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ÍNDICE
1 - Nota Introdutória pág. 3 a 5
2 - Da parte de doente pág. 6
3 - Principais artigos do Estatuto dos Militares pág. 7
3.1 - Do direito ao tratamento médico pág. 7 a 11
3.2 - Da agregação pág. 12 a 14
3.3 - Da reforma compulsória pág. 14 e 15
3.4 - Do direito à reforma do militar portador do vírus HIV pág. 17
3.5 - Do direito à isenção do imposto de renda pág. 22 a 23
3.6 - Do auxílio-invalidez pág. 26
3.7 - Da reforma com remuneração proporcional pág. 27
3.8 - Da interdição judicial do militar reformado por alienação mental pág. 30 e 31
3.9 - Da reforma das praças especiais pág. 32 a 33
4 - Dos direitos pecuniários ao ser reformado pág. 34
4.1 - Da ajuda de custo de transferência para a inatividade remunerada pág. 35
4.2 - Do direito relativo às férias pág. 35
4.3 - Saque do saldo do PASEP pág. 36
4.4 - Isenção do IPI e IOF para pessoas com deficiência e autistas pág. 36
4.5 - Quitação de financiamento de imóvel pelo Sistema Financeiro de
Habitação pág. 37
5 - Das orientações sobre seguro pág. 38 a 45
6 - Principais direitos do paciente pág. 46 e 47
1 - NOTA INTRODUTÓRIA DO AUTOR
2O SGT WOLMER DE ALMEIDA JANUÁRIO
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2 - DA PARTE DE DOENTE
A parte de doente deve ser dada pelo militar à au-
toridade a que estiver subordinado, podendo ser escrita
ou verbal e, até mesmo, comunicada por um parente ou
amigo. O importante é que o militar comunique à Organi-
zação Militar, com a maior brevidade possível, sobre a im-
possibilidade de comparecer ao expediente por motivo de
doença, devendo ainda procurar atendimento médico no
posto de saúde mais próximo de sua residência, ou, se for
possível, o serviço de saúde da Unidade Militar. Lembrando
que se for atendido por médico particular e lhe for conce-
dida dispensa do trabalho, o referido atestado deverá ser
necessariamente homologado por um médico militar.
A parte de doente tem por finalidade permitir que a
Unidade Militar possa lhe prestar a assistência necessária.
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3 - PRINCIPAIS ARTIGOS COMENTADOS
DO ESTATUTO DOS MILITARES.
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ATENÇÃO: De acordo com o Decreto nº 92.512, de 2 de
abril de 1986, que estabeleceu normas, condições de
atendimento e indenizações para a assistência médico-
-hospitalar ao militar e seus dependentes, os militares
da ativa e da inatividade terão direito à assistência mé-
dico-hospitalar custeada integralmente pelo Estado,
quando dela necessitarem, em qualquer época, pelos
seguintes motivos: ferimento em campanha ou na ma-
nutenção da ordem pública, ou doença contraída nes-
sas condições ou que nelas tenha sua causa eficiente,
acidente em serviço e doença adquirida em tempo de
paz com relação de causa e efeito com o serviço.
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CONHECIMENTO É A MAIOR ARMA DE TODAS.
Pense nisso!
Art. 67. Licença é a autorização para afastamento total
do serviço, em caráter temporário, concedida ao militar,
obedecidas às disposições legais e regulamentares.
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3.2 - Da agregação
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Art. 83. O militar agregado fica sujeito às obrigações
disciplinares concernentes às suas relações com outros
militares e autoridades civis, salvo quando titular de car-
go que lhe dê precedência funcional sobre outros milita-
res mais graduados ou mais antigos.
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3.4 - Do direito à reforma do militar portador do vírus HIV
I - A CONCESSÃO DE:
[...] c) REFORMA MILITAR, NA FORMA DO DISPOSTO NO ARTIGO 108, INCI-
SO V, DA LEI Nº 6.880, DE 9 DE DEZEMBRO DE 1980 [...]”.
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§ 1º Os casos de que tratam os itens I, II, III e IV serão
provados por atestado de origem, inquérito sanitário
de origem ou ficha de evacuação, sendo os termos do
acidente, baixa ao hospital, papeleta de tratamento nas
enfermarias e hospitais, e os registros de baixa utilizados
como meios subsidiários para esclarecer a situação.
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Januário Advocacia Militar
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COMENTÁRIO: O §1º do artigo 108 é muito importante, pois,
é comum os militares no exercício de suas atividades sofrerem
acidentes em serviço e, na maioria das vezes, não comunicam o
acidente, seja por acharem que as lesões sofridas foram mínimas
ou mesmo por desconhecimento da legislação. No entanto, essas
lesões que o militar não deu importância podem evoluir e resulta-
rem numa incapacidade definitiva para o serviço militar. Este é o
tipo de situação que o Escritório Januário Advocacia em mais de
16 (dezesseis) anos tem se deparado regularmente.
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ATENÇÃO: No caso em que não foi lavrado o atestado
de origem à época do acidente, o militar poderá reque-
rer a instauração do Inquérito Sanitário de Origem (ISO).
Cada Força dispõe de regulamento que trata da confec-
ção do ISO. No Exército Brasileiro está previsto na NTP-
MEx, na Marinha no DGPM-406, e na Força Aérea Bra-
sileira nas Instruções Gerais dos Documentos Sanitários
de Origem” (IGDSO).
(34) 99808-7425
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3.5 - Do direito à isenção do imposto de renda
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mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira, hanse-
níase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave,
doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropa-
tia grave, estados avançados de doença de Paget (osteíte de-
formante), contaminação por radiação, síndrome de imunode-
ficiência adquirida, e fibrose cística (mucoviscidose), com base
em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença
tenha sido contraída depois da aposentadoria ou reforma (Lei
nº 7.713, de 1988, art. 6º, inciso XIV, Lei nºs 8.541, de 1992, art. 47,
e Lei nº 9.250, de 1995, art. 30, 2º [...]”.
Contato: atendimento@januarioadvocacia.com.br
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Art. 110. O militar da ativa ou da reserva remunerada,
julgado incapaz definitivamente por um dos motivos
constantes dos incisos I e II do art. 108, será reformado
com a remuneração calculada com base no soldo cor-
respondente ao grau hierárquico imediato ao que pos-
suir ou que possuía na ativa, respectivamente.
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DA CONDIÇÃO DE INVÁLIDO
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3.7 - Da reforma com remuneração proporcional
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COMENTÁRIO: A reforma com a remuneração proporcional
somente é aplicada nos casos em que a incapacidade definitiva
para o serviço é decorrente de acidente ou doença, moléstia ou
enfermidade, sem relação de causa e efeito com o serviço. A re-
forma neste caso somente aplica-se ao oficial ou praça estabili-
zado, isto é, que possui 10 (dez) ou mais anos de serviço militar.
O militar que se sentir injustiçado deve procurar um advogado
especializado.
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II - com remuneração calculada com base no soldo in-
tegral do posto ou graduação, desde que, com qualquer
tempo de serviço, seja considerado inválido, isto é, im-
possibilitado total e permanentemente para qualquer
trabalho.
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4 - DOS DIREITOS
PECUNIÁRIOS AO
SER TRANSFERIDO
PARA A INATIVIDADE
REMUNERADA
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4.1 - Da ajuda de custo prevista na Medida Provisória
de transferência para a nº 2.215-10, de 31 de agosto
inatividade remunerada: de 2001 e foi regulamentada
O militar por ocasião de sua pelo Decreto nº 4.307, de 18
transferência para a inativi- de julho de 2002.
dade remunerada (reformado
ou transferido para reserva 4.2 - Do direito relativo às
remunerada) fará jus a uma férias: Além da ajuda de cus-
ajuda de custo, que para o ofi- to, o militar transferido para a
cial será de quatro vezes o va- inatividade remunerada fará
lor da remuneração, calculado jus ao valor relativo ao perí-
com base no soldo do último odo integral das férias a que
posto do círculo hierárquico a tiver direito e, ao incompleto,
que pertencer o militar. Para o na proporção de um doze avos
praça será quatro vezes o va- por mês de efetivo serviço (in-
lor da remuneração, calculado ciso II, do artigo 9º da Medida
com base no soldo de Subo- Provisória nº 2.215-10, de 31
ficial. A ajuda de custo está de agosto de 2001).
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4.3 - Saque do saldo do PASEP: No caso de reforma, ou
transferência para a reserva remunerada, o militar terá direito
de sacar o saldo total, o que pode ser feito em qualquer agência
do Banco do Brasil, bastando apresentar a documentação pes-
soal e a cópia da página do diário oficial da União que publicou
o ato de reforma.
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Para a obtenção de isenção de ICMS e do IPVA, o militar deverá
consultar a Secretaria de Fazenda Estadual.
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5 - ORIENTAÇÕES IMPOR
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ENTENDA
ALGUMAS
DEFINIÇÕES
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PROPOSTA: APÓLICE:
É o instrumento pelo É o meio de prova regu-
qual o segurado apresen- lar do contrato de seguro.
ta à Seguradora o pedido
PRÊMIO:
de cobertura do risco que
É o valor pago pelo se-
pretende garantir.
gurado à seguradora,
para que esta assuma a
A proposta pode ser
responsabilidade pelos
feita de várias maneiras:
riscos.
verbalmente, de forma
pessoal e direta ou por SINISTRO:
telefone; pela internet ou É toda ocorrência que
como ocorre na maio- pode ser passível de in-
ria das vezes, ela é feita denização, pelos riscos
por escrito, precedendo a constantes do contrato de
emissão da apólice. seguro.
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SEGURO DE
PESSOAS
PRESCRIÇÃO
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Código Civil Brasileiro. Art. 206. Prescreve:
(...) § 1º Em um ano:
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EXEMPLO:
O segurado toma Com a comunicação do
ciência inequívoca de sua sinistro junto à seguradora,
incapacidade definitiva o prazo prescricional é
para o serviço militar estabilizado, voltando a
ou invalidez para todo e contar somente quando
qualquer serviço (por meio a seguradora indefere,
de ata de inspeção de ou defere parcialmente o
saúde ou perícia médica pagamento da indenização.
judicial). A partir deste Ultrapassado este prazo, o
momento começa a contar segurado perde o direito de
o prazo prescricional de 01 pleitear a indenização ou a
(um) ano para o exercício complementação da
do direito de ação da parte. indenização.
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OBSERVAÇÃO:
É importante saber que a orientação ao
lado é um exemplo comum de como pode
ocorrer a prescrição para o segurado. En-
tretanto, cada caso tem suas peculiarida-
des, sendo importante que consulte um ad-
vogado para ser orientado quanto ao caso
específico.
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6 - PRINCIPAIS DIREITOS DO PACIENTE:
• Ter uma papeleta ou ficha médica;
• Ter acesso e cópia integral do prontuário médico, ficha clínica ou
similar, inclusive exames laboratoriais, laudos médicos,
psicológicos, psiquiátricos ou notas de enfermagem;
• Ter acesso integral a todas às suas contas e sua contabilidade
médica ou hospitalar, inclusive no serviço público;
• Ter acesso aos custos ou orçamento de um tratamento;
• Obter cópia de todas as anotações do médico para mostrar
a outro médico;
• Requerer ficha clínica após receber alta;
• Ter todas as anotações referentes à sua saúde redigidas com
letra legível;
• Permanecer com o seu acompanhante no momento da consulta;
• Levar gravador ou vídeo para registar a conversa com o médico;
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• Dispor de exames laboratoriais e seus resultados em original;
• Reunir especialistas para discutirem o diagnóstico do médico;
• Decidir como e onde morrer: em casa ou no hospital;
• Recusar certos tratamentos, medicamentos e intervenções
cirúrgicas;
• Visitar um parente ou filho hospitalizado fora do horário de
visitas pré-determinado;
• Segurar seu bebê no colo quando ele sofrer alguma intervenção.
• Permitir que crianças visitem o pai, mãe ou irmão no hospital;
• Acompanhar um filho dentro da sala de cirurgia;
• Ter explicações, esclarecimentos e instruções em linguagem
que possa entender;
• Recorrer ao PROCON e também ao conselho regional do profis-
sional que prestou o atendimento, como o Conselho Regional de
Medicina, Farmácia, Enfermagem, Psicologia, sem nenhum ônus;
Recorrer à justiça comum.
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