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Boa leitura!
Kinetic Functional Brasil
Prof. Drd. Rodrigo Vinícius Ferreira
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............................................................................................................................................. 8
Desenvolvimento da postura............................................................................................... 10
Postura e dor ...................................................................................................................... 14
Causas dos Desvios Posturais .............................................................................................. 15
Glúteo máximo vs. Isquiotibiais ........................................................................................... 16
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........................................................................................................................................... 53
........................................................................................................................................... 54
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....................... 54
....................... 55
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....... 55
Relação Craniossacral.......................................................................................................... 56
Quais são os Padrões Posturais?.......................................................................................... 58
Bloqueios Posturais ............................................................................................................. 60
Perna mais curta ................................................................................................................. 60
Cicatrizes Patológicas .......................................................................................................... 61
Reprogramando o Movimento ............................................................................................ 62
Referências ......................................................................................................................... 64
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Em plano frontal deverá manter simetria entre as pupilas, os dois tragos, os dois
mamilos, os dois ossos estilóides do rádio, cintura escapular e pélvica. Bem
como em plano transversal não deverá existir rotações ao nível das cinturas
escapular e pélvica.
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Desenvolvimento da postura
A verticalização do corpo humano é fundamental para o equilíbrio dinâmico no
caminhar, e vai ser definida pela maturidade do sistema nervoso central (SNC),
variações anatômicas e encadeamento biomecânico articular.
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- Arco longitudinal externo: sustenta a região de médio pé, passando pelos ossos
calcâneo, cuboide e 5° metatarso.
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posturais.
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Postura e dor
Sentimos dores diversas e na maioria das vezes não buscamos ajuda, até
mesmo nós, profissionais do movimento, acabamos ignorando uma dor de vez
em quando. Estamos condicionados a ignorá-las! Se a dor for de intensidade
moderada a média então, dificilmente alguém buscará tratamento.
Desvios da postura são mais comuns do que a maioria imagina. Estima-se que
cerca de 93% da população mundial possua algum tipo, mesmo que seja
bastante moderado. O mesmo se pode dizer das dores da coluna vertebral. A
dor lombar é a mais comum e quase todo mundo experimenta um episódio pelo
menos uma vez na vida.
Sabendo de tudo isso, quero te fazer uma pergunta: quantos alunos ou pacientes
te procuram para corrigir desvios posturais buscando a prevenção ou cura de
dores musculares moderadas? Não muitos, certo?
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Longos períodos em uma única posição fazem com que algumas musculaturas
fiquem tensas enquanto outras se encurtam. Um caso bastante comum, por
exemplo, é o da inibição glútea, uma causa frequente da dor lombar inespecífica.
Ações:
• Extensão;
• Rotação lateral;
• Abdução do quadril;
• Extensão do joelho.
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Logo deduzimos, que o papel principal dos glúteos é empurrar o solo durante a
marcha, corrida, ou simplesmente para a manutenção da estática em nossos
movimentos oscilatórios do tronco, produzindo assim a forca motriz do corpo.
Como citado acima o Glúteo máximo tem sua origem em sua face posterior junto
as aponeuroses.
• Grande dorsal;
• Serrátil;
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• Isquiotibiais;
• Bíceps femoral.
Vida Moderna
• Nossa alimentação;
• Nossa locomoção;
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Como o glúteo máximo é o nosso grande cíngulo de anulação das forças que
percorrem nosso corpo, perdemos a capacidade de ativação dentro do padrão
motor correto. Encontramos:
• Disfunção patelo-femural
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• Síndrome do piriforme
Compensações mecânicas
Os quadris não param de se mover, a menos que eles estejam tentando fazer
com que você fique estável, dentro de nosso movimento oscilatório do tronco
durante a tentativa de nos manter na estática. Se os glúteos estão inibidos, então
não estaremos estáveis.
Compensações na lombar
Já que o quadril está sem movimento a coluna lombar ganha mais mobilidade.
Assim surge dor na lombar por excesso de mobilidade e movimento.
Algumas de suas fibras são contínuas com as fibras dos espinhais. Uma
contração do glúteo máximo irá gerar tensão nos eretores no mesmo lado,
proporcionando rigidez à coluna vertebral
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Compensações no joelho
Compensações no ombro
Além disso temos a correlação com o grande dorsal, que não raramente
encontra-se encurtado, portanto fraco. O encurtamento gera mais dor lombar e
por perda de conectividade, dor em ombro também.
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Outras compensações
Se os glúteos estão inibidos, a parte inferior das costas torna-se mais instável e
o Psoas aumenta sua tensão. As compensações são feitas para estabilizar a
parte inferior das costas aumentando a lordose lombar de forma considerável
por causa da potência do músculo.
Além disso, enquanto os glúteos rodam o fêmur externamente, o Psoas por sua
linha de tração, roda o fêmur internamente. O movimento gera o valgismo
dinâmico, como consequência mais dores lombares e nos joelhos.
Já que a fáscia toracolombar segue até a linha nucal, a tensão sobre esses
músculos citados estará aumentada. Cervicalgias e cefaleias cervogenicas
podem estar relacionadas à inibição do glúteo.
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Ativar e fortalecer os glúteos precisa formar uma parte importante de sua rotina
de treino.
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Essa manobra é muito fácil de fazer, basta medirmos o ponto médio entre a
Espinha Ilíaca Antero Superior e o umbigo. Depois penetramos a 90 graus com
nossos dedos paralelos a bainha do reto abdominal, exercendo uma pressão
para a maca até encontrarmos um ponto de tensão.
Estaremos no Psoas maior, a partir daí basta mantermos a pressão até seu
relaxamento. Após o relaxamento do Psoas ficará mais fácil ativarmos os
glúteos. A facilitação da ativação do glúteo máximo se dará pela ausência de
uma força opositora criada pelo Psoas, músculo potente e antagonista ao Glúteo
máximo
• Fortalecer o núcleo;
• Ativar o glúteo;
Usando o exemplo da inibição glútea, é possível entender por que a dor surge
em um corpo que deixa de se mover. Os músculos glúteos possuem uma função
de suporte que permitem a bipedestação. Ou seja, eles nos ajudam a ficar em
pé enquanto realizamos outras tarefas.
Mas a vida moderna incentiva pouco movimento com muito tempo sentado ou
em repouso. Mesmo nos momentos de lazer as pessoas optam por ficarem
sentados em frente a uma televisão ou computador. Com o tempo, a falta de uso
do glúteo máximo gera perda de tônus muscular e força.
Além disso, o quadril perde sua função e passa a realizar compensações para
manter o movimento. Como resultado, vemos também uma alteração na posição
lombar que surge com o maior uso de musculaturas acessórias do quadril. É
uma série de compensações que leva a desvios posturais e mais tarde dor, tudo
causado pela falta de movimento.
• Desempenho Muscular
• Alterações Anatômicas
• Mobilidade Articular
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Teremos nos casos de desvio postural tensões musculares que com frequência
causam pontos-gatilho, uma das fontes de dor. Também existem fraquezas que
levam ao desequilíbrio articular e compressão de outras estruturas.
Tudo é uma série de compensações que o corpo faz para conseguir voltar ao
estado de equilíbrio e continuar se movendo.
Já passou da hora de entender que cada corpo é único e que precisamos tratá-
los dessa maneira. Portanto, o tratamento ideal começa com uma avaliação
postural detalhada. Precisamos saber por que aquele desvio surgiu e quais
compensações ele gerou.
Será que o aluno possui algum aparelho corretivo dentário causando tensões e
um esquema de forças alterado? Ou uma hérnia de disco que faz com que o
corpo se altere para evitar a dor? Tudo precisa ser considerado!
Para isso você pode utilizar os inúmeros exercícios. Cada um deles possui sua
maneira única de flexibilizar, mobilizar e estabilizar a coluna vertebral. Só se
lembre de adaptá-los para cada tipo de coluna trabalhada.
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Captores Posturais
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Captor Podal
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Relações
Retropé medial_________________________________Sacro
Retropé lateral_________________________________Quadril/Pelve
Médio pé_____________________________________Joelho/Cotovelo
Antepé _______________________________________Região torácica
Arco plantar___________________________________Região lombar
Hálux ________________________________________Região cervical/cabeça
Captor Ocular
Inúmeros trabalhos de neurociências provam o papel do olho como captor do
sistema postural, corroborando no deslocamento do centro gravitacional do
corpo. Um trabalho publicado por Lacour e Roll (1987) demonstrou que o
estímulo de vibração mecânica no músculo reto inferior do globo ocular dos dois
olhos provocava um deslocamento posterior do centro de gravidade e o estímulo
em reto superior tem um efeito inverso.
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Captor Manducatório
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Captor Vestibular
Esse captor analisa a aceleração e a desaceleração do corpo no espaço/tempo.
O elemento básico do ouvido interno é a célula ciliada e seus constituintes
informativos, os quinocílios. Eles estão presentes no utrículo e sáculo e são
responsáveis pela medição da aceleração linear. Na ampola, localiza-se a
extremidade de cada canal semicircular, na qual os quinocílios detectarão o
deslocamento dos cristais de oxalato de cálcio, mensurando a aceleração
angular. O captor vestibular é um acelerômetro destinado a coordenar a posição
da cabeça e dos olhos durante o movimento. Essa comunicação ocorre através
do reflexo vestíbulo-ocular e reflexo vestíbulo-espinal, a fim de manter o controle
do equilíbrio na posição ortostática durante a locomoção.
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Trilhos Anatômicos
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Compreendendo a Fáscia
A fáscia é uma parte do tecido conjuntivo do corpo que influencia, e muito, nos
resultados de tratamentos e treinamentos. Apesar de ser tão importante, as
pesquisas a seu respeito ainda estão em desenvolvimento e são um pouco
obscuras no meio profissional. Porém, é importante acompanhá-las e saber tudo
que é possível sobre o tecido fascial.
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Cerca de 25% da proteína do corpo é colágeno, então não podemos ignorar seu
papel. Sua principal função é sustentar as células, fazendo com que elas fiquem
juntas e firmes. Isso também acontece no tecido da fáscia, fazendo com que
essa proteína seja essencial para o funcionamento do conjunto fascial.
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Funções da Fáscia
Autores relevantes já
definiram a fáscia de forma
bem ampla, deixando-a
mais simples de
compreender. O sistema
fascial envolve os
músculos, ossos e fibras
nervosas e realiza
diversas funções no corpo.
Isso inclui funções:
• Arquitetônicas/estruturais;
• Neurológicas;
• Transmissão de força biomecânica;
• Morfogênese;
• Transmissão de sinal celular.
Envelopes musculares;
Aponeuroses;
Adaptações locais específicas (ligamentos ou tendões).
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Características da Fáscia
A fáscia é um tipo de rede de tensão que recobre todo o corpo. Ela é parte do
que conecta diversas estruturas corporais, transmitindo tensões entre todo o
sistema. Ela consiste de todos os tecidos conectivos.
A fáscia não é moldada por compressão, mas sim por tensões. Esse sistema
envolve todos os músculos e órgãos. Podemos considerar alguns elementos que
fazem parte da rede fascial, incluindo:
• Envelopes musculares;
• Cápsulas articulares;
• Septos;
• Tecidos conectivos intramusculares;
• Retináculos;
• Aponeuroses;
• Ligamentos;
• Tendões.
Cadeias Musculares
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Para esta resposta é necessário entender que no corpo humano nada acontece
de forma isolada, nem mesmo uma flexão de cotovelo é isolada, pode ser do
ponto de vista articular, mas neuromuscular, jamais! Deste raciocínio surge o
conceito de cadeias musculares e suas várias abordagens de acordo com seus
cadeistas.
Tendo por base estas definições, chegamos à Linha Superficial Posterior (LSP):
flexores curtos dos artelhos e aponeurose plantar, tríceps sural, isquiotibiais,
ligamento sacrotuberoso, fáscia sacrolombar, eretor da espinha, fáscia
epicraniana. Se pegarmos a definição de cadeias, citada por Françoise
Mézières, conseguiremos visualizar a mesma analogia, uma estrutura que
recobre desde a planta de nossos pés até o topo da cabeça, como as telhas de
um telhado.
•145% da carga dos isquiotibiais é transferida para a fáscia lombar ipsilateral via
ligamento sacrotuberoso.
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•Durante a extensão cervical isométrica máxima (em prono), houve fortes sinais
de ativação registrados nos eletrodos colocados sobre o trapézio superior, T6,
T12, EIPS, com ativação moderada, mas significativa, nos isquiotibiais.
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O corpo se expressa com a ajuda de nossos músculos, pela postura, pelo gesto
e pela mímica. Mesmo se a expressão for inibida, o sistema neuromuscular é
ativado da cabeça às mãos e aos pés. Pensamentos e emoções acionam grupos
musculares. Com base nessa leitura global do corpo e da postura foram
classificadas seis formas de equilíbrio natural em pé, bem como seis bases de
expressão corporal e comportamental que acionam seis cadeias musculares em
relação as seis direções do espaço (para frente, para trás, para direita, para
esquerda, para cima e para baixo).
PM – Cadeia Póstero-Medial
É composta por músculos paravertebrais lombar, dorsal e cervical (excluindo os
músculos profundos que fazem parte da cadeia PA/AP), aponeurose lombar,
ligamentos sacroisquiáticos, glúteo máximo, semitendíneo, semimembranáceo,
sóleo, flexores dos dedos do pé, músculos do arco plantar e aponeurose plantar.
Em membros superiores, compreende o latíssimo do dorso, trapézio parte
ascendente, tríceps, flexores dos dedos, pronadores redondo e quadrado. Essa
atitude física e emocional expressa pensamento e ação voltados para o futuro,
podendo ser encontrado em pessoas orientadas para o sucesso, a superação e
competição, tende a se projetar anterior colocando mais pressão em antepé.
AM – Cadeia Ântero-Medial
É composta pelos músculos do períneo, reto abdominal, peitoral maior, escaleno
anterior, esternocleidomastóideo, adutores do quadril, parte medial do
gastrocnêmio, adutor do hálux. Em membros superiores, compreende deltóide
parte clavicular, bíceps, supinador, abdutor curto e longo do polegar. Confere ao
indivíduo uma atitude mais enraizada e estática. O corpo se projeta para trás,
parecendo recuar ou se encostar em uma parede. Constrói um futuro com
passos medidos voltados ao passado com fundamento e estabilidade.
PA – Cadeia Póstero-Anterior
Essa cadeia compreende músculos profundos da coluna vertebral, diafragma,
transverso do abdômen, músculos inspiratórios, psoas, quadríceps, extensores
dos dedos dos pés. Nos membros superiores encontram-se peitoral menor,
coracobraquial, tríceps e extensores dos dedos. Tendência ao crescimento axial
e extensão, postura ereta. Evoca atitude voluntária, preocupada em fazer bem
feito, do lado certo, do lado justo.
AP – Cadeia Ântero-Posterior
Essa cadeia compreende músculos profundos da coluna vertebral como:
diafragma, transverso do abdômen, músculos expiratórios, psoas, quadríceps e
extensores dos dedos dos pés. Nos membros superiores encontram-se peitoral
menor, coracobraquial, tríceps e extensores dos dedos. Tendência de impulso
para baixo, atitudes hipostênicas, orientando através de escalenos e psoas as
“quebras” da retidão de PA, postura relaxada. A hiperextensão ligamentar é
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PL – Cadeia Póstero-Lateral
A cadeia é composta de músculos posterior do tronco, partindo dos rombóides,
levantador da escápula, trapézio partes descendente e transversa, oblíquos do
abdômen, glúteo médio, vasto lateral, bíceps femural, fibulares, gastrocnêmio
lateral, abdutor do hálux. Já em membros superiores evidenciam-se
supraespinal, deltóide parte acromial, tríceps, extensor ulnar do carpo, abdutor
do 5º dedo. Expressa dinamismo inspiratório, necessidade de abertura, de
contato, de trocas e de expansão. Característica extrovertida, favorecem
atividades exploratória, de curiosidade, de deslocamento, de viagens.
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1- Cadeia de
Flexão: são
divididas em duas,
direita e esquerda.
É formada pelos
Intercostais
médios, reto
abdominal e
músculos do
períneo. Sua
ligação com a
cintura escapular é
dada pelos
seguintes
músculos:
transverso do tórax,
peitoral menor e
trapézio inferior. Já
sua ligação com o
membro superior é
dada pelo Peitoral maior e rombóide maior. É a cadeia responsável pelo
enrolamento do tronco.
2- Cadeia de
Extensão:
também divididas
em direita e
esquerda.
É constituída no
plano profundo
pelo: transverso
espinhoso,
supracostal,
espinhais, grande
dorsal, iliocostal e
quadrado lombar.
No plano médio,
pelo Serrátil
posterior superior e
inferior. Sua ligação
com a cintura
escapular se faz através do trapézio Inferior, e como membro superior através
do redondo maior. Essa cadeia muscular e responsável pela extensão do tronco.
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Essas duas cadeias retas do tronco são responsáveis pela flexão e extensão do
tronco. A cadeia de flexão executa o movimento e a cadeia de extensão o
equilibra modulando os movimentos da cadeia de flexão em excentricidade.
3- Cadeia
Estática
Posterior:
é única e
segundo
Busquet, nosso
equilíbrio
estático é
baseado em
um
desequilíbrio
anterior, basta
observar que a
linha
gravitacional
passa a frente
dos maléolos e
da cabeça,
logo fica fácil
chegarmos a
conclusão do
porquê dos músculos posteriores estarem sempre em tensão, com esse excesso
de trabalho. Partindo dessa observação, Busquet foi buscar na anatomia a
resposta para esse desperdício de energia corporal, desobedecendo assim, as
leis do conforto e economia. Percebeu então a genialidade da engenharia
corporal se deparou e se atentou de que os músculos posteriores são músculos
formados de muita aponeurose fascial, criando assim a Cadeia Estática
Posterior. Entendendo que esse desequilíbrio anterior é suportado pelas
potentes fáscias posteriores, junto com as aponeuroses dorsal e lombar, sem
desrespeitar a lei da economia corporal.
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1- As Cadeias Cruzadas
Anteriores. São compostas pelos
músculos oblíquo menor esquerdo, intercostais
internos esquerdos, oblíquo maior direito,
intercostais esternos direitos, serrátil anterior
direito, romboide direito, peitoral maior direito,
redondo maior direito.
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5- Cadeias Cruzadas
Posteriores: Formam-se pelos seguintes
músculos: quadrado lombar esquerdo, fibras
iliolombares esquerda, feixe iliolombar
esquerdo, massa comum, quadrado lombar
direito, fibras costolombares direita, serrátil
póstero-inferior direito, intercostais
correspondentes.
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se encontram.
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1- Fechamento dos
ilíacos: o fechamento dos ilíacos
se dá quando há um aumento de
tensão nos músculos: transverso do
abdômen que tracionará a asa ilíaca
em direção a linha média, e os
adutores que fortalecem esse
sistema de fechamento, tracionando
as asas ilíacas inferiormente
lateralmente. A sínfise púbica não
pode se romper de maneira alguma,
logo o sacro seguirá a asa ilíaca que
se fechou, causando no paciente o
seguinte quadro: a espinha ilíaca
antero superior, crista ilíaca e espinha ilíaca póstero inferior estarão mais
baixas (chamamos de três pontos baixos) do lado de fechamento e o
sacro para que o sistema não se rompa acompanhará o ilíaco que fechou,
inclinando-se. A cadeia de fechamento dos ilíacos acompanha a linha de
força da Cadeia Muscular de Fechamento ou Cruzadas anteriores do
tronco.
2- Abertura dos
ilíacos: os músculos
responsáveis pela abertura dos
ilíacos são os glúteos que
tracionarão a asa ilíaca no seu
ápice para fora, e os músculos do
assoalho pélvico que por sua vez
tracionarão a parte inferior da asa
ilíaca para dentro aproximando os
ísquios. Observaremos o paciente
da seguinte maneira com os três
pontos anatômicos altos (EIAS,
Crista ilíaca, EIPI) do lado da
abertura, o sacro acompanhará o ilíaco que se abriu, portanto ele se
inclinará para o lado da abertura. A Cadeia de Abertura na unidade
Pélvica, acompanha o circuito de forca das Cadeias Musculares de
abertura ou Cruzadas Posteriores do Tronco.
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EIPS mais alta do mesmo lado, encontraremos ainda o sacro mais alto e
lordótico. A Cadeia Muscular da unidade pelve segue a linha de forca da
Cadeia de Extensão do Tronco.
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Relação Craniossacral
O sistema craniossacral se estende desde o crânio, face e boca, inferiormente
até o sacro e cóccix. É constituído por um compartimento formado pela
membrana dura-máter, dentro do qual está contido o líquido cefalorraquidiano,
por um sistema hidráulico semi-fechado que regula o fluxo do líquido, pelos
ossos, aos quais as membranas estão inseridas, e pelas articulações e suturas
que interligam estes ossos.
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Bloqueios Posturais
Perna mais curta
As pernas mais curtas existem, mas não se deve
acreditar em sua existência toda vez que a pelve
bascular. Pensando assim precisamos identificar
se a perna curta é verdadeira ou falsa.
A verdadeira perna mais curta poderá ser adquirida. Sua etiologia pode ser
genética, traumática ou cirúrgica. A perna mais curta genética aparece durante
o desenvolvimento motor e de crescimento de forma automática de acordo com
a hereditariedade. Já a traumática surgirá devido a fratura óssea. Sempre que
há fratura, os macrófagos reabsorvem os fragmentos ósseos e preparam a área
para que os osteoblastos consolidem a fratura, gerando encurtamento ósseo.
Quando se realiza prótese de joelho e de quadril pode ocorrer, como
consequência, uma discrepância de membros, normalmente o lado protetizado
tende a ser mais longo.
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Cicatrizes Patológicas
A pele e seus anexos surgiram a
partir da ectoderma no
desenvolvimento embrionário,
juntamente com o sistema nervoso.
Sendo assim, a pele é um elemento
fundamental de exterocepção e é
igualmente o suporte dos
meridianos e dos pontos de
acupuntura. Logo, a perda da
continuidade do circuito sensorial
da pele por uma cicatriz patológica
provoca efeitos que podem
desregular o organismo de diferentes formas:
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Reprogramando o Movimento
Junte-se a nós!
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Referências
Adstrum, S., 2015. Fascial eponyms may help elucidate terminological and
nomenclatural development. J. Bodyw. Mov. Ther. 19 (3), 516e525. http://
Anderson, D.M. (Ed.), 2012. Dorland’s Illustrated Medical Dictionary, 32nd ed.
Elsevier Saunders, Philadelphia.
Barnes, J.F., 1990. Fascia. In: Barnes, J.F. (Ed.), Myofascial Release: the Search
for Excellence. Myofascial Release Seminars, Paoli, PA, pp. 3e5.
Chaitow, L., 2014. The fascia debate. J. Bodyw. Mov. Ther. 18 (3), 443. http://
dx.doi.org/10.1016/j.jbmt.2014.04.019.
Crooke, H., 1651. A Description of the Body of Man Together with the
Controversies and Figures Thereto Belonging. John Clarke, London.
Cruveilhier, J., 1844. Descriptive Anatomy. Harper & Brothers, New York.
dx.doi.org/10.1016/j.jbmt.2015.04.002.
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Findley, T., Schleip, R., 2007. Introduction. In: Findley & R Schleip, T.W. (Ed.),
Fascia
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