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NOME DA INSTITUIÇÃO

CURSO DE BIOMEDICINA

MÔNICA CAMARGO

ANEMIA FALCIFORME E A GRAVIDEZ

Local
2023
CURSO DE BIOMEDICINA

MÔNICA CAMARGO

ANEMIA FALCIFORME E A GRAVIDEZ

Trabalho de conclusão de
curso apresentado como
requisito parcial à obtenção do
título de Bacharel em
Biomedicina, orientador: .....

Local
2023
FIGURAS

Figura 1: Glóbulos vermelhos normais e glóbulos vermelhos falciformes..........8

Abstract

Elastase and tyrosinase are important targets for both cosmetics and dermatological disorders. In
this bibliographic review, ninety herbal products were analyzed as inhibitors of these two
enzymes. A bibliographic review is the research method, studies will be collected through the
Virtual Health Library (BVS) database, Scientific Electronic Library Online (SciELO) and
GOOGLE ACADEMIC, in search of studies that fit this theme and scientific data published in
the last 10 years. Eleven extracts resulted strongly in actives. Four of them (Camellia sinensis,
Ginkgo biloba, Rhodiola rosea, Vitis vinifera) inhibited both enzymes, five (Glycyrrhiza glabra,
Ribes nigrum, Rheum officinale, Salvia officinalis, Tilia platyphyllos) were active only against
tyrosinase and two (Ceterach officinarum and Cinnamomum zeylanicum) was selectively active
against elastase. IC50 ranged from 3.1 to 104.9 μg/mL and 19.3 to 164.3 μg/mL, against elastase
and tyrosinase, respectively. The most active extracts were enriched in flavonoids (from 1.47 to
56.47 mg RE/g of extract) and phenolics (from 37.43 to 123.56 mg GAE/g of extract), also
indicating an antioxidant potential. Finally, a positive correlation between enzymatic
bioactivities and phenolic content was also established.Keywords: Herbal products; skin aging;
tyrosinase; elastase; phytocosmetics.
SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO.............................................................................................5
1.1 DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA.................................6

1.2 JUSTIFICATIVA........................................................................................7

2. OBJETIVOS................................................................................................7

2.1 OBJETIVO GERAL...................................................................................7

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.....................................................................7

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..................................................................8

4. METODOLOGIA.........................................................................................13

5. RESULTADOS ESPERADOS....................................................................14

6. CRONOGRAMA DA PESQUISA................................................................14

7. ORÇAMENTO.............................................................................................15

REFERÊNCIAS...............................................................................................16
1. INTRODUÇÃO

A anemia falciforme (AF) tem um padrão de transmissão autossômico


recessivo e é uma das doenças genéticas mais comuns no mundo. A população
mais afetada por esta doença é da África e da Índia: afeta 1 em 600 afro-
americanos e pessoas de origem mediterrânea ou do sudeste asiático (RIZK et
al., 2017).
A AF é uma hemoglobinopatia hereditária que se caracteriza pela
presença de hemoglobina S no eritrócito secundária a uma mutação no gene
que codifica a cadeia beta, o que gera diferentes distúrbios associados no
desenvolvimento da doença, pois constitui o seu princípio fisiopatológico (RIZK
et al., 2017).
O aspecto mais importante para a precipitação fisiopatológica da AF é a
polimerização eritrocitária, que varia muito com a porcentagem de hemoglobina
S. A polimerização irreversível faz com que os eritrócitos assumam uma forma
anormal de "foice" que modifica suas propriedades essenciais (basicamente sua
capacidade de deformação), pois as alterações das mudanças conformacionais
que são geradas na membrana do eritrócito levam à destruição dos glóbulos
vermelhos (HOWARD, OTENG-NTIM, 2014).
Associado a esse processo, gera-se estase vascular no fluxo venular da
microcirculação, principalmente nos sinusóides esplênicos, gerando vaso-
oclusão e aumento da aderência de reticulócitos e leucócitos que formam
complexos heterocelulares com os eritrócitos. Tudo isso leva à geração de
obstrução e hipóxia local, que está relacionada a um processo pró-inflamatório
dado pela migração de neutrófilos para o endotélio e alteração do tônus
vasomotor secundário a pouca regulação de substâncias potencialmente
vasodilatadoras como o óxido nítrico; da mesma forma, a regulação anormal da
hemostasia acaba gerando células falciformes que rompem a membrana
endotelial (HOWARD, OTENG-NTIM, 2014).
O primeiro caso de gravidez bem-sucedida em uma paciente com AF foi
relatado em 1931. Atualmente, os pacientes sobreviventes com esta doença
apresentam complicações ao longo da vida, em parte devido à vida funcional
acentuadamente reduzida de seus glóbulos vermelhos (BOAFOR et al., 2017). A
maioria dos sinais e sintomas são secundários à hemólise, doença vaso-oclusiva
ou aumento da suscetibilidade a infecções; da mesma forma, os episódios
dolorosos agudos são muito comuns durante a gravidez e estão presente em 27-
50% dos casos (PROUDFIT, ATTA, DOYLE, 2014).
Os principais objetivos no manejo da FCA são oferecer aconselhamento
pré-concepção, evitar gatilhos e prevenir infecções. Transfusões repetidas de
hemoderivados são comuns no tratamento de gestantes com AF, mas os riscos
do procedimento incluem a transmissão de infecções virais ou bacterianas,
reações hemolíticas, lesão pulmonar aguda relacionada à transfusão e reações
transfusionais agudas e tardias (BOGA, OZDOGU, 2016).
É importante mencionar que na população não grávida, as transfusões
pré-operatórias são administradas para prevenir a morbidade perioperatória em
pacientes com AF, porém, atualmente não há recomendação ou consenso sobre
o regime transfusional, principalmente em pacientes grávidas (PROUDFIT,
ATTA, DOYLE, 2014).
Desfechos obstétricos e perinatais adversos relacionados à AF podem
ocorrer durante a gravidez; as complicações descritas estão associadas à
restrição do crescimento intrauterino, parto prematuro, mortalidade perinatal,
baixo peso ao nascer, pré-eclâmpsia, eclâmpsia e mortalidade materna (COSTA,
VIANA, AGUGIAR, 2015).
A mortalidade média da AF durante a gestação é de 4%, mas pode ser
maior se a paciente tiver essa patologia antes da gravidez ou se apresentar de
forma leve no início da gravidez. Outras complicações que podem ocorrer
durante a gravidez e/ou puerpério neste tipo de paciente são: síndrome torácica
aguda, doença venosa tromboembólica, infecções, síndrome de hemólise,
elevação das enzimas hepáticas, baixa contagem de plaquetas (síndrome
HELLP), entre outras. Tendo em vista a longa lista de complicações que podem
ocorrer durante a gravidez e/ou puerpério, deve-se realizar um rigoroso controle
pré-natal e um manejo multidisciplinar visando detecção precoce de
complicações (COSTA, VIANA, AGUGIAR, 2015).

1.1 DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

Tendo em vista, no que foi exposto o estudo gerou o seguinte


questionamento: Qual a importância do manejo das complicações da anemia
falciforme e o prognóstico do pareamento mãe-filho?

1.2 JUSTIFICATIVA
Baseado nesse questionamento, este estudo busca recursos dentro do
contexto, AF é a hemoglobinopatia hereditária mais comum e está associada a
maior risco de complicações e mortalidade precoce. Atualmente, com melhores
instalações de saúde, profilaxia antibiótica, vacinação e disponibilidade de
medicamentos como a hidroxiureia, a expectativa de vida dos pacientes com
AF melhorou. Mais mulheres estão atingindo a idade reprodutiva e
expressando seu desejo de se reproduzir. Embora a AF afete adversamente a
gravidez, levando ao aumento da incidência de complicações maternas e
perinatais, como pré-eclâmpsia, trabalho de parto prematuro, abortos e etc.
Deste modo a relevância do estudo irá possibilitar informações sobre o
tema que foram associadas ao longo do texto, para os especialistas da área da
como também para gestantes com anemia falciforme, e por fim para
elaboração de novas pesquisas com a mesma temática e população.

2. OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Este artigo enfoca os efeitos da Anemia Falciforme nos resultados da


gravidez e no manejo eficaz das complicações durante a gravidez.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Abordar sobre anemia falciforme;


 Relatar o manejo da gravidez na anemia falciforme para melhores
resultados maternos e fetais;
 Revisar as informações sobre a incidência e morbimortalidade materna e
perinatal da SCA, levando em consideração que deve ser manejada por
uma equipe multidisciplinar e que a detecção precoce de complicações
deve ser realizada para melhorar o tratamento, o prognóstico do
pareamento mãe-filho.

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

3.1 Qual é a doença da célula falciforme?

A doença falciforme é um grupo de distúrbios hereditários dos glóbulos


vermelhos que afetam a hemoglobina, a proteína que transporta oxigênio por
todo o corpo. A doença afeta mais de 100.000 pessoas nos Estados Unidos e
20 milhões de pessoas em todo o mundo (PATIL, RATNAYANKE,
FASTOVETS, 2017).
Normalmente, os glóbulos vermelhos são em forma de disco e flexíveis o
suficiente para se mover facilmente através dos vasos sanguíneos. Na doença
falciforme, os glóbulos vermelhos têm a forma de um crescente ou “foice”.
Essas células não se dobram ou se movem com facilidade e podem bloquear o
fluxo sanguíneo para o resto do corpo (PATIL, RATNAYANKE, FASTOVETS,
2017).
Figura 1: Glóbulos vermelhos normais e glóbulos vermelhos falciformes. A Figura A mostra
glóbulos vermelhos normais fluindo livremente em um vaso sanguíneo. A imagem inserida
mostra uma seção transversal de um glóbulo vermelho normal com hemoglobina normal. A
Figura B mostra glóbulos vermelhos anormais em forma de foice bloqueando o fluxo sanguíneo
em um vaso sanguíneo. A imagem inserida mostra uma seção transversal de uma célula
falciforme com hemoglobina anormal (em forma de foice) formando hastes rígidas anormais.

A obstrução do fluxo sanguíneo pelo corpo pode levar a problemas


graves, como derrame, problemas oculares, infecções e episódios de dor
chamados de crises de dor (PATIL, RATNAYANKE, FASTOVETS, 2017).
A doença falciforme é uma doença para toda a vida. Atualmente, um
transplante de sangue e medula é a única cura para a doença falciforme, mas
existem tratamentos eficazes que podem reduzir os sintomas e prolongar a
vida. A equipe de saúde trabalhará em um plano de tratamento para reduzir
seus sintomas e controlar sua condição. O Instituto Nacional do Coração,
Pulmão e Sangue (INCPS) está liderando e apoiando pesquisas e ensaios
clínicos para encontrar uma cura para a doença falciforme (PUJADAS-RIOS,
VINÃLS-RODRÍGUEZ, 2016).
3.2 Sintomas

A doença falciforme é uma doença hereditária, o que significa que já


nasceu com ela. No entanto, a maioria dos recém-nascidos não apresenta
problemas com a doença até os cinco ou seis meses de idade (PUJADAS-
RIOS, VINÃLS-RODRÍGUEZ, 2016).
Os sintomas da doença falciforme podem variar de pessoa para pessoa
e podem mudar ao longo do tempo. A forma como a doença afeta o corpo ao
longo do tempo determinará o tipo de sintomas que pode ter. Sintomas iniciais:
Amarelecimento da pele ou da parte branca dos olhos (icterícia), que ocorre
quando um grande número de hemólise de glóbulos vermelhos, cansaço
extremo ou irritabilidade por anemia, inchaço doloroso das mãos e pés,
conhecido como dactilite (PUJADAS-RIOS, VINÃLS-RODRÍGUEZ, 2016).
Saiba quando procurar atendimento médico de emergência: A doença
falciforme pode causar problemas de saúde graves e potencialmente fatais.
Caso já tenha apresentado ou outra pessoa tem algum dos seguintes sintomas
ou complicações, procure atendimento médico (PARRISH, MORRISON, 2013).
Sintomas de anemia grave: Esses sintomas incluem cansaço extremo
(fadiga), falta de ar, tontura ou batimentos cardíacos irregulares. Crise de
sequestro esplênico ou crise aplástica podem causar sintomas de anemia
grave. Essas condições podem ser fatais (PARRISH, MORRISON, 2013).
Febre: Todas as crianças e adultos com doença falciforme e febre
superior a 38,5 graus Celsius ou 101,3 graus Fahrenheit devem ser vistos por
um médico e tratados com antibióticos imediatamente. Algumas pessoas
precisarão ser hospitalizadas (PARRISH, MORRISON, 2013).
Sintomas da síndrome torácica aguda: incluem dor no peito, tosse, febre
e falta de ar. Precisará ser internado no hospital, onde poderá receber
antibióticos, oxigenoterapia ou transfusão de sangue. Sintomas de um
derrame: Os sinais de alerta incluem fraqueza repentina, dormência em um
lado do corpo, confusão ou dificuldade para falar, ver ou andar (OKUSANYA,
OLADAPO, 2016).
Priapismo: se o paciente tiver uma ereção que dura 4 horas ou mais, o
ideal é ir ao hospital para consultar um hematologista (médico especializado
em doenças e condições do sangue) e um urologista (médico especializado no
tratamento de doenças dos vasos sanguíneos, sistemas reprodutivos e urinário
masculino) (OKUSANYA, OLADAPO, 2016).

3.3 Diagnóstico

Se o paciente ou seu filho tiverem sintomas de doença falciforme, seu


médico pode usar vários testes para diagnosticar a doença (OKUSANYA,
OLADAPO, 2016).

3.3.1 Análise de sangue


Se o paciente não sabe se produz hemoglobina falciforme, pode
descobrir fazendo um exame de sangue. O sangue também pode ser usado
para realizar um teste genético. Dessa forma, pode-se descobrir se é portador
de um gene ou se tem a característica da hemoglobina falciforme que pode
passar para seu filho (KUO, CAUGHEY, 2016).
O teste genético pode ajudar a determinar que tipo de doença falciforme
você tem ou pode confirmar o diagnóstico se os resultados dos exames de
sangue não forem claros. O teste genético também pode nos dizer se o
paciente tem uma ou duas cópias do gene da hemoglobina falciforme (KUO,
CAUGHEY, 2016).

3.3.3 Testes de triagem pré-natal


Os profissionais de saúde também podem diagnosticar a doença
falciforme antes do nascimento do bebê. Isso é feito usando uma amostra de
líquido amniótico, o líquido do saco que envolve um embrião em crescimento,
ou tecido retirado da placenta, o órgão que liga o cordão umbilical ao útero da
mãe (KUO, CAUGHEY, 2016).
O teste antes do nascimento pode ser feito às 8 ou 10 semanas de
gravidez. Esses testes procuram a presença do gene da hemoglobina
falciforme em vez da hemoglobina anormal. Esses testes não podem prever a
gravidade da doença (ALAYED et al., 2014).

3.3.4 Testes de triagem para recém-nascidos (RN)


Nos programas de triagem neonatal, gotas de sangue são coletadas por
meio de punção do pezinho em papel especial. A hemoglobina neste sangue é
então analisada em laboratório. Os resultados do teste de triagem neonatal são
enviados ao profissional que solicitou o teste e ao profissional de saúde da
criança (ALAYED et al., 2014).
Os provedores de acompanhamento especial da equipe de triagem
neonatal entrarão em contato diretamente com o responsável ou os pais se
caso o filho tiver doença falciforme. Os médicos do RN repetirão o teste para
garantir que o diagnóstico esteja correto. Os programas de triagem neonatal
também realizam testes no bebê para traço falciforme e um portador da
doença. Se assim for, o conselho será oferecido. Lembre-se que quando uma
criança tem anemia falciforme ou doença falciforme, um futuro irmão ou o
futuro filho da criança pode estar em risco (ALAYED et al., 2014).

3.4 Manejo de gestantes com doença falciforme (DF)


Apesar dos avanços nos cuidados de saúde nas últimas 4 décadas, a
morbidade e mortalidade materna e fetal permanecem altas, com intervenções
terapêuticas limitadas para melhorar os resultados relacionados à gravidez em
mulheres com DF (CHANG et al., 2018).
Devido ao diagnóstico precoce e melhoria dos cuidados pediátricos,
mais indivíduos com anemia falciforme estão atingindo a idade reprodutiva,
direcionando assim a atenção para a melhoria dos cuidados de saúde
reprodutiva e dos resultados para mulheres grávidas (CHANG et al., 2018).
A conscientização da necessidade de procurar atendimento médico por
uma equipe multidisciplinar no início da gravidez e da necessidade de
aconselhamento reprodutivo é necessária nos níveis de paciente, provedor e
comunidade. Um plano de saúde reprodutiva para todos os pacientes com
anemia falciforme, conforme recomendado pelo painel de especialistas em
células falciformes do INCPS de 2014, deve incluir educação sobre os
resultados da gravidez e os riscos genéticos (HATHAWAY, 2016).
Semelhante à população em geral, a gravidez não planejada em
adolescentes e adultos jovens não é incomum. Posteriormente, os prestadores
de cuidados pediátricos, bem como os prestadores de cuidados para adultos,
devem estar informados sobre questões relacionadas à gravidez para melhor
preparar seus pacientes para a gravidez e, possivelmente, melhorar os
resultados da gravidez (HATHAWAY, 2016).
As taxas de mortalidade materna e fetal são altas em mulheres grávidas
com DF, independentemente da localização geográfica. Não é de surpreender
que, como a mortalidade materna aumentou nos Estados Unidos desde 2010,
ela não melhorou em mulheres com SCD (CHANG et al., 2018).
No entanto, a maioria das complicações na população geral dos EUA
levando à mortalidade materna poderia ter sido evitada; no entanto, dados
semelhantes sobre mortalidade materna em mulheres com DF são
desconhecidos. Faltam informações sobre as causas de morte em gestantes
com DF. Se há variação nas causas de morte durante a gravidez, durante o
parto e no ano após a gravidez não foi coletado nacionalmente (HATHAWAY,
2016).
Grandes lacunas no conhecimento permanecem sobre características de
risco clínico associadas a complicações relacionadas à gravidez, prevenção de
complicações e manejo. Os estudos clínicos publicados foram limitados. As
mulheres grávidas com anemia falciforme têm maior probabilidade de
desenvolver uma série de complicações, particularmente síndromes
hipertensivas (como pré-eclâmpsia), venotromboembolismo (VTE), trabalho de
parto prematuro e perda fetal (ASARE et al., 2017).
Os recém-nascidos são mais propensos a ter problemas de crescimento
e prematuridade. A aplicação clínica de transfusão profilática, terapia com
aspirina e uso sistemático de uma equipe multidisciplinar seguindo cuidados
orientados por protocolo não foram estudados prospectivamente em estudos
randomizados. Estudos de pesquisa bem planejados são necessários para
abordar prontamente essas lacunas no conhecimento (ASARE et al., 2017).
Antes que essas lacunas de conhecimento sejam abordadas, deve-se
enfatizar a educação de pacientes e profissionais de saúde sobre complicações
e manejo relacionados à gravidez, bem como o benefício do protocolo pré-natal
precoce fornecido por uma equipe multidisciplinar (ASARE et al., 2017).
Depois que uma mulher com DF tem um teste de gravidez positivo
confirmado, facilitar o encaminhamento para uma equipe multidisciplinar
experiente para gerenciar sua gravidez de alto risco é fundamental, porque os
estudos sugerem que os cuidados de saúde por uma equipe multidisciplinar
durante a gravidez melhoram os resultados. O estabelecimento de cuidados
pré-natais no início da gravidez pode reduzir os efeitos adversos, uma vez que
as mulheres com anemia falciforme têm menos probabilidade de receber
cuidados pré-natais do que suas contrapartes americanas (KUO, CAUGHEY,
2016).
Mesmo quando as mulheres não têm certeza sobre levar uma gravidez
até o fim, o manejo deve se concentrar em cuidados obstétricos imediatos para
otimizar os resultados para a mãe e para o feto até que sejam tomadas as
decisões finais sobre a continuação da gravidez. Um especialista em SCD e
um obstetra conhece com os cuidados com a gravidez de alto risco são
membros importantes da equipe de saúde (KUO, CAUGHEY, 2016).

4. METODOLOGIA

Neste estudo, a metodologia que será utilizada é a pesquisa


bibliográfica, do tipo exploratório, através da abordagem qualitativa, pois
buscará informações através de revisão bibliográfica, sobre o tema, aplicando
como meio de investigação a fundamentação bibliográfica, utilizando-se, dessa
forma, fontes secundarias de informações.
As pesquisas exploratórias, segundo Gil (2009) “visa proporcionar uma
visão geral de um determinado fato, do tipo aproximado”. A pesquisa
bibliográfica “Abrange toda bibliografia já tornada pública, em relação ao tema
do estudo, publicações, revistas, monografia...” Para Gil (2009) a pesquisa
bibliográfica tem objetivo de: Proporcionar um maior conhecimento para o
pesquisador acerca do assunto, a fim de que esse possa formular problemas
mais precisos ou criar hipóteses que possam ser pesquisadas por estudos
posteriores.
Este estudo será realizado por meio do levantamento bibliográfico de
livros, manuais de saúde pública e artigos científicos em português e inglês
publicados nas bases de dados da BVS (Biblioteca Virtual em saúde), SciELO,
(Scientific Electronic Library Online) e PUBMED. A busca de referências foi
desenvolvida buscando as publicações referentes ao período de 2013 a 2020
através dos descritores: Doença Falciforme, gravidez, anemia falciforme.
Será utilizada como critérios de inclusão artigos publicados na íntegra e
nos últimos 10 anos, que continham discussões relevantes sobre o tema em
questão. Dentre os critérios de exclusão, estão os resumos de artigos e bancos
de dados publicados nos últimos 10 anos.

5. RESULTADOS ESPERADOS

É esperado através desta revisão bibliográfica agregar mais estudos e


conhecimentos acerca do tema, para que cada vez mais os Biomédicos e
profissionais da saúde sintam-se confortáveis e seguros na abordagem
temática da anemia falciforme em gestantes, tendo a certeza da importância e
relevância que a mesma demonstra, incluindo melhoras significativas na vida e
tratamento dos pacientes sob cuidados paliativos.

6. CRONOGRAMA DA PESQUISA

Atividades Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov
Pesquisa do X
tema
Pesquisa X
bibliográf
iica
Coleta de X X X X
Dados (se for
o caso)
Apresentaçã X X
oe
Discussão
dos dados
Elaboração X X X
do trabalho
Entrega do X
trabalho
O cronograma deve ser realizado por você cliente, pois apenas você sabe
quando começou e irá terminar seu trabalho.

7. ORÇAMENTO
MATERIAIS NÃO PERMANENTES

Descrição do Material Quantidade Valor (unidade – em reais Total R$


R$)

Energia 3 50,00 150,00

Computador 1 2.5000 2.500

Transporte 1 5,40 54,00

Máscaras 1 cx 0,25 25,00

Álcool gel 70% 1L 7,50 7,50

Canetas 3 2,50 7,50

Papel A4 1 pacote 23,00 23,00

Impressão 100 folhas 0,20 32,00

Encadernação 3 2,50 7,50

Subtot
al: 2.806,5

REFERÊNCIAS

ALAYED, N. et al. Sickle cell disease and pregnancy outcomes: population-


based study on 8.8 million births. J Perinat Med, 2014.

ASARE, EV. et al. Implementation of multidisciplinary care reduces maternal


mortality in women with sickle cell disease living in low-resource setting. Am J
Hematol. 2017.

BOAFOR, VTK. et al. Pregnancy outcomes in women with sickle-cell disease in


low and high income countries: a systematic review and meta-analysis.
Obstetric Anesthesia Digest, 2017.

BOGA, C.; OZDOGU, H. Pregnany and sickle cell disease: A review of the
current literature. Crit Rev Oncol Hematol, 2016.
CHANG, JN. et al. Maternal/perinatal outcome in women with sickle cell
disease: a comparison of two time periods. South Med J, 2018.

COSTA, VM.; VIANA, MB.; AGUGIAR, RA. Pregnancy in patients with sickle
cell disease: maternal and perinatal outcomes. J Matern Fetal Neonatal Med,
2015.

HATHAWAY, AR. Sickle Cell Disease in Pregnancy. South Med J, 2016.

HOWARD, J.; OTENG-NTIM, E. The obstetric management of sickle cell


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KUO, K.; CAUGHEY, AB. Contemporary outcomes of sickle cell disease in


pregnancy. Am J Obstet Gynecol, 2016.

OKUSANYA, BO.; OLADAPO, OT. Prophylactic versus selective blood


transfusion for sickle cell disease in pregnancy. Cochrane Database Syst Rev,
2016.

PARRISH, MR.; MORRISON, JC. Sickle cell crisis and pregnancy. Semin
Perinatol, 2013.

PATIL, V.; RATNAYANKE, G.; FASTOVETS, G. Clinical ‘pearls’ of maternal


critical care Part 2: sickle- cell disease in pregnancy. Curr Opin Anesthesiol,
2017.

PROUDFIT, CL.; ATTA, E.; DOYLE, NM. Hemolytic Transfusion Reaction After
Preoperative Prophylactic Blood Transfusion for Sickle Cell Disease in
Pregnancy. Obstet Gynecol, 2014.

PUJADAS-RIOS, X.; VINÃLS-RODRÍGUEZ, LL. Enfermedad de células


falciformes en el embarazo. Revista Cubana de Obstetricia y Ginecología,
2016.

RIZK, S. et al. Perinatal Maternal Mortality in Sickle Cell Anemia: Two Case
Reports and Review of the Literature. Hemoglobin, 2017.

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