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Ultrassonografi

a Aplicações
Princípios físicos
Artefatos
Ms. Gisele Cid

Médica Veterinária
Professora Universitária - Imaginologia
Veterinária
Tecnóloga em Radiologia
Ultrassonografista
Especialista em Radioproteção e
Dosimetria e Segurança de Fontes
Radioativas
Mestre em Radioproteção e Dosimetria
Ecolocalização
• O ultrassom é um fenômeno natural, utilizado para
orientar o sentido de localização por golfinhos,
baleias e morcegos há milhares de séculos e
recentemente pelo homem, um processo
conhecido como ecolocalização.
Ecolocalização
• Ecolocalização
Alguns animais, como o cão, golfinho e o morcego, têm um limite
de percepção sonora superior ao do ouvido humano e podem,
assim, ouvir ultrassons.
Ecolocalização
• Ecolocalização

o Desenvolvido sistema auditivo desses


animais permite que percebam cada
tipo de som e, por isso, são utilizados
na comunicação e na percepção do
ambiente à sua volta.

o Isso porque os sons emitidos


produzem ecos que fornecem
informações importantes e permitem
aos golfinhos
Ecolocalização
o Detectarem a presença de suas presas, já que se alimentam à
noite – momento em que a visibilidade é bastante limitada
o Distância e caraterística de objetos
o A posição de outros golfinhos do grupo
Sonar
• Sonar
O Sonar é instrumento fundamental da guerra antissubmarino. Ele
é um dispositivo criado para detectar e localizar objetos submersos
na água por meio das ondas sonoras que os alvos refletem ou
produzem.
Aplicações
• Terapêutico
Fisioterapia
• Estética
Redução da gordura localizada, aumento da vascularização local
• Diagnóstico

A energia ultrassônica atualmente vem sendo


muito utilizado nos tratamentos de fisioterapia
e estética assim como para realização de
diagnósticos médicos.
Aplicações
• Terapêutico
Ultrassonografia (USG)
• É um dos métodos de diagnóstico por imagem mais versáteis, de
aplicação relativamente simples, com excelente relação custo
benefício.

• O ultrassom é uma tecnologia de imagem ainda mais antiga do


que a imagem tradicional de raios-X. No entanto, foi adaptado
para uso na área médica muito mais tarde. Seu primeiro uso
registrado foi em obstetrícia na década de 1950.

• Desde então, o uso do ultrassom se expandiu para cobrir outras


áreas da medicina, e a tecnologia de imagem médica por
ultrassom fez vários avanços ao longo dos anos.
Ultrassonografia (USG)
VANTAGENS:

o É um método não invasivo ou minimamente invasivo;


o As imagens seccionais podem ser obtidas em qualquer orientação
espacial;
o Não apresenta efeitos nocivos significativos dentro do uso
diagnóstico na medicina;
o Não utiliza radiação ionizante;
o Possibilita o estudo não invasivo da hemodinâmica corporal
através do efeito Doppler;
o A aquisição de imagens é realizada praticamente em tempo real,
permitindo o estudo do movimento de estruturas corporais.
Ultrassonografia (USG)
DESVANTAGENS???

• Não permite uma boa visualização das cavidades ou dos órgãos


que contenham gases.
• A visualização das estruturas em pacientes obesos é mais difícil.
• Em casos de exame de ossos, apenas pode ser visualizada a
superfície externa deles.
• Operador dependente
• Depende da experiência e capacitação do operador
• Aparelho de ultrassonografia??
Aplicações
• Diagnóstico
o USG reprodução equina
o USG abdominal
o USG cervical
o USG gestacional
o USG oftálmica
o USG musculoesquelética
o USG intervencionista
o USG fast
Aplicações

• USG reprodução equina

o Avaliação ginecológica
o Sexagem fetal
o Transferência de embriões
o Inseminação Artificial
Aplicações
•USG gestacional
oIdade gestacional
oDiâmetro biparietal
oBatimentos cardíacos
oMovimentos peristálticos
oAnasarca
Quantos bebês tem?

A ultrassonografia não é o método de diagnóstico


ideal para contagem do número de fetos, podendo
ser prejudicada pela sobreposição de estruturas e
movimentação materna e fetal.
Fel, Persa,2 anos,
Canina, Jack Russel, 2 anos
Canina, SRD,1 ano
Canina, SRD,1 ano
Canina, SRD,1 ano
Canina, SRD,1 ano
Canina, SRD,1 ano
Diagnóstico
Ultrassonografia (USG)
• Princípios físicos
• Formação da imagem
• Artefatos
• Ecogenicidade
Princípios físicos do US
• O som é uma onda mecânica e sua propagação se
dá pela vibração das partículas do meio no qual se
alastra.
Princípios físicos do US
• Ultrassom é um termo que se aplica à onda sonora cuja
frequência é superior aquela percebida pelo ouvido humano, ou
seja, acima de 20KHz (Carvalho, 2004).
Princípios físicos do US
Princípios físicos do US
Princípios físicos do US
• Unidade de medida do som: Hertz (Hz) = ciclo por segundo
• 1.000 - mil ciclos por segundo (KHz)
• 1.000.000 - 1 milhão de ciclos por segundo (MHz)
• US diagnóstico - O ultrassom é uma onda mecânica com
vibração de frequência inaudível para os humanos (2 a 18
MHz)

Frequências que estão em milhões de ciclos por segundo


possuem comprimento de onda pequeno, essencial na
produção de imagens de alta resolução
Princípios físicos do US
Princípios físicos do US
• A frequência f e o comprimento de onda 𝛾 são inversamente
proporcionais desde que a velocidade permaneça a mesma.

• Nos tecidos corporais a velocidade é praticamente constante


(1.540 m/seg), portanto para o ultrassom diagnóstico, o
importante é o comprimento de onda.

• Frequências maiores = mais resolução, porém mais atenuação


(menor 𝛾)
• Frequências menores = maior penetração do som, sofrem menos
atenuação nos tecidos moles (maior 𝛾)
Frequência x Comprimento de
onda
Capacidade de penetração = relacionado
diretamente ao transdutor

A penetração é uma variável importante do feixe de


US
Princípios físicos do US
Atenuação de feixe

• Conforme as ondas sonoras viajam


pelo tecido, há uma redução
progressiva na intensidade da onda.
Esse processo é conhecido como
atenuação.

Demonstração da atenuação das ondas sonoras incidentes (seta


vermelha) à medida que viaja pelo tecido. A propagação contínua da
onda sonora é menor devido à reflexão, refração e absorção de porções
da onda sonora incidente.
Atenuação de feixe

• A atenuação ocorre como resultado de três


processos: reflexão, refração e absorção.

• A propriedade do grau de atenuação da onda sonora


em um tecido específico é conhecida como
coeficiente de atenuação desse tecido.
Reflexão
• O reflexo no ultrassom se refere ao retorno da energia da onda
sonora de volta ao transdutor.

• Esse princípio é o que permite que a imagem seja gerada pela


máquina de ultrassom.

• Geralmente, mais reflexão resulta em uma imagem mais


hiperecóica (mais brilhante).

• A reflexão ocorre nos limites do tecido, onde os tecidos de cada


lado dos limites têm diferenças na impedância acústica.
Diferenças maiores nessas impedâncias acústicas, portanto,
resultam em mais reflexão.
Reflexão

Uma parte das ondas sonoras incidentes (seta


vermelha) são refletidas de volta para o
transdutor (seta verde) após atingir tipos de
tecido com impedâncias diferentes.

Uma parte das ondas sonoras incidentes


continua a se propagar através do tecido (seta
roxa).
Reflexão: especular e difusa

• Tecido ósseo: A reflexão especular


ocorre quando o as ondas sonoras
encontram grandes superfícies lisas,
como o osso, o que resulta nas ondas
sonoras sendo refletidas de volta em
uma direção relativamente uniforme.
• Tecido mole: As células da maioria
dos tecidos moles criam um padrão
de reflexão mais difuso para o
transdutor
A superfície lisa na reflexão especular resulta
em mais retorno das ondas sonoras refletidas
para o transdutor (setas verdes), criando uma
imagem mais hiperecóica (mais brilhante).
Reflexão: especular e difusa
Comparação entre o reflexão especular e o reflexão difusa

Ultrassonografia mostrando a aparência de reflexão Ultrassonografia mostrando o aparecimento de


especular. Observe que a grande superfície lisa do reflexo mais difuso no tecido muscular. Observe que
osso (setas amarelas) leva a um sinal brilhante as diferenças menores na impedância acústica
devido à diferença significativa de impedância entre refletem vários tons de cinza em vez do sinal brilhante
ele e o tecido adjacente. observado com a interface do osso.
Impedância acústica
• Apesar da velocidade dentro do organismo ser constante, quando
há a presença de osso ou gás, a onda sonora muda de
comportamento, por se tratar de uma diferença muito grande de
densidade tecidual (impedância acústica), sendo então absorvida
(sombra acústica posterior) ou espalhando-se (reverberação).

A impedância acústica ou impedância acústica


específica é a resistência ou dificuldade que o
material significa quando as ondas sonoras
passam.
Princípios físicos do US
• Por exemplo, um nódulo no fígado será mais facilmente
identificado se sua impedância acústica for bastante diferente
do parênquima hepático ao redor, ao contrário, quanto mais
próxima sua impedância acústica do parênquima hepático
normal, mais dificuldade teremos em identificá-lo, porque pouca
reflexão sonora ocorrerá.
Refração
• A refração ocorre quando a onda sonora
incidente entra em contato com os limites
dos tecidos em um ângulo oblíquo.
• Isso faz com que o feixe de som refletido se
desloque em uma direção que está longe do
transdutor.
• A refração, portanto, resulta em uma perda
do sinal propagado.
Absorção
• Outra fonte de atenuação da propagação da onda sonora é a
absorção da onda sonora.
• Isso ocorre quando a energia da onda sonora é emitida como
calor.
• Como resultado, nenhuma dessa energia retorna ao transdutor
para contribuir com a criação do sinal.
Bexiga: debris/celularidade ou
artefato
Formação da imagem - Transdutor
• Os equipamentos de ultrassonografia diagnóstica possuem uma
unidade básica denominada transdutor (ou sonda). Este
elemento básico converte uma forma de energia em outra.

• Os transdutores são montados de maneira a produzir e receber


os ecos gerados pelas diversas interfaces.
Formação da imagem - Transdutor
• Composição

o Materiais piezoelétricos (cristais/ cerâmicas)


o Aparato eletrônico (eletrodos para a excitação dos cristais e
captação dos ecos)
o Lente acústica
o Material que acopla a lente aos cristais
o Material de amortecimento posterior (que absorve as frequências
indesejáveis produzidas eventualmente)
Efeito piezoelétrico
• Os cristais piezelétricos são interconectados
eletronicamente por meio de eletrodos para transmitir a
corrente elétrica para o cristal, registrando posteriormente,
a voltagem gerada pelos sinais de retorno.

• Os sinais elétricos que são produzidos e processados pelos cristais


do transdutor retornam como ecos ao mesmo e, posteriormente,
ao monitor e são analisados de acordo com a sua força e
amplitude.

• São, portanto transmissores e receptores simultaneamente


Efeito piezoelétrico indireto
Efeito piezoelétrico direto
Formação da imagem –
Transdutor/software
• Cada imagem ecográfica é formada por
diversas linhas, cada linha produzida por
um pulso emitido pelo transdutor.

• Os pulsos se propagam nos tecidos e


parte retorna (ecos), de acordo com a
impedância das interfaces

• Baseado no tempo de emissão e retorno,


o software localiza anatomicamente os
ecos, produzindo imagens de
ecogenicidades e Ecotextura variados.
Formação da imagem -
Transdutor
• Quanto maior o tempo que o som demorar a retornar ao
transdutor, mais distantes estará o objeto.

• O eco retornado é transformado em impulso elétrico pelo


cristal, enviado a um amplificador e demonstrado no
monitor com intensidades proporcionais à sua energia eles
podem ser decodificados de diferentes modos.

o Modo-A, modo-B e modo-M


o Doppler
Modo A
• Aplicações na oftalmologia
(formações, corpo estranho,
decolamento de retina)

• Baseia-se na visualização da amplitude


do eco em um osciloscópio, onde o
sistema de coordenada é utilizado,
medindo-se as distâncias percorridas
pelo som.
• É um método unidimensional.
Modo M
• Aplicação: O modo-M é usado em ecocardiografia para
obter imagens de resolução alta de estruturas cardíacas que
se movimentam ao longo do tempo
Modo B
• Os ecos de retorno são digitalizados e convertidos em várias
intensidades de brilho, em duas dimensões, na forma de uma
escala em cinza, e são exibidos em um monitor de televisão.
• Os retornos dos ecos fortes são muito brilhantes, e os ecos
pobres são acinzentados ou pretos.
• Ainda no modo-B, a imagem de retorno é continuamente
atualizada pelo computador, para fornecer uma imagem
bidimensional (2-D), que é uma imagem dinâmica ou em tempo
real.
Equipamento de ultrassonografia
• Monitor • Fixos
• Transdutor • Portáteis
• Cabo • Ultraportáteis

• Transdutores lineares
• Transdutores microconvexos
• Transdutores convexos
Equipamento de ultrassonografia
Equipamento de ultrassonografia
Cristais x Transdutor
• A espessura de cada material piezelétrico é que
determina a frequência do transdutor.
Transdutor linear
• Indicado para estruturas que se encontram mais
superficialmente no animal
• Oferecem mais detalhe da estrutura
• Frequências altas (7 a 13 MHz)
• Animais pequenos
Transdutor microconvexo
• Indicado para estruturas que se encontram mais profundas
no animal
• Oferecem uma visão mais ampla
• Frequências baixas (4 a 9 MHz)
• Animais de médio a grande porte
Transdutor convexo
• Indicado para estruturas que se encontram mais profundas
no animal
• Oferecem uma visão mais ampla
• Frequências baixas (2,5 a 6 MHZ)
• Animais de grande porte/medicina humana
Diferenças entre as ondas sonoras de
alta e baixa frequências
Imagens de ultrassom demonstrando o efeito das mudanças de frequência
de onda sonora incidente na aparência da imagem.
Embora as diferenças possam parecer mínimas, há uma melhor resolução
das estruturas superficiais nas frequências mais altas e uma melhor
penetração das ondas sonoras nas frequências mais baixas.
Diferenças entre as ondas sonoras de
alta e baixa frequências

A forma de onda de baixa


frequência penetra mais
profundamente no mesmo tecido.
As formas de onda de alta
frequência fornecem melhor
resolução de tecidos mais
superficiais.
Ecogenicidade
• O transdutor, quando em descanso, recebe os ecos refletidos e os
transmite para um conversor analógico-digital, que transforma em
pontos luminosos, cuja cor varia numa escala de cinza de acordo com a
sua intensidade, formando a imagem no monitor.
• Quanto maior for a reflexão sonora, mais intenso o brilho do ponto
luminoso. As diferentes intensidade de brilho determinam, em uma
escala de cinza, diversas ecogenicidades.

o Ecogênico
o Isoecogênico
o Hipoecogênico
o Hiperecogênico
o Anecogênico
Ecogenicidade - Ecogênico
o Ecóico
o Capaz de produzir eco
Ecogenicidade - Isoecogênico
o Isoecóico
o Estruturas com a
mesma ecogenicidade
Ecogenicidade - Hipoecogênico
o Hipoecóico
o Produz pouca quantidade de eco (cinza escuro)
Ecogenicidade - Hipercogênico
o Hiperecóico
o Produz muita quantidade de eco (cinza claro ou branco)
o Ex: Gás, osso, tecido conjuntivo mineralizado
Ecogenicidade - Anecogênico
o Anecóico
o Não produz eco (preto)
Preparo
• Jejum alimentar (6, 8 a 12 horas)
• Ingestão hídrica (livre*)
• Uso de antiespasmódicos (luftal)
• Evitar micção por pelo menos 2 horas antes do
exame
• Tricotomia ampla da região
• Aplicação do gel condutor
Orientação do exame
Ventral

Cranial/direito Caudal/
esquerdo

Dorsal
PRINCIPAIS ARTEFATOSDETÉCNICA
• Sombra acústica posterior
• Reforço acústico posterior
• Sombreamento lateral/das margens
• Reverberação
• Imagem em espelho
ARTEFATO: Sombra acústica posterior

• O sombreamento acústico posterior é resultante da


interação do feixe de som com um limite acústico
reflexivo como osso, cálculo e ou gás.
• Alto grau de reflexão.
• Bloqueia a passagem do feixe para uma camada
mais profunda do tecido.
• Aplicação diagnóstica
oLocalização de cálculos, calcificações e gás
ARTEFATO: Sombra acústica posterior
ARTEFATO: Sombra acústica posterior
ARTEFATO: Reforço acústico posterior
• O reforço acústico ou reforço acústico posterior é
observado posteriormente à tecidos com baixa a
atenuação do feixe sonoro.
• Quando o feixe sonoro corre através de tecidos
homogêneos, com menor atenuação do que os tecidos
adjacentes.
• Observa-se um aumento da ecogenicidade posterior a
estruturas preenchidas com fluidos anecoicos
• Cistos, vesículas biliar e urinária
• Auxilia na identificação de presença de fluido no
interior de uma estrutura
ARTEFATO: Reforço acústico posterior
ARTEFATO: Reforço acústico posterior
ARTEFATO: Sombreamento lateral

• Ocorre na margem de uma superfície curva, uma


vez que parte do feixe sonoro é refratado ou
refletido neste local não retorna ao transdutor,
diminuindo a intensidade de retorno do feixe
sonoro.
• Estruturas císticas, vesícula biliar e urinária
• Vasos sanguíneos
• Imagens transversal de uma alça intestinal
ARTEFATO:Sombreamento lateral
ARTEFATO:Sombreamento lateral
ARTEFATO: Reverberação

• Ocorre quando dois ou mais refletores são


encontrados no caminho do som ou quando um
feixe sonoro de alta intensidade retorna ao
transdutor e é novamente refletida.
• As múltiplas reflexões que ocorrem entre o
transdutor e uma interface, até atenuação
completa do feixe sonoro, são denominadas
reverberações.
• Ausência de gel
• Cavidade com gás (bexiga), intestino, pulmão, gás
contido nos pêlos
ARTEFATO: Reverberação

• O aparelho de ultrassom exibe esses ecos errôneos


como faixas lineares ou como uma neblina
ecogênica
ARTEFATO: Reverberação
ARTEFATO: Reverberação
ARTEFATO: Imagem em espelho

• Interface curva altamente refletiva (diafragma e


pulmão)
• O som é refletivo do diafragma para outro refletor,
deste volta ao diafragma para, então, retornar ao
transdutor.
• Resulta em um incorreto posicionamento da
estrutura de interesse que aparece no lado
torácico.
ARTEFATO: Imagem em espelho

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