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FISIOTERAPIA PREVENTIVA

 PREVENÇÃO NA FASE PRÉ-ESCOLAR

FASE PRÉ ESCOLAR 2 - 6 ANOS: possui intensa mobilidade, adquire maior controle motor em atividades (saltar,
escalar...), ossos longos sofrem deformidades torcionais, frouxidão ligamentar e hipermobilidade são comuns.

FASE ESCOLAR 7 – 10 ANOS: Importante crescimento de ganho de peso, desenvolvimento neuropsicomotor


(pensamento logico, atenção e memoria, lateralidade, esquema corporal).

ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA: Avaliar e orientar crianças, pais e professores quanto a postura correta, melhor fase
para correção postural, nessa fase é comum o surgimento de doenças respiratórias (asma, bronquite, respiração
bucal).

 PROBLEMAS ORTOPÉDICOS MAIS COMUNS


 Hipermobilidade: extensão exagerada das articulações (joelho, cotovelo, dedos da mão e coluna)
 Pé plano-valgo: ausência/diminuição do arco longitudinal do pé, normal nos primeiros anos de vida
 Pé valgo: apoio na borda medial (pisada para dentro)
 Pé varo: projeção do tendão do calcâneo para a parte lateral (pisada para fora), pode levar a alterações
posturais.
 Joelho valgo: deformidade onde os joelhos para dentro da linha média. Pré-disposição: baixa estatura para a
idade, marcha precoce, obesidade...
 Joelho Varo: joelho para fora; é comum quando a criança começa a andar.
 Joelho recurvatum: joelho hiperestendido. Trat: reeducação postural, cinesio, órtese.
 Escoliose: desvio lateral da coluna acompanhado de rotação.
 Escoliose Idiopática Juvenil (causa desconhecida): aparece entre os 3 – 10 anos. Trat: RPG, colete, cirurgia etc
 Hipercifose Toracica: aumento anormal da curvatura torácica
 Hiperlordose lombar: aumento anormal da curvatura lombar

 ADOSLECENCIA

Fase de transição da infância para a fase adulta (entre 10 e 20 anos)

- Na menina: entre 11 e 14 anos (primeira menstruação)

- No menino: entre 12 e 15 anos (primeira ejaculação)

- PREVENÇÃO NA ADOSLECENCIA: Orientação quanto ao uso de anticoncepcionais/ prevenção das alterações


posturais, prevenção ao suicídio e ao uso de drogas e álcool.

Hereditariedade Saltos altos: encurtamento musculares


Vestuário inadequado Emoção ou timidez (tamanho dos seios)
Calçados apertados: alt. Desenvolvimento dos pés Gestação
Anorexia e Obesidade Atividades profissionais
- FATORES QUE INFLUENCIAM A POSTURA

 PREVENÇÃO – HAS: HAS é multifatorial e assintomática; valor igual ou maior que 140/90mmHg

P.A: pressão exercida na parede da artéria P.A=DCxRVP

P.A MÁXIMA OU SISTOLOCA: pressão existente no sistema no momento exato da sístole.

P.A MÍNIMA OU DIASTOLICA: valor de pressão no momento exato da diástole.

- CONTROLE DA P.A

CONTROLE IMEDIATO (BARRORECEPTORES E SISTEMA NERVOSO AUTONOMO (SNA))

Barroreceptores encontrados na parede da artéria detecta alteração da pressão arterial  essa informação é
entregue ao SNA  SNA Simpatico ou Parassimpatico é ativado.
SNA SIMPATICO É ATIVO QUANDO A P.A ESTÁ BAIXA (VASOCONSTRIÇÃO)

SNA PARASSIMPATICO É ATIVO QUANDO A P.A ESTÁ ALTA (VASODILATAÇÃO)

SISTEMA RENINA-ALGIOSTENSINA-ALDOSTERONA

1- A renina está na corrente sanguínea e encontra o angiostensinogenio


2- A renina converte o angiostensinogenio em angiotensina I
3- No pulmão, a angiotensina I é convertida em angiotensina II pela ECA (enzima conversora de angiotensina).
4- A angiotensina II faz vasoconstrição
5- A angiotensina II ativa as glândulas suprarrenais que libera aldosterona.
6- Aldosterona age nos rins; absorve sal e água levando ao aumento da volemia.

Aumento da volemia Perda de elasticidade do vaso


Aumento da FC e RVP Aumento na viscosidade do sangue
FATORES QUE AUMENTAM A HAS

TIPOS DE HAS

-PRIMARIA: causa desconhecida, multifatorial /SECUNDÁRIA: causa conhecida; doença renal, drogas, hiper ou
hipotireoidismo

SINAIS E SINTOMAS FATORES NÃO MODIFICAVEIS FATORES MODIFICAVEIS


Sangramento nasal Dor no peito Hereditariedade/Idade Consumo exagerado de sal
Falta de ar Dor de cabeça Raça negra Obesidade, Estresse e Tabagismo
vertigem Tontura Sexo masculino Etilismo (enrijecimento dos vasos)

 DIABETE MELLITUS
- Doença metabólica caracterizada pelo aumento da glicose no sangue.

Valores: Diabete maior ou igual 126mg/dL

Pré diabetes: entre 100 e 125mg/dL

DIABETE TIPO I (INSULINO DEPENDENTE)

 É mais frequente em crianças e jovens – a criança já nasce diabético.


 É insulino dependente, e é AUTOIMUNE (deficiência absoluta de insulina).
 Tratamentos: insulinoterapia, mudança no estilo de vida, orientação.

DIABETE TIPO II (NÃO DEPENDENTE)


 Mais comum em individuas acima dos 40 anos, responsável por mais de 80-90%Fisiopatologia: dim na produção
de insulina (por envelhecimento) ou quantidade maior de insulina, porém incapaz de agir sobre as células devido
a resistência celular a ação da insulina.
 Tratamento: medicação via oral, dieta alimentar, administração de insulina.

Hereditariedade Obesidade: célula beta menos sensível a gordura


Idade: degeneração das células beta Gestação: pela produção hormonal.

FATORES DE RISCO

ATIVIDADE FISICA GERA SENSIBILIDADE CELULAR A INSULINA (diminui a resistência celular, promove
controle glicêmico, potencializa o efeito dos remédios)
SINAIS E SINTOMAS: urinar com frequência, sede constante, sensação de boca seca, fome constante...
COMPILAÇÕES DA DM: HAS, Doenças cardiovasculares, Retinopatia diabética (cegueira), IRC, Pé diabético.
PÉ DIABETICO: causado por neuropatias diabéticas, problemas circulatórios, desenvolvimento de úlceras.
 OBESIDADE

Acumulo excessivo de gordura no corpo, causado por problemas glandulares, nervosos, gastristestinais e por erros
alimentares. COME MAIS DO QUE GASTA

IMC: graus de obesidade 30-34,9 I – 35-39,9 II - +40 III.

TIPOS

- Androide (maçã): tecido adiposo concentrasse no abdômen, é mais comum em homens.

- Ginóide (pera): tecido adiposo concentrasse nos glúteos e coxas, é mais comum em mulheres.

DOENÇAS ASSOCIADAS: DM, HAS, infertilidade, doenças cardiovasculares, distúrbios do sono, lombalgias.

TRATAMENTO: bariátrica, mudança de hábito, medicamentos.

 PREVENÇÃO O CÂNCER
- Câncer é o nome dado ao conjunto de 100 doenças. Tem crescimento desordenado e pode se espalhar pelo corpo
(metástase).
CAUSAS DO CANCER
Causas externas (90% dos casos) - Hábitos e vícios
- Meio ambiente Pré disposição genética ou sistema imunológico comprometido

- CANCER DE PELE
TIPOS
- Carcinoma basocelular: mais comum e menos agressivo; crescimento lento e dificilmente causa metástase
- Carcinoma espinocelular: cresce em áreas mais exposta ao sol, sua evolução e rápida e agressiva e pode causar
metástase.
- Melanoma maligno: se origina nos melanócitos; é mais agressivo e tem maior potencial de metástase e
mortalidade; tem aparência de pinta ou mancha na pele.
REGRA DO ABCDE PARA LESÕES PIGMENTADAS

A- Assimetria – MALIGNO D-Diâmetro + de 6mm – MALIGNO


B- Bordas irregulares – MALIGNO E- Evolução -: mudanças rápidas nas aparências (cor,
C- Cor (+ de 1) - MALIGNO espessura, forma e tamanho) - MALIGNO

- Exposição ao sol sem proteção - Histórico familiar - Presença de pintas ou manchas


- Olhos e pele clara, albinos - Idade (+ 40ª) - Doenças na pele
DIAGNOSTICO E PREVENÇÃO
- CANCER DE PULMÃO - CANCER DE PROSTATA
Maior taxa de mortalidade no mundo 2º mais comum nos homens
FATORES DE RISCO: Genético, Agentes FATORES DE RISCO: Idade (45-50ª), genética, obesidade
químicos, Tabagismo, Fumantes Passivos.

- CANCER DE MAMA
FATORES DE RISCO: mais de 50 anos, casos na família, ter engravidado após os 30 anos, obesidade etc.
- CANCER DE COLO DE UTERO
É causado pela infecção persistente de alguns tipos de papiloma vírus – HPV.

FATORES DE RISCO
Início precoce da vida sexual Tabagismo
Baixas condições socioeconômicas Higiene intima inadequada
Múltiplos parceiros Uso prolongado de anticoncepcional

- CANCER DE MAMA
FATORES DE RISCO: mais de 50 anos, casos na família, ter engravidado após os 30 anos, obesidade etc.

 HANSENIASE
Doença infectocontagiosa, causada por bacilo de Hansen.
Manchas na pele Perda de força muscular
Lesões nos nervos periféricos que alteram a sensibilidade Deformidades
SINAIS E SINTOMAS

MODO DE TRANSMISSÃO: vias respiratórias DIRETA, período de incubação longo (meses – anos).
O Bacilo de Hansen é muito infectante, porém tem baixa patogenicidade (é fraco).
- Hanseníase Indeterminada: início dos outros 3 tipos
Apresenta manchas esbranquiçadas ou a área fica dormente, mas seu desenvolvimento pode ser
assintomático. Pode apresentar queda de pelo e secura na região afetada.
- Hanseníase Tuberculoide: lesão na pele em placa (maior), porém é um tipo mais benigno. Pode afetar
os nervos da face, braços e pernas (apresenta de 4 a 5 lesões).
- Hanseniase Dimorfa (Boderline): forma intermediaria, apresenta mais de 5 lesões na pele, que pode
atingir grandes áreas. O acometimento dos nervos é mais intenso.
- Hanseniase Virchowiana: forma mais grave e contagiosa; pode afetar nervos, olhos e articulações. Pode
evoluir para alterações musculares, levando a deformidade. Ela apresenta nódulos e anestesia de pés e
mãos.
TIPOS
CLASSIFICAÇÃO PARA FINS TERAPEUTICOS
- Paucibalares: casos até 5 lesões (INDETERMINADA E TUBERCULOIDE)
- Multibacilares: mais de 5 lesões (DIMORFA E VIRCHOWIANA)
TRATAMENTO: tratamento quimioterápico específico, orientação e prevenção.
FISIOTERAPIA: reabilitar funções motoras e sensitivas, tratar úlceras, prevenir deformidade.

 HEPATITES
Qualquer tipo de inflamação no fígado (pode ser por álcool, remédios e vírus)
HEPATITE A: transmitida por contato fecal-oral (água e alimentos contaminados), acomete principalmente
as crianças. SINTOMAS: febre baixa, náuseas e vômitos, dor abdominal, olhos/pele amarelados, urina
escura. PREV: higiene adequada, saneamento básico, agua tratada, vacinas.
HEPATITE B: Aguda (curta duração), ou crônica (+6m; pode desenvolver cirrose hepática ou câncer). É
transmitida sexualmente, ao compartilhar material, de mão para filho, materiais não esterilizados ou por
transfusão. PREV: usar camisinha, não compartilhar objetos pessoais, vacinas, exames pré-natais.
HEPATITE C: pode ser assintomática, e evoluir para cirrose ou câncer. Transmição: prevenção igual a B.
Diferenças: Não tem vacina, e não passa de mãe para filho.

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