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1 ULTRASSONOGRAFIA
Emily Correna Carlo Reis
MV., MSc., DSc.
3 Introdução
6 Física do ultrassom
ONDA: perturbação que se propaga através de um meio
7 Física do ultrassom
Tipos de ondas – natureza e sentido de suas vibrações
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Ultrassom é uma forma de vibração acústica com frequência muito alta para ser percebida
pelo ouvido humano.
Os cães chegam a perceber sons com 25.000 vibrações por segundo (25 kHz).
Os morcegos captam sons de até 50.000 vibrações por segundo (50 kHz).
12 Princípios do ultrassom
1881 - G. Lippmann descobriu que o inverso da observação dos irmãos Curie também
era verdadeiro. Aplicando-se cargas elétricas na superfície dos cristais piezelétricos,
originavam-se deformações no cristal.
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20 ABSORÇÃO
Ocorre pela transformação da energia acústica em calor.
21 ESPALHAMENTO
Quando o comprimento da onda do feixe sonoro é maior que as partículas que compõe
o meio, produz-se uma série de pequenas reflexões à partir de cada partícula em várias
direções.
22 REFRAÇÃO
É o fenômeno que ocorre quando o feixe sonoro não incide perpendicularmente à
interface das estruturas e há diferença de velocidade do som entre elas.
Neste caso pode originar artefatos de descontinuidade nas interfaces.
23 REFLEXÃO
Porções da onda sonora que batem em superfícies refletoras e retornam ao transdutor.
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24 REFLEXÃO
A reflexão depende da diferença de impedância acústica
26 ATENUAÇÃO
Quando feixe sonoro se propaga, existe uma redução da sua amplitude em função da
distância percorrida:
Quanto maior a distância percorrida, maior será a atenuação
27 ATENUAÇÃO
Quando feixe sonoro se propaga, existe uma redução da sua amplitude em função da
distância percorrida:
Quanto maior a frequência, maior a atenuação, menor profundidade atingida
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30 Resumindo...
Formação da imagem ultrassonográfica
1. Tempos gasto para retorno do eco = distância da estrutura ao transdutor
2. Os ecos são analisados conforme sua força: os ecos de retorno – em diferentes
intensidades pela atenuação.
3. Imagem continuamente atualizada: método dinâmico
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32 Modo B
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37 Modo A
Eixo y = amplitude do eco retornado
Eixo x = tempo de retorno
Utilizado em ecoencefalografia e oftalmologia
Associado com o modo B para exatidão de profundidade
38 Modo A
39 Modos A e B
Olho normal
Setas:
Cornea
Cristalino
Fundo de órbita
40 Modo M
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43 Doppler vascular
Identificação de fluxo
Identificação de velocidade sanguínea
Princípio: frequência do som muda à medida que se aproxima ou se distancia de um
objeto em movimento
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46 Doppler vascular
Depende de:
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48 Doppler colorido
Cores sobrepostas à imagem em modo B
Azul afastando
Vermelho aproximando
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50 Doppler pulsátil
Fluxo aproximando: acima linha eixo X
Fluxo afastando: abaixo linha eixo X
51 Doppler contínuo
Um cristal envia e outro cristal recebe
Muito preciso na detecção do deslocamento doppler (não existe tempo de envio e de
espera de eco)
Detecta altas velocidades
Mede todo deslocamento doppler detectado ao longo do eco sonoro: difícil diferenciar
a velocidade do fluxo sanguíneo de dois vasos diferentes ao longo do eco
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57 Semiologia ultrassonográfica
– Número
– Topografia / Posição
– Contornos / Margens
– Forma
– Dimensões
– Relação entre a estrutura analisada e as estruturas vizinhas
– Arquitetura – relação com a anatomia
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Isoecóico, isoecogênico:
Ecogenicidades semelhantes
Hiperecóico, hiperecogênico:
ecos brancos – mais ecogênico do que outra estrutura
Osso, gás, tecido mineralizado
Hipoecóico, hiperecogênico:
ecos discerníveis de baixa intensidade – menos ecogênico do que outra estrutura
Escala de cinza de órgãos parenquimatosos
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61 Ecotextura
Identidade ultrassonográfica do tecido: fino ou grosseiro
Fina ou grosseira
Homogênea e heterogênea
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63 Artefatos de técnica
De propagação
Reverberação
Imagem em espelho
Lobo lateral
Espessura de corte
De atenuação
Sombreamento acústico
Reforço acústico
Sombreamento lateral
64 Reverberação
falsos ecos, distais a uma superfície altamente refletiva (gás ou metal)
reproduzindo a mesma, repetidamente
a distâncias regulares em zonas mais profundas.
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66 Imagem em espelho
Superfície altamente reflexiva curva
Cuidado para não confundir com hérnia diafragmática.
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68 Lobo lateral
Ecos gerados no lado do feixe principal retornam ao transdutor
Equipamento interpreta como do feixe principal
Localização errônea de estrutura
Ecos fracos
Ocorrência: superfícies reflexivas e curvas
69 Lobo lateral
70 Espessura de corte
Parte da espessura do feixe sonoro vai além de estrutura cística
Ecos do tecido adjacente visto dentro da estrutura
Pseudosedimento
Curvo
Perpendicular ao feixe
Sedimento verdadeiro:
Alinha horizontal
Movimenta com paciente
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73 Reforço acústico
Posteriormente a tecidos com baixa atenuação do feixe sonoro
Região abaixo a uma estrutura preenchida por fluido tem sua ecogenicidade aumentada
devido a falta de atenuação das ondas sonoras através da estrutura em questão.
Útil para detectar a presença de cistos, abscessos e efusões.
74 Sombreamento lateral
Na margem de uma superfície curva
Parte das ondas sonoras que são refratadas ou refletidas ao incidirem neste local, não
retornam ao transdutor
Sombra profunda nos limites da superfície curvada
Estruturas císticas, vesícula biliar, bexiga e rim.
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76 Prática
Planos de secção ver kealy novo pg 14 logo antes de doppler
77 Pratica - mostrar
Controle de ganho:
Define quantidade de amplificação do sinal – para o tom de cinza
TGC = controle de ganho no tempo
Ecos de estruturas mais profundas – maior atenuação
Variar o TGC para melhorar a imagem
Estruturas iguais a distâncias diferente têm que aparecer no monitor com a mesma
intensidade
78 Pratica
Mostrar alteração de frequencia do transdutor no aparelho
Mostrar medições
Mostrar artefatos
Fazer o “boneco” com gel
Agendar animais para proxima semana