Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O isolamento sonoro (ou isolamento acústico) é a técnica utilizada para não deixar passar o
som de um para outro ambiente, através do uso de diversos materiais: densos, pesados, entre
outros, que consigam amortecer e dissipar a energia sonora (chapas metálicas, vidros, madeira
maciça, parede de tijolo maciço, mantas de borracha , cortiça ,tapetes , etc.). O Isolamento,
como o nome já diz, tem o objetivo de impedir a passagem/saída dos sons entre distintos
ambientes, entre edificações e o ambiente.
Outro fator que influencia no isolamento é o fato de não se usar apenas uma barreira, mas
criar uma sequência de obstáculos para o som ter mais dificuldade de se propagar. O uso de
paredes duplas, janelas com vidros duplos ou a combinação de materiais de diferentes
densidades (porta de madeira com chapa de aço) são muito importantes para se ter um bom
isolamento acústico.
Neste caso, é ainda importante fazer os diferentes elementos usados não se tocarem
diretamente, usando sempre espumas, borrachas e o que for conveniente para se anular a
vibração.
Pelo modo que o som se propaga, cuidado para não deixar nenhum tipo de fresta entre os
fechamentos, pois isso pode prejudicar todo o conjunto. Portas e caixilhos devem ter atenção
especial, com o uso de espumas e borrachas para se garantir a estanqueidade do ambiente.
1
Índice
1 A Lei da Massa
6 Referências
7 Ligações externas
A Lei da Massa
R = 13.3log(m.f)-22.5(dB)
– f: freqüência em Hz
R(dB)=13.3log(m1+m2)+20log(f)-35.7
Os sons classificados como aéreos são produzidos na massa de ar ambiente, podem ser
transmitidos tanto pelo ar como por elementos líquidos ou sólidos. O mais usual nesse tipo de
isolamento é a Aplicação da técnica das "Paredes Duplas". A quantidade de isolamento
produzida depende das características construtivas das paredes e da intensidade do som
2
incidente. A lei da massa indica que o isolamento aumenta em aproximadamente 6dB para
cada duplicação da massa. O isolamento produzido por paredes duplas fica aproximadamente
entre 5 a 10dB superior ao produzido por uma parede padrão. Além da duplicidade das
paredes, existem fatores a serem observados para impedir a passagem de ruídos entre os
ambientes. Por exemplo, observar se não há janelas e portas frequentemente abertas,
conhecer o material da estrutura (materiais porosos como tijolos vazados e concreto celular
isolam muito menos do que materiais pesados e maciços); forros de materiais leves ou
paredes que não alcançam o teto, são alguns fatores que resultam em canais de condução de
ruídos.
Para amenizar os ruídos que ocorrem nos pisos, devemos assentá-los (parchet, pedras,
cerâmicas) sobre uma camada de areia grossa. Revestimentos de borracha também são
amplamente utilizados, bem como tapetes felpudos, pisos flutuantes (composto de tábuas
pregadas a sarrafos que descansem sobre uma camada de material flexível estendida sobre o
entrepiso de concreto). O forro suspenso aumenta consideravelmente o isolamento de um
piso referente aos ruídos aéreos.
MATERIAIS ISOLANTES
3
-Impedem a transferência do sons entre ambientes distintos.
-São densos e pesados, como tijolo maciços, gesso, chumbo, madeira, pedras lisas. Alguns
vidros com mais de 6mm de espessura podem ser inseridos nessa categoria.
MATERIAIS REFLETORES
-São materiais com aspecto liso, como pisos de cerâmica, massa corrida, algumas madeiras.
MATERIAIS DIFUSORES
MATERIAIS ABSORVENTES
Referências
Ligações externas
Ícone de esboço Este artigo sobre música é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia
expandindo-o.
4
https://www.somaovivo.org/artigos/acustica-um-passeio-pelo-tempo/
Todo ano, era a mesma coisa. O professor de História (qualquer que fosse) sempre começava o
ano letivo dizendo mais ou menos o seguinte “conhecendo a história, aprendemos com os
erros e acertos dos nossos antepassados, entendemos o presente e nos preparamos para o
futuro”.
Então, que tal dar uma olhada em como era a sonorização 200 anos atrás, em 1807? Ou quem
sabe voltar 2.000 anos, para o tempo de Jesus? Será que vamos descobrir algo interessante,
que podemos usar nos tempos atuais e no futuro?
A primeira coisa a entender é que naquela época, não havia eletricidade, nem microfones,
nem mesas de som, nem amplificadores, muito menos alto-falantes. Tudo isso foi
desenvolvido de 100 anos para cá. Não havia sonorização da forma que conhecemos hoje. Mas
já havia teatros e outros locais para grandes reuniões, que em alguns casos envolviam dezenas
de milhares de pessoas. Já havia orquestras, no sentido de vários músicos tocando em
conjunto. Como será que esses músicos conseguiam se ouvir (ouvir o seu próprio instrumento)
no meio de tantos outros músicos? Como será que o público de milhares de pessoas conseguia
ouvir alguém (um palestrante, um pregador, um cantor, um ator, uma única pessoa) falando?
Naquele tempo, o único recurso existente era a Acústica! A única coisa que se podia “manejar”
era a acústica do local, de forma que a mesma fosse propícia ao som. E também manejar a
fonte sonora, valorizando pessoas que falavam bem alto. Neste artigo, vamos passear um
pouco pela história da acústica.
TEATROS GREGOS
Mais de 2.000 anos atrás, os gregos antigos lançaram as bases da acústica ao fazerem seus
teatros. Existiram vários (praticamente cada grande cidade tinha o seu). Alguns exemplo:
teatros de Dionísio, Odeon, Delphi, Dodona, Philippi, Delos, Pergamum, Priene, Aspendus,
Miletus , Epidaurus, Samothrace, Salamis, Xanthos, Cherchel, Djemila, Tipaza, Sabratha,
Lepcis, Ephesus, Side, entre outros.
5
Em todos podiam ser encontrados características comuns, que podem ser resumidas em:
Os teatros eram construídos afastados das cidades, longe dos grandes locais ruidosos, como
centros de comércio. O nível médio de ruído medido é de 30dB SPL (muitos teatros ainda
existem, e são locais muito silenciosos, mais silenciosos que uma biblioteca dos nossos dias).
Quando, por causa das características do terreno, o teatro tinha que ser construído junto à
cidade, grandes mulharas eram erguidas separando os locais, de forma que sempre houvesse o
silêncio necessário.
Por outro lado, o silêncio da platéia era total. Qualquer um que conversasse, tossisse,
espirasse, etc. sabia que estava atrapalhando todos os outros. Eles sabiam que precisavam ser
“bem educados” para que todos pudessem escutar.
Os teatros eram construídos sempre de forma que o vento mais comum na região passasse por
trás do palco, em direção à platéia. Muito mais que amenizar a temperatura (a Grécia é um
país de temperaturas altas), as palavras e músicas eram “carregadas” pelo vento, do palco em
direção à platéia.
Os gregos perceberam que, a cada vez que a distância entre a fonte sonora e o ouvinte dobra,
o volume cai bastante (6dB), o que é a base da Lei dos Inversos dos Quadrados . Então,
descobriram que a solução era diminuir a distância entre os ouvintes e a fonte sonora! E a
forma que eles encontraram para fazer isso foi fazendo o público estar situado em degraus, de
forma que a distância entre o último ouvinte e a fonte sonora não fosse muito maior que a
distância entre a fonte sonora e o primeiro ouvinte.
Outra grande vantagem é que, nesta disposição em degraus, cada pessoa tinha caminho livre
entre o palco e seus ouvidos. Não havia barreiras, impedimentos e outros, que pudessem
atrapalhar a propagação do som.
6
Mais explicações sobre isso a Lei dos Inversos dos Quadrados podem ser encontradas no
seguinte artigo: http://www.somaovivo.mus.br/artigos.php?id=148
Alguns teatros contavam, atrás do palco, com paredes que desempenhavam o papel de
superfícies refletoras. Elas eram dispostas de forma que os sons que seriam projetados para
trás, e para cima (onde não havia público) fossem refletidos em direção à platéia. Ou seja: o
que era para ser desperdiçado, passou a ser aproveitado. Também era utilizado paredes
formando ângulos semelhantes a uma corneta, que contribuíam para aumentar a eficiência
acústica do som.
Cálculos modernos indicam que as conchas acústicas dos teatros gregos traziam ganhos de 3 a
5dB.
Além desses 4 itens, os gregos ainda estudavam os melhores horários para as apresentações,
aproveitando diferenças de temperatura entre o ar e a pedra que facilitavam a propagação de
som. Também implementaram caixas de ressonância que reforçavam os graves; assentos em
pedra com angulações que refletiam os agudos, etc. Tudo isso para que o público percebesse
fielmente a mensagem que deveria ser transmitida.
IGREJAS MEDIEVAIS
Passado o Império Romano (que também tinha seus teatros, com base semelhantes aos dos
gregos), a Igreja se destacou como uma nova grande força. Igrejas foram construídas por toda
a Europa, da Inglaterra à Rússia, durante a Idade Média. Cada vez maiores, nelas o paradigma
de acústica foi diferente.
7
A primeira grande diferença, em relação aos teatros de então, era que as igrejas eram
fechadas (enquanto os teatros gregos e romanos abertos). Além da novidade de poder haver
reuniões em dia de chuva, o formato protegia contra o frio e neve comum em vários países
europeus.
Cabe destacar que as pequenas igrejas tinham, na sua maioria, boa acústica. O local onde se
celebrava as liturgias (o altar, em geral com formato arredondado e pé direito mais baixo)
nada mais era que um tipo de concha acústica, com paredes que dirigiam o som para o
público.
Entretanto, queremos chamar a atenção para a construção das grandes catedrais erguidas a
partir do século XI. Construídas com uma nave de grande comprimento, pé-direito bastante
alto (considerando que na época não havia guindastes), e revestida em geral com grandes
superfícies refletoras (vitrais, paredes, etc), as catedrais eram mais famosas pela reverberação
excessiva (com perda de inteligibilidade) que pela boa acústica. Seus tetos abaulados
contribuíam ainda mais para que o som reverberasse. As palavras dos pregadores "ecoavam"
grandemente, com algumas igrejas tendo tempo de RT60 (tempo entre um som ser gerado e
se extinguir naturalmente) maior que 8 segundos!!!
Nesse cenário, que acusticamente não era dos melhores, destacava-se que os pregadores e os
músicos/cantores tinham que se adequar ao local se quisessem ser entendidos. Para isso, os
pregadores tinham que falar pausadamente, de forma que os sons não se embolassem devidos
às grandes reverberações. As músicas e cantos eram feitas sem muita variação de volume, em
notas simples, de grande duração. Alguns cânticos não eram acompanhadas sequer de
instrumentos.
8
Observem: em um local de acústica ruim, ou os usuários se adequavam à aquela acústica, ou
ninguém entendia nada. Eles escolheram a primeira opção.
TEATROS MODERNOS
Após a Idade Média, quando chegou o Renascimento, muitos teatros foram construídos na
Europa, a partir do século XVII.
Os projetos dos teatros voltaram a seguir as orientações de acústica deixadas pelos gregos,
mas é evidente que algumas coisas tiveram que ser “adaptadas”. Os teatros gregos e romanos
eram ao ar livre, já que na Grécia e Itália, países de clima mediterrâneo, temos muito calor e
clima seco, com pouca chuva. Já nos outros países, os teatros tinham que ser fechados, já que
ninguém agüentaria ficar por algumas horas exposto a frio intenso ou debaixo de chuva. E
como as cidades já cresciam bastante, era difícil construir teatros afastados da cidade. Ainda
assim, eles não abandonaram as idéias principais dos gregos.
Se na Grécia os teatros eram construídos afastados das cidades, agora eram no meio das
cidades. Ainda assim, persistia a idéia agora era fazer com que os ruídos externos ao teatro
não chegassem à parte interna, onde o evento estivesse sendo realizado.
Para tanto, os corredores eram construídos sempre na parte mais externa, próximos às ruas.
Para alguém ter acesso à área do público, tinha que percorrer longos corredores. Esses
corredores e janelas eram revestidos com pesadas cortinas, materiais que são excelentes
absorventes acústicos. Os sons externos, quando conseguiam “entrar” dentro do teatro, eram
absorvidos nos corredores.
9
E, como não poderia deixar de ser, o público também sabia que tinha que fazer silêncio, para
não atrapalhar os outros.
2) pé-direito alto
Com muita gente reunida em um lugar fechado, havia o risco do local ser insuportável no
verão. Para evitar isso, os teatros eram construídos com pé direito (altura entre o teto e o
chão) bastante alto, de forma que o ar quente, mais leve, subisse, e o ar frio, mais pesado,
descesse, formando uma corrente de ar por convecção. No teto dos teatros, havia saídas de ar,
que possibilitavam a troca de ar. Por estarem situadas muito alto, os sons externos que por ali
adentrassem já estavam bastante atenuados, e praticamente não atrapalhavam. Na época de
frio, as aberturas eram fechadas.
Além de deixar uma parte do público sentada em inclinação como nos teatros gregos (nem
sempre, mas é o mais comum), a grande inovação do teatro moderno foi aproveitar o pé-
direito alto e fazer andares e mezaninos, onde o público também poderiam se sentar. Daí
surgiram os camarotes, em geral, reservados aos mais abastados ou para a realeza). Tudo isso
nada mais é do que a implementação da Lei dos Inversos dos Quadrados. O som continuava
livre entre a fonte sonora e todo o público.
As superfícies refletoras dos teatros gregos também tinham seu lugar, inclusive com
aperfeiçoamentos. Algumas superfícies refletoras eram móveis, e poderiam ser alteradas de
acordo com o tipo de evento que era realizado.
10
Não pensem que os teatros fechados eram pequenos. Alguns, como o Royal Albert Hall em
Londres, inaugurado em 1870. tinha lotação de até 8 000 pessoas.
Além dos teatros, houve salas de concerto. Semelhantes aos teatros, mas com grandes palcos
para a apresentação de orquestras sinfônicas, algumas com mais de 100 membros, e soluções
de acústica mais voltadas para música que para voz. As primeiras foram inauguradas no século
XIX.
Vimos exemplos de locais com abertos com 14.000 pessoas, locais fechados com 8.000
pessoas, onde a sonorização funcionava, e isso sem qualquer auxílio de equipamentos. Com
certeza eles não tinham problemas com microfonias, com equipamentos quebrados, cabos
espalhados pelo local, interferências, etc.
É inegável que muitas das soluções de acústica adotadas ao longo do tempo chegaram até os
nossos dias. Os teatros contemporâneos (atuais) ainda são construídos de forma semelhante
aos teatros modernos, e ainda se implementam locais ao ar livre semelhantes aos teatros
gregos (chamados de “conchas acústicas, encontrados em algumas cidades). Mas,
infelizmente, são minoria.
11
isso porque? Porque se precisamos ouvir, é muito mais fácil comprar amplificadores, caixas
acústicas, e outros equipamentos que contratar um engenheiro acústico e fazer o tratamento
do local.
Graças aos equipamentos, podemos agora até abrir uma igreja para 1.000 pessoas na frente
de uma avenida movimentada! Próximo à minha casa, há uma assim. Na frente do ponto de
ônibus, e próximo a um semáforo. A igreja é toda aberta, e a solução para “concorrer” com os
ônibus e caminhões foi mais e mais potência, mais e mais som. Onde moro, a 500 metros do
local, não escuto mais o trânsito, mas sempre ouço os hinos da igreja. Dependendo do vento,
dá até para entender o que estão cantando.
Mas se os equipamentos de áudio trazem facilidades, trazem também problemas que antes
não haviam. Cabos espalhados por todo o lugar, problemas de microfonia, interferências, som
embolado, perda de inteligibilidade, manutenção nos equipamentos, proteção contra roubo,
etc. E a solução? Em geral, mais e mais equipamentos. Alguns de sonorização, outros não: no-
breaks, geradores, alarmes, vigias, etc. Chega-se a um ponto que o gasto com material é muito
maior que o gasto com tratamento acústico.
Em algum momento desses 100 últimos anos, desde a popularização da eletricidade e dos
equipamentos de sonorização, nos perdemos. Deixamos a acústica de lado.
Esquecemos que fazer silêncio quando reunidos com outras pessoas é questão de boa
educação, ajudando todos a ouvirem melhor. Esquecemos que sons de grande volume
produzem alterações fisiológicas indesejadas no nosso corpo, aumentando o estresse, entre
outros problemas. Esquecemos que a escolha do local é essencial. Que um simples corredor ou
o fechamento de uma parede pode levar a grandes mudanças para melhor na sonorização de
um ambiente.
Esquecemos que tratamento acústico das salas não é luxo, é necessidade. Que mudanças na
fase de projeto (onde só se gasta papel e caneta) são simples e de baixo custo, enquanto
“remendos acústicos” através de equipamentos são muito mais caros. Que os músicos e
cantores tem que se adaptar à acústica do local, respeitando os limites impostos pela própria
natureza dos sons. Esquecemos que às vezes é melhor simplificar, e não complicar.
Realmente, os meus professores de História estavam certos. Não olhamos para o passado, e
não sabemos para onde estamos indo no futuro. Do jeito que está, o futuro será de cada vez
mais e mais volume de som, e que Deus tenha misericórdia dos nossos ouvidos.
——————————————–
Fontes de pesquisa:
12
www.wikipedia.org
http://www.lazuliarquitetura.com.br/artigo_igor.htm
http://gestaodoruido.no.sapo.pt/HistoriaRelativaSom.htm
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u16258.shtml
http://www.ippar.pt/pls/dippar/web_funcs_pubs.get_REVISTA_pub?code_img=3797539
http://paginas.fe.up.pt/~carvalho/igrejas.htm
http://www.avant-scene.eu/conchas-acusticas.html
https://info.casadoconstrutor.com.br/almanaque/dicas/qual-e-a-importancia-do-isolamento-
acustico-em-obras/
Um dos grandes incômodos da vida na cidade é o excesso de barulho provocado pelo trânsito,
construções, aparelhos domésticos, entre outros. Nesse sentido, o isolamento acústico em
obras gera conforto para os moradores, já que reduz a passagem de som para o interior do
imóvel. Geralmente as residências mais antigas não possuem nenhum sistema de isolamento
acústico. Desde 2013, a NBR 15.575 determina que as novas edificações tenham isolamento
acústico.
13
isolamento acústico em obras
Quer saber mais sobre o que é isolamento acústico, quais são suas vantagens e como fazê-lo?
Acompanhe a leitura e fique por dentro!
Realizar o isolamento acústico em obras é importante por garantir conforto aos moradores.
Listamos as principais vantagens abaixo. Confira!
Poluição sonora é o excesso de ruídos indesejáveis. O barulho pode atrapalhar as pessoas nas
suas tarefas diárias, tirando o foco e a atenção. Eles podem se originar de várias fontes, como
trânsito, construções, som muito alto, pessoas conversando etc.
A percepção do ruído é diferente em cada pessoa, por isso é difícil mensurar a quantidade de
barulho que atrapalha. Geralmente o som que incomoda acontece nos momentos de
descanso. Assim, investir no isolamento da sua casa previne possíveis incômodos com o som
alheio no final de semana, por exemplo.
Aumenta a privacidade
14
Como fazer o isolamento acústico em obras?
Para realizar o isolamento acústico, alguns materiais são mais indicados por conta de suas
características. Listamos, abaixo, os mais utilizados. Confira!
Painel wall
O painel wall é um sistema construtivo composto por duas placas cimentícias, sem amianto, e
um miolo de madeira. Geralmente são utilizadas em mezaninos.
Espumas acústicas
As espumas acústicas podem ser fabricadas a partir de vários materiais, como o poliuretano ou
melamina. Alguns aditivos podem ser adicionados e torná-las incombustíveis, garantindo mais
uma vantagem para a construção.
Lã de vidro e de rocha
O isolamento acústico em obras é ideal para manter a qualidade de vida que uma residência
necessita. Ela não causa desconforto visual e ainda é possível adicionar outras funcionalidades
no material, gerando mais segurança nas construções.
Você conhece alguma técnica de construção de isolamento acústico ou outra vantagem que
não foi citada no nosso texto? Deixe o seu comentário!
Por Julio Lamas - Atualizado em 4 jul 2018, 20h19 - Publicado em 18 dez 2015, 16h11
...
15
Leia mais em: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-e-feito-um-isolamento-
acustico/
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/102115/221538.pdf?
sequence=1&isAllowed=y
Cada vez mais as pessoas têm procurado alternativas para fugir dos ruídos gerados pelos
grandes centros urbanos. Alguns buscam por locais afastados para viver, outros procuram
especialistas para resolver os problemas do imóvel em que vivem.
Mas, muitas vezes, é difícil saber qual solução empregar: isolamento acústico ou absorção
sonora?
Apesar de serem confundidos como sinônimos por muitos, o isolamento e absorção são
maneiras diferentes de evitar que o som se propague para outros ambientes ou dentro do
próprio local. Na verdade, o isolamento e a absorção sonora são etapas distintas e
complementares do processo que chamamos de “tratamento acústico”.
O tratamento acústico é um procedimento que envolve diversas etapas. Dentre estas etapas
estão análises dos tipos de ruídos internos e externos no ambiente, diagnóstico da situação
atual e recomendação de intervenções necessárias para se alcançar uma condição acústica
melhor ou ideal.
Além disso, ainda são necessários equipamentos específicos adequados ao processo. Como
medidor de nível de pressão sonora certificados e calibrados por entidades competentes. Na
dúvida, sempre procure um especialista para resolver problemas de acústica!
16
Quer conhecer as diferenças entre ambos e como eles são aplicados na prática? Então vamos
lá!
Isso acontece porque o som se espalha na forma de ondas e, devido a essa característica, pode
se propagar não somente pelo ar, mas também pela água e superfícies sólidas. Esse fato acaba
gerando muito incômodo, já que, por mais que se feche as portas e janelas, ainda é possível
escutar os ruídos.
Dessa maneira, muitos projetos arquitetônicos já estão sendo desenvolvidos com o isolamento
acústico, que possui como principal objetivo impedir a passagem ou a saída de sons.
Essa técnica protege o usuário da interferência de ruídos, impedindo que sons externos
(trânsito ou barulho de aviões, por exemplo) adentrem qualquer espaço. Da mesma forma,
evitam que os sons de uma casa de show incomodem as residências vizinhas.
Como é feito?
No isolamento acústico são utilizadas barreiras de diversos tipos, sejam paredes simples ou
duplas, de acordo com o nível sonoro que precisam isolar, para gerar ainda mais dificuldade
para a propagação dos ruídos.
Para isso, são usados materiais de construção em diversas espessuras, como tijolo maciço,
bloco de concreto ou cerâmico. Via de regra, é correto dizer que, quanto maior o peso de um
material, maior será o seu isolamento.
Por outro lado, sistemas de paredes duplas com materiais mais leves e com produtos de
absorção entre elas (conhecido como sistema massa + mola + massa) também oferecem ótimo
isolamento.
Outra forma de propagação de som é o chamado “ruído de impacto”, que nada mais é que o
som que caminha pelas estruturas por meio da vibração — um exemplo é o ruído que se ouve
no caminhar de um vizinho do andar de cima de um apartamento.
17
Para o isolamento desse tipo de ruído são usados materiais amortecedores entre a laje e
contrapiso, um sistema conhecido como “piso flutuante”. Esses podem ser feitos de polímeros
e cargas minerais na forma de manta para melhor aplicação, evitando, por exemplo, que o
impacto dos passos seja transmitido para o ambiente de baixo ou para a estrutura do edifício.
Essa reflexão do som, também chamada de reverberação, pode ser controlada com o uso de
materiais que possuem a capacidade de absorção sonora, o que resulta na redução do nível de
ruído interno, maior clareza, audibilidade (poder escutar bem) e inteligibilidade (entender o
que está sendo dito).
A absorção sonora deve ser feita quando o cliente precisa de melhores condições de
comunicação ou redução de ruído. Para ambientes mais técnicos como estúdios ou teatros
que requerem maior qualidade de som com garantia de melhor equilíbrio acústico. Oou seja,
quando nenhuma frequência se destaca mais que outra, a absorção sonora deve ser realizada
por profissionais qualificados.
Como é feito?
Os materiais indicados para absorção sonora são porosos ou fibrosos, permitindo que os sons
que passem pela sua estrutura e por atrito sejam dissipados.
De maneira geral, o ambiente não necessita de preparo especial para receber materiais
acústicos. Esses materiais podem também ser aplicados em quaisquer superfícies e locais,
como salas de aula, escritórios, estúdios, teatros, entre outros.
Como exemplo de produtos usados nesse procedimento podemos citar: fibras minerais,
painéis perfurados, espumas técnicas, lãs minerais e tecidos, todos com espessuras variadas.
18
Agora que você já conhece as características de cada procedimento e os materiais utilizados,
fica fácil compreender suas diferenças.
O isolamento quer deixar o ambiente livre de ruídos externos ou evitar que o som interior saia
para áreas vizinhas. Já a absorção sonora tem por objetivo evitar a reverberação excessiva do
som dentro do ambiente, tornando-o mais agradável.
Suponha que você tenha uma reunião com um cliente importante, porém, há uma obra
próxima ao seu escritório. Se o ambiente for isolado acusticamente, os ruídos não se
propagarão para o interior do local e não serão escutados.
Agora, imagine a mesma reunião, porém, num escritório panorâmico, com muitas conversas.
Que, por consequência, acaba emitindo ruídos para a área de reunião.
Nesse caso, seria necessário o tratamento acústico com materiais de absorção, pois é o
próprio ruído interno que está atrapalhando.
Apesar de ser um exemplo simples, ele é utilizado para entendimento das diferenças entre
esses dois procedimentos. Pois acabam confundindo muitos arquitetos. Ambos podem ser
aplicados em qualquer tipo de ambiente. Sendo a absorção sonora a mais indicada para locais
onde se deseja a melhor propagação e inteligibilidade do som. Como restaurantes, escritórios,
salas de aula e igrejas.
Vale ressaltar que o isolamento acústico e a absorção sonora devem ser realizados com
produtos de qualidade. Pois eles são essenciais para a excelência do resultado.
Além de avaliar essas especificações, arquitetos devem se atentar para a necessidade de cada
projeto. E principalmente para as existências de normas técnicas que regulamentam o
trabalho.
19
Agora que você já conhece os métodos, que tal compartilhar este post e dividir com seus
amigos essas informações?
Isopor
A propriedade física mais importante das placas e calhas de isopor é seu excelente poder
isolante tanto a frio como do calor.
Graças a sua ótima resistência, seu alto poder de isolamento, leveza e durabilidade o isopor é
perfeito no isolamento térmico.
20
As variadas propriedades do poliestireno expandido aliadas à facilidade de uso e ao seu custo
acessível explicam a utilização cada vez maior .
Gesso
O gesso se presta a uma enorme variedade de aplicações térmicas e estéticas e pode ser tudo
o que você precisa na hora de forrar, revestir ou decorar seu escritório, residência.
Forros, divisórias, molduras, sancas, colunas, claraboias feitas em gesso comum ou gesso
acartonado de alta resistência e beleza, com isolamento térmico e acústico, podendo ser
reforçado para a colocação de quadros e vasos decorativos.
O Forro de Gesso, além de decorar o ambiente, resolve com criatividade os problemas de vigas
aparentes e rebaixamentos de um modo geral.
Fabricado em série, seus diversos padrões proporcionam mais beleza a seus projetos.
Placas
Dimensões: 0,65×0,65m
21
Resistência ao fogo: Incombustível
Isolamento: Térmico
Peso: 15 Kg/m2
A diferença é notável, no entanto o gesso pode exigir manutenções mais frequentes, devido a
sua fragilidade e intolerância a água.
É possível fazer uma parede de gesso acartonado com um isolamento acústico muito superior
do que paredes de tijolos.
22
ImprimirSalvarEscrito por FazFácil
Lãs Minerais
Com propriedades térmicas e acústicas, as lãs minerais são fabricadas a partir de rochas
basálticas especiais e outros minerais. Devidos às suas aracterísticas termo-acústicas atendem
os mercados da construção civil, industrial, automotivo e eletrodoméstico entre outros.
Lã de Rocha
Feltros leves e flexíveis em lã de rocha basáltica, com características térmicas podem ser
revestidos em uma das faces com uma folha de alumínio impermeável, proporcionando uma
barreira contra a condensação superficial e a penetração de umidade no interior do isolante.
Lã de Vidro
Por ser um material fibroso, a lã de vidro é um dos melhores materiais para o tratamento
acústico, podendo ser usada na isolação acústica, que é a construção de barreiras para evitar a
transferência de uma onda sonora (ruído) de um ambiente para o outro ou na absorção
acústica, que é um tratamento aplicado para melhorar a qualidade acústica dos ambientes.
Quando uma onda sonora entra em contato com a lã de vidro, ela é facilmente absorvida,
devido à porosidade da lã. Além disso, ocorre uma fricção entre a onda e a superfície das
fibras.
Essa fricção converte parte da energia sonora em calor, ou seja, a lã de vidro faz com que a
energia sonora perca intensidade, o que resulta em um aumento de absorção ou da isolação
sonora.
23
Tal fenômeno de absorção e fricção em conjunto não ocorre com outros materiais não-
fibrosos.
Dutos de ar condicionado
Tubulações
Equipamentos
Coberturas
Sobre forros
facebooktwitterpinterestlinkedinwhatsapp
24
O isolamento acústico em paredes, feito com forros, é uma das alternativas utilizadas na
construção para impedir que o som de um ambiente reverbere em outro. Para obter esse
resultado é necessário utilizar materiais estanques com determinados níveis de densidade,
absorção interna e desacoplamento entre os elementos.
A especificação desses materiais deve ser feita na fase de projeto e obedecida com rigor na
execução. “Se foi especificado um bloco de 12 kg, não poderá ser colocado outro de menor
peso. Mesmo que possua a mesma espessura, o desempenho não será o mesmo”, exemplifica
Juan Pierrard, engenheiro de acústica e consultor da ProAcústica (Associação Brasileira para a
Qualidade Acústica).
ESPECIFICAÇÃO E INSTALAÇÃO
Para níveis de desempenho mais elevados, são necessárias soluções mais sofisticadas, como
paredes de alvenaria duplas, sistemas duplos de drywall ou sistemas mistos de alvenaria e
drywall
Juan Pierrard
A escolha do isolamento deve envolver questões como peso, densidade e resistência mecânica
dos forros, configuração da solução (espessura e distância), além de possíveis interfaces,
compatibilização com outros elementos da parede e metodologia de instalação para evitar
desalinhamentos na execução.
Para Pierrard, planejar a instalação envolve aspectos como amarrações, materiais de fixação,
altura máxima e suporte de carga da solução, evitando possíveis problemas. “Alguns erros
comuns são deficiências de estanqueidade da parede decorrentes de frestas, caixas de
tomadas enfrentadas ou passagens de tubulações que podem acabar com o isolamento
inicialmente projetado”, cita.
Um projeto de isolamento acústico das paredes pode deixá-las mais carregadas e pesadas.
Embora não considere uma desvantagem, Pierrard diz que é necessário se atentar a esse fator.
25
“Os problemas vêm quando, inicialmente, não foi considerada a acústica e resolve-se fazer o
projeto acústico durante o percurso da obra. Dessa forma, a estrutura construída não vai
comportar os novos pesos das paredes”, adverte.
É BOM SABER
Absorção x Isolamento - segundo Pierrard, o mercado ainda confunde absorção acústica com
isolamento acústico, o que pode gerar resultados inesperados e até mesmo frustrantes.
“Revestir uma parede com um material absorvente faz com que o som que bate nessa parede
não seja refletido de novo para o ambiente. Porém, não vai melhorar em nada o isolamento do
barulho do quarto ao lado”, explica.
Soluções caseiras - de acordo com Pierrard, existem diversas alternativas para isolamento
acústico caseiro, mas todas de qualidade duvidosa. Além disso, essas instalações não atendem
a requisitos de segurança, podendo colocar vidas em risco. “A maioria dos problemas de
isolamento acústico não têm uma solução simples ou econômica e requer consultoria
especializada”, encerra.
De acordo com o consultor, o uso de paredes em drywall na construção torna-se cada vez mais
frequente e figura como uma opção simples e benéfica para o isolamento acústico. “São mais
comuns em ambientes corporativos por sua versatilidade, instalação rápida e limpeza”, indica.
A principal diferença é que, enquanto a tradicional alvenaria depende de seu peso para
proporcionar determinado desempenho acústico, o drywall obedece apenas a seu sistema
massa-mola-massa (alternância de materiais que reduz a transmissão das energias térmica e
sonora).
26
“A solução será mais eficiente à medida que se coloca material absorvente na cavidade entre
as chapas, reduzindo as ressonâncias acústicas internas. Também é possível aumentar o
número de chapas ou o peso delas, assim como o espaço da cavidade através de perfilarias
mais largas ou até mesmo dupla”, sugere Pierrard.
Juan Pierrard
“Nas atuações de retrofit acústico, o drywall é o sistema mais utilizado, já que demanda menor
espessura e pouco peso para atingir elevados desempenhos acústicos”, acrescenta.
“Em ambientes onde é necessário desenvolver atividades de mais concentração, foco ou até
confidencialidade, foram projetados espaços com privacidade acústica, mas não privacidade
visual”, conta a arquiteta Moema. O isolamento sonoro foi feito por meio de carpetes, forro
modular e revestimentos de parede.
Moema ressalta que não existe uma regra para atingir esse desempenho acústico, e que as
soluções variam conforme as necessidades do projeto e as exigências do cliente. “Tem
empresa que, por algum motivo, não quer um piso acarpetado. Nesse caso, é necessário fazer
27
uma compensação da falta de acústica no chão com um forro ou com divisórias acústicas”,
argumenta.
Ela também diz que é possível trabalhar com vidro duplo ou drywall duplo recheado com lã de
rocha ou lã de vidro para proporcionar, por exemplo, total sigilo a uma sala de reunião. Para
melhorar o desempenho, também é possível aumentar o adensamento do forro, o que
encarece a obra. “O importante é encontrar o ponto de equilíbrio: aquilo que o cliente está
disposto a gastar versus aquilo que ele considera fundamental”, finaliza.
Posts
3TC
De forma simples, ele corresponde a qualquer som indesejável que acontece no local de
trabalho, durante a jornada. O problema é que a exposição prolongada e/ou a níveis muito
elevados prejudica a saúde e pode levar à perda de audição por parte do colaborador. Além
disso, afeta a comunicação, diminui a produtividade e pode gerar outros problemas de saúde
relacionados.
Pensando nesse assunto, elaboramos um artigo com todas as informações necessárias sobre o
ruído ocupacional e seus riscos para os colaboradores. Confira!
Outra forma de saber como proceder é seguir a Norma de Higiene Ocupacional (NHO-01),
definida pelo Fundacentro. Ela aborda a avaliação de riscos e de exposição e estipula a melhor
maneira de agir.
28
Já a NBR 10152 demonstra como medir os níveis de ruídos e qual é a tolerância para diversos
ambientes. Com isso, é possível obter o chamado conforto acústico.
Antes de entender os limites, vale conhecer os tipos de ruído ocupacional. O ruído de impacto
é aquele que dura apenas alguns segundos e acontece como fruto de uma ação específica,
como o contato de uma ferramenta com uma superfície.
Já o ruído contínuo ou intermitente tem uma duração prolongada. Ele é o que apresenta maior
risco, pois causa danos progressivos à audição e à saúde dos colaboradores. Pensando nisso,
há limites de decibéis (dB), em relação ao tempo de exposição. Veja quais são as regras:
85 dB: 8 horas;
86 dB: 7 horas;
87 dB: 6 horas;
88 dB: 5 horas;
90 dB: 4 horas;
92 dB: 3 horas;
95 dB: 2 horas;
29
106 dB: 25 minutos;
Não é permitida a exposição acima de 115 dB, por nenhum período, se o trabalhador não
estiver protegido. Por isso, recomendamos fazer a medição com aparelhos adequados, que
poderão indicar processos ou aparelhos que não atendem às especificações.
A boa notícia é que há como diminuir o ruído ocupacional e, assim, aliviar os riscos de
segurança associados. Com medidas estratégicas, será possível conquistar resultados melhores
e um ambiente saudável para os colaboradores. A seguir, apresentamos dicas essenciais para
ter o melhor resultado. Confira!
As máquinas e os aparelhos eletrônicos são grandes responsáveis pelos ruídos. Quanto maior o
porte e/ou mais a quantidade, mais intensos serão os impactos sobre a audição.
Para reduzir essas consequências, uma das orientações é utilizar equipamentos modernos e
com tecnologia inovadora. Na maioria das vezes, eles contam com recursos de alívio sobre
vibrações e ruídos, o que garante uma atuação dentro das regras.
Outro ponto importante envolve fornecer EPIs para os colaboradores — especialmente, para
aqueles que atuam em um ambiente com um volume maior de decibéis. Embora essa seja uma
obrigação prevista pela lei, considere se isso tem sido adotado em seu negócio.
Principalmente, é essencial que o EPI seja de alta qualidade. Um protetor auricular, por
exemplo, deve ser eficiente para reduzir ou mesmo isolar os ruídos, dependendo do modelo.
30
Além disso, indicamos conscientizar os colaboradores sobre a importância do uso adequado.
Assim, todas as pessoas passam a aproveitar os equipamentos de proteção da melhor
maneira.
Além de medidas paliativas, é interessante pensar em alternativas definitivas. Nesse caso, vale
a pena recorrer ao isolamento acústico. Ele é especialmente relevante para certas áreas, como
escritórios próximos à linha de produção ou locais cercados por ruídos intensos.
O ideal apostar em mantas ou placas acústicas, que são responsáveis por criar uma “barreira”
que evita a propagação das ondas sonoras. O melhor de tudo é que uma boa solução ajudará a
resolver outros problemas.
Com o 3TC, por exemplo, o isolamento acústico é associado ao isolamento térmico. O produto
é eficiente em evitar as três formas de transferência de calor e ainda ajuda a diminuir o
impacto do ruído ocupacional. De fácil instalação e com ótimo custo-benefício, é essencial para
garantir conforto térmico e acústico.
O ruído ocupacional afeta a saúde dos trabalhadores e deve ser reduzido por meio das
medidas certas. Com os cuidados recomendados, é possível melhorar a segurança do trabalho,
além de atender a exigências legais e aliviar os custos em médio e longo prazo.
Se quiser conferir mais dicas para a sua empresa e conhecer boas soluções, curta nossa página
no Facebook e nos siga no Instagram!
Os containers são soluções muito práticas quando falamos sobre transporte aéreo ou marítimo
de cargas pesadas. Nos últimos anos, eles se tornaram popular graças à existência da casa
container. Essa nova opção de moradia apresenta características únicas e diversos benefícios.
31
Para vencer o ceticismo sobre essa alternativa, o melhor é entender quais são as qualidades do
ambiente e como é possível torná-lo confortável e conveniente. Assim, você compreenderá
quais são os motivos para a popularização dessa escolha em todo o mundo.
A seguir, preparamos um guia com tudo o que precisa saber sobre a casa container e suas
qualidades. Confira!
Quando falamos em casa, é comum associar à ideia construtiva padrão, que envolve alvenaria
e soluções semelhantes. No entanto, hoje existe a casa container. Como o próprio nome diz,
trata-se de um projeto de moradia que se baseia na transformação e no aproveitamento de
um espaço de container.
De transportador metálico de cargas, o item passa a oferecer as bases para as paredes, o teto
e o piso de um lar. Então, estamos falando de uma casa que é construída de maneira
inovadora, com técnicas diferentes, mas que gera uma experiência final similar.
Como cada morador tem uma necessidade, há distintos modelos de casa container. Eles
variam tanto em relação ao tamanho quanto à execução do projeto. Ao conhecer as
alternativas, é possível definir o que faz mais sentido para a sua realidade.
Pensando nisso, veja quais são os tipos ligados a essas residências e conheça suas principais
características.
Simples
Uma casa container simples utiliza, normalmente, apenas uma estrutura metálica. Trata-se de
uma moradia compacta, mas que pode conter todos os cômodos normais, como banheiro,
quarto e cozinha. Se o container for um pouco maior, há espaço separado para a sala.
É a opção ideal para quem deseja ter um estilo de vida minimalista, mas que ainda garante
conforto e muita segurança.
Dois andares
Ao pensar nas dimensões de um container, o teto é relativamente baixo, pois não passa de 3
metros. A casa container de dois andares envolve duas estruturas empilhadas e que ganham
32
altura. Isso é ótimo para driblar a dificuldade quanto ao tamanho do teto, além de garantir
espaço.
A alternativa pode incluir a existência de um mezanino, por exemplo. O projeto pode ganhar a
cara de loft ou, então, apresentar um visual que se assemelhe a uma casa maior e mais
robusta.
Vão livre
Apesar de o empilhamento ser uma característica comum nas versões com mais de um andar,
ele não precisa ocorrer totalmente alinhado. É possível usar as peças em posições
perpendiculares e mesmo criar uma casa com vão livre.
O projeto arquitetônico requer especial cuidado para equilibrar os pesos, mas é uma
alternativa que garante modernidade. Em geral, é uma opção para aproveitar melhor o
terreno e a área ao ar livre.
Esqueça-se da ideia de uma casa container tem aquele aspecto puramente metálico, com as
indicações da carga sobre um fundo laranja ou azul. A verdade é que esses projetos são cada
vez mais robustos e modernos, com características que os tornam especiais.
Cada residência tem suas particularidades, como acontece na alvenaria, mas temos a chance
de identificar alguns pontos que aparecem com frequência. Veja quais são eles!
Construção modular
Toda casa container funciona com base na construção do tipo modular. Como os containers
têm medidas padronizadas, nem sempre eles atendem fielmente a uma necessidade. Para
reverter a situação, é interessante pensar no “encaixe” de diversas peças, de acordo com o
projeto.
Otimização de espaço
33
Outro ponto crucial para um projeto dar certo envolve a otimização de toda a área disponível.
Em uma casa como essa, não existe cantinho que seja deixado de lado ou ponto que fique
esquecido entre os cômodos.
A ideia é maximizar o uso do ambiente, inclusive ao criar espaços multifuncionais. Isso adiciona
um toque importante de modernidade e torna o ambiente mais agradável. É uma maneira de,
até mesmo, atender às principais necessidades.
Como os containers são módulos abertos, é muito comum que essa característica seja
aproveitada. O layout costuma ser altamente integrado, com vários ambientes dividindo o
mesmo lugar. Isso serve para aproveitar a iluminação e para dar a sensação de amplitude — o
que combate a ideia de local confinado.
Dependendo do caso, é possível utilizar divisórias para criar certos ambientes, como quartos
ou banheiro. Por outro lado, é comum que haja integração com a área externa, como por meio
de grandes janelas e portas de correr.
Ventilação potencializada
Para tornar o ambiente ainda mais agradável, muitas construções desse tipo consideram a
necessidade de potencializar a capacidade de ventilação. Isso é possível, principalmente,
graças à continuidade oferecida por um layout aberto.
Várias opções de casa container também contam com uma grande quantidade de janelas e
portas, o que adiciona versatilidade e permite uma circulação de ar que torne a efetividade
ainda maior.
Cômodos unitários
Para quem busca uma alternativa muito mais moderna, é possível investir em uma residência
baseada em cômodos unitários feitos de containers. A ideia é criar espaços individuais e
divididos, embora tenham algum tipo de interligação.
É uma ótima opção para locais menores ou quando há um desejo reforçado quanto à
privacidade. Nesse caso, é comum usar mais de 3 containers, com diferentes dimensões e
características.
34
Não há mistérios ao falar no “funcionamento” de uma casa container. Morar nela é como na
maioria das residências tradicionais, mas a construção e a implementação merecem destaque.
Em termos de projeto, é interessante conhecer o que o aguarda caso escolha essa modalidade.
Veja mais sobre o funcionamento!
Assim como em um imóvel de alvenaria, é crucial considerar quais são as principais exigências
e escolhas. A ideia é entender o que faz sentido para tornar o ambiente interessante e
adaptado à sua realidade.
Uma família com dois filhos, por exemplo, precisará de mais espaço que alguém que vive
sozinho. Também há definições para manter o equilíbrio entre vantagens e desvantagens do
container, de acordo com cada morador.
A partir disso, são selecionadas as técnicas e os processos construtivos que ajudarão o projeto.
É o caso de pensar em questões como a criação da fundação para a residência, o design
arquitetônico e os acabamentos que serão adotados.
É muito importante ter um escopo definido com tudo o que precisa ser feito e em qual ordem,
até mesmo para obter um projeto eficiente. A escolha das soluções também pode variar
segundo os desafios encarados.
35
Utilização plena do espaço
Algumas dessas casas funcionam de maneira móvel e, para isso, são construídas sobre uma
plataforma que pode ser transportada. Mesmo que não seja o caso do seu projeto, é uma
alternativa muito prática e repleta de boas características.
Quanto custa?
O custo de uma casa container depende do tipo de projeto escolhido e das características. Ele
pode custar algumas dezenas de milhares de reais a valores maiores. Tudo depende do
tamanho do projeto e da quantidade de containers utilizados.
No entanto, é possível ter uma ideia dos preços, de acordo com o tamanho e com as
qualidades das peças estruturais. No geral, podemos definir que um container de 14m², sem
revestimento, custa de R$ 10 mil a R$ 12 mil. A versão com revestimento varia de R$ 15 mil a
17 mil.
Opções maiores, naturalmente, custam mais. O container de 28m², sem revestimento, custa
de R$ 16 a R$ 18 mil. Com revestimento, o valor sobe para R$ 22 mil a R$ 24 mil. Na maioria
dos casos, containers um pouco mais antigos custam menos, sendo que podem ser
recuperados com diversos processos.
Como é a montagem?
Outra dúvida muito frequente sobre a casa container trata da montagem desse lar. O processo
é bem interessante e é dividido em etapas, como em uma obra “comum”. A diferença é que
algumas etapas são exclusivas desse modelo e, por isso, exigem atenção especial.
36
Também é essencial ter cuidado com a regularização da obra junto aos órgãos públicos. Uma
casa container paga imposto como qualquer opção de alvenaria e é preciso ter a autorização
adequada da Prefeitura para que tudo seja executado. Como cada município tem suas regras,
os profissionais contratados devem se preocupar com a etapa.
Depois, o container é preparado para se transformar em lar. É comum que eles sejam lixados e
revestidos por uma tinta especial antiferrugem. Se houver mais de um, há o corte das peças
segundo o projeto e o encaixe por engate. Ao final, temos o layout pronto para ser trabalhado.
Não podemos nos esquecer de que, em alguns casos, há uma preferência por deixar o projeto
mais “cru” e sem tanto revestimento.
Finalização do projeto
Com essas etapas realizadas, é hora de se preocupar com o acabamento e com a entrega do
local. Basicamente, são adicionados os móveis e os elementos de decoração, além de
quaisquer outras características desejadas.
37
Com tudo concluído, o projeto está pronto para ser entregue e garantir que os seus moradores
possam aproveitá-lo ao máximo!
Você sabe por que essa alternativa tem se tornado tão popular? Nós explicamos: essa é uma
opção repleta de benefícios e que pode transformar o seu conceito de lar. Com um bom
projeto, a qualidade de vida é priorizada em todas as etapas e isso se reflete na experiência de
moradia.
Além desse ponto, quer descobrir o que a casa container tem a oferecer? Veja, a seguir, quais
são as suas maiores vantagens!
Maior sustentabilidade
Podemos dizer que esse tipo de construção aproveita materiais que ficariam parados ou
seriam descartados. Afinal, muitos containers deixam de ser usados após algum tempo e
param no lixo. Com esse tipo de lar, há um novo uso para essa “matéria-prima”.
Além disso, a construção é mais limpa, rápida e eficiente, o que gera menos gastos e
desperdícios de recursos. Portanto, essa é uma alternativa que eleva o nível de
sustentabilidade do projeto e que dá origem, até mesmo, a propostas verdes. É uma ótima
saída para ajudar o meio ambiente e diminuir o impacto negativo nos recursos naturais.
Personalização completa
Outro ponto positivo é que uma casa container pode ser totalmente customizada. Ou seja,
você tem a chance de criar um projeto do zero, de acordo com as suas preferências e com as
necessidades.
Os containers são especialmente fáceis de trabalhar e podem ser cortados e encaixados com
relativa simplicidade. Com isso, é possível ter um lar com a sua cara, sem ter que gastar tanto
dinheiro quanto em uma alternativa de alvenaria.
Alta resistência
Pensa só: os containers são capazes de transportar cargas com várias toneladas, em diversas
condições, durante anos. Então, é justo dizer que a matéria-prima é muito resistente e oferece
grande durabilidade.
38
Além de tudo, há a realização de processos especiais de proteção, como a aplicação de tinta
contra a ferrugem. Isso auxilia a manter o visual sempre interessante, com menos necessidade
de manutenção ao longo do tempo.
Custos reduzidos
Dissemos que os gastos com um projeto desse tipo variam com as características, como
tamanho e demandas específicas. No entanto, essa é uma alternativa mais barata que a
alvenaria, nas mesmas condições.
Ou seja: construir uma residência de tijolo e cimento com as mesmas características de uma
casa container gasta mais. Também é possível planejar o projeto para otimizar o consumo de
energia e de água, o que reduz os gastos associados.
Conforto garantido
Não menos importante, você precisa saber que uma casa container é confortável quando o
projeto é realizado corretamente. Com a atuação de profissionais especializados e com os
recursos necessários, o lar fica muito agradável e não deve em nada para qualquer outro tipo
de ambiente.
Além disso, é versátil e pode, até mesmo, adaptar-se às novas demandas. Se tiver espaço
disponível no terreno escolhido, há como ampliar o ambiente de acordo com as demandas.
Um dos desafios de um projeto de casa container é a composição desse elemento. Como ele é
totalmente feito de aço, tem uma elevada capacidade de conduzir calor. Para manter as boas
características no ambiente, é essencial pensar no isolamento térmico e acústico.
O processo é feito com a instalação de uma manta ou de placas térmicas no que seriam as
“paredes” do ambiente. Como consequência, é possível evitar a passagem de calor do
ambiente externo ou a perda para o lado de fora. A seguir, mostramos a importância dessa
decisão e como acertar na instalação!
Adotar uma solução do tipo é indispensável se você quiser deixar a sua casa container ainda
melhor. Com um bom isolamento térmico e acústico, é possível aproveitar diversos benefícios.
Veja quais são!
39
Maior conforto térmico
Com a solução certa, você evita passar muito calor no verão ou frio no inverno. Climatizando
containers, há uma experiência melhor e com muito mais conforto térmico em relação ao
ambiente.
Já que o ambiente ficará agradável, não será preciso gastar tanto com ar-condicionado ou
ventiladores. Isso ajuda a melhorar a eficiência energética, o que reduz os gastos com a conta
de luz e até aumenta a sustentabilidade.
Garantia de privacidade
Com o isolamento acústico, há uma elevação no nível de privacidade. Além de os sons do seu
lar não se propagarem com intensidade para o lado de fora, você não será incomodado pelos
barulhos externos.
Na hora de escolher uma empresa de isolamento térmico, a 3TC se destaca — e merece a sua
atenção. Quer saber os motivos? Descubra!
Quando falamos nos tipos de isolamento térmico, é possível notar que alguns protegem contra
condução, outros contra convecção e outros contra radiação. A 3TC, entretanto, oferece uma
solução única e que evita a transmissão de calor pelas três formas. Assim, há muito mais
eficiência para tornar sua casa container agradável e climatizada.
Outro diferencial é que o revestimento da 3TC garante proteção térmica e acústica ao mesmo
tempo. Então, não será preciso recorrer a duas soluções distintas para fazer com que o espaço
fique confortável e realmente privativo.
Propriedades anti-chamas
40
Manter a segurança também é essencial para aproveitar ao máximo a sua casa container. O
nosso revestimento para isolamento térmico e acústico não propaga fogo graças às
propriedades anti-chamas. Com isso, é possível atender às obrigações da legislação e ficar mais
protegido.
Além de tudo, o produto serve para proteger o telhado do seu lar, evitando a entrada de água,
de pequenos insetos e de animais e a formação de goteiras. Com isso, evita problemas com o
mofo e ajuda até a proteger a saúde.
Facilidade de instalação
Ao escolher a nossa solução, você notará que a instalação é segura, rápida e muito simples.
Além de tudo, contamos com profissionais altamente capacitados e prontos para ajudar. Com
isso, a obra não sofre com atrasos e perdas e é possível conquistar os resultados desejados
mais facilmente.
Excelente custo-benefício
Apesar de oferecer vários benefícios e diferenciais, a 3TC mantém uma excelente relação de
custo-benefício. Afinal, trata-se de uma opção durável, muito eficiente e que gera conforto e
economia. Longe da necessidade de manutenção e com consistência na conquista de boa
performance.
Uma casa container é um novo jeito de viver e até de desempenhar mais sustentabilidade.
Com um bom projeto e todos os cuidados necessários na etapa de montagem, é possível ter
máxima qualidade de vida.
Para garantir o conforto, não se esqueça do isolamento térmico. Se quiser ter a melhor solução
do mercado, entre em contato conosco da 3TC e peça o seu orçamento!
3TC
A poluição sonora é considerada um problema importante para a saúde pública, pois está
relacionada a diversas doenças físicas e mentais. Em dezembro de 2018, a Organização
Mundial de Saúde divulgou um relatório sobre as principais causas ambientais de doenças. O
41
excesso de ruídos ficou em terceiro lugar na lista, ficando atrás apenas da poluição do ar e da
água. Nesse sentido, o isolamento acústico se torna uma estratégia essencial.
Ele impede que o barulho reverbere e propague nas salas de aula. Assim, ele reduz o excesso
de ruídos libera hormônios e neurotransmissores relacionados ao estresse. Nas crianças e
adolescentes, isso pode trazer consequências, pois o corpo deles ainda está em
desenvolvimento. Quer entender melhor? Acompanhe!
A poluição sonora é uma inimiga silenciosa e, muitas vezes, subestimada. Como não podemos
enxergar o que está acontecendo dentro do nosso organismo. Nós achamos que o excesso de
ruídos trará, no máximo, uma dor de cabeça ou uma mal-estar. Entretanto, o grande problema
está a um nível microscópico, nas substâncias liberadas em reação a ele.
Em quase todos os animais, inclusive o homem, o barulho é um sinal de perigo e uma reação
rápida a ele era importante para impedir ataques de predadores. Basta reparar os animais
domésticos: os cães e os gatos correm ou se assustam diante de qualquer barulho mais alta. É
o instinto de sobrevivência. Assim, todo corpo se prepara para correr da ameaça.
Vivendo nas em sociedade nas cidades, o homem não precisa mais se preocupar tanto com
ameaças. No entanto, nossos sistemas sensorial e nervo ainda apresentam todos esses
mecanismos.
Vamos explicar de forma resumida os dois principais processos fisiológicos para que você
entenda a gravidade do problema da poluição sonora nas escolas.
Imagine que um predador acabasse de pular perto de você, seu corpo precisaria estar
rapidamente preparado para correr muito rápido por longas distâncias. Para isso, existem duas
substâncias: a adrenalina e a noradrenalina. Elas são liberadas no sangue e no cérebro com os
seguintes efeitos:
tirar parte do sangue de órgãos desnecessários para a fuga e desviar para aqueles mais
importantes;
42
portanto, dar mais energia para os músculos, coração e cérebro;
restringir toda a atenção e concentração do cérebro para os sons e outras áreas relacionadas
com a sobrevivência. Todo o corpo fica em estado de alerta.
Daí, surgem alguns dos problemas relacionados ao estresse, como diabetes mellitus tipo II
(excesso de açúcar no sangue) e doenças cardíacas.
Hiperatividade hormonal
A supra renal libera o famoso hormônio do estresse, o cortisol. Ele é responsável por nos fazer
sentir uma série de sensações desagradáveis, como aflição e ansiedade. Além disso, também
causa a liberação de açúcar no sangue e reduzem a imunidade. Assim, além de maior risco
para diabetes e doenças cardiovasculares, todas as faixas etárias ficam mais vulneráveis a
doenças infecciosas.
Essa longa explicação sobre os efeitos dos ruídos é essencial para que você entenda que não é
frescura dos professores e alunos esse tipo de reclamação. Pelo contrário, as pessoas tendem
a subestimar o impacto do som. Quando elas reclama, é porque algo sério já está
acontecendo.
No caso dos professores, isso é especialmente importante, pois eles são submetidos a
situações com alto nível de som pela própria natureza do ensino — especialmente, o infantil.
Desse modo, não pode o ambiente físico ser mais uma fonte de barulho, pois isso
sobrecarregará o profissional.
Comprometimento da fala
Se o barulho dentro e fora da sala de aula for intenso, o professor precisará competir com ele
para ser ouvido pelos alunos. Esse esforço repetitivo pode provocar uma condição multifatorial
43
chamada de fadiga vocal — uma síndrome com vários sintomas, como rouquidão, dor na
garganta, tensão no pescoço, entre outros.
Ademais, falando cada vez mais alto, haverá uma agressão das cordas vocais e da garganta
pelo excesso de atrito do ar. Isso causa processos inflamatórios repetidos, que fazem as
patologias das cordas vocais surgirem.
À medida que essas lesões cicatrizam, o aparelho fonador perde uma parte da sua
funcionalidade. Em alguns casos, o processo é tão intenso que os professores podem ser
aposentado por invalidez.
Nervosismo
Doenças crônicas
Todas essas substâncias também estão ligadas a diversas doenças crônicas. Por exemplo, o
excesso de estímulo da noradrenalina é um dos principais fatores causais da hipertensão
arterial sistêmica. Já os corticoides estão ligados à liberação das reservas de glicose sanguínea
e ao aumento da resistência das células à insulina — dois mecanismos que provocam e
agravam a diabetes mellitus tipo 2.
Então, a poluição sonora pode acelerar o desenvolvimento dessas doenças. Como muitos
professores também já têm mais de 50 anos, a situação pode ser ainda mais preocupante,
visto que alguns deles podem ter essas doenças crônicas já instaladas. A condição pode se
agravar com o estímulo negativo do ambiente, tornando-se difícil de tratar.
Produtividade
44
um artigo da revista científica “Noise and Health” (Barulho e Saúde) mostrou que, em diversos
ambientes de trabalho, o barulho trazia impactos, como redução da performance, aumento do
número de erros e um tempo de resposta maior aos estímulos. Ademais, houve um maior nível
de estresse, desconforto e de incômodo. O estudo também mostrou que o comprometimento
atencional não estava relacionado a essas sensações, mas ao som em si;
Absenteísmo e afastamento
Em uma pesquisa divulgada pela Revista Brasileira de Saúde do trabalho, 153 professores nas
escolas públicas do Distrito Federal entre 2009 e 2010 pediram o afastamento do trabalho por
disfonia (dificuldade para falar).
Os nódulos (calos) vocais foram o principal diagnóstico: cerca de 40% das lesões nas cordas
vocais e levam, em média, a um afastamento de 166 dias. Dessa porcentagem, 25,5% dos
professores foram afastados definitivamente da sala de aula e realocados em outras funções.
Em outro estudo, feito na Bahia, o relato de ambiente de trabalho desfavorável teve uma
relação importante com o surgimento da doença, aumentando o risco em 25%. Entre os
fatores citados pelos professores entrevistados, estavam:
acústica inadequada.
Desse modo, ter uma boa infraestrutura física para proteger os professores é imprescindível.
Alto turnout
Indenizações
Se o professor conseguir provar que sua escola não tomou as medidas necessárias para manter
os níveis de ruído dentro dos limites da regulamentação, ele poderá ter direito à indenização
por acidente de trabalho.
45
Em um único processo, os custos judiciais poderão ser maiores que um investimento em um
isolamento adequado. Portanto, sempre pense no custo-benefício a longo prazo.
As razões pelas quais isso acontece são bem semelhantes às dos professores: uma série de
mecanismos neuro hormonais mudam o comportamento do corpo frente aos estímulos. Com
isso, diversas habilidades importantes para a sala de aula podem ficar comprometidas.
Escrita e leitura
46
Esses sintomas físicos frequentemente incapacitam a criança ao aprendizado e ela apresenta
queixas frequentes de desconforto. Com o tempo, podem até se recusar a ir para a escola.
Nesse sentido, os autores do estudo propuseram uma série de intervenções que poderiam
melhorar a acústica das salas e reduzir o barulho:
troca das janelas, portas e vidros comuns por opções isolantes de som;
As barreiras físicas são as principais formas de impedir que o barulho do ambiente externo
entre para as salas de aula. Nesse sentido, é preciso pensar em formas de isolar todas as
estruturas da construção, como janelas, portas, paredes e pisos.
Além disso, deve-se investir em materiais capazes de mitigar a reverberação dos sons
produzidos dentro da escola. Afinal, as conversas de alunos e professores ecoam nas paredes,
aumentando o desconforto auditivo.
Isso pode ser feito com diversas estratégias diferentes, como reforço dos materiais e
instalação de isolantes termoacústicos. Vamos falar sobre as principais a seguir.
Esse tipo de janela apresenta uma vedação muito superior e materiais que transmitem menos
ondas sonoras. Desse modo, parte do som vindo do exterior é refletido em vez de reverberar
pelas estruturas.
Além disso, opte por vidros mais grossos, pois a capacidade de bloquear a transmissão é
proporcional à espessura. Apesar de ser uma das principais medidas a ser adotada, mas não é
a única. Um dos principais erros nos projetos de isolamento acústico é focar nas janelas e se
esquecer das outras estruturas.
Portas acústicas
Nas escolas, o barulho vindo dos corredores e das áreas comuns é significativo. Para evitar que
ele entre nas salas de aula, existem as portas acústicas. Essas peças contêm um material que
47
dificulta a passagem do som devido às maiores densidade e espessura, além de uma melhor
vedação das frestas.
Outra medida bem interessante é o plantio de bambus e árvores ao redor do edifício. Eles vão
funcionar como barreiras físicas para refletir as ondas sonoras. Além disso, sua escola ganha
mais sustentabilidade e uma área verdade para os alunos relaxarem.
Por fim, não podemos deixar de citar a ação mais importante no contexto das escolas, o
isolamento acústico das paredes. Por quê? Durante o horário das aulas os corredores ficam
vazios. Então, a principal fonte de ruídos são as salas vizinhas, principalmente utilizam paredes
de drywall ou divisórias para separar as salas. Desse modo, torna-se essencial reforçá-las com
uma camada de placas ou mantas isolantes.
O isolamento acústico nas escolas é uma medida imprescindível para melhorar a satisfação e a
segurança dos alunos, mas há outros pontos importantes.
Para avaliar um isolamento, é preciso observar quais vantagens ele apresenta. Desse modo,
além de melhorar o desempenho acústico, você mitiga outros problemas frequentes em
escolas. Confira a seguir algumas propriedades essenciais para o material escolhido.
Isolamento térmico
Entre elas, está o conforto térmico. É extremamente difícil concentrar quando se está sentindo
frio ou calor. Assim como os ruídos, essas sensações desencadeiam uma série de reações
fisiológicas no corpo que atrapalham a concentração, o foco e a capacidade de aprendizado.
48
que os adultos devido ao sistema imunológico imaturo. Então, o ar seco provocado pelo ar-
condicionado pode desencadear crises de rinite e outras doenças respiratórias.
Por essa razão, o isolamento térmico é tão importante nas escolas. As barreiras físicas contra
trocas de calor, como as mantas térmicas e as placas, são capazes de amenizar o filme dentro
da sala de aula com muita eficiência. Elas atuam tanto sobre o calor quanto o frio, pois
impedem a transmissão de energia nos dois sentidos — de dentro para fora e de fora para
dentro. Assim, a temperatura fica mais estável nas quatro estações.
Impermeabilização
A umidade também é outro problema que compromete o conforto dos alunos. O surgimento
de infiltrações, mesmo que não visíveis, facilita o surgimento do mofo. Esse é um dos
principais desencadeantes de crises alérgicas na infância. Os fungos têm uma substância
chamada de glicoproteína na superfície da sua célula que desencadeiam reações intensas.
Resistência ao fogo
Uma das principais resistências que os administradores de escola têm em relação aos isolantes
acústicos é o seu papel na propagação de incêndios que tiveram bastante comoção no Brasil.
Todavia esse tipo de ocorrência está ligada a um material específico, chamado de poliuretano.
Ele forma uma espuma que é combustível a altas temperaturas e libera gases tóxicos.
Nos últimos 20 anos, dezenas de isolantes diferentes surgiram no mercado. No entanto, nada
se equipara a uma tecnologia desenvolvida pela NASA — o 3TC. Ele foi desenvolvido utilizando
o que há de mais avançado na engenharia de materiais e apresenta três camadas:
duas lâminas de polímero refletivo, que reflete grande parte da radiação infravermelha e
impede que ela aqueça as estruturas;
A eficiência do EPS é comprovada por vários estudos técnicos. Neles, analisa-se o coeficiente
de absorção acústica, que vai de 0 a 1. Quanto maior ele for, maior a capacidade do material
de abafar o som.
49
No caso do isolamento acústico, é preciso avaliar a capacidade do material de isolar as mais
diferentes frequências de som — do mais grave (maior frequência) ao mais agudo (menor).
Nesse critério, o EPS também se destaca em relação a outros materiais construtivos.
De acordo com esse estudo sobre os diferentes isolantes, o EPS pode chegar a um isolamento
máximo de 0,92 para sons agudos e de 0,11 para sons graves. Em uma comparação com outro
material muito utilizado, a lã de rocha apresenta uma eficiência um pouco maior para os
graves 0,2, mas perde nos sons agudos com valores entre 0,4 e 0,6. Essa desvantagem também
é encontrada no caso da borracha e do polipropileno.
Como na maioria dos casos, os sons mais incômodos para os seres humanos se encontram na
faixa aguda, é fundamental contar com um material eficiente para toda essa frequência. São
eles os principais responsáveis pela falta de atenção, dores de cabeça e náuseas nos
estudantes e nos professores.
Aqui, temos outro grande diferencial do 3TC em relação a outros isolantes do mercado. A lã de
vidro, a lã de rocha, a lã de PET e as espumas são todas permeáveis. Portanto, não atuam
sobre a impermeabilização das estruturas. Desse modo, você pode ter de contratar um projeto
auxiliar para garantir a resistência à umidade da escola.
No caso do 3TC, tanto o EPS quanto os polímeros refletivos são altamente impermeáveis e não
vão deixar a umidade danificar as estruturas. Além disso, no telhado, você pode utilizar as
mantas flexíveis, as quais são capazes de se conformar a cada fresta para impedir a entrada de
água, animais e sujeira. É uma vedação completa! Com isso, evitam-se o surgimento de mofo,
infiltrações e outras patologias da construção.
Resistência ao fogo
Resistência mecânica
Por fim, não podemos deixar de falar da resistência mecânica. O polímero que recobre a 3TC é
muito resistente ao estresse físico aplicado sob diversas formas, como atrito, risco, corte,
pressão, laminação, impacto, entre outros. Então, a manta acústica pode ser utilizada sobre
estruturas mais frágeis como proteção. Isso é muito interessante para as escolas, visto que
crianças e adolescentes se movimentam bastante.
50
O isolamento acústico em escolas pode ser um desafio e é exatamente por isso que você
precisa contar com a melhor tecnologia de materiais. Há várias opções no mercado, mas
certamente o 3TC está na liderança.
Ficou com alguma dúvida? Quer compartilhar alguma opinião? Então, comente aqui no nosso
post!
A construção no litoral apresenta diversos desafios. Afinal, nessas regiões, os edifícios estão
sujeitos a mais riscos, como a maresia, ventos mais fortes e a maresia. Então, é preciso montar
uma estrutura de proteção especial para evitar danos e a necessidade de reformas constantes.
Além disso, as altas temperaturas e a incidência do sol reduzem o conforto térmico dos
ambientes interiores. Isso pode prejudicar a saúde e o bem―estar dos moradores. Quer saber
como melhorar o seu projeto litorâneo? Acompanhe!
O sucesso de uma obra no litoral começa na escolha do terro e vai até a manutenção!
1.1 Terreno
Desse modo, é preciso fazer um projeto auxiliar para o adensamento do solo. Ele deverá ser
executado com muita técnica, trazendo uniformidade em toda a área. Caso contrário, uma
região pode ficar menos densa e mais permeável à água. Com o tempo, haverá um desnível
entre dois pontos da construção ― o que compromete as estruturas, causando rachaduras,
trincas e outras patologias.
51
Além disso, especialmente em locais mais ermos, é muito comum que não haja a
infraestrutura de serviços necessários para uma família ou para um negócio. Por exemplo,
pode não haver fornecimento de luz, de água encanada ou recolhimento de esgoto.
Consequentemente, será preciso investir muito dinheiro para tornar o empreendimento
viável.
Por exemplo, é necessário pagar altas taxas para a instalação de luz elétrica, construir poços
para o consumo de água e investir em cisternas para o esgoto. Ou seja, os custos do projeto
inicial podem dobrar somente para trazer uma infraestrutura mínima. Em alguns casos, como
redes de internet e de telefonia, as operadoras não ofertam a instalação desse serviço nem
mesmo mediante o pagamento de taxas elevadas.
Por fim, ainda há diversas questões legais nesses casos. A regulamentação e a legislação
brasileira são bastante restritivas quanto ao uso do solo próximo a praias. Em geral, essas
áreas são protegidas e é preciso pedir uma autorização da prefeitura para a construção.
Nesses casos, as exigências podem ser tão grandes que tornam o projeto inviável.
Este certamente é o ponto de maior atenção, pois o clima das praias não permite o uso de
qualquer material nas construções. Isso se deve a dois principais motivos: as altas variações de
temperatura e a maresia.
No primeiro caso, pode haver mudanças bruscas de temperatura muito rapidamente. Isso
provoca a dilatação e a retração das estruturas ― que podem desenvolver fissuras. Nesse
caso, é importantíssimo escolher materiais com maior capacidade de resistir ao estresse
mecânico.
O outro ponto importante é a maresia. As ondas do mar, quando se chocam, liberam partículas
de água com sal para a atmosfera. Elas são levadas até as construções e se acumulam nos
materiais. Essa é uma das razões por que os vidros em regiões litorâneas estão sempre
úmidos.
52
No entanto, em contato com estruturas metálicas, o dano pode ser muito grande. O sal
apresenta partículas com cargas elétricas capazes de interagir com metais oxidáveis na
presença de água. Então, surge a ferrugem, cujos danos vão muito além da estética e atingem,
também, a sustentação da casa. A maioria dos pilares e das lajes apresentam armaduras
metálicas de aço comum, o qual é facilmente corrosível.
Nesse sentido, é imprescindível fazer um tratamento especial nas vigas com uma camada
maior de concreto para a proteção da armadura ou com a aplicação de uma camada extra
impermeável. O ideal é utilizar aditivos plastificantes de impermeabilização semiflexível. Nesse
caso, as vigas devem estar sempre em locais protegidos da ação da radiação solar.
Caso você utilize telhas metálicas na construção, é importante também selecionar um material
resistente à corrosão. Entre os mais utilizados, estão o Galvalume, o alumínio e o aço inox.
Hoje em dia, eles podem ser integrados a sistemas de isolamento termoacústico, que
compensam a baixa eficiência em bloqueio do calor.
1.3 Acabamentos
Aqui, é preciso estar muito atento sobre o efeito da maresia sobre os materiais. Como
explicamos, os metais oxidáveis sofrerão com a ação contínua da umidade salina. Então,
ficarão com a aparência enferrujada, comprometendo a estética dos acabamentos. Isso deve
ser levado em consideração na hora da escolha de diversas peças, como:
pias e registros;
Muitas pessoas acabam subestimando o poder da maresia. Afinal, é um vilão que ninguém vê.
Aparentemente, o ar é normal ― exceto pelo cheio de praia. No entanto, microscopicamente,
há partículas nocivas para as construções.
Além disso, a própria umidade aumentada também causa danos significativos. Por exemplo,
pisos em madeira sem uma camada de impermeabilizante não lidam muito bem com a
umidade alta das praias. Nesses casos, eles estufam e comprometem a estética dos pisos.
Por fim, não podemos deixar de falar do próprio clima. As zonas litorâneas estão mais sujeitas
a chuvas intensas devido à maior umidade da atmosfera local e a ação de massas de ar
marítimas. Portanto, é preciso reforçar a impermeabilização e reforçar as estruturas para
resistir a ventos fortes.
53
1.4 Paisagismo em construção no litoral
O clima também oferece desafios importantes na hora de selecionar a vegetação utilizada para
o paisagismo. A ação muito intensa do sol durante o dia exige que as plantas resistam à
evaporação da água pelas folhas e sejam capazes de captar a umidade de regiões mais fundas
do solo.
Além disso, a menos que você queira investir em um sistema automatizado, dê preferência a
plantas que exijam uma menor frequência de irrigação. Também, as casas de praia podem ficar
muitos meses fechadas sem nenhuma manutenção. Assim, é melhor escolher espécies que
sobrevivem nessas condições.
1.5 Manutenção
O clima hostil e a areia tornam a manutenção das casas de praia mais complexa. Por essa
razão, é imprescindível escolher materiais mais práticos para limpeza. Elas deverão apresentar
uma maior resistência a riscos, pois pode ser necessário usar vassouras de cerdas rígidas ou
jatos de água retirar os resíduos de areia.
Outro desafio é a manutenção da própria construção. A ação dos ventos pode causar danos
significativos, especialmente no telhado. Se as telhas não forem bem fixadas, elas podem se
soltar facilmente e, então, será preciso fazer trocas frequentes.
Há materiais que, por sua resistência à umidade e capacidade de isolamento térmico, são mais
adequadas para o litoral. Conheça alguns deles nos tópicos a seguir.
2.1 Madeira
Não é todo o tipo de madeira que é adequado para a construção próxima à praia, pois há
opções mais ou menos permeáveis. Por exemplo, o eucalipto é uma madeira extremamente
permeável e absorve com facilidade a umidade. Então, dilata―se facilmente e perde a
resistência no clima litorâneo.
Já madeiras mais maciças, como o ipê, a maçaranduba e a teca, são muito mais seguras. No
entanto, devem receber o tratamento adequado com o lixamento da superfície e aplicação de
54
resinas impermeáveis, como o verniz. Com isso, não se sujeitam aos danos estruturais
causados pela umidade.
2.2 Alumínio
O alumínio se apresenta como um dos principais metais para o uso em construções no litoral,
pois é muito mais resistente à corrosão. Mesmo quando oxida, pode ser facilmente
recuperado, pois, forma apenas uma fina camada de oxidação branca ― removível com uma
lixa fina.
Ademais, é um material extremamente versátil. Ele pode ser pintado com diversos esmaltes
sintéticos para melhorar a resistência e mudar sua aparência estética. Portanto, pode ser
utilizado em diversos locais de uma construção, como as janelas, as maçanetas, entre outros.
No entanto, por ser muito maleável, não pode ser empregado em estruturas de sustentação,
como as vigas e os pilares.
O aço inoxidável é uma liga de ferro com a adição de carbono e cromo. Com isso, pode―se
reduzir a interação com as moléculas de oxigênio que geram a ferrugem. Como apresenta uma
excelente resistência mecânica, pode ser facilmente integrado às estruturas de sustentação
tanto sozinho quanto com o concreto.
2.4. Galvalume
O Galvalume é um liga metálica constituída por zinco, alumínio e silício. Foi criada para
aumentar a resistência desses metais à corrosão, sendo um dos materiais mais resistentes
nesse sentido.
2.5. Concreto
O concreto é outro material muito importante para as construções litorâneas, pois pode ser
utilizado para fabricar as mais diversas estruturas desde as vigas da fundação até as telhas. No
55
entanto, há diferentes tipos de concreto no mercado e é importante estar atento à porosidade
de cada opção. Quanto maior ela for, mais susceptível a estrutura estará à ação da umidade.
Assim, o concreto mais poroso pode ser utilizado em locais onde ele não está associado a
estruturas metálicas, como as telhas. Entretanto, quando ligado a armaduras metálicas, será
preciso protegê―las e, assim, o concreto deve ser o mais impermeável quanto possível. Para
isso, eles podem ser associados a aditivos ou materiais impermeabilizantes. Falaremos mais
deles a seguir.
2.6. Impermeabilizantes
Com o isolamento térmico, a impermeabilização é uma das ações mais importantes nas
construções no litoral. Afinal, devido à maior umidade do ar e à maresia, as estruturas estão
sob maior risco de danos químicos. Nesse sentido, é importante fazer um projeto detalhado. A
seguir, explicaremos os principais tipos e sistemas.
Rígida
aumento da tensão superficial do material, fazendo com que a água seja repelida ao entrar em
contato com a estrutura. Esse é o caso dos aditivos hidrofugantes;
Flexível
Esses impermeabilizantes são chamados de flexíveis, pois contam com maiores elasticidade e
conformidade. Ou seja, quando as estruturas se dilatam devido à ação do calor, o
impermeabilizante é capaz de se adaptar e proteger a superfície mesmo diante do surgimento
de fissuras.
56
Eles funcionam de modo diferente das anteriores, pois não são aditivos aos aglomerantes da
construção civil. Em vez disso, eles são aplicados em camadas sobre as superfícies já prontas.
Nesse sentido, apresentam―se em dois subtipos principais, as mantas e as membranas.
As mantas devem ser aplicadas a quente para aderir às superfícies. Talvez, seja o tipo mais
conhecido devido às mantas asfálticas ― um dos impermeabilizantes mais populares no
mercado e que são utilizados nas vias rodoviárias.
Já as membranas são instaladas a frio por diferentes processos. Devem ser aplicadas em
diversas camadas a fim de apresentar a eficiência máxima. Por serem mais práticas, têm se
tornado mais populares. Podem ser utilizadas em áreas externas, lajes etc.
Semiflexível
Por fim, temos o tipo semiflexível, que nada mais são do que aditivos que suportam uma maior
variação de temperatura. Apesar dessa vantagem, ainda não podem ser utilizados em
estruturas submetidas a uma dilatação térmica mais intensa. Entretanto, são opções mais
seguras para reforçar a proteção de vigas e de fundações.
Por fim, vem o assunto mais importante quando falamos de construções no litoral ― o
isolamento térmico. Ele é responsável por manter a qualidade das estruturas e trazer mais
conforto aos usuários.
O isolamento térmico é uma técnica utilizada para evitar as trocas de temperatura entre o
meio interno e o externo. Desse modo, é possível manter uma temperatura estável dentro das
construções no litoral e reduzir a dependência de equipamentos elétricos para a manutenção
do conforto.
57
Esses materiais agem sobre um ou mais dos seguintes processos de transmissão de calor:
condução: ocorre quando dois materiais com temperaturas diferentes entram em contato
físico. A energia do movimento das moléculas do mais quente é transmitida para o mais frio,
aumentando os valores de temperatura. É o que ocorre quando um motor aquece a parede
que está apoiado;
radiação: essa é a principal causa do aquecimento das estruturas de uma construção. As fontes
de calor liberam ondas de energia que não dependem do contato físico para aquecer outros
objetos. Ou seja, a transmissão de calor ocorre à distância. O principal exemplo nesse sentido
é o sol. Por essa razão, cerca de 90% do calor absorvido por um edifício chega por meio da
radiação.
A eficiência de um isolante depende diretamente de quão eficiente ele age sobre os três
processos.
3.2. Sprays
Os sprays são feitos a partir de polímeros plásticos aplicados com bombas a jato. Assim, eles
formam uma fina camada sobre as superfícies e podem impedir parte da condução de calor.
Portanto, não agem sobre os processos de convecção e de radiação.
As espumas também são produzidas com polímeros plásticos, porém elas são pré-fabricadas.
O principal material utilizado é o poliuretano, que já esteve envolvido em diversos incêndios
devido à alta capacidade de combustão. Fique atento à ficha técnica do fabricante na hora de
escolher essa tecnologia para sua construção no litoral.
Já os foils contam com uma ação bem diferente dos modelos anteriores, pois não agem sobre
a condução, mas sobre a radiação. São lâminas altamente reflexivas que devolvem parte da
radiação solar de volta para o meio ambiente. Isso impede que a energia seja transmitida para
as estruturas da construção.
58
As mantas térmicas podem ser feitas a partir de diversos materiais, cada qual com
propriedades específicas. Em comum, eles apresentam uma maior flexibilidade e
conformidade. A seguir falaremos dos principais tipos:
lã de vidro: fabricada a partir da sílica submetida a altas pressões, esse é um isolante fibroso
com boa eficiência para bloquear processos de condução de calor, porém não atua na
radiação;
lã de rocha: muito semelhante à anterior com a diferença de ser produzida a partir da diábase,
uma rocha vulcânica;
Manta lã de PET: usualmente feita com garrafas recicladas, também só age sobre a condução
de calor;
3TC: além de um núcleo de poliestireno estendido maleável, que reduz grande parte da
condução de calor, o 3 TC conta com duas camadas de lâmina reflexiva. Desse modo, pode
atuar sobre todos os processos de transmissão de energia térmica. Por isso, falaremos dele, no
final do post.
Por serem maleáveis, as mantas são utilizadas nas superfícies que exigem maior flexibilidade
do material, como as quinas dos pisos e das paredes.
As placas térmicas costumam ser fabricadas com os mesmos apresentados acima. A grande
diferença está nas técnicas de produção. Aqui, há um adensamento muito maior dos materiais
ou um aumento na espessura. Com isso, se formam estruturas rígidas. São essenciais para
regiões que não podem oferecer sustentação para as mantas ou que precisam de um reforço,
que é o caso de construção no litoral.
3.8. O 3TC
O 3TC é baseado nas tecnologias desenvolvidas pela NASA para os trajes espaciais dos
astronautas, uma vez que o Espaço está sujeito a amplas variações de energia. Seu principal
diferencial é atuar sobre os três processos de transmissão de calor.
Já as lâminas refletivas são capazes de devolver mais de 90% da energia solar para o meio
ambiente e impedir que ela aqueça a construção. Com isso, temos um sistema completo de
isolamento com a máxima eficiência.
59
Outro grande benefício desse sistema de isolamento térmico é que ele permite a utilização de
outras técnicas construtivas que não eram tão eficientes para as regiões litorâneas. Por
exemplo, as telhas metálicas seriam as opções ideais para evitar que as peças se soltem com a
ação do vento, uma vez que elas são pregadas diretamente nas terças.
Contudo, elas transmitiam todo o calor da radiação solar para o ambiente interno. Com o
isolamento, esse problema é eliminado, visto que as mantas podem ser integradas às telhas e
trazer a máxima eficiência térmica para o ambiente.
Portanto, o sucesso da sua construção no litoral depende da escolha dos materiais e dos
métodos construtivos certos. É imprescindível investir bastante a fim de prevenir os mais
diversos riscos, como ventos fortes, temperaturas elevadas e alta umidade. Assim, é possível
manter o conforto térmico e aumentar a vida útil de cada estrutura.
Você conhecia todos esses cuidados essenciais para as construções no litoral? Não?!
Provavelmente muita gente também não conhece! Então, não deixe de compartilhar nosso
post nas redes sociais!
As mantas acústicas são materiais que têm conquistado o mercado nos últimos anos. Afinal, à
medida que as leis ficam mais exigentes em relação ao isolamento de sons, as pessoas e as
empresas buscam estratégias cada vez mais eficientes e com um melhor custo-benefício em
relação à manta acústica.
Por isso, preparamos um post bem completo sobre o assunto. Nele, vamos falar sobre o
funcionamento das mantas acústicas, os principais tipos, como instalá-las, como escolher a
melhor opção para seu negócio etc. Ficou interessado? Acompanhe!
60
Entenda o que é a manta acústica
É relativamente difícil fazer uma definição única para as mantas acústicas, uma vez que há
vários tipos diferentes no mercado. Cada um deles é feito com um material muito específico,
empregando técnicas bem distintas. Mesmo assim, no geral, podemos falar que todas buscam
atingir o mesmo objetivo: trazer mais conforto térmico e acústico para as construções.
Em relação à aparência, são podem ser, sim, comparadas com as mantas de tecido. No
entanto, são mais densas, espessas e resistentes, fabricadas com matérias-primas de alta
tecnologia. Elas podem ser encontradas em formas de placas retangulares com tamanhos pré-
definidos ou em rolos em diversas metragens. As primeiras são ideais para quem tem projetos
com uma área menor ao passo que os últimos são muito interessantes para a construção civil
em larga escala. Uma incorporadora pode comprar dezenas de rolos para aplicar em suas
obras, cortando-os conforme a necessidade.
Em comparação com os materiais mais antigos, as mantas são realmente uma grande inovação
e conseguem solucionar, com muito mais eficiência, todos os problemas enfrentados nas
construções quando o assunto é isolamento. Por essa razão, têm sido universalmente
empregadas, independentemente do clima e de outras especificidades locais.
Principais características
Algumas características das mantas acústicas variam de acordo com o material, sendo difícil
comparar uma lã de PET com uma lã de rocha ou um 3TC. No entanto, alguns pontos são
comuns a todas, como:
Durabilidade
Alguns tipos de lã, como a animal, e algumas espumas estão sujeitas a processos de
degradação biológica. Quando úmidas, podem ser contaminadas com fungos que geram o tão
incômodo mofo. Esses micro-organismos produzem substâncias que dissolvem o material
lentamente. Portanto, especialmente em projetos sujeitos a umidade, devem ser evitados.
Os materiais mais modernos, por outro lado, já foram elaborados tendo em vista esse
problema. Portanto, são feitos com plásticos e ligas que não são degradáveis por substâncias
biológicas. Outra vantagem, nesse sentido, é que são feitos com materiais inertes, isto é, não
reagem significativamente com os gases do meio. Desse modo, também são excelentes opções
para laboratórios e indústrias químicas.
61
Resistência
Um dos grandes problemas das espumas e dos sprays tradicionais para isolamento é a falta de
resistência desses materiais. Qualquer atrito, ou impacto, pode gerar o descolamento de parte
da estrutura e, ainda, desmanchá-la. Então, demandam uma manutenção constante, que
acaba trazendo pouca praticidade para os usuários da construção.
As mantas, por outro lado, contam com fibras muito resistentes, com um processo de
fabricação que as deixam bem resistentes a atritos, cortes e impactos. No entanto, isso não é
válido para todos os materiais. As lãs de PET, por exemplo, não muito frágeis e devem ser
evitadas sempre que a manta ficar exposta ao ambiente. Já a 3TC é extremamente resistente e
pode ser seguramente ser aplicada nas superfícies de exposição, além de poder ser instalada
entre drywalls, telhas metálicas, gessos etc.
Maleabilidade
Nem todo isolante acústico é maleável, algumas vêm em placas relativamente rígidas, o que é
frequentemente um inconveniente. A maleabilidade é uma vantagem muito interessante, pois
ajuda a adaptar a manta a vários projetos, como aplicação em estruturas curvas, arestas,
superfícies irregulares etc.
Também, essa característica facilita bastante o armazenamento nos estoques e armazéns, pois
é possível manipular o material o que ele se adapte às dimensões desses ambientes. Como não
são facilmente degradáveis, também podem ficar armazenadas por muito tempo. Isso é
especialmente interessante para as construtoras e incorporadoras que precisam manter
grandes estoques por períodos prolongados.
As mantas acústicas são também mantas térmicas, que funcionam muito bem para isolar tanto
a temperatura quanto os ruídos de um ambiente. Desse modo, os usuários contam com um
conforto duplo. Isso também representa uma maior economia em relação aos ares-
condicionados e aquecedores, visto que são reduzidas as trocas com o meio externo.
Vários tipos de materiais podem ser utilizados para a fabricação das mantas acústicas.
Atualmente, são três os principais grupos:
62
minerais: são feitas a partir de matérias-primas encontradas no solo terrestre, como a sílica e
as rochas vulcânicas. Elas são submetidas a altas temperaturas e diferenças de pressões muito
grandes a fim de produzir lãs extremamente resistentes;
biológicos: são produzidas por meio de materiais derivados de seres vivos, como a lã de
carneiro. Nos últimos anos, tem caído em desuso devido aos seus diversos problemas de
conservação.
Agora que falamos dos principais materiais utilizados, você poderá entender um pouco melhor
os principais tipos de manta acústica do mercado e suas principais características.
Lãs de vidro
Recebem esse nome, pois são fabricadas a partir da mesma matéria-prima do vidro, a sílica. Ela
é submetida a altas temperaturas juntamente de algumas resinas sintéticas. Depois disso, são
resfriadas com uma diferença de pressão muito grande, conferindo o aspecto de fibra para lãs.
Depois disso, podem ser compactadas em várias densidades e espessuras diferentes.
Como vantagens, são incombustíveis (não pegam fogo) e uma boa resistência termoacústica.
São leves e facilmente manuseáveis. Em relação às desvantagens, está a dificuldade em aplicar
em paredes e o surgimento de materiais mais modernos e eficientes.
Lã de rocha
Lãs de PET
O grande diferencial da lã de PET é o seu apelo sustentável, pois pode ser fabricada a partir da
reciclagem das garrafas plásticas. No entanto, ela conta com algumas desvantagens em relação
às demais, pois, apesar de resistente ao fogo, não é incombustível. Podem ser fabricadas com
várias densidades e formatos diferentes. Apresentam uma eficiência de isolamento
termoacústico boa, mas inferior aos demais.
Espumas acústicas
63
Esses são os materiais mais polêmicos em relação ao isolamento acústico, pois são fabricadas
com um plástico chamado de poliuretano. Ele é combustível, isto é, funciona como “alimento”
para o fogo, liberando uma fumaça tóxica que causa asfixia. Para lidar com esse inconveniente,
as empresas têm utilizado alguns aditivos para retardar o fogo e reduzir a produção de fumaça,
mas isso ainda não a torna a opção mais segura.
3TC
Ele foi elaborado a partir das tecnologias utilizadas em estações espaciais e nos trajes os
astronautas, que precisam protegê-los do frio, calor e da radiação solar. Consequentemente,
acaba se tornando também um excelente isolante acústico.
Para isso, surgiram as tintas reflexivas, mas elas também não funcionavam para impedir a
condução. Assim, o 3TC incorporou as lâminas reflexivas, que reduzem bastante a transmissão
pela radiação. Apesar de o assunto ser o isolamento acústico, as normas atuais de construção
civil também endureceram as regras de conforto térmico. Então, o ideal é procurar materiais
usados no isolamento acústico que funcionam bem em relação a esses dois critérios.
No caso dos sons, há duas formas principais de transmissão: a área e a vibração em sólidos. No
primeiro caso, os sons são transmitidos pelo ar e refletido pelos sólidos. No último, o contato
entre dois sólidos e um deles é fonte de vibração, a qual é transmitida pelo outro. É o caso das
máquinas industriais, que geram bastante ruídos pelas vibrações, que acabam sendo
propagados pelas partes e pelo chão.
Tendo em vista esses mecanismos, há três formas que uma manta acústica pode fazer um bom
isolamento:
64
absorção: esse é o processo no qual um material capta as ondas de som e, em vez de
transmiti-lo, ela dissipa as vibrações em sua estrutura;
reflexão: em vez de permitir que um som entre ou saia de um meio por meio da transmissão,
ela simplesmente reflete as ondas para outra direção oposta ao do ambiente que precisa ser
isolado;
difusão: a intensidade do som depende da força da sua onda de transmissão. Assim, quanto
maior a quantidade de ar que desloca, mais forte será o ruído. Ao encontrar uma superfície
difusora, essa massa é desviada em várias direções, produzindo várias ondas de menor
intensidade.
O 3TC também age sobre esses três processos, o que permite uma eficiência de isolamento
muito maior em relação aos materiais tradicionais. O EPS é capaz de absorver e dissipar sons
de altíssima intensidade, além de contar com propriedades difusoras muito elevadas. Desse
modo, destaca-se como um dos materiais que alia o melhor do conforto acústico e do térmico.
Desse modo, pode ser instalado em praticamente qualquer tipo de superfície e projeto, como:
em telhados, sendo possível instalá-lo entre as telhas metálicas ou como um forro interno;
nas telhas, podendo ser acoplado com uma camada entre duas lâminas metálicas;
65
colagem: é a aplicação de resinas que fazem a adesão entre a superfície da manta e o local de
aplicação. É mais utilizada nas paredes, onde a ação da gravidade dificulta outros tipos de
instalação;
pressão: é o que ocorre no caso dos pisos, no qual o peso e o encaixe das peças acabam
exercendo uma força sobre a manta para fixá-la. Para isso, é preciso que o material dela seja
especialmente resistente a forças mecânicas;
fixação com parafusos: grande parte das telhas são fixadas nas vigas com parafusos. Para que
facilitar a instalação, o ideal é que as mantas possam se submeter ao mesmo processo sem o
risco de danos ou de descolamento no futuro;
encaixe: a manta se fixa simplesmente pelo encaixa com as demais estruturas, como os
drywalls.
Assim, o ideal é escolher um material versátil o suficiente para ser aplicado junto com as
principais técnicas da construção civil. Isso evita que o engenheiro e o arquiteto precisam fazer
um planejamento extra para o isolamento.
No Brasil, há três principais situações legais sobre o isolamento acústico das construções. A
mais conhecida é a Lei do Silêncio, que regula o barulho gerado pelos mais diversos tipos de
estabelecimentos e residências. Há um limite de intensidade sonora, que é medida em
decibéis, para cada horário. Durante o dia, as residências, os comércios e as indústrias não
podem produzir ruídos acima de 70dB. Entre 22 h e 7 h, esse valor é reduzido para 50 dB.
Portanto, há alguns tipos de negócios que devem ficar bastante atentos aos sons que
produzem, pois podem sofrer com multas e suspensões. Esse é o caso dos bares, das baladas,
dos estúdios de música etc. Desse modo, o isolamento acústico deve ser reforçado,
necessitando de um projeto específico para esse fim.
A segunda (NBR 15575) é voltada para a construção civil residencial e estabelece os padrões
mínimos de isolamento sonoro de cada estrutura de uma unidade, como janelas, paredes,
pisos e portas. A norma é bastante complexa e precisa de um estudo aprofundado. Cada
ambiente e cada situação recebem limites diferentes. Por exemplo, os pisos devem garantir
um isolamento no qual a transmissão de sons entre unidades não ultrapasse 55 dB.
No caso do comércio e da indústria, o caso é muito mais complexo. Afinal, há várias regras
diferentes. Além de todas as normas de padronização da ABNT, será preciso também seguir as
orientações das Normas Regulamentadoras sobre ergonomia no ambiente do trabalho, como
é o caso da NR-17. Assim, cada setor terá suas especificidades.
66
As mantas acústicas são a opção mais interessante para fazer o isolamento das construções. A
seguir, explicamos os principais benefícios:
Versatilidade
No caso das mantas, por outro lado, elas são facilmente instaladas em qualquer superfície da
construção, como o contrapiso, o piso, as paredes, na laja, entre as folhas das telhas etc.
Assim, conseguem se encaixar em praticamente todos os tipos de projetos arquitetônicos. Por
exemplo, uma das aplicações mais comuns é a utilização das mantas no contrapiso de
laminados de apartamentos, o que reduz os ruídos produzidos nos apartamentos vizinhos.
Por fim, não podemos deixar de falar que elas podem ser utilizadas em pequenos projetos
residenciais até grandes empreendimentos industriais. No entanto, isso só é possível quando
você está utilizando um material de altíssima qualidade, feito com tecnologia de ponta para
trazer versatilidade a todo tipo de construção.
Além disso, outra característica muito interessante das mantas é a sua segurança. Os
isolamentos mais antigos utilizavam polímeros de plástico que não eram resistentes ao fogo —
em alguns casos, eram, até mesmo, inflamáveis. Esse é o caso da espuma de poliuretano, a
qual entra facilmente em combustão e libera um gás extremamente tóxico, que pode ser a
principal causa de mortes e doenças em um incêndio — até mais que o próprio fogo.
67
conforto: um clima mais ameno e silencioso no ambiente traz menos estímulos negativos para
os usuários da construção, promovendo o seu bem-estar;
conformidade com a lei: ao empregar um bom sistema de isolamento, com o material certo,
você automaticamente já seguirá as principais normas regulamentadoras do Brasil.
O primeiro passo para escolher a manta acústica certa é elencar as necessidades do seu
projeto. Quais são suas prioridades e seus desafios? Em residências, não é necessário o
isolamento completo, deve-se manter somente um nível saudável de ruídos. Por outro lado,
em estúdios, a entrada de sons ambientais deve ser praticamente zero.
Depois disso, é imprescindível pesquisar bastante sobre o assunto: ler sobre os diferentes tipos
de materiais, compará-los e conversar com especialistas ou com consultores. Assim, você
poderá conhecer como cada tipo de manta pode ajudá-lo a realizar os seus principais
objetivos. Como há várias opções no mercado, não escolha até que você tenha bastante
segurança da sua decisão.
Comparando todas as vantagens e desvantagens, acreditamos que a manta 3TC seja uma das
melhores opções atualmente. Ela assume a liderança em vários critérios importantes, como:
resistência ao fogo;
facilidade de instalação;
excelente custo-benefício;
Com isso, todo o tipo de construção da residencial até as grandes indústrias se beneficiam do
3TC. Nesse último caso, há inúmeros benefícios adicionais em relação à ergonomia dos
funcionários, que ganham mais produtividade e eficiência. Também, melhora-se a condição de
acondicionamento de matérias-primas e dos produtos, reduzindo a deterioração e entregando
um melhor resultado para os clientes.
68
Quer saber mais sobre a importância do isolamento acústico e seus mecanismos? Então,
confira o nosso guia completo sobre o assunto!
SEM CATEGORIA
Combinando esses fatores, são obtidos padrões térmicos, apropriados ou não. O setor de
segurança do trabalho desenvolve um papel fundamental nesse aspecto, pois identifica e
contorna os eventuais riscos de natureza térmica.
Não é tarefa simples mensurar e controlar os perigos efetivos relacionados ao assunto, pois é
preciso conhecer as causas do desequilíbrio térmico, as normas regulamentadoras específicas,
a utilização dos equipamentos de proteção individual (EPIs) e assim por diante. No post,
mostramos 8 problemas causados pelo mau isolamento térmico e o calor. Confira!
1. A falta de conforto
A falta de conforto causada pelo mau isolamento térmico influi, portanto, diretamente na
produtividade industrial. Muitos empregadores ainda não fazem a correta associação entre
ergonomia e produtividade, que é fundamental para que as metas sejam alcançadas.
69
A baixa variação de temperatura permite que o ambiente interno fique mais agradável, ainda
que sejam usados equipamentos muito quentes, que dissipam muito calor.
3. A falta de segurança
A segurança dos trabalhadores deve ser uma das prioridades da gestão industrial. A
preocupação com a qualidade de vida e o bem-estar da equipe contribui para criar um
ambiente de trabalho salutar, que ajuda na retenção de talentos e promove melhorias no
relacionamento da empresa com seus colaboradores.
Um calor muito elevado expõe os colaboradores a diversos riscos. Uma temperatura alta
demais é muito nociva, podendo provocar desidratações, infertilidade masculina, queimaduras
graves, câncer de pele e problemas de visão.
Esses problemas podem ser agravados pela falta de equipamentos de proteção individual
(EPIs). As Normas Regulamentadores mais importantes nesse sentido são: NR 17, ISO 7730 e
ISO 7243, como veremos mais adiante.
70
Os EPIs, por sua vez, são fundamentais para minimizar ou evitar os efeitos nocivos do calor
sobre o corpo dos colaboradores. Não levar em conta os efeitos do mau isolamento térmico
pode levar a acidentes de trabalho e a outros problemas de saúde muito graves. Entre os
principais EPIs e medidas de segurança que reduzem os riscos da alta exposição ao calor estão:
As luvas térmicas;
As botas de couro;
O enclausuramento das fontes e dos processos que emitem radiação (sempre que possível).
4. Os problemas trabalhistas
Esses problemas podem ser agravados pela falta de equipamentos de proteção individual
(EPIs). As Normas Regulamentadores mais importantes nesse sentido são: NR 17, ISO 7730 e
ISO 7243.
71
A ISO 7243 faz uma estimativa do estresse por calor provocado nos colaboradores, se
baseando no índice de bulbo úmido e temperatura de globo (IBUTG). Seu método oferece
ótima aplicabilidade na indústria e um diagnóstico eficiente e rápido.
A ISO 7730 é uma norma de abrangência internacional que combina fatores físicos com
parâmetros definidos e avalia a sensação térmica do colaborador. O que se considera são
roupas usadas, tarefa desempenhada e outras coisas.
Em uma indústria, a emissão de gás carbônico sempre tende a ser alta. Com um mau
isolamento térmico, haverá uma liberação maior desse gás para a atmosfera, o que produzirá
efeitos nocivos no meio ambiente, como o aumento da poluição e os danos à camada de
ozônio.
Vemos assim que o mau isolamento térmico pode gerar consequências graves que afetam a
saúde dos colaboradores, a indústria e até o meio ambiente como um todo. Por isso, convém
seguir corretamente as leis relacionadas ao assunto.
Gostou do texto? Ele foi útil para você? Aproveite para ver como se faz um bom isolamento
térmico!
72
Além disso, também há algumas dúvidas em relação à procedência após a identificação de um
posto de trabalho classificado como insalubre. Perguntas do tipo: como controlar o risco; quais
parâmetros avaliar na hora de considerar o pagamento adicional e qual o tempo máximo
permitido de exposição ao risco ainda persistem entre a equipe de trabalho.
Em vista disso, destacaremos abaixo o que são ambientes insalubres, quais os parâmetros
necessários para essa análise e 6 fatores que tornam um ambiente ocupacional insalubre.
Um posto de trabalho é insalubre quando ele de alguma maneira representa riscos à saúde da
equipe de forma intensiva e frequente. Em outras palavras, é quando há situações na empresa
onde os colaboradores ficam expostos aos riscos em um patamar acima dos limites toleráveis.
vibrações mecânicas;
Para não ficar subjetivo a definição se um posto de trabalho está ou não dentro dos níveis
tolerados pelo corpo humano, foi criada uma norma regulamentadora específica para
ambientes insalubres, a NR 15.
Deste modo, esse regimento classifica com exatidão quais são os níveis (de todos os riscos)
que caracterizam um ambiente insalubre.
73
40% a mais sobre o salário base para insalubridade de grau máximo;
Cabe destacar que a norma deixa bem claro não haver possibilidade de acúmulo de benefícios,
isto é, no caso de uma equipe atuar em um ambiente que contém 2 fatores de insalubridade,
prevalecerá o adicional referente ao grau mais elevado.
Veja abaixo 6 fatores de risco que um ambiente ocupacional insalubre pode oferecer para a
equipe de trabalho.
1. Temperaturas extremas
A temperatura pode ser um fator de insalubridade tanto em ambientes frios, quanto em locais
onde o calor é intenso.
Segundo a NR 15 não há uma temperatura limite padrão, isso porque ela considera qual é a
intensidade das tarefas que estão sendo realizadas nesse ambiente de calor. Entretanto,
dependendo das características das atividades desempenhadas, acima de 25°C já podemos ter
locais de trabalho insalubres.
fraqueza muscular;
74
confusão mental;
quadros de hipotermia;
dificuldades de respiração.
2. Agentes químicos
Segundo a NR 15, trabalhar em um local na presença de: arsênio (e seus compostos); chumbo;
cromo; carvão; fósforo; hidrocarbonetos; mercúrio; silicatos e qualquer outra substância
cancerígena já é o suficiente para defini-lo como insalubre.
lesões na pele;
dificuldades respiratórias;
3. Vibrações mecânicas
O critério para avaliar se um posto de trabalho contém vibração mecânica acima do aceitável
ou não é bastante técnico, sendo criteriosamente definido na NR 15.
dificuldades de locomoção.
4. Ruídos excessivos
75
perda gradual da audição;
falta de concentração.
Vale pautar aqui o revestimento acústico nas áreas de ruído intenso como sendo uma ótima
alternativa para o controle/redução desse risco de trabalho, prática esta que é largamente
aplicada na indústria e em outros ambientes ocupacionais, como escritórios e laboratórios.
5. Umidade excessiva
A umidade excessiva está presente basicamente nos locais alagados e encharcados, além
daqueles onde o colaborador inevitavelmente entra em contato com a água para o
desempenho das tarefas.
Por ser um parâmetro um pouco subjetivo, para ser classificado como insalubre o ambiente
em questão precisa receber um laudo técnico após ser inspecionado.
Portanto, ambiente insalubre é algo muito sério e que precisa ser detalhadamente
considerado na hora de delegar tarefas para a equipe de trabalho. Vale destacar também que
seja qual for o risco de trabalho presente na indústria, o empregador é obrigado a buscar
ferramentas para o seu controle, garantindo assim a saúde ocupacional de todos os
colaboradores.
O conteúdo foi válido para você? Então leia também, em mais um de nossos posts, sobre quais
os danos do excesso de calor na saúde.
3TC
Contar com um bom revestimento acústico é importante para praticamente todos os tipos de
obra: reformas residenciais, construção de edifícios, projetos de arquitetura corporativa, entre
outros. No entanto, como há várias opções no mercado, é preciso escolher o produto certo,
que vai entregar os maiores benefícios com o menor preço.
76
Para isso, você precisa conhecer mais sobre o assunto a fim de poder fazer uma escolha
precisa com base nos seus próprios conhecimentos. Então, preparamos este post
especialmente para você. Acompanhe!
Isso pode ser feito de várias formas, mas a mais simples e econômica é o chamado
revestimento acústico. Com ele, você aplica um material isolante sobre uma superfície da
construção, como as paredes, o piso e o teto. Isso pode ser feito com mantas, espumas, sprays
etc. Desse modo, você consegue uma instalação rápida, eficiente e barata em comparação
com outras técnicas.
Além disso, o revestimento pode ser aplicado em estruturas já prontas sem a necessidade de
reconstrução ou de reformas. Isso ajuda bastante nos projetos em que não é viável ou se não
deseja fazer uma mudança permanente, visto que os revestimentos podem ser instalados e
desinstalados a qualquer momento.
O mais interessante é que várias técnicas podem ser empregadas para conferir um melhor
isolamento sonoro. Atualmente, os melhores materiais para isolamento acústico do mercado
utilizam uma combinação delas para otimizar a eficiência.
Absorção sonora
É a técnica mais clássica de isolamento sonoro, e você provavelmente já deve tê-la encontrado
em diversos ambientes. Nela, são utilizados materiais porosos ou ressonantes — como as
espumas e as lãs — para dissipar a energia das ondas sonoras. Desse modo, elas perdem sua
força antes de chegar aos nossos ouvidos. Em alguns casos, essa energia pode ser
transformada em calor de forma que é importante escolher um isolante sonoro que também
ofereça conforto térmico e acústico.
Quando observamos espumas revestindo paredes ou mantas entre lâminas de drywall, por
exemplo, estamos observando o emprego da técnica de absorção. Se você observar bem, verá
ela sendo aplicada em vários locais, como cinemas, hotéis, escolas, estúdios de música, boates
77
etc. As paredes acolchoadas não são para melhorar o conforto do toque, mas dos nossos
ouvidos.
Difusão sonora
A difusão sonora é uma técnica bastante inteligente que se aproveita das características físicas
das ondas sonoras. Elas são formadas pelo impacto gerado no ar desde as nossas cordas vocais
até os nossos ouvidos. Quanto maior a massa de ar descolada, maior será o som que
escutamos.
No entanto, quando elas incidem sobre uma superfície, elas são refletidas em um ângulo de
90º. Assim, quando bate em uma parede lisa, por exemplo, praticamente toda onda será
direcionada a uma direção — o que torna o som mais forte. Por outro lado, em uma superfície
irregular, há a dissipação da onda em várias direções. Desse modo, a massa de ar deslocada
em uma única direção é menor. Como resultado, a energia sonora chega aos nossos ouvidos
com uma intensidade muito mais baixa.
Reflexão sonora
Por fim, temos a técnica que também utiliza o ângulo formado pela reflexão das ondas para
reduzir a transmissão do som para um determinado ambiente. Nesse caso, busca-se utilizar
materiais para aumentar a reflexão sonora de uma estrutura ou para direcionar a onda
refletida para fora daquele local.
Por exemplo, algumas construções aproveitam alguns materiais mais densos, como o vidro
temperado grosso ou o concreto, para aumentar a capacidade reflexiva das estruturas. Assim,
é possível impedir que ruídos entrem ou saiam de um determinado ambiente antes de serem
dissipados por múltiplas reflexões.
Por isso, na hora de escolher um revestimento, não se esqueça de que ele não deve somente
evitar a transmissão de som para outro ambiente. Ele deve também impedir a reverberação
78
dos ruídos internos. Isso é imprescindível para áreas de lazer, como hotéis e baladas, quanto
para corporações, como escritórios.
Assim como a água, o ar é um fluido, isto é, uma substância que tem a facilidade de escapar
por brecha. Um bom revestimento deve garantir uma cobertura completa do ambiente, pois,
caso contrário, naturalmente o som encontrará um caminho para escapar. Aqui, temos a
superioridade de materiais maleáveis, como as mantas, que podem ser facilmente inseridas
em superfícies curvas e ângulos muito agudos.
Por isso, os benefícios com o isolamento acústico superam os custos em qualquer tipo de
projeto. Afinal, pode ajudar prevenir despesas hospitalares ou afastamentos do trabalho no
caso das empresas.
Além de serem ruins para a saúde, eles também são péssimo para os negócios. Os clientes
expostos ao som ficam muito estressados, o que diminui a sua propensão a realizar uma
compra com você. Basta reparar: você costuma entrar em ambientes com um mau conforto
acústico. Também, eles não vão gostar de esperar que uma transação seja concluída, o que
pode fazer com que eles desistam durante o processo.
A questão do isolamento acústico também vai além disso, sendo, em algumas situações uma
obrigação legal. Confira o que a norma técnica da ABNT fala sobre o assunto.
NBR 15575
79
Essa norma se aplica às edificações habitacionais, que deverão começar a implementar
recursos de abafamento de sons em sua infraestrutura. Ela versa sobre vários pontos
relacionados à higiene, à salubridade e ao conforto termoacústico de construções residenciais.
Agora, elas deverão atender a uma série de critérios, como:
Desse modo, a norma busca proteger os moradores de uma residência tanto de ruídos
provenientes do ar quanto do solo, o que é realmente uma inovação em relação à
regulamentação anterior. Para garantir isso, foram criados alguns critérios de avaliação de
qualidade do isolamento:
equilíbrio do isolamento em várias faixas de frequência de sons, do mais agudo ao mais grave;
bloqueio completo dos sons tonais audíveis por seres humanos, como é o caso dos roncos e
zumbidos;
redução do impacto das variações bruscas de som, como é o caso dos roncos de motores e
aviões;
Durante uma auditoria ou uma fiscalização no seu projeto, todos esses pontos serão avaliados
com instrumentos bastante sensíveis. Portanto, para evitar multas ou a interdição da obra, não
deixe de garantir o conforto acústico.
Privacidade
O isolamento acústico impede vazamentos de voz de uma construção. Com isso, moradores de
uma residência poderão compartilhar suas intimidades sem receio de algum vizinho ouvir. Nas
empresas, isso também é essencial, pois os clientes geralmente demandam privacidade
durante as negociações e conversas. Também, isso ajuda a evitar o vazamento de segredos
corporativos, como estratégias de marketing e estudos de posição de mercado.
As empresas de construção civil também devem ficar atentas ao isolamento acústico, pois isso
pode ser um critério que determina a escolha de uma unidade. Ninguém quer comprar um
apartamento em que se ouve a conversa dos vizinhos.
80
Até mesmo dentro das unidades, deve haver o respeito pela privacidade. Por exemplo, um
casal provavelmente não quer que os filhos ouçam determinadas conversas, assim como os
filhos, em algum momento, passam a demandar por um espaço só seu. Em alguns ramos de
serviço, isso é essencial. Por exemplo, as conversas médicas pressupõe sigilo — o que pode ser
difícil quando não há um revestimento acústico impedindo que as pessoas na sala de espera
ouçam o diálogo dentro de um consultório.
Você sabia que cerca de 1,3 bilhão de pessoas no mundo sofrerão de redução da capacidade
auditiva em algum momento da sua vida? De acordo com essa estimativa da Organização
Mundial de Saúde, cerca de 10% da população mundial sofrerá com essa condição devido a um
histórico de longa exposição a níveis sonoros inadequados.
Prevenção de doenças
Além disso, o efeito da poluição sonora da saúde ajuda a acelerar o surgimento de vários
problemas de saúde, como os distúrbios do sono, o estresse crônico, a redução da cognição,
transtornos ansiosos e depressivos, entre tantos outros. Portanto, o incômodo gerado pelos
sons não é uma questão de “frescura”. Pelo contrário, vários estudos científicos evidenciam o
seu impacto na saúde individual e pública.
Conforto
Nas suas casas, as pessoas querem gozar de várias atividades de lazer que demandam um
maior silêncio, como assistir a um filme ou a uma série, ouvir música alta etc. Além disso, tanto
os adultos quanto as crianças precisam de sossego para descansar e para dormir. Então, a
comodidade está diretamente ligada ao conforto sonoro. Imagine-se em um dia agitado de
trabalho, tudo o que você quer não é chegar em casa e curtir o silêncio?
Nas empresas e nas indústrias, isso também é essencial para manter os funcionários
motivados. As normas de ergonomia na empresa demandam um baixo nível de ruídos, pois
eles podem gerar doenças ocupacionais, especialmente nos ambientes com máquinas
pesadas. A Norma Regulamentadora nº 15 estabelece vários limites de tolerância para sons e
as medidas de proteção adequada para o trabalhador. Nesse contexto, o uso de revestimentos
acústicos ajuda sua empresa a garantir a conformidade com a legislação trabalhista.
Comunicação eficaz
Todo mundo sabe o quão difícil é se comunicar em locais ruidosos, pois os sons da fala se
misturam com o do ambiente. Isso pode reduzir a eficiência dos processos comunicativos nas
empresas, reduzindo a interação entre os profissionais.
81
Isso pode diminuir significativamente a produtividade dos seus fluxos de trabalho. Afinal,
muitas informações poderão ser perdidas ou entendidas incorretamente, levando a atrasos ou
à necessidade de refação de tarefas. Isso é um prejuízo facilmente evitado com medidas de
isolamento — o que, por si só, já justifica a instalação de revestimentos acústicos
urgentemente.
Qualidade de vida
As pessoas expostas a ruídos regularmente podem sofrer com um declínio global das suas
capacidades cognitivas. Isso leva a uma redução da capacidade de leitura, aprendizado e
entendimento. Por tanto, a poluição sonora afeta várias habilidades importantes no nosso dia
a dia, tais como a memória, capacidade de resolução de problemas, tomada de decisões
racionais etc.
No trabalho, isso pode representar uma grande perda no desempenho dos funcionários — os
quais sofrerão com uma redução da inteligência e da criatividade. Desse modo, sua empresa
pode ter contratado os melhores talentos do mercado, mas os riscos ambientais sonoros
poderão minar toda o diferencial deles.
Nas residências familiares, esse problema pode ser ainda mais grave. Alguns estudos têm
mostrado que a poluição sonora pode causar uma série de problemas no desenvolvimento
cognitivo das crianças. Por exemplo, a exposição prolongada a ruídos durante fases mais
precoces do crescimento podem afetar a aquisição da linguagem, assim como todas as outras
habilidades linguísticas. Portanto, investir em revestimentos acústicos é uma medida de
cuidado com seu filho.
Lã de vidro
Entre suas vantagens, está um custo intermediário em comparação a outros materiais, a sua
resistência ao fogo e um leve isolamento térmico. No entanto, como atua somente na
absorção dos sons, acaba tendo uma eficiência inferior em comparação com tecnologias mais
modernas.
82
Além disso, como não é um material esteticamente bonito e que se desprende facilmente, ele
não pode ser instalado nas superfícies externas da parede. Deve ser inserido entre lâminas de
gesso, divisórias ou paredes de drywall.
Espumas
Até algum tempo, as espumas estavam presentes em quase todos os projetos de isolamento
acústico. Isso porque seu custo era muito baixo em relação a outras tecnologias da época.
No entanto, seus vários problemas acabaram reduzindo bastante o seu uso em quase todos os
tipos de ambiente. O mais grave deles é que grande parte das espumas são feitas de
subprodutos do petróleo e, portanto, são facilmente inflamáveis.
Quando entram em combustão, acabam também liberando muita fumaça e alguns gases
tóxicos. A principal causa de morte em incêndios não é o fogo diretamente, mas a asfixia e a
intoxicação. Esse foi o caso do fatídico evento na Boate Kiss, que ocorreu há cerca de uma
década.
Algumas novas espumas foram criadas para contornar esse efeito. No entanto, ainda assim,
elas ainda não oferecem o conforto acústico, a durabilidade e facilidade de instalação quando
comparadas a outros materiais.
Hoje em dia, há várias opções de outros materiais inovadores no mercado — o que tem
reduzido bastante a procura por isolamento de espuma.
Lã de rocha
Quando pensamos na dureza das rochas, não imaginamos que elas podem ser utilizadas para
fabricar algum tipo de lã. No entanto, ela é uma opção razoável de revestimento. Ela é
fabricada a partir de uma pedra vulcânica chamada de diábase, a qual é derretida em fornos
de 1500º celsius e reestruturada em fios.
Por esse processo complexo, ela é relativamente cara em relação aos outros materiais. Outro
problema, comum a todas as lãs, é a espessura maior, a qual traz mais dificuldades em integrá-
las a vários tipos de projeto. Mesmo assim, é capaz de entregar um bom isolamento acústico e
térmico, além de ser resistente ao fogo.
Lã de PET
83
A lã de PET é outra opção cuja utilização tem crescido nos projetos devido ao grande apelo da
sustentabilidade na construção civil, pois ela pode ser fabricada com plásticos reciclados. No
entanto, são poucos os fabricantes que oferecem certificados de que o material é 100%
reciclado. Assim, materiais novos podem acabar sendo utilizados, contribuindo com a
produção de plásticos no ambiente.
Como é feita de produtos de petróleo, o PET não oferece um bloqueio às chamas. Caso não
receba o tratamento adequado, pode ser inclusive considerado inflamável.
3TC
O 3TC é uma tecnologia totalmente inovadora em isolamento acústico e térmico, que atende a
todas as demandas de segurança e qualidade da construção civil. Como é fabricado com
materiais e processos inovadores, ele consegue apresentar uma maior eficiência e mais
durabilidade quando comparado aos isolamentos tradicionais.
tetos;
paredes;
telhados;
telhas;
pisos.
Além disso, pode ser utilizado como forro ou manta térmico em vários objetos e
equipamentos, como os contêineres, veículos de transporte de carga e de pessoas, ductos de
ar-condicionado etc.
Isso é possível, pois é uma tecnologia avançadíssima baseada no funcionamento dos trajes de
astronautas. Para isso, ele pensou como uma estratégia de isolamento acústico com ação em
todos as técnicas de isolamento — reflexão, absorção e difusão. Isso não é encontrado em
nenhum dos materiais tradicionais do mercado, como as lãs e as espumas.
Na forma de painéis ou de mantas, ele consegue ser instalado facilmente em qualquer projeto,
podendo ser fixado mecanicamente ou com colas especiais. Também, pode ser inserido entre
telhas de alumínio, lâminas de drywall, abaixo de pisos laminados etc.
84
Como escolher o melhor revestimento acústico?
Facilidade de instalação
Nesse sentido, as mantas de 3TC geralmente são instaladas em poucos dias, pois não precisam
de um procedimento complexo ou demorado.
Qualidade do produto
Há vários produtos medíocres no mercado, que prometem vários resultados, mas não
entregam. Desse modo, é importante avaliar bastante o seu isolamento acústico. Procure
avaliações no mercado e na Internet, pesquise bastante sobre o material utilizado e a
reputação da empresa. Somente assim, você conseguirá garantir um produto de qualidade.
Custo-benefício
Esse é outro problema muito comum na hora de escolher um isolamento acústico. Muitas
empresas oferecem bons produtos, mas com preços totalmente desproporcionais. Para
solucionar isso, faça pesquisa de preços em várias empresas e verifique os benefícios de cada
produto.
Quando você escolhe um revestimento acústico adequado para sua obra, com boa
durabilidade e qualidade superior, você não precisará nunca mais se preocupar com o assunto.
Se você é arquiteto, saberá que seus projetos agradarão os clientes. Se é empresário da
construção civil, terá certeza de que está atendendo a legislação. Se você está reformando sua
casa, saberá que não precisar trocar o isolamento por muitos e muitos anos.
Agora você que sabe o que é mais importante em um isolamento acústico, quer saber como
nossas soluções podem ajudar no seu projeto? Então, entre em contato com a nossa empresa!
85
O isolamento térmico e acústico nas construções é um recurso utilizado pela engenharia com a
finalidade de trazer conforto aos usuários das edificações. Isso porque mantêm a temperatura
agradável e reduz o barulho indesejado. No mercado há vários materiais que cumprem bem
com essa função, dentre eles a telha sanduíche.
Pensando nisso, criamos este texto com o objetivo de mostrar para você as vantagens de usar
um revestimento térmico e acústico na construção, explicando como escolher a melhor
solução entre telha sanduíche ou 3TC isolamento.
Então, continue com a leitura e conheça um pouco mais sobre esses materiais!
A exposição a ruídos por muito tempo pode acarretar perda auditiva. Os primeiros sintomas a
aparecer são os zumbidos, uma percepção de estar com os ouvidos obstruídos e ouvir sons
abafados. Os danos auditivos que ocorrem progressivamente são muito difíceis de serem
revertidos.
Portanto, o isolamento térmico e acústico isola temperatura e ruídos. Um bom projeto deve
focar nessa questão, e para isso a utilização de um isolante térmico e acústico se torna
essencial. O isolamento é como se fosse feito um envelopamento, que no inverno mantém o
calor do lado de dentro e no verão deixa o interior com temperatura mais agradável.
É chamada de sanduíche por apresentar duas camadas externas de material metálico com seu
interior constituído por um recheio com propriedades isolantes, que podem ser:
poliuretano (PU);
lã de rocha;
vidro.
A seguir, destacaremos alguns benefícios da sua utilização como isolamento térmico e acústico
na construção.
86
Redução considerável do ruído externo
Por possuir baixa condutividade térmica, a troca de calor entre o ambiente interno e externo é
reduzido em até 90%. Além do mais, se destaca pela excelente resistência à dissipação do
calor. Em locais com altas temperaturas, é uma vantagem bastante interessante.
Por proporcionar um ambiente com temperatura mais amena, é possível economizar energia
quando se reduz a utilização de ar-condicionado e ventiladores.
Retardante de chamas
Problemas como infiltração são evitados com a instalação das telhas, pois dificultam a
absorção de água. O controle térmico também evita a condensação e o gotejamento de água.
Porém as telhas sanduíches são propícias a absorver a umidade, ganhar peso e criar problemas
com o tempo.
As telhas sanduíches podem ser utilizadas em diversos tipos de construção. Por conta do seu
peso elevado, ela se mostra complicada em quesitos estruturais, e muitos projetos vão gastar
mais por conta disso. Em muitos locais já construídos ela se mostra uma opção mais cara e
mais complexa justamente por conta disso. Tenha CERTEZA que o local aonde serão instaladas
as telhas possuem estruturação adequada para suportar o peso inicial e o peso depois da
absorção de umidade com o tempo.
Material leve
Possui baixo peso em comparação a outro tipo de telha, seu peso varia de 12 a 14 kg por
metro quadrado. O investimento influencia positivamente no resultado, fazendo com que a
estrutura suporte um peso 70% menor.
87
Manutenção de Telha Sanduíche
3TC é um isolamento térmico e acústico que apresenta eficiência e durabilidade superiores aos
isolamentos tradicionais. Permite o isolamento de até 97% da radiação, além da isolação por
convecção e condução.
Utiliza a eficiência do poliestireno expandido (EPS) e possui duas lâminas refletivas que barram
os raios infravermelhos. Isso torna o 3TC uma estrutura flexível, impermeável e contínua. É
apresentado em duas versões:
placa ou painel.
Tanto a telha sanduíche como o 3TC isolamento atuam no controle da temperatura, reduzem
o desconforto térmico além de proporcionar atenuação acústica. A seguir, apresentaremos
algumas vantagens que tornam esse material superior:
versátil;
vedação;
88
reciclável;
durável;
isolante acústico;
eficiência energética;
atóxico;
Lembrando que, a instalação do 3TC isolamento não significa aumento nos custos. Sua
eficiência térmica proporciona bem-estar tanto no calor quanto no frio, e ainda, gera uma
economia de até 35% no consumo de energia. Outra vantagem é que dispensa a instalação de
estrutura extra, e por conta dessa característica, se adapta a qualquer ambiente e construção.
produto certificado.
galpões industriais;
agropecuária;
contêineres, veículos;
câmaras frigoríficas;
dutos de ar condicionado.
Além das vantagens já enumeradas, o produto conta com espessuras de 10 a 100 milímetros.
São encontrados na cor branca com forro térmico atendendo à maioria dos casos. Não
89
podemos deixar de destacar que, a instalação do isolamento 3TC evita o rebaixamento do
teto. Por ser muito leve não exige cálculos estruturais e seu custo de execução é menor que o
da telha sanduíche.
Gostou do assunto? Caso ainda tenha ficado alguma dúvida faça contato conosco. A nossa
equipe técnica terá o maior prazer em atendê-lo e solucionar os seus questionamentos. Até
breve!
Para ser eficiente, cada indústria apresenta necessidades diferentes, o que exige uma correta
análise das condições existentes na empresa. Apesar de muitas companhias conhecerem as
vantagens do isolamento térmico — sobretudo no que diz respeito à economia de energia —,
ainda é comum utilizarem essa solução de maneira inadequada, o que proporciona resultados
abaixo do esperado.
Sabendo disso, reunimos neste pequeno guia algumas informações valiosas sobre a
importância e como fazer corretamente o isolamento térmico em uma indústria. Tenha uma
boa leitura!
90
Logo, ao ser utilizado esse mecanismo, se mantém o conforto térmico local, o que garante um
ambiente adequado para o trabalho dos colaboradores. Além disso, para ocorrer o seu bom
funcionamento, os equipamentos precisam ser utilizados em uma temperatura adequada, o
que garante maior eficiência e menor consumo de energia.
Para garantir maior eficiência de um sistema de isolamento térmico industrial, é preciso tomar
alguns cuidados durante o desenvolvimento e a execução dessa solução. Sendo assim,
reunimos a seguir uma pequena lista com 5 dicas do que é preciso fazer para garantir bons
resultados. Confira!
Como é possível perceber, o isolamento térmico propicia diversas vantagens a uma indústria.
Entretanto, para que esse sistema seja eficiente, é preciso que haja um bom planejamento.
Para isso, o primeiro passo é desenvolver um bom projeto, que determinará todas as diretrizes
que deverão ser seguidas.
Assim, o projetista conseguirá definir quais são as soluções mais eficazes para cada tipo de
empresa. De modo a proporcionar o resultado esperado pelos gestores. Afinal, devido a
grande variedade de isolantes térmicos existentes no mercado — os quais apresentam os mais
diferentes níveis de condutividade térmica —, o profissional deve escolher aqueles que
proporcionam o melhor custo-benefício.
Além de escolher o material mais adequado, alguns tipos de indústria necessitam da realização
de algumas técnicas especiais para estabilizar a temperatura dos equipamentos. Com isso, é
preciso ficar atento, caso seja necessário associar o sistema de isolamento térmico com
alguma metodologia específica e que garanta uma maior eficiência do sistema.
91
Conhecer os principais tipos de isolamentos
Além de considerar as particularidades existentes nos processos industriais, para garantir mais
eficiência no isolamento térmico, é preciso avaliar as características de cada material. Cada
solução apresenta graus de condução de calor e aplicação distintas, que devem ser
consideradas durante o desenvolvimento do projeto e a escolha das soluções.
Além disso, é preciso considerar a fonte que origina o calor. Afinal, como ele pode ser
transmitido por 3 formas distintas é preciso escolher uma solução que impeça essa troca de
temperatura. AS 3 formas de transferência de calor são a condução, a convecção e a radiação.
Apesar de a grande maioria dos produtos encontrados no mercado lidar apenas com a
condução, o que corresponde a 10% da transferência de calor em uma edificação, é possível
encontrar um produto que combate todas as três formas de transmissão.
Caso contrário, é possível que ocorram falhas durante a execução do serviço, o que prejudicará
o desempenho do produto. Com isso, além de não proporcionar os resultados esperados, para
resolver o problema será necessário fazer reparos. Reparos não programados configuram
como novos custos e retrabalho. Dessa forma uma solução definitiva, bem planejada, e bem
executada é um investimento de retorno rápido.
92
Qual é a importância do isolamento térmico industrial?
Uma das principais vantagens proporcionadas pelo isolamento térmico industrial é a redução
do consumo de energia. Afinal, pelo fato dessa solução evitar a emissão de calor, uma
indústria gastará menos com combustíveis para manter um fluido em uma determinada
temperatura — seja ela alta ou baixa. Além disso, pelo fato de o ambiente ficar mais fresco,
serão necessárias soluções mais econômicas para manter o conforto térmico.
Caso você tenha gostado dessas dicas e queira aprender um pouco mais, que tal descobrir
como melhorar o conforto térmico segundo as regras de ergonomia? Até o nosso próximo
artigo!
94
Fonte: Ferraro, N.G (Em “Os Fundamentos da Física”, 2003)
Tipos de ruídos
Conforme descrito no Manual da Pró-Acústica, temos as descrições dos tipos
de ruídos, que são eles:
- Ruído aéreo: Transmissão de ruído entre duas unidades habitacionais
sobrepostas em uma edificação. Esse se produz através do próprio piso,
elementos laterais ou paredes;
- Ruído de impacto: Transmissão de ruído entre duas unidades habitacionais
sobrepostas em uma edificação, que se produz através do próprio sistema de
95
piso;
- Ruído de equipamento: Sons provenientes de equipamentos de uso coletivo
em uma edificação, como bombas de recalque e circulação, ventilação
mecânica, aquecedores de água, elevadores e portões de garagem, entre
outros, que são transmitidos por via aérea e estrutural.
96
Fonte: NBR 15.575-3 (ABNT, 2013)
Transmissões diretas: São aquelas em que o som passa diretamente por uma parede
que divide dois ambientes;
Transmissões indiretas ou laterais: Essas ocorrem quando o som passa de um
ambiente a outro por estruturas da edificação que não uma parede divisória;
Transmissões parasitas: Devem-se às falhas/defeitos em determinados locais e
ocorrem, em geral, devido à falta de vedação correta, como em fissuras em paredes
ou falhas na instalação de janelas e similares.
97
Fonte: Pró-Acústica – Manual sobre a Norma de Desempenho
Como evitar problemas
As incorporadoras e construtoras precisam se preparar para atender às
exigências da norma de desempenho, a ABNT NBR 15.575/2013, e da norma
de acústica, a ABNT NBR 10.152/2017, exigências essas que devem ser
repassadas aos empreiteiros, fornecedores de materiais e executores de obras.
Além dos ruídos gerados pelas edificações, temos os ruídos externos
provenientes do aumento da cidade, devendo também os incorporadores e
construtores elaborarem um mapa de ruído da região, para que os projetistas
façam as especificações corretas dos materiais a serem empregados.
Assim, temos a importância dos mapas de ruídos para efeitos de:
98
com identificação de áreas prioritárias para redução de ruídos e preservação
de zonas com níveis sonoros apropriados. ”
99
Fonte: Adaptado da Associaton of Australian Acoustical Consultants, 2010
Legenda: DnT, W - Diferença padronizada de nível ponderada
O conforto acústico deve ser obrigatório para garantir aos usuários que tenham
tranquilidade e descanso nas suas residências, devendo ser observados os
seguintes aspectos:
100
A vedação vertical é responsável pelo fechamento da edificação e pela
compartimentação dos ambientes internos. Esta, por sua vez, pode ser
executada através da vedação convencional com blocos de concreto, cerâmico
ou fechamento dos ambientes com gesso acartonado (dry-wall).
Vedações externas
As paredes duplas são formadas por dois painéis simples com uma caixa de ar
entre elas. A caixa de ar pode estar total ou parcialmente preenchida por
material absorvente sonoro. As paredes duplas podem ser divididas em dois
tipos principais:
• Paredes duplas de alvenaria: pano de alvenaria + caixa de ar + pano de
alvenaria;
• Paredes duplas mistas: pano de alvenaria + caixa de ar + painel leve;
Materiais absorventes
Há ainda a possibilidade de se aplicar materiais de absorção sonora e
amortecimento em paredes duplas. Entre eles, destacam-se as superfícies
rígidas sobre um suporte rígido e, ainda, os materiais absorventes clássicos,
que admitem passagem de fluxo de ar (materiais de célula aberta) e podem ser
porosos ou fibrosos.
Relativamente aos materiais porosos, a energia sonora é dissipada sob a forma
de calor por múltiplas reflexões das ondas sonoras nos poros dos materiais.
Como exemplo de materiais de célula aberta, citam-se as mantas de lã mineral,
a espuma rígida ou flexível de poliuretano e o poliestireno expandido.
Atualmente, os materiais com maior consumo para aplicação em caixas de ar
em paredes duplas são:
- Lã mineral;
- Lã de vidro; e,
- Lã de rocha.
A lã de rocha é composta por partículas de rocha basálticas ou outras, e a lã de
vidro é feita a partir da sílica.
Temos ainda a opção de preenchimento de blocos cerâmicos ou concreto, com
materiais inovadores para obter o desempenho acústico. Por exemplo, há o
preenchimento de blocos com material chamado vermifloc, com a composição
de agregado natural produzido a partir da exfoliação em 700 graus Celsius do
mineral vermiculita; esse material atende às determinações por norma, com a
vantagem de não perder área e acréscimo da mão de obra com execução de
paredes duplas.
101
Conclusão
As paredes simples não possuem um leque tão variado de soluções, pelo que
se trata de um campo de aplicação com menor número de soluções
tecnológicas disponíveis e, portanto, com maior possibilidade de expansão e
investigação.
Tal como para as paredes simples de alvenaria, também as soluções de
parede dupla de alvenaria analisadas apresentaram uma grande variabilidade
de espessuras, massas superficiais e custo total.
102
de concreto e entre outros métodos construtivos, devendo ter um isolamento acústico
para ruídos aéreos (tráfego, aviões, trens, fábricas etc.);
Sistemas de coberturas: A norma estabelece limites de ruídos, para as fachadas e
coberturas, devendo ter um isolamento acústico para ruídos aéreos (tráfego, aviões,
trens, fábricas etc.), importante que ao existir área de lazer coletivo na cobertura, os
cuidados devem ser maiores, contemplando ruído de impacto de piso.
Referências Bibliográficas
-NBR 15575-4: Desempenho de edifícios habitacionais de até cinco pavimentos
─ Parte 4: instalações hidrossanitárias. Rio de Janeiro, 2013. 31 p.
- NBR 10152: Acústica — Níveis de pressão sonora em ambientes internos a
edificações. Rio de Janeiro, 2017, 21 págs.
- BARING, J. G. de A. Isolação Sonora de Paredes e Divisórias. A Construção
São Paulo, São Paulo, SP, n.º 1937, edição de 25.3.85
- BISTAFA, S. R. Acústica Aplicada ao Controle de Ruído. In: BISTAFA, S.R.
(Ed.). Acústica Aplicada ao Controle de Ruído. São Paulo: Blucher, 2011
- BLOCO cerâmico. 1 il. color. Disponível em:
<http://www.selectablocos.com.br/alvenaria_vedacao_produtos_9cm_01.html>.
Acesso em: 12 set. 2016
- Ferreira, A.R.P.C – Dissertação em Soluções Técnicas para Isolamento
Sonoro de Edifícios de Habitação – outubro, 2007 (Lisboa, PT)
- ISO. “ISO 10052 Acoustics ‒ Field measurements of airborne and sound
insulation and of service equipment sound ‒ Survey method”.2004.
- ISO. “ISO 16032 Acoustics ‒ Measurement of sound pressure level from
service equipment in buildings. Engineering method”. 2004.
- LIMA, Kelly Ramos de; DOURADO, Janaina Borges; OLIVEIRA, Larissa
Barbara de. Estudo Comparativo de Sistemas de Redução de Ruídos em
Tubulações de Esgoto. 2012. 113 f. TCC (Pós-Graduação) ‒ Curso de
Patologia na Construção Civil, Pós-Graduação, Instituto IDD, São Paulo, 2012
- LIMA, K. R. de. Estudo de Eficácia de Soluções para Atenuação de Ruído em
Instalações de Esgoto Sanitário. 2016. 166 f. Dissertação (Mestrado) ‒ Curso
de Habitação, IPT, São Paulo, 2016
- PIERRARD, J. F.; AKKERMAN, D. Manual Pró Acústica sobre a Norma de
Desempenho. São Paulo: Pró-Acústica - Associação Brasileira para a
Qualidade Acústica, 2013. 32 slides, color, 25 cm x 19 cm
- PIERRARD, J. F.; AKKERMAN, D. Manual Pró-Acústica para Classe de
Ruído das Edificações Habitacionais. São Paulo: Pró-Acústica Associação
Brasileira para a Qualidade Acústica, 2013. 32 slides, color, 25 cm x 19 cm
103
Não reproduza o conteúdo sem autorização do Grupo Direcional. Este site está
protegido pela Lei de Direitos Autorais. (Lei 9610 de 19/02/1998), sua
reprodução total ou parcial é proibida nos termos da Lei.
Publicado em Kelly Ramos de Lima
Mais informações: kelly@vistum.net
De acordo com a Lei da Massa, quanto maior a massa superficial de uma parede, ou o
“peso” desta, melhor o seu desempenho acústico. Massas maiores diminuem a ocorrência
de vibrações e a probabilidade de transmissão sonora pelo sistema de vedação. A Lei da
Massa indica que a cada vez que a espessura da parede é duplicada, o isolamento
acústico do sistema – avaliado pelos valores da Perda de Transmissão (PT) ou do Índice
de Atenuação Sonora (R) –, aumenta aproximadamente 6 dB, sendo que o desempenho
do sistema melhor, sobretudo, para altas frequências. Você sabe o porquê? Neste artigo
vamos tratar deste tema bastante importante que faz parte do isolamento acústico, e que
tem suas pegadinhas, já que ter somente uma das paredes reforçada não significa
necessariamente que você terá uma melhoria significativa no isolamento do ambiente
como um todo.
104
homenagem ao físico alemão Heinrich Hertz, podendo ser calculada pela seguinte
equação:
f = 1 / T eq. 1,
Como podemos ver, a Frequência (f) é o inverso do Período (T), sendo este último o
tempo de um ciclo completo de oscilação. Essa oscilação pode se dar de pico a pico ou
devale a vale da onda sonora, sendo o tempo necessário para que um movimento
vibratório realizado por um corpo volte a se repetir.
Para explicar melhor o que é Frequência (f) e como esta grandeza se relaciona com o
comprimento de onda, λ, na Figura 1 estão representados os gráficos da Amplitude (A) em
função do Tempo (t) para duas ondas sonoras medidas em um ponto fixo do espaço. As
ondas sonoras representadas são correspondentes às frequências de 3Hz e 10Hz, quando
temos a ocorrência de 3 e 10 ciclos por segundo respectivamente. A Amplitude (A) é a
grandeza que simboliza a extensão de uma perturbação durante um ciclo da onda, sendo
que seu valor máximo pode permanecer constante ou variar ao longo do tempo
dependendo da intensidade do som ou do mecanismos de atenuação no meio que se
propaga. Isso vale para outros tipos de sinais periódicos como os elétricos também, mas
observe que tais sinais acústicos são idealizados e dificilmente ocorrem na natureza
devido a presença de diversos sons com timbres e frequências distintas ocorrendo de
maneira simultânea.
Figura 1: Gráficos de Amplitude (A) em função do Tempo (t), para as frequências de 3Hz e
10Hz
Quando dizemos que um som é de 10 Hz, isto significa que, em um segundo, esta
manifestação de energia sonora completa oscila sua amplitude 10 ciclos de onda. Esta
conceituação nos permite classificar o som dentro das categorias básicas conhecidas
como grave, médio ou agudo. Apesar de ter essas oscilações de amplitude em um ponto
do espaço, nós humanos podemos pensar que o som como algo contínuo sem oscilações
de amplitude, sendo que podemos na verdade determinar um valor de amplitude efetiva do
som que chamamos de nível de pressão sonora. No minicurso fundamentos do som do
Portal Acústica apresentamos esse e outros conceitos mais técnicos. Se você têm
interesse, se inscreva clicando AQUI.
105
Para cada frequência temos um comprimento de onda, que seria a representação física de
um ciclo ao longo de uma distância e isso depende da velocidade de propagação desta
onda no meio.
λ = c / f eq. 2,
sendo c a velocidade do som. Se a velocidade do som for constante, como ocorre em geral
para meios sem escoamento de fluidos, o comprimento de onda é inversamente
proporcional à frequência. Observe que baixas frequências apresentam comprimentos de
onda grandes, e altas frequências apresentam comprimentos de onda pequenos. Isso é
importante pois somente conseguiremos isolar o som de um ambiente para o outro se
tivermos material de absorção em diversos comprimentos de onda ao longo do caminho de
propagação. Com isso, ao longo de uma parede de mesma espessura para dois sons
distintos, teremos mais probabilidade de atenuarmos picos de amplitude de frequências
mais agudas (comprimento de onda menor) do que picos de amplitude de frequências
graves (comprimento de onda maior).
Quer saber mais sobre o assunto? Leia na íntegra nosso artigo “Sobre o desempenho
acústico de paredes…”, publicado no dia 11 de fevereiro de 2019. Acesse o artigo na
íntegra AQUI.
Quando os valores obtidos para a Perda de Transmissão (PT) são altos há um grande
isolamento acústico do sistema, devido à reduzida transmissão da energia acústica para o
ambiente adjacente. Contrariamente, valores baixos de PT indicam o mau isolamento
acústico do sistema construtivo.
Gerges (2000) sugere a seguinte fórmula para calcular a Perda de Transmissão (PT), o
que chamamos de Lei de Massa:
106
espaço ocupado pelo sistema é possível, visto dos limites do projeto. A necessidade de
otimização do espaço físico ocupado pela parede, e dos custos, demanda alternativas
construtivas para evitar o uso de paredes muito espessas e pesadas.
Uma alternativa pode ser obtida utilizando-se vedações baseadas no sistema massa-mola-
massa. Este tipo de sistema de vedação é, geralmente, constituído por uma camada rígida
de massa (em geral alvenaria ou chapa de gesso acartonado), seguido de uma cavidade
de ar ou material fonoabsorvente que permite ser comprimido (como lã mineral, ou de
PET), e outra camada rígida de massa, conforme a Figura 2.
107
com o mecanismo de audição humano e dado em um único valor que representa o
isolamento acústico do sistema.
Fonte: Desempenho acústico de esquadrias e NBR 15.575 – 2016 Kawneer Company, Inc.
/ Manual CBIC
Observe que blocos vazados de concreto com espessura de 11,5cm e massa superficial
de 210 kg/m2 possuem isolamento acústico similar aos blocos vazados de cerâmica de
14cm de espessura e massa superficial de 180 kg/m2 (42 dBA), sendo que se variou a
espessura do reboco também. Mas apesar de ter esses valores para cada parede, não
podemos afirmar que a sala como um todo terá esse isolamento acústico.
108
Fonte: https://www.concretedecor.net/digital/blog/how-to-soundproof-concrete-walls/
Se você me permite, agora gostaria de convidar você apaixonado pelo tema para fazer parte
da nossa turma de treinamento voltado à acústica em edificações. É um programa
completo que acontece ao longo de todo o ano e que não te sobrecarrega em termos de
tempo. São encontros mensais nas últimas terças-feiras de cada mês onde são realizados
2 seminários de 1 hora de duração cada. Nestes encontros diversos profissionais
apresentam seus trabalhos e interagem no grupo para aprender mais sobre acústica
voltada às edificações. Essa metodologia é chamada de EPBA (Experts Program of
Building Acoustics) e foi desenvolvida por Pablo Serrano, e hoje conta com 2 turmas bem
engajadas. Se você tem interesse em participar, o valor de investimento é super acessível
109
e você estará em constante aprendizado sobre o tema. Confira AQUI a descrição do
treinamento e mande um e-mail para carreiras@portalacustica.info citando esse artigo que te
darei 20% de desconto caso seja estudante, gestor de obras ou arquiteto.
Referências
PT= 10 log(1/ τ)
Outra forma de representar esse fator, é calculando o índice de redução sonora (R) o qual
em geral é apresentado pelo valor ponderado (Rw) tão presente nos manuais de produtos
acústicos de qualidade. Se você quer saber mais sobre ponderações acústicas, faça nosso
curso sobre o Mecanismo de Audição Humano e Ponderações.
110
Como aumentar o isolamento acústico?
A forma mais simples de prevermos o isolamento sonoro de um elemento construtivo é
aplicando a lei da massa. Devemos considerar frequências abaixo da frequência crítica e
acima da frequência de ressonância para obtermos melhores resultados. Para uma onda
incidindo sob um painel simples, quando dobramos sua a massa, temos um aumento de 6
dB na perda de transmissão. Veja na figura abaixo o comportamento de painéis simples
em relação ao isolamento acústico, como exemplo o concreto, que é um material
homogêneo em termos de densidade.
111
O aumento da massa nem sempre é a melhor opção quanto ao aumento do isolamento acústico.
Aplicar na prática o aumento da massa nem sempre é uma solução viável. Para a
alvenaria estrutural, isolar 10 dB pode resultar em uma parede com espessura absurda e
impraticável. Desta forma, temos que optar por outras soluções como a parede dupla. Na
figura ao lado, fica claro que uma parede mais eficiente, devido a uma maior espessura,
não faz parte da realidade das obras. Uma parede com 56 cm de espessura, além de
exigir uma quantidade maior de material, também precisará de uma fundação condizente
ao peso da estrutura e tira muito do espaço útil do ambiente.
Utilização de uma camada de ar para o isolamento acústico é uma solução mais prática.
112
como tudo na engenharia, há valores ótimos que otimizam a relação entre o espaço
perdido e ganho em isolamento sonoro.
A camada de ar também pode ser preenchida com material de absorção acústica, o que
irá auxiliar no isolamento sonoro. Entretanto, vale lembrar que um material absorvedor
sozinho não é um bom isolante acústico, e ele funciona somente em um sistema
construtivo como um todo. Comparado com a camada de ar que promove isolamento extra
de 3 a 5 dB em um sistema de parede dupla, um sistema utilizando material absorvente
pode isolar de 6 a 9 dB.
113
Sendo,
M= mínimo;
I=intermediário;
S= superior.
O drywall
Muito utilizado na construção civil, o drywall é um grande aliado do isolamento acústico. É
um material extremamente versátil e moderno, podendo ter um maior desemprenho do que
a alvenaria comum para a mesma espessura de parede, isso se devidamente instalado.
As configurações variam de acordo com a largura dos perfis estruturais (48mm, 70mm ou
90mm), e a forma que será montado, sendo parede simples ou dupla, etc. Também é
possível alterar o número e os tipos das placas de gesso que serão fixadas em cada lado
da estrutura para trabalhar isolamentos sonoros a escolha do cliente.
114
Esquema de uma parede em drywall com proteção acústica (lã mineral). Fonte: VivaDecora
A revista viva decor, em parceria com a marca Knauf, enumerou 7 vantagens do drywall:
1. Flexibilidade para as suas ideias
2. Melhor conforto acústico e térmico
3. Proteção ao fogo
4. Neutralização de odores
5. Resistência a umidade
6. Facilidade de limpeza
7. Apoio da equipe técnica
Essas vantagens do drywall são possíveis graças à sua leveza e características
especificas de cada tipo de chapa. As verdes para locais úmidos, as rosas para proteção
ao fogo, e as brancas são as simples ou chamadas de standard. Em relação ao preço, a
instalação do drywall varia entre R$70,00 e R$100,00 o m 2, o que fica em torno de 10%
mais barato se comparado a instalação da alvenaria tradicional. Entretanto, para sistemas
acústicos com lãs minerais, várias chapas sobrepostas, fitas banda acústica e outros
elementos antivibratórios, o valor pode chegar de R$150 a R$300,00 o m2. Como tudo em
engenharia, há a necessidade de cada aplicação e a avaliação custo benefício que sempre
precisa pesar na balança preço, qualidade e prazo de entrega.
A instalação desse tipo de estrutura é sem dúvidas um dos maiores atrativos. Uma
montagem rápida e fácil permite economia de tempo e operação rápida de um ambiente
comercial, por exemplo. Uma obra começada do zero usando drywall é finalizada muito
mais rapidamente e não produz tantos resíduos quanto em alvenaria, além de sabemos
que tempo é dinheiro.
Como desvantagem, é importante frisar que esse tipo de material não é utilizável em
espaços externos, visto que ele não é resistente às intempéries, como chuva e sol em
excesso. A instalação de objetos sobre a superfície também é considerada como uma
desvantagem, já que são necessário acessórios, como reforços em madeira, bucha e
parafusos específicos para drywall, o que não é problema em cidades maiores com boa
115
oferta de acessórios, porém cidades muito pequenas sofrem com a falta destes materiais,
principalmente os com função acústica.
Alvenaria tradicional
Na alvenaria tradicional utilizada no Brasil muitas de soluções construtivas são
improvisadas e com a mão de obra pouco qualificada. Uma nova modalidade de alvenaria
vem sendo aderida nas construções de maior porte, que é a alvenaria racionalizada. Esse
tipo de construção consiste em uma utilização mais eficiente dos recursos disponíveis,
optando por blocos de melhor qualidade e um projeto prévio.
116
Comparativo entre uma construção convencional e alvenaria estrutural.
117
Nas construções convencionais, as paredes são utilizadas entre pilares e vigas, que
recebem todo o peso da obra. Em um sistema estrutural com bloco de concreto, as
paredes são quem irá suportar a carga distribuída ao longo da fundação.
Em termos de acústica, os blocos de concreto possuem uma densidade 30% maior que os
blocos cerâmicos. Tanto o bloco de cerâmica quanto o de concreto, podem receber
aditivos, como a vermiculita expandida, para preencher os espaços e aumentar seu poder
de isolamento sonoro.
118
Analisando a composição dos blocos com a adição da vermiculita, é possível observar
uma maior eficiência quando utilizada com os blocos de concreto com 2 a 3 dB de ganho
em relação ao bloco cerâmico.
119
Gráfico com a perda de transmissão para incidência de campo
Pela análise gráfica, a parede simples elaborada com a mesma espessura e com
diferentes materiais apontou que a alvenaria de tijolos cerâmicos é mais eficiente, levando
em consideração o reboco de mesma espessura para o calculo da densidade superficial
(rho). Essa conta nada mais é do que uma simplificação do que vemos na prática,
desconsiderando vários fatores muito importantes para a perda de transmissão. Para uma
maior precisão, softwares modernos fazem o cálculo por meio de FEM e BEM, método de
elementos finitos e método de elementos de contorno respectivamente. Mas veja que
devido às várias cavidades dentro do bloco cerâmico em geral ele promove melhor
isolamento sonoro, mas observe que há outros fatores que podem fazer você escolher
pelo bloco de concreto ou o drywall.
120
Referências
“7 vantagens do Drywall Knauf que vão fazer toda a diferença no seu projeto.” VivaDecora,
2018.
Bistafa, Sylvio R. Acústica aplicada ao controle do ruído. São Paulo: Blucher, 2011.
Crocker, Malcom J. HANDBOOK OF ACOUSTICS. JOHN WILEY REFERENCE, 1998.
“Guia técnico – alvenaria estrutural.” grupo estrutural. s.d.
http://www.grupoestrutural.com.br/selecta/guia-tecnico/ (acesso em 2019).
121