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UNIVERSIDADE PAULISTA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE


Curso de Graduação em Enfermagem

Daniela Jaqueline Leão de Moura Koshiyama RA: D808133


Giseli Albuquerque Debortoli RA: N 366EE4
Keila Scalao dos Santos RA: D501GE0

DIABETES MELITUS NO PERÍODO GESTACIONAL

Orientador: Profa. Dra. Evelise Pires Cogo Simão


Coorientadora: Profa. Ma. Larissa Brazolotto Ferreira

Araçatuba – SP
2022
Daniela Jaqueline Leão de Moura Koshiyama
Giseli Albuquerque Debortoli
Keila Scalao dos Santos

DIABETES MELITUS NO PERÍODO GESTACIONAL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


ao Instituto de Ciências da Saúde da
Universidade Paulista – UNIP, para
obtenção do título de Bacharel em
Enfermagem, Araçatuba/SP.

Orientador: Profa. Dra. Evelise Pires Cogo Simão


Coorientadora: Profa. Ma. Larissa Brazolotto Ferreira
Araçatuba – SP
2022
CIP – Catalogação na Publicação

Autorizo, exclusivamente para fins acadêmicos e científicos, a reprodução


total ou parcial desta monografia, por processos de fotocópias.
Assinatura: Data: / /
DEDICATÓRIA

Agradeço primeiramente a Deus que sempre me norteou no caminho certo a seguir; a


minha família que sempre esteve ao meu lado em todas as minhas decisões e me ajudaram a
passar por tudo de maneira leve, ofertando- me amor e paciência; aos meus professores,
supervisores e coordenação por ter acreditado no meu potencial mesmo quando eu demonstrei
fraqueza; aos meus colegas de curso que compartilharam comigo as angústias. Todos vocês
foram muito importantes na minha trajetória de quatro anos de estudo, aprendizado e
dedicação. O meu muito obrigada de coração.
“Entregue o seu caminho ao senhor; Confie Nele, e tudo Ele fará. “Salmos 37:5.

Giseli Albuquerque Debortoli


DEDICATÓRIA

A Deus por ter me dado saúde e força para superar as dificuldades.


A Universidade Paulista - UNIP e seu corpo docente, direção e administração, que
oportunizaram a janela que hoje vislumbro um horizonte superior.A minha orientadora
Evelise Cogo Simão pelo suporte no pouco tempo que lhe coube, pelas suas correções e
inventivos.
Aos meus pais que me apoiaram nestes anos de faculdade
Ao meu esposo que sempre me apoiou e incentivou todos os dias para eu não
desistir.E todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, o meu muito
obrigada.

Keila Scalao dos Santos


DEDICATÓRIA

Dedico esse trabalho de conclusão de curso primeiramente a DEUS, que em todos os


momentos esteve comigo, sem ELE nada seria possível; a minha família pelo amor
incondicional; aos professores, orientadores a minha eterna gratidão, essa é a prova de que
seus esforços pela educação valeram a pena e seus conhecimentos fizeram grande diferença
nesse resultado final. Meu muito obrigado!!!

Daniela Jaqueline Leão de Moura Koshiyama


RESUMO

Daniela, D.J.L.M.; Debortoli, G.A.; Santos, K.S.S. Diabetes melitus no período gestacional
[Monografia], Araçatuba: Universidade Paulista – UNIP; 2021.

Introdução: A Diabetes Mellitus Gestacional (DMG), é definida como qualquer nível de


intolerância a carboidratos, resultando em hiperglicemia de gravidade variável, com início ou
diagnóstico durante a gestação. Sua fisiopatologia é explicada pela elevação de hormônios
contrarreguladores da insulina, pelo estresse fisiológico imposto pela gravidez e a fatores
predeterminantes (genéticos ou ambientais). O principal hormônio relacionado com a
resistência à insulina durante a gravidez é o hormônio lacto gênico placentário, contudo, sabe-
se hoje que outros hormônios hiperglicemiantes como cortisol, estrógeno, progesterona e
prolactina também estão envolvidos. Gravidez é um período ideal para a intervenção de
profissionais da saúde, pelo fato de as gestantes estarem muito próximas desses profissionais
e altamente motivadas, realizando exames de rotina, fazendo retornos habituais e tendo
oportunidade de receber orientações para sua saúde e bem-estar. Objetivo: Conhecer a
atuação de auxiliares/técnicos de enfermagem, enfermeiros e médicos frente ao atendimento
de mulheres portadoras diabetes mellitus gestacional na assistência hospitalar. Casuística e
Métodos: Trata-se de uma pesquisa de natureza quantitativa e descritiva, com delineamento
transversal, desenvolvida na maternidade da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de
Birigui, em que foram entrevistados médicos, enfermeiros e auxiliares/técnicos de por meio
de um questionário semiestruturado. Resultados: Foram entrevistados 51 profissionais da
unidade hospitalar (maternidade), em que 29,41% eram enfermeiros, 37,25% médicos,
33,33% auxiliares de enfermagem / técnicos de enfermagem. As complicações mais citadas
que ocorreram no atendimento à gestante com diabetes gestacional foram o histórico familiar
de diabetes em parentes de primeiro grau 51%, a hipertensão ou pré-eclâmpsia na gravidez
atual 27% e morte fetal ou neonatal 22%. Conclusão: Concluímos que as consequências do
diabetes mellitus gestacional não são apenas resumidas aos altos níveis glicêmicos. Os
desfechos desta doença ao longo da gestação, adicionados a um não acompanhamento ou a
um tratamento incorreto, podem desencadear inúmeras implicações nocivas para a mãe e o
feto.

Palavras-chaves: Diabetes gestacional; complicações do diabetes; gestante de risco;


assistência hospitalar.
ABSTRACT

Daniela, D.J.L.M.; Debortoli, G.A.; Santos, K.S.S. Diabetes mellitus in the gestational
period. [Monograph], Araçatuba: Universidade Paulista – UNIP; 2021.

Introduction: Gestational Diabetes Mellitus (GDM) is defined as any level of carbohydrate


intolerance, resulting in hyperglycemia of varying severity, with onset or diagnosis during
pregnancy. Its pathophysiology is explained by the elevation of insulin counterregulatory
hormones, the physiological stress imposed by pregnancy and predetermining factors (genetic
or environmental). The main hormone related to insulin resistance during pregnancy is the
placental lactogenic hormone, however, it is now known that other hyperglycemic hormones
such as cortisol, estrogen, progesterone and prolactin are also involved. Pregnancy is an ideal
period for the intervention of health professionals, as pregnant women are very close to these
professionals and are highly motivated, performing routine examinations, making regular
visits and having the opportunity to receive guidance for their health and well-being.
Objective: To know the role of nursing assistants/technicians, nurses and doctors in the care
of women with gestational diabetes mellitus in hospital care. Casuistry and Methods: This is
a quantitative and descriptive research, with a cross-sectional design, developed in the
maternity of the Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Birigui, in which doctors,
nurses and assistants/technicians were interviewed through a questionnaire. semi-structured.
Results: 51 professionals from the hospital unit (maternity unit) were interviewed, of which
29.41% were nurses, 37.25% physicians, 33.33% nursing assistants/nursing technicians. The
most cited complications that occurred in the care of pregnant women with gestational
diabetes were family history of diabetes in first-degree relatives 51%, hypertension or
preeclampsia in the current pregnancy 27% and fetal or neonatal death 22%. Conclusion: We
conclude that the consequences of gestational diabetes mellitus are not limited to high
glycemic levels. The outcomes of this disease throughout pregnancy, added to a lack of
follow-up or incorrect treatment, can trigger numerous harmful implications for the mother
and fetus.

Keywords: Gestational diabetes; diabetes complications; risk pregnant woman; hospital care.
LISTA DE TABELA

Tabela 1: Distribuição dos profissionais participantes da pesquisa segundo os dados


sociodemográficos. Birigui – SP, 2022.....................................................................................
15
LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Distribuição dos profissionais entrevistados que apresentam comorbidades. Birigui


- SP,
2022...............................................................................................................................................
.... 16
Figura 2: Distribuição por tipo de comorbidades apresentadas pelos profissionais
entrevistados. Birigui - SP,
2022...............................................................................................................................1 7
Figura 3: Distribuição dos profissionais entrevistados que possuíam outro vínculo
empregatício. Birigui – SP,
2022............................................................................................................................. 17
Figura 4: Distribuição de outros vínculos empregatícios dos profissionais entrevistados.
Birigui – SP,
2022.............................................................................................................................................
18
Figura 5: Distribuição do tempo de trabalho na área hospitalar. Birigui -SP,
2022...............................................................................................................................................
.... 18
Figura 6: Distribuição dos profissionais entrevistados que possuíam especialização ou curso
na área obstétrica. Birigui – SP,
2022............................................................................................................. 19
Figura 7: Distribuição das respostas dos profissionais segundo afirmação de existência de
gestantes com diabetes gestacional na unidade hospitalar no momento da entrevista. Birigui –
SP, 2022 ....................
…................................................................................................................................... 20
Figura 8: Distribuição dos profissionais entrevistados que se sentiam satisfeitos com o
gerenciamento prestado a DMG na unidade hospitalar. Birigui– SP,
2022................................................................ 21
Figura 9: Distribuição das complicações que ocorrem no atendimento a gestante com
diabetes gestacional. Birigui – SP,
2022........................................................................................................... 22

Sumário

1. INTRODUÇÃO......................................................................................................12
2 CASUÍSTICA E MÉTODO....................................................................................14
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO............................................................................15
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................23
5 CONCLUSÃO........................................................................................................24
REFERÊNCIAS.................................................................................................................25
ANEXO I - PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP..............................................28
ANEXO II - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido..................................................33
ANEXO III – DECLARAÇÃO..........................................................................................35
DECLARAÇÃO.................................................................................................................35
ANEXO IV - Relatório CopySpider..................................................................................36
APÊNDICE A – Instrumento para coleta de dados...........................................................37
APÊNDICE B - SLIDES....................................................................................................39
13

1. INTRODUÇÃO

O termo Diabetes tem origem em uma palavra grega que significa "Sifão”. A doença
recebeu este nome pela poliúria que a caracteriza, pois assim como no sifão, que é um
dispositivo usado para transportar um líquido de uma determinada altura para outra mais
baixa, o líquido ingerido por um diabético passa rapidamente através dos rins, sendo
eliminado na urina.1
Já o termo “Mellitus”, que foi adicionado mais tarde, deriva do latim e significa “Doce
Mel”. Isso porque em épocas antigas, os médicos diagnosticavam a diabetes provando a urina
e o sangue do paciente, que apresentavam sabor doce em caso de diabetes instalada.2
A diabetes é uma doença metabólica que se caracteriza por uma falha na produção de
insulina, que é um hormônio produzido pelas células beta-pancreáticas. A deficiência dos
receptores celulares para este hormônio também pode levar ao desenvolvimento dessa doença.
A Diabetes Mellitus (DM) pode ser hereditária, quando é chamada primária ou idiopática, ou
adquirida, quando é chamada de secundária. Nesse caso, fatores externos podem ocasionar a
doença, como por exemplo, o comprometimento do pâncreas por tumores ou distúrbios
glandulares.3
A Organização Mundial da Saúde e a Associação Americana de Diabetes (AAD)
classificam a DM em quatro classes clínicas: DM Tipo I, DM Tipo II, outros tipos específicos
de DM e diabetes gestacional.4 O DM Tipo I (prevalência de 5%- 10% dos casos), resulta
principalmente da destruição das células beta do pâncreas mediada por autoimunidade.5
A Diabetes Mellitus Gestacional (DMG), é definida como qualquer nível de
intolerância a carboidratos, resultando em hiperglicemia de gravidade variável, com início ou
diagnóstico durante a gestação. Sua fisiopatologia é explicada pela elevação de hormônios
contrarreguladores da insulina, pelo estresse fisiológico imposto pela gravidez e a fatores
predeterminantes (genéticos ou ambientais). O principal hormônio relacionado com a
resistência à insulina durante a gravidez é o hormônio lacto gênico placentário, contudo, sabe-
se hoje que outros hormônios hiperglicemiantes como cortisol, estrógeno, progesterona e
prolactina também estão envolvidos.5,6
A instalação desse tipo de diabetes interfere muito no ambiente em que se desenvolve
o concepto, observando um aumento de três vezes nas malformações congênitas em
gestantediabética e um aumento de dez vezes nos partos pré-termo.7
A gravidez é um período ideal para a intervenção de profissionais da saúde, pelo fato
14

de as gestantes estarem muito próximas desses profissionais e altamente motivadas,


realizando exames de rotina, fazendo retornos habituais e tendo oportunidade de receber
orientações para sua saúde e bem-estar. A conscientização dos benefícios de se adotar um
estilo de vida saudável durante e após a gestação deve fazer parte sistemática dos
procedimentos assistenciais bem conduzidos com qualidade.8
Estudo recente aponta que o maior índice de admissão dos pacientes com diabetes
gestacional no setor de emergência ocorre devido ao controle glicêmico ineficaz, associado à
falta de preparo de paciente e família para a alta hospitalar.9
O planejamento dos serviços de saúde, a partir daqui, deve ter então um outro olhar;
uma vez que a intervenção é realizada agora sob a perspectiva da compreensão do cotidiano
do paciente e não apenas como fruto de livre demanda por procura do serviço de saúde em um
ponto de atenção isolado da rede de saúde.10
Mesmo com tantas dificuldades, o profissional enfermeiro busca aprimorar a sua
prática do cuidar com qualidade, e precisa planejar-se com a implantação e implementação da
gestão da qualidade no gerenciamento do cuidado prestado nas instituições de saúde, uma vez
que pelo desenvolvimento do seu processo de trabalho, tem a oportunidade de interagir
diretamente com o cliente e se aproximar do seu referencial para compreender seus anseios e
expectativas, e com base em tais informações, planejar a assistência que será prestada pela
equipe a fim de atender as expectativas dos clientes.11
A assistência hospitalar prestada a gestante com diabetes mellitus consiste em ter
profissionais preparados para prestar os cuidados com a glicemia capilar, orientação alimentar
e prática de atividade físicas, bem como conferência da presença da gestante nas consultas
pré-natal. Tendo em vista que o diabetes pode causar algumas más formações fetais, bem
como a persistência da diabetes após a gestação.12
Nessa ótica, é muito importante que o atendimento seja feito de forma pessoal e que
toda a equipe de enfermagem precisa ser diligente e requerer de si próprio o desenvolvimento
para que permita conhecer as demais áreas de relação com o paciente para garantir que a
assistência de saúde aconteça com qualidade.13
Tendo em vista o contexto apresentado, este estudo teve como objetivo conhecer a
atuação de auxiliares/técnicos de enfermagem, enfermeiros e médicos frente ao atendimento
de mulheres portadoras diabetes mellitus gestacional na assistência hospitalar.
15

2. CASUÍSTICA E MÉTODOS

Tratou-se de uma pesquisa de campo, de caráter exploratório, com delineamento transversal,


análise quantitativa e descritiva dos dados.
Para isto, foram entrevistados 51 profissionais da maternidade da clínica hospitalar da
Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Birigui-SP (maternidade), entre eles médicos,
enfermeiros e auxiliar/técnicos de enfermagem de ambos os sexos, por meio de um questionário
semiestruturado.
Foram adotados como critérios de inclusão auxiliares/técnicos de enfermagem, enfermeiros
e médicos que estivessem de plantão nos dias pactuados para a entrevista e excluídos da da pesquisa
outros categorias profissionais (Ex.: farmacêuticos, fisioterapeutas e etc), médicos,
auxiliares/técnicos de enfermagem e enfermeiros que estejam afastados de suas funções laborais por
quaisquer motivos (Ex.: férias, licenças e etc).
A coleta de dados ocorreu após aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa, sob parecer nº
5.264.230 (Anexo I), e aprovação pelo sujeito da pesquisa por meio da anuência no Termo de
Consentimento Livre Esclarecido (Anexo II), mantendo sigilo sobre as informações obtidas dos
sujeitos, conforme Resolução Nº 466/2012, da Comissão Nacional de Ética e Pesquisa (CONEP)
vinculada ao Ministério da Saúde.
Foi utilizado para a coleta de dados, um instrumento de coleta de dados semiestruturado
(Apêndice A), no qual só foram aplicados nos sujeitos mediante apresentação explícita da pesquisa
bem como dos propósitos da mesma. A aplicação do questionário ocorreu de forma individual, com
resposta espontânea para análise das informações investigadas, dentre elas socioeconômicas, tais
como: idade, sexo, formação, além de questões relacionadas, especificamente ao tema, como
especialização ou curso na área obstétrica, constatação de gestantes com diabetes gestacional na
unidade e satisfação com o gerenciamento prestado a DMG na unidade hospitalar.
A análise dos dados foi realizada por meio do programa Microsoft Excel 2007 e as variáveis
do estudo foram apresentadas por meio da estatística descritiva evidenciando a distribuição relativa
(%) e absoluta (n) dos dados e posteriormente apresentada na forma de figuras e tabelas.
16

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os dados foram coletados em janeiro de 2022, dos quais os sujeitos entrevistados somaram
51 (cinquenta e um) profissionais da unidade hospitalar pesquisada, em que 15 (29,41%) eram
enfermeiros, 19 (37,25%) médicos, 17 (33,33%) auxiliares de enfermagem / técnicos de
enfermagem, conforme dados sociodemográficos demonstrados na tabela 1.

Tabela 1: Distribuição dos profissionais participantes da pesquisa segundo os dados


sociodemográficos. Birigui – SP, 2022.
DADOS SOCIODEMOGRÁFICOS N %
Idade
18 à 25 anos 4 7,84
26 à 45 anos 25 49,02
46 à 60 anos 20 39,22
Acima de 60 anos 2 3,92
Sexo
Feminino 46 90,20
Masculino 5 9,80
Formação
Enfermeiro 15 29,41
Médico 19 37,25
Auxiliar de enfermagem/ Técnico de enfermagem 17 33,33
Etnia
Branco 31 60,78
Preto 4 7,84
Pardo 16 31,37
Filhos
1 filho 11 21,57
2 filhos 21 41,18
3 filhos 6 11,76
4 filhos 2 3,92
Mais que 4 filhos 1 1,96
Não tem filhos 10 19,61
Tempo de atuação na Enfermagem
Menos de 5 anos 9 17,65
5 à 15 anos 24 47,06
Acima de 15 anos 18 35,29
Total 51 100
17

Com relação ao quesito sexo, a maioria dos profissionais era do sexo feminino, o
equivalente a 90%, característica ainda mais predominante na classe de enfermeiros, representada
em quase sua totalidade por este gênero, o que corroborou com estudo realizado em 2012, que
apontou em seus achados registros de 88,6% desta categoria profissional do sexo feminino,
enquanto entre os técnicos de enfermagem 6% eram do sexo masculino 14. Outra característica que
se assemelhou ao presente estudo foi o predomínio da faixa etária entre 26 à 45 anos (26,6%) 14.
Na figura 1, ficou demonstrado que 27% (n.14) dos profissionais entrevistados informaram
possuir comorbidades, sendo a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) a mais citada entre os
profissionais, o correspondente a 33% (n.17), conforme representado na figura 2.

27% (14)

72% (37)

Possui comorbidades Não possui comorbidades

Figura 1: Distribuição dos profissionais entrevistados que apresentavam comorbidades. Birigui -


SP, 2022.

10% (5)

10% (5)

10% (5) 33% (17)

10% (5)
27%(14)

HAS DM Obesidade
Fibromialgia Síndrome de Sjogren Glaucoma

Figura 2: Distribuição por tipo de comorbidades apresentadas pelos profissionais entrevistados.


Birigui - SP, 2022.

Ao serem questionados sobre vínculos empregatícios, a grande maioria informou não atuar
em outro local, o correspondente a 82% (n.41), conforme figura 3, e daqueles que atuavam
18

profissionalmente em outras localidades, o home care foi o local mais citado, sendo o equivalente a
37% (n.19), conforme ilustrado na figura 4.

20% (10)

82% (41)

Atua em outro serviço Não atua em outro serviço

Figura 3: Distribuição dos profissionais entrevistados que possuíam outro vínculo empregatício.
Birigui – SP, 2022.

13%( 6)

13% (6) 37% (19)

13% (6)

13% (7) 13% (7)

Home Care Sta. Casa de Birigui Sta. Casa de Araçatuba


Cuidador de idoso Pronto Socorro Profº. Curso Téc. Enf.

Figura 4: Distribuição de outros vínculos empregatícios dos profissionais entrevistados. Birigui –


SP, 2022.

O modelo de atenção domiciliar representa um grande desafio para o enfermeiro por possuir
características no seu processo de trabalho que se diferenciam muito do modelo hospitalar no qual,
na maioria das vezes, sua formação profissional foi centralizada.15
Na figura 5 podemos observar os dados referentes ao tempo de trabalho dos profissionais
entrevistados na área hospitalar, em que 43 % (n.22.), possuía atuação superior há mais de 15 anos
de trabalho.
19

20% (10)

43% (22)

37% (19)

Menos de 5 anos 5 a 15 anos Acima de 15 anos

Figura 5: Distribuição do tempo de trabalho na área hospitalar. Birigui -SP, 2022.

Ao que se refere a figura 6 ficou elucidado que 84% (n.43) dos entrevistados não possuem
especialização ou curso no segmento de obstetrícia.

16% (8)

84% (43)

Não possui especialização Possui especialização

Figura 6: Distribuição dos profissionais entrevistados que possuíam especialização ou curso na área
obstétrica. Birigui – SP, 2022.

Comparando ao cenário estudado, verificou-se que existe o aval da Organização mundial da


Saúde (OMS) e da Organização Panamericana de Saúde (OPAS), em que cursos de especialização
em enfermagem obstétrica, dentre outras modalidades de formação na área da saúde da mulher e do
recém-nascido, têm sido incentivados e subsidiados financeiramente e tecnicamente, pela área
técnica de saúde da mulher desde 1999, com base na Resolução N° 03 do comitê de ensino
superior-CES/99.16
20

Neste sentido, a realização de cursos de especialização em enfermagem obstétrica surge


como importante estratégia no processo de formação da enfermaria, em que nos últimos anos esta
tem sido, inclusive, uma estratégia que se insere na política de formação de recursos humanos, que
é adotada pelo Ministério da Saúde (MS) brasileiro, para capacitar enfermeiras para a rede do
Sistema Único de Saúde (SUS).17
Alguns estudos expõem o desempenho ativo da enfermagem em relação aos cuidados para
com a mulher de forma humanística, instituindo cuidados e conforto e auxiliando a fisiologia
natural da mesma. Ademais, com tais implementações no cuidado, demonstram acolhimento e
solidariedade, o que consequentemente aumenta a relação entre paciente, profissionais e
familiares.18
Portanto, o profissional que procura por cursos de especialização é de suma importância,
pois oferta uma qualidade de trabalho que contribui para assistência prestada a esse grupo, de modo
que os mesmos obtenham compreensão da reprodução de maneira natural, de forma centrada na
mulher e saudavelmente. Ademais os cursos de especialização em enfermagem obstétrica vêm
adquirindo valorização do saber popular, vinculando com o conhecimento científico, de modo que
relacione as habilidades técnicas e valorização da equipe interdisciplinar. Sendo totalmente
diferente do século XIX, onde o conhecimento cientifico, de parteiras, não era necessário e as
enfermeiras obstetras de modo geral tinha sua formação vinculadas a escolas médicas, que aderiam
ao modelo biomédico.19
Na figura 7 verificou-se que 29 % (n.15) dos profissionais entrevistados afirmaram terem
gravidas com diabetes gestacional na unidade hospitalar no momento da pesquisa.

29% (15)

71% (36)

Apresentam gravidas com diabetes gestacional na unidade hospitalar


Não apresentam gravidas com diabetes gestacional na unidade hospitalar

Figura 7: Distribuição das respostas dos profissionais segundo afirmação de existência de gestantes
com diabetes gestacional na unidade hospitalar no momento da entrevista. Birigui – SP, 2022.
21

Na gestação com diabetes, duas situações diferentes podem existir: o diabetes diagnosticado
previamente à gestação e o diabetes reconhecido pela primeira vez durante a gestação, o diabetes
gestacional.20
No sistema público de saúde do Brasil, 7,6% das gestantes com mais de 20 anos são
portadoras de DMG. Além disso, a mortalidade perinatal é quatro vezes maior nesse grupo e a
morbidade também está aumentada, com altos índices de macrossomia, tocotraumatismo e
complicações metabólicas (hipoglicemia, hipocalcemia), hematológicas (bilirrubinemia,
policitemia) e respiratórias.21
O controle inadequado do DMG aumenta os riscos, as complicações e os efeitos adversos
para o binômio mãe-filho no período pré-natal e neonatal. Ter diabetes na gestação eleva a
possibilidade de desenvolvimento de DM2 para a mulher após o parto e, em cada gravidez, aumenta
o risco de as crianças desenvolverem a doença.22
Na figura 8 é apresentada a satisfação dos entrevistados com o gerenciamento prestado às
gestantes com DMG na unidade hospitalar, em que 58 % (n.30) dos entrevistados se sentiam
satisfeitos com a assistência prestada, em contra partida 42% (n.21) referiram não estar.

42%(21)

58% (30)

Se sente satisfeito Não se sente satisfeito

Figura 8: Distribuição dos profissionais entrevistados que se sentiam satisfeitos com o


gerenciamento prestado a DMG na unidade hospitalar. Birigui– SP, 2022.

Toda gestante deve ser assistida nas consultas de enfermagem obstétrica intercaladas com as
consultas médicas. O enfermeiro deve dar maior ênfase aos aspectos preventivos do cuidado,
motivando a mulher ao autocuidado e a comunicação de alterações precocemente. 23
O pré-natal de alto risco abrange cerca de 10% das gestações que apresentam critérios de
risco, tais como cardiopatias, pneumopatias graves, nefropatias graves, endocrinopatias, doenças
hematológicas, HAS, doenças neurológicas, psiquiátricas, autoimunes, alterações genéticas
maternas, antecedente de trombose venosa profunda / embolia pulmonar, ginecopatias, portadoras
22

de doenças infecciosas, Hanseníase, Tuberculose, uso de drogas lícitas e ilícitas, patologias clínicas
que necessitem acompanhamento especializado e fatores relacionados a vida reprodutiva prévia e
fatores relacionados a gestação atual.23
Os fatores de risco e enquadramento das gestantes com diabetes mellitus gestacional podem
ser prontamente identificados no decorrer da assistência pré-natal desde que os profissionais de
saúde estejam atentos a todas as etapas da anamnese, exame físico geral e exame gineco-obstétrico
e podem ainda ser identificados por ocasião da visita domiciliar, razão pela qual é importante a
coesão da equipe.24
No caso do diabetes diagnosticado durante a gestação, é fundamental se realizar o
rastreamento e a confirmação diagnóstica em época oportuna e o mais precocemente possível. O
manejo eficaz da gestação diabética depende da adesão da mulher ao plano de cuidados quando está
internada para tratamento. Independentemente do tipo de diabetes (prévio à gestação ou
gestacional), a conduta clínica tem como objetivo a euglicemia materna, ou seja, manter média
glicêmica materna < 100 mg/dL, para que o resultado da gestação seja um recém-nascido vivo, a
termo, com peso adequado para idade gestacional e livre de malformação. A equipe envolvida na
assistência deve ser multidisciplinar, incluindo diabetólogo, obstetra, enfermeira, nutricionista,
fisioterapeuta e neonatologista.24
Nesse sentido, destaca-se a criteriosa investigação dirigida ao reconhecimento dos fatores de
risco do DMG; as gestantes, ao apresentarem dois ou mais fatores de risco, terão maior
probabilidade de desenvolver a doença. Sabe-se da importância do diagnóstico precoce, em virtude
de complicações maternas advindas do diabetes gestacional. 25
Em relação as complicações citadas, que ocorreram no atendimento à gestante que adquiriu
diabetes gestacional, foram elencados o histórico familiar de diabetes em parentes de primeiro grau
51% (n.26), a hipertensão ou pré-eclâmpsia na gravidez atual 27% (n.14) e morte fetal ou neonatal
22% (n.11), conforme mostra a figura 9.
23

16% (8)

10% (5)
43% (22)
4% (2)

27% (14)

Sobrepeso
Morte fetal ou neonatal
Obsidade ou ganho de peso na gravidez atual
Hipertensão ou pré-eclâmpsia na gravidez atual
Histórico familiar de diabetes em parentes de primeiro grau

Figura 9: Distribuição das complicações que ocorrem no atendimento a gestante com diabetes
gestacional. Birigui – SP, 2022.

O diagnóstico e o tratamento adequado do DMG são de suma importância para garantir a


saúde da gestante, do bebê e das futuras gestações, bem como de suas futuras crianças.
Primeiramente é preciso identificar o grupo de mulheres que estão susceptíveis em desenvolver o
DMG. Fatores como: a idade, o peso, o histórico familiar, a estatura da mulher, o crescimento do
feto, polidrâmnio, a hipertensão ou pré-eclâmpsia na gravidez atual, antecedentes obstétricos de
morte fetal ou neonatal, de macrossomia são fatores significativos para o surgimento do DMG.26
Quanto às doenças que podem acometer a mulher na gestação, algumas aparecem com maior
frequência no primeiro e segundo trimestre, sendo elas as hemorragias, hiperêmese gravídica,
abortamento, gravidez ectópica. Outras já aparecem no terceiro trimestre, como placenta prévia,
descolamento prematuro da placenta, trabalho de parto prematuro e pré-eclâmpsia/eclâmpsia. 27
A morbimortalidade materna integrada pelo capítulo XV da Classificação Internacional de
Doenças (CID-10), que padroniza e sistematiza as doenças e os problemas relacionados à saúde, no
caso das morbidades maternas mais habituais, estão as infecções, doenças hipertensivas, diabetes e
hemorragias, que podem levar ao óbito. Sendo uma das intercorrências mais dominantes, a diabetes
mellitus gestacional (DMG), que tem grande implicação na saúde materno-fetal e pode causar
complicações a curto e longo prazo. Portanto, a assistência no pré-natal é de grande relevância para
uma gestação saudável, favorável, evitando e identificando de forma precoce possíveis
complicações específicas à gravidez e diminuindo assim, a morbimortalidade materna e fetal. 28
24

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

No decorrer deste estudo levantou-se, segundo a visão dos profissionais que ofertam
assistência à saúde de gestantes, as principais dificuldades enfrentadas pela equipe da atenção
clínica hospitalar perante ao atendimento às mulheres com diabete mellitus gestacional. Quando se
fala da satisfação perante o gerenciamento prestado a DMG, é possível argumentar frente a
problemática abordada, que o gerenciamento prestado na unidade hospitalar, não é satisfatório aos
sujeitos da pesquisa e desta forma o acolhimento e gerenciamento de qualidade frente a
problemática vivenciada se faz de fundamental importância dentro da dinâmica clínico hospitalar e
satisfação de seus colaboradores.
Os principais problemas que estão afetando a vida dos profissionais da saúde que prestam
atendimento a gestantes com DMG estão relacionados ao aumento das complicações patológicas
adjacentes, sendo a mais indiciada segunda a pesquisa, o histórico familiar de diabetes em parentes
de primeiro grau. Desta forma, o papel desses profissionais no cuidado a grávidas com diabetes
gestacional é de suma importância para o desenvolvimento de uma gestação saudável, já que é o
profissional quem classificará o grau de risco gestacional, procurando tomar condutas preventivas e
educativas para evitar o aparecimento de patologias associadas, bem como promover o tratamento,
junto a uma equipe, das doenças já instauradas durante a gravidez. Isto voga um trabalho ético,
holístico e complexo acerca de orientações essenciais a esta clientela.
Espera-se que este estudo estimule o desenvolvimento de estudos posteriores abordando esta
temática, introduzindo ações que possibilitem ajudar no desenvolvimento científico e agregar cada
vez mais a importância neste âmbito na prestação de um serviço de qualidade a gestantes com
DMG.
25

4 CONCLUSÃO

A presente pesquisa possibilitou notar que a atuação dos enfermeiros, médicos, técnicos e
auxiliares de enfermagem, ao prestar assistência a mulheres com diabetes mellitus gestacional,
devem atentar-se não apenas ao tratamento e manejo das mulheres que já o possuem, mas sim
prevenir a instalação deste agravo e o diagnóstico precoce, evitando-se assim possíveis
complicações gestacionais. Deste modo, são ações desses profissionais frente a gestante com
diabetes mellitus a realização de orientações sobre hábitos saudáveis de alimentação, prática de
atividades físicas, observação de sinais e sintomas de hiperglicemia ou hipoglicemia, utilizando-se
de linguagem acessível e de fácil compreensão.
26

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24.MOURA, B. L. A. et al. Internações por complicações obstétricas na gestação e desfechos


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26. Dourado VG, Pelloso SM. Gravidez de alto risco: o desejo e a programação de uma
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Programáticas Estratégicas. Área Técnica de Saúde da Mulher. Relatório de Gestão 2003-
2006.Versão preliminar Brasília (DF): MS; 2006.

28. RUDGE MVC, CALDERON IMP. A responsabilidade do obstetra sobre o diagnóstico e o


tratamento do diabetes mellitus gestacional. Rev Bras Ginecol Obstet. 2006;28(10):571-4.
29

ANEXO I - PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP


30
31
32
33
34
35

ANEXO II - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido


36
37

ANEXO III – DECLARAÇÃO


DECLARAÇÃO

Eu, Daniela Jaqueline Leão de Moura Koshiyama, Giseli Albuquerque Debortoli, Keila Scalao dos
Santos portador (a) do documento de identidade RG nº 29.493.877-, nº 33.926.435-4, nº 7488310
aluno (a) regularmente matriculado (a) no Curso de GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM, DA
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP, sob o R.A D808133, R.A N 366 EE4, R.A D501GE0
declaro a quem possa interessar e para todos os fins de direito, que:
Sou a legítimo (a) autora da monografia cujo título é: DIABETES MELITUS NO PERÍODO
GESTACIONAL da qual esta declaração faz parte, em seus ANEXOS;

7. Respeitei a legislação vigente sobre direitos autorais, em especial, citado sempre as


fontes as quais recorri para transcrever ou adaptar textos produzidos por terceiros,
conforme as normas técnicas em vigor.

Declaro-me, ainda, ciente de que se for apurado a qualquer tempo qualquer falsidade quanto às
declarações 1 e 2, acima, este meu trabalho monográfico poderá ser considerado NULO e,
consequentemente, o certificado de conclusão de curso/diploma correspondente ao curso para o qual
entreguei esta monografia será cancelado, podendo toda e qualquer informação a respeito desse fato
vir a tornar-se de conhecimento público.
Por ser expressão da verdade, dato e assino a presente DECLARAÇÃO,

Em Araçatuba, 09 de maio de 2022.

Autenticação dessa assinatura


mediante verificação na cédula do
RG, pela auxiliar de coordenação do
ICS da UNIP.
38

ANEXO IV - Relatório CopySpider


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APÊNDICE A – Instrumento para coleta de dados


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APÊNDICE B - SLIDES
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