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Definição e Classificação
das Perdas Auditivas e Princípios Clínicos
em Audiologia
PADRÕES DE NORMALIDADE
•Nas perdas condutivas, a lesão encontra-se na orelha externa e/ou na orelha média.
Audiometria Tonal Liminar
Logoaudiometria
SRT Igual ou até 10 dB acima da média tritonal de 500, 1000 e 2000 Hz.
IPRF Dentro do padrão de normalidade (92 a 100 % para monossílabos), dependendo do
grau da perda.
•Nas perdas mistas, a lesão encontra-se na orelha externa e/ou na orelha média e
na orelha interna.
Audiometria Tonal Liminar
Limiar de via aérea Acima de 25 dB (adulto) e acima de 15 dB (criança).
Limiar de via óssea Acima de 15 dB.
GAP aéreo-ósseo Igual ou maior que 15 dB, em pelo menos uma frequência.
Grau e Config. Audiométrica Pode apresentar vários graus e configurações de perda auditiva.
Logoaudiometria
SRT Igual ou até 10 dB acima da média tritonal de 500, 1000 e 2000 Hz.
IPRF Normal (entre 92% e 100%) quando a VO não estiver muito comprometida ou com
leve rebaixamento em perdas mais acentuadas.
Weber
lateralizado para o lado de MELHOR via óssea e de MAIOR GAP.
Considerações Importantes
O diagnóstico audiológico, seja na criança ou no adulto, é sempre
baseado no princípio Cross-Check (verificação cruzada dos dados), ou
seja, os dados encontrados nos testes NUNCA serão analisados e
considerados isoladamente, mas sempre em conjunto. Assim, os dados
da Audiometria Tonal serão comparados aos dados da
Logoaudiometria e das Medidas de Imitância Acústica. Quando
houver outros exames (EOA, PEATE, ECoG, PEAEE) seus resultados
também deverão ser cruzados com os resultados da Avaliação
Audiológica Básica. Após cruzar os dados e encontrar coerência entre
eles, o diagnóstico poderá ser concluído.
Como fazer:
Coloque 200 daPa de pressão no MAE e desligue o manômetro do
equipamento. Ofereça um copo com água ao paciente e peça a ele que
degluta goles curtos, sempre ao seu comando. O paciente deve deglutir,
em média, cinco goles de água. Ao final do quinto gole, se a agulha do
balanceômetro permanecer no mesmo lugar, dizemos que a tuba
auditiva está impermeável (sem funcionamento); se a agulha decair em
50%, dizemos que a tuba está semipermeável, mas se a agulha voltar
para a posição de 0 daPa ou próximo, dizemos que a tuba auditiva está
permeável (bom funcionamento).
Casos Clínicos
Caso 1 – Perda Neurossensorial
Nome: A. B. C.
Idade: 50 anos.
Sexo: Feminino.
Profissão: Professora.
Queixa: Tenho muito zumbido e muita dificuldade para ouvir com o ouvido esquerdo –
sic Paciente.
Queixa: Depois do acidente de moto passei a ter dificuldade pra entender o que as
pessoas falam e sinto uma pressão dentro do ouvido – sic Paciente.
Queixa: Já tenho uma perda no ouvido direito desde nascença, mas agora tô sentindo
uma pressão no mesmo ouvido – sic Paciente.