conjunto de tareferas atribuídas pelos superiors
hierárquicos, visando o alcance dos objectivos da organização, tendo em conta um
determinado período de tempo.

1.2 Breve historico da ginástica laboral


A ginástica laboral surgiu em acção preventiva para a saúde do trabalhador
e também com objectivo de obter rendimento na empresa. Com a Revolução
Industrial foi preciso estudar propostas em busca do capital, do poder financeiro e
económico. Pensar em globalização é pensar em competitividade, onde a tecnologia
está cada vez mais avançada, e crescendo muito rápido. Com isso inclui a
quantidade de pessoas com doenças causadas por LER/DORT, e também o
estresse (Lima, 2004).
Diante dos argunmentos apresentados pelo autor em epígrafe pode-se
perceber que a prática do exercícios físico é de extrema importância para a
manutenção da saúde do organism humano.
O primeiro registo encontrado da ginástica laboral foi em 1925 na Polónia,
conhecida como ginástica de pausa (GP) logo após na Alemanha Oriental, e
também na Holanda, Bulgária, e Rússia com o objectivo de propor exercícios
baseados na reação motora. Após isso, em 1928 surgiu no Japão à ginástica
preparatória para diminuir o estresse dos funcionários dos correios e também com
objetivo de promover qualidade de vida aos funcionários (Rimoli, 2006). Após a
segunda guerra mundial, a ginástica laboral (GL) se expandiu por todo o país
ocupando mais de um terço dos funcionários do Japão (Mendes & Leite, 2004;
Nahás, 2001).
Diante dos factos históricos apresentados, percebe-se que o mundo
entendeu a necessidade de considerer os exercícios físicos como parte integrante
da vida humana e como instrumento indispensável nas organizações a fim de
contribuir para a boa disposição física, mental e motora dos funcionários e o
desenvolvimento da organização.
Nos países da Europa (França, Bélgica e Suécia), na mesma época em que
surgiu a GP no Japão esses países realizaram grupos de estudos para investigar o
andamento da saúde dos trabalhadores nas empresas. Investigaram a fadiga,
capacidades físicas, atenção (psicológico) e os sentimentos das pessoas
relacionados à GP (Lima, 2004).
Estudo desenvolvido evidenciou que a ginástica laboral é um programa que
trás resultados positivos em relação à saúde do trabalhador. Com a prática da
ginástica laboral (GL) os funcionários apresentaram mais facilidade para realizar as
tarefas, diminuíram a fadiga, melhoraram os seus aspectos fisiológicos e a
coordenação motora. Outro estudo realizado na Bulgária e na URSS analisou a GP
uma hora antes do horário de expediente e uma hora após e indicou aumento da
produção após o treino (Ibid, 2004).
Caso para dizer que a prática de exercírcio é indispensavél no context das
organizações.
Em 1960, no Japão, a GL trouxe melhoras na qualidade de vida dos
trabalhadores e um aumento de produtividade na empresa e no trabalho. Os
trabalhadores se interessavam mais, pois eram transmitidos por palestras, pela TV e
rádio, em busca de diminuição de doenças causadas no local de trabalho e maior
rendimento na empresa (Lima, 2004; Mendes & Leite, 2004; Silveira e Pinto, 2001).
Portanto, é no âmbito de se promover saúde mental, amenizando o
estresse, e física, combatendo os males como sedentarismo e esforços repetitivos
que a tecnologia proporciona, é que a ginástica laboral tem sido uma importante
alavanca nesse processo.

1.3 Ginástica laboral e seus tipos de prevenção


Os exercícios ajudam a eliminar a fadiga muscular, aumentando a
flexibilidade, circulação sanguínea, motivação, agilidade, e a produtividade. A
ginástica laboral é dividida em três momentos: aquecimento ou preparatória,
compensatório ou de pausa e a de relaxamento ou final de expediente, as
actividades são planeamento de acordo com a actividade exercida e as
necessidades apresentadas pela empresa (Lima, 2003, p.18).
Vale lembrar que, um dos principais objectivos que a GL traz para os
funcionários é uma mudança da qualidade de vida e lazer. A actividade é realizada
de uma maneira bem criativa que chama a atenção dos funcionários para
descontraí-los. O mais importante, é a prevenção de doenças, pois o trabalho de
sempre pode acumular dores musculares, estresse, e prejudicar a vida do
trabalhador (Mendes & Leite, 2004).
De acordo com Mendes & Leite (2004); Lopes; Nogueira e Martinez (2008);
Rimoli (2006) a ginástica laboral classifica-se em:

 Ginástica de aquecimento: Ocorrendo antes de iniciar o trabalho


aproximadamente de 5 a 10 minutos, para o preparo dos funcionários,
aquecendo os músculos que serão utilizados para as atividades operacionais;

 Ginástica compensatória: Ocorrendo durantes a jornada de trabalho, fazendo


uma pausa de aproximadamente 10 minutos, com exercícios especializados
para compensação e não haver a monotonia, eliminando trabalhos repetitivos,
proporcionando o descanso e relaxamento para os funcionários;

 Ginástica de relaxamento: Ocorrendo no final do expediente de


aproximadamente 10 minutos, com exercícios relaxantes e alongamentos
para a oxigenação dos músculos que foram trabalhos.

 c) Ginástica Laboral Relaxante (GLR) realizada no final do expediente com o


objetivo de relaxar os músculos, realizada com alongamento e massagem
para aliviar tensões que o trabalhador pode acumular.

De acordo com a necessidade do trabalhador ou da função em que ele ocupa na


empresa, a GL pode ser classificada em:

 Ginástica Laboral Preparatória é necessária para preparar o trabalhador para


variados exercícios de força, motivando em um aquecimento, utilizando força
e resistência.

 Ginástica Laboral Compensatória é aplicada para corrigir a postura e prevenir


a postura incorreta, é conhecida também como ginástica de pausa. Serve
para exercitar a musculatura menos utilizada no trabalho e relaxa as que são
mais exercitadas.

 Ginástica Laboral Corretiva ajuda a manter o equilíbrio muscular e articular,


onde acontece o alongamento dos músculos encurtados e fortalece os
músculos mais fracos.

 Ginástica Laboral de conservação: Tem o objectivo de ter um equilíbrio


morfológico, e prevenir algumas doenças como o diabete. Essa ginástica
necessita de um tempo mais longo. As actividades são aeróbicas, e
localizadas.

Sendo composta por exercícios físicos, alongamentos, relaxamento


muscular e flexibilidade das articulações, agindo psicologicamente e ajudando a
aumentar o poder de concentração. É obrigação de o empregador cuidar da
segurança dos colaboradores no ambiente de trabalho, para a melhoria da qualidade
de vida e da produtividade dos funcionários.
Diante do acima exposto, pode-se dizer que as empresas precisam
encontrar excelentes estratégias para ser estimulada a prevenção de doenças,
sendo um momento de descontração, com emoção, força de vontade, sorrisos, e
brincadeiras motivacionais, que agradam seus colaboradores estimulando cada vez
mais. A prática desses exercícios é muito benéfico para os trabalhadores que
dedicam algum do seu tempo para a realização de diferentes movimentos,
elaborados de acordo com a actividade profissional que exercem.
Diante desse contexto, faz-se necessário apresentar os benefícios da
ginástica laboral para o funcionário e empresa, e conhecer os possíveis motivos que
levam à implantação ou não da ginástica laboral, com o intuito de instigar os
profissionais da saúde a desenvolverem acções partindo do entendimento das
razões de uma possível não implantação, que estimulem e esclareçam sobre a
necessidade da ginástica laboral.
O quadro abaixo, descreve alguns benefícios da ginástica laboral.
Quadro nº1. Benefícios da ginástica laboral
coluna a coluna b
Objectivos da ginástica laboral Benefícios da ginástica laboral
 Prevenir a fadiga muscular (decorrente
da tensão e repetitividade);  Disposição e concentração para
 Minimizar vícios posturais; executar suas actividades diárias
 Aumentar a disposição para o trabalho;  Melhora a flexibilidade e
 Prevenir doenças por traumas mobilidade articular e aumenta a
cumulativos; produtividade
 Promover o bem estar individual; •  Estimula as boas práticas de
Promover a sociabilização; saúde e a uma vida mais activa.
 Melhorar a flexibilidade e mobilidade  Diminui o absenteísmo e permite
articular; maior integração da equipe
 Promover a coordenação motora;  Alivia o estresse e as tensões
 Diminuir o absenteísmo e a procura acumuladas, provocadas pelo
ambulatorial; excesso de trabalho
 Reeduca a postura corporal,
principalmente para trabalhos que
exijam movimentos repetitivos;
 Diminui o sedentarismo, a fadiga
e dos custos quanto a licença
médica
 Aumenta o ânimo, melhorar o
desempenho no trabalho e a
integração no grupo de trabalho
 Previne lesões nas mãos,
ombros, coluna, punhos e as
doenças como LER (Lesões por
Esforços Repetitivos).
Fonte: (cf. Monteiro, 1996)

1.4. Exercícios para a ginástica laboral na empresa


O alongamento é uma actividade suave, simples e que pode ser executada
por qualquer pessoa, em qualquer lugar, a qualquer hora (Anderson, 2013, p. 7).
Assim sendo, para facilitar o entendimento sobre a variação de exercícios para a
prática da Ginástica Laboral dentro do ambiente de trabalho, destacou-se algumas
sugestões de exercícios, com o foco no alongamentos, conforme ilustra o quadro
abaixo:
Quadro nº2 Tipos de exercícios físicos para empresa
Tipos de alongamento Descrição
Seu objectivo é alongar membros superiores e
inferiores de forma indireta, pois a região
Alongamento da coluna vertebral
priorizada é a coluna vertebral.
Alonga-se directamente a coluna, apoiando
ambas as mãos na mesa e mantendo os
Variação de alongamento da coluna vertebral membros inferiores unidos e bem rectos. Ele
deve afastar o corpo o suficiente para sentir a
região das costas totalmente esticadas.
a seguinte posição também nos traz uma
variação de alongamento da coluna vertebral,
Relaxamento de membro superior e onde a única variação é o apoio, onde somente
uma das mãos está na mesa, tomando o cuidado
alongamento de coluna vertebral
após aproximadamente dez segundos, ele repita
a posição apoiando o outro braço e deixando o
anterior descansar e relaxer.
O alongamento é feito na região cervical e
relaxamento da região da frente do pescoço e da
Alongamento e relaxamento da região cervical cabeça, enquanto no segundo constitui
exatamente o oposto da anterior, pois nessa
anterior e posterior
posição há o relaxamento da cabeça e da região
da nuca ao mesmo tempo.
A ênfase é dada ao alongamento dos braços,
lembrando sempre de permanecer na posição
Alongamento de membros superiores até 10 segundos, e sempre alternando os lados
para que ambos fiquem alongados e relaxados
posteriormente.
É um exercício extremamente importante tendo
em vista o excessivo tempo nas atividades de
Alongamento de punhos e dedos digitação, sobrecarregando estas regiões e 26
ocasionando desconfortos.
São maiores e mais fortes e também necessitam
de atenção durante os alongamentos.
Alongamento de membros inferiores Identificamos o exercício de alongamento da
parte posterior dos membros inferiores na
sequencia, e indiretamente o alongamento das
costas, coluna e membros superiores e, num
segundo momento, a prioridade continua sendo
o alongamento dos membros inferiores.
Anderson (2013)

1.5 Ginástica laboral no contexto das organizações


Antes de iniciar um treino de ginástica laboral na empresa é importante
apresentar para os trabalhadores a importância da prática de GL, é preciso saber
identificar os níveis de aptidão física de cada um, verificando qual é mais ou menos
activo. As informações podem ser apresentadas através de palestras e questionários
para que os trabalhadores fiquem cientes da qualidade do programa envolvendo a
saúde em geral (Lima, 2004). Vale lembrar que a ginástica laboral tem como
propósito favorecer a qualidade de vida dos funcionários, prevenir doenças como
LER/DORT, e também prevenir o estresse causado por esses traumas (Poletto,
2002).
Daí a necessidade de Mendes e Leite (2004) relatarem que a
responsabilidade social na empresa é cada vez mais cobrada, as pessoas valorizam
a maneira que as empresas investem em seus funcionários e na qualidade de
atendimento da população em geral. A qualidade de vida dos funcionários envolve
em um melhor atendimento ao público e consequentemente um rendimento maior
dentro da empresa. De acordo com Deutsch (2012) os motivos pelos quais as
empresas se beneficiariam em implantar o programa de ginástica laboral são:

 Redução de gastos por afastamentos e faltas, e também a busca de


aumentar a atenção e saúde do trabalhador;

 Crescimento de produção na empresa com funcionários mais preparados na


aptidão física;

 Redução de acções civis pelo facto da inclusão da GL preocupando com a


saúde do trabalhador;

 Boa imagem para empresa com um programa de GL voltada à qualidade de


vida .

Portanto, existem algumas empresas que adaptaram uma nova forma de


aplicação do programa de ginástica laboral para diminuir os gastos de execução,
sem necessariamente a presença de um instrutor, fisioterapeuta, e profissional de
educação física. Os métodos utilizados são por vídeos, pen drive, internet,
programas de computador, CD-ROM, entre outros meios eletrónicos, ensinando as
aulas, e treinos. Com isso diminuem-se gastos, pois, os aparelhos são utilizados
como instrutores. Todavia, um profissional da área é necessário para se obter
resultados satisfatórios, respeitando os horários e objectivos da empresa (Mendes &
Leite, 2004).
A ginástica laboral através de um programa de exercícios físicos é uma
forma eficaz para a prevenção de LER/DORT nas empresas. Estudos mostram
através de uma pesquisa com dados de uma fundação conhecida como “Fundação
Hudes” que o programa de GL apresenta alguns resultados, onde a actividade física
teve um papel importante dentro da empresa para diminuir o sedentarismo e as
doenças ocupacionais (Souza & Jóia, 2012). Adquirindo como resultado de dados
onde à produtividade da empresa obteve variações em:

 Crescimento entre 2 a 5% de produção;

 Redução de 20 a 25% nos acidentes de trabalho;

 Diminuição de movimentos repetitivos de 10 a 15% relacionados ao trabalho;

 Redução de faltas (ausência) de 15 a 20%.

Mendes e Leite (2004) mostram estudos de algumas empresas onde a função


dos trabalhadores é envolvida em tecnologia na frente do computador, a empresa
trabalha com um método de pausa do teclado programado a cada 50 minutos,
fazendo com que o trabalhador pare o serviço e faça os exercícios físicos
específicos que aparecem na tela do computador em que estava trabalhando, com o
objetivo de compensar e prevenir DORT.

1.6 Qualidade de vida no trabalho

A qualidade de vida no trabalho depende em grande parte das condições


organizacionais das empresas, sendo que estas devem promover acções
promotoras da qualidade de vida e do bem estar dos funcionários em todas as suas
dimensões.
França (1997) apud Tiveron (2008) conceituaram a qualidade de vida no
trabalho como: o conjunto de medidas de uma empresa que ocasiona a realização
de melhorias e mudanças empresariais e tecnológicas no ambiente de trabalho. A
estruturação da qualidade de vida no trabalho acontece a partir do momento em que
se olha a empresa e e seus trabalhadores como um todo, o que é chamado de
perspectiva biopsicossocial.
Percebe-se aqui a preocupação dos autores acima com a qualidade de vida
no trabalho, daí que as organizações devem criar mecanismos que possibilitam uma
melhor acomodação para a satisfação dos funcionários e consequentemente a
melhoria da produtividade da empresa.
Para Sampaio e Oliveira (2008) investir na qualidade de vida voltada aos
funcionários nas empresas constitui hoje como uma das principais medidas
preventiva contra possíveis problemas ocasionados pelo exercício laboral, em que
as exigências inadequadas, podem causar, pelo ritmo de trabalho exaustivo,
trazendo grandes agravos à saúde dos trabalhadores.
Talvez seja por isso que França (1997 apud Tiveron, 2008) explicam que a
imagem biopsicossocial apresenta-se como o elemento diferencial para a realização
de análise, campanhas, criação de serviços e implementação de projectos voltados
para a preservação e expansão das pessoas, no tempo de trabalho na empresa.

1.6.1 Ergonomia
O termo Ergonomia foi adotado em 1949 por Murrel, e constitui um domínio
de ações constituída a partir de várias disciplinas cientificas, cujo propósito era
estudar o trabalho e ajustar às propriedades fisiológicas e psiquícas do homem. A
Ergonomia estuda a associação entre o homem e seu ambiente de trabalho. O
termo ambiente não só está relacionado ao que diz a respeito apenas ao âmbito
ambiental, no qual o homem realiza suas actividades, mas também a seus
instrumentos, sua forma de trabalho e de organização deste, levando-se em
importância este homem, tanto como ser humano quanto como integrante de uma
equipe de trabalho (Ferreira, 2008).
Diante dos argumentos apresentados pelo autor, pode-se dizer que, as
entidades empregadoras devem obrigatoriamente criar condições ergonómicas para
o bem-estar dos seus funcionários, visando a melhoria da qualidade de vida laboral.
Por outro lado, Lourenço e Menezes (2008) descreveram a ergonomia como
um conjunto de ideias a respeito da pratica do homem em atividade, a fim da
realização a partir do ponto de vista da tarefa, ferrramentas, das máquinas e dos
meios de produção. A ergonomia busca corresponder o trabalho ao homem, por um
lado preocupa-se em proporcionar conforto e saúde ao homem, mas por outro lado,
a ergonomia também está interessada em propiciar eficiência ao trabalho humano.
Por fim, a ergonomia estando fundamentada nas modificações da realidade e
sendo um campo de estudo recente ainda muito tem a colaborar para o ser humano,
suas funções, seu local de trabalho, dentre outros (Wilheum & Merino, 2006).
Diante do exposto, percebe-se que a ergonomia é de extrema importãncia para a
melhoria da qualidade de vida laboral para os funcionários, sendo que a mesma
influencia o bem-estar e o desempenho dos funcionários em todos os sectores da
empresa.

1.7 Gistástica labora como factor para a motivação no ambiente laboral

“Motivação é a pressão interna surgida de uma necessidade, também


interna, que excitando (via eletroquímica) as estruturas nervosas, origina um estado
energizador que impulsiona o organismo à actividade, iniciando, guiando e
mantendo a conduta até que alguma Meta (objectivo, incentivo) seja
conseguida.” (Chiavenato, 2005, p.242). Daí que Pinder (2008), define motivação no
trabalho como “um conjunto de forças energéticas que tem origem quer no individuo,
quer for dele, e que moldam o comportamento do trabalho, determinando a sua
força, direção intensidade e duração”.
Dainte da perspective apresentada pelo autor acima, o esperado é que a
“Ginástica Laboral”, que tem como um dos seus principais objectivos minimizar a
insatisfação dos colaboradores, que almejam a sua realização profissional dentro da
empresa e não se sentem motivados pelo facto de estarem cansados das suas
actividades desgastantes seja uma realidade em todas as instituições empresarias
de formas a contribuir para a satisfação dos funcionários e a melhoria dos resultados
da empresa. Mas o que tem se notado é que este modo de motivação não é muito
comum em muitas empresas no context angolanao.
Vale lembrar que colaboradores motivados possuem uma maior probabilidade
de aumento no rendimento, maior compreensão em relações pessoais com colegas
de trabalho, estabelecendo-se assim relações que auxiliam na resolução de
problemas rotineiros, com maior competência, principalmente quando lhe são
impostos desafios, procurando um maior conhecimento tecnológico, e assim
desenvolvendo os talentos adquiridos individualmente, o que contribui na sua
produtividade (Cunha, Rego, Cunha, Cardoso, 2007).
A motivação é de tal importância pois, incentiva os colaboradores a
trabalharem mais felizes, passando a se sentirem mais importantes dentro da
empresa, e em consequência obter-se melhores resultados em seus serviços. O
desempenho na organização, é resultado de vários fatores tais como a estratégia,
tecnologia, talento humano e a cultura organizacional.
De acordo com Krumm (2005) no processo de motivação no ambiente de
trabalho, é importante que o líder saiba, sempre, quais são os grupos e funcionários
com melhor desempenho em suas tarefas, podendo, desta forma, identificar por
onde começar incentivos por meio de actividades físicas no contexto da empresa,
para que possam optimizar os recursos e apresentar resultados que ajudam a
empresenta atingir a sua visão, objectives e metas.

Quadro nº3 Alguns benefícios da motivação no ambiente laboral

Quando os colaboradores estão motivados eles


se sentem mais confiantes, tanto em questão
Melhora a autoestima dos colaboradores profissional quanto no pessoal. Dessa forma,
eles têm a autoestima elevada, fazendo com que
se sintam bem consigo mesmos.
Um dos benefícios mais marcantes é a redução
Melhora a optimização de tempo de tempo para a realização de tarefas. Um
colaborador motivado tende a ser muito mais
rápido e preciso na execução das tarefas.
O desenvolvimento dentro do ambiente de
trabalho aumenta a confiança do colaborador.
Crescimento pessoal Dessa forma, são grandes as chances dele
superar expectativas e evoluir junto com a
organização.
Um colaborador motivado é um colaborador que
consegue desempenhar bem seu papel e se
sente bem no local em que trabalha. Portanto,
Melhora no relacionamento interpessoal uma das partes importantes da motivação no
trabalho é saber se relacionar com os outros
integrantes da equipe.

Aumento da produtividade e resultados para a


O processo de motivação torna as equipas de
empresa
trabalho mais produtiva.

Um ambiente motivador favorece a evolução e o


Retenção de Talentos
desempenho. Os mais talentosos gostam de
estar em ambiente desafiador com um bom clima
organizacional.
Fonte: (Chiavenato, 2005;
1.8 Ginástica laboral: seus fundamentos para a saúde no ambiente de trabalho
trabalho

A preocupação com as condições de trabalho e saúde dos trabalhadores tem


evoluído de forma crescente ao longo do tempo e tendo em conta que urge garantir
um ambiente de trabalho seguro e saudável, através da implementação de medidas
preventivas, que garantam a prevenção dos riscos profissionais, pois, a dinámica
social actual sugere a necessidade de melhorar e reforçar a atenção e a intervenção
em Saúde Ocupacional Mendes (2004).
No local de trabalho, os factores de risco psicossociais têm sido associados a
problemas de saúde mental, por exemplo, as características estruturais do local de
trabalho e os métodos de trabalho, influenciado a saúde e o bem-estar (Wynne,
Broeck, Vandenbroek, Leka, Jain, Houtman & McDaid, 2017).
De acordo com Zili (2002) uma das formas que as empresas têm encontrado
para reduzir os problemas ocupacionais, em particular os associados às alterações
psicossociais, é através da implementação de programas de GL, os quais tendem a
promover a saúde e qualidade de vida, contribuindo, de certa forma, para que o
ambiente de trabalho seja mais agradável, nomeadamente pela diminuição dos
conflitos interpessoais, por uma maior disponibilidade para o trabalho em equipa,
assim como, pelo incremento dos níveis de confiança e concentração.
Por essa razão, Sharke (1998) defende que durante a jornada de trabalho, a
actividade física apresenta-se como um factor importante na prevenção das doenças
ocupacionais, assim como o sedentarismo. É comprovado de que o bom estado
físico do empregado garante eficiência e eficácia diminuindo os riscos de invalidez
decorrente da atividade laboral desenvolvida e de se afastarem, aposentando-se
precocemente, em razão de doenças degenerativa.
Para garantir a saúde e o bem-estar aos trabalhadores, os Programas de
Ginástica Laboral têm se tornado cada vez mais comuns em empresas, em virtude
de seu baixo custo, comparado aos resultados positivos sobre a saúde dos
funcionários, que vêm sendo relatados por estudiosos do assunto (Mendes & Leite,
2004). Por outro lado, os autores defendem que a prática desta actividade deve ser
realizada, diariamente no ambiente de trabalho em um curto período de tempo (15 a
20 minutos) e conter exercícios específicos, de acordo com as características
particulares do público-alvo, considerando, portanto, suas necessidades, para evitar

qualquer agravamento ou surgimento de novas doenças relacionadas ao trabalho.


Considerando os fundamentos dos autores acima, pode-se dizer que a
ginástica Laboral pode evitar varias situações em favor do trabalhador e
automaticamente da empresa. No caso concreto deste trabalho, visa despertar e
estimular a instituição na inserção da ginástica laboral no seu contexto visando
promover a qualidade de vida dos funcionários.
Perspectiva de Mendes (2004) a ginástica laboral é indicada para combater o
estresse ocupacional. Quando as tarefas são executadas em ambiente de muita
pressão, as pessoas se tornam mais agressivas ou com sensação de estarem sendo
agredidas. Esse ambiente de trabalho provocam mudanças de comportamento nos
indivíduos, que instintivamente lutam ou fogem para dentro de si, evitando a
exteriorização de uma reação primitiva de estresse (luta ou fuga), que auxiliaria no
equilibrio.
Por tanto, é importante analisar que ao se propor um programa de ginástica
laboral em tem que se levar em consideração o que coloca Lima (2003) que o
mesmo deve propiciar aos trabalhadores vivências motoras que possam construir
movimentos naturais, em um plano anatômico que auxiliem no processo de
reequilíbrio das tensões articulares e num plano neuromotor que ajudem na
percepção consciente do individuo que realizam tais atividades, bem como os efeitos
benéficos que a mesmas o proporciona.
CAPITULO 2 METODOLOGIA
Neste capítulo, foram abordados os procedimentos metodológicas utilizados
para o desenvolvimento do trabalho de, daí que destacam-se a caracterização do
campo de estudo, o tipo de pesquisa e abordagem, técnicas de recolha e análise de
dados, população e amostra.

2.1 Caracterização do campo de estudo


A escola Superior Técnica de Ciências do Desporto está localizada no
Bairro Morro Bento, Município de Belas, faz fronteira com os bairros do Futungo,
Corimba, Gamek e Talatona.

2.1 Tipo de pesquisa e abordagem abordagem


Em função do objectivo deste trabalho, optou-se por uma pesquisa descritiva
com uma abordagem quantitativo.

2.1.1 Pesquisa descritiva


Para Triviños (1987), explica que o estudo descritivo pretende descrever
“com exactidão” os factos e fenómenos de determinada realidade, de modo que o
estudo descritivo é utilizado quando a intenção do pesquisador é conhecer
determinada comunidade, suas características, valores e problemas relacionados à
cultura.
Optou-se pela pesquisa em causa porque o propósito é conhecer as
características dos funcionários em termos de comportamento no exercício da sua
actividade laboral face a carga de tarefa diária e ausência de ginástica de pausa.

2.1.2 Abordagem quantitativa


Para Oliveira (2011) este tipo de abordagem levam como base de seu
delineamento as questões ou problemas específicos. Adopta tanto em um quanto
noutro a utilização de questionários e entrevistas. Boente; Braga (Citado por
Oliveira, 2011), afirmam que não importa a pesquisa sempre haverá antes algum
contexto que terá a parte quantitativa, diferindo desta forma de diversos autores;
Para Bogdan e Biklen (Citado por Leitão 2005) o que caracteriza um estudo
qualitativo é o feito de não ter como objectivo principal enumerar ou medir os
eventos estudados em empregar instrumento estatístico na análise de dados. Ao
contrario o estudo envolve a obtenção de dados descritos por pessoas assim como
analise de lugares e processos interactivos por contactos.
Segundo Triviños (apud Oliveira 2011), a abordagem de cunho qualitativo
trabalha os dados buscando seu significado, tendo como base a percepção do
fenómeno dentro do seu contexto. O uso da descrição qualitativa procura captar não
só a aparência do fenómeno como também suas essências, procurando explicar sua
origem, relações e mudanças, e tentando intuir as consequências.

2.3 Técnicas de recolhas e análise de dados


A observação não participante e técnica de recolha de dados é o meio em
que o pesquisador procura recolher e registrar os fatos da realidade sem a utilização
de meios técnicos especiais, ou seja, sem planeamento ou controle. Este tipo de
pesquisa caracteriza-se pelo envolvimento e identificação do pesquisador com as
pessoas investigadas. (Oliveira, 2011).
Escolheu-se este tipo pelo fato do conhecimento ser obtido por meio de uma
experiência casual, sem que se tenha planeado quais variáveis seriam importantes
para a pesquisa e quais meios deveriam ser utilizados para estudá-la.
Para a recolha de dados, recorreu-se a técnica de inquérito por questionário
fechado.

2.3.2 Questionário fechado


Questionário é uma técnica de recolha de dados constituído por uma série
ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por escrito e sem a presença
do entrevistador, afim de colher informações (Oliveira, 2011).
Dentre os tipos de questionário, escolheu-se o questionário fechado que é
aquele que se faz a misselania de perguntas fechadas e abertas. Escolheu-se este
tipo porque facilita o trabalho do pesquisador e permite alcançar um maior número
de pessoas; é mais econômico; a padronização das questões possibilita uma
interpretação mais uniforme dos respondentes.
2.3.3 Estudo bibliográfico
Estudo bibliográfica é uma técnica que permite o levantamento de
informações a partir de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios
escritos e electrónicos, como livros, artigos científicos, páginas de web sites.
Qualquer trabalho científico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica, que permite ao
pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto. Existem porém
pesquisas científicas que se baseiam unicamente na pesquisa bibliográfica,
procurando referências teóricas publicadas com o objectivo de recolher informações
ou conhecimentos prévios sobre o problema a respeito do qual se procura a
resposta (Fonseca, 2002).

2.3.4 Estudo documental


A pesquisa documental recorre a fontes mais diversificadas e dispersas, sem
tratamento analítico, tais como: tabelas estatísticas, jornais, revistas, relatórios,
documentos oficiais, cartas, filmes, fotografias, pinturas, tapeçarias, relatórios de
empresas, vídeos de programas de televisão (Fonseca, 2002).
Yin (2001) recomenda o uso de múltiplas fontes de evidências para tornar as
conclusões do estudo de caso mais acuradas do que se utilizada apenas uma fonte
única de informação. Para corroboração do facto investigado sugere-se o
desenvolvimento da convergência de linhas de investigação, isto é, convergência
num resultado por meio de triangulação de fontes de evidências. Segundo Creswell
(2003), a técnica de triangulação pode ser usada para validar os dados por meio da
comparação entre fontes de dados distintas, examinando-se a evidência dos dados
e usando-os para construir uma justificativa para os temas.
Portanto, essa técnica foi de extrema importância porque permitiu cruzar
diferentes fontes de informações para apurar a veracidade e conferir consistência,
visando a validação dos dados da pesquisa a fim de apresentar resultados e/ou
conhecimentos que concorrem para a melhoria dos resultados da instituição.
Segundo Mingoti (2005), o procedimento estatístico univariado abrange a
análise básica dos dados, consistindo em estatísticas descritivas associadas a
dados métricos, incluindo distribuição de freqüência. Portanto, optou-se pela técnica
estatística porque permitiu fazer a análise de amostras de dados quantitativos, de
maneira geral, incluindo o resumo dos dados em tabelas de freqüências,
representações gráficas.

2.4 População e amostra


Para a pesquisa de campo com uma população-alvo de 40 participantes,
conforme indica a tabela abaixo:
Tabela nº1. Distribuição dos funcionários em relação a categoria
Categorias f %
Director geral 1 5%
Director Geral Adjunto Para o Ensino 1 5%
Director Geral Adjunto Para a 1 5%
Investigação
Coordenadores 3 15%
Chefes da Gabinete 4 20%
Técnicos de Tesouraria 2 10%
Técnico do sumário 2 10%
Assistente de biblioteca 1 5%
Secretarios 5 25%
Total 20 100%
Fonte: ESCID( 2023)

Dos participantes do estudo, 15% são Directores, 15% são Coordenadores,


20% são chefes de Gabinetes, 10% são técnicos de tesouraria, 10% são técnico de
sumário, 5% Assistente de Biblioteca ao passo que 25% são Secretários.

Tabela nº2. Distribuição dos funcionários em relação a faixa etária

Idade f %
18-25 anos 2 10%
25-30 anos 6 30%
30-35 anos 4 20%
35-40 anos 5 25%
Mais de 40 anos 3 15%
Total 20 100%
Fonte: ESCID
( 2023)
Dos participantes de estudo, 2 têm idade compreendida entre 18-25 anos, 6
idade compreendida entre 25-30, 4 idade compreendida entre 30-35 anos, 5 idade
compreendida entre 35-40 anos, 3 com com mais de 40 anos de idade.
Tabela nº3. Distribuição dos funcionários em relação ao tempo de serviço

Tempo de serviço f %
1-5 anos 10 50%
10-15 anos 6 30%
Mais de 25 anos 4 20%
Total 20 100%
Fonte:ESCID (2023)

Relativamente ao tempo de serviço, dos partcipantes de estudo, 50%


funcionários têm tempo de serviço compreendido de 1-5 anos, 30% tempo de
serviço compreendido de 10-15 anos ao passo que 20% funcionários com o tempo
de 25-anos.

Tabela nº4. Distribuição dos funcionários em relação ao grau académico

Grau academico f %
Médio 6 30%
Licenciado 5 25%
Mestre 6 30%
Doutor 3 15%
Total 20 100%

Fonte:ESCID (2023)
Em relação ao grau academico, dos participantes do estudo 6 são Técnicos
Médio, 5 são Licenciados, 6 são Mestres 3 são Doutores.

Tabela nº4. Distribuição dos funcionários em relação ao género

Grau academico f %
Masculino 8 40%
feminino 13 60%
Total 20 100%

Fonte:ESCID (2023)

No que diz respeito ao género dos 20 participantes, 40% são do género


masculine e 60 do género feminino.
CAPÍTULO 3 APRESENTAÇÃO, ANÁLISE, INTERPRETAÇÃO E DISCUSSÃO
DOS RESULTADOS
Neste capítulo foram analisados e discutidos os dados recolhidos no campo
de estudo mediante a aplicaçãoão do inquérito por questionário aplicado aos
participantes do estudo.

3.1. Apresentação, análise, interpretação e discussão dos resultados do


inquérito por questionário aplicado aos funcionários
Tabela n º5 Influência da ginástica laboral no desempenho dos funcionários

Categoria f %
Sempre 16 80%
Nem sempre 3 15%

Nunca 1 5%
Outro, qual 0 0%

Total 20 100%
Fonte: ESCID, 2023

No que tange aos dados da tabela acima relativamente Influência da ginástica


laboral no desempenho dos funcionários, os numerous mostram que do 20
funcionários inquiridos, 80% corresponde a 16 funcionários responderam que a
ginástica laboral influencia sempre no desempenho laboral, 15% correspondente a 3
funcionários responderam que a ginástica laboral nunca influencia no desempenho
dos funcionários, ao passo que 5% corresponde a 1 funcionário respondeu que a
ginástica laboral nunca influencia no desempenho dos funcionários.
Tendo em conta os dados da tabela em análise, pode-se dizer que maior
parte dos funcionários compreendem o grau de influencia da prática da ginástica no
contexto das organizações, visando a melhoria das respostas das actividades diárias
no cumprimento das orientações laborais.
Por isso, Souza e Jóia (2012) explicam que a ginástica laboral através de um
programa de exercícios físicos é uma forma eficaz para a prevenção de LER/DORT
nas empresas. Estudos mostram através de uma pesquisa com dados de uma
fundação conhecida como “Fundação Hudes” que o programa de ginástica laboral
(GL) apresenta alguns resultados, onde a actividade física teve um papel importante
dentro da empresa para diminuir o sedentarismo e as doenças ocupacionais.

TABELA Nº6. OPINIÃO DOS FUNCIONÁRIOS SOBRE A INCLUSÃO DA GINÁSTICA LABORAL


NO CONTEXTO EDUCATIVO DA ESCID.

Categoria f %
Uma vez semanalmente 5 25%

Duas vezes semanalmente 7 35%


Três vezes semanalmente 7 35%

Cinco dias úteis 1 5%


Outro, qual 0 0%

Total 20 100%
Fonte: ESCID, 2023
Relativamente a questão em análise, sobre a opinião dos funcionários sobre a
inclusão da ginástica laboral no contexto educativo da ESCID, 35% dos funcionários
correspondente a 7 pessoas responderam que a instituição deve incluir a ginástica
laboral duas vezes semanalmente, 35% também corresponde a 7 funcioncionários
responderam que devem incluir três vezes semanalmente, 25% correspondente a 5
funcionários responderam que devem incluir uma vez semanalmente, ao passo que
5% correspondendo a 1 funcionário respondeu que a ginástica laboral deve ser
incluida cinco dias úteis na semana.
Os números acima apontam que todos os funcionários são de opinião que a
ginástica laboral deve ser incluída no context da organização, embora não haja
alguma preferência em termos de tempo para a realização da ginástica.
Diante dos argumentos acima, Mendes e Leite (2004) relatarem que a
responsabilidade social na empresa é cada vez mais cobrada, as pessoas valorizam
a maneira que as empresas investem em seus funcionários e na qualidade de
atendimento da população em geral. A qualidade de vida dos funcionários envolve
em um melhor atendimento ao público e consequentemente um rendimento maior
dentro da empresa.
Deutsch ( 2012) relatam que os motivos pelos quais as empresas se
beneficiariam em implantar o programa de ginástica laboral são: (i) Redução de
gastos por afastamentos e faltas, e também a busca de aumentar a atenção e saúde
do trabalhador; (ii) Crescimento de produção na empresa com funcionários mais
preparados na aptidão física; (iii) Redução de acções civis pelo facto da inclusão da
GL preocupando com a saúde do trabalhador; (iv) Boa imagem para empresa com
um programa de GL voltada à qualidade de vida.

Tabela nº 7. Estratégias são adoptadas pela ESCID para a realização da ginástica laboral

Categoria f %
Palestras sobre ginástica 6 30%
Exibição de vídeos de ginástica 2 10%
Distribuição de folheto com instrução de 2 10%
ginástica.
Criação de sala de ginástica 9 45%
Visita a ginásio 1 5%
Outro, qual 0 0%
Total 20 100%
Fonte:ESCID ( 2023)

No que diz respeito aos dados da tabela em discussão relativamente as


Estratégias adoptadas pela ESCID para a realização da ginástica laboral, 45% dos
funcionários que corresponde a 9 funcionários responderam que é a criação de sala
de ginástica, 30 corresponde a 6 funcionários responderam que são Palestras sobre
ginástica, 10% corresponde a 2 funcionários responderam que é a Distribuição de
folheto com instrução de ginástica, 10% correspondente a 2 funcionários
responderam que Exibição de vídeos de ginástica, ao passo que 5% correspondente
a 1 funcionário respondeu que são as visita a ginásio.
No que concerne os dados acima, tem noção da necessidade de se adoptar
estratégias no contexto da instituição para a realização da ginástica laboral,
entendendo a sua extrema importância na vida profissional.
Diante do acima exposto, pode-se dizer que as empresas precisam encontrar
excelentes estratégias para ser estimulada a prevenção de doenças, sendo um
momento de descontração, com emoção, força de vontade, sorrisos, e brincadeiras
motivacionais, que agradam seus colaboradores estimulando cada vez mais. A
prática desses exercícios é muito benéfico para os trabalhadores que dedicam
algum do seu tempo para a realização de diferentes movimentos, elaborados de
acordo com a actividade profissional que exercem.
Por isso, existem algumas empresas que adaptaram uma nova forma de
aplicação do programa de ginástica laboral para diminuir os gastos de execução,
sem necessariamente a presença de um instrutor, fisioterapeuta, e profissional de
educação física. Os métodos utilizados são por vídeos, pen drive, internet,
programas de computador, CD-ROM, entre outros meios eletrónicos, ensinando as
aulas, e treinos. Com isso diminuem-se gastos, pois, os aparelhos são utilizados
como instrutores. Todavia, um profissional da área é necessário para se obter
resultados satisfatórios, respeitando os horários e objectivos da empresa (Mendes &
Leite, 2004).

Em relação aos dados acima sobre os benefícios da ginástica laboral na vida


dos funcionários da ESCID, 25% dos funcionários correspondente a 5 funcionários
responderam que estimula as boas práticas de saúde e a uma vida mais activa, 20%
correspondendo a 4 funcionários responderam que alivia o stress e as tenções
acumuladas, provocadas pelo excesso de trabalho, 15% correspondente a 3
funcionários responderam que aumenta a disposição e concentração para executar
suas actividades diárias, 15% correspondente a 3 funcionários responderam que
aumenta o ânimo, melhorara o desempenho no trabalho e a integração no grupo de
trabalho 10% correspondente a 2 funcionários responderam que Reeduca a postura
corporal, principalmente para trabalho que exijam movimentos repetitivos, 10%
correspondendo a 2 funcionário responderam que contribui na prevenção de lesões
nas mãos, coluna, punhos e as doenças como LER (Lesões por Esforços
Repetitivos), ao passo que 5% correspondente a 1 funcionário respondeu que
diminui o absentísmo e permite maior interacção.
Embora não haja convergência em termos de indicadores que conforma os
benefícios da ginástica laboral, certo é que os dados apontam para o cponhecimento
de todos os funcionários nos benefícios da ginástica laboral para a melhoria da
produtividade e saúde laboral.
Por isso, Monteiro (1996) defende que a prática desses exercícios é muito
benéfico para os trabalhadores que dedicam algum do seu tempo para a realização
de diferentes movimentos, elaborados de acordo com a actividade profissional que
exercem. Daí que, destaca os seguintes: (i) Disposição e concentração para
executar suas actividades diárias; (ii) Melhora a flexibilidade e mobilidade articular e
aumenta a produtividade; (iii) Estimula as boas práticas de saúde e a uma vida mais
activa; (iv) Diminui o absenteísmo e permite maior integração da equipe; (v) Alivia o
estresse e as tensões acumuladas, provocadas pelo excesso de trabalho; (vi)
Reeduca a postura corporal, principalmente para trabalhos que exijam movimentos
repetitivos; (vii) Diminui o sedentarismo, a fadiga e dos custos quanto a licença
médica; (viii) Aumenta o ânimo, melhorar o desempenho no trabalho e a integração
no grupo de trabalho; (ix) Previne lesões nas mãos, ombros, coluna, punhos e as
doenças como LER (Lesões por Esforços Repetitivos).

Tabela Nº8. Objectivos da ginástica laboral


Categoria f %
Prevenir a fadiga muscular (decorrente da tensão e 2 10%
repetitividade)
Aumentar disposição para o trabalho 3 15%
Minimizar os vícios posturais 2 10%
Prevenir doenças por traumas cumulativos 4 20%
Promover o bem-estar individual 3 15%
Promover a socialização 1 5%
Melhorar a flexibilidade e mobilidade articular 3 15%
Promover a coordenação motora 2 10%
Outro, qual 0 0%
Total 20 100%
Fonte ESCID, 2023

Relativamente a questão sobre os objectivos da ginástica laboral, 20% dos


inquiridos correspondente a 4 funcionários responderam que o objectivo é Prevenir
doenças por traumas cumulativos, 15% correspondente a 3 funcionários
responderam que melhorar a flexibilidade e mobilidade articular, 15%
correspondente a 3 funcionários responderam que o objectivo é promover o bem-
estar individual, 15% corresponde a 3 funcionários dusseram que o objectivo é
aumentar disposição para o trabalho, 10% correspondendo a 2 funcionários
disseram que é Promover a coordenação motora, 10% correspondendo a 2
funcionários responderam que o objectivo é Minimizar os vícios posturais, 10%
correspondente a 2 funcionários responderam que o objectivo é Prevenir a fadiga
muscular (decorrente da tensão e repetitividade), ao passo que 5% correspondente
a 1 funcionário respondeu que o objectivo da ginástica laboral é Promover a
socialização.
As informações obtidas a partir dos dados da tabela acima faz-nos perceber
que os funcionários têm consciência dos objectivos da educação física durante a
realização das actividades laborais.
Daí que Monteiro (1996) defende que, um dos principais objectivos que a
ginástica laboral (GL) traz para os funcionários é uma mudança da qualidade de vida
e lazer. A actividade é realizada de uma maneira bem criativa que chama a atenção
dos funcionários para descontraí-los.

Tabela Nº9. Factores condicionam a realização da ginástica laboral para a melhoria do desempenho

dos trabalhadores no contexto da ESCID.

Categoria f %
Ausência de estímulo 5 25%
Ausência de políticas de melhoria de 5 25%
condições de saúde dos funcionários
Ausência de um profissional preparado para 6 30%
orientar os exercícios
Ausência de actividades de recreação e bem- 4 20%
estar no seio da instituição
Outro, qual 0 0%
Total 20 100%

Fonte: ESCID (2023)

No que tange aos dados da tabela em acima, sobre os factores condicionam


a realização da ginástica laboral para a melhoria do desempenho dos trabalhadores
no contexto da ESCID, 30% dos participantes correspondentes a 6 funcionários
disseram que o que conciona é a ausência de um profissional preparado para
orientar os exercícios, 25% corresponte a 5 funcionários disseram que o que
condiciona é a ausência de políticas de melhoria de condições de saúde dos
funcionários, 25% corresponde a 5 funcionários responderam que é a ausência de
estímulo, ao passo que 20% corresponde a 4 funcionários responderam que a
realização da ginástica laboral no contexto da ESCID é ausência de actividades de
recreação e bem-estar no seio da instituição.
Diante dos dados, constatou-se que a prática de actividades físicas exige uma
planificação prévia, que envolve a criação básica de condições, visando o sucesso
da actividade física, tendo em conta o bem-estar, cognitivo, afectivo e motor.

Tabela Nº.10 Benefícios da ginástica laboral na vida dos funcionários da ESCID


Categoria f %
Estimula as boas práticas de saúde e a uma vida mais activa 5 25%
Diminui o absentísmo e permite maior interacção 1 10%
Alivia o stress e as tenções acumuladas, provocadas pelo 4 20%
excesso de trabalho
Reeduca a postura corporal, principalmente para trabalho 2 10%
que exijam movimentos repetitivos
Disposição e concentração para executar suas actividades 3 15%
diárias
Aumento do ânimo, melhorar o desempenho no trabalho e a 3 15%
integração no grupo de trabalho

Prevenção de lesões nas mãos, coluna, punhos e as 2 10%


doenças como LER (Lesões por Esforços Repetitivos)
Outro, qual 0 0%
Total 20 100%

Fonte:ESCID ( 2023)
CONCLUSÃO

A promoção da saúde é um dos factores mais importantes na manutenção da


eficiência para o trabalho. a Ginástica laboral passou a ser adoptada por algumas
empresas como parte das acções de programas de promoção da saúde e prevenção
de doenças ocupacionais, práticas estas, que contribuem para a melhoria da
qualidade de vida do trabalhador e no combate do absenteísmo.

Após a realização do estudo bibliográfica, documental e de campo sobre a


Ginástica Laboral, podemos concluir que o seguintes:

Todos os funcionários são de opinião que a ginástica laboral deve ser incluída
no contexto da organização, embora não haja alguma preferência em termos de
tempo para a realização da ginástica, se observarmos os 80% ilustrado na tabela nº
6
A ginástica laboral influencia sempre no desempenho laboral através de um
programa de exercícios físicos é uma forma eficaz para a prevenção de LER/DORT
nas empresas.
As Estratégias adoptadas pela ESCID para a realização da ginástica laboral é
a criação de sala de ginástica se observarmos os 45% dos funcionários, conforme
ilustra a tabela nº7, por isso, as empresas precisam encontrar excelentes estratégias
para ser estimulada a prevenção de doenças, sendo um momento de descontração,
com emoção, força de vontade, sorrisos, e brincadeiras motivacionais, que agradam
seus colaboradores estimulando cada vez mais.
O que condiciona a realização da ginástica laboral no contexto da ESCID é a
ausência de actividade de recreação e bem-estar no seio da instituição, Ausência de
políticas de melhoria de condições de saúde dos funcionários, Ausência de estímulo
e de um profissional preparado disponível para orientar os exercícios, conforme
ilustra a tabela nº6.
Assim sendo, as hipóteses foram confirmadas e os objectivos foram atingidos,
se tivermos em conta os dados apresentados nas tabelas ora expostas.
A ginástica laboral é eficiente na melhoria da qualidade de vida dos
trabalhadores, podendo esta afirmação ser observada através de seus relatos, tanto
na prevenção das doenças ocupacionais como na diminuição da incidência no
ambiente de trabalho.
A prática da ginástica laboral resulta em inúmeros benefícios tanto para as
empresas quanto para seus trabalhadores, tais como: Melhoria no desempenho
profissional, prevenir lesões por esforços Repetitivos e os distúrbios
osteomusculares relacionados ao trabalho, contribui ainda para uma melhor
qualidade de vida do trabalhador, além de favorecer o relacionamento social, e o
trabalho em equipe.
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ANEXO A
ANEXO B
APÊNDICE A
APÊNDICE B
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1 FUNDAÇÃO TEÓRICA........................................................................11
1.1 Definição de termos e conceitos..........................................................................11
1.1.1 Ginástica laboral...............................................................................................11
1.1.2 Desempenho profissional.................................................................................12
1.2 Breve historico da ginástica laboral.....................................................................12
1.3 Ginástica laboral e seus tipos de prevenção.......................................................13
1.4. Exercícios para a ginástica laboral na empresa.................................................16
1.5 Ginástica laboral no contexto das organizações..................................................18
1.6 Qualidade de vida no trabalho.............................................................................19
1.6.1 Ergonomia........................................................................................................ 20
CAPITULO 2 METODOLOGIA..................................................................................22
2.1 Caracterização do campo de estudo...................................................................22
2.1 Tipo de pesquisa e abordagem abordagem........................................................23
2.1.1 Pesquisa descritiva...........................................................................................23
2.1.2 Abordagem quantitativa....................................................................................23
2.3 Técnicas de recolhas e análise de dados............................................................24
2.3.2 Questionário fechado........................................................................................24
2.3.3 Estudo bibliográfico...........................................................................................24
2.3.4 Estudo documental...........................................................................................25
2.4 População e amostra...........................................................................................25
CAPÍTULO 3 APRESENTAÇÃO, ANÁLISE, INTERPRETAÇÃO E DISCUSSÃO DOS
RESULTADOS.......................................................................................................... 27
3.1. Apresentação, análise, interpretação e discussão dos resultados do inquérito
por questionário aplicado aos funcionários................................................................27
Conclusão..................................................................................................................34
SUGESTÕES............................................................................................................ 35
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................36
ANEXO A…..………………………………………………………………………………..37
ANEXO B...................................................................................................................38
APÊNDICE A............................................................................................................. 39
APÊNDICE B............................................................................................................. 40

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