ULTRASOM

Profa. KARINA FERRASSA DAMAS

 LER E ESTUDAR

Pag 186 a 191

Pag 213 a 216

Ossos no RX:
CAP 10- FAST
Cranio cap 2
Cap 3-
Coluna cap 4
pag 16-22
Membro superior cap 5
Torac cap 7
Membro inferior cap 11
 HISTÓRIA
▪ 1912- O U.S foi utilizado no oceano no
naufrágio do titanic

▪ Na II Guerra Mundial utilizou

o Sonar ( Sound Navigation
and Ranging)
▪ 1972 foram feitas aquisições de imagens com
escala de cinza com computador
ULTRA-SOM

EQUIPAMENTOS
 ULTRASOM

SOM- onda mecânica X meios materiais

O som se propaga na matéria por vibração das
partículas

FONTES- sino, alto falante, diapasão, corda vocal etc.

PROPAGAÇÃO – partículas do meio

OUVIDO HUMANO- sons com frequência 20 Hz a 20 KHz

Infra-sons- abaixo de 20Hz
Ultra-sons- acima de 20KHz
ULTRA- SOM

Ondas longitudinais, não tem deslocamento de partículas

e tem rarefação e compressão. Método diagnóstico que se
baseia na reflexão do som também chamado de eco. Temos
que ter uma fonte vibrante produtora de sons na frequência
mencionada 1 a 15 MHz . É um mecanismo de detecção e
processamento das ondas sonoras refletidas.

Estímulo: ondas mecânicas

Emissão e Leitura: transdutor (efeito piezoelétrico)
Imagem: formada a partir da reflexão das ondas a cada
mudança de meio tecidual
• COMPRIMENTO DA ONDA- distância entre fenômenos de
compressão e rarefação sucessivos medidos em metros(m).

• Amplitude (a) - intensidade da onda sonora proporcional à

deflexão máxima das partículas do meio de transmissão.
FREQUÊNCIA- número de ciclos completos de oscilações
produzidos em um segundo, medida em Hertz (Hz)

1 Hz= 1 oscilação por segundo

1000Hz= 1000 oscilações por segundo

Período T- tempo necessário para o fenômeno se repetir (inverso da

frequência).
• Espalhamento (“scatter”) ocorre este
fenômeno quando o comprimento de onda do
feixe sonora é maior que as partículas do meio.
Este efeito caracteriza a textura dos órgãos.

• ABSORÇÃO- depende da frequência e da

temperatura do meio: quanto maior a
frequência maior a atenuação.
• Atenuação – quando o feixe sonoro se
propaga e há uma redução da amplitude
do feixe sonoro em função da distância. A
absorção da energia acústica em calor.
VELOCIDADE DO SOM – constante para cada material e
depende das propriedades elásticas e densidades (m/s).
Podendo ser calculada através da relação entre um fator de
força elastica e fator inércia do meio.

AR= 330
PULMÃO= 600

ÀGUA= 1460
FÍGADO= 1555 impedância produto da velocidade
SANGUE= 1560 acústica pela densidade do meio
RIM= 1565 próxima
MÙSCULO= 1600

OSSO= 4080
Impedância acústica (z) produto densidade
pela velocidade.
É caracterizada pelo grau de dificuldade ou
resistência do meio à condução do feixe
sonoro.
Exceção ar, pulmão, osso, o restante tem
impedância próximos.
 TRANSDUTORES
- aparato eletrônico ( eletrodos para excitação dos elementos
piezoelétrico e captação dos pulsos gerados pelos ecos)
- lente acústica
- material de acoplamento entre lente e o elemento
piezoelétrico, amortecedor ( amortece frequências indesejadas)
TRANSDUTOR OU SONDA-

É O COMPONENTE FORMADO POR CRISTAIS

(quartzo ou algumas cerâmicas- que tem propriedade
de submetidos a corrente elétrica vibra em uma
determinada frequência).

A MEDIDA QUE O SOM SE PROPAGA NOS TECIDOS, PARTE DELE

É REFLETIDA E PARTE DE VOLTA PARA O APARELHO E PARTE
É ABSORVIDA. QUANTO MAIOR A FREQUÊNCIA DO
ULTRASOM, MENOR É O PODER DE PENETRAÇÃO E MAIOR É O
PODER DE RESOLUÇÃO.
TRANSDUTORES –
ENDOCAVITÁRIO
LINEAR
CONVEXO
TRANSDUTORES
TRANSDUTORES- dispositivos capazes de transformar uma
fonte de energia em outra

SETORIAL CONVEXO LINEAR ENDOCAVITÁRIO

2 A 3 MHz 3.5 A 5 MHz 7 a 10 MHz 5 a 6.5 MHz
Menor freq menor freq maior freq
profunda profunda superficiais cavidades

cardiaco Abdome tiróide, mama trans vaginal

Pelve músculo trans retal
Vias urinárias testículo
obstétrico
60º-90º 45º 45º
 EFEITO PIEZOELÉTRICO
DESCOBERTO EM 1880- Jacques e Pierre Curie.
Quando submetido a um estresse mecânico geram uma diferença de
potencial elétrico e quando submetidos a pulso elétrico apresenta uma
deformação espacial gerando uma onda mecânica.

Efeito Piezoelétrico - Os transdutores contém material

como cristal de quartzo ou algumas cerâmicas com
propriedade de vibrar em uma determinada frequência
após serem submetidos a corrente elétrica e pressão
mecânica ( som) se transformam em impulsos elétricos
o que chamamos de efeito piezoelétrico.
ULTRA-SOM

TRANSDUTOR
SETORIAL

CORAÇÃO FETAL
RIM A. SESTARI
REFLEXÃO DO SOM- depende da existência de diferença de
impedância(densidade) acústica entre dois meios.

Quanto maior essa diferença, mais intensa será a reflexão.

Portanto ar , pulmão e osso em contato com partes moles,
refletirão a maior parte do feixe sonoro incidente,
dificultando ou impedindo o estudo das estruturas abaixo.

# o gel do U.S. permite que o transdutor deslize e impede que o ar

se interponha entre elas.
• Refração – é a mudança de direção da onda
sonora. Ocorre quando o som não incide
perpendicularmente à interface das estruturas. Este
fenômeno ocorre nas formações arredondadas como
cisto e vasos sanguíneos.
 ULTRAS0NOGRAFIA
ECOGENICIDADE- CADA AMPLITUDE DO ECO CORRESPONDE A UMA
DETERMINADA TONALIDADE DE CINZA QUE VARIA DENTRO DE UMA FAIXA
DE PRETO E BRANCO DENOMINADA DE ESCALA DE CINZA. UMA REFLEXÃO
MUITO FORTE CORRESPONDE A UM ECO BRANCO NA IMAGEM , ENQUANTO
AUSÊNCIA DE REFLEXÃO CORRESPONDE A ÁREA PRETA.

TERMO COR PRODUÇÃO

DE ECOS
ECOGÊNICO BRANCA ECOS
HIPERECOGÊNICO INTENSOS
OU HIPERECÓICO
HIPOECOGÊNICO OU NÍVEIS DE ECOS DE
HIPOECÓICO CINZA MODERADA A
BAIXA
INTENSIDADE
ANECÓICO PRETA NÃO HÁ
ECOS
 ULTRASOM

OSSO
T CAL.
R HIPERECÓICO
A
TECIDOS
N MOLES
S HIPOECÓICO
D
U ÁGUA
T
O ANECÓICO
R
 ULTRAS0NOGRAFIA

REFORÇO ACÚSTICO- IMAGENS EM FAIXA BRANCA LOCALIZADAS

POSTERIORMENTE ÁS ESTRUTURAS QUE TRANSMITEM BEM OS FEIXES
SONOROS, COMO LÍQUIDOS.

REFORÇO
ACÚSTICO
 cálculo

Sombra artefato
cisto

Aumento dos ecos posteriores

de estruturas císticas
 ULTRAS0NOGRAFIA

SOMBRA ACÚSTICA- CORRESPONDE Á IMAGEM EM FAIXA PRETA LOCALIZADA

POSTERIOMENTE ÁS ESTRUTURAS QUE CAUSAM REFLEXÃO SONORA- GÁS,
OSSO E CALCIFICAÇÃOES.

OSSO
 ULTRAS0NOGRAFIA

JANELA ACÚSTICA- A BEXIGA CONTENDO LÍQUIDO É UTILIZADA COMO

JANELA ACÚSTICA AFASTANDO AS ALÇAS INTESTINAIS
POSICÃO US ANTERIOR - SUPERFICIAL
POSTERIOR –PROFUNDA

ESQUERDA
DIREITA

SUPERIOR
INFERIOR
 ULTRASOM

RIM
US - OMBRO
GORDURA SUBCUTÂNEA

M. DELTÓIDE

M.SUPRA -ESPINAL

CARTILAGEM ARTICULAR-
LIQ SINOVIAL

ÚMERO
http://tulioravelli.com.br/casosDetalhes
PANCREAS
 TUBO DIGESTIVO
Visao sagital - Visao transversal-
estomago pregas gastricas

Valvulas
coniventes(pregas
circulares)- intestino Valvulas
delgado edemaciadas

Variações na
aparência das
haustrações
 DOOPLER - INTESTINO
Ileo proximal- Hiperemia-
lumen distendido/ inflamação
parede espessa

Apendice/ ovario
Hiperemico-
inflamação

Colo ascendente-
espessamento Vascularização do
mucosa com tumor
destruição laminar-
carcinoma invasivo
BIOPSIA FIGADO
FAST- FOCUSED ASSESSMENT WITH SONOGRAPHY
IN TRAUMA

AVALIAÇAO FOCADA COM US EM TRAUMA

OBJETIVO- identificar presença de liquido livre abdominal- 90-95% sensibilidade

INCIDENCIAS- recesso hepatorrenais e esplenorrenais, suprapubico, entre

outros

E-FAST- mais completo com incidências pulmonares para avaliação de

tamponamento pericárdico.

Abdome agudo com sangramento duodenal não podem ser identificados na US

LIQUIDO LIVRE- ANECOICO

 INCIDENCIAS FAST

Epigástrica
Quadrante superior esquerdo e direito
Pélvico/ supra púbico
Pulmão e projeções subcostais do coração para
afastar tamponamento do pericardio
Referências:
(1) GARCIA, E. A. C., Biofísica, Ed. Sarvier, 2002.
(2) Okuno, E. e Caldas, I. L. e Chow, C., Física para Ciencias Biológicas e Biomédicas, Ed. Harbra, 1982.
(3) Luciano Santa Rita Oliveira – Tecnólogo em Radiologia.
http://www.lucianosantarita.pro.br/ultra_som.html ; acessado em 24/10/2011.
(4) Ondulatoria – Página desenvolvida pelo 2º colegial A/2001 da Escola Estadual Prof. Ascendino Reis.
http://ww2.unime.it/weblab/awardarchivio/ondulatoria/index.htm ; acessado em 24/10/2011.
(5) Curso Prático em Ultrassonografia.
http://www.parlatore.com.br/cpu/artigos_show.php?cod=91&tipo=10 ; acessado em 24/10/2011.
(6) Física da Ultrassonografia.
http://www.hcnet.usp.br/inrad/departamento/graduacao/aula/apostilafisicausg.pdf ; acessado em 24/10/2011.
(7) CARVALHO (C.F.), CHAMMAS (M.C.) E CERRI (G.G.); Princípios Físicos do Doppler em Ultrassonografia; Ciência Rural, Santa Maria 2008.
http://www.scielo.br/pdf/cr/v38n3/a47v38n3.pdf ; acessado em 24/10/2011.
(8) Leituras de Física; GREF.
http://fisica.cdcc.usp.br/GREF/eletro05.pdf; acessado em 24/10/2011.
(9) Ciência e Cultura na Escola.
http://www.ciencia-cultura.com/fisica.asp; acessado em 24/10/2011.
(10) Net bebês: Ecografia obrigatórias, o seu objetivo e quando devem ser realizadas.
http://www.net-bebes.com/gravidez/ecografias-obrigatorias-o-seu-objectivo-e-quando-devem-ser-realizadas/attachment/ecografia; acessado em
24/10/2011
(11) Aplicações-Ecografia
http://www.prof2000.pt/users/mrsd/8ano/Aplicacoes.htm; acessado em 24/10/2011.
(12) Target Plantar Fasciitis
http://www.targetplantarfasciitis.com/; acessado em 24/10/2011.