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RESUMO – PROVA 2- FISIOLOGIA

Músculo esquelético:
 Sistema motor somático.
Maior parte da massa muscular do corpo.
Formado por fibras musculares, que são
conjuntos de celulas alongadas e
multinucleadas.
Tem a função d remover os ossos em torna
das articulações, mover os olhos na cabeça,
inalar e exalar, controlar as expressões
faciais e produzir a fala.
Pares de músculos flexores e extensores
são chamados músculos antagonistas.
Músculos antagonistas movem em direções
opostas. Inervação:
Composto por fibras musculares.
Ocorre por neurônios motores inferiores,

NO MÚSCULO: motoneurônios, localizados no corno ventral


da medula espinal.
A unidade motora é a unidade funcional
Membrana plasmática básica pela qual o sistema nervoso controla
Sarcolema o movimento.
Um moto neurônio pode inervar várias fibras
Citoplasma
musculares, porém uma fibra muscular só é
Sarcoplasma inervada por um motoneurônio.
A contração muscular e a combinação de
Retículo endoplasmático modificado
ações individuais e combinadas de unidades
Retículo sarcoplasmático
motoras.

O reticulo sarcoplasmático armazena Ca2+.

Túbulos T:

Fibras
Motoneurônio Unidade
musculares
1 motoraa
que ele inerva

A força da contração aumenta com o maior


recrutamento de unidades motoras.
Estímulos fracos ativam neurônios com
limiares mais baixos
Estímulos maiores ativam neurônios motores
adicionais que possuem limiar maior
Existem dois tipos de fibras musculares:
Miofibrila:
São divididas em sarcômero, que são
delimitados por linhas Z.
Nos sarcômeros, os filamentos finos são
filamentos de actina e os filamentos grossos
são filamentos de miosina.
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As unidades motoras são recrutadas em Na ausência de Ca++ a tropomiosina retorna


ordem decrescente de resistência a fadiga ao estado desligado, recobrindo os sítios de
ligação da miosina à actina na actina.

Contração Muscular: 
Eventos na junção neuromuscular (=
Rigor mortis:
sinapse entre motoneurônio e fibra
muscular) convertem o sinal químico em Contratura muscular após morte mesmo sem
sinal elétrico na fibra muscular: potenciais de ação
 Despolarização da membrana com Ocorre perda de todo ATP necessário para
abertura de canais de sódio; separação das pontes cruzadas dos
 Potencial de ação do nervo motor filamentos de actina durante relaxamento.
até terminações nas fibras Rigidez se mantém até proteínas musculares
musculares → permite liberação de se degenerarem (15-25h), resultante da
cálcio e exocitose de vesículas autólise por enzimas liberadas pelos
contendo ACh; lisossomas.
 Nervo secreta acetilcolina (ACh;
porção pré-sináptica) → liga-se aos
receptores nicotínicos e age na área
abrindo canais de sódio; Musculo liso:
 Difusão de íons sódio para porção
Modo de comunicação entre as células
interna da membrana →
vizinhas:
despolarização/ potencial excitatório
Multiunitário: 
pós-sináptico (PEPs) gerado na
Fibras musculares separadas e discretas,
placa motora = Potencial da placa
operando de forma independente das outras,
motora;
frequentemente inervada por uma única
 Despolarização da membrana da
terminação nervosa; 
fibra muscular → permite abertura
Superfícies externas cobertas por substância
de canais de sódio dependentes de
semelhante à membrana basal, isolando as
voltagem, desencadeando o
fibras.
potencial de ação na fibra muscular;
Cada fibra contrai-se de forma independente
Acoplamento excitação-contração (E-C):
Unitário/ de unidade única/ visceral: 
produção de sinal de cálcio pelos potenciais
 Massa de centenas a milhares de
de ação musculares: 
fibras musculares que se contraem
 Eletricidade flui pelo centro da fibra
ao mesmo tempo como única
muscular, fazendo com que retículo
unidade;
sarcoplasmático libere íons cálcio
 Dispostas em folhetos ou feixes,
armazenados;
com membranas celulares aderidas
 Íons cálcio ativam forças atrativas
entre si, ligadas por junções
entre filamentos de miosina e actina
comunicantes → permite
→ processo contrátil = deslizamento
transmissão da força/ potencial de
dos filamentos; interação das pontes
ação de uma fibra à seguinte
cruzadas dos filamentos de miosina
com filamentos de actina.
Mecanismo contrátil:
 Íons cálcio bombeados de volta ao
Filamentos de actina e miosina, semelhante
retículo sarcoplasmático pela bomba
ao músculo esquelético, porém sem
de Ca++, cessando a contração
complexo de troponina.
muscular → íons armazenados até
Diferenças nos mecanismos de contração
novo potencial de ação;
dos músculos esqueléticos e lisos envolvem
diferenças de organização física,
acoplamento excitação-contração, controle
do processo contrátil por íons cálcio, duração
da contração e quantidade de energia para
contração.

Disposição de filamentos de actina e miosina


no músculo liso:
Filamentos de actina: 5-10x mais
filamentos de actina que miosina;
Filamentos de miosina: diâmetro 2x maior
que de actina; apresenta pontes cruzadas
com polarização lateral que, de um lado se
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curvam a uma direção e, de outro lado, se Estresse-relaxamento e estresse-


curvam a outra, permitindo puxar filamentos relaxamento reverso:
de actina em sentidos opostos  Capaz de restabelecer quase
simultaneamente. mesma força de contração s ou min
Filamentos de actina ligados aos corpos depois de ser alongado ou encurtado
densos que, por sua vez, podem estar → ex: bexiga - estiramento resulta
ligados à membrana celular e outros em aumento da pressão na parede
dispersos no interior da célula. do órgão → logo após estiramento,
Corpos densos podem estar conectados por pressão retorna à normalidade;
pontes de proteína intercelular que permitem permite manutenção da P.
transmissão da força de contração;
Filamentos de miosina entre filamentos de Contração músculo esquelético x liso:
actina.
Esquelético: Maioria opera com pequena variação de comprimentos;

Fibras multinucleadas

Elementos contráteis organizados em sarcômeros;

Regiões receptoras especializadas = placas motoras


terminais nas sinapses;
Contração e relaxamento rapidamente;

Ca2+ proveniente apenas do retículo sarcoplasmático →


forma complexo com troponina;
Maior frequência de ciclos das pontes cruzadas de
miosina;
Fração de tempo menor de ligação de pontes cruzadas e
filamentos de actina;
Maior quantidade de energia para contração;

Menor força máxima de contração;

Liso: Opera em faixa de comprimentos → órgãos distensíveis;

Camadas de músculo podem estar dispostas em


diferentes direções;
Músculo liso formado por células fusiformes pequenas e
mononucleadas;
Contração tônica prolongada (horas à dias); Elementos contráteis não organizados em sarcômeros;
Frequência dos ciclos das pontes cruzadas
de miosina (ligação com actina e Contração iniciada por sinais elétricos, químicos ou
ambos;
desligamento e religamento para novo ciclo)
muito mais baixa → cabeças das pontes Controlado pelo SN autônomo;
cruzadas de menor atividade de ATPase que Não apresenta regiões receptoras especializadas:
receptores são encontrados sobre toda superfície celular
no músculo esquelético; → neurotransmissor liberados pelas varicosidades e se
Fração de tempo em que pontes cruzadas difunde pela superfície até atingir receptor.
se mantém ligadas aos filamentos de actina
maior (determinação da força de contração); Ca2+ proveniente do LEC e retículo sarcoplasmático →
forma complexo com calmodulina;
Início da contração 50-100 ms após
excitação → contração plena em 0,5s, que
Regulação da contração pelos íons
declina em 1-2 segundos → 30x mais
cálcio:
prolongada que o esquelético, porém há
Músculo liso não contém troponina, ativada
fibras de contração mais breve e mais longa;
pelos íons cálcio para contração no músculo
lentidão do início e contração prolongada
esquelético → contração no músculo liso
pela lentidão de conexão desconexão das
ativada pela combinação do cálcio com
pontes cruzadas com filamentos de actina.
Calmodulina:
Ligação de íons cálcio à Calmodulina
Força máxima de contração maior:
Complexo cálcio-calmodulina une-se à
período prolongado de conexão das pontes
miosina e ativa miosina-quinase (enzima
cruzadas de miosina com filamentos de
fosforilativa);
actina.
Cadeia reguladora (uma das cadeias leves)
da cabeça de miosina é fosforilada pela
miosina-quinase;
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Fosforilação intensifica atividade da miosina-  Via direta: córtex pré-motor → córtex


ATPase, provocando contração; motor primário;
 Via indireta: córtex pré-motor →
Desfosforilação da cadeia leve da miosina gânglios/núcleos da base → tálamo
pela miosina-fosfatase → reduz atividade da → córtex motor primário. 
miosina-ATPase, porém não resulta em
relaxamento imediatamente → miosina Área motora suplementar: planejamento
desfosforilada pode manter-se em estado de motor; estimulação da área resulta em
contração isomérica (estado de tranca → contrações bilaterais; funciona em conjunto
mecanismo de trava) com área pré-motora;
 Movimentos responsáveis pela
Relaxamento: postura geral; movimentos de
Estado de contração determinada pela fixação de segmentos do corpo;
relação entre miosina-quinase e miosina- movimentos de posição da cabeça e
fosfatase, sendo a miosina-quinase crítica olhos
uma vez que a fosfatase tende a estar
sempre ativa em algum grau. Regiões especializadas
Com bombeamento de cálcio ao retículo  Área de Broca: formação de
sarcoplasmático pela Ca2+-ATPase e para palavras; lesão não impede
fora da célula (pela Ca2+-ATPase junto ao vocalização, mas impede pronúncia
trocador Na+-Ca2+), há redução do Ca2+ de palavras inteiras, expressões
citosólico, reduzindo os níveis do complexo vocais isoladas sem coordenação ou
Cálcio-calmodulina → miosina-quinase palavra simples ocasional.
menos ativa → miosina-fosfatase  Campo dos movimentos oculares
desfosforila miosina, reduzindo atividade da “voluntários”: controle voluntário dos
miosina-ATPase e levando ao relaxamento olhos e movimentação das
muscular. pálpebras; lesão impede movimento
voluntário dos olhos em direção de
objetos; olhos tendem a travar em
objetos específicos.

Área de rotação da cabeça: rotação da


cabeça em direção de objetos; associa-se
com o campo de movimentos oculares;
Área para habilidades manuais: lesão resulta
em falta de coordenação de movimentos
manuais = apraxia motora;

Transmissão de sinais do córtex


motor para músculos: Vias
descendentes do controle motor
Transmissão direta à medula espinhal pelo
trato corticoespinhal e indiretamente por 
vias envolvendo núcleos da base, cerebelo e
núcleos do tronco cerebral.
Córtex motor primário: execução do
movimento; estimulação de um neurônio leva Trato corticoespinhal/piramidal:
à contração de um grupo de músculos/ Originado do córtex motor primário, áreas
padrão de músculos separados;  motoras suplementares, área pré-motora e
 Movimentação de pernas, pés, áreas somatossensoriais.
tronco, braço, mãos, face e boca.
Área pré-motora: planejamento motor;
sinais mais complexos de movimento;
 Desenvolve “imagem motora” do
movimento a ser realizado → córtex
pré-motor posterior envia sinais ao
córtex motor primário para excitar
músculos específicos por duas vias:
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 Fibras que não cruzam lateralmente,


Córtex
mas continuam no mesmo lado/
ipsilateralmente, formam tratos
ramo posterior da cápsula interna corticoespinhais ventrais da medula
espinhal.
tronco cerebral, formando pirâmides bulbares
 Maioria acaba cruzando para lado
maior parte das fibras piramidais cruza interior do oposto em regiões cervicais ou
bulbo ao lado oposto, descendo pelos tratos torácicas.
corticoespinhais laterais

terminam, em quantidades decrescentes, em: Feixe corticoespinhal ventral:


 motoneurônios inferiores controlam
movimentos do pescoço, parte do
Interneurônios das regiões intermediárias da tronco → coordenação dos
substância cinzenta da medula (maioria); movimentos do esqueleto axial.
Neurônios sensoriais de segunda ordem no
colo dorsal;
Neurônios motores anteriores de contração
muscular;

Núcleo rubro: localizado no mesencéfalo;


associação com trato corticoespinhal;
Estimulação de ponto no sistema
corticorrubroespinhal resulta em contração
de músculo isolado ou pequeno grupo de
músculos. Precisão de representação dos
músculos diferentes é menos desenvolvida
que no córtex motor.
Serve de rota acessória para transmissão de
sinais discretos do córtex motor para medula
espinhal;
 Recebe fibras diretas do córtex
motor primário pelo trato
corticorrubral e trato corticoespinhal
ao atravessar o mesencéfalo →
fazem sinapse na porção inferior do
Feixe Corticoespinhal lateral: núcleo rubro na parte magnocelular,
 motoneurônios controlam que contém neurônios que originam
movimentos dependentes de o trato rubroespinhal, que cruza para
habilidade dos membros, mãos e lado oposto na parte inferior do
pés; tronco cerebral e segue trajeto
adjacente e anterior ao trato
corticoespinhal. Terminam em:
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 Interneurônios das áreas vertebral (paravertebrais) e músculos


intermediárias da substância extensores das extremidades.
cinzenta da medula;  Recebem fortes sinais excitatórios dos
 Neurônios motores do corno núcleos vestibulares e profundos do
anterior; cerebelo.

Tronco cerebral e sistema vestibular: Núcleos reticulares bulbares: extensão pelo bulbo;
Formado pelo bulbo, ponte e mesencéfalo; ventral e medial perto da linha média; relaxam
Possui núcleos motores sensoriais que músculos antigravitários;
realizam funções motoras e sensoriais da  Transmitem sinais inibitórios para neurônios
face e cabeça, além de funções especiais de motores antigravitários pelo trato
controle: reticuloespinhal bulbar, na coluna lateral da
 Controle da respiração; medula;
 Controle do sistema cardiovascular;  Recebem sinais excitatórios do:
 Controle parcial da função  Trato corticoespinhal
gastrointestinal;  Trato rubroespinhal
 Controle de movimentos  Outras vias motoras;
estereotipados do corpo; → Tratos ativam sistema inibitório reticular bulbar
 Controle do equilíbrio; para contrabalancear sinais excitatórios do sistema
 Controle dos movimentos oculares; reticular pontino;
Núcleos Vestibulares:  funcionam em associação
Serve, também, de estação de passagem com núcleos reticulares pontinos para controle dos
para sinais vindos dos centros neurais músculos antigravitários;
superiores.
 Transmitem sinais excitatórios para
músculos antigravitários pelos tratos
Sustentação do corpo contra gravidade:
vestibuloespinhais lateral e mediai.
Núcleos reticulares e vestibulares
 Controle seletivo dos sinais excitatórios para
músculos antigravitários para manter
equilíbrio em resposta a sinais do sistema
vestibular.

Manutenção do equilíbrio:
Sistema vestibular: órgão sensorial para detecção
de sensações de equilíbrio.
Núcleos reticulares: dividido em 2 grupos de ação Labirinto ósseo: localizado na parte petrosa do osso
antagônica entre si: temporal; contém o labirinto membranoso (parte
Núcleos reticulares pontinos: posterior e lateral à funcional do sistema vestibular; composto por tubos
ponte; estende-se ao mesencéfalo; excitam e câmaras membranosas)
músculos antigravitários
 Transmissão de sinais excitatórios
descendentes para medula espinhal pelo
treto reticuloespinhal pontino. 
 Fibras terminam nos neurônios motores
anteriores medial → excitação dos músculos
axiais do corpo = músculos da coluna
RESUMO – PROVA 2- FISIOLOGIA

→ Labirinto membranoso: composto por:


 Cóclea: principal órgão sensorial para
audição;
 Canais semicirculares
 Utrículo;
 Sáculo.

Utrículo e sáculo possuem máculas em sua


superfície interna = órgãos sensoriais para detectar
orientação da cabeça com respeito à gravidade.
Mácula do utrículo: localiza-se majoritariamente no
plano horizontal na superfície inferior do utrículo;
determinação da orientação da cabeça quando
ereta/vertical;
Mácula do sáculo: localizada, majoritariamente, no
plano vertical e sinaliza orientação da cabeça
quando indivíduo está em posição horizontal/ em
decúbito. 

→ Máculas são cobertas por camada gelatinosa,


contendo cristais de carbonato de cálcio  Quando estereocílios e cinocílio se curvam
(estatocônias), além de células ciliadas. na direção do cinocílio, filamentos afastam
estereocílios do corpo celular: abre canais
Células ciliadas: iônicos na membrana → influxo de cargas
 Projetam cílios na camada gelatinosa e positivas → despolarização da membrana do
fazem sinapse com terminações sensoriais receptor;
do nervo vestibular:  Quando estereocílios e cinocílio se curvam
 Cinocílio: grande cílio localizado de em direção oposta ao cinocílio →
um lado; fechamento dos canais iônicos e
 Estereocílios: cada vez mais curtos hiperpolarização do receptor;
em direção ao outro lado;
→ Ligações filamentosas ligam cílios Em cada mácula, as células ciliadas são orientadas
em direção diferente → algumas se estimulando
quando deformam para trás, outras para o lado etc.
Estatocônias: → permite padrão diferente de excitação das fibras
 Possuem gravidade específica maior que para cada orientação da cabeça, que resultam em
gravidade do líquido e tecidos ao redor; seu excitação dos músculos posturais pelos SN
peso curva cílio na direção da tração vestibular, cerebelar e motor para manutenção do
gravitacional; equilíbrio.

Canais semicirculares
Aceleração linear: corpo subitamente empurrado
para frente → estatocônias, por inércia, se deslocam
para trás sobre os cílios→ informação de
desequilíbrio enviada para centros nervosos → corpo
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inclina para frente até que se detecte estado de  Fibras intrafusais: polos
equilíbrio, sendo o equilíbrio mantido pelas máculas. contráteis de inervação
pelos neurônios motores
As máculas não detectam velocidade linear: após gama, porém com região
atingida a velocidade de corrida, a pressão do ar central sem miofibrilas (não
sobre a pele resulta em ajustes para manutenção do contrátil) → região central
equilíbrio, como inclinação para frente, evitando envolvida por terminações
quedas. nervosas sensoriais
estimuladas pelo
Canais semicirculares e aceleração angular (rotação estiramento.
da cabeça):  Ligadas às fibras
Função: detectam início ou fim da rotação da cabeça esqueléticas
→ não mantém equilíbrio estático ou durante extrafusais
movimentos rotacionais ou constantes. circunjacentes,
enervadas pelas
Endolinfa nos canais semicirculares, por inércia, fibras eferentes alfa;
tende a continuar estacionária, enquanto canais  Presente em todo músculo esquelético do
semicirculares giram → gera fluxo de líquido nos corpo (exceto um músculo da mandíbula);
canais na direção oposta à rotação da cabeça;  Músculo em comprimento de repouso: região
→ células ciliadas deformam para um lado, central do fuso estirada suficientemente para
aumentando frequência de descarga; ativação de fibras sensoriais → neurônios
→ Adaptação do receptor: vencida a resistência sensoriais mantêm-se tonicamente ativos,
inercial ao fluxo de líquido, a endolinfa começa a enviando fluxo de potenciais de ação à
deslocar-se tão rápido quanto canal semicircular e medula espinhal.
cúpula, após sua deformação, retorna à posição de  Aumento do comprimento do músculo:
repouso. estiramento da região central do fuso e
excitação do receptor.
→ Permite que, se durante aceleração linear, Encontrados dois tipos de receptores:
indivíduo começa a virar para o lado, seja detectado  Receptores primários: grande fibra sensorial
de antemão que o indivíduo saíra do equilíbrio se que envolve parte central de cada fibra
não forem feitas as correções antecipatórias  intrafusal;  
→ Máculas do utrículo e sáculo não detectam que  Receptores secundários: fibra nervosa
organismo está fora de equilíbrio até isso de fato sensorial menor que inerva região receptora
acontecer → canais semicirculares predizem o em um ou ambos os lados da terminação
desequilíbrio para ajustes preventivos. primária; pode envolver fibras intrafusais ou,
majoritariamente, encontra-se espalhada em
ramos. 
Reflexos medulares
 Estereotipados: para um mesmo estímulo Resposta estática: região receptora do fuso muscular
ocorre sempre a mesma resposta; estirada lentamente → número de impulsos
 Função protetora; transmitidos pelas terminações primárias e
 Depende da medula; secundárias aumenta em proporção quase direta ao
 Córtex age inibindo estímulo. grau de estiramento e mantém-se por vários minutos;
Além da excitação de neurônios motores, são
necessárias informações sensoriais contínuas do Resposta dinâmica: aumento do comprimento do
músculo à medula espinhal quanto ao comprimento, fuso rapidamente → apenas terminação primária é
tesão, velocidade de variação de comprimento ou fortemente estimulada (enorme quantidade de
tensão → dois tipos especiais de receptores impulsos para grandes fibras sensoriais enquanto
sensoriais: fuso muscular e órgãos tendinosos de comprimento estiver aumentando).
golgi.
Órgão tendinoso de Golgi: tipo de receptor
Fuso muscular: receptores de estiramento → encapsulado, encontrado na junção dos tendões com
enviam informações para medula espinhal e encéfalo fibras musculares, pelo qual passam fibras
sobre comprimento muscular, velocidade de variação tendinosas musculares; transmitem informação sobre
do comprimento e alterações.  a tensão do tendão ou velocidade de alteração da
 Estruturas pequenas, alongadas, distribuídas tensão do músculo.
entre fibras musculares contráteis extrafusais  Respondem à tensão muscular criada
e em paralelo a elas. durante contração isométrica;
 Cápsula de tecido conectivo,  Compostos por terminações nervosas livres
englobando conjunto de fibras que se entrelaçam entre fibras de colágeno
musculares (fibras intrafusais); na cápsula de tecido conectivo.
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Estímulo = aumento abrupto de tensão no tendão →


percebido pelo OTG que transmite sinais para
Reflexos de estiramento/ miotático:  medula pelos cornos dorsais, de corpo no gânglio →
na medula, fibra se ramifica e transmite sinais para:
Estiramento das fibras musculares e, Interneurônios inibitórios que agem inibindo
consequentemente fuso muscular → transmissão de motoneurônio que inerva o músculo afetado;
sinais pelas fibras Ia de informação dinâmica à Motoneurônio que inerva antagonistas do
medula pelo corno dorsal com corpo no gânglio → movimento, gerando contração destes.
fibra se projeta para medula, onde faz sinapse com → Aliviar tensão no tendão para proteção do
motoneurônio que inerva músculo afetado → músculo.
contração muscular, se opondo ao estiramento. 
Via tem ramificações dos neurônios. Interneurônios → Fibras nervosas Ib de condução rápida e grande
podem inibir motoneurônio dos músculos diâmetro → transmitem sinais para medula espinhal,
antagonistas, que se opõem ao movimento. cerebelo (por vias de fibras longas como tratos
 Posso também ter recrutamento da musculatura espinocerebelares) e córtex cerebral (por outros
sinérgica → estimulação de músculos que realizam tratos);
mesmo movimento, o amplificando, para     → Efeito inibitório na medula: excita interneurônio
encurtamento mais rápido. inibitório que inibe neurônio motor anterior → inibe o
músculo sem afetar músculos adjacentes →
feedback negativo impedindo tensão excessiva.
Função do fuso muscular → excitação dos fusos
com extensão rápida do músculo causa rápida → Efeito equalizador: inibe fibras que exercem
contração reflexa. tensão excessiva enquanto permite excitação de
 Dinâmico: causados por estiramento ou fibras que exercem pouca tensão, pela ausência de
encurtamento rápidos → provoca contração sua inibição.
ou redução da contração forte e instantânea → Reage com aumento rápida da tensão do músculo
(reflexo se opõe às alterações rápidas de (resposta dinâmica) → diminui em fração de
comprimento muscular); segundos para nível inferior de disparo de estado de
 Termina em fração de segundo após repouso, quase diretamente proporcional à tensão
extensão ou encurtamento do sobre o músculo (resposta estática)
músculo
 Estático: reflexo mais fraco que se mantém → Tendões agem como elemento elástico em série:
por período prolongado; provocado pelos fibras de colágeno do OTG são puxadas pela
sinais contínuos de receptores estáticos → contração muscular → comprime terminações
mantém grau de contração muscular sensoriais dos neurônios aferentes, fazendo-as
constante. dispararem potenciais.
→ Fornece informação sensorial para centros
integradores do SNC.

 Reflexo de flexão ou retirada/ reflexo


nociceptivo:
→ Estímulos sensoriais cutâneos, principalmente
pela estimulação de terminações nervosas
nociceptores, causarão contração dos músculos
flexores do membro, com afastamento deste do
objeto que gerou estímulo. 
→ Fibras Aẟ (terminações nervosas livres de dor)
transmitem informação à medula pelo corno dorsal,
sendo o corpo do neurônio no gânglio → se projeta
para dentro da medula onde se ramifica e inerva: 
Interneurônios inibitórios para inibição de
motoneurônios de músculos extensores → relaxam;
Interneurônios excitatórios que enervam e excitam
motoneurônios que inervam musculatura flexora →
contração.
→ Flexão do membro para afastar da fonte de
estímulo doloroso. 
Reflexo Tendinoso de Golgi/ miotático inverso:
→ Pode não se restringir aos músculos flexores.
OTG localizado no tendão, encontrado entre músculo → Reflexo aparece em poucos milissegundos após
e sua inserção no osso, inervado por fibras tipo Ib: estímulo e, em poucos segundos, reflexo entra em
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fadiga (característico de quase todos os reflexos informações sensoriais das partes periféricas
integrativos complexos da medula espinhal).  do corpo;
→ Contração muscular volta ao nível basal apenas → Compara movimentos com os programados
após muitos milissegundos por conta da pós-carga, originalmente;
que varia de acordo com o estímulo sensorial que  Planejamento do movimento sequencial de
provocou reflexo. forma antecipada;
 Temporização de eventos que não
Mecanismo neuronal: movimentos, por exemplo, com que
Vias passam primeiramente pelos interneurônios da velocidade pode se aproximar de um objeto
medula espinhal e, de forma secundária, aos pela cena visual.
neurônios motores.  Circuito cerebelar aprende com movimentos
Maioria trafega por tipos básicos de circuitos: passados → realiza ajustes da excitabilidade
Circuitos divergentes para propagar reflexos para de seus neurônios.
músculos necessários à retirada;
Circuitos para inibição dos músculos antagonistas Divisão anatômica do cerebelo
(circuitos de inibição recíproca);  Lobo anterior
Circuitos que promovem pós-descarga (frações de  Lobo posterior
segundo após estímulo ter terminado). Pós-carga:  Lobo floculonodular
 Dependente do estímulo que causou reflexo;
Causa atraso no retorno ao nível basal da contração
muscular;

Padrão de retirada depende do nervo sensorial que é


estimulado → Centros integrativos da medula
espinhal induzem contração dos músculos que
podem mais efetivamente remover parte dolorida do
corpo para longe do objeto que causa dor

Reflexo de extensão cruzada: 


Ocorre em membros inferiores
Terminações nervosas Adelta recebem estímulo - - >
penetram a medula pelo corno dorsal e se ramificam
- - > inerva interneurônios excitatórios, que excitam
motoneurônios de músculos flexores e interneurônios
inibitórios que inibem motoneurônios que inerva
musculatura extensora. 

Preciso garantir que me sustente para não cair na


fonte dolorosa - - > gera extensão do membro inferior
Projeção topográfica:
contrário; informação do membro em contato com a
fonte dolorosa cruza por meio de interneurônios na
conexão do H medular e inerva interneurônios
excitatórios que estimulam a contração da
musculatura extensora e interneurônios que inibem a
musculatura flexora - - > afasta membro da fonte
dolorosa e gera extensão do membro oposto para
sustentação. 
 
Núcleos da base e cerebelo 719

Cerebelo: 
Sua excitação não causa movimento motor
diretamente, de modo que sua ausência resulta em
ataxia, porém sem resultar na paralisia de músculo
algum:
 Auxilia na sequência de atividades motoras;
 Monitora e faz ajustes corretivos nas Divisões funcionais do cerebelo:
atividades motoras corporais durante sua
execução → as mantém de acordo com → Sinais aferentes das regiões descritas na
programas motores elaborados pelo córtex representação topográfica, bem como áreas motoras
motor e outras partes do SNC; correspondentes no córtex cerebral e tronco
 Recebe informações sobre sequência encefálico.
desejada de contrações musculares e
RESUMO – PROVA 2- FISIOLOGIA

→ Enviam sinais motores para áreas topográficas do  Cerebrocerebelo: Formado pelas grandes
córtex motor cerebral, núcleo rubro e tronco zonas laterais dos hemisférios cerebelares,
encefálico. loterias às zonas intermediárias. 
 Recebe aferência dos córtices motor
cerebral, pré-motor e córtex
Vermis: região central; funções de controle somatossensorial. 
cerebelar; movimentos musculares do corpo  Transmite informações ao
axial, pescoço, ombros e quadris. prosencéfalo (feedback) para
Hemisférios cerebelares: planejamento de movimentos
 Zona intermediária: controle das contrações voluntários sequenciais do corpo e
musculares, nas partes distais das extremidades antes do movimento
extremidades superiores e inferiores, ocorrer → desenvolvimento de
especialmente mãos, dedos, pés e artelhos. imagens motoras.

 Zona lateral: área se une ao córtex cerebral


no planejamento global de movimento
motores sequenciais; 
 Recebem sinais aferentes quase
exclusivamente do córtex cerebral,
especialmente áreas pré-motoras do
córtex frontal, área somatossensorial
e outras áreas de associação
sensorial do córtex parietal.
Associação permite desempenho de
papéis no planejamento e
coordenação de atividades
musculares. 

725
 Vestibulocerebelo: lobos floculonodulares
sob cerebelo posterior e porções adjacentes
do verme. 
 Recebe aferência dos núcleos
vestibulares;
 Proporciona circuitos neurais para
movimentos associados ao equilíbrio
do corpo e movimento dos olhos.
→ Cálculo antecipado do
posicionamento e movimento das partes do corpo;
correção antecipatória dos sinais motores posturais.
Núcleos/gânglios da Base: guyton 728 princíprios
853 
Funcionamento em conjunto com o sistema
 Espinocerebelo: maior parte do verme do corticoespinhal para controle de padrões complexos
cerebelo posterior e anterior, mais zonas de atividade motora → escrita, cortar papel com
intermediárias adjacentes ao verme.  tesouras, aspectos da vocalização, movimentos
controlados dos olhos, outros movimentos de
 Recebe aferência da medula
destreza.
espinhal;
→ Lesões: precarização ou ausência de funções de
 Proporciona circuitos responsáveis
temporização, graduação
pela coordenação de movimentos de
partes distais das extremidades,
principalmente mãos e dedos
Composto por quatro estruturas principais: 
(sinergia do movimento);
 Estriado: separado entre núcleo caudado e
→ Compara movimentos pretendidos e reais,
enviando sinais corretivos ao córtex motor cerebral e putamen; principal estrutura para aferência
núcleo rubro → = trato rubroespinhal; este trato se aos núcleos da base com projeções
une ao trato corticoespinhal para enervar neurônios proeminentes do córtex cerebral, tronco
motores na medula espinhal de controle de partes encefálico e tálamo
distais das extremidades.  Globo pálido: dois núcleos (segmento interno
e externo ou medial e lateral)
RESUMO – PROVA 2- FISIOLOGIA

 Substância negra: dois núcleos → parte


compacta (contém células dopaminérgicas
que se projetam ao estriado e demais
núcleos) e parte reticular (outro núcleo
eferente principal dos núcleos da base); 
 Núcleo subtalâmico: núcleo entre tálamo e
substância negra; recebe projeções do globo
pálido externo, córtex cerebral, tálamo e
tronco encefálico; envia eferência aos
segmentos do globo pálido e parte reticular
da substância negra. 

Estriado projeta-se aos dois núcleos eferentes


(pálido interna e parte reticular da substância negra)
→ seus axônios seguem as vias:
 Direta: conexão monossináptica; córtex tem
ação excitatória no estriado, que permite a
ação inibitória dele sobre o globo pálido
interno e a substância negra. A inibição
desses impede que eles inibam os núcleos
ventral anterior e ventro lateral do tálamo,
então facilita os neurônios dele ao córtex.

 Indireta: conexão polissináptica; córtex


também excita o estriado, que inibe o globo
pálido interno, impedindo a inibição dos Dos núcleos eferentes, projetam-se para áreas
núcleos subtalâmicos, que permite excitar o talâmicas e do tronco encefálico.
globo pálido interno e a substância negra. Projeções talâmicas dirigem-se aos núcleos ventral
Esses então inibem os núcleos do tálamo e anterior, ventral lateral e intralaminar
inibem os neurônios talâmicos para o córtex.
Vias neurais: maioria tem início nas áreas pré-motora
e suplementar do córtex motor e áreas
   somatossensoriais do córtex sensorial → passam ao
putâmen para globo pálido, seguindo aos núcleos de
retransmissão ventral-anterior e ventrolateral do
tálamo → retornam ao córtex motor primário e às
partes das áreas pré-motora e suplementares
associadas ao córtex motor primário.

Vias que contêm dopamina (majoritariamente


inibitória; subst negra ao núcleo caudado e
putamen); GABA (sempre agente inibitório) do
núcleo caudado e putamen ao globo pálido e subst
negra; acetilcolina do córtex ao núcleo caudado e
putamen; norepinefrina, serotonina, encefalina e
outros neurotransmissores.
RESUMO – PROVA 2- FISIOLOGIA

Parkinson/ paralisia agitante: destruição de parte da Corpos celulares dos neurônios motores viscerais
substância negra responsável por enviar fibras encontram-se nos gânglios (alargamentos dos
nervosas secretoras de dopamina para núcleo nervos periféricos). Estes neurônios inervam as
caudado e putâmen → permite que núcleo caudado células epiteliais glandulares ou fibras musculares
e putâmen fiquem ativos de modo intenso → saída lisas e cardíacas.
contínua de sinais excitatórios para sistema de
controle motor corticoespinhal; Opera no geral por reflexos viscerais
→ Degeneração afeta principalmente a via indireta Controle de funções neurovegetativas
(redução da inibição da substância negra sobre o Tecidos-alvo: estômago, intestino, bexiga, coração,
estriado) pulmões e vasos sanguíneos.
→ excitação extrema pode causar a rigidez e tremor
involuntário.
 Rigidez da musculatura;
 Tremor involuntário das áreas envolvidas,
mesmo em repouso;
 Dificuldade de iniciar movimentos (acinesia);
 Instabilidade postural → reflexos posturais
danificados; frágil equilíbrio e quedas;
 Capacidade prejudicada de engolir →
Disfagia
 Distúrbios de fala, marcha e fadiga;

Tratamento:
 L-Dopa (levodopa) → precursor da dopamina
→ pró-farmaco, capaz de atravessar barreira
hemato encefálica, diferentemente da
dopamina por si só → ao atingir SNC é
convertida em dopamina e realiza controle Divisões geralmente atuam de forma antagônica no
da função motora. controle do tecido-alvo, determinada pelos
 L-deprenil: inibe monoamina oxidase receptores específicos aos neurotransmissores.
responsável pela destruição de maior parte
da dopamina após secreta. Vias autonômicas simpáticas e parassimpáticas são
formadas por dois neurônios em série:
Huntington: distúrbio hereditário → inicialmente, Neurônio pré-ganglionar (SNC) → gânglio
movimentos rápidos em músculos individuais e, autonômico (conjunto de corpos celulares de
depois, movimentos graves progressivos de neurônios localizados fora do SNC) → neurônio
distorção do corpo inteiro. Desenvolvimento de pós-ganglionar → tecido-alvo
demência grave.
Perda de maior parte dos corpos celulares dos
neurônios secretores de GABA (no núcleo caudado e
putâmen) e neurônios secretores de acetilcolina em
muitas partes do cérebro.
Neurônios secretores de GABA inibem partes do
globo pálido e substância negra → permite-se
períodos espontâneos de atividade do globo pálido e
substância negra, causando movimentos coreicos
(anormais e bruscos, involuntários)
Gânglios também apresentam neurônios
Sistema Nervoso Autônomo inteiramente dentro do próprio gânglio → permite
Guyton 771 modulação de sinais motores autonômicos aos
Princípios de Neurociência 921 tecidos-alvo.
Silverthorn 359
Divergência: característica da via autonômica; um
Homeostasia: depende do equilíbrio entre ambas as único neurônio pré-ganglionar pode fazer sinapse
divisões do SNC, a simpática e a parassimpática. com diversos neurônios pós-ganglionares → cada
neurônio pós-ganglionar pode enervar alvo diferente.
Sistema nervoso somático:
No sistema motor somático, os neurônios encontram-
se na medula espinal ventral e no tronco encefálico.
Tecidos-alvo: musculatura esquelética 

Sistema nervoso autônomo:


RESUMO – PROVA 2- FISIOLOGIA

 Percorrer pela cadeia e, por nervos


simpáticos, se dirigir para fora da
cadeia e fazer sinapse em gânglio
simpático periférico.

Gânglios Simpáticos:
Varicosidade: as terminações distais dos axônios  Paravertebrais: 
pós-ganglionares possuem áreas alargadas/  Distribuídos de forma segmentar;
dilatações bulbosas, chamadas de varicosidade,  Estendem-se bilateralmente (troncos
contendo vesículas preenchidas por simpáticos) do primeiro segmento
neurotransmissores. Seus terminais estendem-se cervical ao último segmento sacral;
pelo tecido-alvo, sendo o neurotransmissor liberado  Cadeias simpáticas laterais à coluna
de forma difusa pelo líquido intersticial → permite vertebral na margem ventral e
que único neurônio pós-ganglionar afete área maior contêm, geralmente, um gânglio por
do tecido-alvo. segmento;
 Vísceras torácicas, vasos
sanguíneos, glândulas sudoríparas e
Sinais autônomos são transmitidos por duas grandes músculos piloeretores
subdivisões, simpático e parassimpático, nas quais
os neurônios são controlados pelos neurônios pré-
ganglionares, com seus corpos celulares na medula  Pré-vertebrais:
espinal e tronco encefálico. Estes neurônios  Situada no meio do trajeto aos alvos
sintetizam e liberam ACh, de atuação nos receptores e junto às artérias. 
colinérgicos nicotínicos dos neurônios pós-  Enervam órgãos viscerais no tórax,
ganglionares. abdome e pelve;
 Recebem retroalimentação sensorial
Subdivisões se distinguem por: organização,
de seus órgãos-alvo.
localização periférica dos gânglios; tipo, localização e
efeitos nos órgãos-alvo; neurotransmissores
Inervação exclusiva: 
empregados nos neurônios pós-ganglionares.
Glândulas sudoríparas
Músculos piloeretores
→ SN Simpático: luta ou fuga;
Glândula suprarrenal: medula da suprarrenal
 Origem na medula espinal entre segmentos recebe inervação de fibras pré-ganglionares
T1 e L2-L3; simpáticas
 Corpo celular no corno intermediolateral/ Vasos sanguíneos
coluna celular intermediolateral; suas fibras
passam pela raiz anterior da medula para O neurônio pós-ganglionar origina-se dos gânglios
nervo espinal correspondente → as fibras da cadeia simpática ou periféricos e se dirigem para
simpáticas deixam o nervo espinal e passam os tecidos-alvo.
pelo ramo comunicante branco para um dos Algumas passam pela cadeia simpática novamente,
gânglios da cadeia simpática, podendo aos nervos espinais, pelos ramos comunicantes
seguir um dos 3 caminhos:
 Sinapse com neurônios simpáticos Os neurônios pós-ganglionares simpáticos secretam,
pós-ganglionares no gânglio; majoritariamente, noradrenalina, de atuação nos
 Seguir para cima ou baixo e fazer receptores adrenérgicos das células-alvo.
sinapse com outro gânglio da Algumas exceções secretam ACh → neurônios
cadeia; simpáticos colinérgicos;
RESUMO – PROVA 2- FISIOLOGIA

→ SN Parassimpático:
Origem crânio-sacral → deixam SNC pelos nervos
cranianos III, VII, IX e X; outras deixam medula
espinal pelos nervos espinais sacrais (S2-S4).
Maioria das fibras nervosas parassimpáticas (75%)
cursam pelo nervo vago (X) e passam por toda
região torácica e abdominal.

Gânglios próximos ao tecido-alvo: neurônios pós-


ganglionares de axônios curtos.

Os neurônios pós-ganglionares parassimpáticos


secretam, majoritariamente, acetilcolina, de atuação
nos receptores colinérgicos muscarínicos
(mAChR) das células-alvo.

Colaboração com sistema endócrino e


comportamental para manutenção da homeostase
→ 
 Preservação das condições do meio interno;
 Up and down regulation por controle tônico.
 Controle antagonista;
 Sinais químicos com efeitos distintos em
diferentes tecidos.

Ambas agem com conjunto para manutenção da


Origem toracolombar homeostase

Ação antagonista
Estimulação simpática causa efeitos excitatórios em
alguns órgãos e efeitos inibitórios em outros, assim
como a estimulação parassimpática. 
A maioria dos órgãos é controlada dominantemente
por um dos dois sistemas, podendo ou não ter ação
antagônica 
RESUMO – PROVA 2- FISIOLOGIA

além de poder ativar dois ou mais receptores na


Efeito do neurotransmissor depende do receptor mesma célula pós-sináptica.
Pode também ativar receptores pós-sinápticos e pré-
Neurônios pré-ganglionares: sinápticos simultaneamente → modulação da
Simpático e Parassimpático: Colinérgicos = liberação do neurotransmissor; inibição ou facilitação
Liberação de ACh → liga-se aos receptores pré-sináptica.
colinérgicos nicotínicos dos neurônios ganglionares.

Neurônios pós-ganglionares:

Neurônios parassimpáticos → Colinérgicos =


maioria libera ACh (transmissor parassimpático) que
se liga a receptores nicotínicos e muscarínicos/
receptores colinérgicos muscarínicos (mAChR).

Neurônios simpáticos → Adrenérgicos = liberam


noradrenalina (transmissor simpático) que se liga a
receptores acoplados a proteína G α- e β-
adrenérgicos.
→ Exceção: Fibras nervosas pós-ganglionares
simpáticas para glândulas sudoríparas, músculos
piloeretores e alguns vasos sanguíneos são
colinérgicos

Mesma substância pode ter ação em diferentes


receptores em diferentes células pós-sinápticas,

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