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RIAGEM
NEONAT AL
ANEMIA FALCIFORME
FENILCETONÚRIA
FIBROSE CÍSTICA
HIPOTIREOIDISMO
03 Introdução
04 Anemia Falciforme
10 Fenilcetonúria
15 Fibrose Cística
21 Hipotireoidismo
INTRODUÇÃO
A triagem neonatal, mais conhecida como teste do
pezinho, é um exame laboratorial simples,
considerado a maior ação de saúde pública quanto TRIAGEM NEONATAL
A IMAGEM MOSTRA A REALIZAÇÃO DE UM TESTE DE TRIAGEM
à prevenção do agravo das doenças. O exame de NEONATAL.
triagem neonatal apresenta papel fundamental
TRIAGEM NEONATAL
AS PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE O TESTE DO PEZINHO BÁSICO E
AMPLIADO.
FONTE;HTTPS://SEMPREBEM.PAGUEMENOS.COM.BR/POSTS/SAUDE/CONHECA-A-
EVOLUCAO-GENETICA-DO-TESTE-DO-PEZINHO
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A IMPORTÂNCIA DA TRIAGEM NEONATAL NO DIAGNÓSTICO PRECOCE DE DOENÇAS
ANEMIA FALCIFORME
DESCRIÇÃO DA DOENÇA HERANÇA DO GENE HBS PELOS PAIS.
A IMAGEM MOSTRA OS PAIS COM TRAÇOS FALCIFORMES (HBS EM HETEROZIGOSE)
A anemia falciforme é uma doença genética FALCIFORME (SS) OU SEM QUALQUER DOENÇA FALCIFORME (AA).
sanguíneas. IMPORTANCIA-DA-CONSCIENTIZACAO/
EPIDEMIOLOGIA
Segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), 5% da população mundial é portadora do
gene para Hemoglobinopatias, e a cada ano nascem 250.000 a 300.000 pessoas com a doença falciforme
(DF) em todo o mundo. Estima-se que essa hemoglobinopatia afeta aproximadamente 30.000 a 50.000
brasileiros, e que anualmente, de 1.000 a 3.500 crianças nascem com a doença.
Dentre os estados brasileiros, os que possuem as maiores prevalências da doença são Bahia, Rio de Janeiro e
Minas Gerais, respectivamente.
ESTADOS COM MAIOR INCIDÊNCIA DE DF
A IMAGEM MOSTRA OS ESTADOS BRASILEIROS QUE
FONTE: HTTPS://WWW.MEDICINA.UFMG.BR/WP-CONTENT/UPLOADS/SITES
/7/2018/10/INFOGRAFICO-JORNALISMO-ANEMIA-FALCIFORME-01.JPG 4
ANEMIA FALCIFORME A IMPORTÂNCIA DA TRIAGEM NEONATAL NO DIAGNÓSTICO PRECOCE DE DOENÇAS
ETIOLOGIA
MUTAÇÕES NO GENÓTIPO E FENÓTIPO DA HBS
A IMAGEM DESCREVE, DA MUTAÇÃO NOS AMINOÁCIDOS À
NORMAL
anormal chamada hemoglobina S (do
inglês Sickle), que promove a modificação HEMOGLOBINA ALTERADA, FORMANDO
FONTE: HTTPS://SICKLE-CELL.COM/CAUSES
SINTOMAS
Crise de dor: É o sintoma mais freqüente da doença falciforme, causado pela obstrução de pequenos
vasos sanguíneos pelos glóbulos vermelhos em forma de foice. A dor é mais frequente nos ossos e nas
articulações, podendo, porém atingir qualquer parte do corpo. Essas crises têm duração variável e
podem ocorrer várias vezes ao ano. Geralmente são associadas ao tempo frio, infecções, período pré-
menstrual, problemas emocionais, gravidez ou desidratação;
Síndrome mão-pé: Nas crianças pequenas as crises de dor podem ocorrer nos pequenos vasos
sanguíneos das mãos e dos pés, causando inchaço, dor e vermelhidão no local;
Infecções: As pessoas com doença falciforme têm maior propensão a infecções e, principalmente as
crianças podem ter mais pneumonias e meningites.
Úlcera de Perna: Ocorre mais frequentemente próximo aos tornozelos, a partir da adolescência. As
úlceras podem levar anos para a cicatrização completa, se não forem bem cuidadas no início do seu
aparecimento. Para prevenir o aparecimento das úlceras, os pacientes devem usar meias grossas e
sapatos;
Sequestro do Sangue no Baço: O baço é o órgão que filtra o sangue. Em crianças com anemia falciforme,
o baço pode aumentar rapidamente por seqüestrar todo o sangue e isso pode levar rapidamente à
morte por falta de sangue para os outros órgãos, como o cérebro e o coração. É uma complicação da
doença que envolve risco de vida e exige tratamento emergencial.
ÚLCERA DE PERNA
SÍNDROME MÃO-PÉ
EM PACIENTE FALCIFORME
FONTE: HTTPS://WWW.SANARMED.COM/ARTIGOS-
FONTE: HTTPS://WWW.MEDICALZONE.NET/PEDIATRIC-
CIENTIFICOS/DIFERENCAS-CLINICAS-ENTRE-GEMEAS-
DEFINITION---FANCONI-ANEMIA.HTML
IDENTICAS-COM-ANEMIA-FALCIFORME 5
ANEMIA FALCIFORME A IMPORTÂNCIA DA TRIAGEM NEONATAL NO DIAGNÓSTICO PRECOCE DE DOENÇAS
MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO
O diagnóstico dessa hemoglobinopatia é bastante complexo, por isso um diagnóstico precoce é
importante para um tratamento mais completo. Os exames mais utilizados para a determinação dessa
patologia são: Hemograma, Teste de falcização, Teste de Solubilidade, Eletroforeses, Focalização Isoelétrica,
Imunoensaio, Diagnóstico em Neonatos, dosagem de Hemoglobina Fetal e Hemoglobina A2.
TESTE DE ELETROFORESE
Eletroforese: A eletroforese de hemoglobina é usada como
diagnóstico pré-natal para identificar os diferentes tipos de
hemoglobina que podem ser encontrados no sangue. A
eletroforese baseia-se na migração de íons de acordo com
um campo elétrico, e as proteínas são carregadas
negativamente e migram para o eletrodo positivo por atração
eletrostática FONTE: HTTP://WWW.HEMOGLOBINOPATIAS.
COM.BR/HEMOGLOBINOPATIAS/ANALISES.HTML
INDEX.PHP/PATOLOGIA/ARTICLE/DOWNLOAD/2245/9552/
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ANEMIA FALCIFORME A IMPORTÂNCIA DA TRIAGEM NEONATAL NO DIAGNÓSTICO PRECOCE DE DOENÇAS
ETAPAS DA PCR
FONTE: HTTPS://WWW.BIOMEDICINAPADRAO.COM.BR/2011/10
/REACAO-EM-CADEIA-DA-POLIMERASE-PCR.HTML
WFVS36GBCRPGTTGFSHQQY/?LANG=PT
detector que emite um sinal elétrico o qual é registrado, constituindo
um cromatograma.
SAIBA MAIS
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ANEMIA FALCIFORME A IMPORTÂNCIA DA TRIAGEM NEONATAL NO DIAGNÓSTICO PRECOCE DE DOENÇAS
TRATAMENTO
Apesar de não ter cura, existem fatores que podem aumentar a qualidade de vida e longevidade do
paciente falciforme. Os tratamentos incluem medicamentos, transfusões de sangue e, raramente,
transplante de medula óssea.
Um dos testes realizados para detecção precoce, o Programa Nacional de Triagem Neonatal Biológica
é extremamente benéfica para o paciente. Quando descoberta a doença, o bebê deve ter
acompanhamento médico adequado baseado num programa de atenção integral realizado pelo SUS.
Nesse programa, os pacientes devem ser acompanhados por toda a vida por uma equipe com vários
profissionais treinados no tratamento da anemia falciforme para orientar a família e o doente a descobrir
rapidamente os sinais de gravidade da doença, a tratar adequadamente as crises e a praticar medidas
para sua prevenção.
MÚLTIPLOS EFEITOS BENÉFICOS DA HIDROXIUREIA NA DOENÇA FALCIFORME
(1) INDUÇÃO DA HB FETAL POR MEIO DA ATIVAÇÃO DA GUANILATO CICLASE ALTERANDO A CINÉTICA DOS
PRECURSORES ERITRÓIDES; (2) BAIXOS VALORES DE NEUTRÓFILOS E RETICULÓCITOS POR INIBIÇÃO DA
RIBONUCLEOTÍDEO REDUTASE E CITOXICIDADE DA MEDULA; (3) DIMINUIÇÃO DA ADESIVIDADE E MELHORA
DA REOLOGIA DOS NEUTRÓFILOS E RETICULÓCITOS CIRCULANTES; (4) REDUÇÃO DA HEMÓLISE PELA
MELHOR HIDRATAÇÃO DOS ERITRÓCITOS, MACROCITOSE, E REDUÇÃO DA FALCIZAÇÃO; (5) O ÓXIDO
NÍTRICO (NO) É LIBERADO E COMO POTENTE VASODILATADOR LOCAL, MELHORA A RESPOSTA VASCULAR
FONTE: HTTPS://REPOSITORIO.UNESP.BR/HANDLE/11449/111001
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ANEMIA FALCIFORME A IMPORTÂNCIA DA TRIAGEM NEONATAL NO DIAGNÓSTICO PRECOCE DE DOENÇAS
REFERÊNCIAS
1. GALIZA NETO, Gentil Claudino de; PITOMBEIRA, Maria da Silva. Aspectos moleculares da anemia
2. CANÇADO, Rodolfo D.; JESUS, Joice A. A doença falciforme no Brasil. Revista Brasileira de Hematologia e
3. DA SILVA, Neila Caroline Henrique et al. Principais técnicas para o diagnóstico da anemia falciforme:
n. 2, p. 33-33, 2017.
4. LOBO, Clarisse; MARRA, Vera Neves; SILVA, Regina Maria G. Crises dolorosas na doença falciforme. Revista
5. https://portal.fiocruz.br/noticia/anemia-falciforme-hidroxiureia-diminui-ativacao-de-celulas-de-defesa
6. https://revista.abrale.org.br/hidroxiureia-como-funciona-e-quando-usar/
7. https://bvsms.saude.gov.br/anemia-falciforme/
8. https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saes/sangue/programa-nacional-da-triagem-neonatal
CONTRIBUIÇÃO
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A IMPORTÂNCIA DA TRIAGEM NEONATAL NO DIAGNÓSTICO PRECOCE DE DOENÇAS
FENILCETONÚRIA
DESCRIÇÃO DA DOENÇA
FIGURA 1: CARACTERIZAÇÃO DA HERANÇA
A fenilcetonúria (PKU - do inglês, phenilketonuria A IMAGEM EXEMPLIFICA COMO OCORRE A HERANÇA DO GENE
DEFEITUOSO
[OMIM: 261600]) é uma entre as 300 doenças
hereditárias causadas pela desordem dos processos
bioquímicos celulares. É considerada um dos erros
inatos do metabolismo, onde o defeito metabólico —
gerado geralmente da enzima fenilalanina
hidroxilase (PAH) — leva a não conversão do
aminoácido fenilalanina (Phe) em tirosina (Tyr),
importante na produção de neurotransmissores.
Com isso, provoca o acúmulo de fenilalanina no
sangue e excreção urinária de ácido fenilpirúvico,
que atribui odor desagradável característico.
ETIOLOGIA
A fenilcetonúria é causada por mais de 1.180 mutações diferentes no gene (figura 2) que codifica a enzima
fenilalanina hidroxilase, presente no braço longo (q) do cromossomo autossômico 12 (12q22–24.1).
Esse gene é composto por 13 exons e codifica um polipeptídeo que contém 452 aminoácidos .
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A IMPORTÂNCIA DA TRIAGEM NEONATAL NO DIAGNÓSTICO PRECOCE DE DOENÇAS
EPIDEMIOLOGIA
Mundialmente, estima-se que 0.45 milhões de indivíduos possuam fenilcetonúria, com prevalência global
de um afetado a cada 23.930 nascidos vivos. Essa prevalência varia entre diferentes regiões e etnias.
No continente europeu é encontrada uma maior prevalência, com representantes como Itália (1 caso a cada
4.000 nascidos vivos) e Irlanda (1 caso a cada 4.545 nascidos vivos). Em seguida, a região do Oriente Médio,
onde encontram-se Irã e Jordânia (1:5000). As Américas do Norte e do Sul apresentam taxas menores:
Canadá (1:15.000), Estados Unidos (1:25.000) e México (1:27.778), Argentina (1:15,715), Chile (1:19,231) e Brasil
(1:25,000).
As menores taxas registradas são encontradas em países asiáticos, Tailândia (1:227,273), Japão (1:125,000),
Filipinas (1:116,006) e Singapura (1:83,333). A figura 3 apresenta as taxas de prevalência no contexto mundial.
REFERÊNCIA: THE GENETIC LANDSCAPE AND EPIDEMIOLOGY OF PHENYLKETONURIA. AM J HUM GENET. 2020
DISPONÍVEL EM: HTTPS://PUBMED.NCBI.NLM.NIH.GOV/32668217/
ANEMIA FALCIFORME A IMPORTÂNCIA DA TRIAGEM NEONATAL NO DIAGNÓSTICO PRECOCE DE DOENÇAS
SINTOMAS
Na fenilcetonúria, o excesso de fenilalanina é desviado para uma via metabólica alternativa, na qual são
produzidos compostos secundários, como os ácidos fenilpirúvico, feniláctico e fenilacético, que são
considerados neurotóxicos, ou seja, provocam danos ao sistema nervoso. A fenilalanina e seus
metabólitos tóxicos são acumulados, principalmente, no sistema nervoso central, levando a PKU clássica,
leve ou HPA não PKU (também chamada de HPA benigna), como demonstrado na Figura 4.
Esse acúmulo de substâncias tóxicas prejudiciais ao SNC provoca sintomas como deficiência intelectual
severa, epilepsia, problemas psicomotores (ataxia: dificuldade na função motora) e de conduta
(irritabilidade, distúrbios de atenção e aprendizagem, hiperatividade), microcefalia (figura 5). Ainda, a
fenilcetonúria pode provocar hipopigmentação de pele e cabelo (figura 6), eczema, odor desagradável na
urina
FIGURA 5: MICROCEFALIA
FIGURA 6: INDIVÍDUO COM FENILCETONÚRIA
DIMINUIÇÃO DO TAMANHO NORMAL DO CRÂNIO DEVIDO
APRESENTANDO HIPOPGMENTAÇÃO DA PELE E
AO DESENVOLVIMENTO ANORMAL DO CÉREBRO
CABELOS
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ANEMIA FALCIFORME A IMPORTÂNCIA DA TRIAGEM NEONATAL NO DIAGNÓSTICO PRECOCE DE DOENÇAS
MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO
Para evitar sequelas irreversíveis, o diagnóstico da fenilcetonúria deve ser precoce, idealmente através de
programas de Triagem Neonatal. A triagem é realizada através da dosagem quantitativa da Fenilalanina no
sangue, obtida de amostras colhidas em papel filtro. Para que o aumento desse aminoácido possa ser
detectado, é fundamental que a criança tenha ingerido proteínas, portanto é recomendado que a coleta
seja feita após 48 horas do nascimento. Nesse momento, mesmo crianças de risco, que ainda não tiveram
contato com leite materno, podem colher material desde que estejam sob dieta rica em aminoácidos
essenciais.
Os métodos laboratoriais utilizados para avaliar o nível de fenilalanina são: espectrometria de massa em
tandem, cromatografia líquida de alto desempenho (HPLC), cromatografia gasosa e fluorimetria.
Espectrometria de massa em Tandem (figura 7): as moléculas existentes na amostra biológica são
convertidas em íons em fase gasosa, e posteriormente estes íons são separados no espectrômetro de
massas de acordo com sua razão massa (m) sobre a carga (z), m/z, permitindo a identificação e
quantificação do metabólito analisado, nesse caso, a fenilalanina.
FIGURA 7: ESPECTROMETRIA DE
MASSA EM TANDEM
REFERÊNCIA: HTTPS://TESTEDABOCHECHINHA.COM.BR/TESTE-
DA-BOCHECHINHA-ESPECTROMETRIA-DE-MASSAS-EM-TANDEM-
MS/
Cromatografias (líquida de alto desempenho e gasosa): A cromatografia é uma técnica utilizada para a
análise, identificação e separação dos componentes de uma mistura. É definida pela separação dos
componentes na interação desses com a fase estacionária e com a fase móvel; líquido-líquido (alto
desempenho; figura 8) e gás-líquido (gasosa; figura 9)
FIGURA 8: CROMATOGRAFIA LÍQUIDA FIGURA 9: CROMATOGRAFIA GASOSA
Fluorimetria (figura 10): técnica de análise que determina a quantidade ou concentração de uma
determinada substância na amostra medindo a intensidade da luz emitida por um fluoróforo em um
aparelho chamado espectrofotômetro.
REFERÊNCIA:HTTPS://TESTEDABOCHECHINHA.COM.B
R/FLUORIMETRIA/
É possível também diagnosticar por meio análise molecular, onde o gene PAH é sequenciado para detecção
da origem da mutação, e essa genotipagem pode favorecer a correlação entre a gravidade clínica e a
instituição do melhor tratamento à cada caso.
TRATAMENTO
Não existe uma cura para a fenilcetonúria, mas quando iniciado após diagnóstico precoce, o tratamento,
quando iniciado até os primeiros três meses de vida, pode garantir a ausência de sequelas mais graves e
consequentemente, melhor qualidade de vida para o indivíduo. É realizado em duas etapas: dieta e uso
de fórmulas metabólicas. A dieta deve conter baixo teor de fenilalanina, pois a Phe é um aminoácido
essencial ao corpo humano, logo deve estar presente nem que seja em pequenas quantidades, com o
consumo de alimentos pobres em proteínas (como vegetais e frutas) e uso de fórmula metabólica rica em
aminoácidos.
SAIBA MAIS
A fenilcetonúria é, dentre
os erros inatos do
metabolismo, o mais
comum, com mais de
1.180 variações no gene REFERÊNCIA:HTTPS://CORDEIROPOLIS.CORDEROVIRT
UAL.COM.BR/NOTICIAS/14404/SAUDE/NO-DIA-
Hillert, Alicia et al. “The Genetic Landscape and Epidemiology of Phenylketonuria.” American journal of
human genetics vol. 107,2 (2020): 234-250. doi:10.1016/j.ajhg.2020.06.006
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ANEMIA FALCIFORME A IMPORTÂNCIA DA TRIAGEM NEONATAL NO DIAGNÓSTICO PRECOCE DE DOENÇAS
REFERÊNCIAS
1. HILLERT A. et al. The Genetic Landscape and Epidemiology of Phenylketonuria. American journal of
human genetics v. 107, p. 234-250. 2020
2. SANTOS, M.; HAACK, A.. Fenilcetonúria: diagnóstico e tratamento. Com. Ciências Saúde, v. 23, n. 4, p. 263-
270, 2012.
3. PAVIA, D. L.; LAMPMAN, G. M.; KRIZ, G. S.; ENGEL, R. G. Química orgânica experimental: técnicas de escala
pequena . 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.
4.VAN SPRONSEN, F. et al. Phenylketonuria. Nature reviews. Disease primers v. 71, p.36. 2021.
5.DE MARQUI, Alessandra Bernadete Trovó. Fenilcetonúria: aspectos genéticos, diagnóstico e tratamento.
Revista da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, v. 15, n. 4, p. 282-288, 2017.
6. GOMES, Kátia Cristina Morais Soares et al. Novas abordagens para o tratamento da fenilcetonúria:
avaliação em modelos celulares de formulações da fenilcetonúria hidroxilase humana. 2016. Tese de
Doutorado.
7. MONTEIRO, Lenice Teresinha Bussolotto; CÂNDIDO, Lys Mary Bileski. Fenilcetonúria no Brasil: evolução e
casos. Revista de Nutrição, v. 19, p. 381- 387, 2006.
8. COSTA, Roseli Divino, et. al. IDENTIFICATION OF MUTATIONS IN THE PAH GENE IN PKU PATIENTS IN THE
STATE OF MATO GROSSO. Revista Paulista de Pediatria, v. 38, 2020.
10. Programa Nacional de Triagem Neonatal, Ministério da Saúde. 2021 Disponível em:
https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saes/sangue/programa-nacional-da-triagem-
neonatal/fenilcetonuria-pku
11.COSTA, Roseli Divino, et. al. IDENTIFICATION OF MUTATIONS IN THE PAH GENE IN PKU PATIENTS IN THE
STATE OF MATO GROSSO. Revista Paulista de Pediatria, v. 38, 2020. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rpp/a/xMFgpLvfzcmB7P6nzbN4zRK/?lang=en. Acesso em: 18 set. 2022.
Pedrosa.
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A IMPORTÂNCIA DA TRIAGEM NEONATAL NO DIAGNÓSTICO PRECOCE DE DOENÇAS
FIBROSE CÍSTICA
INTRODUÇÃO
A fibrose cística (FC) é a doença genética mais PEDIATRA SUIÇO GUIDO FANCONI
oficialmente reconhecida.
DESCRIÇÃO DA DOENÇA
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FIBROSE CÍSTICA A IMPORTÂNCIA DA TRIAGEM NEONATAL NO DIAGNÓSTICO PRECOCE DE DOENÇAS
DADOS EPIDEMIOLÓGICOS
A Fibrose Cística é um distúrbio genético monossômico com alteração no cromossomo 7. Dispondo de
1.872 mutações registradas nas bases de dados. Tem como frequência populações de origem
Caucasiana tais quais as da Europa, América do Norte e Austrália. Afeta cerca de 70.000 pessoas em
todo o mundo. Na União Europeia, 1 em cada 2.000 a 3.000 recém-nascidos são afetados , nos EUA, esta
frequência é de 1 em cada 3.500, no sul da África, 1 em cada 42 pessoas são carreadoras e a incidência é
estimada em 1 a cada 7.056 indivíduos (FIRMIDA, LOPES, 2011). Em países com população heterogênea a
incidência da Fibrose Cística é menor por consequência da grande mistura étnica.
Os avanços das últimas décadas vêm mudando o cenário da doença, que anteriormente consideravam
um distúrbio letal, atualmente os seus portadores já possuem uma realidade melhor podendo viver até
os 50 ou 60 anos. Quanto mais cedo o paciente tem acesso a tratamento e acompanhamento em
centros especializados, melhor tende a ser sua sobrevida e maior a chance de se promover qualidade de
vida.
ETIOLOGIA
A DF508 é uma deleção de 3 pb no éxon 10 do gene CFTR, que ocasiona a perda da fenilalanina na
posição 508 da proteína. A proteína CFTR com DF508 é produzida, mas seu transporte para a
membrana celular não ocorre, pois ela apresenta dobramento incorreto (Saraiva-Pereira ML et al, 2011).
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FIBROSE CÍSTICA A IMPORTÂNCIA DA TRIAGEM NEONATAL NO DIAGNÓSTICO PRECOCE DE DOENÇAS
DIAGNÓSTICO
FONTE: HTTPS://WWW.GUIADENITEROI.COM/
PRINCIPAIS SINTOMAS
Tanto os sintomas, quanto a gravidade, da Fibrose Cística podem variar de pessoa para pessoa, devido
ao fato de que parte dos sintomas é baseado no tipo de mutação presente no gene, podendo haver
mais de 1000 tipos diferentes de mutação para esse determinado gene.
O gene defeituoso acarreta disfunção de uma proteína que se situa na membrana apical das células
epiteliais de muitos órgãos do nosso corpo, como as do trato respiratório, de glândulas submucosas e
do pâncreas exócrino. Essa proteína, conhecida como CFTR, tem como principal função ser um canal
de transporte de cloro, regulando o balanço entre íons e água através do epitélio (FIRMIDA et al, 2011).
Com o mau funcionamento da CFTR, não ocorre o balanço entre íons e água eficiente nas células do
corpo, gerando alterações nas propriedades físico químicas do muco, desidratando-o e tornando-o
mais espesso e viscoso. Esse muco hiperconcentrado pode causar uma série de problemas, podendo
obstruir ductos pancreáticos e ductos da árvore brônquica, causando graves infecções crônicas.
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FIBROSE CÍSTICA A IMPORTÂNCIA DA TRIAGEM NEONATAL NO DIAGNÓSTICO PRECOCE DE DOENÇAS
Porém, a fibrose cística tem como sintomas MAPA ESQUEMÁTICO DOS PRINCIPAIS SINTOMAS
DA FIBROSE CÍSTICA
mais comuns: pele ou suor de sabor muito
salgado; íleo meconial e obstruções intestinais;
insuficiência pancreática; tosse persistente,
muitas vezes com catarro grosso; presença de
infecções pulmonares frequentes, como a
pneumonia e a bronquite; presença de chiados
no peito ou falta de fôlego causado pelo
acúmulo de muco nos pulmões; crescimento
lento ou baixo ganho de peso, apesar de bom
apetite; presença de diarreia; surgimento de
pólipos nasais; infertilidade; e baqueteamento
digital, que é o alongamento e arredondamento
na ponta dos dedos.
TRATAMENTO
Apesar de não existir cura para a Fibrose Cística, o tratamento pode aliviar os sintomas e reduzir as
complicações. O tratamento é realizado por uma equipe de profissionais da saúde de diversas áreas,
como médicos (geralmente pneumologistas e gastroenterologistas), enfermeiras, psicólogos,
fisioterapeutas e nutricionistas. Alguns dos métodos de tratamento são:
Terapia inalatória - a nebulização ajuda a melhorar a respiração, pois consegue fazer com que
a medicação chegue diretamente nos pulmões, podendo alcançar um melhor efeito do
medicamento no órgão;
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FIBROSE CÍSTICA A IMPORTÂNCIA DA TRIAGEM NEONATAL NO DIAGNÓSTICO PRECOCE DE DOENÇAS
No entanto, esses tratamentos não são a cura para a Fibrose Cística. Porém, a substituição pulmonar,
através de transplante de órgãos, poderia melhorar os sintomas relacionados aos pulmões. Essa
cirurgia é possível de ser realizada quando disponibilizada pelo SUS.
CONCLUSÃO
O aprimoramento no conhecimento, nas últimas décadas é visivelmente significativo quando falamos
de progresso nos tratamentos e diagnósticos diligentes dos pacientes, especialmente com relação às
terapias gênicas em estudo, a inclusão da dosagem da tripsina imunorreativa (IRT) na triagem neonatal,
possibilitando o diagnóstico precoce da doença e a introdução do tratamento multidisciplinar visando à
prevenção da desnutrição e da deterioração da função pulmonar.
Em suma, atualmente mesmo com o avanço nas pesquisas e nos diagnósticos, a fibrose cística ainda é
conhecida como uma doença rara de pouca divulgação nos meios sociais. E a partir disso, intensificar o
estudo sobre possíveis novas perspectivas de tratamentos para que assim, os portadores da doença
possam observar a possibilidade de melhores condições em sua vivência.
SAIBA MAIS
Lançado em 2019, o filme “A cinco passos de você" conta a
história de um casal de jovens com a doença genética
Fibrose Cística. Will, um dos protagonistas, é portador da
bactéria B, Cepacia. Para evitar contaminação cruzada e
outras complicações causadas pela bactéria, ele precisa
manter pelo menos cinco passos de distância de outros
pacientes, incluindo seu interesse amoroso Stella, devido a
vulnerabilidade que a FC causa nas vias respiratórias dos
afetados. A trama segue mostrando a vida dos
adolescentes e as dificuldades que a doença os causa nos
seus dia-a-dias. Apesar de ter várias menções recentes da
Fibrose Cística na mídia, como no filme, e em estudos, a
doença já era mencionada em contos a mais de cinco
séculos atrás.
FONTE: CBS FILMS
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FIBROSE CÍSTICA A IMPORTÂNCIA DA TRIAGEM NEONATAL NO DIAGNÓSTICO PRECOCE DE DOENÇAS
REFERÊNCIAS
1. FIRMIDA, Mônica; LOPES, Agnaldo. Aspectos Epidemiológicos da Fibrose Cística. Revista do Hospital
Universitário Pedro Ernesto, Rio de Janeiro, v. 10, n.4, p. 12. Dezembro de 2011.
2. ROSA, Fernanda; et al. Fibrose cística: uma abordagem clínica e nutricional. Revista Nutricional,
Campinas, v. 21, n. 6, p. 725. Novembro/Dezembro de 2008.
3. REIS, Francisco; DAMACENO, Neiva. Artigo de revisão: Fibrose cística. Jornal de Pediatria, DOI:
10.2223/JPED.489, v. 74, n. S1, p. 76. Novembro/Dezembro de 1998.
4. FIRMIDA, Mônica; MARQUES, Bruna; COSTA, Cláudia. Fisiopatologia e Manifestações Clínicas da Fibrose
Cística. Revista do Hospital Universitário Pedro Ernesto, Rio de Janeiro, v. 10, n.4, p. 46. Dezembro de 2011.
5. CABELLO, Giselda. Avanços da Genética na Fibrose Cística. Revista do Hospital Universitário Pedro
Ernesto, Rio de Janeiro, v. 10, n.4, p. 36. Dezembro de 2011.
6. PEREIRA, Maria Luiza; KIEHL, Mariana; SANSEVERINO, Maria Teresa. A GENÉTICA NA FIBROSE CÍSTICA.
Clinical and Biomedical Research, v. 31, n. 2. Junho de 2011.
CONTRIBUIÇÃO
Giovanna Melo
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A IMPORTÂNCIA DA TRIAGEM NEONATAL NO DIAGNÓSTICO PRECOCE DE DOENÇAS
HIPOTIREOIDISMO
CONGÊNITO
O hipotireoidismo congênito (HC) é uma síndrome FIGURA 1-HORMÔNIOS TIREOIDIANOS
de deficiência de hormônio tireoidiano em recém- T3 e T4, também chamados de triodotironina ou tiroxina, respectivamente,
nascidos, caracterizada pela produção baixa ou são dois hormônios produzidos pela tireoide, a função destes é manter o
mesmo nula do hormônio da glândula tireoide, ou, metabolismo em equilíbrio. Hormônio tíreo-estimulante (T.S.H.) da hipófise,
ocasionalmente, pela resistência à ação deste. A aumenta a produção de hormônios tireóideos.
tireoide é a primeira glândula endócrina que surge
EPIDEMIOLOGIA
FIGURA 2- TIPOS DE HIPOTIREOIDISMO
Fonte:
https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/560
8/hipotireoidismo.htm 21
HIPOTIREOIDISMO A IMPORTÂNCIA DA TRIAGEM NEONATAL NO DIAGNÓSTICO PRECOCE DE DOENÇAS
ETIOLOGIA
Tabela 1: Causas e prevalência do HC
As causas mais frequentes de
hipotireoidismo congênito incluem a
disgenesia e defeitos na produção
hormonal (disormonogênese). O
hipotireoidismo congênito (HC) é o
distúrbio endócrino congênito mais
frequente, é uma das principais causas de
retardo mental que pode ser prevenida.
Resulta da deficiência dos hormônios
tireoidianos.
O HC pode ser transitório e resulta de
diversas causas, entre elas estão a ingestão
excessiva (ou deficiente) de iodo pela mãe;
ingestão materna de drogas
antitireoidianas em mães portadoras de
hipertireoidismo; passagem placentária de
anticorpos maternos bloqueadores do
receptor de TSH e esse diagnóstico deve ser
considerado quando houver relato de mais
Fonte:https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5135/tde-15042009-
140742/publico/Solangecneves.pdf.2008.
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HIPOTIREOIDISMO A IMPORTÂNCIA DA TRIAGEM NEONATAL NO DIAGNÓSTICO PRECOCE DE DOENÇAS
SINTOMAS
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DIAGNÓSTICO
O teste do pezinho em si não é considerado um exame diagnóstico, por isso os bebês com o Teste do
Pezinho alterado são convocados para uma consulta médica, onde é feito exames laboratoriais.
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FIQUE LIGADO! :)
FONTE: HTTPS://WWW.SBP.COM.BR/FILEADMIN/USER_UPLOAD/_21369C-
DC_HIPOTIREOIDISMO_CONGENITO.PDF
Quando o resultado do TSH neonatal for maior que 20 mUI/l, solicita-se que
a criança compareça para consulta clínica e realize testes de função
tireoidiana em amostras de soro. A maioria das crianças com valores de
TSH neonatal maior que 20 mUI/l apresentará a doença.
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TRATAMENTO
O hipotireoidismo congênito altera a produção do hormônio tireoidiano, por isso o tratamento consiste na reposição
diária deste hormônio. A avaliação sérica de TSH e T4livre, ATPO, TRAB e TG são determinantes para o
estabelecimento da dosagem individual do medicamento. Levotiroxina(L-T4) é a medicação mais indicada para o
tratamento, sendo ofertada já na primeira consulta pós diagnóstico e posteriormente pelos postos de saúde e
farmácias credenciadas.
FONTE: HTTP://WWW.RMMG.ORG/ARTIGO/DETALHES/1855
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REFERÊNCIAS
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Nicole Cordeiro da, COSTA, Robson Antonio da. Hipotireoidismo, 2021. Trabalho de conclusão de curso (Curso Técnico em
Farmácia) -- Etec Deputado Salim Sedeh, Leme, 2021.
ANDRADE, Caio Leônidas de et al. Prevalência de sintomas otoneurológicos em indivíduos com hipotireoidismo congênito:
estudo piloto. Cadernos Saúde Coletiva,
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BENEVIDES, Alex Mota et al. Perfil epidemiológico de portadores de hipotireoidismo congênito. Revista Paraense de Medicina,
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CASTRO, Marcos de Paula Ramos; SOARES, João César Castro. Hipotireoidismo. RBM rev. bras. med, 2014.
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LIMA, F. E.; CABRAL, D. M.; FERREIRA, T. S.; CARDOSO, L. P.; ROMERO, A.; LEÃO, P. O. MACHADO, L. C. S. A
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MACIEL, Léa Maria Zanini et al. Hipotireoidismo congênito: recomendações do Departamento de Tireoide da Sociedade
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Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico da Faculdade de Medicina.da Universidade Federal de Minas Gerais.
Nupad em números – Programa de Triagem Neonatal de Minas Gerais.
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identificados pelo Programa de Triagem Neonatal de Minas Gerais. Jornal de Pediatria, v. 85, p. 72-79, 2009
CONTRIBUIÇÃO
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