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FATORES DE - HPV 16 e 18 (malignas se integram ao DNA da célula) e 6 e 11 (benignas separados do DNA celular)
RISCO - imunidade baixa: apesar de retirar a lesã o, o vírus permanece no corpo e somente a imunidade individual consegue combater
- comportamento sexual
- idade > 30 anos (< 30 costuma ter regressã o espontâ nea)
- deficiência de vitamina A (manutençã o do epitélio escamoso)
- tabagismo: reduçã o da resposta imune com menor atividade NK e na produçã o de Ac
SINAIS E Carcinogênese: vírus infecta as células indiferenciadas da camada basal da epiderme (células imaturas)
SINTOMAS - fase latente: HPV se mantem em pequeno numero e se multiplicando junto com as células (baixa carga viral, transmissã o dificultada) cura é responsabilidade do
sistema imune
- fase ativa: vírus aumenta expressã o de E5, E6 e E7 e surgem as lesõ es
* LSIL: lesao simples que regride espontaneamente e pode ser provocada por vírus de alto ou baixo risco – identificadas na colposcopia, macroscopicamente normal
* HSIL: lesã o de alto grau provocada por vírus de alto risco e consideradas precussoras do CA de colo – podem ser identificadas ao exame especular
- tipo couve flor (vegetaçõ es para a ectocérvice), de aspecto nodular (infiltrativas e endurecidas), formato de barril (expansã o pra endocérvice), ulceraçõ es
- podem evoluir com sangramento vaginal intermitente ou pós-coito, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou
intestinais.
tumores epiteliais:
1- carcinoma de células escamosas (+ comum): grandes células queratinizado ou nã o queratinizado (+comum); pequenas células nã o queratinizado; carcinoma verrucoso
2- adenocarcinoma (origem das células colunares cervicais): padrã o comum; mucinoso e papilífero. Maior recorrência, maior numero de linfonodos e pior prognó stico
tumores mesenquimais: sarcoma estromal cervical, leiomiossarcoma, adenossarcoma
TRATAMENTO Tratamento da NIC: Conização: Invasã o de até 3 mm e <7mm de extensã o,
físico-destrutivo: criocauterizaçã o, eletrocoagulaçã o sem invasã o linfá tica e vascular e sem dissecçã o
exérese linfonodal
Tratamento do CA Histerctomia radical + LS ou linfadenectomia
histerectomia simples: sem invasã o linfá tica e sem desejo de engravidar remoçã o do corpo e colo do ú tero, pélvica bilateral: invasã o >3 mm ou com invasã o
preservando estruturas pró ximas linfá tica e vascular.
histerectomia radical: retira ú tero e os tecidos pró ximos + parte superior da vagina, pró xima ao colo. Os ová rios QT e RT (externa ou braqui) adjuvantes: tumor
só sã o removidos se houver razã o pra isso. Retirada dos linfonodos pélvicos clinicamente visível, >7mm ou com acometimento do
Wertheim-Meigs: remoçã o do ú tero, os 25% proximais da vagina, ligamentos ú terosacros, ligamentos ú tero- paramétrio.
vesicais, ambos os paramétrio e salpingooforectomia bilateral. RT externa + braqui: invasã o de paramétrios, parede
traquelectomia: preservaçã o do utero e da fertilidade remoçã o do colo e da parte superior da vagina (coloca-se pélvica, vagina, bexiga , reto e ó rgã os distantes.
bolsa alinhavada para servir de colo). Retirada dos linfonodos por laparoscopia
quimioirradiaçã o neoadjuvante: quimio potencializa a radio
RT adjuvante ou em caso de recidiva ou metá stase
ESTADIAMENTO A FIGO diz que o estadiamento deve ser clínico e nã o cirurgico: exame ginecoló gico + colposcopia + histopatoló gico + método de imagem
0- in situ
1- restrito ao colo (1a nã o visível, 1b visível)
2- carcinoma sai do colo, mas nã o acomete terço inferior da vagina
3- atinge terço inferior da vagina
4- acomete bexiga e/ou reto