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Medica
1º semestre - Mestrado Física Médica
2023/2024
• Entre os vários tipos de diagnóstico produzidos no mundo, 1 em cada 4, é realizado por ultrassons.
Vantagens:
• Capacidade de obter imagem em tempo real de tecidos moles e fluxo sanguíneo.
• Inofensivos para o paciente e médico (ausência de radiação ionizante).
• Equipamento de baixo custo (quando comparado com outras modalidades).
• Não necessitam de edifícios especiais (como é o caso dos raios-X, Nuclear e ressonância magnética.
Limitações:
• Fraca propagação dos ultrassons através dos ossos e ar.
• Resolução inferior a outros métodos de diagnóstico
• Ondas acústicas (mecânicas) com frequências superiores às detetadas pelo ouvido humano (aprox. 20kHz ).
• Criadas por vibração de partículas num meio (material)
Propagação da
energia da onda
Gama de frequências:
Testes não destrutivos: 100kHz a centenas de MHz.
Diagnóstico médico: 3 MHz a 50 MHz
COMPRIMENTO DE ONDA,
→ Distância entre dois picos ou dois vales durante a propagação (m).
FREQUÊNCIA, f
→ Número de oscilações por segundo (Hz).
VELOCIDADE DA ONDA, V
→ V= f (m/s)
PERÍODO, T
→ Inverso da frequência, T = 1/ f (s)
Tipos fundamentais de ondas
→ Regiões onde ocorre compressão correspondem a regiões de aumento da pressão acima da pressão estática,
ou seja, a pressão é positiva.
→ Em regiões onde há rarefação ou expansão, a pressão total é inferior à pressão estática, ou seja, a pressão
é negativa
Em tecidos biológicos considera-se normalmente que apenas existem ondas longitudinais (ausência de rigidez
transversal (shear)).
INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA
Pulser/Receiver : Equipamento eletrónico que gera o impulso elétrico para a sonda e recebe o sinal proveniente
da sonda após propagação no meio.
Piezoeletricidade
Irmãos Pierre e Jacques Curie (1880),
É uma forma de geração de energia que se baseia na
descobriram que a aplicação de uma força
obtenção de uma diferença de potencial elétrico a partir
mecânica a cristais de quartzo, originava
da deformação de materiais específicos (cristais).
cargas elétricas nas sua superfícies.
Transdutor (sonda) : Gera vibrações mecânicas por efeito piezoelétrico Demonstraram também a ocorrência
do efeito piezoelétrico inverso. Ao
Titanato Zirconato de Chumbo (PZT) aplicarem uma diferença de potencial
variável verificaram que tal originava
vibração.
Amortecimento
Camada de adaptação
• Camada na face do transdutor para minimizar as diferenças de É usado um gel de acoplamento acústico
impedância acústica entre o transdutor e (com impedância acústica semelhante à
o tecido. dos tecidos moles) entre o transdutor e a
• A espessura da camada é igual a 1⁄4 do comprimento de onda. pele do paciente para eliminar bolsas de
ar que podem atenuar e refletir o feixe.
Campo acústico
Distribuição espacial das ondas sonoras em um determinado
espaço. Ele descreve como a pressão acústica varia em
diferentes pontos do espaço em um dado momento.
Pressão acústica ao longo do eixo do transdutor
Zona de Fresnel
Zona de Fraunhofer
z – Distância do transdutor
D - Diâmetro
k – Número de onda
p0 – pressão inicial
A pressão acústica pode ser definida em função de um ângulo theta
Diâmetro da abertura:
tamanho de um transdutor p.e.
*
Comprimento de
Ângulo desviado
A
onda acústico
Transdutores multielemento
Os sistemas de imagem por ultrassons usam transdutores com elementos individuais dispostos em arranjos
lineares ou curvilíneos (arrays).
- Tem sempre 2
Podem conter entre 128 a 512 elementos. arrays A capacidade de focalização electrónica e
a rápida ativação dos elementos
Cada elemento tem uma largura normalmente inferior a 1⁄2 =>>
permitem a formação de imagens em
comprimento de onda e um comprimento de vários milímetros. tempo real com maior qualidade e
resolução.
METODOLOGIA
Se os ultra-sons forem parcialmente
Pulso-eco Transmissão bloqueados há uma redução da
·
• O transdutor funciona amplitude do sinal recebido
como emissor e recetor.
• As ondas ultrassónicas
são refletidas nas
fronteiras entre meios
distintos e em
descontinuidades.
• O tempo de propagação • Um transdutor funciona como emissor e o outro como recetor.
corresponde a duas vezes • As ondas ultrassónicas são recebidas na face oposta pelo recetor
a espessura propagada e refletidas na descontinuidade.
pela onda. • O tempo de propagação corresponde à espessura do meio.
D
PARÂMETROS ACÚSTICOS
Atenuação
Caracteriza a perda de energia das ondas acústicas, ao propagarem-se num dado meio.
Dois importantes mecanismos contribuem para a atenuação: absorção e dispersão.
A variação da intensidade é proporcional à distância (d).
alpha: Coeficiente de atenuação → depende do material
p = Z v [Pa]
Coeficiente de reflexão
Pressão Velocidade
Em termos de energia:
acústica das partículas
Coeficiente de transmissão
Em termos
de energia:
ACOPLAMENTO ACÚSTICO
Phased Arrays
Informação obtida de vários ângulos diferentes de insonificação combinados para produzir uma única
imagem.
Vantagens
Desvantagem
Resolução espacial
Capacidade do sistema de ultrassons em detetar e visualizar estruturas muitas próximas.
• A distância mínima entre dois refletores é metade do SPL para evitar a sobreposição de ecos,
pois a distância percorrida entre dois refletores é o dobro da distância de separação.
Resolução lateral
Capacidade em distinguir dois refletores muito próximos, posicionados num plano perpendicular ao
eixo do feixe de ultrassons. Depende da largura do feixe.
o diâmetro do feixe determina a resolução lateral
Resolução em elevação
Resolução de contraste
• Capacidade do sistema de ultrassons em
diferenciar tecidos com características distintas,
p.ex: fígado/baço.
Pulser
• Produz a tensão elétrica para excitação dos elementos do array e controla a potência de transmissão de
saída ajustando da tensão aplicada
TGC (Time Gain
Receiver Compensation)
• Sincronizado com o pulser, isola a tensão elevada de amplificação ajustável
excitação dos andares de amplificação. Depois da excitação pelo utilizador dos
o switch comuta para modo de receção para que os ecos de sinais de eco para
pequena amplitude possam ser amplificados. compensar a atenuação
Modo Pulso-eco
• O feixe de ultrassons é transmitido de forma intermitente, com a maior parte do tempo a corresponder aos
ecos recebidos.
• O tempo (t) entre o pulso de transmissão e a deteção do eco está diretamente relacionado à profundidade da
interface (D).
PRF: O número de vezes que o transdutor é excitado por segundo
1 a 4 kHz
MODOS DE VISUALIZAÇÃO
Modo B Modo A Modo M
• A-Mode (Amplitude mode)
• B-Mode (Brightness mode)
• M-Mode (Motion mode)
No modo A (Modo Amplitude), a amplitude das ondas ultrassónicas é representada no eixo vertical, enquanto o
eixo horizontal representa a distância de propagação. Este serve para medir descontinuidades nos tecidos e a
sua espessura.
No modo B (Modo Brilho), a imagem completa é obtida repetindo o ciclo pulso-eco para muitos feixes coplanares.
Pulsos para linhas sucessivas são transmitidos, após todos os ecos provenientes da linha anterior terem sido
detetados pelo transdutor. Cada pixel da imagem representa a intensidade do eco refletido em uma determinada
posição, exibindo assim uma imagem bidimensional em tempo real das secções transversais do corpo.
No modo M (Modo Movimento), o eixo do Y corresponde à profundidade, enquanto que o eixo do X corresponde ao
tempo. Este modo é usado para estudar o movimento das fronteiras, sendo mais comum no serviço de Cardiologia
permitindo assim determinar a morfologia da válvula bem como as dimensões da cavidade cardíaca.
DOPPLER
Desvantagens:
• Baixa resolução - Não é possível ter seletividade de profundidade com precisão porque ela é afetada pelo
movimento do sangue dentro da área feixe. Vários vasos adjacentes originam em sobreposição de sinais,
tornando difícil distinguir um sinal Doppler específico.
Vantagens:
• Precisão elevada da medição da frequência de Doppler porque é usada uma banda de frequência estreita.
Possibilita medidas de velocidades elevadas, pois não existem limitações devido a aliasing, como no Doppler
pulsado.
Doppler pulsado
• Combina a determinação da velocidade do Doppler CW, bem como a sua discriminação espacial.
• O SPL (Spatial Pulse Length) é elevado (5 a 25 ciclos por pulso) melhorando a precisão da frequência de Doppler
(diminuição da resolução axial).
• Objetos em movimento geram variação no eco recebido, quando comparado com a fase do oscilador.
• A seleção da profundidade é efetuada através de uma gate. Os ecos recebidos da zona em análise são adquiridos
num circuito sample/hold e o sinal Doppler é depois obtido.
• As medições adquiridas com um determinado PRF (Pulse Repetition Rate) produzem o sinal Doppler.
Teoria da Amostragem
Um sinal pode ser reconstruído desde que a frequência real (por exemplo, o desvio Doppler) seja
inferior a metade da taxa de amostragem.
Logo, o PRF deve ser pelo menos duas vezes o desvio máximo da frequência Doppler (Nyquist limit)
encontrado na medição.
Duplex Scanning
• As velocidades e direções são determinadas para múltiplas posições dentro de uma subárea da imagem e depois
codificada por cores (por exemplo, tons de vermelho para sangue movendo-se em direção ao transdutor e tons de
azul para o sangue a afastar-se do transdutor).
Uma técnica frequentemente usada para formação da imagem é a correlação cruzada (phase-shift cross-
correlation). Serve para medir a similaridade de uma linha de varrimento relativamente a outra.
• As diferenças obtidas ponto a ponto para cada linha variam proporcionalmente com a mudança de fase, que
por sua vez variam proporcionalmente com a velocidade.
• Os dados são mapeados com uma escala de cores e sobrepostos na imagem em escala de cinza.
• O FOV (field of view) determina o tempo de processamento necessário para avaliar os dados do fluxo de
cores, um FOV menor permite uma frame rate mais rápida.
• Uma técnica alternativa para obter uma imagem do fluxo é através da correlação no domínio do tempo (time
domain correlation) para medição de (deltaT) .
• Baseia-se na medição do tempo do movimento (deltaT) de um refletor entre aquisições pulso-eco consecutivas
Velocity Aliasing
Power Doppler
É um método de processamento de sinal que se baseia na potência total do sinal Doppler (amplitude) e ignora
informações direcionais (fase).
Melhora a sensibilidade ao movimento (fluxo sanguíneo lento), particularmente em áreas perpendiculares à
direção do feixe, onde o sinal é perdido na imagem color flow.
OUTRAS POTENCIALIDADES DA IMAGEM POR ULTRASSONS
Imagem Harmónica
Um pulso com frequência central de f0 , após interação com o meio origina harmónicos de alta frequência 2f0,
3f0, 4f0, etc.
THI usa uma frequência incidente mais baixa e sintonização do recetor (usando um transdutor de banda larga)
para harmónicos de frequência mais alta.
Principais vantagens:
• Redução de artefatos do lóbulo de radiação lateral;
• Resolução espacial lateral melhorada (a maioria dos ecos é produzida na área central do feixe);
• Remoção de múltiplos artefatos devido a ecos causados pela anatomia adjacente ao transdutor.
Transdutores específicos
Imagem 3D
• Para formação de imagens 3D são adquiridos dados de imagem tomográfica 2D numa série de imagens B-scan
de um volume de tecido.
• A amostragem de volume pode ser obtida de várias formas usando um array com um movimento: linear,
inclinado, livre (movimento com localizadores externos para uma posição de referência) e circular.
• Adquirindo uma série de volumes 3D ao longo do tempo, pode ser obtida uma imagem 4D (3 dimensões espaciais
mais uma dimensão de tempo), também designada com ecografia 3D em tempo real
SEGURANÇA EM DIAGNÓSTICO POR ULTRASSONS
• A intensidade do campo acústico (I) é uma medida do fluxo de potência acústica (W) através de uma determinada
área transversal e é medida em W/m2 ou mW/cm2.
• Para ondas planas, a intensidade está relacionada com quadrado da pressão acústica (p) e com impedância
acústica do meio (Z)
• A pressão acústica é o desvio de pressão local do estado de equilíbrio causado por uma onda ultrassónica. A unidade
SI de pressão acústica é o pascal (Pa). (v é a velocidade de vibração das partículas, não confundir com a velocidade de
propagação V).
• A impedância acústica é uma medida da oposição que um sistema apresenta ao fluxo acústico, resultante de uma
pressão acústica aplicada. A unidade SI de impedância acústica é Kg/(m2s) ou Rayl. D
• Existe uma analogia próxima com a impedância elétrica, que mede a oposição que um sistema apresenta à corrente
elétrica, resultante de uma tensão elétrica aplicada a um circuito.
• A intensidade acústica é definida como a potência transportada pelas ondas acústicas por unidade de área numa
direção perpendicular a essa área, também definida pelo produto da pressão (p) pela velocidade das partículas (v)
⑭
• Usando a equação de pressão, a intensidade acústica pode ser dada alternativamente como
• As equações apresentadas são para valores instantâneos. Para valores médios, em regime sinusoidal, as
equações de intensidade devem incluir o fator 1/2 .
Os parâmetros ISPTA e ISPPA foram amplamente usados para monitorizar a intensidade de segurança dos
primeiros sistemas de ultrassons. As normas e regulamentos atuais usam outros parâmetros adicionais
relacionados com a cavitação e o aquecimento dos tecidos.
*
Índice mecânico
Índice térmico
Índice mecânico (MI)
S • Quando a pressão ou intensidade acústica é
medida usando um hidrofone, a medição
normalmente é feita em água, que tem
atenuação baixa. Para estimar os valores de
• A sensibilidade do hidrofone (Mv) é a relação
·
pressão que podem existir no tecido mole, os
entre a tensão de saída (V) e a pressão na sua
valores de pressão medidos são “reduzidos”,
superfície (p). Valores típicos: 50 µV/pa.
em um valor que depende da atenuação do
• Medindo a tensão de saída (por exemplo, usando
tecido.
um osciloscópio) e sabendo a sensibilidade, pode
ser obtida a pressão.
Equipamento necessário
Ímã
Bobina Gradiente
Bobina de radiofrequência
Imagem Paralela
Bobinas
Bobina de cabeça Bobina de superfície
• Sinal homogêneo • Sinal mais alto no hotspot
• SNR moderado • SNR alto no hotspot
Relação sinal-ruído
Bobinas de Matriz Faseada (Imagem Paralela)
Pode-se medir núcleos com número ímpar de protões ou número ímpar de neutrões
Protões
É o mais usado, porque o resto tem de
ser injetado e tem alta sensibilidade
Alguns termos para saber
Pulso de RF (B1) - pulso de radiofrequência - não deve ser confundido com ‘frequência de ressonância
Para ler M0, ele deve ser retirado do alinhamento com B0 - isso é conseguido ao enviar um pulso de RF em
certas frequências e gradientes ressonantes
Ímã - o grande ímã para o qual alocamos o valor da Tesla que cria B0
Bobina de gradiente - ímãs menores que são usados para inclinar a magnetização líquida do objeto (M0)
fora do alinhamento com B0
Na verdade, existem três bobinas de gradiente ortogonais umas às outras para que os gradientes possam
ser aplicados nos planos x, y e z
Bobina de RF - bobina de radiofrequência - geralmente recebem apenas bobinas e são usadas para medir M0 em
algum momento após os pulsos de RF terem sido aplicados. Bobinas de envio/recepção também estão disponíveis
Física dos protões
Tempo após o
pulso de RF para
Tempo entre um amostrar o sinal
pulso RF e o outro
T1 mede a rapidez com que os protões se realinham com o T2 mede a rapidez com que os protões libertam
campo magnético principal ao fim de desligar o pulso de RF energia à medida que retornam para o equilíbrio
Mede mais tecido e menos liquido Mede mais líquido do que tecido
Mede o córtex principalmente Mede principalmente lesões vasculares
Ao fazer rodar os spins de BO a diferentes frequências, a bobina pode diferenciar cada frequência
Por exemplo, se tiver a rodar a 132Hz sabemos que avalia uma zona mais ascendente do cérebro
Se tiver a 123.5 Hz sabemos que é uma zona mais inferior
Frequência de Larmor: A diferença de energia entre os protões de energia alto (orientado com B0) e baixo
(orientado contra B0)
Excitação de RF
• Protões podem alternar entre estados de baixa e alta energia (ou seja, alternar entre estar alinhado com ou
contra B0)
• Para fazer isso, a transferência de energia deve ser de uma quantidade precisa e deve ser facilitada por outra
força (por exemplo, outros protões ou moléculas)
• Na ressonância magnética, os pulsos de RF (radiofrequência) são usados para excitar o campo de RF - a
analogia Swing - derrubando a magnetização líquida fora do alinhamento com B0
Excitação do campo de Radiofrequência (RF)
Relaxamento longitudinal e T1
• T1 mede o relaxamento longitudinal (ao longo de B0) - ou a taxa na qual o sujeito atinge o equilíbrio magnético
• T2 mede o relaxamento transversal (ao longo de B1) - ou a taxa de decaimento do sinal após a entrega de um
pulso de RF
Contraste
Devido ao facto do contraste variar com o tempo devemos esperar que haja desfasamento de forma a obter
o contraste T2
Mas enquanto se espera, alterações acontecem na imagem: o sinal diminui e alguns artefactos de imagem
aparecem
Localização espacial do sinal
Imagens 1D
Imagens 2D Imagens 3D
• Uma sequência de pulso diferente pode ser usada na • O campo de RF deve estar na mesma frequência de
direção y para criar a imagem 2D - codificação de fase. ressonância que o núcleo que está sendo digitalizado.
• Este método é conhecido como imagem eco-planar ou • Aplica-se um gradiente em diferentes níveis (fatias)
EPI e é o método mais comum usado na fMRI. no plano z para criar a imagem 3D.
Ecos
Todos os pulsos de RF criam um ‘eco’ do sinal M0 obtido pelo pulso. Reorientação do sinal
Um pulso de refoco é usado para criar um eco transitório do sinal - um eco de
spin
Vários pulsos de reorientação criam vários ecos
Eco de spin : quando as regiões “rápidas” avançam em fase, faça-as ir para trás e alcançar
- Medir T2
- Idealmente TE = média T2
Eco gradiente: faça regiões “rápidas”
- Torne-se “lento” e vice-versa - medida T2*
- Idealmente TE ~ média T2*
Imagem EPI
• Qualquer sinal net produzido por spins de protões pode ser expresso como uma soma das ondas seno e cosseno de
diferentes comprimentos de onda
• As diferentes frequências espaciais desses comprimentos de onda são denotadas como espaço k - o inverso dos
comprimentos de onda
Pequeno valor k = baixa frequência espacial / comprimento de onda longo
Grande valor k = alta frequência espacial / comprimento de onda curto
• K-espaço é o que é realmente medido na ressonância magnética (ou seja, o sinal de M0 é transformado em
valores x e y via k-espaço)
• O k-espaço é magicamente transformado em nossa imagem por meio de uma transformação de Fourier.
Imagem eco-planar
• Amostra de k-espaço em uma trajetória linear K-space pode ser amostrado em muitos “shots”
em ziguezague •Menos tempo entre amostras de fatias
Imagem em espiral •permite a interpolação
• Amostra k-espaço em uma trajetória espiral •Mais shots = maior resolução espacial
T2 e T2*
Desfasamento da magnetização transversal devido a ambos:
1. interações spin-spin (T2)
2. Inhomogeneidades do campo magnético estático (efeitos adicionaisT2*)
Correlação BOLD
Adicionar um objeto não uniforme a B0 tornará o campo magnético total B não uniforme
Isso deve-se à suscetibilidade: geração de campos magnéticos extras em materiais que estão imersos em um
campo externo
Para inhomogeneidades em grande escala, os campos magnéticos não uniformes fornecidos pelo scanner podem
ser ajustados para “uniformizar” as ondulações em B — isso é chamado de shimming
Resposta sobrecompensatória
Oxihemoglobina
Consumo de oxigénio inicial (hipóxia) para Fluxo sanguíneo
começo da atividade neutral, logo a seguir cerebral mais
diz ao sistema para produzir mais oxigénio bloqueado a estímulos
do que volume
sanguíneo cerebral
Segurança do Ímã
1. Os investigadores principais devem ter certeza de que todos os membros do laboratório estão cientes dos perigos.
2. Certifique-se de que qualquer pessoa que esteja prestes a entrar na sala magnética tenha preenchido formulários
de consentimento e triagem (sujeitos, membros do laboratório, visitantes).
3. Remova todo o metal, moedas, cartões de crédito etc. assim que entrar na área do ímã.
Sinapse tripartida
Os astrócitos são adjacentes às sinapses e aos vasos sanguíneos
Os astrócitos desempenham uma série de funções criticamente importantes:
A captação e reciclagem de neurotransmissores
Regulação neurometabólica
Regulação cerebrovascular
Libertação de moléculas de sinalização (“gliotransmissores”)
Substâncias Vasoativas
• Substâncias que fazem com que os vasos se dilatem
• Iões de potássio (K+)
– Passa do espaço intra para o extracelular durante a atividade sináptica
• Adenosina
– Aumenta atividade metabólica
• Óxido nítrico
– Libertado por ativação local e distante
• Junções de lacunas
• Cálcio (Ca2+)
– Desencadeado pela ativação neuronal
• Dopamina
Sinapses inibidoras
Um neurotransmissor inibitório é o GABA que causa uma hiperpolarização
• Menos exigente metabolicamente do que a atividade excitatória (glutamatérgica)
• O GABA pode ser tomado pré-sinapticamente em vez de reciclado através de astrócitos
Correção de movimento
• A análise assume que o curso do tempo representa um valor de um único local
• Sujeitos movem-se
• Os turnos podem causar ruído, incerteza na borda dos limites do cérebro e do tecido
Correção de Distorção B0
• Só pode corrigir a distorção métrica • Mais importante para a superfície do que para o volume
• A desativação é perdida para sempre • Importante ao combinar de diferentes scanners
• Necessidade:
• “Espaçamento de eco” – tempo de leitura
• Direção de codificação de fase
Correção de Temporização de Fatias
Normalização Espacial
Suavização Espacial
• Substitua o valor do voxel por uma média ponderada dos voxels próximos (convolução espacial)
• A ponderação é geralmente gaussiana
• Melhora o SNR
• Melhorar o registro Intersubject
Área do rosto
A área facial é ativada: • em certas áreas do cérebro do macaco
• quando rostos são percebidos ou imaginados → pistas para a evolução cerebral
→ correlação entre cérebro e comportamento • para outras categorias de objetos com as quais os
• para estímulos na fóvea (interior do olho) sujeitos têm extensa experiência
→ pistas para a organização cerebral → debate em relação à natureza/cultura
• por padrões circulares • até certo ponto por outras categorias de objetos
→ pistas/restrições para modelagem → debate sobre a codificação distribuída vs. modular
no cérebro
Lógica da subtração
T2 -T1
Limitações
Suposição de inserção pura
• Pode-se inserir um processo de componente em uma tarefa sem interromper os outros componentes
Confusões de Atenção
• Os dados de fMRI parecem altamente suscetíveis à quantidade de atenção atraída para o estímulo ou
dedicada à tarefa.
Por exemplo:
• O sujeito deve apertar um botão sempre que um estímulo se repetir
• A detecção de repetição é muito mais difícil para as formas embaralhadas
• Qualquer ativação para as formas intactas não pode ser devida apenas à atenção, mas pode ser devido
a formas, à percepção do objeto, à sua familiaridade
Rede de Modo Padrão
• Vermelho/amarelo = áreas que tendem a ser
ativadas durante as tarefas
• tarefa > linha de base em repouso
• Azul/verde = áreas que tendem a ser desativadas
durante as tarefas
• tarefa < linha de base em repouso
Para algumas tarefas (por exemplo, estudos de memória), o repouso é uma linha de base pobre e descontrolada
Estruturas de memória (por exemplo, lobos temporais mediais) podem ser DESativadas em uma tarefa
em comparação com o repouso
• Para obter uma linha de base sem memória, alguns pesquisadores de memória colocam uma tarefa de baixa
memória na condição de linha de base
Ponto ideal
representam condições ótimas nas quais um sistema ou uma atividade pode operar de maneira mais eficaz.
Respiração:
• Frequência: A frequência respiratória ideal é indicada como a cada 4-10 segundos, ou seja, em torno de 0.3
Hertz (Hz).
• Distorção: Movimentos do peito durante a respiração podem distorcer a sensibilidade ou a qualidade das
medições.
Ciclo Cardíaco:
• Frequência: O ciclo cardíaco ideal ocorre aproximadamente a cada segundo, correspondendo a cerca de 0.9
Hertz (Hz).
• Efeitos: Os pulsos relacionados ao ciclo cardíaco geram movimentos no sangue, afetando as características
das medições.
Soluções Propostas:
• Gating: Implementar técnicas de "gating" para sincronizar aquisições de dados ou medições com os ciclos
específicos, evitando assim a interferência indesejada.
• Evitar Paradigmas nas Frequências Mencionadas: Recomenda-se evitar a aplicação de métodos ou
paradigmas específicos durante os períodos em que as frequências respiratórias e cardíacas são mais pronunciadas.
• Suponha que queiras adicionar uma terceira condição para atuar como uma linha de base mais neutra
• Por exemplo, se quiseres identificar áreas visuais, bem como áreas seletivas de objetos, poderias incluir a fixação
em repouso como linha de base.
• Isso permitiria duas subtrações
– Mexido - fixação em áreas visuais
– Intacto - embaralhado a áreas seletivas de objetos
• Isso também ajudaria a discriminar as diferenças nas ativações das diferenças nas desativações
Considerando que os estímulos sai apresentados em blocos de 4 segundos, seguidos de um período de baseline de
8 segundos
Ao introduzir intervalos mais longos de linha de base, o design busca recuperar a perda de amplitude no
sinal neural causada pela resposta hemodinâmica do cérebro
Mesmo com a recuperação da amplitude, outros desafios persistem, indicando que problemas relacionados
ao tempo de amostragem ou à natureza da experiência ainda estão presentes
Sequências de Design de Blocos: Blocos prolongados
Os blocos de estímulo são apresentados numa ordem que se repete ao longo do experimento
Existe a preocupação de que a ordem específica em que os blocos são apresentados possa influenciar os
resultados, introduzindo efeitos de ordem que confundem a interpretação dos dados.
No entanto, a perda de um conjunto de dados devido a fatores como movimento da cabeça pode comprometer
o contrabalanceamento planejado
Considerando realizar múltiplas execuções da experiência com a ordem dos estímulos sendo aleatória
A aleatoriedade pode ser imprevisível e variável introduzindo flutuações nos resultados da experiência
Para evitar a variabilidade introduzida pela aleatoriedade, a sugestão é ter diferentes sequências para
diferentes sujeitos.
Considerando inserir um período de fixação entre todas as condições de estímulo independentemente da ordem
ser regulado ou aleatória
Utilizando a técnica de média de eventos, esse design com uma linha de base regular proporciona séries
temporais claras e bem definidas, mesmo para uma experiência baseada em blocos.
A. Progressão ordenada:
É simples!
Mas pode haver confusões, como uma tendência linear se um for maior que outro
O GLM permite encontrar os parâmetros ótimos (β) que fornecem o melhor ajuste com os dados observados (Y).
Esses parâmetros representam as estimativas ideais para os efeitos das variáveis independentes no modelo.
A obtenção dos parâmetros ótimos (β) é alcançada minimizando as somas dos quadrados das diferenças entre o
modelo previsto e os dados observados. Esse processo é conhecido como método de mínimos quadrados.
Media relacionada a eventos
• Detecção: determinação se a atividade de um determinado voxel (ou região) muda em resposta à manipulação
experimental
• Estimativa: medição do curso do tempo dentro de um voxel ativo em resposta à manipulação experimental
Prós
• Alto poder de detecção
• Tem sido a abordagem mais amplamente utilizada para estudos de fMRI
• A estimativa precisa da função de resposta hemodinâmica não é tão crítica quanto com projetos relacionados a
eventos
Contras
• Pobre poder de estimativa
• Os sujeitos entram em um conjunto mental por um bloqueio
• Muito previsível para o assunto
• Não pode olhar para os efeitos de eventos únicos (por exemplo, testes corretos vs. incorretos, itens lembrados vs.
esquecidos)
• Torna-se ingensável com muitas condições (por exemplo, mais de 4 condições + linha de base)
Porque que não é linear?
Respostas Neuronais "Fásicas" ou "Transientes": As respostas neurais não são sempre proporcionais à intensidade do
estímulo. Existem fenômenos chamados de respostas "fásicas" ou "transientes", onde as células nervosas podem
mostrar uma resposta inicial forte a um estímulo, seguida por uma diminuição mesmo que o estímulo persista.
Adaptação ou Habituação Neuronal: As células nervosas podem se adaptar ou habituar a estímulos contínuos ao longo
do tempo. Isso significa que, mesmo que o estímulo persista, a resposta neural pode diminuir com o tempo.
Duração e Intensidade do Estímulo: A natureza não linear da resposta BOLD também pode depender de fatores como
a duração e a intensidade do estímulo. Estímulos mais longos ou mais intensos podem desencadear respostas BOLD
não proporcionais.
Hemodinâmica Complexa: A resposta BOLD é uma medida indireta da atividade neuronal, dependendo das mudanças na
oxigenação sanguínea. Essa relação não é estritamente linear, pois vários fatores, como a regulação do fluxo
sanguíneo e a oxigenação, entram em jogo.
Lista de perguntas
Sobre o espaço K
1. É um espaço de imagem Fourier
2. Contem informação de fase
3. A informação angular de fase é relevante
4. Pode ser interpolado
5. Todas as anteriores.
O sinal BOLD e o EEG são técnicas cruciais em neuroimagem funcional. Ambos refletem a atividade cerebral,
mas diferem em resolução temporal e espacial. Enquanto o EEG é altamente sensível a mudanças rápidas, o BOLD
é mais lento. O BOLD oferece melhor localização espacial, relacionando-se ao fluxo sanguíneo, enquanto o EEG
capta a atividade elétrica global. A combinação dessas técnicas é comum em estudos, proporcionando uma
compreensão abrangente da dinâmica cerebral.
Uma limitação significativa da imagiologia do sinal BOLD (Blood Oxygen Level Dependent) na ressonância magnética
funcional (fMRI) é a incapacidade de fornecer uma medida direta da atividade neuronal. O sinal BOLD reflete as mudanças
na oxigenação do sangue, que estão relacionadas à atividade neuronal, mas não é uma medida direta da atividade dos
neurônios.
O sinal BOLD tem um tempo de resposta mais lento em comparação com a atividade neuronal. Mudanças na atividade
neuronal ocorrem em uma escala de milissegundos, enquanto o sinal BOLD responde em uma escala de segundos.
Explique porque é difícil detetar a componente negativa inicial da curva do sinal BOLD.
·
Detectar a componente negativa inicial da curva do sinal BOLD é desafiador devido à sua menor amplitude,
rápida ocorrência e dominância da componente positiva. A resposta positiva é mais facilmente detectada,
enquanto a negativa é frequentemente ofuscada por ruído e fatores técnicos da ressonância magnética funcional
(fMRI). A menor sensibilidade para mudanças na desoxigenação do sangue, a complexidade de modelagem e a
influência de artefatos e ruído são fatores adicionais que dificultam a identificação dessa fase inicial.
⑧
Explique como podem variar parâmetros na imagem por tensor difusão no edema cerebral
O edema cerebral, que é o acúmulo excessivo de fluido nos tecidos cerebrais, pode influenciar os parâmetros
na imagem por tensor de difusão (DTI, do inglês Diffusion Tensor Imaging). O DTI é uma técnica de ressonância
magnética utilizada para estudar a difusão da água nos tecidos biológicos, fornecendo informações sobre a
microestrutura e a integridade dos tratos de fibras nervosas.
⑨
Explique porque razão uma experiência em ressonância magnética funcional de blocos tem mais poder estatístico
que uma por eventos.
No design de blocos, o estímulo é apresentado em blocos contínuos, permitindo que o participante responda
de maneira mais consistente.
Ao apresentar estímulos continuamente em blocos, a resposta hemodinâmica associada à atividade cerebral é
sustentada e mais facilmente detectável em relação ao ruído de fundo. Isso resulta em uma melhor relação sinal-
ruído, aumentando o poder estatístico
O contraste T2* em imagens de ressonância magnética (RM) é baseado no tempo de relaxamento transversal
(T2*) dos tecidos, refletindo a rapidez com que os spins perdem a coerência de fase devido a inomogeneidades no
campo magnético local. Esse contraste é influenciado pelo efeito de susceptibilidade magnética, resultando em
variações na intensidade do sinal em regiões com diferentes propriedades magnéticas. O decaimento exponencial
do sinal ao longo do tempo de eco proporciona um contraste T2* ponderado, que destaca áreas com T2* mais
curtos, como vasos sanguíneos e hemorragias. Na fMRI, o contraste T2* é essencial para mapear a atividade
cerebral, sendo conhecido como sinal BOLD (Blood Oxygen Level Dependent). Em resumo, o contraste T2* é crucial
para visualizar características e mudanças nos tecidos, especialmente na detecção de padrões de atividade
neuronal em fMRI.
Explique as limitações da teoria de sistemas lineares em ressonância magnética.
·
Sistemas biológicos, incluindo o cérebro, frequentemente exibem comportamentos não lineares. A resposta de
tecidos cerebrais à estimulação pode ser não linear, especialmente em situações de intensa atividade neuronal.
Variações nas condições fisiológicas, como o estado do paciente, níveis de oxigenação do sangue, entre outros,
podem levar a não linearidades na resposta.
A resposta BOLD (Blood Oxygen Level Dependent) em fMRI, comumente modelada usando sistemas lineares,
é influenciada por processos hemodinâmicos complexos, como a resposta vascular, o que pode introduzir não
linearidades e limitações na modelagem linear.
A desconvolução em experimentos de ressonância funcional (fMRI) é uma técnica utilizada para recuperar
informações temporais mais precisas sobre a atividade neural subjacente ao sinal BOLD (Blood Oxygen Level
Dependent). A lógica subjacente à desconvolução envolve a remoção ou atenuação dos efeitos hemodinâmicos e a
obtenção de uma estimativa mais precisa dos eventos neurais.
O sinal BOLD captura as mudanças na oxigenação do sangue associadas à atividade neural. No entanto, o sinal
BOLD é uma convolução da resposta hemodinâmica com a função de resposta ao estímulo neural.
A HRF descreve a forma e a duração da resposta hemodinâmica a um estímulo neural. Ela representa como o
sinal BOLD muda ao longo do tempo em resposta a um estímulo.
A convolução da resposta neural com a HRF pode causar uma dilatação temporal do sinal BOLD. Isso cria uma
ambiguidade temporal, dificultando a identificação precisa do início e término dos eventos neurais.
A desconvolução é uma abordagem que visa inverter o processo de convolução, estimando a resposta neural
original a partir do sinal BOLD observado. Isso é realizado através da deconvolução matemática, onde se tenta
estimar a resposta neural subjacente.
A desconvolução permite a remoção ou atenuação dos efeitos hemodinâmicos indesejados, proporcionando
uma estimativa mais precisa dos eventos neurais.
A relação entre a atividade neural e o sinal BOLD (Blood Oxygen Level Dependent) não é estritamente
linear. Os processos hemodinâmicos, como a resposta vascular, podem exibir comportamentos não lineares.
Por exemplo, a relação entre o aumento na atividade neural e a dilatação vascular pode não ser proporcional,
levando a não linearidades na resposta BOLD.
O sinal BOLD pode atingir um limite de saturação, onde um aumento adicional na atividade neural não resulta
em um aumento proporcional no sinal. Isso cria uma resposta não linear, especialmente em regiões cerebrais
com alta atividade.
A atividade de neurônios individuais pode exibir comportamentos não lineares, e a combinação de sinais de
neurônios com diferentes características não lineares pode resultar em uma resposta não linear agregada
observada no sinal BOLD.
Na presença de um campo magnético uniforme, prótons de hidrogênio
A Alinhe-se ao longo do campo e gire em torno de seu eixo
B Alinhe-se ao longo do campo e precesse em torno de seu eixo
C Permaneça orientado principalmente aleatoriamente e preceça em torno do eixo do campo
D Não são afetados pelo campo magnético
Um pulso de radiofrequência de 180 graus é aplicado para virar a direção dos prótons; eles continuam a preceder na
mesma direção ao longo de B0, mas agora refase para o mesmo ponto. Um gradiente de campo magnético negativo é
o que forma o eco do gradiente.
As sequências de eco gradiente usam o sinal de decaimento de indução livre do pulso de excitação inicial; elas não
formam um eco de spin usando um pulso de 180 graus. Assim, o dephasing ocorre de acordo com T2* em vez de T2.
Em comparação com o SE, as sequências GRE usam
A TR mais longo e TE mais longo
B TR mais curto e TE mais longo
C TR mais longo e TE mais curto
D TR mais curto e TE mais curto
Por causa do defasing T2*, as sequências GRE devem usar TEs muito mais curtos. Por causa disso, as sequências GRE
podem usar TRs muito mais curtos.
Sequências SSFP equilibradas são usadas para imagens cardíacas e vasculares porque são
A Sensível ao fluxo
B Fluxo insensível
C Sinal de sangue nulo
D Empregar contraste de gadolínio
O DWI requer sequências muito rápidas para congelar o movimento do paciente, e o EPI é extremamente rápido.
As formas de imagem planar de eco ecoam usando
A Pulsos sucessivos de 90 graus
B Pulsos alternados sucessivos de 90 graus
C Pulsos sucessivos de 180 graus
D Gradientes alternados sucessivos
O EPI inicialmente forma um eco de spin e depois usa gradientes alternados para criar vários ecos de gradiente
dentro desse eco de spin.
Bobinas de gradiente criam campos magnéticos variados em todo o paciente, causando mudanças na frequência de
precessão.
• O objetivo da localização espacial na RM é saber de onde exatamente na área do corpo está vindo o sinal magnético
que será usado para formar uma imagem.
• Como funciona: Para alcançar isso, são utilizados gradientes magnéticos adicionais que variam em diferentes
direções. Esses gradientes ajudam a codificar a posição dos sinais gerados pelos átomos no corpo.
A seleção de fatias é realizada ligando uma bobina de gradiente durante a excitação (e refocalização, se estiver
usando eco de rotação). Ajustando o pulso de excitação à frequência da fatia relevante, então só excita prótons nessa
fatia.
• O objetivo da slice-selection é selecionar uma fina camada de tecido dentro do corpo para criar uma imagem
específica dessa área.
• Como funciona: Durante a slice-selection, são aplicados pulsos de radiofrequência e gradientes magnéticos de
maneira que somente uma fatia fina do corpo seja excitada e forneça sinais para a formação da imagem.
O gradiente de seleção de fatia configura um gradiente de campo magnético em todo o paciente, alterando a
frequência de Larmor dos prótons em todo o corpo. Ao combinar o pulso de excitação com a frequência dos prótons
em uma posição específica, o scanner pode excitar uma fatia fina do corpo.
Variar o gradiente de codificação de frequência altera a largura de banda do sinal (faixa de frequências presentes
na imagem), uma vez que altera a faixa de campo magnético ao qual os prótons estão expostos. Isso tem implicações
nos efeitos de sinal-ruído e mudança química. Múltiplas aplicações de diferentes gradientes de codificação de fase de
força são usadas para preencher o espaço K. A força do gradiente não altera a ponderação T1/T2.
• O objetivo da codificação de frequência na RM é diferenciar entre os sinais magnéticos provenientes de
diferentes locais no corpo, possibilitando a criação de imagens claras e detalhadas.
• Como funciona: Durante a codificação de frequência, gradientes magnéticos são aplicados em uma direção
específica. Esses gradientes fazem com que os átomos em diferentes posições ao longo dessa direção emitam sinais
magnéticos com frequências ligeiramente diferentes.
O gradiente de codificação de fase é ativado antes da leitura - e depois desativado. Isso confere uma mudança de fase
fixa aos prótons. A codificação de frequência é ativada durante a leitura. O gradiente de seleção de fatia é ativado
durante a excitação, mas não a leitura.
• O objetivo da codificação de fase na RM é distinguir a localização específica dos sinais magnéticos provenientes
do corpo, permitindo a criação de imagens detalhadas.
• Como funciona: Durante a codificação de fase, gradientes magnéticos adicionais são aplicados em uma direção
específica. Esses gradientes fazem com que os átomos em diferentes posições ao longo dessa direção tenham fases
distintas em seus sinais magnéticos.
A transformada de Fourier pode medir apenas um único deslocamento de fase em cada frequência. É por isso que
várias etapas de codificação de fase são necessárias (uma para cada pixel de resolução); a transformação de Fourier
pode detectar uma mudança de mudança de fase.
- O maior sinal no espaço K está presente
A No centro
B Na periferia
C Ao longo do eixo de codificação de frequência
D Ao longo do eixo de codificação de fase
O maior sinal no espaço K está presente no centro. A periferia perde sinal por causa do defasing.
• O k-space é um espaço matemático usado durante o processo de aquisição de dados na RM.
• Coleta de dados: Durante um exame de RM, sinais magnéticos são medidos e organizados no k-space. Cada ponto
no k-space representa informações sobre a frequência e a localização espacial dos sinais capturados.
• Transformação para imagem: Após a coleta dos dados no k-space, é realizada uma transformação matemática
chamada Transformada de Fourier para converter esses dados em uma imagem final.
-
O centro do espaço K contém
A Informações de frequência
B Grau de ponderação T2
C Contraste tecidual
D Resolução temporal
E Resolução espacial
O sinal no centro do espaço K determina o contraste na imagem, ou seja, o brilho de objetos grandes. A periferia
determina a resolução, ou seja, os pequenos detalhes. A resolução temporal é geralmente determinada pelo número
de etapas de codificação de fase (que levam mais tempo).
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O SNR na ressonância magnética é melhorado aumentando:
A Resolução
B Largura de banda
Sinal
C Força do gradiente SNR =
Ruído
D Tempo de aquisição
Intuitivamente, quanto mais tempo gasto realmente adquirindo o sinal, mais sinal obtemos.
O aumento do BW melhora a mudança química e os artefatos metálicos. O eco é mais rápido de adquirir (porque
estamos adquirindo frequências mais altas). No entanto, sofremos de pior SNR porque estamos deixando entrar
mais frequências (e o ruído é distribuído por todas as frequências).
- Qual das seguintes opções é verdadeira sobre a redução das etapas de codificação de fase:
A Aumentando o espaçamento do espaço k -> pior resolução
B Queda de linhas periféricas de k-espaço (deixando a porcentagem de varredura) -> FOV menor
C Aquisição de Half-Fourier -> pior resolução
D Pior SNR
Novamente, menos tempo passamos adquirindo o sinal, menos sinal recebemos. O aumento do espaçamento no
espaço k diminui o FOV. A queda de linhas periféricas no espaço k produz uma resolução pior. A aquisição de Half-
Fourier dá pior SNR, mas a mesma resolução (o espaço k é simétrico para que possamos apenas reconstruir
matematicamente o resto dos dados).
O espaçamento de linhas no espaço k está inversamente relacionado ao campo de visão (FOV). A resolução está
relacionada ao número de linhas no k-espaço que adquirimos (até onde vamos até a periferia do k-espaço). O tamanho
da matriz também está relacionado ao número de linhas no espaço k, mas não ao FOV. Excitações não estão de todo
relacionadas.
T Sequências de recuperação de inversão (IR) são úteis para
A Melhore a ponderação T2
B Melhore o sinal-ruído (SNR)
C Encurte o tempo de imagem
D Melhore o contraste do tecido
O contraste do tecido é melhorado por (a) anular o sinal de um tipo específico de tecido (por exemplo, água em
FLAIR ou gordura em STIR) e por (b) melhorar a ponderação T1. A ponderação T2 não é afetada e ainda é determinada
pela TE. O SNR é pior por causa da maior ponderação T1 e, portanto, pior recuperação do sinal (especialmente com
STIR). O tempo de imagem é maior porque temos que esperar pelo TI extra.
O peso T1 é impulsionado por TR curto, dando menos tempo para a recuperação do T1 e, portanto, mais
diferenças no sinal com base nas características do T1. Você quer um curto TE para minimizar os efeitos T2. Long
TR minimiza efeitos T1; com um TE longo, que dá peso T2, enquanto com um TE curto que dá peso de densidade de
prótons.