Este arquivo é um relatório, realizado por mim na segunda fase do curso de educação física, feito com o intuito de resumir e também facilitar o entendimento referente ao assunto passado pelos profissionais Carlos Ovinor-Bitt, o professor Camilo Dom Rochão e o professor Hamilton Roschel. Espero que seja útil.
Título original
GUSTAVO FUCHS- relatório palestra sobre treinamento de força com oclusão venosa
Este arquivo é um relatório, realizado por mim na segunda fase do curso de educação física, feito com o intuito de resumir e também facilitar o entendimento referente ao assunto passado pelos profissionais Carlos Ovinor-Bitt, o professor Camilo Dom Rochão e o professor Hamilton Roschel. Espero que seja útil.
Este arquivo é um relatório, realizado por mim na segunda fase do curso de educação física, feito com o intuito de resumir e também facilitar o entendimento referente ao assunto passado pelos profissionais Carlos Ovinor-Bitt, o professor Camilo Dom Rochão e o professor Hamilton Roschel. Espero que seja útil.
COMPONENTE CURRICULAR: BASES BIOLÓGICAS II DOCENTE: ANDRÉ BOSCATTO DISCENTE: GUSTAVO FUCHS DATA: 10/10/2023 TURMA: II FASE
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (APS) - PALESTRAS CICLO DE
CONFERÊNCIA EM EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTES - USP
1. Treinamento de força com oclusão venosa
Nesta palestra com os profissionais Carlos Ovinor-Bitt, o professor Camilo Dom
Rochão e o professor Hamilton Roschel, se propuseram a explicar referente ao treinamento de força, que é uma prática fundamental no desenvolvimento da massa muscular e melhora da performance, além de estratégias que potencializam os resultados e estudos que mostram diferentes situações e resultados. Priorizando temas como o estresse metabólico e a oclusão vascular que na literatura pode ser escutado também como oclusão venosa ou restrição de fluxo sanguíneo onde Ambas desempenham papéis significativos no aprimoramento do treinamento de força e estão associadas a mecanismos fisiológicos específicos, sendo termos similares e tratados como um só durante a palestra para facilitar o entendimento. tradicionalmente treinos de força são recomendadas cargas relativamente elevadas (acima de 65% de 1 RM) para que assim desenvolva maior força e hipertrofia muscular. Porém existem algumas objeções diante dessa técnica, sendo ela o fato de existirem diferentes casos por conta de populações específicas, devido a diferentes condições, citando um exemplo de pessoas com artrose. Por esses e outros motivos, sempre são estudados e procurados métodos de treinamento que possam ser aplicados em diferentes situações e para diferentes pessoas com particularidades específicas ou alternativas. Onde um determinado estudo mostrou que o treinamento de força de baixa intensidade, os indivíduos conseguiam ter um resultado de hipertrofia maior que quando praticado com maior intensidade, além da hipertrofia outros estudos compararam que com a mesma intensidade sem a restrição do fluxo sanguíneo se vê um aumento de síntese proteica que é um processo de produção de proteínas essenciais para a estrutura, função e regulação do corpo. Referente a mecanismos de ação, o treinamento de força de alta intensidade envolve uma tensão mecânica alta diferente do treinamento de força de baixa intensidade com restrição de fluxo sanguíneo que envolve um alto estresse metabólico, devido a redução de PCR(fosfocreatina) na fibra muscular, que desempenha um papel fundamental na produção de energia durante atividades físicas de alta intensidade e curta duração e aparece conforme as séries aumentam, assim aumentando o estresse metabólico. Realizando uma comparação em 4 condições, diante cargas de 10%, 20%, 30% de 1 RM com oclusão média e por último com uma carga de 20% com oclusão alta, de fato aumentando as taxas de estresse metabólico, conforme oclusão maior, ou seja bloqueando a passagem de sangue a fim de promover uma hipertrofia consideravelmente maior. Esse estresse metabólico ocorre quando os músculos precisam trabalhar muito, mais do que o normal, durante o treinamento de força. Isso leva a uma produção intensa de coisas chamadas "metabólitos", como lactato e íons de hidrogênio. Esses metabólitos, desencadeiam reações no corpo como hormônios do crescimento que ajudam a construir músculos maiores e mais fortes. No segundo momento desta palestra, por vez o prof. O Dr. Hamilton, iniciou sua apresentação com a seguinte ideia que se o objetivo for o aumento de força e ganho de massa muscular, a resposta mais objetiva e direta é o treinamento de força com oclusão vascular, seguindo uma periodização e podendo ser uma estratégia a vir ser utilizada na maioria dos casos, porém não generalizando. Partindo do uso de uma pressão externa controlada para reduzir parcialmente o fluxo sanguíneo arterial e venoso durante o treinamento de força, a partir de determinar a pressão da oclusão de forma individualizada de um caso para outro, após isso é exposto o método de realização através de um manguito de pressão, inflando o mesmo, controlando o quanto vai diminuir o fluxo sanguíneo e a partir daí indicando o indivíduo a realizar a atividade física(movimento). Hamilton procura deixar claro o fato de não ser indicado em todos os casos, ou seja, há contra indicações e medidas de seguranças a serem tomadas em casos específicos, mostrando estudos e situações a fim de prevenir supostas complicações, que poderiam ao invés de auxiliar no ganho de hipertrofia e força, acabar gerando problemas temporários ou até mesmo permanentes. Entretanto, o mesmo afirma a eficácia desta estratégia, sendo segura e afetiva quando trabalhada da maneira correta, e que pode ser proposta em diferentes casos e idades como até mesmo reabilitação, ou apenas procura de fortalecimento e tratamento de tal dificuldade. 2. Mecanismos Reguladores da Recuperação da Frequência Cardíaca
Essa segunda palestra assistida contou com a presença do profissional e
pós-doutorando Thiago Peçanha, que abordou como tema principal A frequência cardíaca e também a compreensão dos mecanismos que regulam a recuperação da mesma, procurando através de métodos fazer ela retornar ao seu estado de repouso. No primeiro momento foi realizada uma revisão referente a regulação autonômica do sistema cardiovascular, onde a atividade cardiovascular é regulada neuralmente pela atuação do sistema nervoso autônomo, onde o centro de controle está presente no bulbo que vai atuar sobre o coração e os vasos sanguíneos. Também sobre o coração, que a partir da atuação das suas alças vagal ou parassimpática, que promove a bradicardia e também sobre a ação da sua alça simpática, sobre o coração vai promover a taquicardia, além de aumento da força de contração desse coração e também capaz de atuar, sobretudo a partir da sua inervação simpática dos vasos, nos receptores alfa, promovendo vasoconstrição. Thiago comenta também sobre a importância de regular o sistema nervoso autônomo para manter a saúde cardiovascular. Esse equilíbrio é sensível a estressores, mas alterações crônicas podem levar a problemas adaptativos negativos, especialmente em doenças cardiovasculares. Essas condições apresentam padrões distintos de disfunção autonômica, incluindo aumento da atividade simpática no coração e nos vasos, juntamente com uma redução na atividade parassimpática no coração. Essa disfunção autonômica contribui para adaptações negativas, como remodelamento cardíaco e vasoconstrição, o que aumenta o risco de doenças cardiovasculares, a principal causa de morte no país. Alertando sobre o controle autonômico cardiovascular que é crucial para prevenir esses desfechos adversos. Nesse primeiro momento ficou claro coisas como que o sistema simpático aumenta a frequência cardíaca e o débito cardíaco, proporcionando maior fluxo sanguíneo para os músculos em atividade, enquanto o parassimpático diminui, além disso Durante o exercício, a frequência cardíaca aumenta proporcionalmente à intensidade e à demanda metabólica dos músculos em atividade. Isso ocorre para garantir um estoque adequado de oxigênio e nutrientes para os tecidos do corpo. A duração e o tipo de exercício também acaba afetando a resposta da frequência cardíaca, sendo que exercícios aeróbicos na maioria dos casos mantém uma frequência cardíaca elevada por um período maior , enquanto exercícios anaeróbicos podem resultar em picos mais agudos por períodos menores. desta forma foi apresentado alguns estudos, que explicam através do seu principal objetivo que foi investigar precisamente a influência de diversos mecanismos de controle cardiovascular, tais como o comando central, mecanorreceptores, metaborreceptores que são receptores sensoriais que respondem a estímulos mecânicos e a mudanças na composição química, a termorregulação, na recuperação da frequência cardíaca, tanto para indivíduos normotensos quanto hipertensos e também variadas condições de recuperação, incluindo recuperação inativa, ativa, passiva, com oclusão e resfriamento. Foram obtidos resultados que assim revelaram relação entre a resposta autonômica à recuperação da frequência cardíaca e a atuação desses mecanismos de regulação cardiovascular. As pessoas diagnosticadas com hipertensão demonstraram respostas ainda mais marcantes nesse processo de recuperação, sugerindo então que tais mecanismos desempenham um papel significativo na desaceleração da recuperação da frequência cardíaca em pacientes hipertensos, o que pode ter implicações importantes na saúde cardiovascular desses indivíduos. Além disso, após a realização de determinada atividade física ou exercício, o nosso organismo utiliza outros mecanismos para tentar restaurar a frequência cardíaca ao estado de repouso como comentei acima, depois de pesquisado encontrei melhor entendimento sobre tais como a Desativação do Sistema Nervoso Simpático Durante a fase de recuperação, resultando em uma diminuição da estimulação do coração e, consequentemente, na redução da frequência cardíaca. Como ao contrário também, ou seja, com a ativação do Sistema Nervoso Parassimpático que é ativado após o exercício, fazendo ter uma diminuição adicional da frequência cardíaca. Também com a remoção de subprodutos metabólicos, como o ácido lático, que é crucial para a recuperação da frequência cardíaca e o retorno até a homeostase pelo que entendi, o'que ocasiona o equilíbrio metabólico, através da regulação dos eletrólitos, juntamente com normalizar a temperatura corporal e reduzir a pressão arterial, entre outras maneiras de regular a frequência cardíaca. Além disso, a análise dos efeitos do exercício sobre a frequência cardíaca demonstrou que a intensidade, tipo e duração da atividade física influenciam diretamente na resposta cardiovascular. Sendo notável que o conhecimento através dessa aula(palestra) sobre a influência dos mecanismos de controle cardiovascular na recuperação da frequência cardíaca, especialmente em indivíduos hipertensos, pode ter implicações significativas na abordagem preventiva e terapêutica das doenças cardiovasculares, contribuindo para uma população mais informada e com maior qualidade de vida. Deixou a desejar essa última palestra apenas em áudio, principalmente da metade para o final, onde o palestrante aponta fatores significativos, citando exemplos, e mostrando fotos e estratégias, me fazendo retornar algumas vezes até o momento da explicação e precisando pesquisar mais para entender sobre o assunto, mas fora isso duas palestras sensacionais, com rico conhecimento, porém com difícil entendimento, sendo um vocabulário com palavras mais complexas.