Você está na página 1de 14

VANESSA DANIELLE DINIZ DA SILVA EVELLYN CUNHA FERREIRA

FARMACOGENÉTICA

 Estuda o papel da herança na variabilidade de


resposta a fármacos
 A variação genética em humanos foi
reconhecida como um importante
determinante da variabilidade individual na
resposta a drogas a partir de observações
clínicas no final dos anos 1950.
FARMACOGENÉTICA
 Polimorfismos genéticos podem afetar a expressão gênica, a função ou a atividade de uma
proteína ou enzima
 A variabilidade genética pode desempenhar papel importante tanto na farmacocinética
como na farmacodinâmica
FARMACOGENÉTICA
identificação de novos alvos
terapêuticos
aplicações

otimização dos protocolos de


farmacologia clínica
 Criação de um arquivo de dados
desenvolvimento de testes genéticos farmacogenômicos para a
para a escolha de fármacos população brasileira
 A promoção da interação científica
revisão de esquemas posológicos entre os membros da rede
 Incentivo à pesquisa de fármacos
“desenho” individual de fármacos
direcionados à genética da
população brasileira
LEUCEMIA LINFOIDE AGUDA (ALL)

 Tipo de câncer mais comum durante a


infância
 Superprodução de células linfoides
imaturas, (linfoblastos), afetando a
produção de linfócitos B ou linfócitos T
 Menos espaço para glóbulos brancos
saudáveis, glóbulos vermelhos e plaquetas
 As células leucêmicas também podem se
espalhar para outras partes do corpo
FONTE: National Cancer Institute website
(https://www.cancer.gov).
LEUCEMIA LINFOIDE AGUDA (ALL)
SINTOMAS FREQUENTES
Síndromes
 Febre Genéticas

 Fácil hematomas ou sangramento


quimio Exposição
 Petéquias (manchas planas, pontiagudas, anterior à radiação
vermelho-escuras sob a pele causadas por
sangramento) FATORES
DE
 Dor óssea ou articular RISCO
 Nódulos indolores no pescoço, nas axilas, no Irmãos
Acima de
estômago ou na virilha com
70 anos
leucemia
 Dor ou sensação de inchaço abaixo das
costelas Ser
branco
 Fraqueza, cansaço ou empalidecimento
LEUCEMIA
LINFOIDE
AGUDA

DIAGNÓSTICO
 O tratamento da LLA infantil geralmente tem três fases:
1. Indução de remissão
2. Consolidação / intensificação
LEUCEMIA 3. Manutenção
LINFOIDE
 O tratamento da LLA adulta geralmente tem duas fases:
AGUDA
1. Terapia de indução de remissão
2. Terapia pós-remissão

Tratamentos utilizados
TRATAMENTO Transplante de
quimioterapia radioterapia Terapia alvo
células-tronco
BULA FAULDVINCRI®

medicamento usado no tatamento da


leucemia linfoide aguda tendo sulfato de
vincristina como princípio ativo
FARMACOGENÉTICA NA LLA
 Apesar dessas altas taxas de cura, o número anual de crianças cuja leucemia recai após a terapia
inicial permanece maior do que o de novos casos da maioria dos tipos de câncer infantil.
 A leucemia linfoblástica aguda (LLA) na infância representa uma excelente plataforma para a
condução da pesquisa farmacogenômica por várias razões:
1. A maioria das crianças com LLA é tratada em protocolos de tratamento padronizados
2. Os médicos estão acostumados a ajustar a intensidade e o conteúdo da terapia com base nas
características genômicas adquiridas dos blastos de LLA, de modo que o conceito de ajuste da
terapia baseado na genômica não é estrangeiro.
3. A doença é curada na maioria dos pacientes que usam apenas medicamentos.
4. Os medicamentos têm índices terapêuticos estreitos, o que significa que a compreensão da base
para resposta antileucêmica e eventos adversos inaceitáveis é desejada.
5. Muitos dos medicamentos usados para tratar a LLA infantil (glicocorticoides, vincristina,
antraciclinas, tiopurinas e metotrexato [MTX]) são usados para tratar muitos outros tipos de
câncer e doenças não malignas
FARMACOGENÉTICA NA LLA
 Tais estudos têm sido úteis em LLA,
particularmente aqueles da tiopurina
metiltransferase (TPMT), com sua atividade
herdada como uma característica
essencialmente monogênica e
codominante.
 Indivíduos deficientes em TPMT (variantes
de TPMT) formam concentrações mais altas
dos nucleotídeos de tioguanina e são mais
suscetíveis à toxicidade aguda de tiopurina,
como mielossupressão, em doses padrão de
mercaptopurina
FARMACOGENÉTICA NA LLA

 A frequência alélica do ITPA 94 C> A é de 19% na população asiática.


 No entanto, a frequência alélica desse polimorfismo mostra significativa variabilidade interétnica, variando
de 1 a 2% em populações hispânicas a 5 a 7% na população caucasiana.
 De acordo com o relatório de Marsh et al., Este alelo variante mostra quase uma reversão nas frequências
alélicas quando comparado com TPMT
 Asiáticos com baixa frequência de alelos variantes do TPMT podem ser mais suscetíveis à influência
relacionada aos alelos variantes do ITPA, enquanto a população de pacientes caucasianos e hispânicos
pode estar mais facilmente relacionada à TPMT. Essa predominância pode revelar essa influência do ITPA
na sobrevivência.
REFERÊNCIAS
 WEINSHILBOUM, R. M. e L. WANG. Pharmacogenetics and pharmacogenomics:
development, science, and translation. Annu Rev Genomics Hum Genet, v.7, p.223-45. 2006.
 Leucemia Linfoide Aguda (LLA) em crianças - ABRALE. Disponível em:
<http://abrale.org.br/leucemia-infantil/lla-infantil>. Acesso em: 22 jun. 2019.
 About Childhood Leukemia. Disponível em: <https://www.cancer.org/cancer/leukemia-in-
children/about.html>. Acesso em: 20 jun. 2019.
 LEE, S.; YANG, J. Pharmacogenomics in acute lymphoblastic leukemia. Best Practice &
Research Clinical Haematology, v. 30, n. 3, p. 229-236, 2017.
 RELLING, M.; RAMSEY, L. Pharmacogenomics of acute lymphoid leukemia: new insights into
treatment toxicity and efficacy. Hematology, v. 2013, n. 1, p. 126-130, 2013.

Você também pode gostar