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Isolamento sonoro

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O isolamento sonoro (ou isolamento acústico) é a técnica utilizada para não deixar passar o
som de um para outro ambiente, através do uso de diversos materiais: densos, pesados, entre
outros, que consigam amortecer e dissipar a energia sonora (chapas metálicas, vidros, madeira
maciça, parede de tijolo maciço, mantas de borracha , cortiça ,tapetes , etc.). O Isolamento,
como o nome já diz, tem o objetivo de impedir a passagem/saída dos sons entre distintos
ambientes, entre edificações e o ambiente.

Outro fator que influencia no isolamento é o fato de não se usar apenas uma barreira, mas
criar uma sequência de obstáculos para o som ter mais dificuldade de se propagar. O uso de
paredes duplas, janelas com vidros duplos ou a combinação de materiais de diferentes
densidades (porta de madeira com chapa de aço) são muito importantes para se ter um bom
isolamento acústico.

Neste caso, é ainda importante fazer os diferentes elementos usados não se tocarem
diretamente, usando sempre espumas, borrachas e o que for conveniente para se anular a
vibração.

Pelo modo que o som se propaga, cuidado para não deixar nenhum tipo de fresta entre os
fechamentos, pois isso pode prejudicar todo o conjunto. Portas e caixilhos devem ter atenção
especial, com o uso de espumas e borrachas para se garantir a estanqueidade do ambiente.

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Índice

1 A Lei da Massa

2 Paredes Duplas para Isolar o Ruído Aéreo

3 Isolamento sonoro em pisos

4 Isolamento Acústico em Portas e Janelas

5 Principais tipos de materiais

6 Referências

7 Ligações externas

A Lei da Massa

Ao duplicarmos a massa de um fechamento, aumentamos em 6 dB o índice de redução sonora.


Quanto maior for a massa da superfície trabalhada, menor será sua vibração e, desta forma,
menor a probabilidade de transmitir sons. Porém, para frequências baixas, menores que a
frequência de ressonância, o isolamento não obedece à Lei da Massa, dependendo sim, nestes
casos, das características de rigidez do isolamento. Quando se faz necessário um isolamento
consideravelmente grande, é preciso aumentar o peso do isolamento de forma considerável.
Exemplo: Paredes duplas, Paredes duplas com câmara de ar, Paredes duplas com aplicação de
espuma, etc.

Lei das massas para uma parede simples:

R = 13.3log(m.f)-22.5(dB)

– m: massa parede por m2(Kg/m2)

– f: freqüência em Hz

Lei das massas para uma parede dupla:

R(dB)=13.3log(m1+m2)+20log(f)-35.7

Paredes Duplas para Isolar o Ruído Aéreo

Graus de isolamento sonoro em diversos tipos de paredes

Os sons classificados como aéreos são produzidos na massa de ar ambiente, podem ser
transmitidos tanto pelo ar como por elementos líquidos ou sólidos. O mais usual nesse tipo de
isolamento é a Aplicação da técnica das "Paredes Duplas". A quantidade de isolamento
produzida depende das características construtivas das paredes e da intensidade do som

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incidente. A lei da massa indica que o isolamento aumenta em aproximadamente 6dB para
cada duplicação da massa. O isolamento produzido por paredes duplas fica aproximadamente
entre 5 a 10dB superior ao produzido por uma parede padrão. Além da duplicidade das
paredes, existem fatores a serem observados para impedir a passagem de ruídos entre os
ambientes. Por exemplo, observar se não há janelas e portas frequentemente abertas,
conhecer o material da estrutura (materiais porosos como tijolos vazados e concreto celular
isolam muito menos do que materiais pesados e maciços); forros de materiais leves ou
paredes que não alcançam o teto, são alguns fatores que resultam em canais de condução de
ruídos.

Isolamento sonoro em pisos

Para amenizar os ruídos que ocorrem nos pisos, devemos assentá-los (parchet, pedras,
cerâmicas) sobre uma camada de areia grossa. Revestimentos de borracha também são
amplamente utilizados, bem como tapetes felpudos, pisos flutuantes (composto de tábuas
pregadas a sarrafos que descansem sobre uma camada de material flexível estendida sobre o
entrepiso de concreto). O forro suspenso aumenta consideravelmente o isolamento de um
piso referente aos ruídos aéreos.

Isolamento Acústico em Portas e Janelas

Graus de Isolamento acústico em vidros.

A qualidade das esquadrias de portas e janelas está diretamente ligada ao isolamento de


ruídos. Para aumentar o desempenho destas aberturas é recomendado a aplicação de vidros
duplos e laminados objetivando o aumento de massa da esquadria.

Principais tipos de materiais

Sala de aula com isolamento acústico, aplicação de espuma.

Podemos classificar os materiais utilizados para o Isolamento Sonoro como MATERIAIS


CONVENCIONAIS e MATERIAIS NÃO CONVENCIONAIS

Os materiais convencionais são aqueles habitualmente utilizados na construção civil: blocos


cerâmicos, madeira, bloco de concreto/concreto celular, bloco de silico calcário, etc.

Já os materiais não convencionais são aqueles que foram projetados, estudados e


desenvolvidos para atuarem como isolantes acústicos em ambientes diversos. Normalmente
estes materiais também atuam como isolantes térmicos. Podem ser citados como exemplos de
materiais não convencionais a Lã de vidro, espumas elastoméricas, Lã de rocha, fibra de coco
(material ecologicamente correto).

MATERIAIS ISOLANTES

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-Impedem a transferência do sons entre ambientes distintos.

-São densos e pesados, como tijolo maciços, gesso, chumbo, madeira, pedras lisas. Alguns
vidros com mais de 6mm de espessura podem ser inseridos nessa categoria.

MATERIAIS REFLETORES

-Podem ser isolantes, mas também contribuem para a reverberação.

-São materiais com aspecto liso, como pisos de cerâmica, massa corrida, algumas madeiras.

MATERIAIS DIFUSORES

-Refletem o som de forma difusa, espalhada.

-Apresentam-se em formato irregular como pedras ou lambris de madeira.

MATERIAIS ABSORVENTES

-Desgastam a onda sonora, retirando parte de sua energia de propagação e transformando-a


em calor.São materiais leves, de baixa densidade, fibrosos ou de poros bem abertos.

-Lã ou fibra de vidro revestido, manta de poliuretano, carpetes espessos.

Referências

Faculdade de Arquitetura UFSC

Laboratório de Eficiência Energética em Edificações

Ligações externas

Barreiras Acústicas: ensaios laboratoriais e predição da atenuação por métodos numéricos e


analíticos

Caracterização do Isolamento Acústico de Uma Parede de Alvenaria Estrutural de Blocos


Cerâmicos

Estudo da Eficiência da Duplicação de Janelas na melhoria do Isolamento Acústico Destes


Componentes

Estudo do Isolamento Sonoro de Vidros de Diferentes Tipos e Espessuras, em Vitragem Simples


e Dupla

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https://www.somaovivo.org/artigos/acustica-um-passeio-pelo-tempo/

Acústica – um passeio pelo tempo

POSTED BY: FERNANDO BERSAN

Todo ano, era a mesma coisa. O professor de História (qualquer que fosse) sempre começava o
ano letivo dizendo mais ou menos o seguinte “conhecendo a história, aprendemos com os
erros e acertos dos nossos antepassados, entendemos o presente e nos preparamos para o
futuro”.

Então, que tal dar uma olhada em como era a sonorização 200 anos atrás, em 1807? Ou quem
sabe voltar 2.000 anos, para o tempo de Jesus? Será que vamos descobrir algo interessante,
que podemos usar nos tempos atuais e no futuro?

A primeira coisa a entender é que naquela época, não havia eletricidade, nem microfones,
nem mesas de som, nem amplificadores, muito menos alto-falantes. Tudo isso foi
desenvolvido de 100 anos para cá. Não havia sonorização da forma que conhecemos hoje. Mas
já havia teatros e outros locais para grandes reuniões, que em alguns casos envolviam dezenas
de milhares de pessoas. Já havia orquestras, no sentido de vários músicos tocando em
conjunto. Como será que esses músicos conseguiam se ouvir (ouvir o seu próprio instrumento)
no meio de tantos outros músicos? Como será que o público de milhares de pessoas conseguia
ouvir alguém (um palestrante, um pregador, um cantor, um ator, uma única pessoa) falando?

Naquele tempo, o único recurso existente era a Acústica! A única coisa que se podia “manejar”
era a acústica do local, de forma que a mesma fosse propícia ao som. E também manejar a
fonte sonora, valorizando pessoas que falavam bem alto. Neste artigo, vamos passear um
pouco pela história da acústica.

TEATROS GREGOS

Mais de 2.000 anos atrás, os gregos antigos lançaram as bases da acústica ao fazerem seus
teatros. Existiram vários (praticamente cada grande cidade tinha o seu). Alguns exemplo:
teatros de Dionísio, Odeon, Delphi, Dodona, Philippi, Delos, Pergamum, Priene, Aspendus,
Miletus , Epidaurus, Samothrace, Salamis, Xanthos, Cherchel, Djemila, Tipaza, Sabratha,
Lepcis, Ephesus, Side, entre outros.

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Em todos podiam ser encontrados características comuns, que podem ser resumidas em:

1) situados em locais com baixo ruído

Os teatros eram construídos afastados das cidades, longe dos grandes locais ruidosos, como
centros de comércio. O nível médio de ruído medido é de 30dB SPL (muitos teatros ainda
existem, e são locais muito silenciosos, mais silenciosos que uma biblioteca dos nossos dias).
Quando, por causa das características do terreno, o teatro tinha que ser construído junto à
cidade, grandes mulharas eram erguidas separando os locais, de forma que sempre houvesse o
silêncio necessário.

Por outro lado, o silêncio da platéia era total. Qualquer um que conversasse, tossisse,
espirasse, etc. sabia que estava atrapalhando todos os outros. Eles sabiam que precisavam ser
“bem educados” para que todos pudessem escutar.

2) construídos a favor do vento

Os teatros eram construídos sempre de forma que o vento mais comum na região passasse por
trás do palco, em direção à platéia. Muito mais que amenizar a temperatura (a Grécia é um
país de temperaturas altas), as palavras e músicas eram “carregadas” pelo vento, do palco em
direção à platéia.

3) a platéia se situava em degraus

Os gregos perceberam que, a cada vez que a distância entre a fonte sonora e o ouvinte dobra,
o volume cai bastante (6dB), o que é a base da Lei dos Inversos dos Quadrados . Então,
descobriram que a solução era diminuir a distância entre os ouvintes e a fonte sonora! E a
forma que eles encontraram para fazer isso foi fazendo o público estar situado em degraus, de
forma que a distância entre o último ouvinte e a fonte sonora não fosse muito maior que a
distância entre a fonte sonora e o primeiro ouvinte.

Outra grande vantagem é que, nesta disposição em degraus, cada pessoa tinha caminho livre
entre o palco e seus ouvidos. Não havia barreiras, impedimentos e outros, que pudessem
atrapalhar a propagação do som.

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Mais explicações sobre isso a Lei dos Inversos dos Quadrados podem ser encontradas no
seguinte artigo: http://www.somaovivo.mus.br/artigos.php?id=148

4) Usavam conchas acústicas

Alguns teatros contavam, atrás do palco, com paredes que desempenhavam o papel de
superfícies refletoras. Elas eram dispostas de forma que os sons que seriam projetados para
trás, e para cima (onde não havia público) fossem refletidos em direção à platéia. Ou seja: o
que era para ser desperdiçado, passou a ser aproveitado. Também era utilizado paredes
formando ângulos semelhantes a uma corneta, que contribuíam para aumentar a eficiência
acústica do som.

Cálculos modernos indicam que as conchas acústicas dos teatros gregos traziam ganhos de 3 a
5dB.

Além desses 4 itens, os gregos ainda estudavam os melhores horários para as apresentações,
aproveitando diferenças de temperatura entre o ar e a pedra que facilitavam a propagação de
som. Também implementaram caixas de ressonância que reforçavam os graves; assentos em
pedra com angulações que refletiam os agudos, etc. Tudo isso para que o público percebesse
fielmente a mensagem que deveria ser transmitida.

E conseguiram. Uma moeda caindo no chão era claramente percebida a 50 metros de


distância, mesmo com o teatro cheio. E alguns realmente “enchiam” muito. O Teatro de
Epidauro tinha espaço para 14.000 pessoas sentadas, e era famoso por sua acústica perfeita –
todos conseguiam ouvir tudo perfeitamente.

IGREJAS MEDIEVAIS

Passado o Império Romano (que também tinha seus teatros, com base semelhantes aos dos
gregos), a Igreja se destacou como uma nova grande força. Igrejas foram construídas por toda
a Europa, da Inglaterra à Rússia, durante a Idade Média. Cada vez maiores, nelas o paradigma
de acústica foi diferente.

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A primeira grande diferença, em relação aos teatros de então, era que as igrejas eram
fechadas (enquanto os teatros gregos e romanos abertos). Além da novidade de poder haver
reuniões em dia de chuva, o formato protegia contra o frio e neve comum em vários países
europeus.

Cabe destacar que as pequenas igrejas tinham, na sua maioria, boa acústica. O local onde se
celebrava as liturgias (o altar, em geral com formato arredondado e pé direito mais baixo)
nada mais era que um tipo de concha acústica, com paredes que dirigiam o som para o
público.

Entretanto, queremos chamar a atenção para a construção das grandes catedrais erguidas a
partir do século XI. Construídas com uma nave de grande comprimento, pé-direito bastante
alto (considerando que na época não havia guindastes), e revestida em geral com grandes
superfícies refletoras (vitrais, paredes, etc), as catedrais eram mais famosas pela reverberação
excessiva (com perda de inteligibilidade) que pela boa acústica. Seus tetos abaulados
contribuíam ainda mais para que o som reverberasse. As palavras dos pregadores "ecoavam"
grandemente, com algumas igrejas tendo tempo de RT60 (tempo entre um som ser gerado e
se extinguir naturalmente) maior que 8 segundos!!!

Planta esquemática de uma igreja inglesa. No destaque, onde o pregador se situa.

O paradigma da sonorização mudou. Nas catedrais, mais importante era mostrar a


grandiosidade de Deus que alguém entender propriamente dito o que estava sendo
falado/cantado.

Nesse cenário, que acusticamente não era dos melhores, destacava-se que os pregadores e os
músicos/cantores tinham que se adequar ao local se quisessem ser entendidos. Para isso, os
pregadores tinham que falar pausadamente, de forma que os sons não se embolassem devidos
às grandes reverberações. As músicas e cantos eram feitas sem muita variação de volume, em
notas simples, de grande duração. Alguns cânticos não eram acompanhadas sequer de
instrumentos.

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Observem: em um local de acústica ruim, ou os usuários se adequavam à aquela acústica, ou
ninguém entendia nada. Eles escolheram a primeira opção.

TEATROS MODERNOS

Após a Idade Média, quando chegou o Renascimento, muitos teatros foram construídos na
Europa, a partir do século XVII.

Os projetos dos teatros voltaram a seguir as orientações de acústica deixadas pelos gregos,
mas é evidente que algumas coisas tiveram que ser “adaptadas”. Os teatros gregos e romanos
eram ao ar livre, já que na Grécia e Itália, países de clima mediterrâneo, temos muito calor e
clima seco, com pouca chuva. Já nos outros países, os teatros tinham que ser fechados, já que
ninguém agüentaria ficar por algumas horas exposto a frio intenso ou debaixo de chuva. E
como as cidades já cresciam bastante, era difícil construir teatros afastados da cidade. Ainda
assim, eles não abandonaram as idéias principais dos gregos.

1) bom isolamento dos ruídos externos e internos

Se na Grécia os teatros eram construídos afastados das cidades, agora eram no meio das
cidades. Ainda assim, persistia a idéia agora era fazer com que os ruídos externos ao teatro
não chegassem à parte interna, onde o evento estivesse sendo realizado.

Para tanto, os corredores eram construídos sempre na parte mais externa, próximos às ruas.
Para alguém ter acesso à área do público, tinha que percorrer longos corredores. Esses
corredores e janelas eram revestidos com pesadas cortinas, materiais que são excelentes
absorventes acústicos. Os sons externos, quando conseguiam “entrar” dentro do teatro, eram
absorvidos nos corredores.

Na sala de apresentações, o ambiente fechado trouxe problemas. Alguns sons reverberavam, o


que atrapalhava e muito. Descobriram então que revestir as paredes com alguns tipos de
materiais ajudava a minimizar esse problema. Que diferentes materiais produziam diferentes
absorções, em diferentes freqüências. Nascia ali o “tratamento acústico” de interiores.

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E, como não poderia deixar de ser, o público também sabia que tinha que fazer silêncio, para
não atrapalhar os outros.

Planta de um teatro brasileiro. Observem a existência de longos corredores pelos quais o


público tem que passar antes de chegar ao local de espetáculo

2) pé-direito alto

Com muita gente reunida em um lugar fechado, havia o risco do local ser insuportável no
verão. Para evitar isso, os teatros eram construídos com pé direito (altura entre o teto e o
chão) bastante alto, de forma que o ar quente, mais leve, subisse, e o ar frio, mais pesado,
descesse, formando uma corrente de ar por convecção. No teto dos teatros, havia saídas de ar,
que possibilitavam a troca de ar. Por estarem situadas muito alto, os sons externos que por ali
adentrassem já estavam bastante atenuados, e praticamente não atrapalhavam. Na época de
frio, as aberturas eram fechadas.

3) a platéia se situa em andares

Além de deixar uma parte do público sentada em inclinação como nos teatros gregos (nem
sempre, mas é o mais comum), a grande inovação do teatro moderno foi aproveitar o pé-
direito alto e fazer andares e mezaninos, onde o público também poderiam se sentar. Daí
surgiram os camarotes, em geral, reservados aos mais abastados ou para a realeza). Tudo isso
nada mais é do que a implementação da Lei dos Inversos dos Quadrados. O som continuava
livre entre a fonte sonora e todo o público.

4) usavam conchas acústicas

As superfícies refletoras dos teatros gregos também tinham seu lugar, inclusive com
aperfeiçoamentos. Algumas superfícies refletoras eram móveis, e poderiam ser alteradas de
acordo com o tipo de evento que era realizado.

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Não pensem que os teatros fechados eram pequenos. Alguns, como o Royal Albert Hall em
Londres, inaugurado em 1870. tinha lotação de até 8 000 pessoas.

Além dos teatros, houve salas de concerto. Semelhantes aos teatros, mas com grandes palcos
para a apresentação de orquestras sinfônicas, algumas com mais de 100 membros, e soluções
de acústica mais voltadas para música que para voz. As primeiras foram inauguradas no século
XIX.

DE VOLTA AO SÉCULO XXI – CONCLUSÕES

Vimos exemplos de locais com abertos com 14.000 pessoas, locais fechados com 8.000
pessoas, onde a sonorização funcionava, e isso sem qualquer auxílio de equipamentos. Com
certeza eles não tinham problemas com microfonias, com equipamentos quebrados, cabos
espalhados pelo local, interferências, etc.

É inegável que muitas das soluções de acústica adotadas ao longo do tempo chegaram até os
nossos dias. Os teatros contemporâneos (atuais) ainda são construídos de forma semelhante
aos teatros modernos, e ainda se implementam locais ao ar livre semelhantes aos teatros
gregos (chamados de “conchas acústicas, encontrados em algumas cidades). Mas,
infelizmente, são minoria.

O que vemos hoje são investimentos de dezenas de milhares de reais em sistemas de


sonorização que muitas vezes são mal projetados ou mal operados, e isso para locais com
5.000, 2.000 pessoas, ou às vezes muito menos.

Que os equipamentos de reforço sonoro trouxeram vantagens, é indiscutível. Agora, qualquer


pessoa, e não somente aquelas com voz potente, podem cantar, pregar, ser ator de teatro. Em
vez de 10.000 pessoas, podemos ter shows para 1 milhão de pessoas (o show dos Rolling
Stones nas praias de Copacabana teve esse público). E qualquer local (um antigo galpão, uma
fábrica) pode ser adequado para uma reunião de pessoas.

Só que a facilidade proporcionada pelos equipamentos de reforço sonoro levou à perda da


importância da acústica como ciência. Os cursos de engenharia acústica foram rareando, a
matéria foi perdendo importância e espaço nos cursos de Arquitetura e Engenharia Civil. Tudo

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isso porque? Porque se precisamos ouvir, é muito mais fácil comprar amplificadores, caixas
acústicas, e outros equipamentos que contratar um engenheiro acústico e fazer o tratamento
do local.

Graças aos equipamentos, podemos agora até abrir uma igreja para 1.000 pessoas na frente
de uma avenida movimentada! Próximo à minha casa, há uma assim. Na frente do ponto de
ônibus, e próximo a um semáforo. A igreja é toda aberta, e a solução para “concorrer” com os
ônibus e caminhões foi mais e mais potência, mais e mais som. Onde moro, a 500 metros do
local, não escuto mais o trânsito, mas sempre ouço os hinos da igreja. Dependendo do vento,
dá até para entender o que estão cantando.

Mas se os equipamentos de áudio trazem facilidades, trazem também problemas que antes
não haviam. Cabos espalhados por todo o lugar, problemas de microfonia, interferências, som
embolado, perda de inteligibilidade, manutenção nos equipamentos, proteção contra roubo,
etc. E a solução? Em geral, mais e mais equipamentos. Alguns de sonorização, outros não: no-
breaks, geradores, alarmes, vigias, etc. Chega-se a um ponto que o gasto com material é muito
maior que o gasto com tratamento acústico.

Em algum momento desses 100 últimos anos, desde a popularização da eletricidade e dos
equipamentos de sonorização, nos perdemos. Deixamos a acústica de lado.

Esquecemos que fazer silêncio quando reunidos com outras pessoas é questão de boa
educação, ajudando todos a ouvirem melhor. Esquecemos que sons de grande volume
produzem alterações fisiológicas indesejadas no nosso corpo, aumentando o estresse, entre
outros problemas. Esquecemos que a escolha do local é essencial. Que um simples corredor ou
o fechamento de uma parede pode levar a grandes mudanças para melhor na sonorização de
um ambiente.

Esquecemos que tratamento acústico das salas não é luxo, é necessidade. Que mudanças na
fase de projeto (onde só se gasta papel e caneta) são simples e de baixo custo, enquanto
“remendos acústicos” através de equipamentos são muito mais caros. Que os músicos e
cantores tem que se adaptar à acústica do local, respeitando os limites impostos pela própria
natureza dos sons. Esquecemos que às vezes é melhor simplificar, e não complicar.

Realmente, os meus professores de História estavam certos. Não olhamos para o passado, e
não sabemos para onde estamos indo no futuro. Do jeito que está, o futuro será de cada vez
mais e mais volume de som, e que Deus tenha misericórdia dos nossos ouvidos.

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Fontes de pesquisa:

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www.wikipedia.org

http://www.lazuliarquitetura.com.br/artigo_igor.htm

http://gestaodoruido.no.sapo.pt/HistoriaRelativaSom.htm

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u16258.shtml

http://www.ippar.pt/pls/dippar/web_funcs_pubs.get_REVISTA_pub?code_img=3797539

http://paginas.fe.up.pt/~carvalho/igrejas.htm

http://www.avant-scene.eu/conchas-acusticas.html

https://info.casadoconstrutor.com.br/almanaque/dicas/qual-e-a-importancia-do-isolamento-
acustico-em-obras/

Qual é a importância do isolamento acústico em obras?

Um dos grandes incômodos da vida na cidade é o excesso de barulho provocado pelo trânsito,
construções, aparelhos domésticos, entre outros. Nesse sentido, o isolamento acústico em
obras gera conforto para os moradores, já que reduz a passagem de som para o interior do
imóvel. Geralmente as residências mais antigas não possuem nenhum sistema de isolamento
acústico. Desde 2013, a NBR 15.575 determina que as novas edificações tenham isolamento
acústico.

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isolamento acústico em obras

Quer saber mais sobre o que é isolamento acústico, quais são suas vantagens e como fazê-lo?
Acompanhe a leitura e fique por dentro!

O que é o isolamento acústico?

O isolamento acústico é a não passagem de barulhos de um ambiente para outro. Nas


construções, o isolamento é realizado nas paredes, janelas e entre pisos (no caso de
edificações) para diminuir a passagem de som e aumentar o conforto dos moradores. O
bloqueio do som acontece por conta da origem dos materiais utilizados. Geralmente os
materiais que melhor isolam os ruídos são os mais densos e pesados.

A NBR 15.575 — Edificações Habitacionais — Desempenho, aborda uma série de exigências


que dizem respeito à qualidade e conforto que as construções devem ter. O isolamento
acústico é um dos pontos abordado pela norma, ou seja, existem valores mínimos que devem
ser respeitados e seguidos.

Porque o isolamento é importante?

Realizar o isolamento acústico em obras é importante por garantir conforto aos moradores.
Listamos as principais vantagens abaixo. Confira!

Reduz a poluição sonora

Poluição sonora é o excesso de ruídos indesejáveis. O barulho pode atrapalhar as pessoas nas
suas tarefas diárias, tirando o foco e a atenção. Eles podem se originar de várias fontes, como
trânsito, construções, som muito alto, pessoas conversando etc.

Diminui atritos entre vizinhos

A percepção do ruído é diferente em cada pessoa, por isso é difícil mensurar a quantidade de
barulho que atrapalha. Geralmente o som que incomoda acontece nos momentos de
descanso. Assim, investir no isolamento da sua casa previne possíveis incômodos com o som
alheio no final de semana, por exemplo.

Aumenta a privacidade

O aumento da privacidade pode ser observado em habitações multifamiliares — os


apartamentos. Quando as paredes são muito finas, o seu vizinho consegue escutar as suas
conversas sem dificuldade.

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Como fazer o isolamento acústico em obras?

Para realizar o isolamento acústico, alguns materiais são mais indicados por conta de suas
características. Listamos, abaixo, os mais utilizados. Confira!

Painel wall

O painel wall é um sistema construtivo composto por duas placas cimentícias, sem amianto, e
um miolo de madeira. Geralmente são utilizadas em mezaninos.

Espumas acústicas

As espumas acústicas podem ser fabricadas a partir de vários materiais, como o poliuretano ou
melamina. Alguns aditivos podem ser adicionados e torná-las incombustíveis, garantindo mais
uma vantagem para a construção.

Lã de vidro e de rocha

A principal vantagem de usar lã de vidro e lã de rocha é que os dois materiais garantem o


isolamento acústico e térmico. Além disso, ambos são incombustíveis, não favorecem a
propagação de fungos, bactérias e roedores e não poluem o meio ambiente.

O isolamento acústico em obras é ideal para manter a qualidade de vida que uma residência
necessita. Ela não causa desconforto visual e ainda é possível adicionar outras funcionalidades
no material, gerando mais segurança nas construções.

Você conhece alguma técnica de construção de isolamento acústico ou outra vantagem que
não foi citada no nosso texto? Deixe o seu comentário!

Como é feito um isolamento acústico?

Com janelas especiais e camadas de materiais específicos nas paredes e no teto

Por Julio Lamas - Atualizado em 4 jul 2018, 20h19 - Publicado em 18 dez 2015, 16h11

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Leia mais em: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-e-feito-um-isolamento-
acustico/

https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/102115/221538.pdf?
sequence=1&isAllowed=y

ENTENDA AS DIFERENÇAS ENTRE ISOLAMENTO ACÚSTICO E ABSORÇÃO SONORA

Publicado por OWA Sonex em 29/11/2017 | Atualizado em 06/01/2020

7 minutos para ler

Cada vez mais as pessoas têm procurado alternativas para fugir dos ruídos gerados pelos
grandes centros urbanos. Alguns buscam por locais afastados para viver, outros procuram
especialistas para resolver os problemas do imóvel em que vivem.

Mas, muitas vezes, é difícil saber qual solução empregar: isolamento acústico ou absorção
sonora?

Apesar de serem confundidos como sinônimos por muitos, o isolamento e absorção são
maneiras diferentes de evitar que o som se propague para outros ambientes ou dentro do
próprio local. Na verdade, o isolamento e a absorção sonora são etapas distintas e
complementares do processo que chamamos de “tratamento acústico”.

O tratamento acústico é um procedimento que envolve diversas etapas. Dentre estas etapas
estão análises dos tipos de ruídos internos e externos no ambiente, diagnóstico da situação
atual e recomendação de intervenções necessárias para se alcançar uma condição acústica
melhor ou ideal.

Além disso, ainda são necessários equipamentos específicos adequados ao processo. Como
medidor de nível de pressão sonora certificados e calibrados por entidades competentes. Na
dúvida, sempre procure um especialista para resolver problemas de acústica!

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Quer conhecer as diferenças entre ambos e como eles são aplicados na prática? Então vamos
lá!

O que é o isolamento acústico?

O isolamento acústico ou sonoro é o método utilizado para evitar a propagação do som de um


ambiente para o outro.

Isso acontece porque o som se espalha na forma de ondas e, devido a essa característica, pode
se propagar não somente pelo ar, mas também pela água e superfícies sólidas. Esse fato acaba
gerando muito incômodo, já que, por mais que se feche as portas e janelas, ainda é possível
escutar os ruídos.

Dessa maneira, muitos projetos arquitetônicos já estão sendo desenvolvidos com o isolamento
acústico, que possui como principal objetivo impedir a passagem ou a saída de sons.

Essa técnica protege o usuário da interferência de ruídos, impedindo que sons externos
(trânsito ou barulho de aviões, por exemplo) adentrem qualquer espaço. Da mesma forma,
evitam que os sons de uma casa de show incomodem as residências vizinhas.

Como é feito?

No isolamento acústico são utilizadas barreiras de diversos tipos, sejam paredes simples ou
duplas, de acordo com o nível sonoro que precisam isolar, para gerar ainda mais dificuldade
para a propagação dos ruídos.

Para isso, são usados materiais de construção em diversas espessuras, como tijolo maciço,
bloco de concreto ou cerâmico. Via de regra, é correto dizer que, quanto maior o peso de um
material, maior será o seu isolamento.

Por outro lado, sistemas de paredes duplas com materiais mais leves e com produtos de
absorção entre elas (conhecido como sistema massa + mola + massa) também oferecem ótimo
isolamento.

Outra forma de propagação de som é o chamado “ruído de impacto”, que nada mais é que o
som que caminha pelas estruturas por meio da vibração — um exemplo é o ruído que se ouve
no caminhar de um vizinho do andar de cima de um apartamento.

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Para o isolamento desse tipo de ruído são usados materiais amortecedores entre a laje e
contrapiso, um sistema conhecido como “piso flutuante”. Esses podem ser feitos de polímeros
e cargas minerais na forma de manta para melhor aplicação, evitando, por exemplo, que o
impacto dos passos seja transmitido para o ambiente de baixo ou para a estrutura do edifício.

O que é absorção sonora?

A absorção sonora é o principal procedimento para equalizar e adequar a distribuição das


ondas sonoras pelo ambiente, de acordo com o uso e ocupação desse local.

Essa reflexão do som, também chamada de reverberação, pode ser controlada com o uso de
materiais que possuem a capacidade de absorção sonora, o que resulta na redução do nível de
ruído interno, maior clareza, audibilidade (poder escutar bem) e inteligibilidade (entender o
que está sendo dito).

A absorção sonora deve ser feita quando o cliente precisa de melhores condições de
comunicação ou redução de ruído. Para ambientes mais técnicos como estúdios ou teatros
que requerem maior qualidade de som com garantia de melhor equilíbrio acústico. Oou seja,
quando nenhuma frequência se destaca mais que outra, a absorção sonora deve ser realizada
por profissionais qualificados.

Como é feito?

No caso da absorção, além da necessidade de diminuir os níveis de pressão sonora no local,


almeja-se ainda melhorar as condições de inteligibilidade. Para isso, se faz necessário tratar as
superfícies com materiais absorvedores, de modo que elas apresentem uma redução da
energia sonora que é refletida.

Os materiais indicados para absorção sonora são porosos ou fibrosos, permitindo que os sons
que passem pela sua estrutura e por atrito sejam dissipados.

De maneira geral, o ambiente não necessita de preparo especial para receber materiais
acústicos. Esses materiais podem também ser aplicados em quaisquer superfícies e locais,
como salas de aula, escritórios, estúdios, teatros, entre outros.

Como exemplo de produtos usados nesse procedimento podemos citar: fibras minerais,
painéis perfurados, espumas técnicas, lãs minerais e tecidos, todos com espessuras variadas.

Quais as diferenças entre absorção sonora e isolamento acústico?

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Agora que você já conhece as características de cada procedimento e os materiais utilizados,
fica fácil compreender suas diferenças.

O isolamento quer deixar o ambiente livre de ruídos externos ou evitar que o som interior saia
para áreas vizinhas. Já a absorção sonora tem por objetivo evitar a reverberação excessiva do
som dentro do ambiente, tornando-o mais agradável.

Quando utilizar cada um dos métodos?

Suponha que você tenha uma reunião com um cliente importante, porém, há uma obra
próxima ao seu escritório. Se o ambiente for isolado acusticamente, os ruídos não se
propagarão para o interior do local e não serão escutados.

Agora, imagine a mesma reunião, porém, num escritório panorâmico, com muitas conversas.
Que, por consequência, acaba emitindo ruídos para a área de reunião.

Nesse caso, seria necessário o tratamento acústico com materiais de absorção, pois é o
próprio ruído interno que está atrapalhando.

Apesar de ser um exemplo simples, ele é utilizado para entendimento das diferenças entre
esses dois procedimentos. Pois acabam confundindo muitos arquitetos. Ambos podem ser
aplicados em qualquer tipo de ambiente. Sendo a absorção sonora a mais indicada para locais
onde se deseja a melhor propagação e inteligibilidade do som. Como restaurantes, escritórios,
salas de aula e igrejas.

Vale ressaltar que o isolamento acústico e a absorção sonora devem ser realizados com
produtos de qualidade. Pois eles são essenciais para a excelência do resultado.

Além de avaliar essas especificações, arquitetos devem se atentar para a necessidade de cada
projeto. E principalmente para as existências de normas técnicas que regulamentam o
trabalho.

Percebeu como é importante conhecer as diferenças entre isolamento acústico e absorção


sonora?

Dessa maneira, é possível compreender as funcionalidades de cada um deles. Além de aplicá-


los do modo correto e de acordo com as necessidades do cliente. Não se esqueça de que,
dependendo da situação, ambos podem ser realizados em conjunto!

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Agora que você já conhece os métodos, que tal compartilhar este post e dividir com seus
amigos essas informações?

ISOLAMENTO ACÚSTICO da casa! Como fazer, MATERIAIS.

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Isolamento Acustico da casa… os materiais !

Isopor

O isopor é uma espuma formada a partir de derivados de petróleo, é o poliestireno expandido.


A marca Isopor tornou-se sinônimo genérico de poliestireno expandido.

A propriedade física mais importante das placas e calhas de isopor é seu excelente poder
isolante tanto a frio como do calor.

Graças a sua ótima resistência, seu alto poder de isolamento, leveza e durabilidade o isopor é
perfeito no isolamento térmico.

O isopor é comercializado em placas de 100 x 50 cm (variando as espessuras).

O poliestireno expandido ou isopor, tem um baixo peso específico. Mais de 97 % de seu


volume e constituído de ar. Normalmente, os corpos são moldados com densidades variando
entre 20 a 25 Kg/m³ , onde densidades maiores ou menores podem ser utilizadas para casos
específicos.

O poliestireno expandido é um elemento com características especiais: alta resistência à


compressão, à vibração mecânica, baixa condutibilidade térmica e baixa absorção de água e
umidade, além de resistência à difusão do vapor e excelente elasticidade.

O poliestireno expandido também pode ser auto-extanguivel: não propagante de chama.

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As variadas propriedades do poliestireno expandido aliadas à facilidade de uso e ao seu custo
acessível explicam a utilização cada vez maior .

Gesso

O gesso se presta a uma enorme variedade de aplicações térmicas e estéticas e pode ser tudo
o que você precisa na hora de forrar, revestir ou decorar seu escritório, residência.

Forros, divisórias, molduras, sancas, colunas, claraboias feitas em gesso comum ou gesso
acartonado de alta resistência e beleza, com isolamento térmico e acústico, podendo ser
reforçado para a colocação de quadros e vasos decorativos.

O Forro de Gesso, além de decorar o ambiente, resolve com criatividade os problemas de vigas
aparentes e rebaixamentos de um modo geral.

Fabricado em série, seus diversos padrões proporcionam mais beleza a seus projetos.

Suas características de resistência ao fogo, melhor isolamento termo-acústico, economia e


rapidez na instalação, fazem com que o Forro de Gesso seja superior aos demais.

– Forro de gesso acartonado

Placas

Dimensões: 0,65×0,65m

Tipo de encaixe Macho-fêmea

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Resistência ao fogo: Incombustível

Tratamento acústico especial: Lã de vidro

Absorção acústica: 96,7%

Tipo de suspensão: Tirantes metálicos

Isolamento: Térmico

Peso: 15 Kg/m2

– Forro de gesso acustico

O forro de gesso proporciona um maior conforto térmico, sem dúvidas.

O ideal é que tenha uma circulação de ar no vão entre o telhado e o forro.

A diferença é notável, no entanto o gesso pode exigir manutenções mais frequentes, devido a
sua fragilidade e intolerância a água.

É possível fazer uma parede de gesso acartonado com um isolamento acústico muito superior
do que paredes de tijolos.

ISOLAMENTO ACÚSTICO da casa! Como fazer, MATERIAIS.

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Isolamento térmico e acústico de coberturas – A lã !

Lãs Minerais

Com propriedades térmicas e acústicas, as lãs minerais são fabricadas a partir de rochas
basálticas especiais e outros minerais. Devidos às suas aracterísticas termo-acústicas atendem
os mercados da construção civil, industrial, automotivo e eletrodoméstico entre outros.

Lã de Rocha

Feltros leves e flexíveis em lã de rocha basáltica, com características térmicas podem ser
revestidos em uma das faces com uma folha de alumínio impermeável, proporcionando uma
barreira contra a condensação superficial e a penetração de umidade no interior do isolante.

Lã de Vidro

Por ser um material fibroso, a lã de vidro é um dos melhores materiais para o tratamento
acústico, podendo ser usada na isolação acústica, que é a construção de barreiras para evitar a
transferência de uma onda sonora (ruído) de um ambiente para o outro ou na absorção
acústica, que é um tratamento aplicado para melhorar a qualidade acústica dos ambientes.

Quando uma onda sonora entra em contato com a lã de vidro, ela é facilmente absorvida,
devido à porosidade da lã. Além disso, ocorre uma fricção entre a onda e a superfície das
fibras.

Essa fricção converte parte da energia sonora em calor, ou seja, a lã de vidro faz com que a
energia sonora perca intensidade, o que resulta em um aumento de absorção ou da isolação
sonora.

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Tal fenômeno de absorção e fricção em conjunto não ocorre com outros materiais não-
fibrosos.

APLICAÇÕES para isolamento termo-acústico de:

Dutos de ar condicionado

Tubulações

Equipamentos

Coberturas

Sobre forros

Dutos de exaustão para cozinhas industriais e restaurantes .

fonte: Isocel / GessoBrasil / The Dow Chemical Company / abel-acustica.com.br /


illbruck.com.br

Isolamento acústico em paredes: saiba especificar

Ao escolher os materiais que serão utilizados é preciso considerar a tipologia da parede,


características dos forros, elementos da parede e metodologia de instalação

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Texto: Gabriel Bonafé

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O isolamento acústico em paredes, feito com forros, é uma das alternativas utilizadas na
construção para impedir que o som de um ambiente reverbere em outro. Para obter esse
resultado é necessário utilizar materiais estanques com determinados níveis de densidade,
absorção interna e desacoplamento entre os elementos.

A especificação desses materiais deve ser feita na fase de projeto e obedecida com rigor na
execução. “Se foi especificado um bloco de 12 kg, não poderá ser colocado outro de menor
peso. Mesmo que possua a mesma espessura, o desempenho não será o mesmo”, exemplifica
Juan Pierrard, engenheiro de acústica e consultor da ProAcústica (Associação Brasileira para a
Qualidade Acústica).

ESPECIFICAÇÃO E INSTALAÇÃO

Considerando que todos os tipos de parede possuem um grau de isolamento acústico, a


solução escolhida deve estar em conformidade com a estrutura para que o desempenho
acústico seja eficiente. Pierrard divide as paredes em três tipologias:

1. Massivas: alvenaria de bloco de concreto ou cerâmica

2. Leves: em sistemas de drywall ou steelframe

3. Mistas: combinação das duas, com um elemento base massivo e um revestimento de


drywall por uma ou ambas as faces

Para níveis de desempenho mais elevados, são necessárias soluções mais sofisticadas, como
paredes de alvenaria duplas, sistemas duplos de drywall ou sistemas mistos de alvenaria e
drywall

Juan Pierrard

A escolha do isolamento deve envolver questões como peso, densidade e resistência mecânica
dos forros, configuração da solução (espessura e distância), além de possíveis interfaces,
compatibilização com outros elementos da parede e metodologia de instalação para evitar
desalinhamentos na execução.

Para Pierrard, planejar a instalação envolve aspectos como amarrações, materiais de fixação,
altura máxima e suporte de carga da solução, evitando possíveis problemas. “Alguns erros
comuns são deficiências de estanqueidade da parede decorrentes de frestas, caixas de
tomadas enfrentadas ou passagens de tubulações que podem acabar com o isolamento
inicialmente projetado”, cita.

Um projeto de isolamento acústico das paredes pode deixá-las mais carregadas e pesadas.
Embora não considere uma desvantagem, Pierrard diz que é necessário se atentar a esse fator.

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“Os problemas vêm quando, inicialmente, não foi considerada a acústica e resolve-se fazer o
projeto acústico durante o percurso da obra. Dessa forma, a estrutura construída não vai
comportar os novos pesos das paredes”, adverte.

É BOM SABER

Absorção x Isolamento - segundo Pierrard, o mercado ainda confunde absorção acústica com
isolamento acústico, o que pode gerar resultados inesperados e até mesmo frustrantes.
“Revestir uma parede com um material absorvente faz com que o som que bate nessa parede
não seja refletido de novo para o ambiente. Porém, não vai melhorar em nada o isolamento do
barulho do quarto ao lado”, explica.

Soluções caseiras - de acordo com Pierrard, existem diversas alternativas para isolamento
acústico caseiro, mas todas de qualidade duvidosa. Além disso, essas instalações não atendem
a requisitos de segurança, podendo colocar vidas em risco. “A maioria dos problemas de
isolamento acústico não têm uma solução simples ou econômica e requer consultoria
especializada”, encerra.

ISOLAMENTO ACÚSTICO PARA PAREDES RESIDENCIAIS

A Norma de Desempenho NBR 15.575 estabelece um nível mínimo de 45 dB de isolamento


acústico em paredes interiores que separam dormitórios. As diretrizes também podem servir
como referência para o isolamento acústico em paredes geminadas.

Segundo Pierrard, é possível atender necessidades acústicas básicas de casas e apartamentos


com soluções simples de drywall ou de alvenaria. “Para níveis de desempenho mais elevados,
são necessárias soluções mais sofisticadas, como paredes de alvenaria duplas, sistemas duplos
de drywall ou sistemas mistos de alvenaria e drywall”, completa.

ISOLAMENTO ACÚSTICO EM PAREDES DE DRYWALL

De acordo com o consultor, o uso de paredes em drywall na construção torna-se cada vez mais
frequente e figura como uma opção simples e benéfica para o isolamento acústico. “São mais
comuns em ambientes corporativos por sua versatilidade, instalação rápida e limpeza”, indica.

A principal diferença é que, enquanto a tradicional alvenaria depende de seu peso para
proporcionar determinado desempenho acústico, o drywall obedece apenas a seu sistema
massa-mola-massa (alternância de materiais que reduz a transmissão das energias térmica e
sonora).

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“A solução será mais eficiente à medida que se coloca material absorvente na cavidade entre
as chapas, reduzindo as ressonâncias acústicas internas. Também é possível aumentar o
número de chapas ou o peso delas, assim como o espaço da cavidade através de perfilarias
mais largas ou até mesmo dupla”, sugere Pierrard.

Lã mineral ou Lã de PET possuem elevadas propriedades de isolamento térmico que reduzem a


transmissão térmica entre ambientes climatizados e não climatizados, favorecendo a eficiência
energética

Juan Pierrard

“Nas atuações de retrofit acústico, o drywall é o sistema mais utilizado, já que demanda menor
espessura e pouco peso para atingir elevados desempenhos acústicos”, acrescenta.

CONFORTO TÉRMICO E SUSTENTABILIDADE

Além da eficiência acústica, é possível preencher a cavidade das paredes (especialmente as de


drywall) com lã mineral ou lã de PET para obter mais vantagens. “Esses materiais possuem
elevadas propriedades de isolamento térmico que reduzem a transmissão térmica entre
ambientes climatizados e não climatizados, favorecendo a eficiência energética”, esclarece
Pierrard.

Além disso, os isolamentos acústicos em paredes também contribuem com sistemas de


certificações sustentáveis. “Um melhor isolamento acústico proporciona maior conforto
acústico nos ambientes internos, melhorando o conforto ambiental do edifício, que é um fator
chave na sustentabilidade”, justifica.

CONFORTO ACÚSTICO NO PROJETO DA BAYER

Assinado por Moema Wertheimer, proprietária do MW Arquitetura, o escritório Bayer BCS e


BHC possui um ambiente personalizado, colorido e que atende ao conceito open office. A obra
possui diversas soluções arquitetônicas, como elementos transparentes que integram os
ambientes e favorecem o trabalho coletivo de forma prática e confortável.

“Em ambientes onde é necessário desenvolver atividades de mais concentração, foco ou até
confidencialidade, foram projetados espaços com privacidade acústica, mas não privacidade
visual”, conta a arquiteta Moema. O isolamento sonoro foi feito por meio de carpetes, forro
modular e revestimentos de parede.

Moema ressalta que não existe uma regra para atingir esse desempenho acústico, e que as
soluções variam conforme as necessidades do projeto e as exigências do cliente. “Tem
empresa que, por algum motivo, não quer um piso acarpetado. Nesse caso, é necessário fazer

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uma compensação da falta de acústica no chão com um forro ou com divisórias acústicas”,
argumenta.

Ela também diz que é possível trabalhar com vidro duplo ou drywall duplo recheado com lã de
rocha ou lã de vidro para proporcionar, por exemplo, total sigilo a uma sala de reunião. Para
melhorar o desempenho, também é possível aumentar o adensamento do forro, o que
encarece a obra. “O importante é encontrar o ponto de equilíbrio: aquilo que o cliente está
disposto a gastar versus aquilo que ele considera fundamental”, finaliza.

Posts

RUÍDO OCUPACIONAL: ENTENDA POR QUE ELE É UM RISCO PARA O TRABALHADOR!

3TC

A proteção à segurança e à saúde do trabalhador é obrigatória para todos os empregadores.


Por isso, é preciso mapear os riscos existentes no ambiente de trabalho e definir formas de
reduzi-los ou eliminá-los. Entre os fatores, está o ruído ocupacional.

De forma simples, ele corresponde a qualquer som indesejável que acontece no local de
trabalho, durante a jornada. O problema é que a exposição prolongada e/ou a níveis muito
elevados prejudica a saúde e pode levar à perda de audição por parte do colaborador. Além
disso, afeta a comunicação, diminui a produtividade e pode gerar outros problemas de saúde
relacionados.

Pensando nesse assunto, elaboramos um artigo com todas as informações necessárias sobre o
ruído ocupacional e seus riscos para os colaboradores. Confira!

Quais são as normas trabalhistas aplicáveis ao assunto?

Como a segurança do trabalho é uma obrigação do empregador, há normas que estabelecem


atuação sobre diversos assuntos. Quando falamos de ruído ocupacional a Norma
Regulamentadora 15 (NR-15) é a mais importante. Ela trata de atividades e operações
insalubres e inclui a tolerância aos ruídos.

A NR-17 é igualmente relevante, pois envolve a ergonomia no ambiente de trabalho, o que


está ligado ao bem-estar dos colaboradores. Já a NR-6 fala sobre o uso de Equipamentos de
Proteção Individual (EPI), que também estão ligados ao ruído ocupacional.

Outra forma de saber como proceder é seguir a Norma de Higiene Ocupacional (NHO-01),
definida pelo Fundacentro. Ela aborda a avaliação de riscos e de exposição e estipula a melhor
maneira de agir.

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Já a NBR 10152 demonstra como medir os níveis de ruídos e qual é a tolerância para diversos
ambientes. Com isso, é possível obter o chamado conforto acústico.

Há outras normas e regulamentações, de acordo com o setor ou com o nível de qualidade


pretendido. Portanto, é crucial considerar as orientações para atender a todas as demandas da
lei e garantir uma atuação consistente e de qualidade.

Quais são os limites de decibéis? Por que são importantes?

Antes de entender os limites, vale conhecer os tipos de ruído ocupacional. O ruído de impacto
é aquele que dura apenas alguns segundos e acontece como fruto de uma ação específica,
como o contato de uma ferramenta com uma superfície.

Já o ruído contínuo ou intermitente tem uma duração prolongada. Ele é o que apresenta maior
risco, pois causa danos progressivos à audição e à saúde dos colaboradores. Pensando nisso,
há limites de decibéis (dB), em relação ao tempo de exposição. Veja quais são as regras:

85 dB: 8 horas;

86 dB: 7 horas;

87 dB: 6 horas;

88 dB: 5 horas;

89 dB: 4 horas e 30 minutos;

90 dB: 4 horas;

91 dB: 3 horas e 30 minutos;

92 dB: 3 horas;

93 dB: 2 horas e 40 minutos;

94 dB: 2 horas e 15 minutos;

95 dB: 2 horas;

96 dB: 1 hora e 45 minutos;

98 dB: 1 hora e 15 minutos;

100 dB: 1 hora;

102 dB: 45 minutos;

104 dB: 35 minutos;

105 dB: 30 minutos;

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106 dB: 25 minutos;

108 dB: 20 minutos;

110 dB: 15 minutos;

112 dB: 10 minutos;

114 dB: 8 minutos;

115 dB: 7 minutos.

Não é permitida a exposição acima de 115 dB, por nenhum período, se o trabalhador não
estiver protegido. Por isso, recomendamos fazer a medição com aparelhos adequados, que
poderão indicar processos ou aparelhos que não atendem às especificações.

Como reduzir o ruído ocupacional?

A boa notícia é que há como diminuir o ruído ocupacional e, assim, aliviar os riscos de
segurança associados. Com medidas estratégicas, será possível conquistar resultados melhores
e um ambiente saudável para os colaboradores. A seguir, apresentamos dicas essenciais para
ter o melhor resultado. Confira!

Utilize maquinário moderno e com a manutenção em dia

As máquinas e os aparelhos eletrônicos são grandes responsáveis pelos ruídos. Quanto maior o
porte e/ou mais a quantidade, mais intensos serão os impactos sobre a audição.

Para reduzir essas consequências, uma das orientações é utilizar equipamentos modernos e
com tecnologia inovadora. Na maioria das vezes, eles contam com recursos de alívio sobre
vibrações e ruídos, o que garante uma atuação dentro das regras.

Além do mais, é preciso ter cuidado com a manutenção. A falta de lubrificação ou o


desalinhamento de componentes podem ser vilões causadores de ruído ocupacional. Por isso,
vale garantir que todos os elementos estejam otimizados.

Forneça EPIs de qualidade

Outro ponto importante envolve fornecer EPIs para os colaboradores — especialmente, para
aqueles que atuam em um ambiente com um volume maior de decibéis. Embora essa seja uma
obrigação prevista pela lei, considere se isso tem sido adotado em seu negócio.

Principalmente, é essencial que o EPI seja de alta qualidade. Um protetor auricular, por
exemplo, deve ser eficiente para reduzir ou mesmo isolar os ruídos, dependendo do modelo.

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Além disso, indicamos conscientizar os colaboradores sobre a importância do uso adequado.
Assim, todas as pessoas passam a aproveitar os equipamentos de proteção da melhor
maneira.

Instale um isolamento acústico

Além de medidas paliativas, é interessante pensar em alternativas definitivas. Nesse caso, vale
a pena recorrer ao isolamento acústico. Ele é especialmente relevante para certas áreas, como
escritórios próximos à linha de produção ou locais cercados por ruídos intensos.

O ideal apostar em mantas ou placas acústicas, que são responsáveis por criar uma “barreira”
que evita a propagação das ondas sonoras. O melhor de tudo é que uma boa solução ajudará a
resolver outros problemas.

Com o 3TC, por exemplo, o isolamento acústico é associado ao isolamento térmico. O produto
é eficiente em evitar as três formas de transferência de calor e ainda ajuda a diminuir o
impacto do ruído ocupacional. De fácil instalação e com ótimo custo-benefício, é essencial para
garantir conforto térmico e acústico.

O ruído ocupacional afeta a saúde dos trabalhadores e deve ser reduzido por meio das
medidas certas. Com os cuidados recomendados, é possível melhorar a segurança do trabalho,
além de atender a exigências legais e aliviar os custos em médio e longo prazo.

Se quiser conferir mais dicas para a sua empresa e conhecer boas soluções, curta nossa página
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24 DE JUNHO DE 2020/0 COMENTÁRIOS/POR 3TC ISOLAMENTO

CASA CONTAINER: CONFIRA O GUIA COMPLETO

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COMPORTAMENTO AO FOGO, CONFORTO TERMICO, CONTAINER, CONTÊINER, DRYWALL,
ENGENHARIA, GARRAFA TERMICA, IPT, ISOLAMENTO ACUSTICO, ISOLAMENTO TERMICO,
NORMAS TÉCNICAS, NR 18, NR15, NR17, PONTES TÉRMICAS, RADIACAO, TELHA SANDUICHE,
TERMODINAMICA, VANTAGENS

Os containers são soluções muito práticas quando falamos sobre transporte aéreo ou marítimo
de cargas pesadas. Nos últimos anos, eles se tornaram popular graças à existência da casa
container. Essa nova opção de moradia apresenta características únicas e diversos benefícios.

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Para vencer o ceticismo sobre essa alternativa, o melhor é entender quais são as qualidades do
ambiente e como é possível torná-lo confortável e conveniente. Assim, você compreenderá
quais são os motivos para a popularização dessa escolha em todo o mundo.

A seguir, preparamos um guia com tudo o que precisa saber sobre a casa container e suas
qualidades. Confira!

O que é uma casa container?

Quando falamos em casa, é comum associar à ideia construtiva padrão, que envolve alvenaria
e soluções semelhantes. No entanto, hoje existe a casa container. Como o próprio nome diz,
trata-se de um projeto de moradia que se baseia na transformação e no aproveitamento de
um espaço de container.

De transportador metálico de cargas, o item passa a oferecer as bases para as paredes, o teto
e o piso de um lar. Então, estamos falando de uma casa que é construída de maneira
inovadora, com técnicas diferentes, mas que gera uma experiência final similar.

Quais são os tipos de casa container?

Como cada morador tem uma necessidade, há distintos modelos de casa container. Eles
variam tanto em relação ao tamanho quanto à execução do projeto. Ao conhecer as
alternativas, é possível definir o que faz mais sentido para a sua realidade.

Pensando nisso, veja quais são os tipos ligados a essas residências e conheça suas principais
características.

Simples

Uma casa container simples utiliza, normalmente, apenas uma estrutura metálica. Trata-se de
uma moradia compacta, mas que pode conter todos os cômodos normais, como banheiro,
quarto e cozinha. Se o container for um pouco maior, há espaço separado para a sala.

É a opção ideal para quem deseja ter um estilo de vida minimalista, mas que ainda garante
conforto e muita segurança.

Dois andares

Ao pensar nas dimensões de um container, o teto é relativamente baixo, pois não passa de 3
metros. A casa container de dois andares envolve duas estruturas empilhadas e que ganham

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altura. Isso é ótimo para driblar a dificuldade quanto ao tamanho do teto, além de garantir
espaço.

A alternativa pode incluir a existência de um mezanino, por exemplo. O projeto pode ganhar a
cara de loft ou, então, apresentar um visual que se assemelhe a uma casa maior e mais
robusta.

Vão livre

Apesar de o empilhamento ser uma característica comum nas versões com mais de um andar,
ele não precisa ocorrer totalmente alinhado. É possível usar as peças em posições
perpendiculares e mesmo criar uma casa com vão livre.

O projeto arquitetônico requer especial cuidado para equilibrar os pesos, mas é uma
alternativa que garante modernidade. Em geral, é uma opção para aproveitar melhor o
terreno e a área ao ar livre.

Quais as características da casa container?

Esqueça-se da ideia de uma casa container tem aquele aspecto puramente metálico, com as
indicações da carga sobre um fundo laranja ou azul. A verdade é que esses projetos são cada
vez mais robustos e modernos, com características que os tornam especiais.

Cada residência tem suas particularidades, como acontece na alvenaria, mas temos a chance
de identificar alguns pontos que aparecem com frequência. Veja quais são eles!

Construção modular

Toda casa container funciona com base na construção do tipo modular. Como os containers
têm medidas padronizadas, nem sempre eles atendem fielmente a uma necessidade. Para
reverter a situação, é interessante pensar no “encaixe” de diversas peças, de acordo com o
projeto.

Os containers podem ser empilhados, justapostos ou interligados e cada um funciona como


um módulo. Assim, as moradias ganham geometrias únicas, embora algumas se aproximem de
modelos “tradicionais”.

Otimização de espaço

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Outro ponto crucial para um projeto dar certo envolve a otimização de toda a área disponível.
Em uma casa como essa, não existe cantinho que seja deixado de lado ou ponto que fique
esquecido entre os cômodos.

A ideia é maximizar o uso do ambiente, inclusive ao criar espaços multifuncionais. Isso adiciona
um toque importante de modernidade e torna o ambiente mais agradável. É uma maneira de,
até mesmo, atender às principais necessidades.

Layout aberto e integrado

Como os containers são módulos abertos, é muito comum que essa característica seja
aproveitada. O layout costuma ser altamente integrado, com vários ambientes dividindo o
mesmo lugar. Isso serve para aproveitar a iluminação e para dar a sensação de amplitude — o
que combate a ideia de local confinado.

Dependendo do caso, é possível utilizar divisórias para criar certos ambientes, como quartos
ou banheiro. Por outro lado, é comum que haja integração com a área externa, como por meio
de grandes janelas e portas de correr.

Ventilação potencializada

Para tornar o ambiente ainda mais agradável, muitas construções desse tipo consideram a
necessidade de potencializar a capacidade de ventilação. Isso é possível, principalmente,
graças à continuidade oferecida por um layout aberto.

Várias opções de casa container também contam com uma grande quantidade de janelas e
portas, o que adiciona versatilidade e permite uma circulação de ar que torne a efetividade
ainda maior.

Cômodos unitários

Para quem busca uma alternativa muito mais moderna, é possível investir em uma residência
baseada em cômodos unitários feitos de containers. A ideia é criar espaços individuais e
divididos, embora tenham algum tipo de interligação.

É uma ótima opção para locais menores ou quando há um desejo reforçado quanto à
privacidade. Nesse caso, é comum usar mais de 3 containers, com diferentes dimensões e
características.

Como funciona esse projeto?

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Não há mistérios ao falar no “funcionamento” de uma casa container. Morar nela é como na
maioria das residências tradicionais, mas a construção e a implementação merecem destaque.

Em termos de projeto, é interessante conhecer o que o aguarda caso escolha essa modalidade.
Veja mais sobre o funcionamento!

Levantamento das necessidades e preferências

Assim como em um imóvel de alvenaria, é crucial considerar quais são as principais exigências
e escolhas. A ideia é entender o que faz sentido para tornar o ambiente interessante e
adaptado à sua realidade.

Uma família com dois filhos, por exemplo, precisará de mais espaço que alguém que vive
sozinho. Também há definições para manter o equilíbrio entre vantagens e desvantagens do
container, de acordo com cada morador.

Escolha das soluções construtivas

A partir disso, são selecionadas as técnicas e os processos construtivos que ajudarão o projeto.
É o caso de pensar em questões como a criação da fundação para a residência, o design
arquitetônico e os acabamentos que serão adotados.

É muito importante ter um escopo definido com tudo o que precisa ser feito e em qual ordem,
até mesmo para obter um projeto eficiente. A escolha das soluções também pode variar
segundo os desafios encarados.

Aquisição dos containers e demais materiais

Com as principais decisões tomadas, é o momento de comprar os containers com as


dimensões, a área e as características desejadas. Eles podem ser novos ou usados, mas é
preciso ter atenção com o que foi transportado. Em geral, a única restrição é sobre as cargas
tóxicas, mesmo após higienização.

Também há a compra de outros materiais, como os itens de acabamento e até de isolamento


térmico. Vale considerar as necessidades específicas quanto a esse tipo de estrutura, além de
pensar em características pontuais do projeto.

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Utilização plena do espaço

O funcionamento, em si, envolve o máximo aproveitamento do lar, de acordo com o cotidiano


de seus moradores. Em uma casa container, você poderá aproveitar todas as comodidades que
existem em um imóvel tradicional, como energia elétrica e serviços associados.

Algumas dessas casas funcionam de maneira móvel e, para isso, são construídas sobre uma
plataforma que pode ser transportada. Mesmo que não seja o caso do seu projeto, é uma
alternativa muito prática e repleta de boas características.

Quanto custa?

O custo de uma casa container depende do tipo de projeto escolhido e das características. Ele
pode custar algumas dezenas de milhares de reais a valores maiores. Tudo depende do
tamanho do projeto e da quantidade de containers utilizados.

No entanto, é possível ter uma ideia dos preços, de acordo com o tamanho e com as
qualidades das peças estruturais. No geral, podemos definir que um container de 14m², sem
revestimento, custa de R$ 10 mil a R$ 12 mil. A versão com revestimento varia de R$ 15 mil a
17 mil.

Opções maiores, naturalmente, custam mais. O container de 28m², sem revestimento, custa
de R$ 16 a R$ 18 mil. Com revestimento, o valor sobe para R$ 22 mil a R$ 24 mil. Na maioria
dos casos, containers um pouco mais antigos custam menos, sendo que podem ser
recuperados com diversos processos.

Como é a montagem?

Outra dúvida muito frequente sobre a casa container trata da montagem desse lar. O processo
é bem interessante e é dividido em etapas, como em uma obra “comum”. A diferença é que
algumas etapas são exclusivas desse modelo e, por isso, exigem atenção especial.

Na sequência, vamos mostrar quais são as principais características e fases ligadas à


montagem dessa casa. Confira!

Elaboração e regulamentação do projeto

Para começar, é importante montar um projeto com todas as características técnicas e


indicações necessárias. O ideal é contratar profissionais especializados nesse tipo de solução —
e hoje já é possível achar escritórios de arquitetura que constroem apenas com containers.

36
Também é essencial ter cuidado com a regularização da obra junto aos órgãos públicos. Uma
casa container paga imposto como qualquer opção de alvenaria e é preciso ter a autorização
adequada da Prefeitura para que tudo seja executado. Como cada município tem suas regras,
os profissionais contratados devem se preocupar com a etapa.

Preparação dos containers

Em seguida, há um processo de preparação. Se for necessário, ocorre a terraplanagem do


terreno e a consolidação de uma estrutura para garantir total segurança e estabilidade à
residência.

Depois, o container é preparado para se transformar em lar. É comum que eles sejam lixados e
revestidos por uma tinta especial antiferrugem. Se houver mais de um, há o corte das peças
segundo o projeto e o encaixe por engate. Ao final, temos o layout pronto para ser trabalhado.

Instalações elétricas e hidrossanitárias

Com o container posicionado e capaz de receber as próximas etapas, há a execução de


instalações elétricas e hidrossanitárias. Isso significa que toda a fiação é puxada de acordo com
as necessidades, como pontos de iluminação ou tomadas.

Também são planejados os canos e componentes hidráulicos para tratamento de esgoto e


fornecimento de água. Dependendo do projeto, é possível investir em aquecimento solar e
reuso da água, com a estrutura totalmente adaptada ao espaço.

Elaboração dos revestimentos

Na sequência, são realizados os revestimentos no container, para deixar a casa com um


aspecto semelhante aos lares tradicionais. Há a instalação do piso e do revestimento de teto e
das paredes. É comum utilizar o Drywall, mas também há forros minerais, produtos de PVC e
outras possibilidades.

Não podemos nos esquecer de que, em alguns casos, há uma preferência por deixar o projeto
mais “cru” e sem tanto revestimento.

Finalização do projeto

Com essas etapas realizadas, é hora de se preocupar com o acabamento e com a entrega do
local. Basicamente, são adicionados os móveis e os elementos de decoração, além de
quaisquer outras características desejadas.

37
Com tudo concluído, o projeto está pronto para ser entregue e garantir que os seus moradores
possam aproveitá-lo ao máximo!

Quais são as vantagens da casa container?

Você sabe por que essa alternativa tem se tornado tão popular? Nós explicamos: essa é uma
opção repleta de benefícios e que pode transformar o seu conceito de lar. Com um bom
projeto, a qualidade de vida é priorizada em todas as etapas e isso se reflete na experiência de
moradia.

Além desse ponto, quer descobrir o que a casa container tem a oferecer? Veja, a seguir, quais
são as suas maiores vantagens!

Maior sustentabilidade

Podemos dizer que esse tipo de construção aproveita materiais que ficariam parados ou
seriam descartados. Afinal, muitos containers deixam de ser usados após algum tempo e
param no lixo. Com esse tipo de lar, há um novo uso para essa “matéria-prima”.

Além disso, a construção é mais limpa, rápida e eficiente, o que gera menos gastos e
desperdícios de recursos. Portanto, essa é uma alternativa que eleva o nível de
sustentabilidade do projeto e que dá origem, até mesmo, a propostas verdes. É uma ótima
saída para ajudar o meio ambiente e diminuir o impacto negativo nos recursos naturais.

Personalização completa

Outro ponto positivo é que uma casa container pode ser totalmente customizada. Ou seja,
você tem a chance de criar um projeto do zero, de acordo com as suas preferências e com as
necessidades.

Os containers são especialmente fáceis de trabalhar e podem ser cortados e encaixados com
relativa simplicidade. Com isso, é possível ter um lar com a sua cara, sem ter que gastar tanto
dinheiro quanto em uma alternativa de alvenaria.

Alta resistência

Pensa só: os containers são capazes de transportar cargas com várias toneladas, em diversas
condições, durante anos. Então, é justo dizer que a matéria-prima é muito resistente e oferece
grande durabilidade.

38
Além de tudo, há a realização de processos especiais de proteção, como a aplicação de tinta
contra a ferrugem. Isso auxilia a manter o visual sempre interessante, com menos necessidade
de manutenção ao longo do tempo.

Custos reduzidos

Dissemos que os gastos com um projeto desse tipo variam com as características, como
tamanho e demandas específicas. No entanto, essa é uma alternativa mais barata que a
alvenaria, nas mesmas condições.

Ou seja: construir uma residência de tijolo e cimento com as mesmas características de uma
casa container gasta mais. Também é possível planejar o projeto para otimizar o consumo de
energia e de água, o que reduz os gastos associados.

Conforto garantido

Não menos importante, você precisa saber que uma casa container é confortável quando o
projeto é realizado corretamente. Com a atuação de profissionais especializados e com os
recursos necessários, o lar fica muito agradável e não deve em nada para qualquer outro tipo
de ambiente.

Além disso, é versátil e pode, até mesmo, adaptar-se às novas demandas. Se tiver espaço
disponível no terreno escolhido, há como ampliar o ambiente de acordo com as demandas.

Qual é o papel e como fazer o isolamento térmico e acústico?

Um dos desafios de um projeto de casa container é a composição desse elemento. Como ele é
totalmente feito de aço, tem uma elevada capacidade de conduzir calor. Para manter as boas
características no ambiente, é essencial pensar no isolamento térmico e acústico.

O processo é feito com a instalação de uma manta ou de placas térmicas no que seriam as
“paredes” do ambiente. Como consequência, é possível evitar a passagem de calor do
ambiente externo ou a perda para o lado de fora. A seguir, mostramos a importância dessa
decisão e como acertar na instalação!

Por que recorrer ao isolamento térmico e acústico?

Adotar uma solução do tipo é indispensável se você quiser deixar a sua casa container ainda
melhor. Com um bom isolamento térmico e acústico, é possível aproveitar diversos benefícios.
Veja quais são!

39
Maior conforto térmico

Com a solução certa, você evita passar muito calor no verão ou frio no inverno. Climatizando
containers, há uma experiência melhor e com muito mais conforto térmico em relação ao
ambiente.

Aumento da eficiência energética

Já que o ambiente ficará agradável, não será preciso gastar tanto com ar-condicionado ou
ventiladores. Isso ajuda a melhorar a eficiência energética, o que reduz os gastos com a conta
de luz e até aumenta a sustentabilidade.

Garantia de privacidade

Com o isolamento acústico, há uma elevação no nível de privacidade. Além de os sons do seu
lar não se propagarem com intensidade para o lado de fora, você não será incomodado pelos
barulhos externos.

Por que escolher a 3TC?

Depois de reconhecer a importância do isolamento térmico na casa container, é essencial


recorrer à solução adequada. Assim, é possível obter o máximo potencial e garantir máximo
desempenho.

Na hora de escolher uma empresa de isolamento térmico, a 3TC se destaca — e merece a sua
atenção. Quer saber os motivos? Descubra!

Única no mercado a proteger de todos os tipos de transmissão de calor

Quando falamos nos tipos de isolamento térmico, é possível notar que alguns protegem contra
condução, outros contra convecção e outros contra radiação. A 3TC, entretanto, oferece uma
solução única e que evita a transmissão de calor pelas três formas. Assim, há muito mais
eficiência para tornar sua casa container agradável e climatizada.

Proteção térmica e acústica em um só produto

Outro diferencial é que o revestimento da 3TC garante proteção térmica e acústica ao mesmo
tempo. Então, não será preciso recorrer a duas soluções distintas para fazer com que o espaço
fique confortável e realmente privativo.

Propriedades anti-chamas

40
Manter a segurança também é essencial para aproveitar ao máximo a sua casa container. O
nosso revestimento para isolamento térmico e acústico não propaga fogo graças às
propriedades anti-chamas. Com isso, é possível atender às obrigações da legislação e ficar mais
protegido.

Atua como impermeabilizante

Além de tudo, o produto serve para proteger o telhado do seu lar, evitando a entrada de água,
de pequenos insetos e de animais e a formação de goteiras. Com isso, evita problemas com o
mofo e ajuda até a proteger a saúde.

Facilidade de instalação

Ao escolher a nossa solução, você notará que a instalação é segura, rápida e muito simples.
Além de tudo, contamos com profissionais altamente capacitados e prontos para ajudar. Com
isso, a obra não sofre com atrasos e perdas e é possível conquistar os resultados desejados
mais facilmente.

Excelente custo-benefício

Apesar de oferecer vários benefícios e diferenciais, a 3TC mantém uma excelente relação de
custo-benefício. Afinal, trata-se de uma opção durável, muito eficiente e que gera conforto e
economia. Longe da necessidade de manutenção e com consistência na conquista de boa
performance.

Uma casa container é um novo jeito de viver e até de desempenhar mais sustentabilidade.
Com um bom projeto e todos os cuidados necessários na etapa de montagem, é possível ter
máxima qualidade de vida.

Para garantir o conforto, não se esqueça do isolamento térmico. Se quiser ter a melhor solução
do mercado, entre em contato conosco da 3TC e peça o seu orçamento!

29 DE MAIO DE 2020/0 COMENTÁRIOS/POR 3TC ISOLAMENTO

ENTENDA A IMPORTÂNCIA DO ISOLAMENTO ACÚSTICO EM ESCOLAS

3TC

A poluição sonora é considerada um problema importante para a saúde pública, pois está
relacionada a diversas doenças físicas e mentais. Em dezembro de 2018, a Organização
Mundial de Saúde divulgou um relatório sobre as principais causas ambientais de doenças. O

41
excesso de ruídos ficou em terceiro lugar na lista, ficando atrás apenas da poluição do ar e da
água. Nesse sentido, o isolamento acústico se torna uma estratégia essencial.

Ele impede que o barulho reverbere e propague nas salas de aula. Assim, ele reduz o excesso
de ruídos libera hormônios e neurotransmissores relacionados ao estresse. Nas crianças e
adolescentes, isso pode trazer consequências, pois o corpo deles ainda está em
desenvolvimento. Quer entender melhor? Acompanhe!

Quais são as consequências dos ruídos nas salas de aula?

A poluição sonora é uma inimiga silenciosa e, muitas vezes, subestimada. Como não podemos
enxergar o que está acontecendo dentro do nosso organismo. Nós achamos que o excesso de
ruídos trará, no máximo, uma dor de cabeça ou uma mal-estar. Entretanto, o grande problema
está a um nível microscópico, nas substâncias liberadas em reação a ele.

Em quase todos os animais, inclusive o homem, o barulho é um sinal de perigo e uma reação
rápida a ele era importante para impedir ataques de predadores. Basta reparar os animais
domésticos: os cães e os gatos correm ou se assustam diante de qualquer barulho mais alta. É
o instinto de sobrevivência. Assim, todo corpo se prepara para correr da ameaça.

Vivendo nas em sociedade nas cidades, o homem não precisa mais se preocupar tanto com
ameaças. No entanto, nossos sistemas sensorial e nervo ainda apresentam todos esses
mecanismos.

Vamos explicar de forma resumida os dois principais processos fisiológicos para que você
entenda a gravidade do problema da poluição sonora nas escolas.

Mecanismo de luta e fuga

Imagine que um predador acabasse de pular perto de você, seu corpo precisaria estar
rapidamente preparado para correr muito rápido por longas distâncias. Para isso, existem duas
substâncias: a adrenalina e a noradrenalina. Elas são liberadas no sangue e no cérebro com os
seguintes efeitos:

liberar carboidratos (açúcares) no sangue;

tirar parte do sangue de órgãos desnecessários para a fuga e desviar para aqueles mais
importantes;

42
portanto, dar mais energia para os músculos, coração e cérebro;

restringir toda a atenção e concentração do cérebro para os sons e outras áreas relacionadas
com a sobrevivência. Todo o corpo fica em estado de alerta.

Daí, surgem alguns dos problemas relacionados ao estresse, como diabetes mellitus tipo II
(excesso de açúcar no sangue) e doenças cardíacas.

Hiperatividade hormonal

Há um mecanismo hormonal muito importante para nós, o eixo hipotalâmico-hipofisário-


adrenal. Os barulhos estimulam uma região do cérebro chamada de hipotálamo para ativar
uma glândula chamada de hipófise. Ela libera um hormônio que atua sobre a outra glândula —
a suprarrenal, que fica acima dos rins.

A supra renal libera o famoso hormônio do estresse, o cortisol. Ele é responsável por nos fazer
sentir uma série de sensações desagradáveis, como aflição e ansiedade. Além disso, também
causa a liberação de açúcar no sangue e reduzem a imunidade. Assim, além de maior risco
para diabetes e doenças cardiovasculares, todas as faixas etárias ficam mais vulneráveis a
doenças infecciosas.

Ademais, o cortisol facilita o desenvolvimento de doenças mentais, como a ansiedade e a


depressão. A sensação de estresse e angústia faz com que a pessoa veja as situações de forma
negativa, deixando-as mais propensas aos transtornos do humor.

Por que a poluição sonora compromete o desempenho do professor?

Essa longa explicação sobre os efeitos dos ruídos é essencial para que você entenda que não é
frescura dos professores e alunos esse tipo de reclamação. Pelo contrário, as pessoas tendem
a subestimar o impacto do som. Quando elas reclama, é porque algo sério já está
acontecendo.

No caso dos professores, isso é especialmente importante, pois eles são submetidos a
situações com alto nível de som pela própria natureza do ensino — especialmente, o infantil.
Desse modo, não pode o ambiente físico ser mais uma fonte de barulho, pois isso
sobrecarregará o profissional.

Comprometimento da fala

Se o barulho dentro e fora da sala de aula for intenso, o professor precisará competir com ele
para ser ouvido pelos alunos. Esse esforço repetitivo pode provocar uma condição multifatorial

43
chamada de fadiga vocal — uma síndrome com vários sintomas, como rouquidão, dor na
garganta, tensão no pescoço, entre outros.

Ademais, falando cada vez mais alto, haverá uma agressão das cordas vocais e da garganta
pelo excesso de atrito do ar. Isso causa processos inflamatórios repetidos, que fazem as
patologias das cordas vocais surgirem.

À medida que essas lesões cicatrizam, o aparelho fonador perde uma parte da sua
funcionalidade. Em alguns casos, o processo é tão intenso que os professores podem ser
aposentado por invalidez.

Nervosismo

A adrenalina, a noradrenalina e o cortisol são substâncias que estimulam as regiões de


agressividade no nosso cérebro. À medida que elas aumentam e o estresse se intensifica, o
professor fica mais nervoso. Com isso, ele pode discutir, brigar com um aluno ou colega de
trabalho.

Doenças crônicas

Todas essas substâncias também estão ligadas a diversas doenças crônicas. Por exemplo, o
excesso de estímulo da noradrenalina é um dos principais fatores causais da hipertensão
arterial sistêmica. Já os corticoides estão ligados à liberação das reservas de glicose sanguínea
e ao aumento da resistência das células à insulina — dois mecanismos que provocam e
agravam a diabetes mellitus tipo 2.

Então, a poluição sonora pode acelerar o desenvolvimento dessas doenças. Como muitos
professores também já têm mais de 50 anos, a situação pode ser ainda mais preocupante,
visto que alguns deles podem ter essas doenças crônicas já instaladas. A condição pode se
agravar com o estímulo negativo do ambiente, tornando-se difícil de tratar.

Como isso impacta a qualidade das escolas?

Produtividade

A produtividade de qualquer profissional depende de boas condições de trabalho. Assim, ele


pode focar toda a sua atenção nas tarefas em vez de desviá-la em estímulos externos. Os sons
estão entre as principais distrações e podem interromper a linha de raciocínio nas exposições.
Então, as explicações dele perdem a qualidade e levam mais tempo. Isso traz prejuízos para os
alunos e consequentemente para as escolas.

Vários estudos indicam essa relação negativa, como:

44
um artigo da revista científica “Noise and Health” (Barulho e Saúde) mostrou que, em diversos
ambientes de trabalho, o barulho trazia impactos, como redução da performance, aumento do
número de erros e um tempo de resposta maior aos estímulos. Ademais, houve um maior nível
de estresse, desconforto e de incômodo. O estudo também mostrou que o comprometimento
atencional não estava relacionado a essas sensações, mas ao som em si;

já a Revista Britânica de Psicologia mostrou que o barulho compromete diversas habilidades


cognitivas, principalmente a atenção seletiva para tarefas. Esse problema independia de
outros fatores, como hora do dia e ansiedade.

Absenteísmo e afastamento

Em uma pesquisa divulgada pela Revista Brasileira de Saúde do trabalho, 153 professores nas
escolas públicas do Distrito Federal entre 2009 e 2010 pediram o afastamento do trabalho por
disfonia (dificuldade para falar).

Os nódulos (calos) vocais foram o principal diagnóstico: cerca de 40% das lesões nas cordas
vocais e levam, em média, a um afastamento de 166 dias. Dessa porcentagem, 25,5% dos
professores foram afastados definitivamente da sala de aula e realocados em outras funções.

Em outro estudo, feito na Bahia, o relato de ambiente de trabalho desfavorável teve uma
relação importante com o surgimento da doença, aumentando o risco em 25%. Entre os
fatores citados pelos professores entrevistados, estavam:

barulho externo excessivo;

ruído interno excessivo;

acústica inadequada.

Desse modo, ter uma boa infraestrutura física para proteger os professores é imprescindível.

Alto turnout

Um ambiente insalubre e estressante pela poluição sonora atrapalha a retenção de talentos.


Com isso, a rotatividade de profissionais se torna um grande problema. As escolas são
especialmente sensíveis a ele. Afinal, os alunos criam uma relação afetiva com os professores e
podem ficar muito insatisfeitos com a saída deles.

Indenizações

Se o professor conseguir provar que sua escola não tomou as medidas necessárias para manter
os níveis de ruído dentro dos limites da regulamentação, ele poderá ter direito à indenização
por acidente de trabalho.

45
Em um único processo, os custos judiciais poderão ser maiores que um investimento em um
isolamento adequado. Portanto, sempre pense no custo-benefício a longo prazo.

Por que a poluição sonora afeta o desempenho dos alunos?

As razões pelas quais isso acontece são bem semelhantes às dos professores: uma série de
mecanismos neuro hormonais mudam o comportamento do corpo frente aos estímulos. Com
isso, diversas habilidades importantes para a sala de aula podem ficar comprometidas.

A maior diferença é que as crianças e os adolescentes estão em desenvolvimento, então os


efeitos podem comprometê-los de forma mais intensa. Vamos falar das principais a seguir.

Escrita e leitura

A poluição sonora tem um impacto negativo significativo nessas competências. O principal


motivo é a queda da atenção sustentada (AS), isto é, a capacidade de manter o foco ao longo
do tempo. Em um estudo realizado em Porto Alegre, as crianças expostas a um maior nível de
barulho apresentaram uma pontuação menor nos testes de AS.

Consequentemente, houve impactos em outras áreas:

na escrita, eles cometeram mais erros durante uma tarefa de ditado;

na leitura, eles se mantiveram menos tempo focados em um texto.

Portanto, o excesso de ruídos pode comprometer o desenvolvimento de habilidades


importantíssimas para o desempenho escolar. As crianças que naturalmente já sofrem com
dificuldade de se concentrar podem sofrer ainda mais e se tornar agitadas na sala,
atrapalhando o rendimento dos colegas.

Náuseas, desconforto físico e emocional

Já um estudo feito na Indonésia com criança do ensino fundamental demonstrou que as


crianças expostas à poluição sonora relatavam uma grande gama de queixas:

enjoo e náuseas — 23%;

desconforto físico e emocional — 21%;

dificuldades em compreender a explicação do professor — 22%;

redução da capacidade de aprendizado — 22%.

46
Esses sintomas físicos frequentemente incapacitam a criança ao aprendizado e ela apresenta
queixas frequentes de desconforto. Com o tempo, podem até se recusar a ir para a escola.

Nesse sentido, os autores do estudo propuseram uma série de intervenções que poderiam
melhorar a acústica das salas e reduzir o barulho:

troca das janelas, portas e vidros comuns por opções isolantes de som;

instalação de isolamento acústico nas paredes, piso e paredes;

barreiras físicas verdes ao redor da escola, como árvores e bambus.

Vamos falar sobre cada uma dessas medidas a seguir.

Como fazer com que o isolamento ocorra completamente?

As barreiras físicas são as principais formas de impedir que o barulho do ambiente externo
entre para as salas de aula. Nesse sentido, é preciso pensar em formas de isolar todas as
estruturas da construção, como janelas, portas, paredes e pisos.

Além disso, deve-se investir em materiais capazes de mitigar a reverberação dos sons
produzidos dentro da escola. Afinal, as conversas de alunos e professores ecoam nas paredes,
aumentando o desconforto auditivo.

Isso pode ser feito com diversas estratégias diferentes, como reforço dos materiais e
instalação de isolantes termoacústicos. Vamos falar sobre as principais a seguir.

Janelas acústicas com vidros mais grossos

Esse tipo de janela apresenta uma vedação muito superior e materiais que transmitem menos
ondas sonoras. Desse modo, parte do som vindo do exterior é refletido em vez de reverberar
pelas estruturas.

Além disso, opte por vidros mais grossos, pois a capacidade de bloquear a transmissão é
proporcional à espessura. Apesar de ser uma das principais medidas a ser adotada, mas não é
a única. Um dos principais erros nos projetos de isolamento acústico é focar nas janelas e se
esquecer das outras estruturas.

Portas acústicas

Nas escolas, o barulho vindo dos corredores e das áreas comuns é significativo. Para evitar que
ele entre nas salas de aula, existem as portas acústicas. Essas peças contêm um material que

47
dificulta a passagem do som devido às maiores densidade e espessura, além de uma melhor
vedação das frestas.

Áreas verdes ao redor da construção

Outra medida bem interessante é o plantio de bambus e árvores ao redor do edifício. Eles vão
funcionar como barreiras físicas para refletir as ondas sonoras. Além disso, sua escola ganha
mais sustentabilidade e uma área verdade para os alunos relaxarem.

Revestimento de paredes com material isolante acústico

Por fim, não podemos deixar de citar a ação mais importante no contexto das escolas, o
isolamento acústico das paredes. Por quê? Durante o horário das aulas os corredores ficam
vazios. Então, a principal fonte de ruídos são as salas vizinhas, principalmente utilizam paredes
de drywall ou divisórias para separar as salas. Desse modo, torna-se essencial reforçá-las com
uma camada de placas ou mantas isolantes.

Somente o isolamento acústico basta para melhorar o conforto dos alunos?

O isolamento acústico nas escolas é uma medida imprescindível para melhorar a satisfação e a
segurança dos alunos, mas há outros pontos importantes.

Os melhores isolantes acústicos do mercado também podem vir com funcionalidades


adicionais, como isolamento térmico, impermeabilização, vedação e resistência ao fogo. Então,
em vez de utilizar uma estratégia para cada um delas, você terá tudo no mesmo produto.

Como escolher o melhor isolamento?

Para avaliar um isolamento, é preciso observar quais vantagens ele apresenta. Desse modo,
além de melhorar o desempenho acústico, você mitiga outros problemas frequentes em
escolas. Confira a seguir algumas propriedades essenciais para o material escolhido.

Isolamento térmico

Entre elas, está o conforto térmico. É extremamente difícil concentrar quando se está sentindo
frio ou calor. Assim como os ruídos, essas sensações desencadeiam uma série de reações
fisiológicas no corpo que atrapalham a concentração, o foco e a capacidade de aprendizado.

No entanto, muitas escolas têm receio de instalar ares-condicionados para as crianças e


jovens. Afinal, os pais podem relacionar uma temperatura muito baixa no ambiente com o
adoecimento dos filhos. Também, as crianças apresentam uma maior sensibilidade alérgica do

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que os adultos devido ao sistema imunológico imaturo. Então, o ar seco provocado pelo ar-
condicionado pode desencadear crises de rinite e outras doenças respiratórias.

Por essa razão, o isolamento térmico é tão importante nas escolas. As barreiras físicas contra
trocas de calor, como as mantas térmicas e as placas, são capazes de amenizar o filme dentro
da sala de aula com muita eficiência. Elas atuam tanto sobre o calor quanto o frio, pois
impedem a transmissão de energia nos dois sentidos — de dentro para fora e de fora para
dentro. Assim, a temperatura fica mais estável nas quatro estações.

Impermeabilização

A umidade também é outro problema que compromete o conforto dos alunos. O surgimento
de infiltrações, mesmo que não visíveis, facilita o surgimento do mofo. Esse é um dos
principais desencadeantes de crises alérgicas na infância. Os fungos têm uma substância
chamada de glicoproteína na superfície da sua célula que desencadeiam reações intensas.

Nesse sentido, a escolha de um revestimento acústico impermeável pode fazer toda a


diferença. Ele pode ser instalado no teto, nas paredes e nos pisos. Isso reduz os riscos
relacionados a todos os tipos de umidade, como por capilaridade e por intempéries.

Resistência ao fogo

Uma das principais resistências que os administradores de escola têm em relação aos isolantes
acústicos é o seu papel na propagação de incêndios que tiveram bastante comoção no Brasil.
Todavia esse tipo de ocorrência está ligada a um material específico, chamado de poliuretano.
Ele forma uma espuma que é combustível a altas temperaturas e libera gases tóxicos.

Qual o melhor isolante termoacústico do mercado atualmente?

Nos últimos 20 anos, dezenas de isolantes diferentes surgiram no mercado. No entanto, nada
se equipara a uma tecnologia desenvolvida pela NASA — o 3TC. Ele foi desenvolvido utilizando
o que há de mais avançado na engenharia de materiais e apresenta três camadas:

duas lâminas de polímero refletivo, que reflete grande parte da radiação infravermelha e
impede que ela aqueça as estruturas;

um núcleo de EPS, disponível em variáveis espessuras, o qual é responsável por impedir a


condução do calor e do som.

A eficiência do EPS é comprovada por vários estudos técnicos. Neles, analisa-se o coeficiente
de absorção acústica, que vai de 0 a 1. Quanto maior ele for, maior a capacidade do material
de abafar o som.

49
No caso do isolamento acústico, é preciso avaliar a capacidade do material de isolar as mais
diferentes frequências de som — do mais grave (maior frequência) ao mais agudo (menor).
Nesse critério, o EPS também se destaca em relação a outros materiais construtivos.

De acordo com esse estudo sobre os diferentes isolantes, o EPS pode chegar a um isolamento
máximo de 0,92 para sons agudos e de 0,11 para sons graves. Em uma comparação com outro
material muito utilizado, a lã de rocha apresenta uma eficiência um pouco maior para os
graves 0,2, mas perde nos sons agudos com valores entre 0,4 e 0,6. Essa desvantagem também
é encontrada no caso da borracha e do polipropileno.

Como na maioria dos casos, os sons mais incômodos para os seres humanos se encontram na
faixa aguda, é fundamental contar com um material eficiente para toda essa frequência. São
eles os principais responsáveis pela falta de atenção, dores de cabeça e náuseas nos
estudantes e nos professores.

4.3. Vedação, impermeabilização e resistência ao mofo

Aqui, temos outro grande diferencial do 3TC em relação a outros isolantes do mercado. A lã de
vidro, a lã de rocha, a lã de PET e as espumas são todas permeáveis. Portanto, não atuam
sobre a impermeabilização das estruturas. Desse modo, você pode ter de contratar um projeto
auxiliar para garantir a resistência à umidade da escola.

No caso do 3TC, tanto o EPS quanto os polímeros refletivos são altamente impermeáveis e não
vão deixar a umidade danificar as estruturas. Além disso, no telhado, você pode utilizar as
mantas flexíveis, as quais são capazes de se conformar a cada fresta para impedir a entrada de
água, animais e sujeira. É uma vedação completa! Com isso, evitam-se o surgimento de mofo,
infiltrações e outras patologias da construção.

Resistência ao fogo

Além disso, o 3TC é comprovadamente resistente ao fogo. Submetemos os produtos à


certificação do Instituto de Pesquisas Tecnológicas. Eles passaram por vários testes em
conformidade com todas as normas de segurança. O comportamento ao fogo é muito
importante na hora de selecionar a tecnologia adequada à sua utilização, por isso temos este
conteúdo que pode esclarecer mais sobre o assunto.

Resistência mecânica

Por fim, não podemos deixar de falar da resistência mecânica. O polímero que recobre a 3TC é
muito resistente ao estresse físico aplicado sob diversas formas, como atrito, risco, corte,
pressão, laminação, impacto, entre outros. Então, a manta acústica pode ser utilizada sobre
estruturas mais frágeis como proteção. Isso é muito interessante para as escolas, visto que
crianças e adolescentes se movimentam bastante.

50
O isolamento acústico em escolas pode ser um desafio e é exatamente por isso que você
precisa contar com a melhor tecnologia de materiais. Há várias opções no mercado, mas
certamente o 3TC está na liderança.

Ficou com alguma dúvida? Quer compartilhar alguma opinião? Então, comente aqui no nosso
post!

16 DE ABRIL DE 2020/0 COMENTÁRIOS/POR 3TC ISOLAMENTO

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SANDUICHE

A construção no litoral apresenta diversos desafios. Afinal, nessas regiões, os edifícios estão
sujeitos a mais riscos, como a maresia, ventos mais fortes e a maresia. Então, é preciso montar
uma estrutura de proteção especial para evitar danos e a necessidade de reformas constantes.

Além disso, as altas temperaturas e a incidência do sol reduzem o conforto térmico dos
ambientes interiores. Isso pode prejudicar a saúde e o bem―estar dos moradores. Quer saber
como melhorar o seu projeto litorâneo? Acompanhe!

1. Quais são os cuidados essenciais em construções no litoral?

O sucesso de uma obra no litoral começa na escolha do terro e vai até a manutenção!

1.1 Terreno

Sem os cuidados adequados na hora de escolher um terreno, a construção no litoral pode se


tornar uma verdadeira dor de cabeça para o comprador. O primeiro passo para garantir o
sucesso do seu projeto arquitetônico é exigir a apresentação de um estudo do solo, pois, em
faixas litorâneas, podem haver solos muito úmidos e arenosos ― que são facilmente
conformáveis.

Desse modo, é preciso fazer um projeto auxiliar para o adensamento do solo. Ele deverá ser
executado com muita técnica, trazendo uniformidade em toda a área. Caso contrário, uma
região pode ficar menos densa e mais permeável à água. Com o tempo, haverá um desnível
entre dois pontos da construção ― o que compromete as estruturas, causando rachaduras,
trincas e outras patologias.

51
Além disso, especialmente em locais mais ermos, é muito comum que não haja a
infraestrutura de serviços necessários para uma família ou para um negócio. Por exemplo,
pode não haver fornecimento de luz, de água encanada ou recolhimento de esgoto.
Consequentemente, será preciso investir muito dinheiro para tornar o empreendimento
viável.

Por exemplo, é necessário pagar altas taxas para a instalação de luz elétrica, construir poços
para o consumo de água e investir em cisternas para o esgoto. Ou seja, os custos do projeto
inicial podem dobrar somente para trazer uma infraestrutura mínima. Em alguns casos, como
redes de internet e de telefonia, as operadoras não ofertam a instalação desse serviço nem
mesmo mediante o pagamento de taxas elevadas.

Por fim, ainda há diversas questões legais nesses casos. A regulamentação e a legislação
brasileira são bastante restritivas quanto ao uso do solo próximo a praias. Em geral, essas
áreas são protegidas e é preciso pedir uma autorização da prefeitura para a construção.
Nesses casos, as exigências podem ser tão grandes que tornam o projeto inviável.

Ademais, não deixe de conferir toda a documentação ― especialmente em regiões mais


afastadas. Exija sempre a escritura e confira toda ela no cartório em que foi feito o registro.
Afinal, a ação de grileiros é muito comum e você pode ocupar um terreno que pertencia a
outra pessoa ou a União.

1.2 Estrutura de construção no litoral

Este certamente é o ponto de maior atenção, pois o clima das praias não permite o uso de
qualquer material nas construções. Isso se deve a dois principais motivos: as altas variações de
temperatura e a maresia.

No primeiro caso, pode haver mudanças bruscas de temperatura muito rapidamente. Isso
provoca a dilatação e a retração das estruturas ― que podem desenvolver fissuras. Nesse
caso, é importantíssimo escolher materiais com maior capacidade de resistir ao estresse
mecânico.

O outro ponto importante é a maresia. As ondas do mar, quando se chocam, liberam partículas
de água com sal para a atmosfera. Elas são levadas até as construções e se acumulam nos
materiais. Essa é uma das razões por que os vidros em regiões litorâneas estão sempre
úmidos.

52
No entanto, em contato com estruturas metálicas, o dano pode ser muito grande. O sal
apresenta partículas com cargas elétricas capazes de interagir com metais oxidáveis na
presença de água. Então, surge a ferrugem, cujos danos vão muito além da estética e atingem,
também, a sustentação da casa. A maioria dos pilares e das lajes apresentam armaduras
metálicas de aço comum, o qual é facilmente corrosível.

Nesse sentido, é imprescindível fazer um tratamento especial nas vigas com uma camada
maior de concreto para a proteção da armadura ou com a aplicação de uma camada extra
impermeável. O ideal é utilizar aditivos plastificantes de impermeabilização semiflexível. Nesse
caso, as vigas devem estar sempre em locais protegidos da ação da radiação solar.

Caso você utilize telhas metálicas na construção, é importante também selecionar um material
resistente à corrosão. Entre os mais utilizados, estão o Galvalume, o alumínio e o aço inox.
Hoje em dia, eles podem ser integrados a sistemas de isolamento termoacústico, que
compensam a baixa eficiência em bloqueio do calor.

1.3 Acabamentos

Aqui, é preciso estar muito atento sobre o efeito da maresia sobre os materiais. Como
explicamos, os metais oxidáveis sofrerão com a ação contínua da umidade salina. Então,
ficarão com a aparência enferrujada, comprometendo a estética dos acabamentos. Isso deve
ser levado em consideração na hora da escolha de diversas peças, como:

janelas, portas e fechaduras;

pias e registros;

acessórios, entre outros.

Muitas pessoas acabam subestimando o poder da maresia. Afinal, é um vilão que ninguém vê.
Aparentemente, o ar é normal ― exceto pelo cheio de praia. No entanto, microscopicamente,
há partículas nocivas para as construções.

Além disso, a própria umidade aumentada também causa danos significativos. Por exemplo,
pisos em madeira sem uma camada de impermeabilizante não lidam muito bem com a
umidade alta das praias. Nesses casos, eles estufam e comprometem a estética dos pisos.

Por fim, não podemos deixar de falar do próprio clima. As zonas litorâneas estão mais sujeitas
a chuvas intensas devido à maior umidade da atmosfera local e a ação de massas de ar
marítimas. Portanto, é preciso reforçar a impermeabilização e reforçar as estruturas para
resistir a ventos fortes.

53
1.4 Paisagismo em construção no litoral

O clima também oferece desafios importantes na hora de selecionar a vegetação utilizada para
o paisagismo. A ação muito intensa do sol durante o dia exige que as plantas resistam à
evaporação da água pelas folhas e sejam capazes de captar a umidade de regiões mais fundas
do solo.

Além disso, a menos que você queira investir em um sistema automatizado, dê preferência a
plantas que exijam uma menor frequência de irrigação. Também, as casas de praia podem ficar
muitos meses fechadas sem nenhuma manutenção. Assim, é melhor escolher espécies que
sobrevivem nessas condições.

1.5 Manutenção

O clima hostil e a areia tornam a manutenção das casas de praia mais complexa. Por essa
razão, é imprescindível escolher materiais mais práticos para limpeza. Elas deverão apresentar
uma maior resistência a riscos, pois pode ser necessário usar vassouras de cerdas rígidas ou
jatos de água retirar os resíduos de areia.

Outro desafio é a manutenção da própria construção. A ação dos ventos pode causar danos
significativos, especialmente no telhado. Se as telhas não forem bem fixadas, elas podem se
soltar facilmente e, então, será preciso fazer trocas frequentes.

2. Quais são os materiais mais indicados para construção no litoral?

Há materiais que, por sua resistência à umidade e capacidade de isolamento térmico, são mais
adequadas para o litoral. Conheça alguns deles nos tópicos a seguir.

2.1 Madeira

Não é todo o tipo de madeira que é adequado para a construção próxima à praia, pois há
opções mais ou menos permeáveis. Por exemplo, o eucalipto é uma madeira extremamente
permeável e absorve com facilidade a umidade. Então, dilata―se facilmente e perde a
resistência no clima litorâneo.

Outra contraindicação são as madeiras de baixa densidade, independentemente da estrutura


em que são aplicadas. O principal exemplo são os compensados. Elas apresentam uma
porosidade maior e, portanto, alta permeabilidade.

Já madeiras mais maciças, como o ipê, a maçaranduba e a teca, são muito mais seguras. No
entanto, devem receber o tratamento adequado com o lixamento da superfície e aplicação de

54
resinas impermeáveis, como o verniz. Com isso, não se sujeitam aos danos estruturais
causados pela umidade.

A grande vantagem da madeira é a sua maior capacidade de isolamento térmico, o que é


essencial diante do calor das praias. Para ampliar o conforto, ela pode ser integrada a mantas
térmicas com ação reflexiva da radiação solar nas áreas mais expostas.

2.2 Alumínio

O alumínio se apresenta como um dos principais metais para o uso em construções no litoral,
pois é muito mais resistente à corrosão. Mesmo quando oxida, pode ser facilmente
recuperado, pois, forma apenas uma fina camada de oxidação branca ― removível com uma
lixa fina.

Ademais, é um material extremamente versátil. Ele pode ser pintado com diversos esmaltes
sintéticos para melhorar a resistência e mudar sua aparência estética. Portanto, pode ser
utilizado em diversos locais de uma construção, como as janelas, as maçanetas, entre outros.

No entanto, por ser muito maleável, não pode ser empregado em estruturas de sustentação,
como as vigas e os pilares.

2.3. Aço inoxidável

O aço inoxidável é uma liga de ferro com a adição de carbono e cromo. Com isso, pode―se
reduzir a interação com as moléculas de oxigênio que geram a ferrugem. Como apresenta uma
excelente resistência mecânica, pode ser facilmente integrado às estruturas de sustentação
tanto sozinho quanto com o concreto.

2.4. Galvalume

O Galvalume é um liga metálica constituída por zinco, alumínio e silício. Foi criada para
aumentar a resistência desses metais à corrosão, sendo um dos materiais mais resistentes
nesse sentido.

Por ser extremamente maleável, é utilizado principalmente na fabricação de telhas e chapas.


Entretanto, está contraindicado nas estruturas de sustentação.

2.5. Concreto

O concreto é outro material muito importante para as construções litorâneas, pois pode ser
utilizado para fabricar as mais diversas estruturas desde as vigas da fundação até as telhas. No

55
entanto, há diferentes tipos de concreto no mercado e é importante estar atento à porosidade
de cada opção. Quanto maior ela for, mais susceptível a estrutura estará à ação da umidade.

Assim, o concreto mais poroso pode ser utilizado em locais onde ele não está associado a
estruturas metálicas, como as telhas. Entretanto, quando ligado a armaduras metálicas, será
preciso protegê―las e, assim, o concreto deve ser o mais impermeável quanto possível. Para
isso, eles podem ser associados a aditivos ou materiais impermeabilizantes. Falaremos mais
deles a seguir.

2.6. Impermeabilizantes

Com o isolamento térmico, a impermeabilização é uma das ações mais importantes nas
construções no litoral. Afinal, devido à maior umidade do ar e à maresia, as estruturas estão
sob maior risco de danos químicos. Nesse sentido, é importante fazer um projeto detalhado. A
seguir, explicaremos os principais tipos e sistemas.

Atualmente, existem três tipos de impermeabilização no mercado: a rígida a semiflexível e a


flexível. Elas devem ser escolhidas de acordo com a exposição da superfície ao calor e ao
estresse mecânico.

Rígida

A impermeabilização rígida geralmente é feita com o acréscimo de aditivos aos materiais


tradicionais da construção, como o gesso, o cimento e a argamassa. Assim, diversos efeitos
podem ser conquistados, como:

aumento da tensão superficial do material, fazendo com que a água seja repelida ao entrar em
contato com a estrutura. Esse é o caso dos aditivos hidrofugantes;

redução da porosidade do material. Desse modo, as moléculas interagem mais fortemente


entre si, impedindo a penetração da água.

No entanto, isso apresenta um lado negativo. Quando expostos à variação de calor, as


estruturas ficam mais susceptíveis a fissuras, comprometendo a eficiência da
impermeabilização. Desse modo, não podem ser utilizados em superfícies em contato direto
com o sol.

Flexível

Esses impermeabilizantes são chamados de flexíveis, pois contam com maiores elasticidade e
conformidade. Ou seja, quando as estruturas se dilatam devido à ação do calor, o
impermeabilizante é capaz de se adaptar e proteger a superfície mesmo diante do surgimento
de fissuras.

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Eles funcionam de modo diferente das anteriores, pois não são aditivos aos aglomerantes da
construção civil. Em vez disso, eles são aplicados em camadas sobre as superfícies já prontas.
Nesse sentido, apresentam―se em dois subtipos principais, as mantas e as membranas.

As mantas devem ser aplicadas a quente para aderir às superfícies. Talvez, seja o tipo mais
conhecido devido às mantas asfálticas ― um dos impermeabilizantes mais populares no
mercado e que são utilizados nas vias rodoviárias.

Em espessuras menores e com armaduras especiais, podem ser empregados na construção


civil para as áreas que entram em contato direto com o sol e necessitam de alta capacidade de
vedação, como as lajes.

Já as membranas são instaladas a frio por diferentes processos. Devem ser aplicadas em
diversas camadas a fim de apresentar a eficiência máxima. Por serem mais práticas, têm se
tornado mais populares. Podem ser utilizadas em áreas externas, lajes etc.

Semiflexível

Por fim, temos o tipo semiflexível, que nada mais são do que aditivos que suportam uma maior
variação de temperatura. Apesar dessa vantagem, ainda não podem ser utilizados em
estruturas submetidas a uma dilatação térmica mais intensa. Entretanto, são opções mais
seguras para reforçar a proteção de vigas e de fundações.

No litoral, portanto, a elaboração de um projeto de impermeabilização adequado é essencial


para evitar os danos causados pela umidade.

3. Como garantir conforto térmico e isolamento na casa?

Por fim, vem o assunto mais importante quando falamos de construções no litoral ― o
isolamento térmico. Ele é responsável por manter a qualidade das estruturas e trazer mais
conforto aos usuários.

3.1 Isolamento térmico

O isolamento térmico é uma técnica utilizada para evitar as trocas de temperatura entre o
meio interno e o externo. Desse modo, é possível manter uma temperatura estável dentro das
construções no litoral e reduzir a dependência de equipamentos elétricos para a manutenção
do conforto.

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Esses materiais agem sobre um ou mais dos seguintes processos de transmissão de calor:

condução: ocorre quando dois materiais com temperaturas diferentes entram em contato
físico. A energia do movimento das moléculas do mais quente é transmitida para o mais frio,
aumentando os valores de temperatura. É o que ocorre quando um motor aquece a parede
que está apoiado;

convecção: acontece devido à movimentação das massas de ar. Quando o ar é aquecido no


solo, ele fica menos denso e é direcionado para cima. Por sua vez, a massa de ar mais fria é
direcionada para baixo. Quando o telhado não é isolado termicamente, ele aquece
constantemente as massas de ar superiores dentro do edifício e gera um fluxo de ar cada vez
mais quente;

radiação: essa é a principal causa do aquecimento das estruturas de uma construção. As fontes
de calor liberam ondas de energia que não dependem do contato físico para aquecer outros
objetos. Ou seja, a transmissão de calor ocorre à distância. O principal exemplo nesse sentido
é o sol. Por essa razão, cerca de 90% do calor absorvido por um edifício chega por meio da
radiação.

A eficiência de um isolante depende diretamente de quão eficiente ele age sobre os três
processos.

3.2. Sprays

Os sprays são feitos a partir de polímeros plásticos aplicados com bombas a jato. Assim, eles
formam uma fina camada sobre as superfícies e podem impedir parte da condução de calor.
Portanto, não agem sobre os processos de convecção e de radiação.

3.3. Espumas Expansivas (PU)

As espumas também são produzidas com polímeros plásticos, porém elas são pré-fabricadas.
O principal material utilizado é o poliuretano, que já esteve envolvido em diversos incêndios
devido à alta capacidade de combustão. Fique atento à ficha técnica do fabricante na hora de
escolher essa tecnologia para sua construção no litoral.

3.5. Foils (Duralfoil)

Já os foils contam com uma ação bem diferente dos modelos anteriores, pois não agem sobre
a condução, mas sobre a radiação. São lâminas altamente reflexivas que devolvem parte da
radiação solar de volta para o meio ambiente. Isso impede que a energia seja transmitida para
as estruturas da construção.

3.6. Mantas térmicas

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As mantas térmicas podem ser feitas a partir de diversos materiais, cada qual com
propriedades específicas. Em comum, eles apresentam uma maior flexibilidade e
conformidade. A seguir falaremos dos principais tipos:

lã de vidro: fabricada a partir da sílica submetida a altas pressões, esse é um isolante fibroso
com boa eficiência para bloquear processos de condução de calor, porém não atua na
radiação;

lã de rocha: muito semelhante à anterior com a diferença de ser produzida a partir da diábase,
uma rocha vulcânica;

Manta lã de PET: usualmente feita com garrafas recicladas, também só age sobre a condução
de calor;

3TC: além de um núcleo de poliestireno estendido maleável, que reduz grande parte da
condução de calor, o 3 TC conta com duas camadas de lâmina reflexiva. Desse modo, pode
atuar sobre todos os processos de transmissão de energia térmica. Por isso, falaremos dele, no
final do post.

Por serem maleáveis, as mantas são utilizadas nas superfícies que exigem maior flexibilidade
do material, como as quinas dos pisos e das paredes.

3.7. Placas térmicas

As placas térmicas costumam ser fabricadas com os mesmos apresentados acima. A grande
diferença está nas técnicas de produção. Aqui, há um adensamento muito maior dos materiais
ou um aumento na espessura. Com isso, se formam estruturas rígidas. São essenciais para
regiões que não podem oferecer sustentação para as mantas ou que precisam de um reforço,
que é o caso de construção no litoral.

3.8. O 3TC

O 3TC é baseado nas tecnologias desenvolvidas pela NASA para os trajes espaciais dos
astronautas, uma vez que o Espaço está sujeito a amplas variações de energia. Seu principal
diferencial é atuar sobre os três processos de transmissão de calor.

O seu núcleo de poliestireno estendido é altamente eficiente para impedir a condução de


calor. Então, toda a energia vinda do contato com as massas de ar e com o solo pode ser
mitigada.

Já as lâminas refletivas são capazes de devolver mais de 90% da energia solar para o meio
ambiente e impedir que ela aqueça a construção. Com isso, temos um sistema completo de
isolamento com a máxima eficiência.

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Outro grande benefício desse sistema de isolamento térmico é que ele permite a utilização de
outras técnicas construtivas que não eram tão eficientes para as regiões litorâneas. Por
exemplo, as telhas metálicas seriam as opções ideais para evitar que as peças se soltem com a
ação do vento, uma vez que elas são pregadas diretamente nas terças.

Contudo, elas transmitiam todo o calor da radiação solar para o ambiente interno. Com o
isolamento, esse problema é eliminado, visto que as mantas podem ser integradas às telhas e
trazer a máxima eficiência térmica para o ambiente.

Ademais, o 3TC é um material totalmente impermeável e pode reforçar ― ou mesmo


substituir ― os sistemas de impermeabilização necessários para as construções litorâneas. Por
conseguinte, ao utilizá-lo, você garante o conforto térmico mesmo diante do calor mais
intenso e protege sua construção contra os potenciais danos ambientais.

Portanto, o sucesso da sua construção no litoral depende da escolha dos materiais e dos
métodos construtivos certos. É imprescindível investir bastante a fim de prevenir os mais
diversos riscos, como ventos fortes, temperaturas elevadas e alta umidade. Assim, é possível
manter o conforto térmico e aumentar a vida útil de cada estrutura.

Você conhecia todos esses cuidados essenciais para as construções no litoral? Não?!
Provavelmente muita gente também não conhece! Então, não deixe de compartilhar nosso
post nas redes sociais!

9 DE MARÇO DE 2020/0 COMENTÁRIOS/POR 3TC ISOLAMENTO

O GUIA COMPLETO SOBRE MANTA ACÚSTICA

3TC, ARQUITETURA, INDUSTRIA, INDÚSTRIA, INFORMAÇAO TECNICA, ISOLAMENTO ACUSTICO,


MANTA ACÚSTICA, VANTAGENS

As mantas acústicas são materiais que têm conquistado o mercado nos últimos anos. Afinal, à
medida que as leis ficam mais exigentes em relação ao isolamento de sons, as pessoas e as
empresas buscam estratégias cada vez mais eficientes e com um melhor custo-benefício em
relação à manta acústica.

Por isso, preparamos um post bem completo sobre o assunto. Nele, vamos falar sobre o
funcionamento das mantas acústicas, os principais tipos, como instalá-las, como escolher a
melhor opção para seu negócio etc. Ficou interessado? Acompanhe!

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Entenda o que é a manta acústica

É relativamente difícil fazer uma definição única para as mantas acústicas, uma vez que há
vários tipos diferentes no mercado. Cada um deles é feito com um material muito específico,
empregando técnicas bem distintas. Mesmo assim, no geral, podemos falar que todas buscam
atingir o mesmo objetivo: trazer mais conforto térmico e acústico para as construções.

Em relação à aparência, são podem ser, sim, comparadas com as mantas de tecido. No
entanto, são mais densas, espessas e resistentes, fabricadas com matérias-primas de alta
tecnologia. Elas podem ser encontradas em formas de placas retangulares com tamanhos pré-
definidos ou em rolos em diversas metragens. As primeiras são ideais para quem tem projetos
com uma área menor ao passo que os últimos são muito interessantes para a construção civil
em larga escala. Uma incorporadora pode comprar dezenas de rolos para aplicar em suas
obras, cortando-os conforme a necessidade.

Em comparação com os materiais mais antigos, as mantas são realmente uma grande inovação
e conseguem solucionar, com muito mais eficiência, todos os problemas enfrentados nas
construções quando o assunto é isolamento. Por essa razão, têm sido universalmente
empregadas, independentemente do clima e de outras especificidades locais.

Principais características

Algumas características das mantas acústicas variam de acordo com o material, sendo difícil
comparar uma lã de PET com uma lã de rocha ou um 3TC. No entanto, alguns pontos são
comuns a todas, como:

Durabilidade

A durabilidade é sempre um desafio na construção civil. Afinal, estamos falando de bens


extremamente duráveis de forma que até mesmo acessórios como o isolamento acústico
devem ter uma duração muito grande para não causar insatisfação dos usuários. Por isso, é
imprescindível planejar bem o material a ser utilizado.

Alguns tipos de lã, como a animal, e algumas espumas estão sujeitas a processos de
degradação biológica. Quando úmidas, podem ser contaminadas com fungos que geram o tão
incômodo mofo. Esses micro-organismos produzem substâncias que dissolvem o material
lentamente. Portanto, especialmente em projetos sujeitos a umidade, devem ser evitados.

Os materiais mais modernos, por outro lado, já foram elaborados tendo em vista esse
problema. Portanto, são feitos com plásticos e ligas que não são degradáveis por substâncias
biológicas. Outra vantagem, nesse sentido, é que são feitos com materiais inertes, isto é, não
reagem significativamente com os gases do meio. Desse modo, também são excelentes opções
para laboratórios e indústrias químicas.

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Resistência

Um dos grandes problemas das espumas e dos sprays tradicionais para isolamento é a falta de
resistência desses materiais. Qualquer atrito, ou impacto, pode gerar o descolamento de parte
da estrutura e, ainda, desmanchá-la. Então, demandam uma manutenção constante, que
acaba trazendo pouca praticidade para os usuários da construção.

As mantas, por outro lado, contam com fibras muito resistentes, com um processo de
fabricação que as deixam bem resistentes a atritos, cortes e impactos. No entanto, isso não é
válido para todos os materiais. As lãs de PET, por exemplo, não muito frágeis e devem ser
evitadas sempre que a manta ficar exposta ao ambiente. Já a 3TC é extremamente resistente e
pode ser seguramente ser aplicada nas superfícies de exposição, além de poder ser instalada
entre drywalls, telhas metálicas, gessos etc.

Maleabilidade

Nem todo isolante acústico é maleável, algumas vêm em placas relativamente rígidas, o que é
frequentemente um inconveniente. A maleabilidade é uma vantagem muito interessante, pois
ajuda a adaptar a manta a vários projetos, como aplicação em estruturas curvas, arestas,
superfícies irregulares etc.

Também, essa característica facilita bastante o armazenamento nos estoques e armazéns, pois
é possível manipular o material o que ele se adapte às dimensões desses ambientes. Como não
são facilmente degradáveis, também podem ficar armazenadas por muito tempo. Isso é
especialmente interessante para as construtoras e incorporadoras que precisam manter
grandes estoques por períodos prolongados.

Isolamento térmico e acústico combinados

As mantas acústicas são também mantas térmicas, que funcionam muito bem para isolar tanto
a temperatura quanto os ruídos de um ambiente. Desse modo, os usuários contam com um
conforto duplo. Isso também representa uma maior economia em relação aos ares-
condicionados e aquecedores, visto que são reduzidas as trocas com o meio externo.

Materiais mais utilizados

Vários tipos de materiais podem ser utilizados para a fabricação das mantas acústicas.
Atualmente, são três os principais grupos:

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minerais: são feitas a partir de matérias-primas encontradas no solo terrestre, como a sílica e
as rochas vulcânicas. Elas são submetidas a altas temperaturas e diferenças de pressões muito
grandes a fim de produzir lãs extremamente resistentes;

sintéticas: são produzidas com matérias-primas plásticas, isto é, polímeros derivados do


petróleo. Podem ser produzidas com vários processos industriais diferentes, o que gera
materiais bem distintos, como o PET, o poliuretano, o poliéster etc. Com o uso de tecnologias
mais avançadas, podem ser aliadas a materiais metálicos, como é o caso do 3TC;

biológicos: são produzidas por meio de materiais derivados de seres vivos, como a lã de
carneiro. Nos últimos anos, tem caído em desuso devido aos seus diversos problemas de
conservação.

Tipos de manta acústica

Agora que falamos dos principais materiais utilizados, você poderá entender um pouco melhor
os principais tipos de manta acústica do mercado e suas principais características.

Lãs de vidro

Recebem esse nome, pois são fabricadas a partir da mesma matéria-prima do vidro, a sílica. Ela
é submetida a altas temperaturas juntamente de algumas resinas sintéticas. Depois disso, são
resfriadas com uma diferença de pressão muito grande, conferindo o aspecto de fibra para lãs.
Depois disso, podem ser compactadas em várias densidades e espessuras diferentes.

Como vantagens, são incombustíveis (não pegam fogo) e uma boa resistência termoacústica.
São leves e facilmente manuseáveis. Em relação às desvantagens, está a dificuldade em aplicar
em paredes e o surgimento de materiais mais modernos e eficientes.

Lã de rocha

O processo de fabricação é bem semelhante às lãs de rocha, mas a matéria-prima utilizada é


uma rocha vulcânica chamada de diábase. Também, é incombustível e tem uma boa
performance termoacústica. São mais versáteis, podendo ser encontradas em vários formatos,
como painéis, feltro, tubos e flocos.

Lãs de PET

O grande diferencial da lã de PET é o seu apelo sustentável, pois pode ser fabricada a partir da
reciclagem das garrafas plásticas. No entanto, ela conta com algumas desvantagens em relação
às demais, pois, apesar de resistente ao fogo, não é incombustível. Podem ser fabricadas com
várias densidades e formatos diferentes. Apresentam uma eficiência de isolamento
termoacústico boa, mas inferior aos demais.

Espumas acústicas

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Esses são os materiais mais polêmicos em relação ao isolamento acústico, pois são fabricadas
com um plástico chamado de poliuretano. Ele é combustível, isto é, funciona como “alimento”
para o fogo, liberando uma fumaça tóxica que causa asfixia. Para lidar com esse inconveniente,
as empresas têm utilizado alguns aditivos para retardar o fogo e reduzir a produção de fumaça,
mas isso ainda não a torna a opção mais segura.

3TC

O 3TC é considerado uma tecnologia de ponta em relação ao isolamento térmico e acústico,


sendo resultado de vários anos de estudo com materiais para fornecer a melhor manta do
mercado. Ou seja, não é um material que era utilizado para outro fim e, depois, foi aplicado no
isolamento. Ele foi desenvolvido para isso. Assim, é capaz de atender todas as normas de
segurança e de qualidade da construção civil, apresentando uma eficiência e durabilidade
muito maior em relação às opções anteriores.

Ele foi elaborado a partir das tecnologias utilizadas em estações espaciais e nos trajes os
astronautas, que precisam protegê-los do frio, calor e da radiação solar. Consequentemente,
acaba se tornando também um excelente isolante acústico.

No caso do calor, há duas principais formas de transferência: a condução e a radiação. As


mantas tradicionais (rocha, vidro e poliuretano) só conseguem agir sobre a condução, isto é, a
transmissão de calor quando há contato entre duas superfícies. No entanto, isso é responsável
por somente 10% da transferência de calor nas construções. O principal desafio é reduzir o
aquecimento pela radiação, ou seja, pela incidência dos raios solares.

Para isso, surgiram as tintas reflexivas, mas elas também não funcionavam para impedir a
condução. Assim, o 3TC incorporou as lâminas reflexivas, que reduzem bastante a transmissão
pela radiação. Apesar de o assunto ser o isolamento acústico, as normas atuais de construção
civil também endureceram as regras de conforto térmico. Então, o ideal é procurar materiais
usados no isolamento acústico que funcionam bem em relação a esses dois critérios.

No caso dos sons, há duas formas principais de transmissão: a área e a vibração em sólidos. No
primeiro caso, os sons são transmitidos pelo ar e refletido pelos sólidos. No último, o contato
entre dois sólidos e um deles é fonte de vibração, a qual é transmitida pelo outro. É o caso das
máquinas industriais, que geram bastante ruídos pelas vibrações, que acabam sendo
propagados pelas partes e pelo chão.

Tendo em vista esses mecanismos, há três formas que uma manta acústica pode fazer um bom
isolamento:

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absorção: esse é o processo no qual um material capta as ondas de som e, em vez de
transmiti-lo, ela dissipa as vibrações em sua estrutura;

reflexão: em vez de permitir que um som entre ou saia de um meio por meio da transmissão,
ela simplesmente reflete as ondas para outra direção oposta ao do ambiente que precisa ser
isolado;

difusão: a intensidade do som depende da força da sua onda de transmissão. Assim, quanto
maior a quantidade de ar que desloca, mais forte será o ruído. Ao encontrar uma superfície
difusora, essa massa é desviada em várias direções, produzindo várias ondas de menor
intensidade.

O 3TC também age sobre esses três processos, o que permite uma eficiência de isolamento
muito maior em relação aos materiais tradicionais. O EPS é capaz de absorver e dissipar sons
de altíssima intensidade, além de contar com propriedades difusoras muito elevadas. Desse
modo, destaca-se como um dos materiais que alia o melhor do conforto acústico e do térmico.

Desse modo, pode ser instalado em praticamente qualquer tipo de superfície e projeto, como:

abaixo dos pisos, logo acima do contrapiso;

nas paredes, inclusive dentro das lâminas de gesso de drywall;

entre lâminas de divisórias de madeira e de vidro;

em tetos e nas lajes, podendo revestir também as vigas;

em telhados, sendo possível instalá-lo entre as telhas metálicas ou como um forro interno;

nas telhas, podendo ser acoplado com uma camada entre duas lâminas metálicas;

em contêineres, como revestimento interno;

em veículos de transporte, como vans, kombis, caminhões, melhorando o conforto e também


aumentando a eficiência dos sistemas de refrigeração;

em tubos de revestimento de ares-condicionados etc.

Assim, adaptam-se completamente às necessidades do usuário. Por isso, encaixa-se


praticamente em todos os conceitos de arquitetura, engenharia civil, engenharia mecânica etc.

Facilidades e tecnologias de instalação

Cada tipo de estrutura e de superfície demanda uma instalação diferente. Consequentemente,


é preciso contar com uma manta versátil, que pode ser submetida a vários processos
diferentes, como:

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colagem: é a aplicação de resinas que fazem a adesão entre a superfície da manta e o local de
aplicação. É mais utilizada nas paredes, onde a ação da gravidade dificulta outros tipos de
instalação;

pressão: é o que ocorre no caso dos pisos, no qual o peso e o encaixe das peças acabam
exercendo uma força sobre a manta para fixá-la. Para isso, é preciso que o material dela seja
especialmente resistente a forças mecânicas;

fixação com parafusos: grande parte das telhas são fixadas nas vigas com parafusos. Para que
facilitar a instalação, o ideal é que as mantas possam se submeter ao mesmo processo sem o
risco de danos ou de descolamento no futuro;

encaixe: a manta se fixa simplesmente pelo encaixa com as demais estruturas, como os
drywalls.

Assim, o ideal é escolher um material versátil o suficiente para ser aplicado junto com as
principais técnicas da construção civil. Isso evita que o engenheiro e o arquiteto precisam fazer
um planejamento extra para o isolamento.

O que as normas dizem sobre isolamento acústico?

No Brasil, há três principais situações legais sobre o isolamento acústico das construções. A
mais conhecida é a Lei do Silêncio, que regula o barulho gerado pelos mais diversos tipos de
estabelecimentos e residências. Há um limite de intensidade sonora, que é medida em
decibéis, para cada horário. Durante o dia, as residências, os comércios e as indústrias não
podem produzir ruídos acima de 70dB. Entre 22 h e 7 h, esse valor é reduzido para 50 dB.

Portanto, há alguns tipos de negócios que devem ficar bastante atentos aos sons que
produzem, pois podem sofrer com multas e suspensões. Esse é o caso dos bares, das baladas,
dos estúdios de música etc. Desse modo, o isolamento acústico deve ser reforçado,
necessitando de um projeto específico para esse fim.

A segunda (NBR 15575) é voltada para a construção civil residencial e estabelece os padrões
mínimos de isolamento sonoro de cada estrutura de uma unidade, como janelas, paredes,
pisos e portas. A norma é bastante complexa e precisa de um estudo aprofundado. Cada
ambiente e cada situação recebem limites diferentes. Por exemplo, os pisos devem garantir
um isolamento no qual a transmissão de sons entre unidades não ultrapasse 55 dB.

No caso do comércio e da indústria, o caso é muito mais complexo. Afinal, há várias regras
diferentes. Além de todas as normas de padronização da ABNT, será preciso também seguir as
orientações das Normas Regulamentadoras sobre ergonomia no ambiente do trabalho, como
é o caso da NR-17. Assim, cada setor terá suas especificidades.

Conheça os benefícios da manta acústica

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As mantas acústicas são a opção mais interessante para fazer o isolamento das construções. A
seguir, explicamos os principais benefícios:

Versatilidade

A versatilidade é uma das principais características a ser ressaltada em relação às mantas


acústicas. Antigamente, os principais materiais utilizados eram as espumas e os sprays, que
continham limitações significativas. Eles não eram muito bons para a instalação nos pisos e,
nos telhados, tinham uma aplicação e uma manutenção muito mais complicada.

No caso das mantas, por outro lado, elas são facilmente instaladas em qualquer superfície da
construção, como o contrapiso, o piso, as paredes, na laja, entre as folhas das telhas etc.
Assim, conseguem se encaixar em praticamente todos os tipos de projetos arquitetônicos. Por
exemplo, uma das aplicações mais comuns é a utilização das mantas no contrapiso de
laminados de apartamentos, o que reduz os ruídos produzidos nos apartamentos vizinhos.

Esse processo praticamente não altera em nada as características do piso e o tempo de


instalação. Os técnicos simplesmente aplicarão a manta antes de instalar, seja por meio da
própria pressão do encaixe das peças do laminado, seja por colas especiais que as fixam no
contrapiso.

Por fim, não podemos deixar de falar que elas podem ser utilizadas em pequenos projetos
residenciais até grandes empreendimentos industriais. No entanto, isso só é possível quando
você está utilizando um material de altíssima qualidade, feito com tecnologia de ponta para
trazer versatilidade a todo tipo de construção.

Segurança da manta acústica

Além disso, outra característica muito interessante das mantas é a sua segurança. Os
isolamentos mais antigos utilizavam polímeros de plástico que não eram resistentes ao fogo —
em alguns casos, eram, até mesmo, inflamáveis. Esse é o caso da espuma de poliuretano, a
qual entra facilmente em combustão e libera um gás extremamente tóxico, que pode ser a
principal causa de mortes e doenças em um incêndio — até mais que o próprio fogo.

Outros benefícios bastante interessantes são:

economia de energia: como o isolamento melhora a eficiência dos ares-condicionados, eles


podem manter a temperatura estável com uma potência menor. Desse modo, a conta de luz
representará um impacto menor nas despesas;

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conforto: um clima mais ameno e silencioso no ambiente traz menos estímulos negativos para
os usuários da construção, promovendo o seu bem-estar;

conformidade com a lei: ao empregar um bom sistema de isolamento, com o material certo,
você automaticamente já seguirá as principais normas regulamentadoras do Brasil.

Como escolher a melhor manta acústica?

O primeiro passo para escolher a manta acústica certa é elencar as necessidades do seu
projeto. Quais são suas prioridades e seus desafios? Em residências, não é necessário o
isolamento completo, deve-se manter somente um nível saudável de ruídos. Por outro lado,
em estúdios, a entrada de sons ambientais deve ser praticamente zero.

Depois disso, é imprescindível pesquisar bastante sobre o assunto: ler sobre os diferentes tipos
de materiais, compará-los e conversar com especialistas ou com consultores. Assim, você
poderá conhecer como cada tipo de manta pode ajudá-lo a realizar os seus principais
objetivos. Como há várias opções no mercado, não escolha até que você tenha bastante
segurança da sua decisão.

Comparando todas as vantagens e desvantagens, acreditamos que a manta 3TC seja uma das
melhores opções atualmente. Ela assume a liderança em vários critérios importantes, como:

alta performance de isolamento termoacústico;

baixa condutividade elétrica;

resistência ao fogo;

facilidade de instalação;

excelente custo-benefício;

fornecedores confiáveis, que oferecem também toda a consultoria e a instalação.

Com isso, todo o tipo de construção da residencial até as grandes indústrias se beneficiam do
3TC. Nesse último caso, há inúmeros benefícios adicionais em relação à ergonomia dos
funcionários, que ganham mais produtividade e eficiência. Também, melhora-se a condição de
acondicionamento de matérias-primas e dos produtos, reduzindo a deterioração e entregando
um melhor resultado para os clientes.

Em qualquer caso, a manta acústica é um item imprescindível para todas as construções.


Atualmente, ela é um item obrigatório na maior parte das regulamentações para o setor civil,
comercial e industrial. Portanto, sua empresa precisa buscar um projeto de isolamento o
quanto antes para se posicionar melhor no mercado e para evitar problemas com a
fiscalização.

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Quer saber mais sobre a importância do isolamento acústico e seus mecanismos? Então,
confira o nosso guia completo sobre o assunto!

6 DE FEVEREIRO DE 2020/0 COMENTÁRIOS/POR 3TC ISOLAMENTO

VEJA 8 PROBLEMAS CAUSADOS PELO MAU ISOLAMENTO TÉRMICO E O CALOR

SEM CATEGORIA

O conforto térmico é um conceito importante em arquitetura e engenharia civil. Em uma


empresa, ele contribui para qualificar as condições de trabalho de um determinado espaço ou
de todas as instalações. Ele considera diferentes parâmetros: físicos (temperatura, umidade e
velocidade do ar), fisiológicos (resposta do organismo humano a determinadas condições) e
psicológicos (saúde mental do colaborador em relação a esse ponto). O mau isolamento
térmico pode ser prejudicial no médio e longo prazo.

Combinando esses fatores, são obtidos padrões térmicos, apropriados ou não. O setor de
segurança do trabalho desenvolve um papel fundamental nesse aspecto, pois identifica e
contorna os eventuais riscos de natureza térmica.

Não é tarefa simples mensurar e controlar os perigos efetivos relacionados ao assunto, pois é
preciso conhecer as causas do desequilíbrio térmico, as normas regulamentadoras específicas,
a utilização dos equipamentos de proteção individual (EPIs) e assim por diante. No post,
mostramos 8 problemas causados pelo mau isolamento térmico e o calor. Confira!

1. A falta de conforto

Desempenhar atividades em um ambiente excessivamente quente pode se tornar


insuportável. Um equipamento que dissipa calor tende a manter a temperatura muito elevada,
fazendo com que o profissional se desgaste mais rápido. Além disso, pode provocar choque
térmico nas pessoas que não exercem atividade constante em ambientes assim.

A falta de conforto causada pelo mau isolamento térmico influi, portanto, diretamente na
produtividade industrial. Muitos empregadores ainda não fazem a correta associação entre
ergonomia e produtividade, que é fundamental para que as metas sejam alcançadas.

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A baixa variação de temperatura permite que o ambiente interno fique mais agradável, ainda
que sejam usados equipamentos muito quentes, que dissipam muito calor.

2. O gasto elevado de energia

Outro problema resultante de um mau isolamento térmico é o consumo elevado de energia


para refrigerar o ambiente de forma artificial. Aparelhos de ar condicionado, por exemplo,
consomem muita energia, principalmente se a finalidade for refrigerar um espaço muito
amplo.

Além disso, as instalações da indústria isoladas termicamente permitem que a utilização de


energia na fonte geradora seja menor, o que ajuda a reduzir os gastos com seu consumo. A
economia total da construção varia conforme diferentes fatores, como o tipo de combustível
que é empregado, a localização da indústria, os impostos, as condições ambientais e outras
coisas.

O retorno do investimento, ou payback, de um sistema de isolamento térmico ocorre


geralmente dentro de um ano.

3. A falta de segurança

Como já falamos, o isolamento térmico é de extrema importância para a segurança dos


usuários. Isso porque o calor excessivo pode causar choques térmicos nos colaboradores e
outros problemas de saúde. Em alguns casos, o ambiente pode ficar tão quente que torna as
condições de trabalho insalubres.

A segurança dos trabalhadores deve ser uma das prioridades da gestão industrial. A
preocupação com a qualidade de vida e o bem-estar da equipe contribui para criar um
ambiente de trabalho salutar, que ajuda na retenção de talentos e promove melhorias no
relacionamento da empresa com seus colaboradores.

Um calor muito elevado expõe os colaboradores a diversos riscos. Uma temperatura alta
demais é muito nociva, podendo provocar desidratações, infertilidade masculina, queimaduras
graves, câncer de pele e problemas de visão.

Esses problemas podem ser agravados pela falta de equipamentos de proteção individual
(EPIs). As Normas Regulamentadores mais importantes nesse sentido são: NR 17, ISO 7730 e
ISO 7243, como veremos mais adiante.

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Os EPIs, por sua vez, são fundamentais para minimizar ou evitar os efeitos nocivos do calor
sobre o corpo dos colaboradores. Não levar em conta os efeitos do mau isolamento térmico
pode levar a acidentes de trabalho e a outros problemas de saúde muito graves. Entre os
principais EPIs e medidas de segurança que reduzem os riscos da alta exposição ao calor estão:

Os óculos com proteção ultravioleta e infravermelho;

As luvas térmicas;

A vestimenta térmica que envolve todo o corpo (o macacão);

A máscara de segurança facial;

Os respiradores com filtros específicos;

As botas de couro;

O isolamento e a sinalização das áreas que envolvem mais riscos;

O enclausuramento das fontes e dos processos que emitem radiação (sempre que possível).

4. Os problemas trabalhistas

Descuidando da precaução, a empresa pode até se envolver com problemas trabalhistas.


Existem normas de segurança de trabalho que devem ser seguidas sob pena de multas pesadas
para quem não cumprir. Em casos mais graves, como acidentes ou doenças de trabalho, a
situação pode ser ainda pior.

Os processos judiciais trabalhistas são grandes inimigos das finanças e do potencial


competitivo da indústria. A reputação dela cai consideravelmente e, além disso, pode ficar sob
a mira de órgãos fiscalizadores.

Esses problemas podem ser agravados pela falta de equipamentos de proteção individual
(EPIs). As Normas Regulamentadores mais importantes nesse sentido são: NR 17, ISO 7730 e
ISO 7243.

5. O desrespeito à Norma Regulamentadora 17

A Norma Regulamentadora 17 garante algumas condições de conforto para os colaboradores


como:

A temperatura efetiva entre 20º C e 23º C;

A velocidade do ar inferior a 0,75 m/s;

A umidade relativa do ar igual ou maior que 40%.

6. O desrespeito à ISO 7243

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A ISO 7243 faz uma estimativa do estresse por calor provocado nos colaboradores, se
baseando no índice de bulbo úmido e temperatura de globo (IBUTG). Seu método oferece
ótima aplicabilidade na indústria e um diagnóstico eficiente e rápido.

Porém é analisado somente o efeito do calor no organismo humano em um período específico


de tempo, sem considerar a análise do estresse em períodos mais curtos de exposição ao
calor.

7. O descumprimento da ISO 7730

A ISO 7730 é uma norma de abrangência internacional que combina fatores físicos com
parâmetros definidos e avalia a sensação térmica do colaborador. O que se considera são
roupas usadas, tarefa desempenhada e outras coisas.

8. Um alto índice de emissão de CO

Em uma indústria, a emissão de gás carbônico sempre tende a ser alta. Com um mau
isolamento térmico, haverá uma liberação maior desse gás para a atmosfera, o que produzirá
efeitos nocivos no meio ambiente, como o aumento da poluição e os danos à camada de
ozônio.

Vemos assim que o mau isolamento térmico pode gerar consequências graves que afetam a
saúde dos colaboradores, a indústria e até o meio ambiente como um todo. Por isso, convém
seguir corretamente as leis relacionadas ao assunto.

Gostou do texto? Ele foi útil para você? Aproveite para ver como se faz um bom isolamento
térmico!

30 DE SETEMBRO DE 2019/0 COMENTÁRIOS/POR 3TC ISOLAMENTO

CONHEÇA AGORA 5 FATORES QUE TORNAM UM AMBIENTE INSALUBRE!

3TC, CLIMATIZADORES, CONFORTO TERMICO, CONFORTO TERMICO ANIMAL

Muito comum em postos de trabalho industriais, a atuação em um ambiente insalubre faz


parte da rotina ocupacional de milhões de colaboradores em todo o Brasil. Contudo, mesmo
sendo bastante conhecido no meio trabalhista, muitas pessoas (tanto os empregadores quanto
os funcionários) ainda não sabem definir bem se um local é ou não insalubre.

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Além disso, também há algumas dúvidas em relação à procedência após a identificação de um
posto de trabalho classificado como insalubre. Perguntas do tipo: como controlar o risco; quais
parâmetros avaliar na hora de considerar o pagamento adicional e qual o tempo máximo
permitido de exposição ao risco ainda persistem entre a equipe de trabalho.

Em vista disso, destacaremos abaixo o que são ambientes insalubres, quais os parâmetros
necessários para essa análise e 6 fatores que tornam um ambiente ocupacional insalubre.

O conceito de ambiente insalubre

Um posto de trabalho é insalubre quando ele de alguma maneira representa riscos à saúde da
equipe de forma intensiva e frequente. Em outras palavras, é quando há situações na empresa
onde os colaboradores ficam expostos aos riscos em um patamar acima dos limites toleráveis.

Sendo assim, confira abaixo algumas características presentes em ambientes de trabalho


insalubre:

excesso de radiação não ionizante;

intensidade sonora acima de 85 dB;

alteração na pressão absoluta;

variações térmicas (frio demasiado e calor intenso);

elevada umidade relativa do ar;

vibrações mecânicas;

presença de agentes biológicos e químicos.

Definição dos parâmetros toleráveis

Para não ficar subjetivo a definição se um posto de trabalho está ou não dentro dos níveis
tolerados pelo corpo humano, foi criada uma norma regulamentadora específica para
ambientes insalubres, a NR 15.

Deste modo, esse regimento classifica com exatidão quais são os níveis (de todos os riscos)
que caracterizam um ambiente insalubre.

As consequências da insalubridade no trabalho

Ao trabalhar em um ambiente insalubre o colaborador tem o direito de receber um adicional


financeiro sobre o salário já concedido. Como há diferentes níveis de exposição, a NR 15
estabelece:

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40% a mais sobre o salário base para insalubridade de grau máximo;

20% a mais sobre o salário base para insalubridade de grau médio;

10% a mais sobre o salário base para insalubridade de grau mínimo.

Cabe destacar que a norma deixa bem claro não haver possibilidade de acúmulo de benefícios,
isto é, no caso de uma equipe atuar em um ambiente que contém 2 fatores de insalubridade,
prevalecerá o adicional referente ao grau mais elevado.

5 fatores que tornam um ambiente insalubre

Veja abaixo 6 fatores de risco que um ambiente ocupacional insalubre pode oferecer para a
equipe de trabalho.

1. Temperaturas extremas

A temperatura pode ser um fator de insalubridade tanto em ambientes frios, quanto em locais
onde o calor é intenso.

1.1 Intenso calor

Segundo a NR 15 não há uma temperatura limite padrão, isso porque ela considera qual é a
intensidade das tarefas que estão sendo realizadas nesse ambiente de calor. Entretanto,
dependendo das características das atividades desempenhadas, acima de 25°C já podemos ter
locais de trabalho insalubres.

Atuar em um local de calor intenso pode remeter a:

perda de água no corpo e consequente quadros de desidratação;

dores e espasmos musculares, prejudicando assim a locomoção;

fraqueza muscular;

irritabilidade na pele e nos olhos.

1.2 Intenso frio

Já para as temperaturas reduzidas, a Norma Regulamentadora 15 basicamente direciona sua


análise para todas as atividades executadas no interior de câmaras frigoríficas, ou em
ambientes que oferecem condições similares. Porém, a definição de insalubridade será
mediante laudo expedido após uma inspeção técnica realizada no local.

Trabalhar em ambientes de frio intenso podem causar:

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confusão mental;

perda gradual dos movimentos;

quadros de hipotermia;

dificuldades de respiração.

2. Agentes químicos

Segundo a NR 15, trabalhar em um local na presença de: arsênio (e seus compostos); chumbo;
cromo; carvão; fósforo; hidrocarbonetos; mercúrio; silicatos e qualquer outra substância
cancerígena já é o suficiente para defini-lo como insalubre.

Desempenhar atividades na presença de agentes químicos pode causar:

irritação nos olhos e na pele;

asfixia e sensação de sufocamento;

lesões na pele;

dificuldades respiratórias;

lesões irreparáveis nas vias respiratórias (essencialmente o cromo).

3. Vibrações mecânicas

O critério para avaliar se um posto de trabalho contém vibração mecânica acima do aceitável
ou não é bastante técnico, sendo criteriosamente definido na NR 15.

Atuar em locais onde há excessivas vibrações pode levar o colaborador a:

ter irritação nos ouvidos e incômodos auditivos;

confusão mental (vibrações emitidas a uma específica faixa de frequência);

dificuldades de locomoção.

4. Ruídos excessivos

O som intenso é um dos riscos de trabalho mais encontrado na indústria. Presente em


diferentes níveis de intensidade e de exposição, a NR 15 também utiliza uma série de
parâmetros técnicos para classificar um posto de trabalho insalubre quanto ao ruído.

Permanecer em uma área de som intenso pode causar:

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perda gradual da audição;

desenvolvimento de doenças auditivas;

falta de concentração.

Vale pautar aqui o revestimento acústico nas áreas de ruído intenso como sendo uma ótima
alternativa para o controle/redução desse risco de trabalho, prática esta que é largamente
aplicada na indústria e em outros ambientes ocupacionais, como escritórios e laboratórios.

5. Umidade excessiva

A umidade excessiva está presente basicamente nos locais alagados e encharcados, além
daqueles onde o colaborador inevitavelmente entra em contato com a água para o
desempenho das tarefas.

Por ser um parâmetro um pouco subjetivo, para ser classificado como insalubre o ambiente
em questão precisa receber um laudo técnico após ser inspecionado.

A umidade excessiva leva a:

queda da temperatura do corpo, ocasionando desconforto térmico;

resfriados e outras enfermidades causadas pelo frio.

Portanto, ambiente insalubre é algo muito sério e que precisa ser detalhadamente
considerado na hora de delegar tarefas para a equipe de trabalho. Vale destacar também que
seja qual for o risco de trabalho presente na indústria, o empregador é obrigado a buscar
ferramentas para o seu controle, garantindo assim a saúde ocupacional de todos os
colaboradores.

O conteúdo foi válido para você? Então leia também, em mais um de nossos posts, sobre quais
os danos do excesso de calor na saúde.

10 DE SETEMBRO DE 2019/0 COMENTÁRIOS/POR 3TC ISOLAMENTO

GUIA: TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE REVESTIMENTO ACÚSTICO!

3TC

Contar com um bom revestimento acústico é importante para praticamente todos os tipos de
obra: reformas residenciais, construção de edifícios, projetos de arquitetura corporativa, entre
outros. No entanto, como há várias opções no mercado, é preciso escolher o produto certo,
que vai entregar os maiores benefícios com o menor preço.

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Para isso, você precisa conhecer mais sobre o assunto a fim de poder fazer uma escolha
precisa com base nos seus próprios conhecimentos. Então, preparamos este post
especialmente para você. Acompanhe!

O que é revestimento acústico?

O isolamento acústico é um conjunto de técnicas e de materiais desenvolvidos para a


supressão, a reflexão, a difusão e a absorção de ondas sonoras. Desse modo, é possível reduzir
significativamente os a propagação do som de um ambiente para o outro. Assim, pode ser
utilizado tanto a entrada quanto a saída de ruídos de uma determinada estrutura.

Isso pode ser feito de várias formas, mas a mais simples e econômica é o chamado
revestimento acústico. Com ele, você aplica um material isolante sobre uma superfície da
construção, como as paredes, o piso e o teto. Isso pode ser feito com mantas, espumas, sprays
etc. Desse modo, você consegue uma instalação rápida, eficiente e barata em comparação
com outras técnicas.

Além disso, o revestimento pode ser aplicado em estruturas já prontas sem a necessidade de
reconstrução ou de reformas. Isso ajuda bastante nos projetos em que não é viável ou se não
deseja fazer uma mudança permanente, visto que os revestimentos podem ser instalados e
desinstalados a qualquer momento.

O mais interessante é que várias técnicas podem ser empregadas para conferir um melhor
isolamento sonoro. Atualmente, os melhores materiais para isolamento acústico do mercado
utilizam uma combinação delas para otimizar a eficiência.

Absorção sonora

É a técnica mais clássica de isolamento sonoro, e você provavelmente já deve tê-la encontrado
em diversos ambientes. Nela, são utilizados materiais porosos ou ressonantes — como as
espumas e as lãs — para dissipar a energia das ondas sonoras. Desse modo, elas perdem sua
força antes de chegar aos nossos ouvidos. Em alguns casos, essa energia pode ser
transformada em calor de forma que é importante escolher um isolante sonoro que também
ofereça conforto térmico e acústico.

Quando observamos espumas revestindo paredes ou mantas entre lâminas de drywall, por
exemplo, estamos observando o emprego da técnica de absorção. Se você observar bem, verá
ela sendo aplicada em vários locais, como cinemas, hotéis, escolas, estúdios de música, boates

77
etc. As paredes acolchoadas não são para melhorar o conforto do toque, mas dos nossos
ouvidos.

Difusão sonora

A difusão sonora é uma técnica bastante inteligente que se aproveita das características físicas
das ondas sonoras. Elas são formadas pelo impacto gerado no ar desde as nossas cordas vocais
até os nossos ouvidos. Quanto maior a massa de ar descolada, maior será o som que
escutamos.

No entanto, quando elas incidem sobre uma superfície, elas são refletidas em um ângulo de
90º. Assim, quando bate em uma parede lisa, por exemplo, praticamente toda onda será
direcionada a uma direção — o que torna o som mais forte. Por outro lado, em uma superfície
irregular, há a dissipação da onda em várias direções. Desse modo, a massa de ar deslocada
em uma única direção é menor. Como resultado, a energia sonora chega aos nossos ouvidos
com uma intensidade muito mais baixa.

Reflexão sonora

Por fim, temos a técnica que também utiliza o ângulo formado pela reflexão das ondas para
reduzir a transmissão do som para um determinado ambiente. Nesse caso, busca-se utilizar
materiais para aumentar a reflexão sonora de uma estrutura ou para direcionar a onda
refletida para fora daquele local.

Por exemplo, algumas construções aproveitam alguns materiais mais densos, como o vidro
temperado grosso ou o concreto, para aumentar a capacidade reflexiva das estruturas. Assim,
é possível impedir que ruídos entrem ou saiam de um determinado ambiente antes de serem
dissipados por múltiplas reflexões.

Desse modo, os revestimentos acústicos conseguem os seguintes objetivos.

Reduzir os sons dentro de um cômodo

Além de impedir a entrada e a saída de som dentro de um ambiente, o revestimento acústico


também auxiliam na redução de efeitos sonoros, como o eco. Desse modo, os sons produzidos
internamente não reverberam dentro de um mesmo ambiente. Imagine novamente uma sala
de cinema, seria muito incômodo se cada fala ou som de um filme ficassem se repetindo lá
dentro.

Por isso, na hora de escolher um revestimento, não se esqueça de que ele não deve somente
evitar a transmissão de som para outro ambiente. Ele deve também impedir a reverberação

78
dos ruídos internos. Isso é imprescindível para áreas de lazer, como hotéis e baladas, quanto
para corporações, como escritórios.

Reduzir o vazamento de som

Assim como a água, o ar é um fluido, isto é, uma substância que tem a facilidade de escapar
por brecha. Um bom revestimento deve garantir uma cobertura completa do ambiente, pois,
caso contrário, naturalmente o som encontrará um caminho para escapar. Aqui, temos a
superioridade de materiais maleáveis, como as mantas, que podem ser facilmente inseridas
em superfícies curvas e ângulos muito agudos.

Qual a importância do isolamento acústico?

A importância do isolamento acústico depende bastante da finalidade da construção


(residencial, industrial ou comercial), do ramo do negócio, das atividades exercidas etc. Por
exemplo, um estúdio de música precisa de um isolamento praticamente perfeito para obter
uma boa qualidade nas gravações. Por outro lado, as residências precisam reduzir uma
pequena parte do ruído para melhorar o conforto do local.

No entanto, de forma geral, em qualquer tipo de ambiente, um bom controle de ruídos é


importante para a saúde e o bem-estar das pessoas. A poluição sonora aumenta o nível dos
hormônios do estresse, como o cortisol e a adrenalina, de forma que isso pode gerar um
desequilíbrio corporal. Isso predispõe a várias doenças cardiovasculares, como a pressão alta e
o acidente vascular cerebral. Trabalhadores expostos constantemente a ruídos por muito
tempo têm maior propensão ao desenvolvimento dessas condições.

Por isso, os benefícios com o isolamento acústico superam os custos em qualquer tipo de
projeto. Afinal, pode ajudar prevenir despesas hospitalares ou afastamentos do trabalho no
caso das empresas.

Além de serem ruins para a saúde, eles também são péssimo para os negócios. Os clientes
expostos ao som ficam muito estressados, o que diminui a sua propensão a realizar uma
compra com você. Basta reparar: você costuma entrar em ambientes com um mau conforto
acústico. Também, eles não vão gostar de esperar que uma transação seja concluída, o que
pode fazer com que eles desistam durante o processo.

A questão do isolamento acústico também vai além disso, sendo, em algumas situações uma
obrigação legal. Confira o que a norma técnica da ABNT fala sobre o assunto.

NBR 15575

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Essa norma se aplica às edificações habitacionais, que deverão começar a implementar
recursos de abafamento de sons em sua infraestrutura. Ela versa sobre vários pontos
relacionados à higiene, à salubridade e ao conforto termoacústico de construções residenciais.
Agora, elas deverão atender a uma série de critérios, como:

conter um sistema de vedação de coberturas com o objetivo de otimizar o desempenho


acústico e térmico;

contar com o isolamento das vedações externas;

implementar o isolamento entre os diferentes ambientes internos;

incluir o isolamento de ruídos gerados pelo impacto.

Desse modo, a norma busca proteger os moradores de uma residência tanto de ruídos
provenientes do ar quanto do solo, o que é realmente uma inovação em relação à
regulamentação anterior. Para garantir isso, foram criados alguns critérios de avaliação de
qualidade do isolamento:

tempo de reverberação, que mede a propagação de ecos no ambiente;

equilíbrio do isolamento em várias faixas de frequência de sons, do mais agudo ao mais grave;

bloqueio completo dos sons tonais audíveis por seres humanos, como é o caso dos roncos e
zumbidos;

redução do impacto das variações bruscas de som, como é o caso dos roncos de motores e
aviões;

uniformização da distribuição do som no ambiente.

Durante uma auditoria ou uma fiscalização no seu projeto, todos esses pontos serão avaliados
com instrumentos bastante sensíveis. Portanto, para evitar multas ou a interdição da obra, não
deixe de garantir o conforto acústico.

Quais os benefícios de investir nesse revestimento?

Privacidade

O isolamento acústico impede vazamentos de voz de uma construção. Com isso, moradores de
uma residência poderão compartilhar suas intimidades sem receio de algum vizinho ouvir. Nas
empresas, isso também é essencial, pois os clientes geralmente demandam privacidade
durante as negociações e conversas. Também, isso ajuda a evitar o vazamento de segredos
corporativos, como estratégias de marketing e estudos de posição de mercado.

As empresas de construção civil também devem ficar atentas ao isolamento acústico, pois isso
pode ser um critério que determina a escolha de uma unidade. Ninguém quer comprar um
apartamento em que se ouve a conversa dos vizinhos.

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Até mesmo dentro das unidades, deve haver o respeito pela privacidade. Por exemplo, um
casal provavelmente não quer que os filhos ouçam determinadas conversas, assim como os
filhos, em algum momento, passam a demandar por um espaço só seu. Em alguns ramos de
serviço, isso é essencial. Por exemplo, as conversas médicas pressupõe sigilo — o que pode ser
difícil quando não há um revestimento acústico impedindo que as pessoas na sala de espera
ouçam o diálogo dentro de um consultório.

Redução de problemas auditivos

Você sabia que cerca de 1,3 bilhão de pessoas no mundo sofrerão de redução da capacidade
auditiva em algum momento da sua vida? De acordo com essa estimativa da Organização
Mundial de Saúde, cerca de 10% da população mundial sofrerá com essa condição devido a um
histórico de longa exposição a níveis sonoros inadequados.

Prevenção de doenças

Além disso, o efeito da poluição sonora da saúde ajuda a acelerar o surgimento de vários
problemas de saúde, como os distúrbios do sono, o estresse crônico, a redução da cognição,
transtornos ansiosos e depressivos, entre tantos outros. Portanto, o incômodo gerado pelos
sons não é uma questão de “frescura”. Pelo contrário, vários estudos científicos evidenciam o
seu impacto na saúde individual e pública.

Conforto

Nas suas casas, as pessoas querem gozar de várias atividades de lazer que demandam um
maior silêncio, como assistir a um filme ou a uma série, ouvir música alta etc. Além disso, tanto
os adultos quanto as crianças precisam de sossego para descansar e para dormir. Então, a
comodidade está diretamente ligada ao conforto sonoro. Imagine-se em um dia agitado de
trabalho, tudo o que você quer não é chegar em casa e curtir o silêncio?

Nas empresas e nas indústrias, isso também é essencial para manter os funcionários
motivados. As normas de ergonomia na empresa demandam um baixo nível de ruídos, pois
eles podem gerar doenças ocupacionais, especialmente nos ambientes com máquinas
pesadas. A Norma Regulamentadora nº 15 estabelece vários limites de tolerância para sons e
as medidas de proteção adequada para o trabalhador. Nesse contexto, o uso de revestimentos
acústicos ajuda sua empresa a garantir a conformidade com a legislação trabalhista.

Comunicação eficaz

Todo mundo sabe o quão difícil é se comunicar em locais ruidosos, pois os sons da fala se
misturam com o do ambiente. Isso pode reduzir a eficiência dos processos comunicativos nas
empresas, reduzindo a interação entre os profissionais.

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Isso pode diminuir significativamente a produtividade dos seus fluxos de trabalho. Afinal,
muitas informações poderão ser perdidas ou entendidas incorretamente, levando a atrasos ou
à necessidade de refação de tarefas. Isso é um prejuízo facilmente evitado com medidas de
isolamento — o que, por si só, já justifica a instalação de revestimentos acústicos
urgentemente.

Qualidade de vida

As pessoas expostas a ruídos regularmente podem sofrer com um declínio global das suas
capacidades cognitivas. Isso leva a uma redução da capacidade de leitura, aprendizado e
entendimento. Por tanto, a poluição sonora afeta várias habilidades importantes no nosso dia
a dia, tais como a memória, capacidade de resolução de problemas, tomada de decisões
racionais etc.

No trabalho, isso pode representar uma grande perda no desempenho dos funcionários — os
quais sofrerão com uma redução da inteligência e da criatividade. Desse modo, sua empresa
pode ter contratado os melhores talentos do mercado, mas os riscos ambientais sonoros
poderão minar toda o diferencial deles.

Nas residências familiares, esse problema pode ser ainda mais grave. Alguns estudos têm
mostrado que a poluição sonora pode causar uma série de problemas no desenvolvimento
cognitivo das crianças. Por exemplo, a exposição prolongada a ruídos durante fases mais
precoces do crescimento podem afetar a aquisição da linguagem, assim como todas as outras
habilidades linguísticas. Portanto, investir em revestimentos acústicos é uma medida de
cuidado com seu filho.

Quais os tipos de revestimento acústico?

Lã de vidro

Esse é um material relativamente tradicional quando estamos falando de revestimento


acústico. Para fabricá-lo, submete-se a sílica ou o vidro reciclado a altas temperaturas e,
depois, são empregadas técnicas de resfriamento que formam fios parecidos com uma lã
grossa e áspera.

Entre suas vantagens, está um custo intermediário em comparação a outros materiais, a sua
resistência ao fogo e um leve isolamento térmico. No entanto, como atua somente na
absorção dos sons, acaba tendo uma eficiência inferior em comparação com tecnologias mais
modernas.

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Além disso, como não é um material esteticamente bonito e que se desprende facilmente, ele
não pode ser instalado nas superfícies externas da parede. Deve ser inserido entre lâminas de
gesso, divisórias ou paredes de drywall.

Espumas

Até algum tempo, as espumas estavam presentes em quase todos os projetos de isolamento
acústico. Isso porque seu custo era muito baixo em relação a outras tecnologias da época.

No entanto, seus vários problemas acabaram reduzindo bastante o seu uso em quase todos os
tipos de ambiente. O mais grave deles é que grande parte das espumas são feitas de
subprodutos do petróleo e, portanto, são facilmente inflamáveis.

Quando entram em combustão, acabam também liberando muita fumaça e alguns gases
tóxicos. A principal causa de morte em incêndios não é o fogo diretamente, mas a asfixia e a
intoxicação. Esse foi o caso do fatídico evento na Boate Kiss, que ocorreu há cerca de uma
década.

Algumas novas espumas foram criadas para contornar esse efeito. No entanto, ainda assim,
elas ainda não oferecem o conforto acústico, a durabilidade e facilidade de instalação quando
comparadas a outros materiais.

Hoje em dia, há várias opções de outros materiais inovadores no mercado — o que tem
reduzido bastante a procura por isolamento de espuma.

Lã de rocha

Quando pensamos na dureza das rochas, não imaginamos que elas podem ser utilizadas para
fabricar algum tipo de lã. No entanto, ela é uma opção razoável de revestimento. Ela é
fabricada a partir de uma pedra vulcânica chamada de diábase, a qual é derretida em fornos
de 1500º celsius e reestruturada em fios.

Por esse processo complexo, ela é relativamente cara em relação aos outros materiais. Outro
problema, comum a todas as lãs, é a espessura maior, a qual traz mais dificuldades em integrá-
las a vários tipos de projeto. Mesmo assim, é capaz de entregar um bom isolamento acústico e
térmico, além de ser resistente ao fogo.

Lã de PET

83
A lã de PET é outra opção cuja utilização tem crescido nos projetos devido ao grande apelo da
sustentabilidade na construção civil, pois ela pode ser fabricada com plásticos reciclados. No
entanto, são poucos os fabricantes que oferecem certificados de que o material é 100%
reciclado. Assim, materiais novos podem acabar sendo utilizados, contribuindo com a
produção de plásticos no ambiente.

Como é feita de produtos de petróleo, o PET não oferece um bloqueio às chamas. Caso não
receba o tratamento adequado, pode ser inclusive considerado inflamável.

3TC

O 3TC é uma tecnologia totalmente inovadora em isolamento acústico e térmico, que atende a
todas as demandas de segurança e qualidade da construção civil. Como é fabricado com
materiais e processos inovadores, ele consegue apresentar uma maior eficiência e mais
durabilidade quando comparado aos isolamentos tradicionais.

Ademais, conta com um reforço anti-chamas, que consiste em um núcleo de poliestireno


expansível e duas películas altamente refletivas que não conduzem eletricidade. Ele é também
é extremamente versátil e pode ser utilizado em várias estruturas, como:

tetos;

paredes;

telhados;

telhas;

pisos.

Além disso, pode ser utilizado como forro ou manta térmico em vários objetos e
equipamentos, como os contêineres, veículos de transporte de carga e de pessoas, ductos de
ar-condicionado etc.

Isso é possível, pois é uma tecnologia avançadíssima baseada no funcionamento dos trajes de
astronautas. Para isso, ele pensou como uma estratégia de isolamento acústico com ação em
todos as técnicas de isolamento — reflexão, absorção e difusão. Isso não é encontrado em
nenhum dos materiais tradicionais do mercado, como as lãs e as espumas.

Na forma de painéis ou de mantas, ele consegue ser instalado facilmente em qualquer projeto,
podendo ser fixado mecanicamente ou com colas especiais. Também, pode ser inserido entre
telhas de alumínio, lâminas de drywall, abaixo de pisos laminados etc.

84
Como escolher o melhor revestimento acústico?

Facilidade de instalação

Hoje em dia, vivemos em um paradigma de arquitetura e de construção civil simplificado.


Então, quanto mais práticos forem os processos e os materiais, melhor para a obra. Assim, é
possível conclui-la rapidamente com a maior qualidade possível, o que é bom para todas as
partes envolvidas.

Nesse sentido, as mantas de 3TC geralmente são instaladas em poucos dias, pois não precisam
de um procedimento complexo ou demorado.

Qualidade do produto

Há vários produtos medíocres no mercado, que prometem vários resultados, mas não
entregam. Desse modo, é importante avaliar bastante o seu isolamento acústico. Procure
avaliações no mercado e na Internet, pesquise bastante sobre o material utilizado e a
reputação da empresa. Somente assim, você conseguirá garantir um produto de qualidade.

Custo-benefício

Esse é outro problema muito comum na hora de escolher um isolamento acústico. Muitas
empresas oferecem bons produtos, mas com preços totalmente desproporcionais. Para
solucionar isso, faça pesquisa de preços em várias empresas e verifique os benefícios de cada
produto.

Quando você escolhe um revestimento acústico adequado para sua obra, com boa
durabilidade e qualidade superior, você não precisará nunca mais se preocupar com o assunto.
Se você é arquiteto, saberá que seus projetos agradarão os clientes. Se é empresário da
construção civil, terá certeza de que está atendendo a legislação. Se você está reformando sua
casa, saberá que não precisar trocar o isolamento por muitos e muitos anos.

Agora você que sabe o que é mais importante em um isolamento acústico, quer saber como
nossas soluções podem ajudar no seu projeto? Então, entre em contato com a nossa empresa!

6 DE SETEMBRO DE 2019/0 COMENTÁRIOS/POR 3TC ISOLAMENTO

TELHA SANDUÍCHE OU 3TC: SAIBA QUAL É MAIS VANTAJOSO!

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DESVANTAGENS, ENGENHARIA, INDUSTRIA, INDÚSTRIA, INFORMAÇAO TECNICA, ISOLAMENTO
ACUSTICO, ISOLAMENTO TERMICO, TELHA SANDUICHE, TERMODINAMICA

85
O isolamento térmico e acústico nas construções é um recurso utilizado pela engenharia com a
finalidade de trazer conforto aos usuários das edificações. Isso porque mantêm a temperatura
agradável e reduz o barulho indesejado. No mercado há vários materiais que cumprem bem
com essa função, dentre eles a telha sanduíche.

Pensando nisso, criamos este texto com o objetivo de mostrar para você as vantagens de usar
um revestimento térmico e acústico na construção, explicando como escolher a melhor
solução entre telha sanduíche ou 3TC isolamento.

Então, continue com a leitura e conheça um pouco mais sobre esses materiais!

Porque é importante o isolamento térmico e acústico?

A exposição a ruídos por muito tempo pode acarretar perda auditiva. Os primeiros sintomas a
aparecer são os zumbidos, uma percepção de estar com os ouvidos obstruídos e ouvir sons
abafados. Os danos auditivos que ocorrem progressivamente são muito difíceis de serem
revertidos.

No calor em excesso, o indivíduo apresenta um aumento da excitabilidade, astenia, depressão,


inquietação e incapacidade para se concentrar. Nas ocorrências mais graves podem ocorrer
modificações físicas, como a desidratação.

Portanto, o isolamento térmico e acústico isola temperatura e ruídos. Um bom projeto deve
focar nessa questão, e para isso a utilização de um isolante térmico e acústico se torna
essencial. O isolamento é como se fosse feito um envelopamento, que no inverno mantém o
calor do lado de dentro e no verão deixa o interior com temperatura mais agradável.

O que é telha sanduíche?

É chamada de sanduíche por apresentar duas camadas externas de material metálico com seu
interior constituído por um recheio com propriedades isolantes, que podem ser:

poliestireno expandido (EPS);

poliuretano (PU);

lã de rocha;

vidro.

A seguir, destacaremos alguns benefícios da sua utilização como isolamento térmico e acústico
na construção.

86
Redução considerável do ruído externo

Geralmente, reduz em média de 20 a 40 dB da absorção do barulho externo. A característica


de barrar o som se deve às particularidades físicas do isolante, como à sua densidade.

Excelente isolamento térmico

Por possuir baixa condutividade térmica, a troca de calor entre o ambiente interno e externo é
reduzido em até 90%. Além do mais, se destaca pela excelente resistência à dissipação do
calor. Em locais com altas temperaturas, é uma vantagem bastante interessante.

Redução dos custos com a energia elétrica

Por proporcionar um ambiente com temperatura mais amena, é possível economizar energia
quando se reduz a utilização de ar-condicionado e ventiladores.

Retardante de chamas

Muito importante para a prevenção e combate a incêndios, principalmente em locais de


armazenamento de produtos que facilitam a propagação do fogo.

Telha Sanduíche podem absorver umidade

Problemas como infiltração são evitados com a instalação das telhas, pois dificultam a
absorção de água. O controle térmico também evita a condensação e o gotejamento de água.
Porém as telhas sanduíches são propícias a absorver a umidade, ganhar peso e criar problemas
com o tempo.

Instalação de Telha Sanduíche

As telhas sanduíches podem ser utilizadas em diversos tipos de construção. Por conta do seu
peso elevado, ela se mostra complicada em quesitos estruturais, e muitos projetos vão gastar
mais por conta disso. Em muitos locais já construídos ela se mostra uma opção mais cara e
mais complexa justamente por conta disso. Tenha CERTEZA que o local aonde serão instaladas
as telhas possuem estruturação adequada para suportar o peso inicial e o peso depois da
absorção de umidade com o tempo.

Material leve

Possui baixo peso em comparação a outro tipo de telha, seu peso varia de 12 a 14 kg por
metro quadrado. O investimento influencia positivamente no resultado, fazendo com que a
estrutura suporte um peso 70% menor.

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Manutenção de Telha Sanduíche

Por se tratar de um material de difícil instalação, a manutenção também é bem complicada.


Trocar 1 telha é uma tarefa dificílima, pois uma sequência inteira deverá ser trocada. Além
disso, ela é bem suscetível a danos e problemas com o tempo de utilização, além de perder
eficiência térmica.

Alta durabilidade e resistência

A telha sanduíche é extremamente resistente a impactos intensos, chuvas fortes e ventania.


Sendo que, a manutenção é muito simples, bastando realizar inspeções preventivas nas
fixações das telhas.

O que é o 3TC isolamento?

O 3TC é o desfecho de anos de pesquisa e melhoramento em diversas universidades e obras


de construção civil no país e no exterior. O desenvolvimento originou um produto muito
simples, fácil de aplicar e barato, correspondendo às exigências do mercado brasileiro.

3TC é um isolamento térmico e acústico que apresenta eficiência e durabilidade superiores aos
isolamentos tradicionais. Permite o isolamento de até 97% da radiação, além da isolação por
convecção e condução.

Utiliza a eficiência do poliestireno expandido (EPS) e possui duas lâminas refletivas que barram
os raios infravermelhos. Isso torna o 3TC uma estrutura flexível, impermeável e contínua. É
apresentado em duas versões:

rolo ou manta térmica;

placa ou painel.

Tanto a telha sanduíche como o 3TC isolamento atuam no controle da temperatura, reduzem
o desconforto térmico além de proporcionar atenuação acústica. A seguir, apresentaremos
algumas vantagens que tornam esse material superior:

controle da condução, da convenção e da radiação;

versátil;

elimina pontes térmicas;

vedação;

resistente a água e ao mofo;

88
reciclável;

durável;

isolante acústico;

eficiência energética;

atóxico;

fácil de instalar (Baixe aqui o nosso manual de instalação)

Lembrando que, a instalação do 3TC isolamento não significa aumento nos custos. Sua
eficiência térmica proporciona bem-estar tanto no calor quanto no frio, e ainda, gera uma
economia de até 35% no consumo de energia. Outra vantagem é que dispensa a instalação de
estrutura extra, e por conta dessa característica, se adapta a qualquer ambiente e construção.

Suas características são:

isolamento térmico rígido de alta performance;

controle das três formas de transferência de calor;

produzido com EPS e laminação com películas refletivas;

produto certificado.

Pode ser aplicado em:

edificações residenciais e comerciais;

galpões industriais;

agropecuária;

construções novas e reformas;

pode ser instalado no interior ou exterior das estruturas;

embaixo ou sobre o concreto;

contêineres, veículos;

câmaras frigoríficas;

dutos de ar condicionado.

Telha sanduíche ou 3TC isolamento qual utilizar?

Ao analisar as duas opções, é importante compreender os diferenciais de cada material, é isso


que garante a melhor escolha para o seu projeto, assim como, seu custo-benefício. Nessa
perspectiva, 3TC se destaca como uma solução ideal para coberturas em locais que precisam
de conforto térmico e acústico, versátil, durável e com um ótimo retorno financeiro.

Além das vantagens já enumeradas, o produto conta com espessuras de 10 a 100 milímetros.
São encontrados na cor branca com forro térmico atendendo à maioria dos casos. Não

89
podemos deixar de destacar que, a instalação do isolamento 3TC evita o rebaixamento do
teto. Por ser muito leve não exige cálculos estruturais e seu custo de execução é menor que o
da telha sanduíche.

Gostou do assunto? Caso ainda tenha ficado alguma dúvida faça contato conosco. A nossa
equipe técnica terá o maior prazer em atendê-lo e solucionar os seus questionamentos. Até
breve!

3 DE SETEMBRO DE 2019/0 COMENTÁRIOS/POR 3TC ISOLAMENTO

QUAIS SÃO OS CUIDADOS NECESSÁRIOS COM ISOLAMENTO TÉRMICO INDUSTRIAL?

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ERGONOMIA, INDUSTRIA, INDÚSTRIA, INFORMAÇAO TECNICA, INSALUBRIDADE, ISOLAMENTO
ACUSTICO, ISOLAMENTO TERMICO, SEGURANÇA DO TRABALHO, STEEL FRAME, TELHA
SANDUICHE, TERMODINAMICA

Para garantir um ambiente agradável de trabalho, é fundamental desenvolver meios que


proporcionam mais segurança e conforto aos colaboradores de uma indústria. Além disso, é
preciso controlar a temperatura dos equipamentos para que eles funcionem de maneira
adequada. Sendo assim, o modo mais viável para alcançar esses objetivos é investir em uma
solução de isolamento térmico industrial.

Para ser eficiente, cada indústria apresenta necessidades diferentes, o que exige uma correta
análise das condições existentes na empresa. Apesar de muitas companhias conhecerem as
vantagens do isolamento térmico — sobretudo no que diz respeito à economia de energia —,
ainda é comum utilizarem essa solução de maneira inadequada, o que proporciona resultados
abaixo do esperado.

Sabendo disso, reunimos neste pequeno guia algumas informações valiosas sobre a
importância e como fazer corretamente o isolamento térmico em uma indústria. Tenha uma
boa leitura!

Qual é a função do isolamento térmico industrial?

Conceitualmente, o isolamento térmico é a capacidade que um determinado material


apresenta de evitar a troca de energia térmica entre dois meios distintos. Assim, ao aplicar
essa solução em uma indústria, é utilizado um composto que apresenta baixa condutividade
de calor em uma superfície. O que impede a dissipação de energia e resulta na manutenção da
temperatura ambiente.

90
Logo, ao ser utilizado esse mecanismo, se mantém o conforto térmico local, o que garante um
ambiente adequado para o trabalho dos colaboradores. Além disso, para ocorrer o seu bom
funcionamento, os equipamentos precisam ser utilizados em uma temperatura adequada, o
que garante maior eficiência e menor consumo de energia.

Quais são os principais cuidados?

Para garantir maior eficiência de um sistema de isolamento térmico industrial, é preciso tomar
alguns cuidados durante o desenvolvimento e a execução dessa solução. Sendo assim,
reunimos a seguir uma pequena lista com 5 dicas do que é preciso fazer para garantir bons
resultados. Confira!

Tenha um bom projeto

Como é possível perceber, o isolamento térmico propicia diversas vantagens a uma indústria.
Entretanto, para que esse sistema seja eficiente, é preciso que haja um bom planejamento.
Para isso, o primeiro passo é desenvolver um bom projeto, que determinará todas as diretrizes
que deverão ser seguidas.

Assim, o projetista conseguirá definir quais são as soluções mais eficazes para cada tipo de
empresa. De modo a proporcionar o resultado esperado pelos gestores. Afinal, devido a
grande variedade de isolantes térmicos existentes no mercado — os quais apresentam os mais
diferentes níveis de condutividade térmica —, o profissional deve escolher aqueles que
proporcionam o melhor custo-benefício.

Baixe aqui nosso manual de instalação da manta térmica de subcobertura em estruturas


metálicas!

Considerar as características da indústria

Conforme já explicamos, existe uma grande variedade de isolantes térmicos no mercado, os


quais são indicados para determinadas situações. Assim, é preciso considerar as
particularidades da indústria para escolher o composto mais eficiente e que trará os melhores
resultados.

Além de escolher o material mais adequado, alguns tipos de indústria necessitam da realização
de algumas técnicas especiais para estabilizar a temperatura dos equipamentos. Com isso, é
preciso ficar atento, caso seja necessário associar o sistema de isolamento térmico com
alguma metodologia específica e que garanta uma maior eficiência do sistema.

91
Conhecer os principais tipos de isolamentos

Além de considerar as particularidades existentes nos processos industriais, para garantir mais
eficiência no isolamento térmico, é preciso avaliar as características de cada material. Cada
solução apresenta graus de condução de calor e aplicação distintas, que devem ser
consideradas durante o desenvolvimento do projeto e a escolha das soluções.

Além de levar em conta a capacidade do material de manter o conforto ambiental, também é


preciso analisar os outros benefícios que ele oferece, como o isolamento acústico. Assim,
dentre as várias opções encontradas no mercado nacional, é possível avaliar qual delas
proporcionará as maiores vantagens e o melhor custo-benefício.

Procurar as soluções mais eficientes

Para garantir um melhor isolamento térmico industrial, conforme já explicamos, é preciso


analisar diversos fatores das soluções existentes no mercado. Assim, ao considerar as
necessidades específicas da empresa, em conjunto com as vantagens oferecidas pelo material,
é possível escolher aquela que será mais eficiente em garantir um melhor controle sobre a
temperatura.

Além disso, é preciso considerar a fonte que origina o calor. Afinal, como ele pode ser
transmitido por 3 formas distintas é preciso escolher uma solução que impeça essa troca de
temperatura. AS 3 formas de transferência de calor são a condução, a convecção e a radiação.

Apesar de a grande maioria dos produtos encontrados no mercado lidar apenas com a
condução, o que corresponde a 10% da transferência de calor em uma edificação, é possível
encontrar um produto que combate todas as três formas de transmissão.

Realizar uma instalação correta do isolamento térmico industrial

Um dos segredos para garantir a eficiência e a qualidade de um sistema de isolamento térmico


é a correta instalação dessa solução. Para isso, é recomendado a contratação de uma equipe
especializada, com referências. Dessa forma contarão com profissionais que estão
acostumados e saibam como trabalhar corretamente com esse produto.

Caso contrário, é possível que ocorram falhas durante a execução do serviço, o que prejudicará
o desempenho do produto. Com isso, além de não proporcionar os resultados esperados, para
resolver o problema será necessário fazer reparos. Reparos não programados configuram
como novos custos e retrabalho. Dessa forma uma solução definitiva, bem planejada, e bem
executada é um investimento de retorno rápido.

92
Qual é a importância do isolamento térmico industrial?

Uma das principais vantagens proporcionadas pelo isolamento térmico industrial é a redução
do consumo de energia. Afinal, pelo fato dessa solução evitar a emissão de calor, uma
indústria gastará menos com combustíveis para manter um fluido em uma determinada
temperatura — seja ela alta ou baixa. Além disso, pelo fato de o ambiente ficar mais fresco,
serão necessárias soluções mais econômicas para manter o conforto térmico.

Outra vantagem do isolamento térmico é a possibilidade de manter controlada a temperatura


dos equipamentos. Com isso, evita-se o desgaste precoce desse maquinários, além de garantir
o seu bom funcionamento.

Ao fazer esse investimento, também se consegue benefícios relativos à segurança e ao


conforto térmico do trabalhador. Com o isolamento, o colaborador fica protegido de
queimaduras causadas devido às baixas e altas temperaturas. Logo trabalhará em um
ambiente com uma sensação térmica mais adequada.

De qualquer forma, é muito importante considerar as diversas questões relacionadas ao


isolamento térmico industrial. Isso proporciona os resultados esperados pelos gestores, além
de garantir uma maior eficiência desse sistema.

Caso você tenha gostado dessas dicas e queira aprender um pouco mais, que tal descobrir
como melhorar o conforto térmico segundo as regras de ergonomia? Até o nosso próximo
artigo!

Sobre a origem dos sons e ruídos: A


situação dos condomínios verticais
Escrito por  Kelly Ramos de Lima
 tamanho da fonte   
O que dizem as normas técnicas sobre o desempenho e a
acústica das edificações.
93
Fonte: Pró-Acústica – Manual sobre a Norma de Desempenho

Ruídos de fontes diversas gerados no interior das unidades autônomas dos


condomínios verticais provocam constantes desconfortos aos usuários, e não
deixam de representar como uma manifestação patológica, que poderia ter sido
evitada se tivesse sido contemplada nas fases de projeto e execução da obra.
É importante pontuar aqui a diferença entre som e ruído - O som é uma
percepção sensorial e, o ruído, é visto como um som indesejado.
Para melhor identificar em decibel cada tipo de som ou ruído temos exemplos
expostos na tabela a seguir.

Tabela 01 - Som e nível sonoro (Ruído)

94
Fonte: Ferraro, N.G (Em “Os Fundamentos da Física”, 2003)

Os ruídos nas edificações podem ser transmitidos pela estrutura e paredes


divisórias, quando, por exemplo, ocorre a movimentação de elevadores; há o
acionamento de bombas; usuários caminhando; objetos caem; móveis são
arrastados. Há, ainda, os ruídos gerados pelas instalações hidrossanitárias (IH)
embutidas na alvenaria, sob as lajes e em shafts.
Para as edificações aprovadas a partir de 2013, essa situação deveria ser
atenuada pelo atendimento às normas técnicas da ABNT (Associação
Brasileira de Normas Técnicas), sendo a norma de desempenho a responsável
pelas mudanças no mercado da construção civil, enfatizando o desempenho
dos sistemas e materiais quanto à acústica (conforme as citaremos ao longo
deste texto).
Mas, para prosseguir no assunto, vamos entender a origem e a forma como
ocorrem ruídos que são perceptíveis aos usuários das edificações.

Tipos de ruídos
Conforme descrito no Manual da Pró-Acústica, temos as descrições dos tipos
de ruídos, que são eles:
- Ruído aéreo: Transmissão de ruído entre duas unidades habitacionais
sobrepostas em uma edificação. Esse se produz através do próprio piso,
elementos laterais ou paredes;
- Ruído de impacto: Transmissão de ruído entre duas unidades habitacionais
sobrepostas em uma edificação, que se produz através do próprio sistema de
95
piso;
- Ruído de equipamento: Sons provenientes de equipamentos de uso coletivo
em uma edificação, como bombas de recalque e circulação, ventilação
mecânica, aquecedores de água, elevadores e portões de garagem, entre
outros, que são transmitidos por via aérea e estrutural.

Transmissão de ruído aéreo


A transmissão entre duas unidades habitacionais sobrepostas decorre do
próprio sistema de piso (via de transmissão direta) e dos elementos laterais ou
paredes (vias de transmissão indireta).
Devido a isso, o desempenho de isolamento ao ruído aéreo entre dois
ambientes separados por um sistema de pisos de um edifício (identificado pelo
parâmetro DnT,W) é geralmente inferior ao desempenho do mesmo sistema de
piso ensaiado em laboratório (Rw).

Ilustração 02 – Sentidos diversos de transmissão de ruído aéreo

Fonte: Pró-Acústica – Manual sobre a Norma de Desempenho


Legenda:
- Rw - Índice de redução sonora ponderado (laboratório);
- DnT, W - Diferença padronizada de nível ponderada (Vedações verticais e
horizontais internas, em edificações).
Para melhor ilustração de solução para ruído aéreo entre piso, podemos
considerar o exemplo genérico descrito na ABNT NBR 15.575/2013 (Norma de
desempenho), para exemplificar os elementos construtivos de uma laje.

Ilustração 03 – Sistema de piso (ABNT NBR 15.575/2013)

96
Fonte: NBR 15.575-3 (ABNT, 2013)

Formas de transmissão de ruídos


São elas:

 Transmissões diretas: São aquelas em que o som passa diretamente por uma parede
que divide dois ambientes;
 Transmissões indiretas ou laterais: Essas ocorrem quando o som passa de um
ambiente a outro por estruturas da edificação que não uma parede divisória;
 Transmissões parasitas: Devem-se às falhas/defeitos em determinados locais e
ocorrem, em geral, devido à falta de vedação correta, como em fissuras em paredes
ou falhas na instalação de janelas e similares.

Ilustração 04 – Diferentes tipos de transmissão de ruído aéreo

Fonte: Litwinczik (2013)

Já a transmissão sonora entre espaços é gerada por sob via adjacentes,


laterais, diretas e fendas, envolvendo diversos aspectos, como espessura de
lajes mais esbeltas; espessuras de alvenarias (internas e externas); e
esquadrias de alumínio sem desempenho acústico apropriado.

Ilustração 05 – Som X Ruído

97
Fonte: Pró-Acústica – Manual sobre a Norma de Desempenho
Como evitar problemas
As incorporadoras e construtoras precisam se preparar para atender às
exigências da norma de desempenho, a ABNT NBR 15.575/2013, e da norma
de acústica, a ABNT NBR 10.152/2017, exigências essas que devem ser
repassadas aos empreiteiros, fornecedores de materiais e executores de obras.
Além dos ruídos gerados pelas edificações, temos os ruídos externos
provenientes do aumento da cidade, devendo também os incorporadores e
construtores elaborarem um mapa de ruído da região, para que os projetistas
façam as especificações corretas dos materiais a serem empregados.
Assim, temos a importância dos mapas de ruídos para efeitos de:

 Organizar a expansão da cidade, evitando novos pontos de problemas;


 Avaliar as populações afetadas, criar estatísticas e elaborar planos de ação;
  Estudar os impactos causados pela poluição sonora;
  Promover ações para gestão e redução desses impactos;
  Melhorar o planejamento do espaço urbano, ou corrigir problemas de poluição sonora,
facilitando avaliações de projetistas e consultores da área.

Por exemplo, a cidade de São Paulo aprovou a Lei 16.499, de 20 de julho de


2016, para a elaboração do Mapa do Ruído Urbano. Essa legislação define
que:
“Art. 1º - Fica o Poder Executivo Municipal obrigado a elaborar o Mapa do
Ruído Urbano da Cidade de São Paulo, conforme diretrizes fixadas nesta lei.
Art. 2º O Mapa do Ruído Urbano é uma ferramenta de apoio às decisões para
o planejamento e ordenamento urbano com vistas à gestão de ruído na cidade,

98
com identificação de áreas prioritárias para redução de ruídos e preservação
de zonas com níveis sonoros apropriados. ”

Para prosseguir nessa análise, é importante expor os parâmetros que serão


utilizados em termos de simbologia com relação aos índices de ruídos,
apresentados na tabela abaixo.  Eles dizem respeito aos Parâmetros Acústicos
de Verificação – ABNT NBR 15.575 - Parte 4.

Tabela 02 - Parâmetros Acústicos de Verificação (ABNT NBR 15.575/2013)

Fonte: ABNT NBR 15.575-Parte 4 (pág.30)


Ruído no Ambiente Interno
Já a tabela a seguir demonstra a influência da DnT, W sobre a inteligibilidade
da fala para ruído no ambiente interno em torno de 35 dB a 40 dB.

Tabela 3 – Inteligibilidade de fala X isolamento sonoro

99
Fonte: Adaptado da Associaton of Australian Acoustical Consultants, 2010
Legenda: DnT, W - Diferença padronizada de nível ponderada
O conforto acústico deve ser obrigatório para garantir aos usuários que tenham
tranquilidade e descanso nas suas residências, devendo ser observados os
seguintes aspectos:

 Nível de ruído adequado, garantindo a privacidade de cada usuário;


 Ambiente tempo de reverberação adequado (eco);
 Não permitir tonais audíveis (assobio, zumbidos);
 Não permitir variações bruscas de nível perceptíveis ao longo do tempo (passagem de
automóveis, aviões, elevadores, motores, etc.);
 Distribuição uniforme do som ao longo do espaço.

De outro modo, o isolamento ao ruído aéreo de sistemas de vedações verticais


internas (SVVI) prevê a instalação ou existência de:

 Paredes entre unidades habitacionais autônomas (paredes de geminação) nas


situações onde não haja ambientes dormitórios (≥ 40 dB);
 Paredes entre unidades habitacionais autônomas (paredes de geminação) no caso de
pelo menos um dos ambientes ser dormitório (≥ 45 dB);
 Paredes cega de salas e cozinhas entre uma unidade habitacional e áreas comuns de
trânsito eventual, tais como corredores e escadarias nos pavimentos (≥ 30 dB).

Como isolar os ruídos aéreos


O isolamento aos sons aéreos (sons transmitidos através do elemento
separador) depende das caraterísticas do elemento separador, nomeadamente
da massa, da rigidez e do amortecimento interno.
A caraterização deste desempenho é feita pelo índice de isolamento aos sons
aéreos (Rw), calculado segundo a Norma EN ISO 717-1:2013.
O efeito isolante do elemento separador provoca uma perda de pressão sonora
que varia consoante a frequência do ruído em questão.

100
A vedação vertical é responsável pelo fechamento da edificação e pela
compartimentação dos ambientes internos. Esta, por sua vez, pode ser
executada através da vedação convencional com blocos de concreto, cerâmico
ou fechamento dos ambientes com gesso acartonado (dry-wall).

Desempenho acústico em uma edificação


O desempenho acústico de um elemento de uma edificação depende das
especificações e características dos materiais constituintes, espessuras e
execução, sendo alterado pela qualidade das interfaces com outros elementos
construtivos e pelas esquadrias, como também pelos componentes de
fechamento de aberturas nela contida.

Vedações externas
As paredes duplas são formadas por dois painéis simples com uma caixa de ar
entre elas. A caixa de ar pode estar total ou parcialmente preenchida por
material absorvente sonoro. As paredes duplas podem ser divididas em dois
tipos principais:
• Paredes duplas de alvenaria: pano de alvenaria + caixa de ar + pano de
alvenaria;
• Paredes duplas mistas: pano de alvenaria + caixa de ar + painel leve;

Materiais absorventes
Há ainda a possibilidade de se aplicar materiais de absorção sonora e
amortecimento em paredes duplas. Entre eles, destacam-se as superfícies
rígidas sobre um suporte rígido e, ainda, os materiais absorventes clássicos,
que admitem passagem de fluxo de ar (materiais de célula aberta) e podem ser
porosos ou fibrosos.
Relativamente aos materiais porosos, a energia sonora é dissipada sob a forma
de calor por múltiplas reflexões das ondas sonoras nos poros dos materiais.
Como exemplo de materiais de célula aberta, citam-se as mantas de lã mineral,
a espuma rígida ou flexível de poliuretano e o poliestireno expandido.
Atualmente, os materiais com maior consumo para aplicação em caixas de ar
em paredes duplas são:
- Lã mineral;
- Lã de vidro; e,
- Lã de rocha.
A lã de rocha é composta por partículas de rocha basálticas ou outras, e a lã de
vidro é feita a partir da sílica.
Temos ainda a opção de preenchimento de blocos cerâmicos ou concreto, com
materiais inovadores para obter o desempenho acústico. Por exemplo, há o
preenchimento de blocos com material chamado vermifloc, com a composição
de agregado natural produzido a partir da exfoliação em 700 graus Celsius do
mineral vermiculita; esse material atende às determinações por norma, com a
vantagem de não perder área e acréscimo da mão de obra com execução de
paredes duplas.

101
Conclusão
As paredes simples não possuem um leque tão variado de soluções, pelo que
se trata de um campo de aplicação com menor número de soluções
tecnológicas disponíveis e, portanto, com maior possibilidade de expansão e
investigação.
Tal como para as paredes simples de alvenaria, também as soluções de
parede dupla de alvenaria analisadas apresentaram uma grande variabilidade
de espessuras, massas superficiais e custo total.

Anexo 01 – Informações complementares


A ABNT NBR 10.152/2017, publicada em 24/11/2017, está disponível desde
então para consulta e compra no site da ABNT. Essa norma é um documento
técnico (“Acústica – Níveis de pressão sonora em ambientes internos a
edificações”), que descreve procedimentos para execução de medições de
níveis de pressão sonora em ambientes internos das edificações. Ela
estabelece níveis de ruído para conforto acústico, determinando os níveis de
ruído máximos admissíveis nos ambientes de acordo com sua utilização.
Em vigência está também a ABNT NBR15.575/2013, contemplando o
desempenho de todos os materiais e sistemas aplicados na construção civil.
Ela determina, para atendimento à NBR 10.152/2017, os níveis de
desempenho acústico para cada um dos sistemas construtivos, devendo
atenuar a transmissão dos ruídos gerados internamente e externos às
edificações.
Portanto, de acordo com a norma NBR 15.575/2013, o desempenho acústico
deve atender a toda a edificação, como: lajes de coberturas, equipamentos
prediais, impacto de piso, fachadas, alvenaria interna (ambientes), instalações
hidrossanitárias. Esse desempenho será avaliado em níveis mínimo,
intermediário e superior, devendo ser consultadas as tabelas para cada
sistema construtivo. Uma síntese das necessidades completas é apresentada
na figura ilustrativa que abre esse texto, extraída do Manual da Pró-Acústica.

Anexo 2 - Principais fontes de ruído em uma edificação, conforme


descrito no Manual da Pró-Acústica, para as diversas fontes e
possibilidades

 Sistemas de pisos: A norma estabelece limites de ruídos, entre unidades autônomas


(lajes), devendo ter um isolamento acústico para ruídos aéreos (passos de pessoas,
conversações, queda de objetos etc.);
 Instalações, equipamentos prediais e sistemas hidrossanitários: A norma estabelece
limites de ruídos em dormitórios;
 Sistemas de vedações verticais internas (paredes): A norma estabelece limites de
ruídos, entre unidades autônomas, sendo executadas com blocos cerâmicos, blocos
de concreto e até mesmo gesso acartonado (Drywall), devendo ter um isolamento
acústico para ruídos aéreos (musicas, TV ligada, conversações etc.);
 Sistemas de vedações verticais externas (fachadas): A norma estabelece limites de
ruídos, entre dormitórios do exterior, sendo executadas com blocos cerâmicos, blocos

102
de concreto e entre outros métodos construtivos, devendo ter um isolamento acústico
para ruídos aéreos (tráfego, aviões, trens, fábricas etc.);
 Sistemas de coberturas: A norma estabelece limites de ruídos, para as fachadas e
coberturas, devendo ter um isolamento acústico para ruídos aéreos (tráfego, aviões,
trens, fábricas etc.), importante que ao existir área de lazer coletivo na cobertura, os
cuidados devem ser maiores, contemplando ruído de impacto de piso.

Referências Bibliográficas
-NBR 15575-4: Desempenho de edifícios habitacionais de até cinco pavimentos
─ Parte 4: instalações hidrossanitárias. Rio de Janeiro, 2013. 31 p.
- NBR 10152: Acústica — Níveis de pressão sonora em ambientes internos a
edificações. Rio de Janeiro, 2017, 21 págs.
- BARING, J. G. de A. Isolação Sonora de Paredes e Divisórias. A Construção
São Paulo, São Paulo, SP, n.º 1937, edição de 25.3.85
- BISTAFA, S. R. Acústica Aplicada ao Controle de Ruído. In: BISTAFA, S.R.
(Ed.). Acústica Aplicada ao Controle de Ruído.  São Paulo: Blucher, 2011
- BLOCO cerâmico. 1 il. color. Disponível em:
<http://www.selectablocos.com.br/alvenaria_vedacao_produtos_9cm_01.html>.
Acesso em: 12 set. 2016
- Ferreira, A.R.P.C – Dissertação em Soluções Técnicas para Isolamento
Sonoro de Edifícios de Habitação – outubro, 2007 (Lisboa, PT)
- ISO. “ISO 10052 Acoustics ‒ Field measurements of airborne and sound
insulation and of service equipment sound ‒ Survey method”.2004.
- ISO. “ISO 16032 Acoustics ‒ Measurement of sound pressure level from
service equipment in buildings. Engineering method”. 2004.
- LIMA, Kelly Ramos de; DOURADO, Janaina Borges; OLIVEIRA, Larissa
Barbara de. Estudo Comparativo de Sistemas de Redução de Ruídos em
Tubulações de Esgoto. 2012. 113 f. TCC (Pós-Graduação) ‒ Curso de
Patologia na Construção Civil, Pós-Graduação, Instituto IDD, São Paulo, 2012
- LIMA, K. R. de. Estudo de Eficácia de Soluções para Atenuação de Ruído em
Instalações de Esgoto Sanitário. 2016. 166 f. Dissertação (Mestrado) ‒ Curso
de Habitação, IPT, São Paulo, 2016
- PIERRARD, J. F.; AKKERMAN, D. Manual Pró Acústica sobre a Norma de
Desempenho. São Paulo: Pró-Acústica - Associação Brasileira para a
Qualidade Acústica, 2013. 32 slides, color, 25 cm x 19 cm
- PIERRARD, J. F.; AKKERMAN, D. Manual Pró-Acústica para Classe de
Ruído das Edificações Habitacionais. São Paulo: Pró-Acústica Associação
Brasileira para a Qualidade Acústica, 2013. 32 slides, color, 25 cm x 19 cm

Matéria complementar da edição - 237 - agosto/2018 da Revista Direcional


Condomínios

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protegido pela Lei de Direitos Autorais. (Lei 9610 de 19/02/1998), sua
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Publicado em Kelly Ramos de Lima

Kelly Ramos de Lima


Engenheira Civil graduada pela Universidade Santa Cecília dos Bandeirantes
(UNISANTA); tem experiência de 23 anos em construtora de alto padrão na
cidade de São Paulo. Possui mestrado em Habitação, pelo Instituto de
Pesquisas Tecnológicas (IPT), com o tema "Dissertação: Estudo de Eficácia de
Soluções para Atenuação de Ruído em Instalações de Esgoto Sanitário". É
ainda pós-graduada em Patologia das Edificações, pelo Instituto IDD Curitiba, e
em Gestão de Projetos, pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), de
SP. É diretora técnica da Vistum Consultoria. Atua também como síndica
profissional.

Mais informações: kelly@vistum.net

Isolamento acústico – Lei da Massa


8 de abril de 2019/11 Comentários/em Sem categoria /por Bruna Croce

De acordo com a Lei da Massa, quanto maior a massa superficial de uma parede, ou o
“peso” desta, melhor o seu desempenho acústico. Massas maiores diminuem a ocorrência
de vibrações e a probabilidade de transmissão sonora pelo sistema de vedação. A Lei da
Massa indica que a cada vez que a espessura da parede é duplicada, o isolamento
acústico do sistema – avaliado pelos valores da Perda de Transmissão (PT) ou do Índice
de Atenuação Sonora (R) –, aumenta aproximadamente 6 dB, sendo que o desempenho
do sistema melhor, sobretudo, para altas frequências. Você sabe o porquê? Neste artigo
vamos tratar deste tema bastante importante que faz parte do isolamento acústico, e que
tem suas pegadinhas, já que ter somente uma das paredes reforçada não significa
necessariamente que você terá uma melhoria significativa no isolamento do ambiente
como um todo.

Na série de parâmetros, conceitos, e fenômenos relacionados ao som, a Frequência (f) é a


grandeza física do estudo da ondulatória que indica o número de ciclos (oscilações
completas) durante um período de tempo. A Frequência (f) é expressa em Hertz (Hz), em

104
homenagem ao físico alemão Heinrich Hertz, podendo ser calculada pela seguinte
equação:

f =    1 / T     eq. 1,

Como podemos ver, a Frequência (f) é o inverso do Período (T), sendo este último o
tempo de um ciclo completo de oscilação. Essa oscilação pode se dar de pico a pico ou
devale a vale da onda sonora, sendo o tempo necessário para que um movimento
vibratório realizado por um corpo volte a se repetir.

Para explicar melhor o que é Frequência (f) e como esta grandeza se relaciona com o
comprimento de onda, λ, na Figura 1 estão representados os gráficos da Amplitude (A) em
função do Tempo (t) para duas ondas sonoras medidas em um ponto fixo do espaço. As
ondas sonoras representadas são correspondentes às frequências de 3Hz e 10Hz, quando
temos a ocorrência de 3 e 10 ciclos por segundo respectivamente. A Amplitude (A) é a
grandeza que simboliza a extensão de uma perturbação durante um ciclo da onda, sendo
que seu valor máximo pode permanecer constante ou variar ao longo do tempo
dependendo da intensidade do som ou do mecanismos de atenuação no meio que se
propaga. Isso vale para outros tipos de sinais periódicos como os elétricos também, mas
observe que tais sinais acústicos são idealizados e dificilmente ocorrem na natureza
devido a presença de diversos sons com timbres e frequências distintas ocorrendo de
maneira simultânea.

Figura 1: Gráficos de Amplitude (A) em função do Tempo (t), para as frequências de 3Hz e
10Hz

Quando dizemos que um som é de 10 Hz, isto significa que, em um segundo, esta
manifestação de energia sonora completa oscila sua amplitude 10 ciclos de onda. Esta
conceituação nos permite classificar o som dentro das categorias básicas conhecidas
como grave, médio ou agudo. Apesar de ter essas oscilações de amplitude em um ponto
do espaço, nós humanos podemos pensar que o som como algo contínuo sem oscilações
de amplitude, sendo que podemos na verdade determinar um valor de amplitude efetiva do
som que chamamos de nível de pressão sonora. No minicurso fundamentos do som do
Portal Acústica apresentamos esse e outros conceitos mais técnicos. Se você têm
interesse, se inscreva clicando AQUI.

105
Para cada frequência temos um comprimento de onda, que seria a representação física de
um ciclo ao longo de uma distância e isso depende da velocidade de propagação desta
onda no meio.

λ = c / f     eq. 2,
sendo c a velocidade do som. Se a velocidade do som for constante, como ocorre em geral
para meios sem escoamento de fluidos, o comprimento de onda é inversamente
proporcional à frequência. Observe que baixas frequências apresentam comprimentos de
onda grandes, e altas frequências apresentam comprimentos de onda pequenos. Isso é
importante pois somente conseguiremos isolar o som de um ambiente para o outro se
tivermos material de absorção em diversos comprimentos de onda ao longo do caminho de
propagação. Com isso, ao longo de uma parede de mesma espessura para dois sons
distintos, teremos mais probabilidade de atenuarmos picos de amplitude de frequências
mais agudas (comprimento de onda menor) do que picos de amplitude de frequências
graves (comprimento de onda maior).

Resumidamente, a relação que podemos fazer entre a frequência (f), o comprimento de


onda (λ) e o isolamento acústico de um sistema de vedação é a seguinte: frequências
altas, com menores comprimentos de onda, têm pouca capacidade de “atravessar” uma
superfície rígida, como uma parede. Esta capacidade é ainda mais dificultada quanto
maior a massa do sistema, obedecendo à Lei da Massa. Já as frequências baixas, com
maiores comprimentos de onda, são as mais difíceis de se isolar acusticamente, tendo em
vista a maior capacidade destas ondas em “atravessar” os sistemas de vedação. No caso
de frequências baixas, as características de rigidez do material de isolamento acústico
podem ser mais importantes do que a massa do sistema construtivo ou vibratório.

Como podemos quantificar o isolamento de paredes?

Segundo Gerges (2000), existem duas grandezas físicas capazes de determinar as


propriedades de isolamento acústico de sistemas construtivos: a Perda de Transmissão
(PT) e a Diferença de Nível (D), ambas expressas em decibels (dB). A Perda de
Trasmissão (PT), também conhecida como Índice de Atenuação Sonora (R), é definida
pelo autor como sendo a relação logarítmica entre a energia sonora transmitida e a
energia sonora incidente em uma parede.

Quer saber mais sobre o assunto? Leia na íntegra nosso artigo “Sobre o desempenho
acústico de paredes…”, publicado no dia 11 de fevereiro de 2019. Acesse o artigo na
íntegra AQUI.

Quando os valores obtidos para a Perda de Transmissão (PT) são altos há um grande
isolamento acústico do sistema, devido à reduzida transmissão da energia acústica para o
ambiente adjacente. Contrariamente, valores baixos de PT indicam o mau isolamento
acústico do sistema construtivo.

Gerges (2000) sugere a seguinte fórmula para calcular a Perda de Transmissão (PT), o
que chamamos de Lei de Massa:

TL = 20 log ( M f ) – 47,4 dB     eq. 3,


Sendo TL a sigla que representa Perda de transmissão (PT), do inglês Transmission loss,
expressa em dB; log (M f) é o logaritmo na base 10 da densidade superficial de
massa M em m² do sistema construtivo (densidade aparente), multiplicado pela
frequência f avaliada; 47,4 dB é uma constante. Essa lei só serve para uma determinada
faixa de frequências e essa faixa varia de material para material.
A Lei da Massa e os limites impostos pelo projeto arquitetônico

Muitas vezes, a depender do nível de isolamento que se deseja para um determinado


sistema de vedação, a Lei da Massa esbarra em um problema sério associado às
demandas do projeto arquitetônico. Enquanto a Lei da Massa indica a necessidade de se
duplicar a espessura da parede para aumentar o seu isolamento acústico, nem sempre o

106
espaço ocupado pelo sistema é possível, visto dos limites do projeto. A necessidade de
otimização do espaço físico ocupado pela parede, e dos custos, demanda alternativas
construtivas para evitar o uso de paredes muito espessas e pesadas.

Uma alternativa pode ser obtida utilizando-se vedações baseadas no sistema massa-mola-
massa. Este tipo de sistema de vedação é, geralmente, constituído por uma camada rígida
de massa (em geral alvenaria ou chapa de gesso acartonado), seguido de uma cavidade
de ar ou material fonoabsorvente que permite ser comprimido (como lã mineral, ou de
PET), e outra camada rígida de massa, conforme a Figura 2.

Figura 2: Sistema massa-mola-massa

Fonte: DRYWALL – Associação Brasileira do Drywall, adaptado pela autora.

Sistemas compostos, do tipo massa-mola-massa, costumam apresentar valores de Perda


de Transmissão (PT) maiores ou similares do que paredes simples, para a mesma
espessura de parede. Mas porque isso ocorre?

Devido à descontinuidade dos meios que constituem os sistemas massa-mola-massa, as


diferenças de impedância dos meios causam perdas consideráveis sendo que parte da
energia sonora é convertida em calor ou retorna ao ambiente de origem, resultando em um
aumento do isolamento acústico do conjunto.

São exemplos de sistemas de vedação do tipo massa-mola-massa: paredes de alvenaria


dupla com cavidade de ar interna que pode ou não ser preenchida com material acústico
de alta absorção sonora. Chapas de gesso separadas por cavidade de ar com lãs estão
ficando cada dia mais populares pela rapidez de instalação. Um exemplo de sistema
“híbrido” são paredes de alvenaria e chapas de gesso separadas por cavidade de ar ou
preenchimento em lã mineral entre elas, que também apresentam isolamento acústico
bom, mas lembre-se que cada projeto exige um grau de isolamento distinto, e não há
fórmula mágica que resolva todos os problemas. Em geral pessoas que adotam um
sistema construtivo sem avaliar a sua necessidade de isolamento podem estar
subdimensionando o sistema, ou ainda, estar gastando mais do que precisariam investir.

Em todos os casos, é importante lembrar: quanto maior a cavidade de ar entre as


camadas rígidas, maior o isolamento sonoro nas baixas frequências, mas essa regra tem
um limite prático que somente os projetistas saberão te dizer. A Tabela 1 mostra um
comparativo entre o isolamento acústico, expresso pelo Rw em dB, para diferentes
sistemas de vedação. Sendo o Rw o parâmetro similar à PT, mas ponderado de acordo

107
com o mecanismo de audição humano e dado em um único valor que representa o
isolamento acústico do sistema.

Tabela 1: Comparativo entre o isolamento acústico para diferentes sistemas de vedação

  

Fonte: Desempenho acústico de esquadrias e NBR 15.575 – 2016 Kawneer Company, Inc.
/ Manual CBIC

Observe que blocos vazados de concreto com espessura de 11,5cm e massa superficial
de 210 kg/m2  possuem isolamento acústico similar aos blocos vazados de cerâmica de
14cm de espessura e massa superficial de 180 kg/m2  (42 dBA), sendo que se variou a
espessura do reboco também. Mas apesar de ter esses valores para cada parede, não
podemos afirmar que a sala como um todo terá esse isolamento acústico.

108
Fonte: https://www.concretedecor.net/digital/blog/how-to-soundproof-concrete-walls/

Paredes compostas de Drywall, pelas propriedades dos sistemas massa-mola-massa,


apesar de possuírem menor massa (kg/m2), garantem um isolamento acústico comparável
às paredes com de blocos de concreto ou cerâmica, para a mesma espessura. Mas não se
deixe enganar, as frequências que um sistema de drywall isola são diferentes do que as
frequências que o sistema de alvenaria isola. Neste post AQUI vocês podem ver um
exemplo disso, com resultados de ensaio de Rw destes sistemas. Portanto, é importante
avaliar não somente os valores únicos e globais do isolamento acústico, mas sim quebrar
esse isolamento em bandas de frequência distintas e avaliar caso a caso. Isso é
necessário em geral para sistemas com equipamentos prediais, visto o espectro sonoro
(características das frequências do sinal) e características do sinal acústico no tempo.

A partir da Tabela acima, podemos correlacionar as massas dos sistemas e o isolamento


acústico  deles, o que é particularmente válido na faixa de voz humana e funciona bem
para partições em residências. Lembre-se que desempenho acústico depende não só da
característica do material empregado nas paredes, mas sim de todas as superfícies do
ambiente como pisos e teto que combinados dão um isolamento acústico geral. Esse
isolamento ao ser combinado com a característica de conforto interno da sala e outras
condicionantes que dão o desempenho acústico do sistema construtivo. Mas esse tópico é
um pouco mais avançado e somente realizando um treinamento mais específico você irá
entender isso por completo.

Se você me permite, agora gostaria de convidar você apaixonado pelo tema para fazer parte
da nossa turma de treinamento voltado à acústica em edificações. É um programa
completo que acontece ao longo de todo o ano e que não te sobrecarrega em termos de
tempo. São encontros mensais nas últimas terças-feiras de cada mês onde são realizados
2 seminários de 1 hora de duração cada. Nestes encontros diversos profissionais
apresentam seus trabalhos e interagem no grupo para aprender mais sobre acústica
voltada às edificações. Essa metodologia é chamada de EPBA (Experts Program of
Building Acoustics) e foi desenvolvida por Pablo Serrano, e hoje conta com 2 turmas bem
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109
e você estará em constante aprendizado sobre o tema. Confira AQUI a descrição do
treinamento e mande um e-mail para carreiras@portalacustica.info citando esse artigo que te
darei 20% de desconto caso seja estudante, gestor de obras ou arquiteto.
Referências

GERGES, N.Y. S. Ruído – Fundamentos e Controle, 2ª edição, Florianópolis, SC, 2000.

Isolamento sonoro e os sistemas construtivos


modernos
12 de agosto de 2019/0 Comentários/em Artigos, Ideias e soluções, Material
didático, Produtos /por Aline Vono Rodrigues

O que é o isolamento sonoro?


Quando falamos sobre acústica arquitetônica, um tópico muito importante a se pontuar é o
isolamento sonoro da edificação. Vale lembrar que materiais absorventes são maus
isoladores e sozinhos irão agir como uma esponja. Ou seja, eles absorvem o som, mas
não impedem a transmissão sonora, que seria o equivalente a deixar a outra superfície da
esponja molhada ao invés de seca. Então o que de fato é o isolamento acústico em termos
técnicos e como contornar esse problema ainda em fase de projeto?

Isolamento sonoro se refere à separação de um certo ambiente em duas partes, de forma


que se tenha privacidade entre os dois ambientes. Em elementos construtivos, como
paredes, pisos ou teto, a onda sonora produz vibração de cada elemento, e ele acaba
atuando como um alto-falante. Basicamente dependemos de peso de cada partição para
criar uma resistência, o que dificulta a transmissão sonora. Com a redução do som através
de uma parede para a outra, a também chamada perda de transmissão, é que podemos
isolar um apartamento do outro.

Juntamente com a massa (peso do sistema), outros fatores afetam o “movimento” do


elemento construtivo e sua capacidade de radiar o som. É importante garantir que não
haja nenhuma fresta neste elemento, e é preciso criar o maior número de obstáculos ou
mudanças de meio possíveis para a onda sonora ser dissipada. Em uma edificação, o
ruído pode se propagar através da estrutura, principalmente por portas, janelas, paredes e
tetos.

A perda de transmissão sonora (PT), é a quantidade de energia sonora dissipada na


transmissão através de um elemento construtivo, o seja, quanto maior for o seu valor, mais
isolante será o elemento estudado. Para calcularmos a perda de transmissão precisamos
da informação do coeficiente de transmissão sonora τ, determinado em testes de
laboratório e dado pela equação:

PT= 10 log(1/ τ)

Outra forma de representar esse fator, é calculando o índice de redução sonora (R) o qual
em geral é apresentado pelo valor ponderado (Rw) tão presente nos manuais de produtos
acústicos de qualidade. Se você quer saber mais sobre ponderações acústicas, faça nosso
curso sobre o Mecanismo de Audição Humano e Ponderações.

110
Como aumentar o isolamento acústico?
A forma mais simples de prevermos o isolamento sonoro de um elemento construtivo é
aplicando a lei da massa. Devemos considerar frequências abaixo da frequência crítica e
acima da frequência de ressonância para obtermos melhores resultados.  Para uma onda
incidindo sob um painel simples, quando dobramos sua a massa, temos um aumento de 6
dB na perda de transmissão. Veja na figura abaixo o comportamento de painéis simples
em relação ao isolamento acústico, como exemplo o concreto, que é um material
homogêneo em termos de densidade.

111
O aumento da massa nem sempre é a melhor opção quanto ao aumento do isolamento acústico.

Aplicar na prática o aumento da massa nem sempre é uma solução viável. Para a
alvenaria estrutural, isolar 10 dB pode resultar em uma parede com espessura absurda e
impraticável. Desta forma,  temos que optar por outras soluções como a parede dupla. Na
figura ao lado, fica claro que uma parede mais eficiente, devido a uma maior espessura,
não faz parte da realidade das obras. Uma parede com 56 cm de espessura, além de
exigir uma quantidade maior de material, também precisará de uma fundação condizente
ao peso da estrutura e tira muito do espaço útil do ambiente.

Como funciona uma parede dupla de


isolamento?
Em uma obra, devemos nos ater ao peso total da estrutura, para não sobrecarregar a
fundação e criar problemas futuros. Uma parede de 56 cm chega a ser uma solução
cômica para o isolamento acústico, sendo muito mais viável utilizar uma parede dupla ou
até mesmo tripla.

Utilização de uma camada de ar para o isolamento acústico é uma solução mais prática.

Um problema constante é o isolamento de baixas frequências. Quanto maior a camada de


ar entre as paredes melhor sua eficiência em termos do isolamento acústico. Mas assim

112
como tudo na engenharia, há valores ótimos que otimizam a relação entre o espaço
perdido e ganho em isolamento sonoro.

A camada de ar também pode ser preenchida com material de absorção acústica, o que
irá auxiliar no isolamento sonoro. Entretanto, vale lembrar que um material absorvedor
sozinho não é um bom isolante acústico, e ele funciona somente em um sistema
construtivo como um todo. Comparado com a camada de ar que promove isolamento extra
de 3 a 5 dB em um sistema de parede dupla, um sistema utilizando material absorvente
pode isolar de 6 a 9 dB.

Comparação de sistemas construtivos


As paredes entre dois ambientes devem ser avaliadas quanto a diferença padronizada de
nível ponderada, que é um outro descritor acústico técnico e difícil de ser aferido em
campo. Conforme a norma ABNT NBR 15575-5, podemos classificar o desempenho dos
elementos tendo em face esse descritor mencionado, mas veja que esses valores não
tratam somente do isolamento acústico. O desempenho é algo a mais que junta
isolamento sonoro com condicionamento acústico.

Tabela retirada da NBR 15575-5

113
Sendo,

M= mínimo;

I=intermediário;

S= superior.

A norma também disponibiliza uma estimativa simplificada do grau de inteligibilidade da


fala de um recinto adjacente em função do isolamento sonoro e do nível de ruído do
ambiente. Esse valor foi retirado de estudos australianos e se apresenta bastante útil,
tendo em face a diferença de nível sonora ponderada e a capacidade de se ouvir e
entender o que se fala na sala adjacente.

Tabela retirada da NBR 15575-5

O drywall
Muito utilizado na construção civil, o drywall é um grande aliado do isolamento acústico. É
um material extremamente versátil e moderno, podendo ter um maior desemprenho do que
a alvenaria comum para a mesma espessura de parede, isso se devidamente instalado.

As configurações  variam de acordo com a largura dos perfis estruturais (48mm, 70mm ou
90mm), e a forma que será montado, sendo parede simples ou dupla, etc. Também é
possível alterar o número e os tipos das placas de gesso que serão fixadas em cada lado
da estrutura para trabalhar isolamentos sonoros a escolha do cliente.

114
Esquema de uma parede em drywall com proteção acústica (lã mineral). Fonte: VivaDecora

A revista viva decor, em parceria com a marca Knauf, enumerou 7 vantagens do drywall:
1. Flexibilidade para as suas ideias
2. Melhor conforto acústico e térmico
3. Proteção ao fogo
4. Neutralização de odores
5. Resistência a umidade
6. Facilidade de limpeza
7. Apoio da equipe técnica
Essas vantagens do drywall são possíveis graças à sua leveza e características
especificas de cada tipo de chapa. As verdes para locais úmidos, as rosas para proteção
ao fogo, e as brancas são as simples ou chamadas de standard. Em relação ao preço, a
instalação do drywall varia entre R$70,00 e R$100,00 o m 2, o que fica em torno de 10%
mais barato se comparado a instalação da alvenaria tradicional. Entretanto, para sistemas
acústicos com lãs minerais, várias chapas sobrepostas, fitas banda acústica e outros
elementos antivibratórios, o valor pode chegar de R$150 a R$300,00 o m2. Como tudo em
engenharia, há a necessidade de cada aplicação e a avaliação custo benefício que sempre
precisa pesar na balança preço, qualidade e prazo de entrega.

A instalação desse tipo de estrutura é sem dúvidas um dos maiores atrativos. Uma
montagem rápida e fácil permite economia de tempo e operação rápida de um ambiente
comercial, por exemplo. Uma obra começada do zero usando drywall é finalizada muito
mais rapidamente e não produz tantos resíduos quanto em alvenaria, além de sabemos
que tempo é dinheiro.

Como desvantagem, é importante frisar que esse tipo de material não é utilizável em
espaços externos, visto que ele não é resistente às intempéries, como chuva e sol em
excesso. A instalação de objetos sobre a superfície também é considerada como uma
desvantagem, já que são necessário acessórios, como reforços em madeira, bucha e
parafusos específicos para drywall, o que não é problema em cidades maiores com boa

115
oferta de acessórios, porém cidades muito pequenas sofrem com a falta destes materiais,
principalmente os com função acústica.

Alvenaria tradicional
Na alvenaria tradicional utilizada no Brasil muitas de soluções construtivas são
improvisadas e com a mão de obra pouco qualificada. Uma nova modalidade de alvenaria
vem sendo aderida nas construções de maior porte, que é a alvenaria racionalizada. Esse
tipo de construção consiste em uma utilização mais eficiente dos recursos disponíveis,
optando por blocos de melhor qualidade e um projeto prévio.

A importância de um projeto prévio em qualquer construção nova, ou reforma, evita o


desperdício de material, tendo em vista que quase 30% dos materiais viram entulho.

A selecta soluções em bloco, disponibiliza em seu site guias técnicos para a alvenaria


estrutural, que é um sistema construtivo racionalizado, no qual os elementos que
desempenham a função estrutural são de alvenaria.

116
Comparativo entre uma construção convencional e alvenaria estrutural.

Se compararmos as duas formas de alvenaria, fica claro as vantagens da alvenaria


estrutural frente ao bloco cerâmico em relação à acústica. Se comparada ao drywall, a
alvenaria racionalizada apresenta densidades superficiais são muito próximas, o que exige
menos da fundação da construção em relação aos blocos de cerâmica.

Blocos de concreto e vermiculita

117
Nas construções convencionais, as paredes são utilizadas entre pilares e vigas, que
recebem todo o peso da obra. Em um sistema estrutural com bloco de concreto, as
paredes são quem irá suportar a carga distribuída ao longo da fundação.

Em termos de acústica, os blocos de concreto possuem uma densidade 30% maior que os
blocos cerâmicos. Tanto o bloco de cerâmica quanto o de concreto, podem receber
aditivos, como a vermiculita expandida, para preencher os espaços e aumentar seu poder
de isolamento sonoro.

Aplicação da vermiculita em bloco de cerâmica

A Vermiculita é um mineral formado pela superposição de finíssimas lamínulas, que


submetido a altas temperaturas sofre uma grande expansão de até quinze vezes o seu
volume original, tornando-se Vermiculita Expandida. Esse é um insumo largamente
utilizado na construção civil graças às suas propriedades de leveza, isolamento térmico e
acústico. Ela é adicionada em argamassas, concretos leves e reboco. Se utilizada em
contra pisos pode aliviar a carga na estrutura de forma que o uso de Vermiculita
Expandida permite um isolamento de som entre os pavimentos e entre partições verticais.
Segundo os estudos de caso da marca vermifloc acústico, temos um ganho de 10 dB em
isolamento sonoro quando o material é adicionado ao bloco de concreto. Quanto a
utilização no contrapiso, a construtora teria que aumentar a espessura da laje em até 60%
em relação ao projeto.

Comparativo entre blocos de concreto e blocos cerâmicos com vermiculita

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Analisando a composição dos blocos com a adição da vermiculita, é possível observar
uma maior eficiência quando utilizada com os blocos de concreto com 2 a 3 dB de ganho
em relação ao bloco cerâmico.

Comparação  gráfica entre os tipos de


construção
Se compararmos uma parede de mesma espessura, entre a alvenaria com blocos
cerâmicos, com blocos de concreto e o drywall, com as incidências normais, de campo e
aleatória, podemos estimar sua eficiência em termos de isolamento sonoro. Sabemos que
vários fatores interferem na transmissão sonora, uma importante variável  é o ângulo de
incidência das ondas. A incidência de campo é a que mais se aproxima do transmissão
que ocorre na prática, e é descrita matematicamente pela lei da massa por:

R= 20 log (f*rho) -47 dB

Essa equação só é valida em uma região específica de frequências, se for desprezada a


rigidez e o amortecimento do sistema construtivo.

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Gráfico com a perda de transmissão para incidência de campo

Pela análise gráfica, a parede simples elaborada com a mesma espessura e com
diferentes materiais apontou que a alvenaria de tijolos cerâmicos é mais eficiente, levando
em consideração o reboco de mesma espessura para o calculo da densidade superficial
(rho). Essa conta nada mais é do que uma simplificação do que vemos na prática,
desconsiderando vários fatores muito importantes para a perda de transmissão.  Para uma
maior precisão, softwares modernos fazem o cálculo por meio de FEM e BEM, método de
elementos finitos e método de elementos de contorno respectivamente. Mas veja que
devido às várias cavidades dentro do bloco cerâmico em geral ele promove melhor
isolamento sonoro, mas observe que há outros fatores que podem fazer você escolher
pelo bloco de concreto ou o drywall.

Para se aprofundar mais no tema, recomendamos o Minicurso de Fundamentos do


Isolamento Acústico em Edificações, que em 1 hora de video aulas te tratá muito mais
material sobre o tema e te auxiliará a ter mais confiança para projetar e especificar
sistemas construtivos.

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Referências
“7 vantagens do Drywall Knauf que vão fazer toda a diferença no seu projeto.” VivaDecora,
2018.
Bistafa, Sylvio R. Acústica aplicada ao controle do ruído. São Paulo: Blucher, 2011.
Crocker, Malcom J. HANDBOOK OF ACOUSTICS. JOHN WILEY REFERENCE, 1998.
“Guia técnico – alvenaria estrutural.” grupo estrutural. s.d.
http://www.grupoestrutural.com.br/selecta/guia-tecnico/ (acesso em 2019).

Mateus, Diogo. “Acústica de edificios e controle de ruídos.” 2008.

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