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Existem atualmente mais de 200 raças de gatos, distintas entre si pelo tamanho, tipo e
cor de pelagem, temperamento, entre outras características.
O surgimento da maior parte das raças de gatos é relativamente recente. Algumas
raças surgiram naturalmente, enquanto outras foram desenvolvidas através de
cruzamentos planejados no intuito de promover um aprimoramento genético,
ressaltando determinadas características físico-comportamentais. Enquanto os gatos
da raça Munchkin devem ter as patas curtas, por exemplo, outros gatos como o
Bengal devem apresentar característica oposta.
As raças de gatos apresentam uma grande variedade de cores e padrões e podem ser
divididas em 3 categorias distintas: os de pelagem longa, os de pelo curto e os de
pelagem rala. A cor dos olhos também pode estar relacionada a certas raças. Os
Persas, por exemplo, costumam apresentar a íris da mesma cor da pelagem.
Abissínio
Abissínio ter sido desenvolvida na Grã-Bretanha, as pesquisas genéticas sugerem que
sua origem esteja na costa do Oceano Índico.
História da raça Abissínio
Apesar da verdadeira origem do gato Abissínio
estar cercada de incertezas, assim como tantas
outras raças de gatos, esta é uma das mais antigas
raças felinas. É provável que essa raça seja
originária da região da antiga Abissínia, hoje
Etiópia, razão para o nome da raça.
Gatos com a pelagem semelhante a do Abissínio
podem ser encontrados em diversos lugares da
África, Europa e também na Ásia, no entanto, antigas lendas sugerem que a raça pode
ter nascido no Egito, às margens do Rio Nilo. A lenda conta que Ramsés II, que foi o
terceiro Faraó da 19ª dinastia egípcia, teria levado ao Egito um grupo de gatos
ofertados pelo rei da Abissínia. Esse grupo de felinos teria então dado origem à raça.
O primeiro gato Abissínio foi levado da Etiópia para a Grã-Bretanha ao final do século
19 e exibido em Londres no ano de 1871. A nova raça foi oficialmente reconhecida na
Inglaterra no ano de 1882 e, através de cruzamentos seletivos com o Brittish Shorthair
para o aprimoramento genético, o tipo do Abissínio moderno começou a ser fixado.
A raça foi reconhecida na América somente no início do século 20, quando foi criado o
Abissinian Cat Club, porém a raça sofreu um grande revés na segunda metade do
século devido principalmente as duas grandes guerras e a epidemia de leucemia felina
que ocorreu nos anos de 1960. Nesse período, o gato Abissínio quase desapareceu,
mas após esses períodos difíceis a raça voltou a ser uma das mais conhecidas e
apreciadas raças de pelo curto.
Descrição e aparência do gato Abissínio
A raça Abissínio apresenta uma cabeça grande, ligeiramente em forma de cunha. Tem
as orelhas relativamente grandes e pontudas. Os olhos tem formato amendoado, com
coloração que incluem o ouro, o verde, avelã ou cobre. A cauda da raça é bastante
longa, grossa na base e mais afilada na ponta.
Angorá
Angorá, ou Angorá Turco, é provavelmente uma
das raças de gato mais antigas. Proveniente da
região de Ancara, na Turquia, a raça é conhecida
na Europa desde o início do século XVII. Para quem
gosta de gatos com a pelagem longa, esta é uma
fantástica opção. Trata-se de um gato lindíssimo,
independente e considerado como um dos mais
inteligentes do mundo felino.
História da raça Angorá
Assim como tantas outras raças de gatos, a origem do Angorá é também incerta.
Mesmo no caso das raças mais antigas como esta, as informações por vezes são
contraditórias ou pouco conclusivas. O Angorá é considerado como o primeiro gato de
pelagem longa a ser descoberto, e como o próprio nome da raça sugere, sua origem
seria turca.
A raça é certamente muito antiga, no entanto foi introduzida na Europa somente à
partir do século 17, provavelmente na Itália. O gato Angorá, já naquela época, fazia um
grande sucesso em diversas partes da Europa e torou-se símbolo de status, marcando
presença nos salões da nobreza francesa. Esses gatos são conhecidos como os
primeiros de pelo longo da história, e exatamente por esse motivo, foram utilizados
nos entrecruzamentos seletivos na criação de diversas outras raças de pelagem longa,
como por exemplo o Persa.
Após esse período de tanta popularidade na Europa, a raça Angorá também passou
por um momento difícil. Os exemplares brancos que apresentavam um olho de cada
cor passaram a ser os preferidos entre os criadores e proprietários e isso quase levou
ao desaparecimento do Angorá. Nessa época, a raça tornou-se tão popular na Europa
que qualquer gato de pelo longo era chamado de Angorá.
Com tantos problemas enfrentados na criação da raça, o governo turco decidiu
estabelecer um programa de recuperação do verdadeiro gato Angorá e a criação
passou a ocorrer em Ancara, capital da Turquia nos anos de 1960.
Descrição e aparência do gato Angorá
O gato angorá apresenta uma cabeça de tamanho
médio, de formato triangular. O nariz é reto, longo
com stop pouco pronunciado. As orelhas são
grandes, longas e pontiagudas, com inserção alta e
mais largas na base. Os olhos dos gatos dessa raça
são grandes, de formato amendoado e
ligeiramente oblíquos, em geral de coloração em
tons de âmbar. Nos exemplares que apresentem a
pelagem branca, os olhos podem ser azuis ou um de cada cor.
Os exemplares da raça Angorá tem um corpo de tamanho médio, sendo que os
machos são geralmente um pouco maiores do que as fêmeas. As patas são
consideradas pequenas, redondas porém delicadas, com pelos entre os dedos. O
pescoço dos gatos dessa raça é longo e a cauda apresenta-se longa, mais grossa na
base e afinada em direção à extremidade, com pelagem longa e franjada.
São gatos muito elegantes, atléticos e apresentam uma linda pelagem semi longa. Os
pelos são finos e sedosos, sem a presença de subpelo. O comprimento é mais curto no
focinho e sobre o dorso, enquanto no pescoço e na cauda é mais longo. As cores
aceitas além do branco são o preto, azul, tricolor, vermelho, lilás e tortoiseshell (casco
de tartaruga). Na verdade, as únicas cores que não aceitas para o gato Angorá são as
que demonstram um eventual cruzamento com gatos siameses.
A pelagem é considerada de fácil manutenção, com recomendação de escovação
semanal para evitar a formação de nós, que podem com o passar do tempo provocar
doenças de pele devido ao acúmulo de sujeira e umidade. Durante a época da troca de
pelos, quando o gato solta muito mais pelo do que o normal, a escovação diária é
recomendada para retirar o excesso de pelos soltos.
Temperamento do gato Angorá
O gato Angorá é frequentemente citado com um dos mais inteligentes do mundo
felino. É considerado um gato de caráter equilibrado, afetuoso com seu dono e muito
dócil. É descrito por seus proprietários como um gato alegre, brincalhão, muito
apegado aos donos e especialmente carinhoso. Podemos dizer que esse é um gato
ativo, que gosta de brincar até mesmo com brinquedos, adora correr ao ar livre e
brincar em locais altos. Muito curioso, se for dada a oportunidade o Angorá vai subir
em móveis, muros e árvores.
Este gato é citado ainda como um animal bastante
sociável. Pode ser acostumado desde cedo a
conviver com outros animais de estimação e até
mesmo com crianças que saibam lidar com um
gatinho. É considerado um gato que permanece
ativo durante toda sua vida, mantendo o seu
caráter jovial e brincalhão, mesmo depois de adulto.
São gatos que podem viver em ambientes menores, como apartamentos, mas na falta
de espaço ao ar livre, vai buscar lugares para escalar, brincar e exercitar-se. Apesar de
ser um gato pacato e caseiro, o mais comum é encontrar seu gato brincando por aí,
pulando de um lugar para outro e explorando cada lugar da casa.
Azul Russo
Azul Russo, ou Russian Blue é uma raça de origem
russa, desenvolvida principalmente na Rússia e na
Escandinávia. Não deve ser confundido com os
azuis ingleses, que são na verdade, uma variação de
pelagem azul do British Shorthair.
História da raça Russian Blue (Azul Russo)
Esta é uma raça de gato que foi desenvolvida
principalmente na Rússia e na Escandinávia. Trata-se de uma raça natural, que pode
ter sido criada no porto de Arkhangelsk, na Rússia. O teoria mais provável para a
criação desta raça é que os primeiros exemplarem teriam sido levados à Inglaterra e ao
norte europeu por marinheiros ainda no século 19. A primeira vez que um Russian Blue
foi visto fora da Rússia foi no ano de 1875, quando um exemplar foi exibido na
Inglaterra.
Durante a história mais antiga da raça Russian Blue, acredita-se que a escassez de
exemplares puros levou os criadores a realizarem entrecruzamentos com gatos
siameses. Apesar de haver evidências desses exemplares desde o final do século 19,
apenas no século seguinte os traços atuais do Azul Russo moderno foram fixados,
época em que a criação começava nos Estados Unidos. A criação do Russian Blue como
conhecemos hoje se iniciou através de uma cuidadosa seleção que se deu com o
entrecruzamento das linhagens russas e escandinavas, e hoje em dia não é mais
necessário que se utilize gatos siameses para a procriação do Azul Russo.
Hoje em dia, boa parte das associações responsáveis pelo registro dos gatos azuis
russos aceitam apenas essa coloração de pelagem, mas algumas associações passaram
a aceitar a partir dos anos de 1970 as variações de cor branca e preta, porém em
classes diferentes. Estes belíssimos felinos são utilizados também para o
desenvolvimento e a criação de outras raças, como é o caso do Havana Brown ou o
Nebelung.
Descrição e aparência do gato Russian Blue (Azul Russo)
Considera-se que o corpo dos gatos da raça Russian Blue apresenta um formato
longilíneo, mostra toda a elegância aliada a característica agilidade nos movimentos. A
cabeça, de tamanho ovalado apresenta um nariz de tamanho mediano e olhos muito
expressivos, de tamanho médio e formato ovalado.
O gato Azul Russo apresenta uma pelagem dupla,
curta, macia e de cor azul-acinzentada, com
subpelo macio e suave. Devido ao tipo de pelagem
mais grossa, similar à do Chartreux, o Azul Russo é
tido como um gato que pode ser melhor tolerado
por pessoas portadoras de alergias leves ou
moderadas.
Brazilian Shorthair
O Brazilian Shorthair, ou Pelo Curto Brasileiro é a
primeira raça de gato brasileira a ser reconhecida
pela WCF (World Cat Federation).
A raça Brazilian Shorthair foi criada no Brasil
através do cruzamento entre as raças de pelo
curto trazidas por imigrantes europeus,
desenvolvendo o seu próprio padrão.
O corpo do gato Brazilian Shorthair é de tamanho médio, bem proporcionado,
musculoso e elegante. O pelo da raça é curto, brilhante e bem assentado ao corpo.
Apresenta textura sedosa e não possui sub-pelo.
A cabeça do gato Brazilian Shorthair tem tamanho médio, as orelhas são largas na base
e os olhos são grandes, redondos, com coloração correspondente a cor da pelagem.
Descrição
Porte: médio
Escala de saúde (1 a 5): 4
Escala de energia: 4
Tipo de pelo: curto, brilhante, bem assentado e sedoso. Não há subpelo
Temperamento: ativo, brincalhão, afetuoso, independente e esperto
Expectativa de vida: entre 9 e 12 anos
Peso: 3 a 6 kg
Características
Este é um gato conhecido pela sua capacidade de caça, embora tenha um
temperamento dócil, brincalhão, inteligente e amigável. Ele é tão afetuoso que chega a
ser pegajoso e adora atenção. Aprende as coisas facilmente. Tem facilidade para abrir
portas.
Cuidados básico
O Gato de Pelo Curto Brasileiro é ativo e precisa de
espaço para se exercitar. É excelente na arte de
abrir portas, então mantenha-as trancadas caso
não queira que ele invada espaços e armários.
Deixe à sua disposição brinquedos para que ele se
divirta durante o dia, como quebra-cabeças,
árvores para gato de escalada e outros, mas não se esqueça de brincar um pouco com
ele assim que chegar – isso o deixará muito feliz!
O pelo do Brazilian Shorthair não exige muitos cuidados, apenas uma escovação
semanal ou duas no máximo para manter o brilho e eliminar cabelos mortos; banhos
podem ser ocasionais. A caixa de areia deve ser higienizada frequentemente, pois
gatos são exigentes com limpeza.
Corte as unhas do Brazilian Shorthair a cada 15 dias e limpe o canto dos olhos com
pano úmido e macio. Nunca limpe as orelhas com cotonete, que pode machucar os
ouvidos; use pano macio e úmido. Escove os dentes pelo menos duas vezes na semana
para prevenir doenças periodontais.
Burmese
Esta raça de gato é originária da Tailândia e de
Burma (Myanmar), sudeste do continente asiático.
Os primeiros exemplares da raça Burmese foram
levados para a América à partir de 1930.
O Burmese, também chamado de gato Burmês,
não deve ser confundido com o Birman, ou
Birmanês, conhecido popularmente como gato
Sagrado da Birmânia (Sacred Cat of Burma). Essas
são duas raças distintas, o Burmês é um gato de pelagem curta e origem tailandesa,
enquanto o Birmanês é um gato colourpoint de pelagem longa e origem francesa.
O Burmese é uma raça de gato inteligente, de médio porte, com pelagem curta e
sedosa. É, sem dúvida, um gato muito sociável, dócil com humanos e gosta de
permanecer na companhia do seu dono.
O gato Burmês se adapta facilmente dentro de casa e a proximidade com a família o
torna mais apegado e carinhoso. É um gato brincalhão, costuma se dar muito bem com
crianças e cachorros.
Os olhos do gato Burmês apresentam coloração em tom de amarelo ou ouro. Seu
miado é parecido com o do gato Siamês, porém mais doce e suave.
A pelagem da raça Burmese é brilhante e sedosa. A coloração era originalmente
marrom-escuro (zibelina), mas anos de cruzamentos seletivos produziram uma grande
variedade de cores.
História da raça Burmês
Os primeiros exemplares da raça Burmês foram levados para a América à partir de
1930, e com o passar do tempo houve uma distinção entre dois subgrupos, os
burmeses americanos e os britânicos. Apesar de que a maioria das entidades
responsáveis pelos registros da raça não reconheçam dois grupos distintos, algumas
entidades referem-se ao tipo britânico como Burmese Europeu.
No início, os gatos burmeses eram exclusivamente
de cor marrom escuro (sable ou zibelina), mas
após anos de cruzamentos e aprimoramento
genético, criaram uma enorme variedade de cores
e padrões. As associações, no entanto, aplicam
regras diferentes no que diz respeito a esses
padrões, e quais exemplares podem ser
considerados como burmeses.
A partir da década de 1950, países Europeus começaram a importar os gatos burmeses
da Grã-Bretanha e como resultado, a maioria dos países basearam o padrão da raça no
modelo britânico. Os gatos dessa raça são amplamente utilizados para o
desenvolvimento de outras raças de gatos domésticos, como por exemplo o Bombay, o
Tonkinese, entre outras.
Temperamento da raça Burmês
É, sem dúvida, um gato muito sociável, dócil com
humanos e gosta de permanecer na companhia do
seu dono. O gato Burmês se adapta facilmente
dentro de casa e a proximidade com a família o
torna mais apegado e carinhoso. É um gato
brincalhão, costuma se dar muito bem com
crianças e cachorros. Não são tão independentes
quanto outras raças de gatos, gostam e precisam
da atenção da família e de seus donos. Não são, portanto, adequados para famílias que
ficam muito tempo fora de casa pois não suportam longos períodos sem companhia
humana.
São conhecidos por manter seu temperamento típico de filhote mesmo depois de
adulto e demonstram muitas características que se assemelham as dos cães, pois são
capazes de aprender truques, buscar bolinhas arremessadas pelos seus donos, etc.
Assim como o Siamês, os burmeses são muito vocais, mas apresentam um miado mais
doce e suave. O Burmês é considerado um gato capaz de manter um ótimo
relacionamento com crianças e outros pets, como outros gatos e cães. Costumam
gostar de viver em ambientes fechados e acabam se tornando mais carinhosos se
mantidos dentro de casa.
Chartreux
É uma raça francesa de médio porte e pelagem
curta. A raça Chartreux lembra o British Shorthair,
por apresentar a mesma característica cor azul
acinzentada da pelagem.
História da raça Chartreux
A origem da raça Charteux é incerta, assim como a
de tantas outras raças de gatos. O que podemos
afirmar é que a raça está profundamente enraizada na cultura francesa. A primeira
menção sobre um gato desta raça foi em um poema do poeta francês Joachin du
Bellay, em 1558. Também há uma representação de um gato desta raça em um quadro
de 1747 do pintor parisiense Jean-Baptiste de Perronneau, onde o gatinho é retratado
como um animal de estimação.
É difícil determinar, no entanto, a história mais
antiga da raça. A lenda diz que que os ancestrais
diretos do Chartreux eram gatos selvagens de uma
região de montanhas onde hoje se localiza a Síria.
Esses gatos teriam sido levados à França no
retorno dos Cruzados no século 13. Muitos deles
se juntaram a ordem monástica dos Cartuxos, e os
gatos passaram a viver no monastério Grande
Chartreuse, localizado nas montanhas Chartreuse. Entretanto, essa teoria é
contestada, pois não há nada documentado nos arquivos do monastério que possa
comprovar a existência de gatos com essa aparência durante o século 13.
A primeira menção documentada da raça Chartreux foi no século 18, pelo naturalista
Buffon, conhecido por sua mais importante obra, a Histoire naturelle. Mais adiante, a
raça sofreu tremendas perdas durante a primeira Grande Guerra, e a população de
gatos selvagens não eram mais vistas após a segunda Guerra Mundial. A criação da
raça Chartreux foi mantida graças aos esforços conjuntos de criadores europeus, que
salvaram a raça da extinção.
Fora da França, o Chartreux continua sendo uma raça extremamente rara. Os
primeiros exemplares foram levados aos Estados Unidos ao final dos anos de 1980. O
influente poeta francês Charles Baudelaire e o presidente francês Charles de Gaulle
são algumas das personalidades históricas que eram também proprietários de um gato
Charteux.
Descrição e aparência da raça Chartreux
O Chartreux apresenta um corpo robusto, ombros largos e peito profundo. É um gato
musculoso, o que em tempos antigos permitia que cumprisse sua notória função de
arteiro, conforme descrito na literatura francesa. Diferente de qualquer outro gato, o
pelo azul do Chartreux tem uma textura lanosa e comprimento médio. O denso
subpelo garante a proteção contra as intempéries e deixa a pelagem lembrando a lã de
ovelha ao toque. Os exemplares da raça Chartreux apresentam pelagem curta, macia e
brilhante. É um gato forte, ativo, que gosta e precisa de espaço para brincar.
Com uma cabeça arredondada, testa bem contornada, e focinho fino, o gato Chartreux
é conhecido pelo seu típico sorriso, que se forma em função dessas características. O
nariz é reto, com um ligeiro stop ao nível dos olhos.
Os olhos do Chartreu são uma das características mais cativantes. São arredondados,
mas não tão redondos quanto os do gato Persa. A cor dos olhos é castanha, variando
do ouro ao cobre, que são as cores preferidas entre os criadores.
Temperamento da raça Chartreux
O gato Chartreux é conhecido por seu temperamento calmo e pela típica docilidade da
raça. É bastante carinhoso, brincalhão, muito apegado à família, tolerante e sociável.
São considerados tranquilos, quietos e muito inteligentes. Esses gatos são muito
observadores, costumam ficar fascinados em frente a uma televisão ou olhando
através de uma janela ensolarada. São capazes de ficar por horas observando o
movimento, a natureza e a vida ao ar livre. Os gatos da raça Chartreux estão sempre
dispostos a uma boa brincadeira e adora interagir com seus companheiros humanos.
A maturidade do Chartreux costuma acontecer
perto dos três anos de vida, precedida por um
período de adolescência desajeitada e impetuosa.
O Chartreux adulto é um gato silencioso, quase
não mia, e ronrona o tempo todo. Costuma se
adaptar com facilidade e é muito tolerante. É um
gato sensível, gosta de lugares calmos e sente a
ausência do dono.
Assim como outra raças de gatos, o Chartreux é frequentemente descrito como um
gato que apresenta um comportamento parecido ao de um cão. São capazes de
brincar com seus donos, e como uma das características mais marcantes de
comportamento, seguem os donos pela casa inteira, buscando companhia a todo
momento. Conforme já mencionado mais acima, é um gato extremamente apegado ao
dono e, muito sensível, pode se ressentir com facilidade no caso da ausência
prolongada do dono.
Muitos proprietários descrevem o Charteux como um gato reservado, que não gosta
de demonstrar seus sentimentos a todo momento e raramente é possível o ouvir miar.
Citado com um dos gatos menos falantes, o Charteux é, por outro lado um gato que
adora ronronar. Em relação ao seu dono, não consegue esconder o seu profundo
afeto, demonstrando carinho, alegria e enorme felicidade nos reencontros.
Cuidados com o gato Chartreux
Meio ambiente e atenção influenciam diretamente
na saúde e no temperamento do gato Charteux. O
gato desta raça gosta de um ambiente calmo e
tranquilo e os cuidados com o seu gatinho também
ajudam no bom comportamento.
O gato Chartreux apresenta uma pelagem grossa,
de comprimento médio, e não requer um cuidado
tão intensivo quanto outros gatos. A atenção a
pelagem é importante, mas os cuidados devem ocorrer da maneira correta. O pelo do
Chartreux não deve ser escovado, em vez disso experimente passar os dedos entre a
pelagem diariamente para a retirada dos pelos soltos. Essa prática é suficiente para
deixar o pelo bonito e não vai irritar o seu gato, contribuindo muito para uma atitude
mais social.
Como esse gato é considerado pouco exigente e não costuma reclamar quando algo o
está incomodando, é preciso estar sempre atento ao seu bem estar. Esses gatos
preferem sofrer quietos, sem reclamar, por esse motivo, é uma raça mais indicada
para as famílias experientes, que já sabem lidar com gatos.