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Revisão de Anestesiologia-Prova 25/08/20

 Introdução a anestesio, vias aéreas, monitorização, ventilação, anestésicos locais,


bloqueios periféricos, anestésicos venosos, opioides, avaliação pré anestésica,
raquianestesias
 Via aérea
o Prioridade no atendimento
o Manobras de desobstrução
 Chin-lift, jaw-thrust (estudar cada um)
o Dispositivos intermediários
 Canula orofaríngea (guedel) ou nasofaringea
 Mascara laríngea, se adapta no esôfago na área da glote
o Dispositivos avançados (protegem VA)
 Tubo orotraqueal/nasotraqueal
 Traqueostomia
o Avaliação
 Preditores de dificuldade
 Incisivos proeminentes
 Pequena abertura da boca
 Pescoço curto (distância esterno-mento)
 Micro/retrognatia (distância tireo-mento), queixo curto,
mandíbula atrás da maxila
 Rigidez cervical, o posicionamento do paciente é importante e
torna o difícil no fácil
 Macroglossia, língua curta
 Não morde o lábio superior
 Mallampati
 Angulo de inserção da língua (1- bom, 4- ruim)
o 1 – palato mole, fauce, úvula e pilares amgdalianos
visíveis
o 2 – palato mole, fauce e úvula visíveis
o 3 – palato mole e base da úvula visíveis
o 4 – palato mole totalmente não visível
 Cormack-Lehane
 Com laringoscópio para encontrar a as cordas vocais (grau 1
ao 4, do visível ao ruim)
o 1 – glote bem visível
o 2 – somente a parte posterior da glote é visualizada
o 3 – somente a epiglote pode ser visualizada –
nenhuma porção da glote é visível
o 4 – nem a epiglote, nem a glote podem ser
visualizadas
o Intubação
 Cheirador posição
 Estender o pescoço, levantar a cabeça, colocar coxins em
pacientes obesos ou em outros se necessário caso a laringe
não se encontra em uma boa posição
o Intubação eletiva
 Estomago vazio
 VPP até relaxar
 Laringoscopia
 Com calma
 Confirmar
 Ausculta
 Capnografia
o Diferença entre intubação eletiva e emergência
o Sequencia rápida – emergência
 Estomago cheio
 Evitar VPP para não ter volta do conteúdo gástrico
 Laringoscopia
 Com calma
 Confirmar
 Ausculta
 Capnografia
o Manobra BURP ou arroto
 Back up right pressure
 Move a laringe para o paciente
o Via aérea difícil
 Intubação nasal às cegas
 Mascara laríngea de intubação
 Fibrobroncoscópio
 Combitube (caminho natural da boca até o esôfago, com um cup
enchendo no esôfago e o outro vai para a via aérea)
 Estilete luminoso
 Laringoscópios indiretos
 Gum elastic bougie (guia flexível)
 Guia rígido
 Monitoração
o Exame físico – não é muito confiável, mas sempre fazer junto com a oximetria,
cardioscopia e PA
o Oximetria de pulso
o Cardioscopia
o PA não invasiva
o Capnografia
o Bloqueio neuro-muscular
o BIS
o PA invasiva
o Cateter de artéria pulmonar
 Ventilação
o Manual – com uma mascara e tenta vedar para ventilar
 Colocar força para vedar a máscara no rosto do paciente
 Tentar fazer só pressão no osso
o Mecânica
 Pressão dentro do pulmão é positiva
 Barotrauma – limitar pressão quando tiver pressão muito alta
 Volutrauma – limitar volume corrente
 Reotrauma – limitar fluxo quando tiver muito grande
 Atelectrauma – PEEP
 Anestésicos locais
o Inibidores do canal de sódio
o Dissociados em ph ácido (abscessos), tem que esperar o anestésio surtir efeito
em lesões porque o ph do abscesso dificulta a ação
o Toxicidade sistêmica
 Neuro – tontura, gosto metálico, convulsões
 Cardio – bradicardia, arritmias, PCR
o Lidocaína (2 ou 1%)
 Latência e duração curtas
o Bupivacaína (0,5%)
 Latência e duração longas
 Cardiotoxicidade
 Anestésicos Venosos
o Dexmedetomidina
o Propofol – bem usado nos tratamentos da COVID.
o Etomidato
o BZD (Diazepam, midazolam)
o Barbitúricos (tiopental) – pode ser uma alternativa do propofol
o Cetamina, não usa puro pois tem alucinações
o Neurolépticos
o

 Opioides
o Agonistas de receptores opioides endógenos
o Analgesia espinal e supraespinal
o Potentes – fentanil, morfina, meperidina (dolantina com alto potencial de
abuso, com muito paciente viciada)
o Fracos – codeína, tramadol
o Potencial de abuso entre profissionais de saúde
o

 Avaliação pré-anestésica
o Benefícios
 Medico – diminui risco de complicações
 Paciente – institui relação de confiança com o médico e diminui
ansiedade
o Objetivos
 Identificar possíveis complicações e tomar medidas preventivas
 Adiar o procedimento cirúrgico para controlar fatores de risco
modificáveis
 Orientar o paciente quanto ao procedimento anestésico
 Informar os riscos inerentes ao procedimento
 Esclarecer dúvidas
 Raquianestesia
o Na coluna do paciente
o Subaracnoide – no espaço aracnoide, para realizar uma punção lombar
 Técnica tátil – sentir com a agulha, e sentir as camadas que passa.
o Peridural – passa pelas mesmas camadas até o ligamento amarelo
 Principal risco é furar a dura mater
o Bloqueio diferencial
 Fibras sensitivas mais sensíveis que motoras
o Hipotensão
 Vasodilatação – bloqueio do tônus simpático vascular
 Bradicardia – bloqueio das fibras cardioaceleradoras (t1 a t4)
o Hipotermia pela vasodilatação
o Cefaleia pós punção da dura
 Fronto-temporal, não pulsátil, com alívio em decúbito
 Início 48 horas após a punção e duração variável. Autolimitada
 Hidratação, analgésicos, cafeína, bloqueio esfenopalatino e blood-
patch
 Choque
o Desequilíbrio entre oferta e consumo de oxigênio
 DO2: oferta de O2 (sangue, sist. Cardiovascular, sist. Respiratório)
 VO2: consumo de O2 (órgãos, tecidos, células)
o Hipovolêmico (hemorrágico ou não)
o Cardiogenico (arritmias, fator mecânico ou miopático)
o Obstrutivo (TEP, tamponamento)
o Distributivo (SIRS, metabólico, neurogênico, anafilático)
o Tratar a causa
o Suporte intensivo
 Drogas vasoativas
o Efedrina, etilefrina
 Efeitos indiretos alfa e beta
 Curta duração, uso em microbolus
o Noradrenalina
 Ação predominante alfa
o Dobutamina
 ação predominante beta
o Adrenalina (epinefrina)
 efeitos alfa e beta
 utilizadas em PCR e choque grave
 Posicionamento
o Evitar estiramento muscular e ligamentar (dor, lesão permanente)
o Evitar ou amortecer qualquer compressão (isquemia, amaurose)
o Cuidados com proeminências ósseas (isquemia)
o Isolamento elétrico (queimaduras)
o Interferência na circulação e ventilação (perfusão cerebral)
o Verificação continua (deslocamentos peroperatórios)
 Complicações em anestesia
o Morte, lesões neurológicas centrais e periféricas, lesões de VA,
broncoaspiração, quebra de dentes, lesões orgânicas por isquemia, eventos
trombo-embolicos, lesões vasculares, hemorragia, perda de sentidos, lesões
por mau posicionamento, consciência peroperatória, dor, náusea e vomito,
prurido, tremor, retenção urinária, obstipação, cefaleia, anafilaxia,
descompensação metabólica, hipertermia maligna, alucinações, alteração de
comportamento, queimaduras, infecção
o Hipóxia, hipotensão, consciência peroperatoria, anafilaxia, dor, náusea e
vômitos pós-op (NVPO), posicionamento, PCR, via aérea difícil

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