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Raças de cachorro: guia completo das raças

A grande diversidade de raças de cachorro que existe hoje é resultado


de cruzamentos feitos pelo homem. Muitas delas foram criadas na busca por
cachorros que correspondessem a características físicas específicas e com
uma personalidade adequada à função que deveriam desempenhar. Ao longo
de 100 mil anos, quando surgiu o cachorro, descendente do lobo cinzento, os
cruzamentos resultaram em mais de 400 raças de cachorro.

1- Afghan Hound: conheça tudo sobre a raça | DogHero

Chamado de Galgo Afegão ou mesmo de Afghan Hound, este cachorro


de grande porte é um dos animais com visual mais icônico de todo o
mundo.
Com tons de creme e pelos compridos e sedosos, esse é um cachorro
criado no Afeganistão para ser um companheiro de caças e que hoje vêm
sendo muito exibido em competições de beleza devido ao seu visual singular.

A seguir, descubra a história do Afghan Hound, bem como as principais


características dessa incrível raça de cachorro.

Acredita-se que os ancestrais dos galgos sejam cachorros que tiveram


muita fama na época do Antigo Egito, servindo como cães de companhia para
faraós e inspirando contos da mitologia egípcia.

Conforme o passar dos séculos, os galgos chegaram ao Afeganistão e


ao Oriente Médio, onde se misturaram com outras raças locais, dando origem a
raça conhecida como Galgo Afegão.

No passado, essa raça de cães foi desenvolvida e trabalhada para ser


uma raça responsável por caçar animais de pequeno porte, como lebres,
gazelas e coelhos. Os pelos longos serviam para ajudá-los a tolerar as
mudanças de temperaturas abruptas, que faziam com que uma mesma pessoa
sentisse muito calor e muito frio em um mesmo dia.

Os cães da raça Galgo Afegão foram levados pela primeira vez à


Inglaterra, no século XX e chamaram enorme atenção no país, por suas
características marcantes e singulares.

Devido ao seu porte elegante e seus traços delicados, os Afghan Hound


ganharam imensa popularidade. Aos poucos, eles deixaram de ser cachorros
de caça para serem tratados como verdadeiros cães de companhia e cães para
serem exibidos em concursos de beleza canina.

 O Afghan Hound é um dos cachorros que adora uma brincadeira.

O Afghan Hound costuma ter pelos longos e finos, que parecem quase
humanos, caso estejam bem escovados. Entre suas cores principais, o galgo
afegão pode ter cores como creme, branco, preto e cinza entre suas
tonalidades majoritárias, mas o cão pode ter todas as cores para ser
considerado como parte dessa raça.
Alguns cães Afghan Hound possuem o rosto em uma tonalidade de
pelos e o resto do corpo em outra, formando uma combinação singular. Além
disso, os cães dessa raça têm um porte elegante e longilíneo que os deixam
com uma aparência muito elegante.

A seguir, descubra outras características do Afghan Hound.

 Origem: Oriente Médio, na região dos países Irã, Paquistão e


Afeganistão.

 Peso: O peso médio do Afghan Hound é de 26 kg – 34 kg para


ambos os sexos.

 Altura: A altura média do Afghan Hound é de:

 Fêmea: 60 cm – 69 cm

 Macho: 68 cm – 74 cm

 Expectativa de vida: A expectativa de vida do Afghan Hound é


de 12 a 14 anos de idade.

Temperamento do Afghan Hound

O Afghan Hound é um animal bastante inteligente e calmo. Ele


costuma gostar de brincadeiras e atividades que façam com que ele tenha que
correr e sentir seus pelos balançando ao vento.

No entanto, é um animal que requer muita paciência no adestramento


porque costuma ser teimoso e não gosta de obedecer muito. Treinar um
afghan hound pode demorar mais tempo do que treinar outros cachorros.

São sensíveis e, caso levem uma bronca mais severa, podem ficar
chateados e aborrecidos. Geralmente, é recomendada que sua lealdade fique
com apenas um membro da família, para evitar que comandos de outras
pessoas atrapalhem seu desenvolvimento.

Costumam ser bastante independentes e não são cachorros que


requerem carinho e afagos constantes de seus donos, assim, lidam bem com
distância e ausências.
O Galgo Afegão com estranhos e outros animais.

O Galgo Afegão precisa ser socializado desde cedo com estranhos e


outros animais, para evitar que ele se torne um animal introvertido e que não
aceita a presença de terceiros, sejam eles animais ou indivíduos. 

Pode não ter muita paciência com crianças ou tolerar brincadeiras mais
bruscas, características dos pequenos. É interessante evitar a proximidade
do Galgo Afegão com crianças, uma vez que o cão pode se irritar e reagir
mal.

O cão Galgo Afegão late muito? 

O Galgo Afegão não é um animal que costuma latir muito. Costuma ser
mais silencioso e se comunicar com seu dono de outras maneiras.

O Afghan Hound é destruidor?

Caso a energia do Afghan Hound não seja gerenciada da forma correta,


pode ser um cão travesso e arteiro, roubando roupas de gavetas ou
aprontando pequenas artes na casa inteira. 

O cão Afghan Hound é agitado? 

Costuma ser um cão quieto, mas com um alto nível de energia. Ele
adora correr e pular e, por isso, pode ser interessante fazer com que o
cachorro viva em um lar com muito espaço, como uma casa com quintal
grande, ao invés de um apartamento, por exemplo.

O galgo afegão requer um alto nível de cuidado e manutenção para


que seus pelos longos e sedosos continuem sempre com o visual
característico. É preciso escová-los pelo menos três vezes por semana.

São cães que também requerem um cuidado especial com as orelhas


e com os dentes, precisando que sejam limpos com frequência mais elevada
e observados atentamente para o caso de inflamações e infecções que podem
atingir o local.
O Afghan Hound costuma ter problemas relacionados a seus
ossos. Eles podem apresentar condições como displasias ou deslocamentos
nas articulações de suas pernas.

Também possui certa tendência a obesidade e é preciso acompanhar


sua quantidade de comida diária com atenção, para evitar problemas no futuro.

Pode ter menos tolerância à dor que outras raças de cães, devido a sua
alta sensibilidade. Por isso, se o cachorro se machucar, mesmo uma leve ferida
pode ser muito dolorosa para ele.

Nível de exercício do cão Galgo Afegão

Mesmo tendo espaço para correr, o Afghan Hound precisa de exercícios


físicos e atividades diárias com, pelo menos, uma hora de duração por dia.
São animais que adoram correr e chegam a atingir uma velocidade maior que
alguns cavalos, por exemplo.

Um filhote de Galgo Afegão pode ser vendido por valores que iniciam em
R$ 3 mil.  Antes de adquirir um cachorro da raça galgo afegão, considere
conhecer os abrigos animais de sua cidade para descobrir um cachorro

disponível de adoção e colaborar diretamente com a causa animal.

O Afghan Hound é um cachorro reconhecido por sua beleza e


elegância

Barbie: O Afghan Hound é conhecido por ser o cachorro da boneca


Barbie. Na história contada pelo fabricante de bonecas, a Barbie adota um
cachorro chamado Beauty, que é um galgo afegão. Assim, os cães dessa raça
adquiriram ainda mais popularidade em todo mundo, mas principalmente nos
Estados Unidos.

Comandos: De acordo com estudo do doutor em psicologia animal


Stanley Corey, o Galgo Afegão é a raça de cães que menos responde aos
comandos de obediência de seu dono. Mesmo assim, é um animal que
costuma ser calmo e tranquilo.
Mensageiro: Ainda na região de Paquistão, Afeganistão e Irã, o Galgo
Afegão era usado como um cachorro mensageiro pelos exércitos locais, sendo
usado para transportar mensagens de um ponto a outro, devido a seu porte
elegante.

2- Akita

O porte de cachorro poderoso e a carinha fofa vão te conquistar à


primeira vista, mas será no dia a dia que o akita ou akita inu vai ganhar de vez
o seu coração. Por mais que esse cachorro precise de uma dose extra de
paciência para o adestramento, é um ótimo companheiro – protetor, leal e
muito brincalhão. Certamente será um grande amigo para o seu tutor e sua
família!

Lembra do filme “Sempre ao Seu Lado”? Sim, o cachorro Hachiko, que


continuou à espera de seu tutor mesmo depois que ele morreu, era um akita.
Não é à toa que a história real de um akita ganhou os holofotes, monumentos e
filmes graças à devoção ao tutor. Essa raça desenvolve um grande amor por
seus humanos e pede em troca apenas carinho, atividades físicas e muita
brincadeira, ou seja, a sua companhia!

Origem: Japão

Peso: 32-59 kg

Altura: 61-71 cm

Expectativa de vida: 10-13 anos

História

Os registros apontam que o akita surgiu nos anos 1600, durante a Era
Tokugawa (1603-1867), na região norte do Japão. Inicialmente a raça era
conhecida como “cães das montanhas repletas de neve”. À época, esses
cachorros eram usados para caçar e proteger os senhores feudais. Também
tiveram uma passagem em rinhas de brigas, quando alguns criadores tentaram
cruzá-los com outras raças para melhorar suas habilidades, mas felizmente
esses eventos foram proibidos.

Em tempos mais recentes, no início da Era Showa (1925-1989), uma


emocionante história de amizade chamou a atenção do Japão. Hachiko
aguardava seu tutor todos os dias em frente à estação de Shibuya, em Tóquio,
e permaneceu esperando por anos, sem entender que ele havia falecido. O
fato comoveu a população e a partir daí houve um esforço para preservar a
raça, como a fundação da Sociedade de Preservação do Akita Inu. Em 1937, a
raça de cachorro akita tornou-se tesouro nacional do Japão.

A raça foi reconhecida oficialmente pelo American Kennel Club (AKC)


em 1972, depois de quase ter sido extinta durante a Segunda Guerra Mundial.
Hoje em dia, norte-americanos e canadenses consideram a existência de dois
tipos da raça: o akita japonês e o akita americano, também conhecido como
grande cão japonês – raça desenvolvida a partir dos cachorros trazidos pelos
militares. Entretanto, para o resto do mundo, são raças distintas.

Características
Cores da raça

O akita apresenta cores vivas e brilhantes como vermelho-fulvo (um


castanho avermelhado), sésamo (vermelho-fulvo com as pontas pretas),
tigrado (uma cor sólida e listras em tons prateados ou pretos) e branco. As
marcas devem ser equilibradas e apresentar o chamado “urajiro”, que é um
pelo esbranquiçado nas bochechas, mandíbula, pescoço, peito, tronco, cauda,
face e laterais do focinho (exceto se o cachorro for branco).

Na linhagem americana, a raça pode apresentar uma gama maior de


cores. De acordo com o American Kennel Club (AKC), qualquer cor que inclua
branco, tigrado ou urajiro. Ou seja, a lista é grande e abrange preto, marrom,
prata, amarelo alaranjado e outros.

Temperamento do akita

O akita é conhecido por ser um excelente cão de companhia que precisa


fazer parte do convívio familiar. É por isso que, embora necessite de espaço
para se exercitar, não deve ser tratado como um cachorro de quintal, que fica
somente fora de casa. Afinal, ele adora a companhia dos seus humanos e é
muito leal, amoroso e protetor com eles.

Além disso, é um cachorro muito brincalhão. Aliás, por adorar brincar,


seu jeito pode até parecer bobo, mas não se engane! É uma raça inteligente e
cheia de personalidade, que, às vezes, quer ocupar o lugar de seu tutor e ser o
líder.

Será necessária uma dose de paciência e treinamento para que o


cachorro dessa raça aprenda e obedeça: por isso, o akita não é muito
recomendado para quem nunca teve experiências com cachorros. A dica aqui é
usar sempre técnicas positivas, com comandos que dependam mais de
motivação do que de força. Invista em palavras de incentivo, como “bom
garoto” ou “muito bem”, ou até mesmo pequenos agrados, como petiscos.

A raça com crianças, estranhos e outros animais

O akita adora conviver com a família, mas é recomendado que seja


supervisionado quando estiver com as crianças. É preciso também ensinar os
pequenos a não provocarem esse cachorro, pois isso pode aflorar o instinto de
ataque presente em cães de caça.

É justamente por terem um caçador dentro deles – mesmo que não


aprendam a caçar – que animais pequenos como gatos, galinhas e patos se
tornam a presa no jogo deles. Com outros cachorros, a amizade também
costuma ser difícil, pois o akita gosta mesmo é de gente, ou na verdade a “sua”
gente, como o tutor e sua família.

Estranhos são considerados inimigos para esse cachorro protetor. Por


isso, é preciso apresentar o cachorro aos seus amigos e parentes, para evitar
que o akita ataque seus convidados. A socialização frequente vai ajudá-lo a
distinguir alguém confiável de uma real ameaça.

O akita late muito?

Não. O akita late somente quando necessário. Mas é um cachorro


curiosamente vocal com os seus tutores e age como se estivesse conversando.

A raça é destruidora?

O akita é cão de companhia muito apegado à sua família. Logo, deixá-lo


sozinho em casa por um longo período pode mudar o seu comportamento. Em
outras palavras, é possível que, quando você chegar após um longo período de
ausência, o jardim esteja destruído e os móveis “mastigados”. Investir em
treinamento pode ajudar a amenizar esse tipo de comportamento.

O akita é agitado?

Sim. Os cachorros da raça akita não costumam ser hiperativos,mas são


cheios de energia e adoram atividades físicas. Também por isso é preciso que
estejam em um ambiente seguro e cercado, pois, por seu instinto caçador, são
capazes cavar e escalar.

Cuidados

O akita é um cachorro sem odor e bem limpo: ele mesmo se encarrega


da própria higiene. Mas, em contrapartida, precisa de muita escovação e
exercícios físicos. Buscar um adestramento de obediência ajuda a torná-lo
ainda mais adorável e facilita a convivência.

– Alimentação: como os akitas são grandes e cheios de energia, os


cachorros dessa raça comem bastante e tendem a sentir fome rapidamente.
Mas recomenda-se que o cachorro coma apenas duas vezes ao dia – a
quantidade varia de acordo com o tamanho. O veterinário pode recomendar a
quantidade ideal e os horários da refeição, bem como orientar quanto ao uso
de alimentos frescos, como vegetais e proteínas, em sua dieta.

– Banho e escovação: essa raça de cachorro é bem limpa


e banhos devem ser dados somente quando necessário. Por outro lado, eles
necessitam de escovação e muita paciência com os pelos pela casa. Escovar o
seu pet com uma escova macia, de preferência diariamente, vai ajudar tanto a
mantê-lo bonito e saudável, quanto a minimizar o “rastro peludo” deixado em
todos os cantos.

– Unhas, dentes e orelhas: corte as unhas de seu akita e escove os


dentes regularmente. Não se esqueça de limpar suas orelhas semanalmente e
verificar se está tudo bem. Isso ajuda a prevenir infecções.

– Olhos: como estão propensos a desenvolver problemas oculares, dê


uma atenção especial aos olhos e observe qualquer mudança em seu aspecto,
como brancura, vermelhidão ou irritação.

Saúde

Os akitas são cachorros muito saudáveis. Mas é claro que, como


qualquer outra raça, também podem enfrentar algumas dificuldades com a
saúde. Vale destacar ainda que quando se adquire um filhote de criadores
responsáveis, todos os problemas abaixo podem ser prevenidos ou facilmente
identificados com exames.

– Quadril: displasia do quadril é uma doença muito comum em cães de


médio e grande porte, apesar de poder aparecer nos pequenos também. É
uma má formação das articulações do quadril que causa dor e pode levar à
artrite.
– Olhos: akitas estão propensos a desenvolver problemas oculares
como a atrofia regressiva da retina, uma doença que causa a degeneração da
retina de forma gradual, levando à catarata e cegueira.

– Estômago: os cachorros dessa raça costumam ser mais suscetíveis a


desenvolver a síndrome da dilatação volvo gástrica (conhecida como GDV,
sigla em inglês), que provoca uma espécie de torção no estômago. A doença é
séria, grave e pode ser fatal caso não tenha tratamento adequado.

Nível de exercícios do cachorro

Se você for aventureiro, o akita será o companheiro perfeito para as


suas trilhas e corridas. O cachorro dessa raça é enérgico, adora ar fresco e se
desenvolve bem quando faz exercícios físicos e tem companhia humana. Por
isso, prepare-se para encarar aproximadamente 13km semanais de
caminhadas, quase 2km ou 60 minutos por dia, para que o akita seja feliz e
mantenha o seu vigor físico e mental.

3- American Bully
O nome já é um pouco assustador, uma vez que “American Bully”, em
tradução literal, quer dizer “valentão americano”. Considerando a sua aparência
robusta e arrojada, essa raça de cachorro pode parecer aterrorizante e
destruidora. Mas, será mesmo?

Com uma origem repleta de controvérsias e um visual peculiar, a


american bully é uma raça mais do que especial.

A seguir, reunimos todos os detalhes e informações para você conhecer


a raça american bully. Encontre dados como a história e o nível de exercício
necessário para mantê-lo saudável e feliz. Confira!

Dados importantes sobre a raça

 Origem: Estados Unidos;

 Peso: Existem diferentes tipos de American Bully e o peso médio de


cada um costuma variar. No geral, o American Bully fica entre os 30 kg e
os 50 kg;

 Altura: 40 a 55 cm de altura média;

 Expectativa de vida: Em média de 8 a 15 anos.

História

De modo geral, as raças caninas surgem a partir do cruzamento de


diferentes tipos de cachorros, dando origem a uma linhagem com
características únicas, devidamente selecionadas pela natureza.

Esse é o caso do american bully, um cão que surgiu nos Estados


Unidos. As particularidades do american bully resultam da mistura de diferentes
raças. O problema? Ninguém sabe exatamente quais foram as raças
caninas que deram origem ao american bully e há grandes controvérsias.

Alguns pesquisadores dizem que ele só pode ser fruto da mistura


do buldogue com o american terrier. Por outro lado, outros acreditam que os pit
bulls também estão envolvidos na origem do american bully. Mas o que importa
é que o american bully foi reconhecido como uma raça específica de cães em
2013, pelo United Kennel Club (UKC).

O propósito da raça era não apenas obter um cachorro amoroso e


companheiro, mas também que tivesse uma aparência forte e robusta.

Características

Robusto é a palavra que melhor define o american bully. Isso porque ele
não é um cão alto ou comprido, mas é um animal que facilmente passa dos 30
kg, o que o deixa com uma aparência bastante forte.

Sua musculatura é densa e definida, transmitindo uma imagem de muita


resistência física. Isso faz com que as pessoas, de certa forma, se assustem
com ele. Mas isso só até conhecê-lo melhor: a raça é muito dócil e carinhosa.

Em alguns países, é comum que as características físicas do american


bully sejam padronizadas com o corte das orelhas. Porém, a prática é proibida
no Brasil por lei federal.

A seguir, confira as principais características físicas, de acordo com os


subtipos da raça.

Tipos de American Bully

A seguir, descubra os principais subtipos de cachorros da raça american


bully:

American Bully Pocket

O american bully pocket é o tipo mais popular. Se alguém fala para você
que possui um cachorro dessa raça, as chances são grandes de que o animal
seja da variedade pocket. É o cachorro com a robustez característica da raça,
mas com dimensões um pouco mais compactas.

American Bully Classic


O classic é o american bully mais parecido com a variedade de cães que
surgiram ainda no começo da raça. Ele costuma ser um pouco menos robusto
que os outros e parece muito com o American Staffordshire Terrier.

American Bully Standard

O standard é o american bully que segue, exatamente, os padrões da


raça. As fêmeas costumam ter entre 40 e 48 cm de altura. Já os machos ficam
entre 43 e 51 cm.

American Bully Extreme

O subtipo extreme ainda não é reconhecido oficialmente, mas, cada vez


mais, é comum encontrar cachorros dessa variedade. Eles são uma versão
ainda mais atlética, de estatura baixa, peso elevado e peito bem aberto, com
uma grande distância entre as patas dianteiras.

American Bully XL

Em inglês, a sigla “XL” quer dizer “extra grande”. Nessa variedade, os


cães podem ser de 10 a 15 centímetros maiores do que a média geral do
american bully.

Cores da raça

A raça tem uma ampla gama de cores de pelagem, incluindo: malhado,


castanho, preto e branco, branco, prata, azul, marrom amarelado, marrom
acinzentado, creme, vermelho, marrom, cinza e preto.

Temperamento do American Bully

A melhor definição para o comportamento do american bully é a palavra


“doçura”. A sua aparência pode fazer com que muitas pessoas tenham pavor
desses cães, mas eles são muito docéis e brincalhões. Inegavelmente,
apreciam a companhia de seus tutores, seguindo-os de um lado para o outro.

Eles são gentis e amigáveis, adorando o contato com outros cães e


outras pessoas também.
O American Bully com crianças, estranhos e outros animais

O american bully é um ótimo cachorro para crianças, sendo um grande


companheiro, carinhoso e brincalhão. No entanto, é preciso ressaltar que, por
conta da robustez desse cão, ele pode ser um pouco atrapalhado e bruto,
machucando acidentalmente crianças menores.

Por conta de sua aparência, ele pode assustar estranhos e causar certo
medo, mas essa raça não é agressiva, nem costuma atacar. Sendo assim, o
american bully também costuma se dar bem com estranhos que visitam sua
família, como amigos e familiares.

A esperteza é um ponto forte e, caso ele perceba estranhos com más


intenções, pode alertar a família com latidos. No entanto, não deve ser
considerado um cão de vigilância, uma vez que tudo o que quer é uma
grande proximidade com seu dono e sua família.

De modo geral, outros animais e o american bully também se dão bem,


desde que a adaptação seja feita da forma correta.

O American Bully late muito?

De modo geral, não. Ele não costuma estranhar pessoas diferentes e


não é muito afobado. Essa raça de cachorros só late para avisar que há algo
suspeito acontecendo.

O American Bully é destruidor?

O american bully foi criado para ser um cão de companhia, ficando ao


lado de seus familiares nos mais diferentes momentos do dia. Por isso, deixá-lo
sozinho por muito tempo pode gerar um comportamento considerado
“destruidor”, como arranhar portas ou morder sapatos, por exemplo.

Além da solidão, outros fatores que podem causar o comportamento


destrutivo do american bully incluem a falta de exercícios e atividades físicas e
insuficiência de espaço para um cão tão atlético.

O American Bully é agitado?


Não existe uma resposta definitiva a essa pergunta. O american bully, de
modo geral, possui um nível elevado de energia e precisa de atividade física.
Se receber a devida atenção, com caminhadas e brincadeiras que o estimulem,
as chances dele ser excessivamente agitado são baixas.

Cuidados

Os principais cuidados com o american bully estão relacionados às


atividades físicas. Esse é um cão com um grande nível de energia e, para ser
feliz, precisa se exercitar bastante.

De modo geral, ele não solta muito pelo – exceto quando sua pelagem é
trocada.

O american bully tem uma certa tendência a alergias, especialmente na


pele. Para evitar problemas na região, os banhos devem incluir produtos
neutros e que não causem irritação ou ressecamento.

Com uma alimentação saudável e balanceada, servida na quantidade


correta para que o cachorro possa manter seu peso, não há nenhum outro
cuidado específico com o american bully.

Saúde

A força do american bully se reflete também em seu nível de saúde.


Raramente esse cachorro fica doente, mas isso pode acontecer. Os problemas
de saúde comuns são: catarata, displasia de quadril e de cotovelo,
hipertireoidismo e surdez.

Alguns problemas de pele também podem afetar essa raça, como


alergias diversas em sua pelagem.

Por fim, é preciso atentar-se à saúde do coração do american bully.


Faça checkups regulares e atente-se a sintomas específicos, como respiração
curta e batimentos cardíacos acelerados quando o cachorro está em repouso.

Nível de exercício do American Bully


Prepare-se para fazer várias brincadeiras e atividades, caso esteja
cogitando incluir um american bully na família. Esse animal possui muita
energia e, para que ele seja feliz, são recomendados ao menos dois passeios
diários.

Acima de tudo, as atividades não devem se limitar a caminhadas e


corridas, uma vez que o esqueleto desse cachorro é propenso a displasias em
pontos como quadril e cotovelo. É preciso, também, pensar em atividades sem
impacto e que estimulem o animal intelectualmente, como jogos que envolvam
a “caça” por petiscos, por exemplo.

Curiosidades

Jovem: a raça foi desenvolvida nas décadas de 80 e 90. O intuito era


incluir um membro dócil, mas bem forte na família.

Confusão: muitos acham que o american bully é um tipo de pit bull.


Porém, são raças distintas, resultantes de cruzamentos entre diferentes raças.
Se comparado ao pit bull, o american bully tem a cabeça maior e as pernas
normalmente são mais curtas.

4- American staffordshire terrier.


 Origem do american staffordshire terrier: Estados
Unidos da América
 Peso médio: 18-23kg
 Altura média: 43-48,5 cm
 Expectativa de vida: 12-16 anos
 Porte do american staffordshire terrier: médio.
O jeito dócil e gentil do american staffordshire terrier segue uma direção
completamente oposta de sua história. A raça foi idealizada inicialmente para encarar
grandes animais como touros, trabalhando para açougueiros. Pouco depois, ao
perceberem sua desenvoltura e tônus muscular, os criadores prepararam os cachorros
dessa raça para lutar em ringues. Infelizmente, era uma prática comum entre os
séculos XVIII e XIX para entreter multidões.

Acredita-se que o american staffordshire terrier é fruto da combinação


genética entre o corpo robusto dos bulldogs com a força e a coragem dos
terriers. Mas sua origem e composição é incerta. Sabe-se apenas que seu
primo mais próximo é o staffordshire bull terrier. Essa raça chegou aos Estados
Unidos em meados do século XIX, onde as lutas fizeram muito sucesso. Lá,
criadores americanos originaram um cachorro maior, mais impressionante e
potente que a versão inglesa. Posteriormente, o American Kennel Club
(AKC) reconheceu os dois tipos como raças distintas.

Felizmente, as lutas foram proibidas. O temperamento agressivo da raça


também ficou para trás. Hoje, apesar de sua reputação e origem, o american
staffordshire terrier se mostra um cachorro carinhoso e adorável. Sua força e
seu jeito parrudo se tornaram apenas uma característica de cão protetor e leal
à família.

As cores do american staffordshire terrier podem incluir:

 Preto

 Marrom

 Vermelho

 Creme
 Castanho (inclusive escuro)

 Azul

 Cinza

 Branco

Mas a paleta é bastante variada. Essas cores podem se apresentar nas


variações sólida, particolor ou com manchas.

American staffordshire terrier: personalidade

Por trás do corpo parrudo e da “cara de mau” do american staffordshire


terrier, a personalidade dele é muito mais marcada por amor, carinho e
lealdade. Sim, os cachorros dessa raça apenas parecem bravos. Mas, no
fundo, são cães muito afetuosos e companheiros. Amam estar perto de sua
família. Aliás, é o momento em que mais são felizes!

O american staffordshire terrier também carrega uma admirável


inteligência. Por isso, eles não só gostam de aprender, como pegam muito
rápido truques e comandos. Além disso, possuem uma motivação nata e farão
de tudo agradar o seu tutor. Com atitudes positivas, como enchê-lo de carinho
ao acertar, ele se esforçará cada vez mais para ser um “bom garoto” ou “boa
garota”.

Outra característica é que essa raça é bem atlética e gosta de ter uma
ocupação. Inclusive, são ótimos cães em competições e na prática de
atividades como o agility e esportes caninos. Enérgicos e cheios de vigor, não
gostam de ficar parados e o tédio pode ser muito prejudicial. Por isso, fornecer
o nível de exercícios físicos adequado é extremamente importante.

Como é uma raça que necessita muito de treinamento e socialização,


todas essas habilidades facilitam muito o adestramento. Uma boa dica é que o
treinador e o tutor sejam pessoas confiantes e assertivas. É preciso
estabelecer limites, ter disposição para proporcionar estímulo físico e mental e
segurá-lo na coleira.

O amstaff com crianças, com estranhos e com outros animais


Os americans staffordshire terriers são muito amorosos com as pessoas
e extremamente leais à sua família. Adoram a criançada e há quem os julgue
verdadeiras babás. Cachorros dessa raça zelam pelos pequenos, são
pacientes, carinhosos e brincalhões. Mas, para isso, precisam de treinamento e
socialização. E assim como cães de qualquer outra raça, não é recomendado
deixá-los sozinhos com crianças muito pequenas.

Também são muito amigáveis com estranhos, afinal, amam os humanos.


Tamanha sociabilidade pode até soar contraditória, por serem cães de guarda.
Mas, na verdade é o seu jeito e sua aparência que mais intimidam. Além disso,
o amstaff é seletivo e capaz de distinguir quem é uma verdadeira ameaça. Não
é à toa que são considerados ótimos juízes de caráter.

Por outro lado, quando o assunto é o american staffordshire terrier com


outros cachorros ou animais a coisa muda de figura. Pelo seu passado e sua
origem em rinhas de briga, costumam encará-los como uma ameaça – tanto
para ele mesmo, como para a sua família. Aí, o instinto protetor é ativado e ele
fará de tudo para que nada aconteça com seu pessoal.

O american staffordshire terrier late muito?

Cachorros da raça american staffordshire terrier não costumam latir


muito. São bem moderados nesse quesito, latindo somente quando necessário.

 A raça é destruidora?

Com treinamento, o american staffordshire terrier é uma raça que se


comporta bem. A personalidade forte pode até fazê-lo desobedecer uma vez ou
outra, mas são tranquilos. Contudo, o amstaff precisa de atenção e muitos
exercícios físicos para manter a sua saúde física e mental. Isso significa que se
não se exercitar o suficiente e ficar muito tempo sem a companhia de sua
família, pode se tornar agressivo e destruidor.

O american staffordshire terrier é agitado?

Na verdade, a palavra certa para descrever o american staffordshire


terrier é intensa. Cachorros dessa raça são atléticos, cheios de vigor e energia.
Adoram correr, pular, brincar. Mas costumam ser mais tranquilos e obedientes
que o pitbull, com quem é bastante comparado.

Cuidar do american staffordshire terrier é bem fácil. A raça não possui


grandes exigências ou cuidados. A única ressalva importante é que eles
precisam de atenção e muitas atividades físicas para se manterem saudáveis.
Então, prepare-se para passear e brincar muito! Lembre-se que ele vai adorar
ter um espaço amplo para brincar, mas só aproveitará com a sua companhia.

Banho e escovação

É bem fácil cuidar dos pelos do amstaff. Uma rápida escovação semanal
já é suficiente para remover eventuais sujeiras e distribuir o óleo natural pela
pele. Os banhos podem ser dados somente quando estiverem com cheiro forte,
não necessitando de uma regularidade específica.

Exercícios físicos

O american staffordshire terrier é um cão atlético e cheio de disposição


para praticar exercícios físicos. Proporcionar a quantidade de atividade ideal é
importantíssimo para a saúde física e mental do cachorro. Isso evita também
que o tédio resulte em comportamento agressivo. Um passeador de cães pode
ajudar muito nesse momento. Isso porque é a pessoa que vai estar lá caso
você não consiga manter uma rotina de passeios ou até para complementar a
que você poderia levar com seu amstaff.

Unhas e dentes

Corte as unhas regularmente, pois quando estão longas demais


provocam dores e dificuldade para correr ou caminhar. Não se esqueça
também de escovar os dentes do seu american staffordshire terrier duas vezes
por semana.

Fortes, atléticos e musculosos, os Americans Staffordshire Terriers são


cachorros muito saudáveis por natureza. Porém caso note algo incomum,
converse com o veterinário e tome as providências recomendadas por ele.

Quadril
Muito comum em cães de médio e grande porte, a displasia do quadril é
uma doença genética que provoca a má formação das articulações do quadril.
Os cachorros sentem dor e dificuldade de movimentação.

Problema de pele e pelos

O american staffordshire terrier pode ter problemas de


pele principalmente por ser suscetível a desenvolver alergias. Isso deixa a pele
e os pelos mais sensíveis e causa coceiras intermináveis, que podem ainda
provocar feridas e outras complicações se não tratadas corretamente.

Coração.

Os cachorros dessa raça podem desenvolver problemas no coração,


que provocam uma redução da capacidade de bombear sangue para o corpo.

Nível de exercícios do american staffordshire rerrier

Atlético e cheio de energia, o american staffordshire terrier exige muita


atividade física para manter a sua saúde física e mental. Espaços amplos não
são necessários, mas ele ficará feliz por poder correr e brincar. Porém, não
basta apenas deixá-lo no jardim, é preciso estar junto para brincar e estimular a
sua inteligência e musculatura. Uma ótima alternativa é colocá-lo para
participar de esportes caninos. Além disso, passeios diários de
aproximadamente uma hora são fundamentais. Cerca de 13 km semanais,
brincadeiras e atividades que os desafiem a aprender são suficientes para ter
um amigo de quatro patas feliz, amoroso e saudável.

Viajante: em 1903, um american staffordshire terrier chamado Bud


participou da primeira viagem de carro que atravessava os Estados Unidos. O
fato foi tema de um documentário de Ken Burns.

Sargento: parece impossível um cachorro conquistar uma patente do


exército? Não para o Stubby. Este cachorro da raça american staffordshire
terrier conquistou o posto de sargento e se tornou o cão mais aclamado e
condecorado da Primeira Guerra Mundial.
5- Basenji.

O basenji é um cãozinho independente e afetuoso, que é chamado por


muitos de “cão-mudo”, pois não costuma latir nem fazer barulhos muito altos.

Esses cães representam uma das raças mais primitivas e uma das
poucas que foram originadas na África Central, tendo como país de origem
locais como a República Democrática do Congo.

Dados importantes sobre a raça

Origem: África Central;

Peso: Existem diferentes tipos de American Bully e o peso médio de


cada um costuma variar. No geral, o American Bully fica entre os 30 kg e os 50
kg;

Altura: 40 a 55 cm de altura média;

Expectativa de vida: Em média de 8 a 15 anos.


O basenji é uma das raças de cães mais primitivas que existem e seu
surgimento se deu na África Central, em territórios que hoje fazem parte de
países como a República Democrática do Congo e a África do Sul. Há registros
de pinturas em pirâmides e tumbas egípcias de mais de 5 mil anos de idade,
que registram animais com porte, cores e estruturas similares aos do atual
Basenji.

Seu nome pode ser traduzido como “camponês” ou “cão dos selvagens”
e ele era muito utilizado por tribos como os Azande e os Mangbetu, que
costumavam usar os basenji como cão de guarda, avisando sobre a presença
de animais estranhos durante a noite.

Foi apenas no século XIX que os cães basenji saíram da África Central
para conquistar todo o mundo, fazendo parte de rankings dos cães mais
populares em países como os Estados Unidos.

O basenji é um cão pequeno, com porte esbelto e pelos curtos, cujas


orelhas estão sempre em pé e atentas a todos os barulhos. O rabo dos basenji
é geralmente encurvado, e costuma ficar enrolado em cima de suas costas.
Quando os basenji correm, o rabo costuma ficar totalmente esticado, para
permitir que eles tenham um balanço melhor e mais equilíbrio. 

Cores

O basenji geralmente é composto pela combinação de uma cor e de


partes brancas, sendo que as patas, o peito e a ponta do rabo desse cão são
sempre brancos. 

Suas cores variadas podem ser o preto ou o caramelo (que puxa para
tons mais avermelhados), que se mesclam em diferentes pontos do corpo do
basenji, formando padrões únicos.

Alguns basenjis podem ainda ser tricolores, com tons como preto,
caramelo e branco presentes em pontos diferentes do corpo.
Temperamento

O basenji é um cão cheio de energia, alerta e muito inteligente. Ele


costuma se apegar a um de seus donos, desenvolvendo um vínculo alegre e
afetuoso.

O basenji é considerado um cão independente porque não gosta muito


de seguir comandos. Costuma ser uma tarefa complicada treinar os cães dessa
raça, que podem precisar de muitas brincadeiras que exercitem seu intelecto e
que sejam estimulantes para o animal. 

Os cães ancestrais do basenji eram muito usados também como suporte


na caça, por isso, ele pode ter um senso aguçado para caçar outros animais e
insetos.

Esses cães são curiosos e podem ficar tanto em apartamentos, quanto


em casas com quintal. No entanto, é preciso garantir que ele possa fazer
caminhadas e brincadeiras que o ajudem a gastar parte de seu estoque
ilimitado de energia.

Em alguns pontos eles são muito parecidos com os gatos. O basenji, por
exemplo, detesta o tempo úmido e não gosta de se molhar. Se estiver
chovendo, ele provavelmente não vai querer passear na chuva. Para se manter
limpo, ele mesmo costuma lamber seu pelo, o que o ajuda a manter-se limpo e
higienizado. Ele também gosta de subir em locais altos, para observar todo o
ambiente.

O basenji com crianças, estranhos e outros animais

O basenji pode ser um bom cão com crianças mais velhas, que gostem
de brincar com animais. Com crianças mais novas, por ter um alto nível de
energia, o basenji pode ser um pouco bruto e estabanado. Ele precisa ser
treinado para entender como lidar com os pequenos.

Vale frisar que o basenji é um animal independente. Se a criança não


souber respeitá-lo ou tratá-lo adequadamente, ele pode reagir mal.
Estranhos geralmente não se dão bem com o basenji, que é considerado
um cão de guarda porque está sempre em alerta e costuma avisar seu dono
sobre movimentações suspeitas. Ao receber amigos e visitas, pode ser preciso
treinar o basenji para que ele não os veja como uma ameaça.

O basenji tem um comportamento de caça muito forte. Por isso, pode ser
que ele não se dê muito bem com gatos ou outros animais. Para evitar que ele
ataque outros animais, é preciso adestrá-lo e socializá-lo desde cedo,
permitindo que o basenji entenda que eles não são uma caça ou algo a ser
atacado.

O basenji late muito?

Não, o basenji não late. Isso porque ele não consegue emitir latidos. No
entanto, o basenji não é um cão completamente mudo. Ele consegue emitir
alguns ruídos com a garganta, que podem parecer como suspiros e grunhidos
e que acabam por servir como um método de comunicação entre o cão e seu
dono.

O basenji é destruidor?

Sim, o basenji pode ser bastante destruidor. Esse é um cão inteligente e


naturalmente curioso, por isso, se deixado sozinho por longos períodos de
tempo e tiver a oportunidade, ele pode comer e destruir objetos diversos. O
basenji também adora cavar buracos em jardins e vasos de plantas.

Para evitar que isso aconteça, é preciso treinar o cão desde filhote e


estimulá-lo por meio de brincadeiras e caminhadas, ajudando-o a gastar sua
grande quantidade de energia.

O basenji é agitado?

Sim. O basenji é um cão de grande porte e cheio de energia. Ele pode


correr muito em linha reta, mas costuma fazer movimentos mais lentos, devido
ao seu grande tamanho.

Escovação 
O basenji quase não perde pelo, além de seus pelos serem bem curtos e
colados ao corpo. Por isso, a sua escovação frequente não é tão necessária
como em outras raças de cachorro.

Alimentação 

A alimentação do basenji deve ser bem equilibrada e balanceada,


seguindo as recomendações do médico veterinário. Essa não é uma raça com
tendências para ganhar peso.

Banho 

O basenji costuma se lamber durante várias vezes ao dia, como um


gato. Isso não elimina os banhos por completo, mas pode deixá-los mais
espaçados, afinal, o basenji não cheira mal.

O basenji pode sofrer de dermatites diversas, por conta do seu pelo


curto e fino, que não consegue proteger muito bem sua delicada pele. Esses
cães têm uma maior propensão à cegueira e ao hipotireoidismo.

Outros problemas recorrentes do basenji estão relacionados à sua


bexiga e aos rins, por conta da Síndrome de Fanconi. Ele pode sofrer de
infecções urinárias e de incontinência, perdendo a capacidade de controlar seu
xixi.

O basenji também pode ser infértil e as fêmeas basenji podem sofrer de


piometra, um tipo de infecção no útero. Curiosamente, as fêmeas basenji têm
apenas um cio por ano.

Nível de exercício

O basenji precisa ser muito estimulado com exercício. Essa raça requer
pelo menos duas horas de atividades por dia, que podem englobar caminhadas
e brincadeiras estimulantes. O basenji precisa ser intelectualmente estimulado
e esse cão pode, inclusive, aprender a brincar sozinho e gostar dessa
experiência, desde que tenha brinquedos adequados e que podem ser
utilizados sem supervisão.
6- Basset hound.

Esse amigo de olhos caídos e orelhas compridas vai fazer você se


apaixonar! Uma das raças mais famosas e populares do mundo, o basset
hound é um cachorro companheiro e amoroso. E a raça também é muito
paciente e gentil, o que faz dela uma das favoritas dos amantes de cachorros.

Atualmente, o basset hound é uma das raças mais famosas do mundo,


com várias aparições em filmes e no mundo pop, como cachorro de estimação
de Sherlock Holmes ou como o Droppy, que sempre infernizava a vida do lobo.

o Origem: França

o Peso: 18-30 kg
o Porte: médio (se quiser saber mais sobre outras raças de porte
médio.

o Altura: 58-68 kg

o Expectativa de vida: 12-13 anos

O basset hound veio da França. De lá se origina seu nome, “basset”,


que vem do francês “bas”, ou “anão”, por causa de suas pernas curtas. Ele é
um cachorro do grupo de raças sabujas, ou hound, que é uma denominação
típica de cães de caça, o que faz do basset um “cão de caça anão”.

A raça foi criada para caçar presas de pequeno porte, como lebres e
coelhos, tanto sozinha como em bando. Isso porque seu faro era, e continua
sendo, bastante apurado, perdendo somente para o Cão de Santo Humberto,
com quem dizem que ele foi miscigenado para aumentar ainda mais a sua
capacidade física. Há, ainda, quem acredite que o basset hound foi cruzado
para reduzir suas patas de modo que seu corpo ficasse próximo ao chão e ele
pudesse sentir mais acentuadamente o cheiro de sua presa.

Embora credite-se sua origem à França, tendo como ancestrais o basset


d’artois e o basset artesiano normando, acredita-se que o basset hound como o
conhecemos hoje foi aprimorado na Inglaterra. Apesar disso, há pouca
documentação sobre suas andanças do século 16 em diante, mas registros
sugerem que seu desenvolvimento inicial se deu por conta dos frades da
abadia de São Hubert, que pretendiam criar uma raça de pernas curtas que
pudesse ser acompanhada durante as caçadas.

Quanto à entrecruza com os Cães de Santo Humberto se deu por volta


de 1930, com o intuito de aumentar o porte da raça. Em 1935 foi criado o
primeiro clube americano da raça e ele foi reconhecido oficialmente
pelo American Kennel Club (AKC).

De acordo com o padrão oficial da raça, as cores do basset hound mais


comuns são preto, branco e marrom (tricolor), caramelo e branco ou preto e
branco (bicolor), mas ele também pode apresentar outras cores, ou
combinações de cores, como fulvo (tom próximo ao caramelo) e branco,
marrom e branco, cinza, preto e branco, entre outros.

Não é à toa que ele já foi o cachorro do Sherlock Holmes. Muito


inteligente, o basset não vai poupar esforços para manipular seu dono com
seus olhos caídos e receber carinho e atenção. Ele gosta de agradar as
pessoas, por isso não é muito afeito à solidão. Bem-humorado, também adora
brincar, e se for de pique-esconde melhor ainda, assim ele pode exercitar seu
poderoso faro canino.

Seus olhos de aparência triste na verdade escondem uma disposição


viva e afetuosa. Essa raça adora crianças de todas as idades, e costuma ter
muita paciência com elas, mesmo que elas vejam suas grandes orelhas como
brinquedo.

E com outros caninos não é diferente. Bonachão e simpático, o basset


hound curte muito sair para caçar, ou mesmo só para ver a vida passar, na
praça da cidade. E ele pode sair fazendo amizade com todo mundo.

Não. Como é uma raça de personalidade muito calma e tranquila, o


basset não costuma latir com frequência, mas é dado aos uivos, principalmente
se ficar longos períodos sozinho. Ele é muito sociável e inteligente, por isso
gosta de estímulo e de estar perto da família e do tutor. Então se você for
passar muito tempo fora de casa, é bom treinar seu basset hound para suportar
as horas de solidão e não incomodar os vizinhos.

Não, mas com ressalvas. Toda raça pode ser um pouco destruidora
quando fica ansiosa, e com o basset hound não é diferente. Ele não tem a
energia do labrador retriever, nem a disposição maluca do boxer, mas pode se
chatear se ficar muito tempo sozinho ou não fizer exercícios. Daí até começar a
roer coisas é um pulo. Para evitar esse problema, compre brinquedos para ele
morder e passeie bastante com ele.

Isso depende da idade do seu basset hound. Quando filhote, ele é bem
vivo e brincalhão, mas isso costuma passar conforme a idade vai chegando.
Mesmo assim, ele não vai recusar uma brincadeira e uma atividade física.
Para garantir que seu basset hound esteja sempre limpo e saudável,
você vai precisar gastar algumas horas da sua semana para isso. Veja os
cuidados gerais com a raça a seguir:

 Banhos: o banho não precisa ser dado com tanta frequência, mas isso
vai depender um pouco da sua rotina e de onde você mora com seu
basset hound. Se for em uma casa grande e com quintal, pode ser que
um banho a cada quinze dias seja necessário, mas se ele vive em
apartamento, uma vez por mês é o suficiente.

 Pelos: com um pelo macio e curto, a escovação do seu basset hound


não precisa ser diária, mas deve ocorrer pelo menos uma vez por
semana para remover os pelos mortos e monitorar a saúde da pele. Isso
porque suas ruguinhas devem estar sempre secas e limpas para não
causar problemas dermatológicos.

 Rosto: o basset hound costuma ser um grande babador, por isso é


importante limpar o rosto dele com uma frequência um pouco maior que
a do banho. Você pode usar soro fisiológico ou alguma loção
recomendada por seu veterinário para isso.

 Dentes: apesar de salivar bastante, e isso ajudar a preservar sua


dentição, tente escovar os dentes do seu basset hound pelo menos uma
vez ao mês, para evitar a criação de placas ou tártaro.

 Orelhas: como as orelhas do basset hound são grandes, às vezes


podem se arrastar no chão. Então fique atento e monitore-as sempre
para ver se não há a presença de sujeiras e machucados.

O basset hound costuma ser muito saudável, mas alguns problemas de


saúde comuns à raça podem se desenvolver. Veja os principais problemas de
saúde do basset hound:

 Estômago: a torção gástrica, ou síndrome da dilatação vólvulo gástrica,


acontece quando há dilatação seguida de torção do estômago causadas
pela ingestão em excesso de alimentos ou água. Apesar de acometer
cães de porte maior, raças menores também podem ter predisposição a
essa condição. Se você notar que seu basset hound está com o abdome
inchado, vomitando, inquieto ou com dificuldades para respirar, leve-o
ao veterinário.

 Sangue: a doença de Von Willebrand, que afeta a circulação do sangue,


é um distúrbio causado por um sangramento, gerado pela ausência de
uma proteína chamada de fator de Von Willebrand (FvW). Os cães com
essa condição apresentam alterações hemorrágicas e, por isso, não é
recomendado fazer cirurgias, pois a cicatrização ficará comprometida.
Alguns cachorros podem ainda desenvolver trombose. O diagnóstico é
feito por teste de sangue.

 Tireoide: o hipotireoidismo altera a produção do hormônio tiroxina, que


regula o metabolismo. O principal sintoma é a perda de pelo, que ainda
pode ficar quebradiço e fino. Outro sinal é a presença de manchas
pretas na pele do animal, além do aumento do peso, infecções e
intolerância ao frio. Embora seja uma doença crônica, que não tem cura,
o hipotireoidismo é tratável: o basset hound pode ter uma vida saudável
e plena.

Apesar de ser calmo e não muito agitado, o basset hound é um cachorro


ativo e adora ser desafiado. E mesmo com suas pernas curtas, são ótimos para
aprender esportes caninos e são muito felizes no adestramento.

Mas se você não pretende ter um cachorro esportista, lembre-se que o


seu basset hound precisa de estímulos diários. É bom passear e brincar com
ele todos os dias. A média de exercícios recomendada é de 30 minutos de
duração, com caminhadas de cerca de 1,5 km de extensão.

7- Beagle.
Origem: Inglaterra e Estados Unidos

Peso: 9-13,5 kg

Altura: 33-38 cm

Expectativa de vida: 10-15 anos

A história completa do beagle é confusa, pois há pouca documentação


confiável de sua origem. Acredita-se que eram cães de caça, que se
destacavam por sua rapidez e energia. Seu tamanho pequeno e bom faro
reforçam a tese de serem criados como caçadores de sucesso, além de serem
desbravadores.

O beagle foi desenvolvido nos anos 1800, gerado a partir das raças
talbot hound, o north country beagle e o southern hound, na Inglaterra. Na
década de 1860, tornaram-se “beagles americanos”: uma linhagem foi
importada e “aperfeiçoada” nos Estados Unidos, com a finalidade de criar
padrões de beleza e temperamento mais uniformes. Pouco depois, em 1885,
o American Kennel Clube (AKC) reconheceu a raça oficialmente.

Se quiser saber mais sobre cachorros de porte médio.

O beagle possui uma ampla gama de colorações e combinações,


normalmente envolvendo branco, preto e marrom. Algumas possibilidades
são: branco; marrom e branco, vermelho e branco, preto e branco, branco e
marrom, limão e branco; com manchas cor de texugo (fios acinzentados e
amarronzados), cor de lebre (um tom de bege), lima (um amarelo pálido,
próximo ao creme); e até três cores: preto, marrom e branco e azul, branco e
marrom.

Beagles são livres e independentes, características comuns em cães de


caça. Isso também pode tornar o treinamento um grande desafio, pois soma-se
a isso a teimosia. Mas não desista! Mesmo que sejam obedientes apenas por
alguns minutos, é preciso persistir para ensiná-los e conseguir controlá-los,
diminuindo as chances de que móveis e objetos da casa sofram algum dano.

No final, toda essa energia e perfil genioso da raça são adoráveis e vão
acertar em cheio o seu coração. As travessuras diárias do beagle irão te divertir
e demonstrar todo o seu amor e companheirismo pelo tutor.

Excelente cão para a família, o beagle é carinhoso e brincalhão com os


pequenos. Essas características o tornam um ótimo companheiro das crianças,
que, com certeza, terão diversão garantida com esse cachorro.

Já os estranhos vão se tornar grandes amigos do beagle rapidamente. A


personalidade amigável não é só para os membros da família, e ele recebe
com muito prazer qualquer pessoa que chegar em sua casa. Por outro lado,
essa característica coloca a sua habilidade como cão de guarda em um
péssimo nível.

Essa raça é amigável com outros cachorros e pode ser também com
outros animais de estimação, como gatos, desde que seja realizado um
trabalho de socialização para garantir a harmonia entre todos e reduzir as
chances de problemas ou conflitos.
Sim! O beagle gosta de ser ouvido e é conhecido por latir, uivar e ladrar
bastante. Mas não se desespere: é possível controlar sua vontade de mostrar a
voz com treinamentos desde filhote.

Pode ser. Apesar dessa carinha fofa e olhos pidões, não se engane: o
beagle tem um grande potencial para ser destruidor, sim. São cachorros muito
ativos e enérgicos, que precisam de espaço, além de serem bastante teimosos,
o que torna os treinos um grande desafio – mas extremamente necessário e
útil. Além do intenso treinamento, uma boa dica para evitar estragos é não
deixar seu cachorro longos períodos sozinho.

Sim! Acredita-se que, na sua origem, o beagle chamava atenção por sua
incansável disposição e energia, ansioso para descobrir o mundo com a sua
admirável habilidade de farejar. Logo, não existe tempo ruim para esse
cachorro quando o assunto é brincar, correr e passear, além de ser quase
impossível vê-lo parado sem cheirar nada por aí.

Os cuidados que um beagle demanda estão mais relacionados à sua


energia e disposição do que à sua manutenção.

– Treinamento: é muito importante que sejam treinados desde


pequenos para evitar que desenvolvam seu lado levado e sapeca, capaz de
destruir móveis e a casa toda.

– Escovação: é importante escovar o beagle semanalmente para soltar


com mais facilidade os fios mortos. Como não é um cachorro que solta muito
pelo, isso reduz bastante a quantidade de pelagem pela casa.

– Banho: cães dessa raça costumam ser limpinhos naturalmente e sem


um odor muito forte. Por isso, banhos são necessários com uma frequência
menor, a cada 4 ou 6 semanas.

– Ar livre: para os beagles que moram em apartamento, é essencial que


tenham caminhadas longas regulares em locais que eles possam andar e
seguir o seu focinho, ao ar livre. Esses cachorros precisam de liberdade,
espaço e querem descobrir o mundo com o seu faro. Caso fiquem muito
presos, podem ser bem destruidores em casa.
O beagle é um cachorro resistente e, apesar de ter certa tendência à
obesidade, é bastante disposto, o que aumenta seu interesse em atividades
físicas. Se ele estiver feliz, ativo e com a vacina em dia, as chances de uma
vida saudável são muito altas. Confira os pontos de atenção da raça:

– Quadril: uma das doenças mais comuns em cachorros ativos é a


displasia de quadril, uma má formação nas articulações do quadril que causa
dor e prejudica a qualidade de vida do cachorro.

– Coração: alguns cachorros sofrem de uma má formação do coração


ou dos vasos ligados ao órgão, geralmente genética.

– Tireoide: o beagle tem a tendência a desenvolver hipotireoidismo, ou


seja, baixa produção de hormônios da tireoide. Isso pode causar outros
problemas na saúde do cachorro, dentre eles a obesidade. E como é um
cachorro que ama comer, é muito fácil ganhar e acumular peso. Por isso, é
importante monitorar a dieta, proporcionar atividades físicas e, se for preciso,
tratar o problema com o apoio de um veterinário.

Nível de exercícios do cachorro

Essa raça é muito ativa, por isso é fundamental promover atividades


físicas diárias. Separe cerca de 60 minutos por dia para uma caminhada de
pouco mais de 2km – um total de 16km semanais. Além de deixar o beagle feliz
e gastar a sua energia, a sua saúde agradece.

8- Chihuahua
Os chihuahuas são pequenos no tamanho (é a menor raça do mundo!),
mas são grandes no quesito animação. São capazes de surpreender com a
sua energia e vontade de brincar, o que os torna cachorros ideais para a
família. Inteligentes e muito devotos ao seu tutor, esses cachorros são capazes
conquistar qualquer um com a sua personalidade única, segura e atrevida –
sem falar em sua admirável inteligência.

Origem: México

Peso: 1-3 kg

Altura: 15-23 cm

Expectativa de vida: 12-20 anos

História

O chihuahua leva esse nome porque nasceu no estado mexicano de


Chihuahua. Embora sua história seja bastante intrigante, evidências
arqueológicas e registros milenares afirmam que os cachorros dessa raça são
descendentes do techichi, um cachorro nativo que vivia lá há muito tempo, por
volta de 300 a.C.

O techichi era um cão muito pequeno, usado na religião tolteca em


cerimônias de sacrifício. Quando uma pessoa falecia, o cachorro era
sacrificado e cremado junto, pois acreditava-se que o animal guiaria as almas
em paz ao submundo. Em vida, eram adorados por suas famílias. Aliás, apesar
de bem cuidados, os cachorros possivelmente também serviam de alimento
aos astecas. Existe também a teoria de que o chihuahua nasceu na China e
chegou ao ocidente graças à ação de comerciantes.

Apesar de carregar uma história um tanto sinistra, o passado mais


recente do chihuahua traz popularidade e arrebata fãs em diversos países.
Desde que foi registrada no American Kennel Club (AKC), a raça ganhou mais
notoriedade, conquistando inclusive celebridades e artistas famosos, e
brilhando na mídia.

Características

Cores da raça

Há uma ampla gama de cores, marcações e combinações que colorem a


pelagem do chihuahua, como branco, preto, chocolate, vermelho e creme,
entre outras. Todas as cores são reconhecidas pela American Kennel Club,
seja em cor única, com demarcações ou manchas. Qualquer que seja a
tonalidade, todos os cachorros dessa raça trazem todo o seu charme e
elegância em seu pelo.

Temperamento do chihuahua

Considerado o menor cachorro do mundo, o chihuahua é alerta, gentil e


resistente. Seu charme e fofura conquistam a família toda. São cachorros muito
devotos e leais ao seu tutor. Os chihuahuas possuem inteligência acima da
média, aprendem rápido e trazem em sua personalidade características da
família terrier, como autoconfiança e segurança.

Cheios de vida e muito animados, cachorros dessa raça também são


conhecidos por serem temperamentais e atrevidos. O adestramento pode
ajudar a torná-los mais obedientes e parceiros e controlar uma eventual
agressividade.
Este pequeno cachorro não tem noção de seu tamanho. Caso
desenvolva um comportamento combativo e bruto, o chihuahua não vai hesitar
em desafiar cães de qualquer porte.

A raça com crianças, estranhos e outros animais

Embora sejam muito dóceis, chihuahuas costumam ser reservados com


estranhos e podem ser ciumentos com seu tutor. Já com outros cachorros e
animais, a convivência pode ser bem pacífica. No entanto, é recomendado que
o treinamento de socialização seja feito ainda enquanto filhotes, para que não
se tornem agressivos ou tímidos.

Essa raça é geralmente muito gentil e brincalhona com a garotada, mas


é preferível que sejam crianças maiores. Os pequenos podem correr atrás
deles ou cercá-los e o cachorro pode entender a atitude como provocação – e
tentar se defender.

O chihuahua late muito?

Não. No geral, os chihuahuas latem somente quando necessário.


Entretanto, como têm personalidade única, alguns podem se sentir muito
seguros de si e latir para outros cães, enquanto outros, mais tímidos, quase
nunca ousam latir.

A raça é destruidora?

Pode ser, especialmente quando filhote – como qualquer outro cão.


Cachorros dessa raça são bem animados e precisam ser educados desde
pequenos para não destruírem os móveis e objetos da casa. É claro que um
chihuahua não tem a mesma capacidade para acabar com um sofá como um
boxer, mas não se deixe enganar: esses cachorrinhos podem deixar suas
marcas pela casa, mordendo móveis, rasgando tecidos e quebrando coisas.

O chihuahua é agitado?

Sim. Os chihuahuas são atrevidos e animados. Adoram correr e brincar


até cair de cansaço: o tamanho da energia pode surpreender, mesmo sendo
um cachorro tão pequeno.
Cuidados

Como todas as raças, alguns cuidados são importantes para garantir a


qualidade de vida do chihuahua. Confira os principais:

– Banho: um chihuahua deve tomar banho uma vez por mês ou a cada
dois meses. E você ainda pode limpar o pelo, se necessário, com uma toalha
úmida entre os banhos.

– Escovação: tanto os cachorros de pelos curtos como os de pelos


longos precisam ser escovados semanalmente, com escovas específicas para
cada tipo.

– Dentes: o ideal é escovar os dentes todos os dias para manter a


saúde bucal e evitar a extração de dentes ou problemas na gengiva. Caso não
seja possível, procure fazê-lo ao menos duas vezes por semana.

– Temperatura: o chihuahua é muito sensível, frágil e pouco resistente


às baixas temperaturas. Por isso, ele não deve dormir ou viver fora de casa – o
que os torna perfeitos para apartamentos. Roupinhas e mantinhas são ótimas
pedidas e necessárias para mantê-los aquecidos nos dias frios.

Saúde

Geralmente, os chihuahuas são cachorros bastante saudáveis e


dificilmente apresentam doenças graves. Não é à toa que possuem vida longa
– são capazes de viver até 20 anos. Mas, como todas as raças, também está
suscetível a enfrentar alguns desafios em sua saúde.

– Joelho: não é uma preocupação corriqueira, mas o chihuahua pode


ter luxação da patela, quando o osso do joelho se desloca da articulação. É
uma doença comum em cachorros de raças pequenas.

– Infecções: os ouvidos, dentes e olhos do chihuahua têm propensão a


ter infecções. Reduza os riscos mantendo-os limpos.

Nível de exercícios do cachorro


Conhecidos por serem animados, os chihuahuas adoram brincar, correr
e têm um nível de energia que pode surpreender, levando em consideração o
seu tamanho. Como todo cachorro, eles precisam passear regularmente. Cerca
de 30 minutos diários são o suficiente, ou cerca de 9km por semana. Mas é
preciso estar atento ao nível de cansaço deles, principalmente em dias
quentes, pois costumam se exercitar até cair se não houver a supervisão do
tutor.

9- Dachshund.

Com pernas curtas, corpo alongado e orelhas grandes em relação ao


seu tamanho, o dachshund tem um formato inconfundível. Frequentemente
chamada de “salsicha”, “salsichinha” ou “linguicinha”, a raça de cachorro tem
um temperamento curioso: é muito corajosa e inteligente. Originalmente usado
para a caça de pequenas presas (como texugos, coelhos e raposas), esse
cachorro tem um faro apurado, é naturalmente ativo e adora estar com a
família – inclusive no colo!

Origem: Alemanha
Peso: até 5 kg (miniatura) e 5-7 kg (standard)

Altura: 13-15 cm (miniatura) e 20-23 cm (standard)

Expectativa de vida: 12-16 anos

História

A história do dachshund começa na Alemanha e tem seus primeiros


registros no século 15. Ilustrações da época mostram um cachorro caçador de
corpo comprido, pernas curtas e orelhas tipo hound (os primeiros cães
caçadores de que se tem notícia). Essas imagens normalmente refletiam a
caça ao texugo – não é à toa que dachshund significa “cão texugo” em alemão.
A missão exigia uma personalidade corajosa: ele tinha que rastrear a presa,
perseguir, tirá-la da sua toca e matá-la.

Originalmente, eram reconhecidos dois tipos de dachshund: o salsicha


de pelo liso e o de pelo longo. Em 1890, o pelo duro foi incluído como uma
terceira variedade. O de pelo liso e curto é uma mistura das raças braque,
pinscher e, provavelmente, basset hound francês. As demais variações têm
grandes chances de terem sido criadas com a mistura entre dachshund e
spaniel (pelo duro) e dachshund e terrier (pelo longo). A partir dos anos 1800, a
raça passou a ser criada para companhia, quando ganhou o coração da
realeza europeia, incluindo a corte da rainha Vitória. A partir daí, foi
desenvolvida a versão miniatura da raça.

Características

Cores da raça

Os salsichas são muito versáteis no quesito cor. O de pelo liso, o de pelo


longo e o duro podem ter cor única (vermelho e creme), intercalada com fios
escuros ou não. Também existe o dachshund de duas cores, que podem ser
combinações entre preto, chocolate, wild boar (cada fio apresenta tons de
vermelho, marrom e preto), cinza azulado e fulvo (tom semelhante ao marrom
claro), incluindo marcas em castanho ou creme. E não para por aí. O padrão
com manchas arredondadas e contrastantes, o listrado com faixas escuras por
todo o corpo, o malhado e o sable (padrão de cor com tom bem escuro)
também fazem parte da paleta de cores do salsichinha.

O de pelo duro apresenta pelagem dupla, sendo a mais curta de


aparência e textura semelhantes às do liso (macia e curta), recoberta por uma
camada de pelo rígido e grosso. O dachshund de pelo longo tem fios lustrosos
e ondulados.

Cuidados

O salsicha não demanda de seu tutor mais do que qualquer outra raça,
apenas requer alguns cuidados específicos por suas características físicas –
que também são seu grande charme.

– Corpo: cuide para que ele não pule de lugares muito altos. Como as
costas do dachshund são alongadas, ele pode se machucar facilmente pulando
de um sofá ou da cama, por exemplo. Pela mesma característica física, apoie
tanto a traseira como a frente do cachorro ao pegá-lo no colo.

– Banho: a não ser que ele tenha à disposição uma poça de lama para
se sujar (ele adoraria!), o dachshund não requer uma frequência de banhos
alta. No caso do pelo longo, a frequência pode ser um pouco maior – e lembre-
se de secá-lo bem.

– Escovação: as três variedades de linguicinhas precisam ser


escovadas regularmente. A frequência varia conforme o comprimento do pelo:
semanal para o duro e para o liso e 2 vezes por semana para o longo – e com
escovas específicas para evitar nós.

– Orelhas: como elas decaem sobre as bochechas, são propensas a


desenvolverem fungos, bactérias e micoses. Por isso, precisam ser checadas e
limpas semanalmente com algodão e solução própria de limpeza – não use
hastes flexíveis, nem introduza nada no ouvido do cachorro.

– Temperatura: o dachshund tem sensibilidade às baixas temperaturas.


No inverno, recorra às mantas e roupas para mantê-lo aquecido, especialmente
na hora do passeio.
Saúde

Dachshund é uma raça de cachorros fortes e de boa saúde. Resistente,


é um animal de vida longa e, se observados os cuidados com a coluna,
também vai permanecer saudável e feliz.

– Peso: salsichinhas têm facilidade para engordar e ficar acima do


peso e, como o corpo do cachorro dessa raça é alongado, a coluna fica
sobrecarregada quando isso acontece. Essa condição pode gerar problemas
na coluna. Além disso, o sobrepeso pode causar problemas nas articulações,
especialmente nos joelhos. Por isso, fique atento à alimentação e mantenha-o
ativo!
– Escadas: a coluna do dachshund não permite que ele suba e desça escadas
com frequência. Se você mora em um sobrado, um cachorro dessa raça não é
a melhor opção.
– Joelho: as pernas curtas o tornam predisposto a ter luxação da patela –
quando o osso do joelho se desencaixa da articulação e causa dores e falta de
mobilidade. Evite que ele ande em pisos muito escorregadios!

Nível de exercícios do cachorro

O dachshund é bastante ativo e exige atividades diárias. Mesmo nos


dias de chuva, é preciso interagir com ele – a brincadeira de jogar a bola para
ele buscar é um sucesso, uma vez que essa raça de cachorro adora correr.
Para manter a saúde em dia, uma hora de atividades por dia é suficiente. Por
semana, recomenda-se que ele caminhe 11 km, ou aproximadamente 1,5 km
diários.

10-Chow chow.
Famoso por sua língua azul e pela juba que lembra a de um leão, o
chow chow é uma das raças mais exóticas do mundo. Leal e reservado, ele
costuma ser um cão de um dono só, e uma vez que o elege, é para a vida toda.
Mas, se você não souber impor sua autoridade, ele vai achar que é o dono da
matilha.

Origem: China

Peso: 20-32 kg

Altura: 43-50 cm

Expectativa de vida: 8-12 anos

Os registros mais antigos encontrados sobre a raça chow chow figuram


entre as esculturas e cerâmicas da Dinastia Han, que governou a China entre
206 a.C e 22 d.C. Mas alguns historiadores acreditam que sua ancestralidade
possa ser ainda mais antiga, originária da Mongólia e da Sibéria e,
posteriormente, levada para a China.

Embora algumas especulações indiquem que o chow chow seria o


resultado do cruzamento entre o mastim tibetano e o spitz, sua ancestralidade
ainda é considerada um mistério. Na China do século VII, os chow chow eram
úteis em várias atividades, como cão de guarda e de tração, uso mais
frequentemente adotado pelos camponeses daquela época. Outro emprego
comum era como cachorros de briga, nas práticas de rinhas.

Foi por meio do comércio entre a China e a Inglaterra, no século XIX,


que o chow chow foi trazido para o Ocidente, trazidos por navegantes
chineses. Em terras europeias, ele atraiu a atenção de muita gente por sua
aparência peculiar e, por volta de 1880, passou a figurar nos zoológicos
londrinos, com direito à visitação da rainha Vitória. Na Inglaterra, a raça passou
por uma série de modificações para ficar maior e mais musculosa. Sua primeira
aparição nos EUA se deu em 1890 e o American Kennel Club (AKC) o
reconheceu em 1903.

– Pelos: um dos problemas mais comuns na raça chow chow é o


emaranhamento de pelos, pois seus fios são ásperos e densos. Portanto, você
deve escovar sua pelagem diariamente, para impedir a criação de nós e ajudar
a evitar a perda de pelo pela casa.

– Olhos: adote um cronograma de limpeza regular dos olhos e do rosto


de seu chow chow. Como ele tem muitos pelos e muitas dobrinhas sobre suas
sobrancelhas, pode haver acúmulo de sujeiras e gorduras. Por isso é
importante limpar e secar essa região – e ficar atento à saúde de seus olhos.

– Banho: os banhos devem ocorrer semanal ou quinzenalmente. E não


esqueça de secá-lo muito bem, para evitar o acúmulo de umidade, o que pode
causar descamação na pele.

– Orelhas: o acúmulo de cera e detritos pode causar infecção. Então,


suas orelhas devem ser verificadas regularmente para evitar esse problema.

– Unhas: também é importante aparar as unhas do seu cão, para que


não fiquem muito grandes e se quebrem, podendo machucar seu cão.

O chow chow tende a ser bem saudável, mas pode apresentar algumas
condições típicas da raça. Vamos ver algumas:

– Olhos: entrópio é uma doença em que a pálpebra fica invertida,


voltando-se para dentro do globo ocular. Essa condição causa irritação nos
olhos e, se não tratada, pode levar à cegueira. No caso do chow chow,
acredita-se que tenha origem genética, mas também pode ser causada por
infecção ou lesão ocular. Fique atento ao seu cachorro e leve-o ao veterinário
caso ele apresente vermelhidão ou olhos muito lacrimejantes.

– Quadril: típica de cães de porte médio a grande e geneticamente


modificados para ficarem maiores, as displasias de quadril é uma condição em
que as articulações da anca do animal ficam “soltas”, podendo se deslocar e
causar problemas mais sérios, como imobilidade. Considerada genética, a
displasia do quadril pode fazer com que as articulações da região coxofemoral
se deteriorem como parte do processo de envelhecimento do chow chow. Para
prevenir esse problema, evite atividades extenuantes, para proteger as
articulações dessa região do seu chow chow.

– Pele: os problemas de pele, ou dermatites, são comuns em raças com


pelagem abundante, que impede a ventilação na pele, podendo reter a
umidade. Como o pelo do chow chow é denso e áspero, ele pode apresentar
alergias, inflamações e infecções. Por isso é importante cuidar bem do pelo do
seu chow chow para que ele tenha uma pele saudável.

Como o chow chow é um cão-gato, ele gosta de ficar longas horas


deitado, relaxando e descansando sua beleza. Apesar disso, é importante
estabelecer uma rotina de exercícios diárias de 45 minutos, com curtas
caminhadas, de cerca de 2 km de extensão, para manter o porte e o físico do
chow chow em forma.

11-Maltês.
Uma das raças mais antigas do mundo, o maltês vem encantando a
humanidade desde a Antiguidade com seu pelo macio e temperamento
brincalhão, ao mesmo tempo sofisticado e delicado. O maltês adora um colo,
mas também pode ser vigilante e é um ótimo cachorro de competição. Muito
brincalhão e afetuoso, ele adora fazer amigos de todas as idades, mas também
pode ser bastante teimoso: por isso, o tipo de adestramento recomendado é o
baseado no reforço positivo (com muitas recompensas!).

Origem: Região central do mediterrâneo

Peso: 3-3,5 kg

Altura: 20-25 cm

Expectativa de vida: 12-15 anos

História

Há registros indicando que história do maltês data de, pelo menos, 28


séculos atrás. A raça apareceu em esculturas e cerâmicas gregas do século V,
além de figurar em diversas pinturas antigas. Mas a raça como a conhecemos
hoje nasceu em Malta, e seus ancestrais viviam nos portos da ilha marítima no
mar Mediterrâneo. Embora o nome maltês tenha se popularizado, ele já foi
chamado de “cão de companhia das damas romanas”, “cão leão maltês”,
“maltês terrier”, “o confortador”, “o spaniel gentil”, bichon (palavra que
caracteriza cães pequenos e brancos), entre outros. E cada um desses nomes
descreve muito bem sua personalidade.

Seu temperamento brincalhão, mas ao mesmo tempo sofisticado e


delicado, assim como seu pelo macio, explicam porque ele era tão requisitado
entre a realeza e os círculos artísticos da era antiga. Até Aristóteles escreveu
sobre o maltês: quando as raças caninas da Grécia foram compiladas em lista,
ele atribuiu ao maltês o nome de “canes malitenses” (“cão de Malta” em latim).

Acredita-se que a raça tenha sido trazida para a Inglaterra, para depois
ser levada à América, por volta de 1800, através das trocas comerciais entre
marinheiros. O objetivo era que fossem usados como cães de companhia. Nos
Estados Unidos, os primeiros malteses foram apresentados ao público em
1877, e reconhecidos pelo American Kennel Club (AKC) em 1888.

Características

Cores da raça

O maltês não apresenta variação de cores. A pelagem mais comum é


branca. Apesar disso, pode apresentar uma leve nuance em tom marfim e
nuances de pelos mais escuros nas orelhas e patas, o que é comum.

Temperamento do maltês

Se você quer ter um cachorro para brincar, amar, acariciar e apertar, o


maltês é a opção certa. Conhecidos por adorarem ser o centro das atenções,
eles não vão medir esforços para expressar todo o seu incrível carisma.

Sua personalidade gentil e natureza inteligente, além de adorarem o


convívio com outros animais e seres humanos, fazem do maltês um ótimo
aprendiz, principalmente se o treino começar quando filhote. Mas por serem
muitas vezes teimosos e determinados, o melhor tipo de treino é o baseado em
recompensa, também chamado de reforço positivo – a cada ação certa que o
cachorro realiza, ele recebe um agrado, seja com palavras de incentivo ou um
petisco.

Cuidados
O principais cuidados com um cachorro da raça maltês são relacionados
à manutenção do pelo. De resto, é um animal que não demanda um alto nível
de esforço para cuidar. Confira os pontos principais:

– Pelo: para manter o pelo macio e branco de seu maltês livre de nós, é


preciso escová-lo diariamente e dar banhos regulares. Como os fios de seu
pelo costumam ser finos, tendem a embaraçar bastante. Opte por um
condicionador próprio para o pelo e para a raça para que ele não sinta dor
quando for escovado (e você tenha menos trabalho!). O condicionador também
ajuda a tirar a estática do pelo e evita que ele se quebre.

– Dentes: como o maltês tem uma tendência a desenvolver tártaro, é


importante adotar a escovação regular dos dentes de seu cachorro.

– Unhas: as unhas também devem ser cortadas regularmente, para


evitar que se quebrem na raiz, o que machuca o cachorro.

Saúde

O maltês tende a ser bem saudável, mas pode apresentar algumas


condições típicas da raça. Vamos ver algumas:

– Coração: a persistência do canal arterial é uma doença cardíaca


caracterizada pela má formação do canal arterial, que existe no cachorro
enquanto ele está na barriga da mãe, e impede que ele se feche depois do
parto. Se seu maltês começar a apresentar cansaço excessivo, dificuldade
para respirar e perda de peso, leve-o ao veterinário.

– Peso: assim como os seres humanos, os animais domésticos também


sofrem com a obesidade. Para prevenir a condição, adote uma dieta
balanceada para seu maltês, com a ração apropriada para a raça, e faça
bastante exercício físico com ele.

Nível de exercícios do cachorro

Embora o maltês seja brincalhão e agitado, alguns cachorros da raça


podem apresentar tendência à obesidade por terem metabolismo lento. Para
evitar que seu cachorro fique acima do peso, faça caminhadas diárias de 60
minutos e cerca de 2 km de extensão.

12-Dálmata

A raça dálmata criou um legado de sucesso e admiração. Tanto que já


lhe rendeu até desenho animado! As crianças adoram assisti-lo e os adultos
não dispensam as boas lembranças que isso traz. Sem dúvida, ter um dálmata
é como ter uma estrela de sucesso em casa.

Origem: Inglaterra

Peso: 9-13 kg

Altura: 30-35 cm

Expectativa de vida: 12-14 anos

História

Pouco se sabe de onde a raça dálmata vem. O que se tem


conhecimento é de uma cidade, na região oeste da antiga Iugoslávia, que
levava o nome de “Dalmátia”. Isso ajudou pesquisadores a identificarem traços
da ancestralidade do animal. Associaram-na à raça dogue alemão e aos
pointers, mas ainda assim não se pode afirmar muita coisa sobre. Mas
independente da sua origem, o dálmata é um pet muito versátil.

Em seu legado histórico, tem-se conhecimento de sua função protetiva e


agregadora de valor. Segundo se tem noção, a raça dálmata era colocada para
defender os cavalos das carruagens dos outros animais, na Europa. Mas,
depois de um tempo, essa função foi se perdendo com a chegada do
automóvel, mas isso não fez do dálmata esquecido. Logo a raça foi
incorporada em outras funções de prestígio e segurança, devolvendo-lhe o
status de importância. Até hoje é comum ver o dálmata em carros de
bombeiros e da polícia inglesa.

Mas foi na década de 1990 que o dálmata ganhou não só o coração de


todos, mas como as telinhas. Chegou a ser produção cinematográfica infantil,
sendo indicado a prêmios importantes da categoria. Isso fez com que a sua
popularidade voltasse com força! Até hoje não é raro ver um dálmata arrancar
sorrisos por onde passa.

Características

Cores da raça

O dálmata é a típica raça que rouba a atenção desde o primeiro instante.


Como não ficar encantado com sua pelugem? O padrão da raça não possui
variações: pelo branco com manchas pretas azuladas ou tons de marrom. É
uma marca mais do que irreverente, única.

O mais engraçado, porém, é que as manchas vêm somente mais tarde.


Sim, os filhotes nascem sem manchas! Como num passe de mágica, as
manchas vão brotando em seu pelo. E é muito legal acompanhar essa
transformação!

Os dálmatas devem apresentar pelos curtos, duros, lisos e brilhantes.


Suas manchas ou pintas são de caráter arredondado, de coloração escura.
Perto dos membros superiores, as manchas são maiores, e vão diminuindo de
tamanho nas extremidades. O que difere em alguns dálmatas é a mesclagem
da cor das manchas. Alguns apresentam somente pretas, outros uma
combinação interessante de preto e marrom.

Temperamento do dálmata

O dálmata é muito atencioso e leal. Mas você tem que brincar e dar
atenção a ele, porque senão prepare-se para a impaciência! É natural que ele
seja assim, porque praticamente está em seu DNA proteger e se exercitar.
Aliás, é um cachorro muito inteligente. Não é à toa que, na Europa, alguns
povos nômades, como os ciganos, adoravam os dálmatas. Quem mais adoraria
andar para cima e para baixo, sempre de bom humor? Isso, certamente, fazia
ele e muitos outros felizes.

Porém, como qualquer cachorro, a raça dálmata tem sua personalidade.


Ele precisa ter seu espaço, alimentação adequada e sua saúde emocional
preservada. A partir disso, vão aqui algumas dicas são essenciais quanto ao
temperamento da raça:

– para deixá-lo feliz, aposte em brincadeiras que envolvam força e


agilidade;
– para estimular sua inteligência, faça jogos que estimulem seu raciocínio;
– para mantê-lo alegre calmo, dê-lhe um pouco de liberdade. Eles adoram
perambular por aí!

Cuidados

Se o dálmata vive por aí, correndo, cuide sempre de suas unhas e


orelhas. Uma vez por mês faça a manutenção das unhas (isso garante o bem-
estar de seus móveis também!). Verifique as orelhas dele. Como elas são
posicionadas pra baixo, pode haver algum inseto, grama ou terra ao redor ou
mesmo dentro delas.

Saúde

É bom cuidar da saúde da raça. Alguns problemas podem surgir devido


à má alimentação e com a idade, então fique de olho.
– Resistência ao frio: o porte atlético do dálmata não o torna imune ao
frio. Pelo contrário. Sua pelugem, por ser fina e curta, não protege tanto das
viradas bruscas de temperatura. Então, mantenha-o sempre aquecido. Nos
dias frios, coloque sua casinha num local mais protegido do vento. Coloque
também cobertores em sua cama. Isso vai deixá-lo bem e confortável.

– Higiene básica: a raça não é lá muito fã de banho, mas é importante


mantê-lo limpo. Escove seus pelos com uma escova de cerdas não muito
grossas. Isso vai estimular sua circulação sanguínea, vai eliminar células
mortas e deixá-lo mais bonito.

– Dentes: é imprescindível manter em dia a saúde bucal de seu


dálmata. A escovação regular de seus dentes evita doenças e infecções.
Procure se certificar também sobre o que ele anda mastigando. O estado dos
dentes do cachorro diz muito sobre o que se passa em seu organismo, aliás. É
bom ficar sempre atento!

– Surdez: infelizmente, a surdez é um problema que muitas vezes


acompanha a raça. Pode haver surdez unilateral e bilateral. Se for a primeira, a
ele consegue viver razoavelmente bem. Mas, no caso dos dois ouvidos, o
animal precisará de cuidados especiais. Isso pode acabar gerando alguma
impaciência no dálmata.

– Cálculo renal ou “pedra nos rins”: cálculo renal ou “urotilíase” é uma


doença em que pequenos cristais são encontrados no aparelho urinário do
cachorro. Essas “pedras” se formam a partir de substâncias encontradas nos
alimentos. O cachorro pode sentir dor ao urinar, apresentando até mesmo um
pouco de sangue na urina. Em alguns casos, é necessário fazer cirurgia para
retirá-las. Então, cuide com uma boa alimentação e ingestão de muito líquido.
E, claro, mantenha as visitas ao veterinário em dia.

– Displasia de quadril: é uma alteração óssea, hereditária e ocorre na


fase adulta do cachorro. Por ser uma doença degenerativa, aos poucos pode
tornar o animal incapacitado.
O cuidado com o seu cão é essencial para dar a ele a qualidade de vida
necessária. Tente manter a alimentação do pet sempre saudável. Isso ainda
evita problemas como obesidade, colesterol e ácido úrico.

Nível de exercícios do cachorro

A dálmata precisa de esportes em sua vida. Futebol, corridas intensas…


Não pense que uma caminhada básica vai satisfazê-lo! Seu nível de exercício
tem que ser alto, porque a sua energia não fica para trás. E, embora alguns
especialistas classifiquem-no como não esportista isso não quer dizer que ele
seja sedentário. Dificilmente, você verá um dálmata acima do peso. Mesmo
assim, é bom mantê-lo sempre ativo. Isso vai ajudar seu metabolismo a
funcionar melhor.

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