podem destruir as células da orelha media.
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PERDA AUDITIVA
A orelha externa é formada pelo pavilhão
auricular, o meato acústico externo e o folheto
externo da membrana timpânica.
A orelha media é formada pelos ossículos
(bigorna, martelo e estribo), pelo folheto interno
da membrana timpânica (endoderma) e pela
tuba auditiva.
A orelha
Folheto interno – endoderma orelha media
Folheto externo – ectoderma orelha externa
A cóclea é onde está localizado as células
ciliadas internas e externas que emitem feixes
neurais que formam o nervo coclear.
Para captar o som, é preciso ter todas as
estruturas da orelha funcionante, o ajudar a despolarizar a célula ciliada interna,
entendimento do som está a nível cerebral – por
isso é preciso intervir cedo em crianças com
surdez, para que o córtex auditivo se
desenvolva.
A movimentação da rampa timpânica
movimenta as células ciliadas internas e
externas que estão dentro da endolinfa, no
núcleo coclear.
Cada região da cóclea tem células ciliadas
que despolarizam em uma determinada faixa de
frequência, perto da orelha média estão os sons
mais agudos e no ápice da cóclea estão os sons
mais graves.
Os traumas múltiplos associados a
movimentação do liquido são mais intensas na
base da cóclea, outra hipótese é a proximidade
dessa região da .... e as inflamações de otite
sobre presbiacusia
O liquido da perilinfa é rico em sódio e
pobre em sódio, o contrario da endolinfa, o que
é importante para despolarização ocorrer de
forma adequada. Então se há rompimento da
membrana há dificuldade de despolarização e
consequente
A movimentação da rampa timpânica move
a membrana basilar, e esse é órgão de Corti, o
órgão principal da cóclea
A despolarização é majoritariamente por
causa da célula ciliada interna, porém para a
amplitude poder despolarizar essas células,
precisa-se de uma intensidade maior.
A função primordial da célula ciliada
externa é contrair puxar a membrana tectórica e
especialmente em sons de baixa intensidade.
Sons acima de 65-70dB já tem uma ativação da
célula ciliada interna direta.
Sons de baixa intensidade são ouvidos por
causa das células ciliadas externas, sem elas se
consegue ouvir, mas precisa-se de uma
intensidade de som maior.
Para cada célula ciliada interna tem-se 3
células externas.
Quando se coloca um implante coclear
coloca-se um feixe de eletrodos na região da
cóclea. Os primeiros implantes tinham apenas 4
feixes de eletrodos, por isso a audição era baixa
de nitidez. Hoje já existem implantes com 256
eletrodos. Porem na orelha normal, tem-se cerca
de 20 mil feixes despolarizando.
As bombas de sódio atpase ficam todas na
região da estria vascular, por isso quando
doenças afetam essa região (aterosclerose....) há
dificuldade de excitabilidade ou incapacidade de
excitabilidade das células. Lesões agudas da
estria vascular com hipofluxo, como AVC,
paciente vai ter tontura muito intensa e perda da
audição. Se for por uma doença autoimune ou
aterosclerose, há uma perda progressiva.
Para pacientes que tem ossificação da
cóclea, como na meningite, por exemplo, é
preciso fazer o implante com urgência, porque
após a ossificação é mais difícil fazer o
implante.
Indicação do implante – perdas auditivas
profundas com má adaptação ao aparelho
auditivo.
Aparelho auditivo – aumenta apenas a
amplitude do som.
Fone de ouvido – utiliza a condução.
DEFICIÊNCIA AUDITIVA
Consiste na perda maior ou menor da
percepção normal dos sons, o que é um
problema incapacitante pois limita o
desenvolvimento global, atuação profissional e
relações sociais.
Não se aplica apenas a perdas
quantitativas,
Lesões da orelha interna – cóclea ou nervo
vestibulococlear (doenças que podem acometer
a estria vascular)
Processo inflamatório das vias aéreas leva
a disfunção da comunicação entre a tuba
auditiva e a orelha média – por um edema –, o
que aumenta a pressão interna da orelha média,
levando a uma retração da membrana timpânica.
Cera produzida no terço lateral da orelha
externa (onde estão os folículos pilosos). A
única pele do corpo humano que anda é a pele
da orelha externa. A maioria das rolhas de cera
são causadas por maus hábitos, como uso de
cotonete que empurra a cera. As vezes por uma
estenose do conduto, mais arqueado, ou pela
produção aumentada de cera.
Ototoxicididade – lesão das células ciliadas
internas e/ou externas.
INVESTIGAÇÃO EM ADULTOS
Avaliar:
 Tempo de progressão;
 Lateralidade;
 Fatores de melhora e piora;
 Fator desencadeante;
 Tipo de dificuldade para ouvir – se tem
maior dificuldade de entender ou de
ouvir;
 Presença e tipo de zumbido – zumbido
mais em graves fala a favor de perdas
condutivas, enquanto sensorioneurais
mais em agudos;
 Incomodo ao gritar – comum em
pacientes com perda auditiva bilateral
de longa data, porque as poucas células
ciliadas restantes ficam hiperexcitadas
(pelo fenômeno do recrutamento) e ao
ter sons de maior amplitude, há
incomodo;
 Histórico familiar;
 Fala mais alta – em pacientes com
perda sensorioneural, eles não se
escutam bem, então tendem a falar
mais alto; já nas perdas condutivas, não
se consegue escutar de forma externa,
mas se escuta bem, então fala mais
baixo.
Paciente com perda sensorioneural –
escuta, mas não entende bem (pq as células
ciliadas internas e externas estão ruins e o
impulso não passa direito para o feixe nervoso)
Perda condutiva – mais dificuldade para
ouvir, mas quando ouve, entende.
Perdas auditivas condutivas –
INVESTIGAÇÃO EM CRIANÇAS
Mais urgente intervir, pois se a perda se
prolongar sem a percepção, não há
desenvolvimento do córtex auditivo. O ideal é
fazer o diagnóstico em até 3 meses o tratamento
em até 6 meses, pois se o córtex auditivo não se
desenvolver, o resultado do tratamento é bem
aquém. Por isso a triagem neonatal é tão
importante.
Até 1 ano de idade usa-se o aparelho
auditivo ou a softband/tiara.
 TIPOS DE PERDA AUDITIVA
Trauma acústico – é uma perda auditiva
súbita decorrente de uma única exposição a
pressão sonora ou ruido suficientemente intenso
capaz de causar um trauma. Pode ocorrer perda
condutiva, sensorioneural ou mista. Se houver
so perfuração a audição condutiva está
preservada e a depender do tamanho e local,
pode ter perda leve. Se houver rompimento
total, a perda é de moderada a grave. A
depender do tipo de lesão, localização, em até 3
meses há reepitelização, caso isso não ocorra é
preciso fazer cirurgia. Pode ter recuperação
normal ou formação de um neotímpano, um
tímpano mais frágil, que pode prejudicar a
movimentação e a audição.
Ligamento tímpano maleolar anterior e
posterior dividem .......
Otites
OMA – abaulamento.
Otite externa circunscrita – não leva a
perda auditiva.
Otite externa só leva a perda auditiva
quando é difusa e não há passagem de ar, o que
simula uma rolha de cera.
O que faz doer mais são as tensões da
membrana timpânica. São em surto (porque uma
hora a membrana abre, sai o pus, ai melhora).
Latejante,
Muito tempo em contato com a água faz
com que a pele fique mais sensível a patógenos
e alguns dias depois vê-se com edema,
hiperemia,
Colher história, fazer otoscopia, e após
fazer a lavagem.
As vezes acha-se que é rolha de cera, só
que o paciente tem história de otite de repetição,
que já precisou fazer cirurgia, ou ficou com
perfuração de membrana, e o pus junta-se com a
cera e quando faz a lavagem o liquido invade a
orelha média. Nesses casos, é melhor
encaminhar ao otorrino antes de fazer lavagem
ou se notar após ter feito, utilizar tratamento
tópico preventivo.
Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR)
– não recupera. O principal é a prevenção, com
EPI e avaliação audiológica periódica.
Identificar pacientes mais propensos a perda
auditiva, realizar audiometria com frequência e
talvez remanejá-lo para outro setor.
Nivel da fala normal é cerca de 55
decibeis, então perdas a partir de 40 já
atrapalham.
Aparelhos auditivos indicados em perda
profunda
40dB media tritonal
Demencias senis são aceleradas em
pacientes com perda auditiva (pelo
embotamento, prejuízo do social e cognitivo). E
há perda de equilíbrio também nas perdas
auditivas, então o aparelho poe ajudar.
Perda auditiva usando aparelho mantem o
córtex auditivo funcionando, então a medida
que a perda auditiva vai melhorando, vai-se
ajustando, mas o córtex continua estimulado. Se
houver retardo de uso do aparelho, há atrofia do
córtex e os resultados não são bons.
 Fumo – pressão na estria vascular.
Presbiacusia – a partir de 50 anos, no geral,
mas varia de acordo com familia.

Até 2 anos de idade na criança pode ter

uma perda auditiva tardia se ela fez uso de uma
medicação sabidamente ototóxica no período
neonatal ou na gravidez
Toda perda neurossensorial é irreversível

Principal agente etiológico na surdez súbita

são os vírus, especialmente o HSV. Mas a
principal causa é idiopática. Pode ser o inicio de
neurinoma do acústico ou outra neoplasia
Injeção intratjmpanica de corticoide em
alta concentração
Paciente com HAS, DM, pode ser feito
deflazarcote pq tem efeito mineralocorticoide
menor e tem menos impacto para esses
pacientes.