Homens: 1.830 (1,72/100 mil) Mulheres: 11.950 (11,15/100 mil) -Diferenciados sã o os tipos histoló gicos mais comuns: Papilífero Folicular Células de Hurthle FATORES DE -Histó ria de RT na cabeça e pescoço na infâ ncia (ex: linfoma de Hodgkin) -Exposiçõ es hormonais RISCO -Histó ria familiar -Poluentes ambientais -Dieta pobre em iodo -Polipose adenomatosa familiar (PAF): desenvolvem muitos pó lipos de có lon -Idade: M entre 30 e 50 e H entre 60 e 70 e tem maior predisposiçã o a CA de có lon, tireoide e outros. -Sexo feminino -Doença de Cowden: risco aumentado de crescimentos de harmartomas -Obesidade (benignos) e CA de tireoide, ú tero, mama. -Tabagismo GENES -Gene APC na PAF -Gene PTEN na doença de Cowden ENVOLVIDOS -Alteraçã o no gene RAS no CA folicular -Alteraçã o no gene supressor de tumor TP53 no CA anaplá sico CARACTERÍSTICAS Diferenciados: se desenvolvem a partir de células foliculares da tireoide. Semelhantes ao tecido tireoidiano. HISTOLÓ GICAS -Papilífero: permite identificaçã o por PAAF Citologia: nú cleos aumentados e com aspecto fissurado; cromatina hipodensa; corpos de psamona (grupamentos de células calcificadas). Histologia: organizaçã o em papilas (evaginaçõ es com 1 ou 2 camadas); geralmente nã o encapsulado; crescimento lento; geralmente invade linfonodos regionais (nã o indica pior prognó stico). SINAIS E -Nó dulo palpá vel -Dor local que irradia para os ouvidos -Tosse persistente SINTOMAS -Edema no pescoço - Dispneia -Disfagia e disfonia sem melhora por comprometimento do laríngeo recorrente DISSEMINAÇÃ O E Papilífero: só em 2 a 10% dos casos SÍTIOS MAIS Pulmão: 70% dos casos. Infiltrado bilateral difuso Osso: 20%. SNC: 10% COMUNS DIAGNÓ STICO Exames laboratoriais: TSH, T3, T4 livre (geralmente normais), calcitonina (ú til para suspeita de CA medular investigar feocromocitoma, que pode ser a causa) USG: avaliar todo nó dulo palpá vel. Avalia: Se o nó dulo cístico ou só lido Linfonodos regionais Se com Doppler, avalia vascularizaçã o do nó dulo PAAF apó s USG: fazer também em adenomegalias palpá veis. TC, RM, raio X de tó rax, PET Scan na suspeita de metá stases TRATAMENTO Tireoidectomia total: Radioablação: destruiçã o do parênquima remanescente. lesõ es ≥ 1cm ou com extensã o extratireoidiana, metá stases ou com exposiçã o prévia à RT Suspender levotiroxina por 3 a 4 semanas para ↑ TSH (adm TSH <15 anos pelo maior risco de recidiva recombinante) Tireiodectomia parcial: Dieta de restriçã o de iodo por 7-10 dias microcarcinomas < 1cm; lobectomia + istectomia Adm iodo radioativo que é captado por células tumorais Dissecção linfonodal: fazer se houverem adenomegalias palpá veis ao exame físico ou por Isolar paciente por 1 ou 2 dias, evitar engravidar nos primeiros 6 a exames de imagem 12 m apó s. Terapia alvo-dirigida: medicamentos com atividade antitirosina-cinase inibiçã o do fator Terapia supressiva com levotiroxina: suprime o TSH, já que as de crescimento endotelial vascular (VEGF) e seus receptores; mutaçõ es genéticas no B-RAF e células tumorais respondem ao hormô nio. RAS. Usada em casos avançados. SEGUIMENTO Fazer cintilografia de corpo inteiro apó s o tratamento Dosar tireoglobulina e antitireoglobulina a cada 6 m, Tg deve estar <1,2 ng/ml USG cervical a cada 6 m, puncionar linfonodos entre 5-8mm Fonoterapia Reposiçã o hormonal com levotiroxina CA de Boca e Orofaringe EPIDEMIOLOGIA -Triênio 2020-2022: Homens: 11.180 Mulheres: 4.010 -Idade média de 62 anos -13º mais frequente entre todos os tipos -A taxa global de novos casos tem diminuído, mas os casos relacionados ao HPV tem aumentado FATORES DE -Tabagismo -Deficiência de ferro: imunidade mediada por células é prejudicada. Células RISCO -Álcool: além de irritar a mucosa, o á lcool provavelmente atua como solvente para os epiteliais sofrem renovaçã o mais rá pida e produzem mucosa imatura. carcinó genos, principalmente para os contidos no fumo. -Deficiência de vit A: a vit promove ceratinizaçã o do epitélio e assim, -Sachê de Betel proteçã o. -Idade >65 anos Sífilis terciá ria -Sexo oral e HPV: 16,18 e 33. E6 inibe p53 e E7 pRb – mesma patogênese do CA de Irritação crônica da mucosa bucal: dentaduras mal adaptadas colo de ú tero. O vírus exerce efeito imunossupressor pela reduçã o de células de Higiene oral precá ria langerhans do epitélio, o que é potencializado pelo efeito carcinogênico do á lcool + CA de lábio: exposiçã o ao sol tabaco. Alimentação: pobre em frutas, verduras e legumes. -RT para tratamento de CA de cabeça e pescoço GENES Mutações no gene TP53: no carcinoma oral e em lesõ es pré-neoplá sicas. Podem ser induzidas por produtos do fumo e tem papel na fase inicial da carcinogênese. ENVOLVIDOS Carcinogênese do HPV: P53 e pRB CARACTERÍSTICAS 4 tipos: de células escamosas, verrucoso, de glâ ndulas salivares e linfomas Macroscopia: HISTOLÓ GICAS Carcinoma de células escamosas: eritroplasia ou eritroleucoplasia na fase inicial (raramente -90% dos casos leucoplasia). -Tem início nas células planas, que revestem a boca e orofaringe. Progride com forma exofítica ou ulcerada com bordas elevadas Neoplasias do lábio: tendem a ser bem diferenciadas, e asrestantes, moderadamente ou com padrã o infiltrativo. diferenciadas SINAIS E Boca: Orofaringe: Carcinoma de vermelhão do lábio: SINTOMAS -Lesã o que nã o cicatriza -Disfonia -Exposiçã o prolongada à radiaçã o UV ou queimadura -Dor persistente -Disfagia e sensaçã o de corpo estranho solar -Nó dulo persistente ou espessamento da mucosa jugal -Otalgia -Lesã o associada à queilose actínica: local que o -Lesã o leucoplá sica, eritroplá sica ou leucoeritroplá sica -Tosse paciente segura o cigarro, charuto -Dificuldade de mastigar -Nó dulo no pescoço -90% no lá bio inferior -Dificuldade de mover a língua ou mandíbula -Dispneia -Lesã o ulcerada, endurecida, indolor, crostosa e -Halitose persistente -Perda de peso inexplicá vel. exsudativa -Perda de peso inexplicá vel -geralmente <1 cm e tem crescimento lento DISSEMINAÇÃ O E Carcinoma de células escamosas oral: vasos linfá ticos linfonodos cervicais ipsilaterais SÍTIOS MAIS Carcinomas de lábio inferior e soalho de boca: para linfonofos submentonianos COMUNS DIAGNÓ STICO Laringoscopia e faringoscopia indireta e direta Endoscopia Biópsia: citologia esfoliativa ou bió psia incisional PAAF: nó dulo palpá vel Metástases: TC, RM, PER CT e raio x TRATAMENTO Carcinomas intraorais pequenos: modalidade ú nica de tratamento. Opções de tratamento: Lesões maiores com acometimento de linfonodos: terapia combinada -Cirurgia: principal Suspeita de metástase para linfonodos: dissecçã o radical ou uma dissecçã o radical modificada no pescoço -Terapia alvo, imunoterapia Está gios T1/T2 e N0 com espessura > 3 ou 4 mm: RT adjuvante ou dissecçã o de pescoço eletiva -RT, QT: lesõ es orofaríngeas geralmente recebem QT SEGUIMENTO Fonoaudiologia e terapia de deglutiçã o Se RT no tratamento funçã o tireoidiana a cada 6 m Alguns pacientes podem precisar usar sonda para alimentaçã o.