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PREVIDÊNCIA
Antonio Temóteo
Do UOL, em Brasília
04/12/2019 18h34Atualizada em 04/12/2019 20h15
RESUMO DA NOTÍCIA
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contribuição de 10,5% (iniciativa privada paga de 7,5% a 11,68% ao
INSS).
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Integralidade e paridade
Na inatividade, remuneração será igual ao último salário, com reajustes iguais aos
de quem está na ativa
Aumento na contribuição
Contribuição de militares de todas as categorias sobe de 7,5% da remuneração
bruta para 9,5% em 2020 e 10,5% em 2021
Aposentadoria compulsória
Aumento da idade em que são obrigados a se aposentar: entre 44 e 66 anos, para
50 a 70 anos, dependendo do posto ou gradação
Economia prevista
Economia prevista de R$ 10,45 bilhões em dez anos. Mudanças na aposentadoria
economizam R$ 97,3 bilhões, mas reestruturação custará R$ 86,85 bilhões
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Ao centro, ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos,
cumprimenta presidente do Senado
Imagem: Jonas Pereira/Agência Senado
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Público acompanha votação de proposta sobre reestruturação da
carreira e aposentadoria de militares
Imagem: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
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No caso dos servidores públicos civis federais, apenas aqueles que
entraram no serviço até 2003 e cumprirem uma das regras de transição
poderão se aposentar com integralidade e paridade. Os demais, assim
como trabalhadores da iniciativa privada, terão sua aposentadoria
seguindo um cálculo que leva em conta o tempo de trabalho e que é
limitada pelo teto do INSS (R$ 5.839,45, em 2019).
- Alíquota de contribuição
A proposta prevê a cobrança de uma alíquota de 10,5% sobre o
rendimento bruto dos militares de todas as categorias: ativos, inativos,
pensionistas, cabos, soldados e alunos de escolas de formação.
Hoje, apenas ativos e inativos pagam uma alíquota de 7,5%. Os
demais não recolhem para o pagamento de suas aposentadorias. O
aumento será gradual, chegando a 10,5% em 2021.
Na Previdência dos civis, os trabalhadores do setor privado pagarão
alíquotas de INSS entre 7,5% e 11,68%, dependendo da faixa de
salário. Hoje, as alíquotas vão de 8% a 11%.
- Aposentadoria compulsória
Os militares são obrigados a se aposentar a partir de uma certa idade.
A proposta eleva o limite de idade, o que vai permitir que militares de
todas as patentes passem mais tempo na ativa, se desejarem. Hoje,
essa idade máxima varia de 44 a 66 anos, dependendo do posto ou
graduação. Ela subiria para 50 a 70 anos.
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Veja principais diferenças entre reforma da
Previdência militar e de civis
RESUMO DA NOTÍCIA
Militares continuarão sem precisar atingir uma idade mínima para se aposentar
Militares terão que cumprir tempo mínimo de serviço, que subirá dos atuais 30 anos
para 35 anos
Eles continuam ganhando o mesmo que seu último salário e com reajustes iguais aos
dos ativos
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7,5% e 11,68%, dependendo da faixa de
salário.
Hoje as alíquotas vão de 8% a 11%. No caso de
funcionários públicos civis, as alíquotas
começarão em 7,5% para os que ganham até
um salário mínimo.
Quem ganha mais de R$ 39 mil por mês
pagará alíquota mínima de 16,79%, podendo
chegar a 22%.