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Especialização em Gerontologia

Disciplina

Alterações otológicas: O Idoso e os Órgãos dos


Sentidos

Profa. Dra. Patrícia A. S. Alcarás


Profa. Dra. Patrícia Arruda de S. Alcarás
CV: http://lattes.cnpq.br/5711819355873047

✓ Graduação: Bacharelado em Fonoaudiologia pela UNOESTE.

✓ Especialização: Audiologia Clínica pelo Centro de Distúrbios da Audição e Comunicação


de Bauru .

✓ Mestrado, Doutorado e Pós-Doutoranda: Distúrbios da Comunicação pela UTP/PR.

✓ Linha de pesquisa: Trabalho, Saúde e Sociedade.

✓ Área de pesquisa: Exames Básicos e Complementares da audição, Triagem Auditiva


Neonatal, Saúde do Trabalhador, Próteses Auditivas e Reabilitação Auditiva Infantil,
Adultos e Idosos.
POPULAÇÃO BRASILEIRA

215.422.494 BRASILEIROS
IBGE 2/12/2022 SITE:
https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/index.html
Envelhecimento da audição

Fator de risco para a


IDADE perda auditiva

INÍCIO Por volta dos 20/30 anos

SOCIALMENTE A partir dos 40/50 anos


INCÔMODA progredindo lentamente
Presbiacusia

“Alterações auditivas
devido as
mudanças
senescentes no
sistema auditivo”
Sintomas auditivos

Queda do limiar
auditivo em
frequências altas

Perda do Dificuldade na
equilíbrio inteligibilidade de
fala

Presbiacusia

Diminuição na Desconforto
sensibilidade auditivo a sons
auditiva intensos
Sintomas não auditivos

Aumento da
irritabilidade

Estado de
Isolamento
Presbiacusia alerta
social
reduzido

Perda da
memória
FATORES EXTRÍNSECOS (EFEITO ACUMULATIVO) E INTRÍNSECOS

Perda da Diminuição da
elasticidade da mobilidade dos
pele ossículos

Aumento na Aumento na
produção do produção de
cerume pêlos
AUDIÇÃO
Sentido sensorial - capaz de receber e processar os sons.
Importante: Integridade do sistema auditivo

SISTEMA AUDITIVO
SISTEMA AUDITIVO PERIFÉRICO
ORELHA EXTERNA

Captação e condução do som

Auxilia na localização da fonte sonora;

Protege as orelha média e interna.


ORELHA MÉDIA
Transdução
mecânica do som

Equalização da
cavidade

Cavidade timpânica

→ Membrana timpânica
→ Cadeia ossicular
→ Tuba auditiva
ORELHA MÉDIA

Membrana Timpânica

Sela o MAE, separando a OE da OM

Possui 3 camadas
externa (epiderme contínua da pele)
média (tecido conjuntivo – elástico)
interna (mucosa)

Hiper-vascularizada
ORELHA MÉDIA

Cadeia ossicular

Compensa a perda de energia que ocorre


da passagem do meio aéreo para o meio
líquido

Transforma a energia sonora em aérea, de


grande amplitude e pouca força, em
mecânica.
ORELHA MÉDIA

Tuba Auditiva
ORELHA INTERNA

Porção Vestibular

Porção Auditiva
ORELHA INTERNA
Cóclea

Rampa/Escala vestibular
Rampa/Escala Média
Rampa/Escala timpânica

Nervo coclear
Gânglio espiral
ORELHA INTERNA
Cóclea
ORELHA INTERNA
Vestíbulo e Canais
Semicirculares
SISTEMA AUDITIVO CENTRAL

Interpretação dos sons


Vias auditivas e córtex
SISTEMA AUDITIVO CENTRAL
Transmissão do som
AUDIÇÃO NORMAL & PERDA AUDITIVA

AUDIÇÃO NORMAL

➢Integridade de todo o sistema auditivo – periférico e central

PERDA AUDITIVA

➢Qualquer alteração no sistema auditivo – periférico e central


EXAMES PARA AVALIAÇÃO A AUDIÇÃO

EXAMES BÁSICOS DA AUDIÇÃO

➢Audiometria Tonal e Vocal


➢Imitanciometria (Timpanometria e Pesquisa do Reflexo Acústico)

EXAMES COMPLEMENTARES DA AUDIÇÃO

➢Emissões Otoacústicas Evocadas


➢PEATE/BERA
➢EcoG
➢Processamento Auditivo Central
PROCEDIMENTO PRÉVIOS PARA
AVALIAÇÃO AUDITIVA

Anamnese

Meatoscopia / Otoscopia
AUDIOMETRIA

• Anamnese

Dados de saúde geral e pregressa;

Investigação dos agentes de risco;

Hábitos nocivos;

Histórico familiar.
AUDIOMETRIA

• Audiometria tonal
limiar

ATL – determina a menor


intensidade que o individuo
consegue ouvir o som em
frequências distintas.

Frequências – 20 Hz a 20 kHz

Intensidade – 0 a 120 dB (140 dB


– limiar de dor)
AUDIOMETRIA
AUDIOMETRIA

VO

VA
AUDIOMETRIA TONAL POR VA

Objetivo: descobrir a menor intensidade – limiar


nas frequências audíveis

Grau → Configuração → Lateralidade


Frequências
250 – 8 kHz
(convencional)

9 kHz a 20 kHz
(altas frequências)
AUDIOMETRIA TONAL POR VA

Grau

Intensidade da lesão
medida em dB

Baseada na média das


frequências 500 Hz, 1
kHz e 2 kHz (alguns
autores incluem 4 kHz)
AUDIOMETRIA TONAL POR VA
(Sistemas de Conselho Federal e Regionais de
Fonoaudiologia – 2013 e 2017)

Lloyd e Kaplan, 1978


AUDIOMETRIA TONAL POR VA

Configuração

Frequências acometidas

Deve ser associada ao grau da


perda auditiva
AUDIOMETRIA TONAL POR VA
(Sistemas de Conselho Federal e Regionais de
Fonoaudiologia – 2013 e 2017)

Silman,Silverman, 1997; Carhart, 1945:


Lloyd e Kaplan,1978
AUDIOMETRIA TONAL POR VA

Lateralidade

✓Unilateral ou bilateral
✓Bilateral - simétrica ou
assimétrica
AUDIOMETRIA TONAL POR VO

Objetivo: identificar a magnitude da lesão, ou


seja, se a lesão está na OE, OM ou OI

Tipo de perda auditiva


AUDIOMETRIA TONAL POR VO

Tipo

✓Perda Auditiva Condutiva


Alteração na Orelha Externa e/ou Média

Qualquer interferência na
transmissão do som, desde a
Silman,Silverman, 1997
orelha externa até a orelha média.
Corrigidas com tratamento clínico
AUDIOMETRIA TONAL POR VO

Tipo

✓Perda Auditiva Neurossensorial


Alteração na Orelha Interna
(cóclea / nervo auditivo)

Silman,Silverman, 1997
Ocorre quando há uma impossibilidade de
recepção do som por lesão das células
ciliadas da cóclea ou do nervo auditivo.
Caráter irreversível.
AUDIOMETRIA TONAL POR VO

Tipo

✓Perda Auditiva Mista

Envolve lesões de Orelha Interna junto


a lesões de Orelha Media e/ou Externa

Ocorre quando há uma alteração na


condução do som até o órgão terminal
sensorial associada à lesão do órgão
sensorial ou do nervo auditivo. Silman,Silverman, 1997
Trata-se clinicamente apenas o problema
de condução.
AUDIOMETRIA TONAL POR VO
(Sistemas de Conselho Federal e Regionais de
Fonoaudiologia – 2013, 2017 e 2020)

Perda auditiva condutiva


VA > 25 dBNA

VO ≤ 15 dBNA

VO pesquisa-se entre 500 a


4000 Hz

OD - < OE - >
AUDIOMETRIA TONAL POR VO
(Sistemas de Conselho Federal e Regionais de
Fonoaudiologia – 2013, 2017 e 2020)

Perda auditiva neurossensorial


VA > 25 dBNA

VO ≤ 10 (diferença entre VA e
VO).
A VO anda junto com a VA
(acoplada)

OD - < OE - >
AUDIOMETRIA TONAL POR VO
(Sistemas de Conselho Federal e Regionais de
Fonoaudiologia – 2013, 2017 e 2020)

Perda auditiva Mista


VA > 25 dBNA

VO > 15 (com diferença entre


VA e VO - GAP).
A VO não anda junto com a
VA (GAP)

OD - < OE - >
Reflexão sobre os achados da audiometria tonal

Há perda auditiva? Se há, qual o grau, configuração e tipo?


Reflexão sobre os achados da audiometria tonal

Há perda auditiva? Se há, qual o grau, configuração e tipo?


Reflexão sobre os achados da audiometria tonal

Há perda auditiva? Se há, qual o grau, configuração e tipo?


LOGOAUDIOMETRIA – AUDIOMETRIA VOCAL

Verifica a inteligibilidade de fala pelos


testes vocais
IMITANCIOMETRIA

Verifica as condições da
OM e do reflexo acústico
RESULTADOS DA AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA BÁSICA

A conclusão fonoaudiológica para os resultados da


avaliação auditiva pode ser chamada de laudo ou parecer
audiológico.

Considerando ainda, a Lei nº 6965/1981 e o Código de


Ética, o Fonoaudiólogo deve sempre emitir laudo
fonoaudiológico ao avaliar a audição.

Art. 9º do Código de Ética – O Fonoaudiólogo deve:


V – elaborar, fornecer relatório, resultado de
exame, parecer e laudo fonoaudiológico, quando
solicitado;
ACHADOS AUDITIVOS NO IDOSO

Audiometria
Tipo de perda – neurossensorial

Grau de perda auditiva – variado

Configuração – descendente

Logoaudiometria
Dificuldade para entender a fala

Imitanciometria
Sem alteração
EMISSÕES OTOACÚSTICAS - EOA
POTENCIAL EVOCADO AUDITIVO DE TRONCO
ENCEFÁLICO – PEATE/BERA
PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL - PAC
Vectoeletronistagmografia
Acumetria

Conjunto de procedimentos utilizados para avaliar a audição


além da audiometria.

Acumetria vocal e acumetria instrumental (diapasão)


Acumetria Vocal – Técnica do Sussurro
Objetivo: identificar a presença de
déficit na audição
Ao sussurrar a pergunta o idoso deverá
•O avaliador se posiciona perpendicularmente à dar uma resposta correspondente o
orelha testada e permanece atrás do paciente; que lhe foi perguntado. Também pode
avaliar:
•Cuidado – evitar a leitura labial;
1 – Compreende as situações sociais?
•A audição da orelha contrária deve ser 2 – Consegue entender o que ouve no
rádio ou televisão?
eliminada pelo próprio examinador, com a
3 – Tem necessidade de que as pessoas
oclusão do canal; repitam o que lhe é falado?
4 – Sente zumbido ou algum tipo de
•O examinador deve pronunciar uma questão, barulho no ouvido ou cabeça?
repetição de frases e/ou palavras a uma 5 – Fala alto demais?
distância mais ou menos 33 cm do pavilhão 6 – Evita conversar? Prefere ficar só?
Testes Acumétricos com Diapasão

•Vibração do diapasão – pode ser percebido acusticamente


(condução aérea e óssea);
→ VA – 3 orelhas;
→ VO – orelha interna;

•Determinam o tipo de perda auditiva;


•Século XIX - Teste de Weber, Rinne e Bing
Testes Acumétricos

Melhor
percepção com
diapasão de 256,
512 e 1024 Hz
Weber Acumétrico
Descrito por Weber (1834)

Objetivo: comparar a percepção das vias ósseas entre si.


Permite determinar se a perda auditiva é de condução (condutiva)
ou de percepção (neurossensorial)

O som quando aplicado ao


Após vibrar o diapasão, Pede-se ao paciente que crânio, lateraliza-se para o
coloca-se seu cabo na linha indique em qual orelha o lado da perda de audição
central do crânio som é mais forte condutiva ou para o lado da
melhor cóclea.
Weber Acumétrico

Posicionamento Diapasão

✓ Vértex
✓ Fronte
✓ Raíz do nariz
✓ Mentual
Weber Acumétrico

Interpretação dos resultados

Audição normal Indiferente

Perda condutiva Unilateral O som é percebido do lado


doente.

Perda condutiva Bilateral O som é percebido do lado


mais atingido.

Perda neurossensorial O som é percebido melhor


Unilateral do lado saudável.

Perda neurossensorial O som é percebido do lado


Bilateral menos atingido
Rinne Acumétrico
Descrito por Heirinch Rinne (1855)

Objetivo: comparar o tempo de percepção do tom entre as vias


aérea e ósseas

Descreve a relação
Pede-se ao paciente normal do tempo
Após vibrar o Em seguida, vibra-
que indique se a de percepção
diapasão, coloca-se se novamente o
percepção do som é sonora como sendo
o seu cabo no diapasão e
maior quando de 20 segundos
mastóide (margem posicione-o
aplicado no osso da para condução
póstero-superior do próximo ao
mastóide ou óssea e 40
canal auditivo). pavilhão (2,5cm).
próximo ao trágus. segundos para
condução aérea.
Rinne Acumétrico

Posicionamento Diapasão

✓ Osso da mastoide

✓ Verticalmente ao canal auditivo


externo
Rinne Acumétrico
Interpretação dos resultados

Positivo •Tempo de percepção de VA >


VO.
•Audição normal.
Positivo Patológico •Tempo de percepção de VA >
ou encurtado VO, com tempo diminuído ou
com menor capacidade de
percepção.
• Perda auditiva neurossensorial.

Em caso de VO > VA em pacientes Negativo •Tempo de percepção de VA <


com perda auditiva unilateral VO. (intervalo GA A/O na
severo, profunda ou anacusia frequência do teste a partir de 20
indica um Falso Rinne negativo, dB “Almeida (1996)” ou 30 dB
que ocorre pela lateralização da “Crowley e Kaufman (1996)”)
resposta. •Perda auditiva condutiva.
Bing Acumétrico
Descrito por Albert Bing (1891)

Objetivo: analisar a condução óssea com oclusão do MAE.

Quando o mecanismo de
Após vibrar o diapasão, condução é normal, a oclusão
coloca-se o seu cabo no intensifica o som naquela
Pede-se ao paciente que orelha. Indivíduos com audição
osso da mastoide e em
indique se esta manobra normal ou com desordem
seguida pede-se ao neurossensorial, pode provocar
intensifica o som.
paciente que oclua o uma mudança de som para
trágus. aquela orelha, aumentando a
percepção.
Bing Acumétrico

Posicionamento Diapasão

✓ Osso da mastóide sem


oclusão

✓ Osso da mastóide com


oclusão
Bing Acumétrico

Interpretação dos resultados

Resultado do Condição da Orelha -


Bing Topodiagnóstico

Bing Positivo •Oclusão do MAE intensifica o


som.

•Perda auditiva neurossensorial


ou audição normal.

Bing •Oclusão do MAE não


Negativo intensifica o som.

• Perda auditiva condutiva.


Testes com diapasão
• Exercícios clínicos

OD - Perda Auditiva Condutiva de Grau Leve


OE - Audição dentro dos padrões da normalidade

OD - Perda Auditiva Neurossensorial de Grau Leve


OE – Perda Auditiva Neurossensorial de Grau Profundo

OD – Perda Auditiva Condutiva de Grau Moderado


OE – Perda Auditiva Condutiva de Grau Leve
Aparelhos de Amplificação Sonora Individual - AASI

Dispositivos que amplificam os sons para que estes possam ser


percebidos pelos indivíduos com perda auditiva
Aparelhos de Amplificação Sonora Individual - AASI

✓ BTE – Com e Sem molde


Aparelhos de Amplificação Sonora Individual - AASI

✓ ITE – ITE / ITC / CIC


PRÓTESE AUDITIVA IMPLANTÁVEL

✓ Implante Coclear e Implante por condução óssea


Cuidados com os aparelhos auditivos e
orientações
✓ Jamais molhar os aparelhos auditivos

✓ Usar maior tempo possível

✓ Colocá-los adequadamente na orelha – posicionamento

✓ Verificar sempre se a bateria está colocada corretamente e retirar sempre


que não estiver usando os AASI

✓ Limpá-los adequadamente e frequentemente

✓ Verificar constantemente o seu funcionamento

✓ Na presença de dificuldade auditiva, encaminhar para o profissional para


novos ajustes
Como se comunicar com o Idoso

Falar
Falar com a voz mais Usar a voz em Falar próximo do
preferencialmente
clara intensidade normal idoso
sem ruído ambiental
• Falar um pouco • Falar alto faz com • Quando falamos • Tente diminuir o
mais devagar do que a voz se torne próximo, com voz ruído ambiental
que o normal ininteligível e a menos intensa, ela (televisão,
• Usar uma boa articulação forçada. tem mais eletrodomésticos
articulação (não • Jamais articule informações de ligados, músicas,
exagerada) palavras sem som e frequências agudas. entre outros).
nem engula as • Falando perto e • É muito difícil ouvir
palavras baixo, a voz fica na presença do
acima do ruído ruído de fundo
ambiental
Como se comunicar com o Idoso

Use expressões
Deixar o rosto Falar no mesmo nível Usar gestos naturais
faciais e entonações
iluminado do idoso com as mãos
ricas
• Fique em • Fique de 50 cm a • As expressões • Os gestos não
ambientes claros e 1m do idoso, pois devem substituem a
não fale com a mão eles precisam ver o corresponder às linguagem oral, mas
na boca cobrindo a rosto de quem está ações como a
boca ou mastigando conversando. comunicação
algum objeto (lápis, envolve
chiclete, comida, movimentos do
etc). corpo, mímica,
expressão facial,
esses recursos
podem ser usados
para que a
mensagem chegue
até ao sujeito com
perda auditiva.
Como se comunicar com o Idoso

Deixar os lábios Não usar linguagem Mantenha o


Use repetições
descobertos infantilizada diálogo
• O uso de barba e • Procure não usar • o indivíduo com • Não se pode
bigode dificulta a diminutivos para perda auditiva esquecer que a
comunicação, já que as palavras precisa ouvir uma fala envolve um
que impedem o não se tornem palavra várias falante e um
idoso de mais extensas vezes para ouvinte. Assim
acompanhar o nem tenham as entendê-la. sendo, evite
movimento dos mesmas Precisa de muitas verbalizar o tempo
lábios durante a terminações repetições. todo.
emissão dos sons “inho”. Isto pode
da fala. confundir e
dificultar a fala.
OTOSCOPIA
OTOSCOPIA

• Comece o exame pelo ouvido “bom” com


escolha do espéculo correto.
OTOSCOPIA

• Tracione a orelha para traz, para cima e para


fora e evite movimentos bruscos.
Otoscopia

• Gentilmente introduza a ponta do espéculo no


meato auditivo
Otoscopia normal
Pars flacida

OD
Martelo

CAE

Pars tensa

Triângulo Diâmetros:
luminoso Hor = 9,6-10,2mm
Ânulo Ver = 8,5-9,0mm

Imagem vista no otoscópio


Tímpano normal

 Parte tensa com cor de


madrepérola (amarelo-
acinzentada);

 Superfície homogênea, com cabo


do martelo realçado;

 Moderadamente translúcida e
menos transparente em áreas
cicatriciais;
Otite Média Aguda (OMA)

Hiperemia
timpânica severa
Otite Média Secretora (OMS)

Martelo

Bolhas de ar e
MT normal secreção Ausência de triângulo luminoso
PERFURAÇÃO
CENTRAL
PERFURAÇÃO
MARGINAL

Perfuração timpânica Otite Média Crônica (OMC)


COLESTEATOMA
resulta da invasão do
epitélio do conduto
COLESTEATOMA
auditivo para dentro
do ouvido médio,
através de uma
perfuração marginal.

É GRAVE E DESTRÓI
AS ESTRUTURAS
ÓSSEAS DO OUVIDO
MÉDIO!

OMC colesteatomatosa
Timpanosclerose

Perfuração

Retração
Alterações no conduto externo

CERUMEM OSTEOMAS
Alterações no conduto externo

CORPO ESTRANHO
Otite externa
BACTERIANA FÚNGICA
(pseudomonas/stafilococcus (aspergillus niger)
aureus)
Carretel ou tubo de
ventilação
Permite a entrada e ar e saída
do catarro acumulado.
Necessário para solucionar
otite de repetição, em especial
TUBO DE VENTILAÇÃO quando há líquido acumulado
na cavidade da orelha média
Obrigada pela atenção!

patricialcaras@hotmail.com

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