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Resumão de Audiologia Clínica

Medidas de Imitância Acústica: Procedimento que avalia alterações funcionais de orelha média e
interna.
Mede o nível de pressão sonora em uma cavidade fechada pela emissão de um sinal por uma sonda,
medindo sua intensidade com um microfone.
Informações sobre a mobilidade do sistema tímpano ossicular e quanto a integridade da via auditiva.
→ Timpanometria: Informações sobre a complacência ou mobilidade do sistema tímpano ossicular, em
funções das mudanças de pressão do ar no conduto auditivo externo. (Funcionamento e integridade da
orelha média)
Tom de teste: 226 Hz.
Classificação segundo Jerger, Jerger e Mauldin (1972):

Tipo da curva Definição Valor de referência:


Tipo A Mobilidade normal do sistema tímpano-ossicular Volume: 0,30 – 1,65ml
Pressão: 0 daPa a -100daPa
Tipo Ar/As Amplitude reduzida; baixa mobilidade do sistema Volume: abaixo de 0,30ml
tímpano-ossicular Pressão: 0 daPa a -100daPa
(Patologia relacionada: otosclerose, início de otite)
Tipo Ad Amplitude aumentada; hipermobilidade do sistema Volume: acima de 1,65ml
tímpano-ossicular Pressão: 0 daPa a -100daPa
Tipo B Ausência de mobilidade do sistema tímpano Não apresenta pico
ossicular
(Relacionada com perda condutiva; otite)
Tipo C Pico deslocado para pressão negativa Volume: variável
(Relacionado com disfunção tubária) Pressão inferior a – 100daPa

→ Reflexo Acústico do Músculo do Estapédio: Estimulo de forte intensidade que possibilita a contração
dos músculos do estapédio (estribo, músculo da OM).
Ipsilateral: Mesmo lado que foi apresentado o estimulo (sonda); percurso curto.
Contralateral: Lado oposto ao qual foi apresentado o estimulo (sonda); percurso longo.
Classificação: Adaptação de Jerger, Jerger e Mauldin (1972).

Presente em níveis normais Reflexo desencadeado entre 70 e 100dB


acima do limiar auditivo da via aérea aferente

Presente e diminuído Diferença menor que 70dB entre o limiar de


via aérea e o RAC

Presente e aumentado Diferença maior que 100dB entre o limiar de


via aérea e o RAC
Ausente Reflexo não desencadeado até a saída
máxima do equipamento

*no aparelho selecionar qual a orelha de acordo com o lado que está a sonda.
*meatoscopia: observação do tamanho do conduto auditivo e se há presença ou ausência de cera.
Audiometria tonal: Pesquisar o mínimo que o paciente ouve.
→ Condução aérea (fone): Som passa pela OE, OM e OI.
Pesquisa as frequências: 1.000Hz, 2.000Hz, 3.000Hz, 4.000Hz, 6.000Hz, 8.000Hz, 500Hz e 250Hz.
Começar na intensidade de 50dB.
→ Condução óssea (vibrador): som vai diretamente na OI, pesquisa a óssea quando a via aérea tem
alteração.
Pesquisa as frequências: 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz, 3.000Hz, 4.000Hz.
→ Simbologia:
→ Tipo de perda auditiva:

Perda condutiva: V.A rebaixada e V.O preservada, com GAP maior ou igual a 15dB.
Perda neurossensorial: V.A e V.O rebaixada, com GAP até 10dB.
Perda mista: V.A e V.O rebaixada, com GAP maior que 10dB.
→ Grau da perda auditiva: Necessário realizar a média das frequências: 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e
4.000Hz

(OMS 2014, 2019).

Graus da perda auditiva Média tonal das frequências 500Hz, 1KHz,


2KHz, 4KHz.
Audição normal Menor que 20dB
Perda auditiva de grau leve 20 – 35dB
Grau moderado 35 – 50dB
Moderadamente severo 50 – 65dB
Severo 65 – 80dB
Profundo 80 – 95dB
Perda auditiva completa/surdo Maior ou igual a 95dB
Perda auditiva unilateral Melhor que 20dB na melhor orelha, 35dB ou mais
na pior orelha.
(OMS 2021)
→ Configuração audiométrica:

→ Lateralidade: Bilateral ou Unilateral.


→ Simetria:
Simétrica: Possui o mesmo grau e configuração audiométrica em cada orelha.
Assimétrica: Possui grau e configuração audiométrica diferente em cada orelha.
Logoaudiometria: Teste que avalia a habilidade do indivíduo para detectar e reconhecer a fala.
Média da audiometria tonal + 40dB.
Compatível com audiometria tonal quando o resultado oscila em 10dB.
→ Testes:
● Limiar de recepção de fala (SRT): Menor intensidade na qual o P. identifica 50% das palavras
apresentadas. Palavras trissílabas ou polissílabas. Método descendente ascendente. Quatro palavras em
cada intensidade.
● Índice percentual de reconhecimento de fala (IRF ou IPRF): Habilidade de diferenciar/reconhecer os
sons da fala. Intensidade fixa. Palavras monossílabas e dissílabas (quando a % for menor que 88%). 25
palavras em cada orelha.
Resultados:

Tipos de perdas auditivas relacionado com a porcentagem:

Perdas condutivas: 92% a 100%


Perdas Depende do grau, configuração e etiologia da perda auditiva;
neurossensorial: Porcentagem diminui à medida que a perda aumenta;
Para perdas em alta frequências, porcentagem de acertos é menos (regressão
fonêmica)
Lesões cocleares: 60% a 88%
Lesõs Menor que 60%
retrococleares:

● Limiar de detectabilidade de voz ou fala: Menor intensidade que se percebe a voz humana. Ausência de
resposta no SRT ou IPRF. P. responde motoramente frente ao estímulo “PA”.
● Limiar de desconforto de fala: Usado para adaptação de AASI. Zumbido e intolerância a sons intensos
(100dB). P. irá levantar a mão quando o apito ficar em uma intensidade muito forte tal que ele não queira
mais ouvi-lá.
● Mascaramento: É necessário mascarar logoaudiometria quando a diferença da OD e OE no teste SRT
for maior ou igual a 20dB. Se mascarar no SRT, também será necessário mascarar no IPRF com -20dB.
- Mascaramento SRT: A diferença da OD e OE for maior ou igual a 20dB. Registrar sem mascaramento
bilateral.
Regrinha: Valor do SRT da OT (pior) sem mascaramento - 30dB (definido).
EX: SRT OT s/m = 70 – 30 (definido) = 40dB (valor fixo do mascaramento).
- Mascaramento IPRF: Diferença do nível de apresentação (media do limiar + 40dB) da OT (pior) e a
média dos liares de (500; 1.000; 2.000Hz) por V.O da ONT (melhor) maior que 45dB.
Regrinha: Nivel de apresentação do IRF na OT – 30 (definido).
EX: nível de apresentação do IRF na OT = 70 – 30 (definido) = 40dB o valor do mascaramento.
Mascaramento: Diminuição da percepção de um som pela introdução de um ruído, para evitar ocorrência
de audição contralateral. Sempre mascara a orelha com melhor resultado para retestar a orelha com pior
resultado.
Ruído de banda larga: Abrange diversas frequências (logoaudiometria).
a)Ruído branco ou White Noise (WN): Apresenta espectro acústico até 6.000Hz.
b)Ruído de fala ou Speech Noise (SN): Apresenta as mesmas características do ruído branco, mas seu
espectro acústico abrange nas frequências de 250 até 4.000Hz.
Ruído de banda estreita ou Narrow Band (NB): Frequência específica (audiometria tonal).
→ Condições:
Diferença entre OD e OE na V.A for maior ou igual a 40dB. (retesta V.A)
Diferença da V.A da OD e V.O da OE for maior ou igual a 50dB. (retesta V.A)
GAP for maior que 10dB. (retesta V.O)
→ Quanto mascarar:
● Mascaramento de via área: V.A a diferença entre a OD e OE for maior ou igual a 40dB.
Regrinha: Limiar de V.A da ONT (orelha boa) + 15 (mascaramento efetivo) + platôs (aumentos) de 5dB, 3
consecutivos, mantendo a resposta.
A intensidade do mascaramento tem que ser maior que o limiar da orelha que vamos testar (orelha ruim).
Pois se o limiar for 50dB e eu colocar uma intensidade menor que 50 ele não vai escutar, pois o mínimo
que ele escuta é 50dB, por isso tem que ser maior.
Com o mascaramento o limiar tem que ser igual ou pior que o limiar sem o mascaramento.
- Se manter: colocar os três platôs e o ultimo será a quantidade de mascaramento e o limiar da orelha
testada.
- Se variar: sempre que variar voltar no primeiro platôs mantendo a quantidade (só aumentando o 5dB),
até que pare de variar e consiga fazer os três platôs consecutivos. O último será a quantidade de
mascaramento e o limiar da orelha testada.
● Mascaramento de via óssea: Quando o GAP (diferença da V.A e V.O de cada frequência) for maior que
10.
Raciocínio igual da V.A: Limiar de V.A da ONT (orelha boa) + 15 (mascaramento efetivo) + platôs
(aumentos) de 5dB, 3 consecutivos, mantendo a resposta.
O fone vai na ONT (boa) e o vibrador na OT (pior). O fone que sobrar (da orelha que vai estar o vibrador)
vai na testa.
Mascaramento (chiado) é pelo fone.
Audiometria Infântil:
Classificação do grau da perda (OMS, 2014)
Vertigem Posicional Paroxística Benigna: Tontura que roda, de acordo com a mudança de cabeça, não
é constante e não acomete o SNC.
Motivo: Cristais/otólitos que descolam e vão para as alças/canais/ductos.
Ductos: Lateral (horizontal); Superior ou anterior (vertical); Posterior (vertical)
→ Manobras de avaliação:
● Dix Hallpike: Avalia canais verticais (superior/anterior e posterior), provoca a crise de vertigem,
observação do nistagmo.
P. sentado na maca, girar a cabeça 45º graus para o lado que quero avaliar (direito ou esquerdo), de forma
rápida deitar o paciente de modo que ele fique com a cabeça para fora da maca (observar a distância do
dorso do paciente até a maca, verticalizar a cabeça do P. para fora da maca, deixar inclinada). Se o P. não
sentir tontura quer dizer que o lado que estamos avaliando não tem cristais soltos, então avaliar do outro
lado.
- Resultados:
Positivo objetivo: Nistagmo e sensação de vertigem.
Positivo subjetivo: Ausência de nistagmo e sensação de vertigem.
Negativo: Sem nistagmo e sem sensação de vertigem.
→ Localização dos otólitos/cristais: Pode ser tanto em canais verticais quanto horizontal.
Quando o paciente demora sentir tontura (nistagmo com alta latência) → cristais dentro da
alça/canais/ductos, geralmente verticais → Ductolitíase.
Quando o paciente sente rápido a tontura (nistagmo com baixa latência) → cristais dentro da cúpula
(comecinho das alças) → Cupulolitíase
→ Realizado a primeira manobra e resultando em negativo, partimos para segunda manobra.
● Mc Clure/Roll test: Avalia canais semi-circulares laterais (horizontal). Realizo esse teste se dos dois
lados (direito e esquerdo) do teste manobra dix hallpike der negativo.
Paciente com a cabeça em cima da maca e girar para os dois lados rapidamente.
→ Manobras de tratamento:
Cupulolitíase (cristais na cúpula): manobra liberatória e manobra de reposicionamento.
Ductolitíase (cristais nas alças/ductos): manobra de reposicionamento e manobra domiciliar.
● Manobra liberatória: Semont (trata os canais verticais e o horizontal). Essa manobra vai liberar, soltar os
cristais para depois reposicionar.
P. sentado na maca, deita para o lado direito e para o lado esquerdo.
● Manobra de reposicionamento:
Epley: Trata o canal vertical.
Lempert: Trata o canal horizontal.
P. como se fosse um frango assado, fica girando em várias posições na maca.
Nariz para cima, cabeça para o lado direito, olhar para o chão (inclinado para lado direito), barriga para
baixo, inclinado para o lado esquerdo, deitado para o lado esquerdo e barriga para cima novamente.
● Manobra domiciliar: Brandt-Daroff
Complemento terapêutico em pacientes não totalmente assintomáticos após a manobra de Semont e/ou
Epley.
Orientar o P. que ele fique sentado na cama ou sofá, com os pés para fora e assim ele vai girar a cabeça
para o lado direito e deitar, levantar novamente e virar para a esquerda e deitar, ficar 10 segundos em
cada posição, durante 5 minutos fazendo a sequência.
→ Avaliação do globo ocular, do sistema vestibular ou do sistema oculomotor: O globo ocular está ligado
diretamente com os canais semi-circulares. Pode ocorrer um mal funcionamento do globo e isso
desencadear uma tontura. Após realizar as manobras avaliativas e obter resultados negativos, pode-se
concluir que o problema é oculomotor. Assim passar exercícios de movimentação do globo ocular (do mais
fácil ao mais difícil).
Vectoeletronistagmografia (VENG): Realizado para diagnostico vestibular. Único exame que avalia o
funcionamento e assimetria/simetria do labirinto.
Função do sistema vestibular: Equilíbrio humano e função de nitidez das imagens (função oculomotora).
Avaliação Otoneurológica: Avaliação da integridade e funcionamento das estruturas/sistemas responsáveis
pelo equilíbrio.
→ Tontura: Não rotatória, sensação de flutuar.
→ Vertigem: Rotatória, parece uma tontura mais forte. *VBPP
Avaliar o potencial córneo-retiniano (por isso eletrodos próximos aos olhos), quando os olhos se
movimentam. Os olhos atuam como uma bateria, sendo a córnea o polo positivo e a retina o polo negativo.
A resposta é detectada por meio de eletrodos colocados na região periorbitária (ao redor dos olhos).
→ Nistagmo: É uma condição médica que causa movimentos involuntários e repetitivos dos olhos, o que
geralmente causa redução da acuidade visual. Quando é congênito, geralmente, enxergam com nitidez.
Pensar como se fosse um triângulo sem a base, a componente que está “inclinada”, “deitada” é a
componente lenta (movimento que eu quero), e a componente que está “em pé” é a componente rápida
(movimento automático).
Direção do Nistagmo: Direita ou Esquerda. Informado pela componente rápida. Pensar que se a lenta está
indo para a esquerda a rápida vai para direita e vice e versa.
→ Provas da Vectoeletronistagmografia:
● Calibração dos Movimentos Oculares: Manter a cabeça imóvel e olhar alternadamente para dois pontos
de modo que os olhos descrevam um ângulo de 10° de desvio.
- Traçado resultante: Regular, indivíduos normais (onda quadrada) ou irregular, afecções centrais.
As luzes aparecem no lado esquerdo da barra e apagam, quando apaga ascende do lado direito, e assim
sucessivamente.
Canal 1-2: resposta do paciente.
● Nistagmo Espontâneo: Olhar frontal, sem desvios, com o paciente sentado. Olhos abertos e fechados.
Objetivo: Verificar a presença ou ausência do nistagmo espontâneo.
Importante: Evitar piscadas ou tremores palpebrais.
Aparecerá a luz no meio na barra, o P. deverá olhar fixamente, sem movimentos do globo ocular. Se
espera um traço retinho para ser considerado normalidade, considerar que piscadas podem dar uma leve
irregularidade.
● Nistagmo Semi-Espontâneo: Desvio de 20° ou 30° do olhar para direita, esquerda, para cima e para
baixo. Verificar presença ou ausência de batimentos nistagmicos.
A luz ficará de um lado da barra, depois vai para o outro lado, a diferença para a prova de calibração (tem
um ritmo) é que o olho fica parado por volta de 1mim em cada lado, se movimenta apenas para mudar
para o outro lado.
Traçado liso indica normalidade.
● Movimentos Sacádicos: Teste que avalia a eficiência do SNC no controle dos movimentos rápidos dos
olhos. Estímulo visual apresentado na barra de forma randomizada (aleatória).
Como se fosse a calibração, mas é randomizada, a luz aparece em qualquer campo da barra, não é fixo,
não tem um lugar certo para aparecer, o P. fica ‘’procurando’’.
● Rastreio Pendular: Teste que avalia a integridade do sistema oculomotor no controle dos movimentos
lentos dos olhos. Movimentação lenta do alvo na barra luminosa.
O olho vai ‘’correr’’ pela barra, mesmo movimento de globo ocular em uma leitura.
3 velocidades
- Tipos de rastreio:
Tipo I - Sem irregularidades.
Tipo II - Pequenas irregularidades.
Tipo III – Irregular.
Tipo IV - Totalmente irregular.
● Nistagmo Optocinético: Estímulos visuais sequenciais em sentido horário e anti-horário.
Objetivo principal: Verificar se existe uma simetria entre os batimentos dos nistagmos ocorridos para os
dois sentidos.
O P. tem que acompanhar as luzes que “correm” pela barra. Pedir para o P. contar, para ter mais atenção.
Normalidade: presença de nistagmo.
● Prova Rotatória Pendular Decrescente (PRPD): Simetria/assimetria dos labirintos.
P. com a mão no joelho, e o T. gira a cadeira para esquerda e para a direita.
A ausência de simetria indica que um labirinto está funcionando mais que o outro, o que causa a tontura,
sensação de estar sendo puxado para o lado (para o labirinto fraco).
● Prova Calórica: A prova calórica propicia a avaliação e o registro da função de cada labirinto
separadamente, permitindo definir qual é o lado comprometido.
O princípio da prova calórica baseia-se na criação de variação térmica no conduto auditivo externo que
alcança o canal semicircular lateral.
Pode realizar a prova com água ou ar. A água é mais invasiva, trazendo resultados melhores. Pacientes
com MT perfurada tem que fazer a prova com ar.
A tontura vai aparecer no paciente que não tem disfunção labiríntica.
Com água temperatura de 6° a mais ou menos que a temperatura corporal (37°) e com ar temperatura de
13° a mais ou a menos.
Tem P. que começa a ficar tonto com 4 segundos e tem P. que começam a ficar tonto com 1mim, então
não precisa deixar o P. muito tempo tonto, hora que ele falar que já está tonto e já está aparecendo os
nistagmo, esperar um pouquinho e já tirar o bastão. Se com 2mim o P. ainda não ficou tonto, quer dizer
que ele não vai ficar mais, indicativo de disfunção labiríntica.
P. com olhos fechados.
Temperatura quente fica menos tonto, pois a nossa endolinfa é quente, assim não dá muita reação, já a
temperatura fria dá mais tontura.
Inclinação da cadeira de 30° no plano horizontal do banco, pois fica mais fácil da água/ar chegar na
ampola.
Primeira faz quente nas duas orelhas e depois fria.
Uma estimulação quente/fria vai desencadear tontura se o labirinto estiver funcionando.
Na prova calorica tem que saber sobre Nistagmo (qual a compenete rápida e lenta e qual lado está
batendo o nistagmo)
Corrente de convecção: as endolinfas se movimentam frente a estimulação de temperatura mais quente
ou mais fria.
Na temperatura quente o nistagmo sempre vai bater para o lado que estou estimulando, então OD,
nistagmo para direita, por que ele gera uma corrente ampulípeta, que o liquido vai para o mesmo sentido
da orelha que está sendo estimulado.
Na temperatura fria, o nistagmo bate para o lado oposto, então OD, nistagmo para a esquerda, por que
ampulí-fuga, o liquido vai para o lado oposto.
Se o labirinto não responde (não da nistagmo) quer dizer que ele já está deficiente.
Única prova que avalia o labirinto de forma individual.
Resultados alterados, primeiro indica para reabilitação vestibular, se não der certo (raro), tomar remédios.

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