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VOZ E DEGLUTIÇÃO
AVALIAÇÃO E REABILITAÇÃO
Nervo faríngeo
Nervo laríngeo superior
Nervo laríngeo inferior DISFONIA OU AFONIA
Indícios de comprometimento
neural laringeo
• Instalação rápida do quadro
• Voz rouca e/ou soprosa e/ou astênica
• Voz muito grave e/ou aguda
• Bitonalidade
• Impossibilidade de pigarrear
• Engasgos
• Falta de ar durante a fala
• Esfinctérica
• Deglutição
• Fonação
A laringe – Deglutição e Esfíncter
• Fechamento
laríngeo:
– Pregas ariepiglóticas
– Pregas vestibulares
– Epiglote
– Pregas vocais
• Anteriorização e
elevação laríngea
Penetração Aspiração
Controle neurológico da laringe
• Sistema Nervoso: central e periférico
– SNC: cérebro e medula
– SNP: receptores sensoriais e nervos
▪ Neurofisiologia periférica
▪ Nervo vago – X par craniano
▪ Saída do crânio pelo forame jugular
▪ ramificações
▪ Laringe
▪ Tórax
▪ Abdomen
▪ Faríngeo
• Nervo faríngeo: parte do gânglio inferior ou
nodoso e se divide em filamentos para formar o
plexo faríngeo com ramos do nervo acessório e o
nervo laríngeo externo
• Ramo externo:
– Motor
– Inerva os músculos CT
– Tensor, responsáveis pelo agudos
• Nervo laríngeo recorrente: também chamado de nervo
laríngeo inferior, divide-se em dois, um do lado esquerdo e
outro do direito
• Esquerdo
– Mais longo
– Inicia-se após a aorta no tórax
– Mais vulnerável a lesões
– Pressão – aneurisma de aorta
– Tu mediastino
PREGA VOCAL ESQUERDA
TIREOIDECTOMIA
1- Mediana 52%
2- Paramediana 28%
3- Intermediária 15%
4- Abdução 4,9%
(Behlau,CEV 2003) 5- Abdução forçada
Bertoncello, 2000
Fatores que influenciam na posição
da pv paralisada
• Inervação residual
• Grau de reinervação
• Fibrose dos músculos desnervados
• Envolvimento do NLS
• Retração muscular e atrofia
• Compensação de outras estruturas
laríngeas
• Geralmente maior afastamento, maior
comprometimento neural
POSIÇÃO – PROGNÓSTICO
• Inalterada
• Compensatória – ultrapassando linha
mediana da glote
• Cruzamento da cartilagem aritenoidea
• Bortoncello 2000
– Analise visual: 42,5% ultrapassa linha média
Cartilagem aritenóidea do lado
paralisado
➢ Sinais e sintomas:
- varia de acordo com a posição da prega vocal paralisada
- grau severo - paralisia recente
- voz aguda (falsete) 5% dos casos (Behlau et al. 1988)
- mais afastada mais soprosa
- bitonalidade pregas vocais próximas e desniveladas ou diferença de
tensão
- Fluxo aéreo aumentado
- TMF reduzido
- dificuldade respiratória
- disfagia
➢Objetivo: - Reabilitar disfagia
- Estabilizar QV
- Adequar demanda vocal
• Absolutamente negativa!!!!!
• Aguardar 6 a 12 meses retorno da função
neural!!
Orientações antes do processo
terapêutico
• Foco na reabilitação fundamental para
direcionar conduta
• Evitar compensações
PÓS FONOTERAPIA
• Froeschels (1944)
– Exercício de empuxo
• Função laríngea e velar
• Fortalecer função esfincteriana
• Paralisia em adução e abdução
• Doenças do sistema nervoso central (Parkinson e
distrofia muscular)
• 5 a 10 empuxos a cada 30 min nos primeiros dias,
depois a cada 1 hora, e assim vai diminuindo
progressivamente
• “Think of pushing while speaking”
➢ FONOTERAPIA
FALSETE PARALÍTICO
modulação
escalas
firmeza glótica
Paralisia combinada dos nervos laringeos
superior e inferior bilateral
➢ Associado aos quadros centrais/ raros
➢ Ampla abdução das pregas vocais
➢ Sinais e sintomas: - aspiração constante
- voz soprosa extrema
- tosse deficiente
- fadiga vocal
- dispnéia
Envolvimento NLS
Técnicas de
Injeções intracordais medialização
ou implante de tecidos
tireoplastias
Técnicas de reinervação
Insucesso na fonoterapia
• Cirurgia de medialização da prega
paralisada
– Injeção de material
– Tireoplastia (Isshiki, 1980 e 1989)
- tipo I medialização/paralisia abdutora
- tipo II lateralização / paralisia adutora
- tipo III abaixamento de frequência (sulco,
falsete)
- tipo IV feminilização vocal
*** resultados imediatos , porém não excluem a
necessidade de fonoterapia
CUIDADOS E OBSERVAÇÕES
• Depende:
– Padrão prévio de deglutição
– Características de saúde geral do paciente
– Tipo de tratamento para doença de base
– Cuidados paliativos – conduta invasiva?
• Nome: A.S.S.
• RGH:0100980-8
• Idade: 61 anos
• Diagnóstico: CA de mama D prévio (2000)
• Mastectomia + Rxt
• 2005 – meta óssea e cerebral (edemas periféricos
corticais parietais à D
• 2006- internada devido disfagia para L e S
• Solicitado fono para definir via de alimentação
•Nome: M.M.R
•RGH:0601457-7
•Idade: 42 anos
•Diagnóstico: CEC de base de língua anterior+ recidiva
cervical
• Cirurgia: ECR ampliado, parotidectomia parcial
• Queixa: dificuldade para engolir e falar
• Engasgando com todas as consistências
• VO exclusiva
“PRÉ PRÁTICA É CHAVE DA
REABILITAÇÃO”
ipnetto@terra.com.br