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CASO CLÍNICO DE PNEUMOPATOLOGIA

Um homem de 50 anos queixa-se de dispnéia e emagrecimento progressivos. Ao ser


questionado, o paciente informa fumar 2 maços de cigarro por dia há 20 anos, mas afirma que
não fuma há um ano. O exame físico revela aumento do diâmetro ântero-posterior do tórax (isto
é, “tórax em barril”). A ausculta torácica revela diminuição do murmúrio vesicular. Radiografia
do tórax mostra pulmões hipertransparentes bilaterais; a transparência é particularmente
acentuada nos lobos superiores. O FEV1 está significativamente diminuído à espirometria, mas a
capacidade vital forçada (CVF) é normal e a razão FEV1/CVF está diminuída. OBSERVE A FIGURA
E RESPONDA:

1 - Descreva as alterações macroscópicas do espécime.

Presença de Aspecto pulmonar mamelonado -> há no enfisema pulmonar observa-se uma


alteração de parênquima pulmonar, que demonstra a presença de antracose -> pontos pretos
no parênquima pulmonar provenientes da inspiração da poeira e da fumaça do tabaco e a
presença de bolhas efisematosas. -> levam ao aumento do volume
pulmonar,consequentemente, o aspecto de tórax em barril.

2 - Descreva as prováveis alterações microscópicas do espécime.

Dilatação dos espaços aéreos e destruição de paredes alveolares sem presença de processo
cicatricial -> cometendo todos os ácinos em decorrência da ação da elastase por macrófagos e
neutrófilos recrutados pelo processo inflamatório (originado pelo tabagismo). Com a
destruição progressiva, o que resta são finas bandas de tecido que cercam os vasos sanguíneos,
essa destruição das paredes alveolares ocorre sem fibrose evidente. Nota-se também, uma
redução no número de capilares e a perda do tecido elástico dos septos alveolares (delgado), o
qual aumenta a tendência de um colapso alveolar durante a expiração.

3 - Cite o seu diagnóstico e justifique relatando os diagnósticos diferenciais

Paciente apresenta de acordo com os achados enfisema pulmonar afinar com associação de
enfisema centrobular, como resultado da DPOC.

Diagnóstico diferencias que aparecem - dispneia com volume expiratório aumentando, o que
faz com que o paciente incline para frente.

Perda de pesos torna se comum nessa doença, mas não sendo um diagnóstico precisamente
diferencial.
CASO CLÍNICO DE SISTEMA GENITAL MASCULINO

Um homem de 64 anos de idade apresenta disúria e hematúria há 4 dias. Ele


tem história de crises repetidas de cistite aguda. As culturas urinárias são
positivas para E. coli. O exame ultra-sonográfico revela um objeto ecogênico
em um divertículo da bexiga.Qual dos seguintes distúrbios contribuiu mais
provavelmente para a formação de um divertículo na bexiga desse paciente?
Observe a foto abaixo:

1 - Faça o seu melhor diagnóstico:

Hiperplasia prostática benigna

2- Comente sobre possíveis complicações deste tipo de doença:


Essa doença, hiperplasia prostática benigna é muito comum e frequente em
homem acima dos 50 anos de idade. Como c consequência pode ocorrer
hipertrofia da bexiga em função do acúmulo de urina que fica no órgão
residual, devido a obstrução do fluxo.
Os pacientes, dessa forma, geralmente apresentam dificuldade de micção e
retenção urinária, associado a hibertrodia da bexiga, nictúria, gotejamento,
acúmulo de urina em vias urinárias e em casos mais graves até mesmo
pielonefrite.
CASO CLÍNICO DE SISTEMA GENITAL FEMININO
OBSERVE AS IMAGENS ABAIXO DE UMA MULHER DE 46 ANOS COM QUEIXA DE NÓDULO
AXILAR:
AGORA RESPONDA AS QUESTÕES ABAIXO:

1 – QUAL O SEU MELHOR DIAGNÓSTICO?

Carcinoma ductal invasivo de mama.

2 – QUAIS OS FATORES DE RISCO PARA ESTA DOENÇA?

O fator da idade é muito importante, um dos fatores mais forte, sendo a idade média no
momento do diagnóstico de 60 anos, histórico familiar e alguns casos até mesmo
predisposição gentenica em relação a BRCA1 e 2.
Uso de estrógenos exógenos e idade do primeiro filho.O fator da idade é muito importante,
um dos fatores mais forte, sendo a idade média no momento do diagnóstico de 60 anos,
histórico familiar e alguns casos até mesmo predisposição gentenica em relação a BRCA1 e 2.
Uso de estrógenos exógenos e idade do primeiro filho.
3 – CITES ALGUNS FATORES PROGNÓSTICOS PARA ESTA DOENÇA?

estadiamento da doença: o tamanho do tumor, observar se tem comprometimento de


linfonodos axilares e quantidade, presença de metástase linfática ou sanguínea ou doença a
distância.
- técnicas que examinam o DNA, RNA e proteínas de carcinomas globais desenvolveram
novas classificações moleculares. Essas classes moleculares se correlacionam com o
prognóstico e resposta à terapia, e grande importância clínica.
CASO CLÍNICO DE NEFROPATOLOGIA
À necropsia de uma mulher de 58 anos são encontrados rins pequenos (100g e75g, vide figura
1). As superfícies corticais de ambos os rins tem aspecto grosseiramente granular.
Microscopicamente há glomérulos escleróticos, interstício fibrótico, atrofia tubular,
espessamento arterial e infiltrados linfócitos dispersos (vide figura 2 e 3). Os achados
laboratoriais antes da morte incluem níveis sanguíneos elevados de uréia (110 mg/dl) e
creatinina (9,8 mg/dl).

FIGURA 1

FIGURA 2 FIGURA 3
1 - Descreva as alterações macroscópicas do espécime.

Na imagem macro há presença de enorme placa de ateroma em AB. Aspecto de contração dos
rins em relação a aorta abdominal e um aumento significativo no depósito de lipídeos em
região peripelvica.Na imagem macro há presença de enorme placa de ateroma em AB. Aspecto
de contração dos rins em relação a aorta abdominal e um aumento significativo no depósito de
lipídeos em região peripelvica
2 - Descreva as alterações microscópicas do espécime.

Imagens microscópicas – Imagem 1: grande deposição de fibrina que chega a obstruir a


arteríola. Sem sinal de organização tecidual associado a presença de necrose (possível em
decorrência de uma isquemia). Glomérulos parece, indicar uma matriz mesangial espaçada
3 - Cite o seu diagnóstico e justifique relatando os diagnósticos diferenciais

Nefroesclerose -> perda da função renal, pela esclerose / acúmulo de colágeno das arteríolas
renais e pequenas artérias, o que gera um espessamento da camada íntima e medial, causando
isquemia focal do parênquima renal. Hipertensão, diabetes mellitus e idade avançada são
fatores predisponentes a essa patologia, como no caso da paciente que possui espessamento
arterial que indica hipertensão sistêmica, e o ateroma que pode gerar a inflamação, pois
promove uma lesão que libera citocinas e fatores de crescimento, e assim ocorre a proliferação
de fibroblastos e acúmulo da matriz extracelular colagenosa, causando o estreitamento do
lúmen.

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