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Músculo esquelético:
Sistema motor somático.
Maior parte da massa muscular do corpo.
Formado por fibras musculares, que são
conjuntos de celulas alongadas e
multinucleadas.
Tem a função d remover os ossos em torna
das articulações, mover os olhos na cabeça,
inalar e exalar, controlar as expressões
faciais e produzir a fala.
Pares de músculos flexores e extensores
são chamados músculos antagonistas.
Músculos antagonistas movem em direções
opostas. Inervação:
Composto por fibras musculares.
Ocorre por neurônios motores inferiores,
Túbulos T:
Fibras
Motoneurônio Unidade
musculares
1 motoraa
que ele inerva
Contração Muscular:
Eventos na junção neuromuscular (=
Rigor mortis:
sinapse entre motoneurônio e fibra
muscular) convertem o sinal químico em Contratura muscular após morte mesmo sem
sinal elétrico na fibra muscular: potenciais de ação
Despolarização da membrana com Ocorre perda de todo ATP necessário para
abertura de canais de sódio; separação das pontes cruzadas dos
Potencial de ação do nervo motor filamentos de actina durante relaxamento.
até terminações nas fibras Rigidez se mantém até proteínas musculares
musculares → permite liberação de se degenerarem (15-25h), resultante da
cálcio e exocitose de vesículas autólise por enzimas liberadas pelos
contendo ACh; lisossomas.
Nervo secreta acetilcolina (ACh;
porção pré-sináptica) → liga-se aos
receptores nicotínicos e age na área
abrindo canais de sódio; Musculo liso:
Difusão de íons sódio para porção
Modo de comunicação entre as células
interna da membrana →
vizinhas:
despolarização/ potencial excitatório
Multiunitário:
pós-sináptico (PEPs) gerado na
Fibras musculares separadas e discretas,
placa motora = Potencial da placa
operando de forma independente das outras,
motora;
frequentemente inervada por uma única
Despolarização da membrana da
terminação nervosa;
fibra muscular → permite abertura
Superfícies externas cobertas por substância
de canais de sódio dependentes de
semelhante à membrana basal, isolando as
voltagem, desencadeando o
fibras.
potencial de ação na fibra muscular;
Cada fibra contrai-se de forma independente
Acoplamento excitação-contração (E-C):
Unitário/ de unidade única/ visceral:
produção de sinal de cálcio pelos potenciais
Massa de centenas a milhares de
de ação musculares:
fibras musculares que se contraem
Eletricidade flui pelo centro da fibra
ao mesmo tempo como única
muscular, fazendo com que retículo
unidade;
sarcoplasmático libere íons cálcio
Dispostas em folhetos ou feixes,
armazenados;
com membranas celulares aderidas
Íons cálcio ativam forças atrativas
entre si, ligadas por junções
entre filamentos de miosina e actina
comunicantes → permite
→ processo contrátil = deslizamento
transmissão da força/ potencial de
dos filamentos; interação das pontes
ação de uma fibra à seguinte
cruzadas dos filamentos de miosina
com filamentos de actina.
Mecanismo contrátil:
Íons cálcio bombeados de volta ao
Filamentos de actina e miosina, semelhante
retículo sarcoplasmático pela bomba
ao músculo esquelético, porém sem
de Ca++, cessando a contração
complexo de troponina.
muscular → íons armazenados até
Diferenças nos mecanismos de contração
novo potencial de ação;
dos músculos esqueléticos e lisos envolvem
diferenças de organização física,
acoplamento excitação-contração, controle
do processo contrátil por íons cálcio, duração
da contração e quantidade de energia para
contração.
Fibras multinucleadas
Tronco cerebral e sistema vestibular: Núcleos reticulares bulbares: extensão pelo bulbo;
Formado pelo bulbo, ponte e mesencéfalo; ventral e medial perto da linha média; relaxam
Possui núcleos motores sensoriais que músculos antigravitários;
realizam funções motoras e sensoriais da Transmitem sinais inibitórios para neurônios
face e cabeça, além de funções especiais de motores antigravitários pelo trato
controle: reticuloespinhal bulbar, na coluna lateral da
Controle da respiração; medula;
Controle do sistema cardiovascular; Recebem sinais excitatórios do:
Controle parcial da função Trato corticoespinhal
gastrointestinal; Trato rubroespinhal
Controle de movimentos Outras vias motoras;
estereotipados do corpo; → Tratos ativam sistema inibitório reticular bulbar
Controle do equilíbrio; para contrabalancear sinais excitatórios do sistema
Controle dos movimentos oculares; reticular pontino;
Núcleos Vestibulares: funcionam em associação
Serve, também, de estação de passagem com núcleos reticulares pontinos para controle dos
para sinais vindos dos centros neurais músculos antigravitários;
superiores.
Transmitem sinais excitatórios para
músculos antigravitários pelos tratos
Sustentação do corpo contra gravidade:
vestibuloespinhais lateral e mediai.
Núcleos reticulares e vestibulares
Controle seletivo dos sinais excitatórios para
músculos antigravitários para manter
equilíbrio em resposta a sinais do sistema
vestibular.
Manutenção do equilíbrio:
Sistema vestibular: órgão sensorial para detecção
de sensações de equilíbrio.
Núcleos reticulares: dividido em 2 grupos de ação Labirinto ósseo: localizado na parte petrosa do osso
antagônica entre si: temporal; contém o labirinto membranoso (parte
Núcleos reticulares pontinos: posterior e lateral à funcional do sistema vestibular; composto por tubos
ponte; estende-se ao mesencéfalo; excitam e câmaras membranosas)
músculos antigravitários
Transmissão de sinais excitatórios
descendentes para medula espinhal pelo
treto reticuloespinhal pontino.
Fibras terminam nos neurônios motores
anteriores medial → excitação dos músculos
axiais do corpo = músculos da coluna
RESUMO – PROVA 2- FISIOLOGIA
Canais semicirculares
Aceleração linear: corpo subitamente empurrado
para frente → estatocônias, por inércia, se deslocam
para trás sobre os cílios→ informação de
desequilíbrio enviada para centros nervosos → corpo
RESUMO – PROVA 2- FISIOLOGIA
inclina para frente até que se detecte estado de Fibras intrafusais: polos
equilíbrio, sendo o equilíbrio mantido pelas máculas. contráteis de inervação
pelos neurônios motores
As máculas não detectam velocidade linear: após gama, porém com região
atingida a velocidade de corrida, a pressão do ar central sem miofibrilas (não
sobre a pele resulta em ajustes para manutenção do contrátil) → região central
equilíbrio, como inclinação para frente, evitando envolvida por terminações
quedas. nervosas sensoriais
estimuladas pelo
Canais semicirculares e aceleração angular (rotação estiramento.
da cabeça): Ligadas às fibras
Função: detectam início ou fim da rotação da cabeça esqueléticas
→ não mantém equilíbrio estático ou durante extrafusais
movimentos rotacionais ou constantes. circunjacentes,
enervadas pelas
Endolinfa nos canais semicirculares, por inércia, fibras eferentes alfa;
tende a continuar estacionária, enquanto canais Presente em todo músculo esquelético do
semicirculares giram → gera fluxo de líquido nos corpo (exceto um músculo da mandíbula);
canais na direção oposta à rotação da cabeça; Músculo em comprimento de repouso: região
→ células ciliadas deformam para um lado, central do fuso estirada suficientemente para
aumentando frequência de descarga; ativação de fibras sensoriais → neurônios
→ Adaptação do receptor: vencida a resistência sensoriais mantêm-se tonicamente ativos,
inercial ao fluxo de líquido, a endolinfa começa a enviando fluxo de potenciais de ação à
deslocar-se tão rápido quanto canal semicircular e medula espinhal.
cúpula, após sua deformação, retorna à posição de Aumento do comprimento do músculo:
repouso. estiramento da região central do fuso e
excitação do receptor.
→ Permite que, se durante aceleração linear, Encontrados dois tipos de receptores:
indivíduo começa a virar para o lado, seja detectado Receptores primários: grande fibra sensorial
de antemão que o indivíduo saíra do equilíbrio se que envolve parte central de cada fibra
não forem feitas as correções antecipatórias intrafusal;
→ Máculas do utrículo e sáculo não detectam que Receptores secundários: fibra nervosa
organismo está fora de equilíbrio até isso de fato sensorial menor que inerva região receptora
acontecer → canais semicirculares predizem o em um ou ambos os lados da terminação
desequilíbrio para ajustes preventivos. primária; pode envolver fibras intrafusais ou,
majoritariamente, encontra-se espalhada em
ramos.
Reflexos medulares
Estereotipados: para um mesmo estímulo Resposta estática: região receptora do fuso muscular
ocorre sempre a mesma resposta; estirada lentamente → número de impulsos
Função protetora; transmitidos pelas terminações primárias e
Depende da medula; secundárias aumenta em proporção quase direta ao
Córtex age inibindo estímulo. grau de estiramento e mantém-se por vários minutos;
Além da excitação de neurônios motores, são
necessárias informações sensoriais contínuas do Resposta dinâmica: aumento do comprimento do
músculo à medula espinhal quanto ao comprimento, fuso rapidamente → apenas terminação primária é
tesão, velocidade de variação de comprimento ou fortemente estimulada (enorme quantidade de
tensão → dois tipos especiais de receptores impulsos para grandes fibras sensoriais enquanto
sensoriais: fuso muscular e órgãos tendinosos de comprimento estiver aumentando).
golgi.
Órgão tendinoso de Golgi: tipo de receptor
Fuso muscular: receptores de estiramento → encapsulado, encontrado na junção dos tendões com
enviam informações para medula espinhal e encéfalo fibras musculares, pelo qual passam fibras
sobre comprimento muscular, velocidade de variação tendinosas musculares; transmitem informação sobre
do comprimento e alterações. a tensão do tendão ou velocidade de alteração da
Estruturas pequenas, alongadas, distribuídas tensão do músculo.
entre fibras musculares contráteis extrafusais Respondem à tensão muscular criada
e em paralelo a elas. durante contração isométrica;
Cápsula de tecido conectivo, Compostos por terminações nervosas livres
englobando conjunto de fibras que se entrelaçam entre fibras de colágeno
musculares (fibras intrafusais); na cápsula de tecido conectivo.
RESUMO – PROVA 2- FISIOLOGIA
fadiga (característico de quase todos os reflexos informações sensoriais das partes periféricas
integrativos complexos da medula espinhal). do corpo;
→ Contração muscular volta ao nível basal apenas → Compara movimentos com os programados
após muitos milissegundos por conta da pós-carga, originalmente;
que varia de acordo com o estímulo sensorial que Planejamento do movimento sequencial de
provocou reflexo. forma antecipada;
Temporização de eventos que não
Mecanismo neuronal: movimentos, por exemplo, com que
Vias passam primeiramente pelos interneurônios da velocidade pode se aproximar de um objeto
medula espinhal e, de forma secundária, aos pela cena visual.
neurônios motores. Circuito cerebelar aprende com movimentos
Maioria trafega por tipos básicos de circuitos: passados → realiza ajustes da excitabilidade
Circuitos divergentes para propagar reflexos para de seus neurônios.
músculos necessários à retirada;
Circuitos para inibição dos músculos antagonistas Divisão anatômica do cerebelo
(circuitos de inibição recíproca); Lobo anterior
Circuitos que promovem pós-descarga (frações de Lobo posterior
segundo após estímulo ter terminado). Pós-carga: Lobo floculonodular
Dependente do estímulo que causou reflexo;
Causa atraso no retorno ao nível basal da contração
muscular;
Cerebelo:
Sua excitação não causa movimento motor
diretamente, de modo que sua ausência resulta em
ataxia, porém sem resultar na paralisia de músculo
algum:
Auxilia na sequência de atividades motoras;
Monitora e faz ajustes corretivos nas Divisões funcionais do cerebelo:
atividades motoras corporais durante sua
execução → as mantém de acordo com → Sinais aferentes das regiões descritas na
programas motores elaborados pelo córtex representação topográfica, bem como áreas motoras
motor e outras partes do SNC; correspondentes no córtex cerebral e tronco
Recebe informações sobre sequência encefálico.
desejada de contrações musculares e
RESUMO – PROVA 2- FISIOLOGIA
→ Enviam sinais motores para áreas topográficas do Cerebrocerebelo: Formado pelas grandes
córtex motor cerebral, núcleo rubro e tronco zonas laterais dos hemisférios cerebelares,
encefálico. loterias às zonas intermediárias.
Recebe aferência dos córtices motor
cerebral, pré-motor e córtex
Vermis: região central; funções de controle somatossensorial.
cerebelar; movimentos musculares do corpo Transmite informações ao
axial, pescoço, ombros e quadris. prosencéfalo (feedback) para
Hemisférios cerebelares: planejamento de movimentos
Zona intermediária: controle das contrações voluntários sequenciais do corpo e
musculares, nas partes distais das extremidades antes do movimento
extremidades superiores e inferiores, ocorrer → desenvolvimento de
especialmente mãos, dedos, pés e artelhos. imagens motoras.
725
Vestibulocerebelo: lobos floculonodulares
sob cerebelo posterior e porções adjacentes
do verme.
Recebe aferência dos núcleos
vestibulares;
Proporciona circuitos neurais para
movimentos associados ao equilíbrio
do corpo e movimento dos olhos.
→ Cálculo antecipado do
posicionamento e movimento das partes do corpo;
correção antecipatória dos sinais motores posturais.
Núcleos/gânglios da Base: guyton 728 princíprios
853
Funcionamento em conjunto com o sistema
Espinocerebelo: maior parte do verme do corticoespinhal para controle de padrões complexos
cerebelo posterior e anterior, mais zonas de atividade motora → escrita, cortar papel com
intermediárias adjacentes ao verme. tesouras, aspectos da vocalização, movimentos
controlados dos olhos, outros movimentos de
Recebe aferência da medula
destreza.
espinhal;
→ Lesões: precarização ou ausência de funções de
Proporciona circuitos responsáveis
temporização, graduação
pela coordenação de movimentos de
partes distais das extremidades,
principalmente mãos e dedos
Composto por quatro estruturas principais:
(sinergia do movimento);
Estriado: separado entre núcleo caudado e
→ Compara movimentos pretendidos e reais,
enviando sinais corretivos ao córtex motor cerebral e putamen; principal estrutura para aferência
núcleo rubro → = trato rubroespinhal; este trato se aos núcleos da base com projeções
une ao trato corticoespinhal para enervar neurônios proeminentes do córtex cerebral, tronco
motores na medula espinhal de controle de partes encefálico e tálamo
distais das extremidades. Globo pálido: dois núcleos (segmento interno
e externo ou medial e lateral)
RESUMO – PROVA 2- FISIOLOGIA
Parkinson/ paralisia agitante: destruição de parte da Corpos celulares dos neurônios motores viscerais
substância negra responsável por enviar fibras encontram-se nos gânglios (alargamentos dos
nervosas secretoras de dopamina para núcleo nervos periféricos). Estes neurônios inervam as
caudado e putâmen → permite que núcleo caudado células epiteliais glandulares ou fibras musculares
e putâmen fiquem ativos de modo intenso → saída lisas e cardíacas.
contínua de sinais excitatórios para sistema de
controle motor corticoespinhal; Opera no geral por reflexos viscerais
→ Degeneração afeta principalmente a via indireta Controle de funções neurovegetativas
(redução da inibição da substância negra sobre o Tecidos-alvo: estômago, intestino, bexiga, coração,
estriado) pulmões e vasos sanguíneos.
→ excitação extrema pode causar a rigidez e tremor
involuntário.
Rigidez da musculatura;
Tremor involuntário das áreas envolvidas,
mesmo em repouso;
Dificuldade de iniciar movimentos (acinesia);
Instabilidade postural → reflexos posturais
danificados; frágil equilíbrio e quedas;
Capacidade prejudicada de engolir →
Disfagia
Distúrbios de fala, marcha e fadiga;
Tratamento:
L-Dopa (levodopa) → precursor da dopamina
→ pró-farmaco, capaz de atravessar barreira
hemato encefálica, diferentemente da
dopamina por si só → ao atingir SNC é
convertida em dopamina e realiza controle Divisões geralmente atuam de forma antagônica no
da função motora. controle do tecido-alvo, determinada pelos
L-deprenil: inibe monoamina oxidase receptores específicos aos neurotransmissores.
responsável pela destruição de maior parte
da dopamina após secreta. Vias autonômicas simpáticas e parassimpáticas são
formadas por dois neurônios em série:
Huntington: distúrbio hereditário → inicialmente, Neurônio pré-ganglionar (SNC) → gânglio
movimentos rápidos em músculos individuais e, autonômico (conjunto de corpos celulares de
depois, movimentos graves progressivos de neurônios localizados fora do SNC) → neurônio
distorção do corpo inteiro. Desenvolvimento de pós-ganglionar → tecido-alvo
demência grave.
Perda de maior parte dos corpos celulares dos
neurônios secretores de GABA (no núcleo caudado e
putâmen) e neurônios secretores de acetilcolina em
muitas partes do cérebro.
Neurônios secretores de GABA inibem partes do
globo pálido e substância negra → permite-se
períodos espontâneos de atividade do globo pálido e
substância negra, causando movimentos coreicos
(anormais e bruscos, involuntários)
Gânglios também apresentam neurônios
Sistema Nervoso Autônomo inteiramente dentro do próprio gânglio → permite
Guyton 771 modulação de sinais motores autonômicos aos
Princípios de Neurociência 921 tecidos-alvo.
Silverthorn 359
Divergência: característica da via autonômica; um
Homeostasia: depende do equilíbrio entre ambas as único neurônio pré-ganglionar pode fazer sinapse
divisões do SNC, a simpática e a parassimpática. com diversos neurônios pós-ganglionares → cada
neurônio pós-ganglionar pode enervar alvo diferente.
Sistema nervoso somático:
No sistema motor somático, os neurônios encontram-
se na medula espinal ventral e no tronco encefálico.
Tecidos-alvo: musculatura esquelética
Gânglios Simpáticos:
Varicosidade: as terminações distais dos axônios Paravertebrais:
pós-ganglionares possuem áreas alargadas/ Distribuídos de forma segmentar;
dilatações bulbosas, chamadas de varicosidade, Estendem-se bilateralmente (troncos
contendo vesículas preenchidas por simpáticos) do primeiro segmento
neurotransmissores. Seus terminais estendem-se cervical ao último segmento sacral;
pelo tecido-alvo, sendo o neurotransmissor liberado Cadeias simpáticas laterais à coluna
de forma difusa pelo líquido intersticial → permite vertebral na margem ventral e
que único neurônio pós-ganglionar afete área maior contêm, geralmente, um gânglio por
do tecido-alvo. segmento;
Vísceras torácicas, vasos
sanguíneos, glândulas sudoríparas e
Sinais autônomos são transmitidos por duas grandes músculos piloeretores
subdivisões, simpático e parassimpático, nas quais
os neurônios são controlados pelos neurônios pré-
ganglionares, com seus corpos celulares na medula Pré-vertebrais:
espinal e tronco encefálico. Estes neurônios Situada no meio do trajeto aos alvos
sintetizam e liberam ACh, de atuação nos receptores e junto às artérias.
colinérgicos nicotínicos dos neurônios pós- Enervam órgãos viscerais no tórax,
ganglionares. abdome e pelve;
Recebem retroalimentação sensorial
Subdivisões se distinguem por: organização,
de seus órgãos-alvo.
localização periférica dos gânglios; tipo, localização e
efeitos nos órgãos-alvo; neurotransmissores
Inervação exclusiva:
empregados nos neurônios pós-ganglionares.
Glândulas sudoríparas
Músculos piloeretores
→ SN Simpático: luta ou fuga;
Glândula suprarrenal: medula da suprarrenal
Origem na medula espinal entre segmentos recebe inervação de fibras pré-ganglionares
T1 e L2-L3; simpáticas
Corpo celular no corno intermediolateral/ Vasos sanguíneos
coluna celular intermediolateral; suas fibras
passam pela raiz anterior da medula para O neurônio pós-ganglionar origina-se dos gânglios
nervo espinal correspondente → as fibras da cadeia simpática ou periféricos e se dirigem para
simpáticas deixam o nervo espinal e passam os tecidos-alvo.
pelo ramo comunicante branco para um dos Algumas passam pela cadeia simpática novamente,
gânglios da cadeia simpática, podendo aos nervos espinais, pelos ramos comunicantes
seguir um dos 3 caminhos:
Sinapse com neurônios simpáticos Os neurônios pós-ganglionares simpáticos secretam,
pós-ganglionares no gânglio; majoritariamente, noradrenalina, de atuação nos
Seguir para cima ou baixo e fazer receptores adrenérgicos das células-alvo.
sinapse com outro gânglio da Algumas exceções secretam ACh → neurônios
cadeia; simpáticos colinérgicos;
RESUMO – PROVA 2- FISIOLOGIA
→ SN Parassimpático:
Origem crânio-sacral → deixam SNC pelos nervos
cranianos III, VII, IX e X; outras deixam medula
espinal pelos nervos espinais sacrais (S2-S4).
Maioria das fibras nervosas parassimpáticas (75%)
cursam pelo nervo vago (X) e passam por toda
região torácica e abdominal.
Ação antagonista
Estimulação simpática causa efeitos excitatórios em
alguns órgãos e efeitos inibitórios em outros, assim
como a estimulação parassimpática.
A maioria dos órgãos é controlada dominantemente
por um dos dois sistemas, podendo ou não ter ação
antagônica
RESUMO – PROVA 2- FISIOLOGIA
Neurônios pós-ganglionares: