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- Faça a descrição do paciente (idade, peso, altura, etc.) e analise - Curva Tipo C: Disfunção tubária/evolução para o tipo EOA + Imitanciometria
as alterações de acordo com os diferentes autores, descreva as B. Ponto de máxima compliância além de -100daPa
EOA Curva Reflexo Acústico Diagnóstico
manifestações. (pico deslocado para pressão negativa). Volume entre
- Conclua com hipótese(s) de manifestação, hipótese sindrômica 0,3 e 1,6ml. Presente A Presente Normal
(CID,DSM…) e hipótese etiológica. Proponha uma anamnese - Curva Tipo Ar: Rigidez da cadeia ossicular
Ausente B/C Ausentes ou Condutivo
sucinta compatível com hipóteses levantadas. Forneça os (otosclerose). Pico entre +e-100daPa. Volume entre 0,1
aumentados
resultados audiométricos e timpanométricos compatíveis. 3 0,3ml.
- Forneça resultados da avaliação de PAC, déficits, organização, - Curva Tipo Ad: Flacidez do sistema tímpano-ossicular Ausente A Presentes aumentados Coclear 30 - 60 dB
codificação, decodificação… (perfuração de MT). Pico entre +e-100daPa. Volume
- Calcular PCC, MLU, análise dos processos de simplificação maior que 1,6. Ausente A Ausente Coclear >60dB
fonológica, taxa de elocução.
- Transcrição canônica da fala do indivíduo: classificar EMISSÕES OTOACÚSTICAS Presente A Ausente Retrococlear
disfluências típicas e atípicas. - EOA evocadas por estímulo transiente (EOAT):
- Dê as características do aparelho de amplificação indicado para evocadas por estímulo acústico breve, de espectro
Parâmetros Analisados EOA-PD
cada caso. amplo, que abrange uma gama de frequências - clique
- Qual o prognóstico do caso? ou tone burst. Triagem. Resposta Ruído S/R Conclusão
- EOA - Produto de Distorção (EOA-PD): evocadas por
Positiva Negativo >6 Presente
Audiologia dois tons puros simultâneos e contínuos (F1 e F2) que
por intermodulação produzem como resposta um Negativa Negativo <6 Ausente
Crianças Adultos
produto de distorção (2F1-F2). Monitorar função
coclear. Positiva Positivo <6 Não analisável
0 à 15dB - audição normal 0 à 25dB - audição normal
Negativa Negativo >6 Dúvida
16 à 25dB - DA discreta 26 à 40dB - DA leve Interpretação de Resultados:
26 à 40dB - DA leve 41 à 55dB - DA moderada Timp. EOA PEATE Comp. Diagnóstico Efeito de Supressão: Sistema eferente olivococlear medial é
ativado por estimulação elétrica, química ou ruído. Reduz as
41 à 50dB - DA moderada 56 à 70dB - DA moderadamente nl nl nl nl Audição Normal
severa contrações das CCE e as emissões otoacústicas. Deve ser
alt alt alt alt Condutiva realizado em RN risco retrococlear (a emissão deve estar
51 à 70dB - DA severa 71 à 90dB - DA severa presente).
nl alt alt alt Coclear
> 70dB - DA profunda >90dB - DA profunda
nl nl alt alt Retrococlear PATOLOGIAS - CONFIGURAÇÃO AUDIOMÉTRICA
- Rubéola: DANS bilateral de grau moderado a profundo,
IMITANCIOMETRIA: nl nl nl alt Autista/central geralmente descendente; simétrica ou assimétrica; curva
- Curva Tipo A: indivíduos normais ou com PANS. Pico tipo A; reflexos estapedianos presentes com
* Importante lembrar que audiometria normal com EOAT
entre +e-100daPa. Volume entre 0,3 e 1,6ml. recrutamento, ausentes por aferência.
ausentes é diagnóstico de disfunção coclear.
- Curva Tipo B: Fluido na orelha média. Não há ponto de - Caxumba: DANS unilateral de grau profundo; logo
máxima compliância (curva sem pico). Volume entre compatível com AT; curvas tipo A; reflexos ausentes
0,1 e 0,3. com aferência do lado afetado.
Resumo Provão UCIII
- Sarampo: DANS bilateral de grau severo a profundo; logo; testes supraliminares (Fowler/SISI) são positivos; cond. leve-moderada/ascendente ou plana; IPRF nl,
sensorial ou neural; configuração descendente; curva curva tipo A; reflexos presentes; recrutamento intenso; curva B, reflexos ausentes.
tipo A; reflexos presentes ou ausentes. EOAT podem sugerir disfunção coclear. EOAPD
- Herpes Zóster Óticus: DANS unilateral com grau presente. PROCESSAMENTO AUDITIVO
variável; início súbito; configuração descendente; logo - Trauma acústico: DANS bilateral (queda abrupta nas
Teste Habilidade Mecanismo
compatível (coclear) ou incompatível (retro); curva tipo frequências de 3, 4 e 6, com recuperação em 8Hz); logo
A; reflexos dependentes da aferência e da topografia da compatível; curva tipo A; reflexos presentes; pesquisar Localização Sonora Localização Intetração Binaural
lesão. freq. e intensidade do zumbido.
RGDT, GIN Resolução Processamento
- Meningite: DANS bilateral de grau severo a profundo; - PAIR: DANS simétrica bilateral; progressiva;
Temporal Temporal
súbita; comprometimento central; curva tipo A. configuração audiométrica descendente (recuperação
- Sífilis adquirida: DANS bilateral de grau severo a em 8KHz); logo compatível; reflexos presentes ou TMSV, TMSnV, TPD, Ordenação Processamento
profundo; curva tipo A. ausentes; recrutamento;repouso auditivo antes do TPF Temporal Temporal
- Presbiacusia: DANS bilateral; simétrica; progressiva; exame; teste de fala com ruído; acufenometria; EOA
TFRB, TFF, TFC, TFB Fechamento Atenção Seletiva
padrão descendente (com o passar do tempo ocorre a podem estar ausentes sem repercussão no audiograma
horizontalização da curva); logo depende da localização (prevenção). PSI (MCC/MCI), SSI Figura-fundo Atenção Seletiva
e severidade; perda em freq. altas, prejudicando - DA condutiva: VA rebaixada, grau da perda é variável (MCC/MCI), TDD, para sons verbais
percepção de consoantes; curva tipo A. (não mais do que moderadamente severa), configuração TDCV, SSW
- Presbi Sensorial: Queda a partir de 2Hz, IPRF audiométrica geralmente plana ou ascendente, uni ou TDNV Figura-fundo Atenção Seletiva
compatível, recrutamento. bilateral, simétrica ou assimétrica; VO normal, gap para sons não
- Presbi neural: Curva horizontal, IPRF incompatível, aéreo-ósseo >15dB; IPRF geralmente preservado; no verbais
tone decay test é positivo. Weber lateralização para melhor reserva coclear; curvas
- Presbi metabólica: Curva plana, IPRF bom, bom tipo B/C/Ad/Ar; reflexos acústicos ausentes. Padrões de Normalidade
desempenho com prótese. - Disjunção da cadeia ossicular: limiares de VA até 60dB;
Teste Padrão
- Presbi mecânica: Curva descendente, IPRF bom, bons VO normal; IPRF normal; curva tipo Ad; reflexos
candidatos à protetização. ausentes. TFRB Relação + 5: ≥70% de acertos e diferença
- Ototoxicidade: Na VA evolução - frequências altas para - Perfuração MT: VA pode ser normal ou até ter perda entre IPRF e F/R <20%
as médias e para as baixas; VO acoplada; logo (até moderadamente severa); VO normal; IPRF normal.
compatível; curva tipo A; reflexo depende da aferência; - OMA viral: otalgia súbita; sem febre; dor à deglutição; PSI MCC rel 0 - 100%
frases MCC rel -40 > = 90%
recrutamento. DA; plenitude auricular; zumbidos.
MCI Rel 0 ≥ 80%
- Neurinoma: DANS unilateral; configuração - OMA supurativa: otalgia; plenitude auricular; DA; MCI Rel -10 ≥ 70%
audiométrica inconstante; IPRF compatível; curva tipo febre variável e não muito alto; irritabilidade; MCI Rel -15 ≥ 60
A; reflexos presentes ou ausentes; ausência de respostas inapetência; choro.
no PEATE, com alteração morfológica e de latência das OTITE MÉDIA CRÔNICA PSI MCI rel F/R +5 ≥ 90%
ondas; EOA presentes ou ausentes (presença confirma - Disfunção tubária: DA cond. de grau leve a moderado; palav.
origem coclear). conf ascendente; IPRF nl; curva C; reflexo ausente ou SSI MCC rel -40 ≥ 90%
- Doença de Ménière: DANS unilateral; configuração presente; precursor de OMS; MCI Rel 0>80%
audiométrica ascendente no início, com tendência a - OMSerosa: sensação de plenitude auricular; autofonia; MCI Rel -10 ≥ 70%
horizontalização; IPRF compatível; desconforto na dificuldade auditiva; dificuldades comportamentais/ DA MCI Rel -15 ≥ 60%
Resumo Provão UCIII
Ganho ✓✓ ✓
- Disfonias funcionais: geralmente relacionadas ao
MCI Rel -20 ≥ 40%
acústico e comportamento vocal. Primárias (uso incorreto da voz)
saída máx. ou secundárias (favorecidas por inadaptações vocais,
TDD 5 a 6 anos OD ≥ 81% OE ≥74% elevados
7 a 8 anos OD ≥ 85% OE ≥ 82% representa uma série de condições que em nível
>8 anos OD-OE ≥ 95% Microfones ✓✓ ✓✓✓ biológico restringem ou não o desempenho vocal).
direcionais ✓
- Disfonias organofuncionais: sempre relacionadas ao
TDCV atenção livre OD+OE ≥ 19 COM VOD
Compatibilida ✓✓ ✓ ✓ ✓✓✓ comportamento vocal.
atenção direita OD (10-12 anos) 1 a mais que na at. L.
atenção direita OD (>12 anos) 2 a mais que na at. L.
de com ✓ - Disfonias orgânicas: nunca relacionadas ao
telefone
atenção direita OE (10-12 anos) 2 a mais que na at. L. comportamento vocal.
atenção direita OE (>12 anos) 4 a mais que na at. L. Aceitação ✓ ✓ ✓✓ ✓✓✓ AEMs: interferem apenas na fonação, sem afetar respiração e
estética proteção de vias aéreas.
TD atenção livre OD-OE - 12 (variação de 10 a 14)
não OD 23 ou 24 acertos Custo ✓✓ ✓✓✓ ✓✓✓ ✓✓✓
1. Sulco Vocal: Depressão na ppvv, paralela à borda livre.
verbal OE 23 ou 24 acertos - Sulco oculto: diminuição da mobilidade da mucosa;
Perda Leve ✓ ✓ ✓ ✓ impacto vocal é mínimo, podendo haver redução de
TPF ≥ 91% de acertos extensão vocal e pouca resistência.
(880- Leve/ ✓ ✓ ✓ ✓
1430 Moderada - Sulco estria menor: uni ou bilateral, simétrico ou
Hz) assimétrico, unitário ou não; QV comprometida de
acordo com o grau de adesão às camadas.
TPF ≥ 76% de acerto Retroauricular: É considerado o mais potente, indicado para
- Sulco estria maior: bilateral e assimétrico; mobilidade
(880 - perda leve à profunda.
1122 pode estar muito comprometida; QV desagradável,
Intracanal: Posicionado no MAE, tem controle de volume, é
Hz) rouco-áspera, pode ser bitonal com Fo aguda ou
levemente visível. Perda leve, moderada ou severa.
hiperaguda; esforço vocal nítido associado a TME, com
Intra-auricular: Preenche a concha da orelha por inteiro, botão de
TIPOS DE PRÓTESES AUDITIVAS compensação supraglótica mediana - ântero posterior;
controle manual, perda auditiva severa.
coaptação glótica insuficiente com fenda fusiforme.
Grau da Retro Intra-auricular Intracanal Microcanal - Sulco bolsa: estoma (abertura) revelado apenas na
Perda Otoneurologia
cirurgia; coaptação glótica pode ser completa, irregular
- Parâmetros prova calórica
Facilidade ✓ ✓✓✓ ✓✓✓ ✓✓✓ ou com fenda dupla; atrito entre ppvv pode causar de
de inserção Hiporreflexia Hiperreflexia pólipos a leucoplasias; QV rouca, Fo grave, ataque
e remoção vocal com desvio de sonoridade.
≤ 5°/s - unilateral ≥62°/s - unilateral
Facilidade de ✓✓ ✓✓ ✓ 2. Cisto Epidermóide: QV rouca e grave. Há o cisto fistulizado,
≤12°/s - bilateral ≥122°/s - bilateral
manipular ✓ *Disfunção vestibular deficitária *Disfunção vestibular cisto glandular, quando apresenta retenção mucosa, a QV é rouca
controles
externos
e sem aspereza.
- PL até 19%: simetria entre as orelhas
3. Ponte de Mucosa: Geralmente intrínseca; QV com aspereza
- PD até 17%: simetria entre as direções
Versatilidade ✓✓ ✓✓✓ ✓✓✓ ✓✓✓ leve ou fadiga vocal. Fonoterapia para flexibilização da mucosa
eletroacústica ✓
(programável) e redução de compensação negativa.
- Fórmula de Jonkgees:
4. Microdiafragma Laríngeo: A comissura anterior é
Versatilidade ✓✓ ✓ (>50°C + >24°C) - (<50°C + <24°C) x100
preenchida por tecido. Sua localização pode ser glótica ou
eletroacústica >50°C + >24°C + <50°C + <24°C
(analógica) subglótica. Sua presença em meninos pode dificultar a muda
Voz
Resumo Provão UCIII
vocal, pois reduz a extensão vibratória das ppvv. Pode gerar To
vocal, discreta sonoras v z ʒ
aguda. Fonoterapia visa reduzir Fo e abaixar a laringe. redução de
5. Vasculodisgenesia: Alteração da rede vascular da laringe, intensidade. nasais sonoras m n ɲ
apresentando um arranjo com vasos à borda livre, tortuosos e
Irregular Refluxo, alergias, Rouco-soprosa, líquidas sonoras l ɾ ʎ
aberrantes, modificações no diâmetro dos capilares, câncer, pós áspera ou tensa
enovelamentos difusos, etc. Tem impacto vocal mínimo. radioterapia,
Tratamento à base de fármacos. senilidade
Modelo de Produção de Fala - Levelt, 1989
Fendas Glóticas: Disfonias Psicogênicas: Início brusco, paciente sabe identificar
Tipo de Fenda Correlatos Tipos de Voz data exata. Não relaciona voz com quadro emocional. Variação
Fisiopatológicos excessiva da QV durante a entrevista.
Disfonias Organofuncionais: comportamental + lesão
Triangular Padrão laríngeo Voz adaptada
Posterior feminino
1. Nódulo: no meio da ppvv, bilateral, esforço vocal
2. Pólipo: difere do nódulo por ser mais profundo, mais irrigado
Triangular STME, precursora de Soprosa, adaptada ou e unilateral
Médio-Posterior nódulos, disfonia rouco-soprosa 3, Edema de Reinke: tamanho e localização definem se são ou
funcional
não casos para fonoterapia
Triangular Hipocontração ou Sussurrada extrema, 4. Úlcera de contato
Ântero-Posterior hipocinesia, quadro voz soprosa e 5. Granuloma
hipotônico astênica 6. Leucopsia
Fusiforme Disfonia hipocinética Levemente soprosa
Linguística
Posterior PCC (porcentagem de consoantes corretas): nº de consoantes
corretas dividido pelo nº total de consoantes vezes cem.
Fusiforme Anterior Deficiência na Soprosa ou áspera, - 100% aos 5 anos, 94% aos 4 anos e 36% de 2 a 3 anos.
atividade de mm CT, Fo discretamente
padrão vocal ou AEM elevada
MLU (extensão média de enunciado): nº total de palavras
com sulco estria dividido pelo nº de enunciados da amostra de fala.
menor - Componentes da construção da mensagem verbal:
conceptualizador, formulador, articulador.
Fusiforme Disfonias Rouco-soprosa, - Conceptualizador: a partir de uma intenção
Ântero-Posterior neurológicas, rouco-áspera, voz comunicativa, o locutor seleciona as mensagens que
presbifonia, atrofia bitonal e
muscular, sulco estria. desagradável deseja transmitir.
- Formulador: estruturação formal da mensagem,
Dupla STME com lesão de Rouco-soprosa, Modo Sonoridade Ponto Articulatório aspectos de cunho linguístico, codificação gramatical e
massa, some com fadiga vocal, fonológica, etc.
fonoterapia diminuição da lab alv pal vel
potência e projeção - Articulador: converte o plano da fala em fala real,
plosivas surdas p t k controle da articulação dos sons.
Ampulheta AEM, sulco vocal Rouco-soprosa ou Modelo Psicolinguístico de Fala (Stackhouse & Wells, 1997)
com lesão secundária rouco-áspera sonoras b d g