Você está na página 1de 3

Genéticas sindrômicas e não sindrômicas: 

Essa condição pode surgir por


diversos mecanismos, como: herança autossômica recessiva, ligada ao
cromossomo X, herança autossômica dominante e herança mitocondrial.
Por isso, é fundamental ficar atento às causas da perda auditiva para
conseguir buscar o tratamento mais indicado já nos primeiros sintomas.
A pessoa com surdez hereditária sindrômica apresenta, além da perda
auditiva, outros sintomas e sinais, entre eles: problemas cardíacos,
Síndrome de Usher, Síndrome de Down e cegueira. Já na surdez
hereditária não sindrômica, o indivíduo não apresenta muitos sintomas. O
único indício é a perda auditiva, que pode surgir em 70% dos casos da
doença.

A surdez hereditária tem como principal causa as mutações genéticas.


Além disso, uma mutação que afeta o funcionamento das células ciliadas
que ficam situadas no tímpano também leva à perda de audição
neurossensorial em todas as frequências. Assim, a audição das pessoas que
sofrem com essa condição pode ser comprometida desde o nascimento.

A surdez hereditária costuma ser identificada por volta dos dois anos, fase
em que os pais começam a perceber a dificuldade de ouvir os filhos. Por
isso, é importante fazer o teste da orelhinha, que mede a capacidade de
audição do bebê. Após o diagnóstico, é possível iniciar o tratamento com
uma equipe multiprofissional, que envolve otorrinolaringologista, pediatra
e fonoaudiólogo.

As infecções virais e bacterianas que atingem o ouvido  podem ser uma das
causas da perda auditiva, principalmente se não tratadas a tempo. O próprio micro-
organismo e a inflamação local podem trazer danos à estrutura da orelha média, externa
ou interna, causando perda auditiva condutiva ou neurossensorial leve, moderada ou
severa.
Além disso, algumas infecções adquiridas durante a gravidez são as principais causas de
surdez congênita, como a rubéola, a sífilis, a toxoplasmose, o citomegalovírus e a
herpes.
Algumas formas de prevenir as infecções auditivas são:
1. tratar precocemente gripes e resfriados;
2. manter a vacinação em dia, principalmente a das crianças;
3. estar atento aos sinais de infecção, como dor de ouvido, dor de cabeça e febre.

As causas pré-natais são as causas hereditárias e também as adquiridas


antes do nascimento que levam a deficiência auditiva, um fato interessante
é que a deficiência auditiva pode ser transmitida geneticamente de geração
a geração, principalmente quando há casos diagnosticados na família.
Outras causas pré-natais são as doenças adquiridas pela mãe durante a
gravidez, como: rubéola; sífilis; toxoplasmose; citomegalovírus; herpes;
intoxicação intrauterina; agentes físicos como os raios-x; alterações
endócrinas como a diabetes ou a tiroide; e carências alimentares.

Perinatais:

Prematuridade: Nascimento que ocorre antes da 37ª semana de gestação.


Normalmente, uma gestação dura cerca de 40 semanas. Alguns fatores de
risco para um parto prematuro incluem ter sofrido um parto prematuro
anteriormente e estar grávida de gêmeos. As complicações associadas a um
nascimento prematuro incluem pulmões imaturos, dificuldade de regular a
temperatura corporal, má alimentação e ganho de peso lento.

Pós-natais:
As causas pós-natais são as adquiridas após o nascimento que levam a
deficiência auditiva, estas podem ser doenças infecciosas; bacterianas como
a meningite, otites, inflamações; virais; intoxicações; e traumas acústicos.

Exposição prolongada a ruídos altos

É considerada exposição prolongada a ruídos altos quando alguém passa 8 horas ou


mais por dia exposto a barulhos acima de 85 decibéis. As profissões que são mais
expostas a ruídos no dia a dia de trabalho são as de tripulação de voo, músicos e
profissionais do áudio, dentistas e enfermeiros, profissionais do trânsito, trabalhador de
construção, mineiro e motorista de caminhão.
Essa exposição prolongada causa alterações estruturais da orelha interna, que podem
resultar em perda auditiva induzida por ruído.
A prevenção consiste na utilização de protetores de ouvido pelos profissionais e o
respeito aos limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente, estabelecidos
pela Norma Regulamentadora nº 15 (NR-15), da Portaria do Ministério do
Trabalho, nº 3.214/1978.

Envelhecimento

As células ciliadas presentes na cóclea são responsáveis por transformar o


sinal sonoro recebido em sinal nervoso para ser transmitido ao cérebro, por
meio do nervo auditivo. O envelhecimento do corpo traz como
consequência o desgaste das células do organismo, que deixam de
funcionar como antes. É isso o que também acontece com as células
ciliadas.
Esse processo de envelhecimento dessas células e a consequente
diminuição da acuidade auditiva que acontece com os idosos é chamado de
presbiacusia e, até certo ponto, pode ser considerado natural. Essa é uma
das principais causas da perda auditiva, e o tratamento costuma ser feito
com o uso de aparelhos auditivos.
O grau da perda está relacionado com o estilo de vida que o idoso leva. Por
isso, para prevenir o problema, é preciso evitar hábitos nocivos, como
álcool em excesso, tabagismo, obesidade, sedentarismo etc.

Você também pode gostar