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NEFRITE LÚPICA

Fisiologia II
Prof.: Rafael Carvalho
Alunos: Bruna Severo, Carlos Augusto, Évaldy Márcio e Jhonathan Bertholasce
Introdução
Epidemiologia
TÓPICOS Fisiopatologia
DE Quadro clínico

ABORDAGEM Diagnóstico

Tratamento
Referências Bibliográficas
INTRODUÇÃO
A nefrite lúpica é uma complicação
grave do lúpus eritematoso sistêmico
(LES) que afeta os rins. Ocorre quando
o sistema imunológico produz
anticorpos que formam complexos
imunes que se depositam nos
glomérulos renais, desencadeando uma
resposta inflamatória. Vários
mecanismos contribuem para a
progressão da nefrite lúpica, incluindo
a formação de cicatrizes nos
glomérulos e a produção de fatores de
crescimento que promovem a fibrose
renal.

FONTE:GOOGLE IMAGENS
EPIDEMIOLOGIA

Patologia renal que acomete cerca de Mais frequente entre as populações


50% dos pacientes diagnosticados negra (afro-americanos), asiática e
com lúpus eritematoso sistêmico (LES). hispânica, inclusive com início em idade
No Brasil, a incidência é de, mais precoce. Segundo diferentes
aproximadamente, 3 casos para cada estudos, homens com lúpus têm mais
100 mil pessoas. A maioria das quadros de nefrite lúpica do que as
alterações renais surgem em um mulheres e, normalmente, com pior
período de 6 a 36 meses. prognóstico renal.
FISIOPATOLOGIA
Hiperatividade de linfócitos B,
decorrente de distúrbios
regulatórios de subpopulações de
linfócitos T, promove a produção de
anticorpos anti-ssDNA ou anti-
dsDNA, principalmente;
Deposição de imunocomplexos
circulantes ativa a cascata do
sistema complemento;
Culmina no aparecimento dos
padrões histológicos de nefrite
lúpica, representados pelas lesões
mesangiais e proliferativas
endocapilares.

FONTE: ANATPAT
FISIOPATOLOGIA

FONTE: PRINCÍPIOS DE NEFROLOGIA E DISTÚRBIOS


HIDROELETROLÍTICOS, 2018.

FONTE: NEFRITIS LUPICA.


QUADRO CLÍNICO

O envolvimento renal no LES ocorre


clinicamente em cerca de 50% dos pacientes
e pode determinar alterações tubulares,
intersticiais, vasculares e glomerulares.
Hipertensão;
Hematúria;
Edema em face e membros inferiores;
Proteinúria significativa;
Aumento da Creatinina;
Insuficiência Renal;

FONTE:GOOGLE IMAGENS
SÍNDROME DO ANTICORPO ANTIFOSFOLÍPIDE

FONTE: ATUALIZAÇÃO EM REUMATOLOGIA: NEFRITE LÚPICA. REVISTA BRASILEIRA DE


REUMATOLOGIA
DIAGNÓSTICO
LABORATORIAL
CLÍNICO 1. Exame de Urina - detecta
É um desafio para ser detectada hematúria, proteinúria, creatinina
clinicamente antes do aparecimento de ou sedimento urinário.
sintomas característicos. 2. Sorologia - para anticorpos
antinucleares, antiDNA e
BIÓPSIA RENAL antifosfolipídio.
Indicada para caracterizar o tipo e a
gravidade do quadro e avaliar todos os
compartimentos renais.

FONTE:GOOGLE IMAGENS
DIAGNÓSTICO

FONTE: NEFROLOGIA E HIPERTENSÃO: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO


DIAGNÓSTICO

FONTE:TRATAMENTO INSUFICIÊNCIA RENAL: QUAIS SÃO OS FATORES DE RISCO DA


NEFRITE LÚPICA.
TRATAMENTO

Objetivo - manter o paciente com o menor estado


de atividade da doença
Vai depender do estado clinico do paciente em
conjunto com a função renal, dosados nos
exames laboratoriais como creatinina.
O tratamento será com altas dosagens de
corticoides no início do tratamento e, caso não
haja remissão completa da doença em até 8 FONTE:GOOGLE IMAGENS
semanas, imunossupressores, por 6 meses ou
mais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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OBRIGADA!!

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