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Novo Hamburgo
2019
TAYNARA MARTINS DOS SANTOS
Novo Hamburgo
2019
SUMÁRIO
ARTIGO ..................................................................................................................................1
RESUMO
Objetivo: O objetivo desse trabalho foi compilar artigos científicos que abordam o
monitoramento da mola hidatiforme (MH) através do hCG sérico. Este é considerado o
marcador biológico de relevância no diagnóstico da enfermidade e no acompanhamento das
pacientes.
Métodos: Foi realizada uma busca bibliográfica através das seguintes palavras-chave: Doença
Trofoblástica Gestacional, gravidez molar, gonadotrofina coriônica humana, mola hidatifo r me
em português. E como objetivo secundário foi realizada as mesmas buscas por palavras-chave
nos idiomas inglês e espanhol. As plataformas utilizadas para pesquisa foram: SCIELO e
LILACS. Após as buscas realizou-se a leitura dos artigos científicos que atendiam o escopo
dessa pesquisa.
Resultados: Com base na nossa busca, foi contabilizado 2.668 artigos nos 3 idiomas (inglês,
português e espanhol). Com base na estratificação das palavras-chave, foi observado artigos
científicos para todas as palavras de busca, exceto para DTG no idioma espanhol. No entanto,
com base no objetivo primordial do artigo, observou-se apenas 7 artigos que eram relevantes e
coerentes com a temática onde é abordado o monitoramento do hCG em pacientes com
diagnóstico de DTG, o que corresponde menos de 0,3 % das publicações.
Conclusões: Com base no que se observou nos 7 artigos que abordam o que deveria ser
considerado padrão-ouro no tratamento e no seguimento das pacientes, é sobre a real elucidação
desse tema no meio acadêmico e centros médicos. Podemos concluir que a falta de
conhecimento bem como trazer essa patologia como hipótese dos distúrbios gestacionais é que
poderia muitas vezes obter um diagnóstico e um tratamento mais assertivo para as pacientes.
ABSTRACT
PURPOSE: The objective of this work was to compile scientific articles that deal with the
monitoring of hydatidiform mole (MH) through serum hCG. This is considered the biologica l
marker of relevance in the diagnosis of the disease and in the follow-up of the patients.
METHODS: A bibliographic search was performed through the following keywords:
Gestational Trophoblastic Disease, molar pregnancy, human chorionic gonadotrophin,
hydatidiform mole in Portuguese. And as a secondary objective, the same keyword searches
were conducted in English and Spanish. The platforms used for research were: SCIELO and
LILACS. After the research, the scientific papers that answered the scope of this research were
read.
RESULTS: Based on our search, we have posted 2,668 articles in 3 languages (Englis h,
Portuguese and Spanish). Based on the exactification of the keywords, scientific articles were
observed for all search words, except for DTG in the Spanish language. However, based on the
primary objective of the article, only 7 articles were found that were relevant and consistent
with the topic of the monitoring of hCG in patients diagnosed with GFR, which corresponds to
less than 0.3% of publications.
CONCLUSIONS: Based on what has been observed in the 7 articles that discuss what should
be considered gold standard in the treatment and follow-up of patients, it is about the real
elucidation of this topic in the academic and medical centers. We can conclude that the lack of
knowledge as well as bring this pathology as a hypothesis of gestational disorders is that it could
often obtain a diagnosis and a more assertive treatment for the patients.
INTRODUÇÃO
náuseas e vômitos que muitas vezes é mais intenso do que em mulheres com gravidez
normal além de um aumento do volume uterino comparado com a idade gestacional
em cerca de 20- 50% dos casos.10
Nos dias de hoje, o diagnóstico de MHC está sendo realizado com
antecedência, na maioria das vezes já no primeiro trimestre de gestação antes mesmo
dos sinais e sintomas clássicos de uma gestação molar.12 Na MHP o diagnóstico é
mais tardio, muitas vezes ocorrendo apenas com o exame de anatomopatológico do
material curetado.1,11,12,13 O exame utilizado para diagnóstico inicial usado
universalmente é a US e a aferição dos níveis de hCG, a partir desses exames é feito
a classificação.5 A US tem papel fundamental no diagnóstico de MH, é através desse
exame que é as vilosidades coriônicas da MHC, além de um edema difuso que tem
um padrão vesicular na US, nada mais é que múltiplos ecos anecogênicos dentro da
placenta, sem a presença do embrião e seus anexos.
No diagnóstico de MHP é visto espaços císticos focais na placenta, com a
aparência de “cachos-de-uva” além de presença de saco gestacional. Mulheres com
suspeita clínica de MH tem que ser encaminhadas ao Centros de referências, onde
há a indicação imediata para o esvaziamento uterino cirúrgico. O esvaziamento
uterino deve ser realizado preferencialmente por aspiração, evitando o uso de curetas,
pois essa está associado a maior risco de perfuração uterina. Inicialmente o
esvaziamento remove geralmente a maior parte da placenta e o restante tecido
regride, nessas situações é feito acompanhamento pós-molar assistindo-se a uma
descida acentuada dos níveis dos níveis séricos de hCG nos dias subsequentes à
cirurgia.5,14 Após o esvaziamento uterino é iniciado o seguimento pós-molar, a
importância do seguimento é inquestionável, é de extrema importância para a
detecção precoce da possível evolução para NTG. Deve ser encaminhada para que
ocorra esse acompanhamento em Centros de Referências onde é feito atendimento
multiprofissional que tem como objetivo proporcionar às pacientes um atendimento
diversificado em decorrência das perturbações físicas e dos sinais e sintomas
emocionais relacionados à doença. 15,16
Esse acompanhamento dura cerca de 8 a 10 meses, nos 2 a 3 primeiros meses
é feito revisões semanais ou quinzenais para avaliação clínica e laboratorial, fazendo
a dosagem sérica do β-Hcg.9 O princípio é dosagem sérica semanais de hCG até que
atinja três dosagens normais consecutivas (valores inferiores a 5mUl/ml), alcançando
a remissão da MH. Após esse processo o acompanhamento clínico e laboratorial
5
METODOLOGIA
RESULTADOS
Tabela 1 - Resultado obtido após busca nos bancos de dados SCIELO e LILACS.
Frequência de citações
Palavras-chave Espanhol Inglês Português
Doença trofoblástica
145 160 125
gestacional
Gravidez molar 252 286 245
Gonadotrofina
412 60 416
coriônica humana
Nenhum documento
Mola hidatiforme 242 325
foi encontrado
TOTAL 809 748 1.111
Tabela 2. Detalhamento dos sete artigos que realizam o monitoramento dos níveis do
hormônio da gonadotrofina coriônica nas pacientes com doença trofoblástica
gestacional.
DISCUSSÃO
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais Leila e Francisco que sempre estiveram ao meu lado, vocês são
a inspiração para a escolha da minha profissão.
10
Sou grata pela confiança depositada na minha proposta de projeto pela minha
professora Andréia Henzel, orientador do meu trabalho. Obrigada por me manter
motivada durante todo o processo.
Por último, quero agradecer também à Universidade Feevale e todo o seu corpo
docente.
REFERÊNCIAS
1. Uberti EMH, Fajardo MC, Cunha AGV, Silva, Pires LV. Doença Trofoblástica
Gestacional: peculiaridades do diagnóstico, manejo e complicações.
Artmed/Panamericana. 2011; 7(1): 51–105.
2. Braga A, Grillo b, Silveira E, Uberti EMH, Maestá I, Madi JM, Viggiano M. Manual
de informação sobre doença trofoblástica gestacional. Sociedade Brasileira de
Doença Trofoblástica Gestacional. 2014; 14: 1-12.
4. Cole LA, New discoveries on the biology and detection of human chorionic
gonadotropin. Gynecol Reprod Endocrinol. 2009; 7(1): 8.
10. Biscaro A, Silveira KS, Locks FG, Mileo RL, Júnior SPJ, Pretto P. Frequency of
hydatidiform mole in tissue obtained by curettage. Rev Bras Ginecol Obstet. 2012;
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11. Berkowitz RS, Goldstein DP. Molar Pregnancy. N Engl J Med. 2009; 360(16):
11
1639–1645.
12. Berkowitz RS, Goldstein DP. Current advances in the management of gestational
trophoblastic disease. Gynecol Oncol. 2013; 128(1): 3–5.
13. Paradinas FJ. The diagnosis and prognosis of molar pregnancy: The experience
of the National Referral Centre in London. Int J Gynaecol Obstet. 1998; 60: S57–
S64.
14. Sebire NJ, Seckl MJ. Gestational trophoblastic disease: current management of
hydatidiform mole. BMJ. 2008; 337: 1193.
15. Dalgleish T, Williams J, Mark G, Golden AMJ, Perkins N, Barrett LF, et al. A look
for assistance to woamen with molar pregnancy. J Exp Psych. 2007; 136(1): 23–
42.
16. Diestel MCF, Diestel MCF, Uberti EMH, Lacerda ME, Spagnol LO, Silva IL.
Aspectos psicossociais da doença trofoblástica gestacional: importância dos
grupos de ajuda. Tecmedd, 2005; 21.
17. MAESTÁ, Izildinha; BRAGA, Antonio. Challenges of the treatment of patients with
gestational trophoblastic disease. Rev Bras Ginecol Obstet. 2012; 34(4): 143–146.
19. Delmanto LRMG, Maetá I, Neto BRA, Michelin CO, Gaiotto RF et al. A curva de
regressão da gonadotrofina coriônica humana é útil no diagnóstico precoce da
neoplasia trofoblástica gestacional pós-molar? Rev Bras Ginecol Obstet. 2007;
29(10) 506–510.
21. Guará JP, Oliveira AGC, Martins MG. Neoplasias Trofoblásticas Gestacionais e
importância do seguimento pós-molar. Rev Bras Ginecol Obstet. 2010; 11(3): 50–
53.
12
Escopo e política
Página de Título
Manuscrito
Título
Ao escrever um artigo científico, o pesquisador deve se atentar na
elaboração do título do manuscrito. O título é o cartão de visitas de
qualquer publicação. Deve ser elaborado com muito cuidado e de
preferência escrito apenas após a finalização do artigo. Um bom título é
aquele que descreve adequadamente o conteúdo do manuscrito.
Geralmente, ele não é uma frase, pois não contém o sujeito, além de
verbos e objetos arranjados. Os títulos raramente devem conter
abreviações, fórmulas químicas, adjetivos acessivos, nome de cidades
entre outros. O título dos manuscritos submetidos à RBGO deve conter
no máximo 18 palavras.
Resumo
O resumo deve fornecer o contexto ou a base para o estudo e deve
estabelecer os objetivos do estudo, os procedimentos básicos, os
principais resultados e as principais conclusões. Deve enfatizar aspectos
novos e importantes do estudo ou das observações. Pelo fato de os
resumos serem a única parte substantiva do artigo indexada em muitas
bases de dados eletrônicas, os autores devem cuidar para que os resumos
reflitam o conteúdo do artigo de modo preciso e destacar. No Resumo não
utilize abreviações, símbolos e referências. No caso de artigos originais
16
Palavras-chave
As palavras-chave de um trabalho científico indicam o conteúdo temático
do texto que representam. Dentre os objetivos dos termos mencionados
considera-se como principais a identificação do conteúdo temático, a
indexação do trabalho nas bases de dados e a rápida localização e
17
Introdução
A seção Introdução de um artigo científico tem por finalidade informar
o que foi pesquisado e o porquê da investigação. É a parte do artigo que
prepara o leitor para entender a investigação e a justificativa de sua
realização. O conteúdo a ser informado nesta seção deve fornecer
contexto ou base para o estudo (isto é, a natureza do problema e a sua
importância); declarar o propósito específico, o objetivo de pesquisa ou a
hipótese testada no estudo ou observação. O objetivo de pesquisa
normalmente tem um foco mais preciso quando é formulado como uma
pergunta. Tanto os objetivos principais quanto os secundários devem
estar claros e quaisquer análises em um subgrupo pré-especificados
devem ser descritas; dar somente referências estritamente pertinentes e
não incluir dados ou conclusões do trabalho que está sendo relatado.
Métodos
IMPORTANTE!
Resultados
O propósito da seção Resultados é mostrar o que foi encontrado na
pesquisa. São os dados originais obtidos e sintetizados pelo autor, com o
intuito de fornecer resposta à questão que motivou a investigação. Para
a redação da seção, apresente os resultados em sequência lógica no
texto, nas tabelas e nas ilustrações, mencionando primeiro os achados
mais importantes. Não repita no texto todas as informações das tabelas
ou ilustrações; enfatize ou resuma apenas observações importantes.
Materiais adicionais ou suplementares e detalhes técnicos podem ser
colocados em um apêndice, no qual estarão acessíveis, mas não
interromperão o fluxo do texto. Como alternativa, essas informações
podem ser publicadas apenas na versão eletrônica da Revista. Quando os
dados são resumidos na seção resultado, dar os resultados numéricos não
apenas em valores derivados (por exemplo, percentuais), mas também
em valores absolutos, a partir dos quais os derivados foram calculados, e
especificar os métodos estatísticos usados para analisá-los. Use apenas
as tabelas e figuras necessárias para explicar o argumento do trabalho e
para avaliar o seu embasamento. Quando for cientificamente apropriado,
as análises dos dados com variáveis tais como idade e sexo devem ser
incluídas. Não ultrapasse o limite de no máximo cinco tabelas, cinco
quadros ou cinco figuras. As tabelas, quadros e/ou figuras devem ser
inclusas no corpo do manuscrito e não contabilizam o limite solicitado de
4000 palavras.
ATENÇÃO!
Discussão
Na seção Discussão enfatize os aspectos novos e importantes do estudo
e as conclusões deles derivadas. Não repita detalhadamente dados ou
outras informações apresentadas nas seções de introdução ou de
resultados. Para estudos experimentais, é útil iniciar a discussão
resumindo brevemente os principais achados, comparar e contrastar os
resultados com outros estudos relevantes, declarar as limitações do
estudo e explorar as implicações dos achados para pesquisas futuras e
para a prática clínica. Evite alegar precedência e aludir a trabalhos que
não estejam completos. Não discuta dados que não são diretament e
relacionados aos resultados da pesquisa apresentada. Proponha novas
hipóteses quando justificável, mas qualificá-las claramente como tal. No
21
Conclusão
A seção Conclusão tem por função relacionar as conclusões com os
objetivos do estudo, mas o autor deve evitar afirmações sem
embasamento e conclusões que não tenham sustentação adequada pelos
dados. Em especial, os autores devem evitar fazer afirmações sobre
benefícios econômicos e custos, a menos que seu original inclua análises
econômicas e dados apropriados.
Referências
Uma pesquisa é fundamentada nos resultados de outras que a
antecederam. Uma vez publicada, passa a ser apoio para trabalhos
futuros sobre o tema. No relato que faz de sua pesquisa, o autor assinala
os trabalhos consultados que julga pertinente informar aos leitores, daí a
importância de esc olher boas Referências. As referências adequadament e
escolhidas dão credibilidade ao relato. Elas são fonte de convencimento
do leitor da validade dos fatos e argumentos apresentados.