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FACULDADE DA SAÚDE E ECOLOGIA HUMANA

A PERCEPÇÃO DO EGRESSO DE MEDICINA NO PROCESSO DE


APRENDIZAGEM E CAPACIDADE DE ATUAÇÃO AO FIM DA
GRADUAÇÃO EM UMA FACULDADE PARTICULAR DA REGIÃO
METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE CONSIDERANDO AS
DIRETRIZES CURRICULARES DE 2001 E 2014: estudo comparativo.

Vespasiano
2021
AMANDA MOREIRA LIMA
LAIZ MENDONÇA DARWICH
LÍVIA BOTINHA BATISTA
PAOLLA TOMÁS VITORINO SILVA E SILVA

A PERCEPÇÃO DO EGRESSO DE MEDICINA NO PROCESSO DE


APRENDIZAGEM E CAPACIDADE DE ATUAÇÃO AO FIM DA
GRADUAÇÃO EM UMA FACULDADE PARTICULAR DA REGIÃO
METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE CONSIDERANDO AS
DIRETRIZES CURRICULARES DE 2001 E 2014: estudo comparativo.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade


da Saúde e Ecologia Humana, como requisito parcial para
obtenção do título de Bacharel em Medicina

Orientador(a): Prof. Marcos de Bastos

Coorientador(a): Profa. Jacqueline de Castro Laranjo

Vespasiano
2021
FICHA CATALOGRÁFICA
FOLHA DE APROVAÇÃO

Amanda Moreira Lima


Laiz Mendonça Darwich
Lívia Botinha Batista
Paolla Tomás Vitorino Silva e Silva

A PERCEPÇÃO DO EGRESSO DE MEDICINA NO PROCESSO DE


APRENDIZAGEM E CAPACIDADE DE ATUAÇÃO AO FIM DA GRADUAÇÃO EM
UMA FACULDADE PARTICULAR DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO
HORIZONTE CONSIDERANDO AS DIRETRIZES CURRICULARES DE 2001 E
2014: estudo comparativo.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade da Saúde e Ecologia


Humana como requisito para obtenção do título de Bacharel em Medicina.

FASEH (2021)

Vespasiano (2021)

______________________________________

Prof. Marcos de Bastos – FASEH (Orientador)

______________________________________

Profa. Jacqueline de Castro Laranjo – FASEH (Coorientador)

______________________________________

Prof. Fulano de tal – INSTITUIÇÃO


DEDICATÓRIA

O presente trabalho é dedicado totalmente ao corpo docente da Faculdade da Saúde e


Ecologia Humana (FASEH). Estarão sempre presentes na história da Instituição assim
como têm sua representatividade nas realizações e sucesso dos egressos. Sabe-se de
sua dedicação e amor pela educação e o sentimento de gratidão pela doação durante os
anos em que compartilharam seu conhecimento não será jamais esquecido. Seus
ensinamentos e experiências encontram-se não apenas neste trabalho, mas também em
cada currículo dos médicos egressos que contribuíram para a realização desta pesquisa.
AGRADECIMENTO

Primeiramente, gostaríamos de agradecer aos nossos amigos e familiares por todo


apoio, ajuda e principalmente pela compreensão com a ausência durante todas as horas
dedicadas a este projeto. Aos professores, Jacqueline e Marcos por serem nossos
orientadores e desempenharem essa função com tanta dedicação e gentileza. Obrigada
por todas as correções, reuniões e versões deste projeto que nos permitiu aprender o
processo de pesquisa e conceitos essenciais para uma boa prática médica. Também
gostaríamos de enfatizar a paciência com a qual vocês guiaram nosso processo de
aprendizado, sempre ensinando os caminhos.

À Deus por nossas vidas e por permitir termos saúde para concluir este trabalho.

Ao nosso grupo de Trabalho de Conclusão de Curso, pela cumplicidade e empatia


durante o difícil percurso para finalizar este projeto. Nós passamos por longos desafios,
juntas, sempre priorizando a comunicação e humor, e hoje mostrando a todos onde
mulheres unidas podem chegar.

À todos que contribuíram respondendo de forma voluntária o nosso questionário,


possibilitando os resultados desta pesquisa.

À instituição FASEH, à Zumbizera, ao DACAF, à Josi e ao Júlio por terem sido


essenciais para que conseguíssemos os dados que foram utilizados para contatar os
egressos.
EPÍGRAFE

“Urge preveni-los do muito que se poderia fazer, com apoio no saber científico, e do
descalabro e pequenez do que se está fazendo.”
RIBEIRO, Darcy. 1987. Amazônia : A ilusão de um paraíso, p. 11-20.
RESUMO

INTRODUÇÃO: As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) estabelecem critérios


necessários à formação médica, para proporcionar novas habilidades às
transformações socioeconômicas, políticas e culturais ao egresso de medicina.

OBJETIVO: Avaliar a percepção do egresso de medicina sobre o processo de


aprendizagem e sua competência para exercer a profissão, em relação às DCN.

MÉTODO: Trata-se de estudo transversal com egressos voluntários formados entre


2018/2-2021/1, em questionário auto-aplicado eletronicamente.

RESULTADOS: Em relação à exercer medicina na Atenção Básica à Saúde os


egressos submetidos às DCN 2014 concordam totalmente (43/68, 35,5%)
comparados com (31/53, 25,6%) daqueles submetidos às de 2001 (teste x² valor p
0,006). Para habilidade de desenvolver ações de promoção, prevenção, proteção e
reabilitação à saúde classificadas como muito boas, os respectivos valores são
(34/68, 50%) e (16/53, 30,2%) (teste x² valor p 0,04). Para tomada de decisões
avaliadas como muito bom (30/68, 44%) e (14/53, 26%), respectivamente (teste x²
valor p 0,012). Sobre a questão se recomendam o curso para outros (52/68, 76,5%)
e (49/53, 92,4%) respectivamente 2014 e 2001 afirmaram positivamente (teste x²
valor p 0,02).

CONCLUSÃO: Houve aumento da percepção em relação a sentir-se preparado para


atuar na Atenção Básica, desenvolver ações da saúde e tomar decisões entre
egressos submetidos às DCN de 2014 em comparação às DCN de 2001.
Inversamente, houve redução da recomendação do curso entre os egressos
submetidos às DCN de 2014 e 2001.

Palavras-Chave: Educação de Graduação em Medicina, Medicina, Competência


profissional.
ABSTRACT

INTRODUCTION: The National Curriculum Guidelines (DCN) establish necessary


criteria for medical training, to provide new skills for socioeconomic, political and
cultural changes to medical graduates.

OBJECTIVE: Evaluate the perception of medical graduates about the learning


process and their competence to practice the profession, in relation to the DCN.

METHOD: A cross-sectional study with volunteer graduates trained between


2018/2-2021/1, using a self-applied electronically questionnaire.

RESULTS: Regarding the practice of medicine in Primary Health Care, graduates


submitted to the 2014 DCN totally agree (43/68, 35.5%) compared to (31/53, 25.6%)
of those submitted to the 2001 (test x² p-value 0.006). For the ability to develop
health promotion, prevention, protection and rehabilitation actions classified as very
good, the respective values ​are (34/68, 50%) and (16/53, 30.2%) (test x² p-value
0.04). For decision making, it was evaluated as very good (30/68, 44%) and (14/53,
26%), respectively (test x² p-value 0.012). About recommending this course to others
(52/68, 76.5%) and (49/53, 92.4%) respectively 2014 and 2001 affirmed positively
(test x² p-value 0.02).

CONCLUSION: The medical curriculum update, based on the DCN changes,


improved the graduates' perception of the quality of education. The recent graduate
recognizes the improvement of skills, abilities and knowledge in an integrated way in
the exercise of the profession. This did not guarantee, however, an ideal curriculum,
still in need of improvement.

KEY-WORDS: Undergraduate Medical Education, Medicine, Professional


Competence.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Fluxograma do Perfil do Egresso de Medicina (Belo Horizonte,


Julho/Agosto 2021, n = 121) ......................................................................................11
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Caracteristicas da Amostra (Belo Horizonte, Julho/Agosto 2021, n = 121)


.....................................................................................................................................12

Tabela 2 - Comparação entre egressos submetidos às Diretrizes Curriculares de 2001


ou 2014 (Belo Horizonte, Julho/Agosto 2021, n = 121)
.....................................................................................................................................13

Tabela 3 - Comparação entre egressos submetidos à Diretrizes Curriculares de 2001


ou 2014 (Belo Horizonte, Julho/Agosto 2021, n = 121)
.....................................................................................................................................16
LISTA DE ABREVIATURAS

Covid-19 - Doença do coronavírus do ano de 2019

E-mail - Correio eletrônico

Et al. - et alii

Google Forms - Serviço de Formulários do Google

H0 - Hipótese Nula

H1 - Hipótese Alternativa

MG - Minas Gerais

N - Número de participantes da amostra

Nº - Número

P. - Página

Prof. - Professor

Profa. - Professora

STAT.UBC.CA - Calculadora Estatística da University of British Columbia

StDev - Desvio Padrão


LISTA DE SIGLAS

CEP - Comissão de Ética Pública

CPA - Comissão Própria de Avaliação

CRB - Conselho Regional de Biblioteconomia

DACAF - Diretório Acadêmico Professor Doutor Carlo Américo Fattini

DCN - Diretrizes Curriculares Nacionais

FASEH - Faculdade da Saúde e Ecologia Humana

PUC-SP - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

SINAES - Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

UNICAMP - Universidade de Campinas


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 7

MATERIAIS E MÉTODOS 8

RESULTADOS 11

DISCUSSÃO 19

CONCLUSÃO 25

REFERÊNCIAS 26

ANEXOS 34

ANEXO A: QUESTIONÁRIO DA PERCEPÇÃO DO MÉDICO EGRESSO DE


MEDICINA. 34
4

A PERCEPÇÃO DO EGRESSO DE MEDICINA NO PROCESSO DE


APRENDIZAGEM E CAPACIDADE DE ATUAÇÃO AO FIM DA GRADUAÇÃO EM
UMA FACULDADE PARTICULAR DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO
HORIZONTE CONSIDERANDO AS DIRETRIZES CURRICULARES DE 2001 E
2014: estudo comparativo.

Amanda Moreira LimaI; Laiz Mendonça DarwichI; Lívia Botinha BatistaI; Paolla
Tomás Vitorino Silva e SilvaI; Profa. Jacqueline de Castro LaranjoII; Prof.
Marcos de BastosIII;

I
Acadêmicas do curso de Medicina da FASEH, Vespasiano, MG, Brasil.
II
Doutora em Educação, Vespasiano, MG, Brasil.
III
PhD em Epidemiologia Clínica na Universidade Leiden , Vespasiano, MG, Brasil.

RESUMO

INTRODUÇÃO: As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) estabelecem critérios


necessários à formação médica, para proporcionar novas habilidades às
transformações socioeconômicas, políticas e culturais ao egresso de medicina.

OBJETIVO: Avaliar a percepção do egresso de medicina sobre o processo de


aprendizagem e sua competência para exercer a profissão, em relação às DCN.

MÉTODO: Trata-se de estudo transversal com egressos voluntários formados entre


2018/2-2021/1, em questionário auto-aplicado eletronicamente.

RESULTADOS: Em relação à exercer medicina na Atenção Básica à Saúde os


egressos submetidos às DCN 2014 concordam totalmente (43/68, 35,5%)
comparados com (31/53, 25,6%) daqueles submetidos às de 2001 (teste x² valor p
0,006). Para habilidade de desenvolver ações de promoção, prevenção, proteção e
reabilitação à saúde classificadas como muito boas, os respectivos valores são
5

(34/68, 50%) e (16/53, 30,2%) (teste x² valor p 0,04). Para tomada de decisões
avaliadas como muito bom (30/68, 44%) e (14/53, 26%), respectivamente (teste x²
valor p 0,012). Sobre a questão se recomendam o curso para outros (52/68, 76,5%)
e (49/53, 92,4%) respectivamente 2014 e 2001 afirmaram positivamente (teste x²
valor p 0,02).

CONCLUSÃO: Houve aumento da percepção em relação a sentir-se preparado para


atuar na Atenção Básica, desenvolver ações da saúde e tomar decisões entre
egressos submetidos às DCN de 2014 em comparação às DCN de 2001.
Inversamente, houve redução da recomendação do curso entre os egressos
submetidos às DCN de 2014 e 2001.

Palavras-Chave: Educação de Graduação em Medicina, Medicina, Competência


profissional
6

ABSTRACT

INTRODUCTION: The National Curriculum Guidelines (DCN) establish necessary


criteria for medical training, to provide new skills for socioeconomic, political and
cultural changes to medical graduates.

OBJECTIVE: Evaluate the perception of medical graduates about the learning


process and their competence to practice the profession, in relation to the DCN.

METHOD: A cross-sectional study with volunteer graduates trained between


2018/2-2021/1, using a self-applied electronically questionnaire.

RESULTS: Regarding the practice of medicine in Primary Health Care, graduates


submitted to the 2014 DCN totally agree (43/68, 35.5%) compared to (31/53, 25.6%)
of those submitted to the 2001 (test x² p-value 0.006). For the ability to develop
health promotion, prevention, protection and rehabilitation actions classified as very
good, the respective values ​are (34/68, 50%) and (16/53, 30.2%) (test x² p-value
0.04). For decision making, it was evaluated as very good (30/68, 44%) and (14/53,
26%), respectively (test x² p-value 0.012). About recommending this course to others
(52/68, 76.5%) and (49/53, 92.4%) respectively 2014 and 2001 affirmed positively
(test x² p-value 0.02).

CONCLUSION: The medical curriculum update, based on the DCN changes,


improved the graduates' perception of the quality of education. The recent graduate
recognizes the improvement of skills, abilities and knowledge in an integrated way in
the exercise of the profession. This did not guarantee, however, an ideal curriculum,
still in need of improvement.

KEY-WORDS: Undergraduate Medical Education, Medicine, Professional


Competence.
7

INTRODUÇÃO

As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) de Medicina, o Sistema Nacional de


Avaliação da Educação Superior (SINAES) e a Estrutura Curricular são
instrumentos e ações reguladores necessários para analisar a formação do médico
recém-formado no Brasil (BRASIL, 2014). O perfil dos egressos está em contínua
transformação, valorizando-se novas habilidades, em detrimento de outras, em
função da adequação aos novos modelos emergentes e as mudanças
socioeconômicas, políticas e culturais da sociedade (SENGER, et al 2018).

O ensino por competências visa aprimorar no estudante sua habilidade,


conhecimentos, aptidões e condutas para resolver situações, problemas e dilemas
cotidianos, em que seu reconhecimento exprime sua legitimação na sociedade para
ser capaz de atuar profissionalmente. O perfil do egresso é considerado um reflexo
da formação e sobre o que o curso pretende alcançar. (GONTIJO, et al., 2013).
Desse modo, seu reconhecimento sobre sua trajetória permite avaliar sua
percepção em estar apto para exercer a profissão, bem como sua capacidade de
atuar sozinho.

Com a mudança do perfil de egresso proposto pela DCN 2014 observou-se a


necessidade de analisar o atendimento mediado pelas instituições de ensino
superior. Neste contexto, a falta de acompanhamento do egresso associado a
dificuldade em manter contato com os mesmos após a formatura aponta a
necessidade de realizar uma pesquisa estruturada focada nas questões
relacionadas ao processo de ensino e aprendizagem. (IGLÉSIAS, 2016, PÍCOLI, et
al., 2017, SENGER, et al., 2018,).

O presente estudo objetivou avaliar a percepção do egresso de medicina de uma


instituição privada da região metropolitana de Belo Horizonte, sobre sua
competência para exercer a profissão após a formatura.
8

MATERIAIS E MÉTODOS

Realizamos um estudo transversal, com egressos de medicina de uma faculdade


privada localizada na região metropolitana de Belo Horizonte. A Faculdade da
Saúde e Ecologia Humana (FASEH) é uma instituição particular de ensino superior
que teve o curso de Medicina reconhecido pela Portaria Ministerial n° 424 de
18/05/2007 e autorizado Portaria Ministerial n° 295 de 15/12/2010. Possui
atualmente o regime semestral, tendo o curso de medicina um total de 12
semestres até a conclusão da graduação. Até o 1º semestre de 2021, totalizava
aproximadamente 600 alunos egressos (FASEH, 2021).

Para o estudo, consideramos alunos egressos de medicina da instituição, formados


entre o período do segundo semestre de 2018 ao primeiro semestre de 2021,
divididos em dois grupos, sendo o grupo 1, ou seja, 2018/2-2019/2, correspondendo
aos alunos formados conforme a diretriz de 2001 enquanto o grupo 2,
2020/1-2021/1, aos alunos formados conforme a diretriz de 2014. Foram incluídos
egressos de ambos os sexos e idades que aceitaram participar voluntariamente do
estudo assinando digitalmente o termo de consentimento livre e esclarecido. Em
contrapartida, foram excluídos automaticamente egressos que não realizaram o
curso completo na FASEH. Estes egressos foram contactados por meio de e-mail,
telefone e redes sociais. Deve-se salientar que foram convidados a responder o
questionário da pesquisa de forma anônima e voluntária, via formulário eletrônico

organizado no site do Google FormsⓇ.

O estudo considerou o erro alfa de 0.05, poder de estudo de 0.8 em teste bicaudal
com proporção de participantes com 60% de respostas afirmativas no primeiro
grupo (p1) e diferença de 30% no segundo grupo (p2) sendo necessária uma
amostra de 64 egressos em cada grupo (PEREIRA, 2013). A proporção de 60%
para p1 foi extraída de questionário para egressos de Medicina da FASEH pela
Comissão Própria de Avaliação (CPA) em 2014, na pergunta “nº 3.4.7 Qual a sua
percepção do seu preparo para a prática profissional ao concluir o curso de
9

graduação na FASEH?” (CPA, 2014). Para o cálculo da amostra utilizamos a


calculadora eletrônica Stat.ubc.ca disponível em:
https://www.stat.ubc.ca/~rollin/stats/ssize/b2.html.

De modo a atender os objetivos do estudo, optou-se por utilizar um questionário


(APÊNDICE A) como instrumento de coleta de dados. O questionário foi subdividido
e organizado para contemplar questões que caracterizam: 1) o perfil do egresso em
identificação, 2) educação continuada, 3) vínculo empregatício, 4) situação
financeira, 5) feminização, 6) saúde mental e 7) competências médicas após o
término do curso. O questionário foi elaborado baseando-se em questões utilizadas
em estudos anteriores: as questões de número 2, 3, 4, 6, 8, 14, 15, 18, 19 e 21
foram retiradas da CPA - FASEH dos anos 2014/2015. As questões 5, 7, 16, 17, 18,
20, 22, 23, 24, 25 e 26, por sua vez, foram utilizadas no estudo de Duarte (2019).
As questões 9 e 10, foram aplicadas por Poles (2018); Picole (2017) contribuiu com
a pergunta 27 e Da Fonte (2011) com as questões 28, 29, 30 e 31.

Após a seleção das questões, foi realizado um estudo piloto no qual o questionário
foi aplicado em amostra constituída por familiares dos pesquisadores e alunos de
medicina não incluídos na amostra final. O estudo piloto serviu para calibrar o
questionário de acordo com as sugestões dos participantes que sugeriram
alterações para melhorar a compreensão das questões, assim como sugestões
para correção de erros de formatação no formulário online, além de melhorar a
capacidade de resposta dos sujeitos do estudo, Hulley, et al (2007).

As variáveis estudadas neste projeto estão definidas de acordo com seu tipo
(categórico, Escala de Likert) e suas descrições apresentadas no questionário. No
instrumento foi descrito a população de estudo em relação à idade, sexo, gênero,
estado civil, semestre de conclusão do curso, nível de formação e especialidade
médica. Além disso, foram abordadas questões relacionadas com os objetivos
gerais e específicos, como a competência para exercer a profissão, o nível de
10

satisfação com o curso, o grau de estresse, a feminização da medicina, entre outros


aspectos.

Os resultados das perguntas são apresentados de maneira descritiva com


totalização de respostas por categoria e percentagem. Para a análise das respostas
do questionário,utilizamos o Teste de Qui-Quadrado para as comparações entre os
egressos de acordo com a Diretriz a que foi submetido. O pacote estatístico utilizado
foi Minitab 17 e E R 4.1.0, Hulley, et al (2007), Pereira (2013).

O projeto de pesquisa foi submetido e aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa da


Faculdade de Saúde e Ecologia Humana registrado com o (CAAE:
4783562.8.0000.5101).
11

RESULTADOS

Houve 131 respondentes ao questionário eletrônico, sendo 10 participantes


excluídos (15,3%) por não terem cursado todos os períodos na FASEH. Não houve
exclusões por outros motivos (Figura 1) .

Figura 1 - Fluxograma do Perfil do Egresso de Medicina

(Belo Horizonte, Julho/Agosto 2021, n = 121)

O perfil do participante da pesquisa possui uma média de idade de 29,5 anos (±4,8),
sendo composto majoritariamente pelo sexo feminino (77/121, 63,6%) e pelo estado
civil solteiro (82/121, 67,77%). Os respondentes foram comparados entre a DCN de
2001 (53/121, 43,8%) e a DCN de 2014 (6/121, 56,2%). Nota-se que a minoria dos
participantes possui graduação anterior à formação médica (30/121, 24,79%). Estes
dados são apresentados na Tabela 1.
12

Tabela 1 - Características da amostra (Belo Horizonte, Julho/Agosto 2021, n = 121)

Variável Categoria N (%)

Idade (em anos) Até 25 23 (19,0)


De 25 a 30 21 (17,4)
De 26 a 30 38 (31,4)
De 31 a 35 20 (16,5)
De 36 a 40 16 (13,2)
Acima de 40 3 (2,5)

Sexo Feminino 77 (63,6)


Masculino 44 (36,4)

Estado Civil Solteiro 82 (67,8)


Casado - União Estável 36 (29,7)
Separado 3 (2,5)

Ano de Colação 2018.2 14 (11,6)


2019.1 16 (13,2)
2019.2 23 (19,0)
2020.1 20 (16,5)
2020.2 23 (19,0)
2021.1 25 (20,7)

Outra Graduação Sim 30 (24,8)


Não 91 (75,2)

Em relação aos agrupamentos de egressos de Medicina submetidos à DCN de 2001


ou 2014, quanto à participação no processo seletivo para Residência Médica os
participantes submetidos à Diretriz de 2001 apresentaram maior participação no
processo seletivo para a Residência Médica (42/53, 79,0%) em relação aos
submetidos à Diretriz de 2014 (30/68, 44,0%), com valor p igual a 0,007. A respeito
da graduação oferecida pela instituição, a maioria (101/121, 83,5%) dos egressos
recomendam o curso. No entanto, observou-se um número maior de pessoas que
não recomendariam o curso no grupo de egressos 2 (16/68, 23,5%) é quase três
vezes maior comparado aos egressos 1 (4/53, 7,5%), com valor p menor que 0,01.
Estes dados são apresentados na Tabela 2.
13

Tabela 2 - Comparação entre egressos submetidos às Diretrizes Curriculares de 2001 ou 2014


(Belo Horizonte, Julho/Agosto 2021, n = 121)

Variável Categoria Total N (%) Diretriz 2001 Diretriz 2014 Valor


(Total = 53) (Total = 68) p (x²)
n (%) n (%)

Realizou curso Sim 87 (72,0) 38 (72,0) 49 (72,0) 0,96


preparatório para a Não 34 (28,0) 15 (28,0) 19 (28,0)
Residência Médica

Participou de Sim 80 (66,0) 42 (79,0) 30 (44,0) <0,01**


processo seletivo Não 41 (34,0) 11 (21,0) 38 (56,0)
para residência
médica

Utilizou estrutura da Sim 5 (4,1) 2 (3,8) 3 (4,4) -


FASEH após a Não 116 (95,9) 51 (96,2) 65 (95,5)
graduação para o
desenvolvimento da
formação

Recomenda o curso Sim 101 (83,5) 49 (92,4) 52 (76,5) 0,02**


de graduação da Não 20 (16,5) 4 (7,5) 16 (23,5)
FASEH

Instituição de Instituição pública 57 (47,9) 26 (49,1) 32 (47,1) 0,56


atuação Instituição pública 29 (24,0) 10 (18,9) 19 (27,9)
e Instituição
privada
Instituição pública 7 (5,8) 3 (5,7) 4 (5,9)
e Autônomo
Instituição pública, 10 (8,3) 4 (7,5) 6 (8,8)
Instituição privada
e Autônomo
Instituição privada 15 (12,4) 8 (15,1) 7 (10,3)
Instituição privada 1 (0,8) 1 (1,9) -
e Autônomo
Vazio 1 (0,8) 1 (1,9) -

Quantas horas Até 40 horas 43 (35,5) 16 (30,0) 27 (40,0) 0,47


trabalha em média trabalhadas
por semana De 41 a 60 49 (40,5) 22 (41,0) 27 (40.0)
Acima de 60 29 (24,0) 15 (28,0) 14 (20,0)
14

Renda Média Menos de 57 (47,1) 29 (54,7) 28 (41,2) -


R$10.000,00
De R$10.000,00 a 51 (42,1) 20 (37,7) 31 (45,6)
R$ 20.000,00
De R$ 20.000,01 6 (5,0) 1 (1,9) 5 (7,3)
a R$30.000,00
De R$30.000,01 a 2 (1,6) - 2 (2,9)
R$40.000,00
Prefiro não 5 (4,1) 3 (5,7) 2 (2,9)
informar

Satisfação com a Nada satisfeito 9 (7,4) 6 (11,3) 3 (4,4) -


renda atual Pouco satisfeito 22 (18,2) 11 (20,7) 11 (16,2)
Maios ou menos 31 (25,6) 14 (26,4) 17 (25,0)
satisfeito
Satisfeito 43 (35,5) 15 (28,3) 28 (41,2)
Muito satisfeito 14 (11,6) 6 (11,3) 8 (11,8)
Prefiro não 2 (1,6) 1(1,9) 1 (1,5)
informar

Possui outras fontes Sim 17 (14,0) 7 10 0,91


de renda além da Não 101 (83,5) 43 58
medicina Prefiro não 3 (2,5) 3 -
informar
(desconsiderado)

Percepção do seu Seguro para atuar 67 (55,0) 26 (49,0) 41 (60,0) 0,31


preparo para a sozinho
prática profissional Seguro para atuar 41 (34,0) 22 (42,0) 19 (28,0)
ao concluir o curso supervisionado
Inseguro 12 (10,0) 5 (9,0) 7 (10,0)
Não se aplica 1 (1,0) - 1 (2,0)
Obs.: * Variável agregada por apresentar menos de 5 observações, a fim de evitar erros no cálculo do
qui-quadrado. ** p-valor < 0,05, há diferença entre os perfis

Em relação à diferença da percepção dos agrupamentos de egressos de Medicina


submetidos à DCN de 2001 ou 2014 no seu processo de aprendizagem, quanto a
preparação para exercer a profissão na Rede de Atenção Básica à Saúde após a
formação, a maioria (61/121, 50,4%) dos participantes nas duas amostra
“Concordam Totalmente” que estão preparados para atuar na atenção primária.
Todavia, a maioria (31/53, 25,6%) dos egressos da Diretriz de 2001 apenas
“Concordam” enquanto que na Diretriz de 2014 a maior (43/68, 35,5%) parte dos
participantes concordam totalmente que estão preparados para exercer a profissão,
com valor p igual a 0,006. Quanto às habilidades de desenvolver ações de
15

promoção, prevenção, proteção e reabilitação da saúde em nível individual e


coletivo, os respondentes majoritariamente possuem “Muito Boa” (50/121, 41,3%) e
boa (55/121, 45,4%) capacidade de desenvolver essas ações após a graduação.
Porém, na análise dos agrupamentos constata-se que os participantes submetidos à
DCN de 2001, em sua maioria (31/53, 58,5%), possuem apenas “Boa”, enquanto a
maior parte (34/68, 50,0%) dos egressos da Diretriz de 2014 possuem “Muito Boa”
capacidade de desenvolver estas ações, com valor p igual a 0,037. A respeito da
tomada de decisões majoritariamente dos participantes possuem ''Boa" capacidade
de desenvolver esta habilidade, tanto na amostra (62/121, 51,0%) quanto nos
agrupamentos 1 (32/53, 60,0%) e 2 (30/68, 44,0%), com valor p igual a 0,05. A
respeito da saúde mental dos egressos no contexto da pandemia pela COVID-19 a
maioria dos participantes na amostra total (55/121, 45,4%) e nas Diretrizes de 2001
(31/53, 58,5%) e 2014 (24/68, 35,3%) sentem-se “Frequentemente” fisicamente
exaustos, com valor p igual a 0,06. Estes dados são apresentados na Tabela 3.
16

Tabela 3 - Comparação entre egressos submetidos às Diretrizes Curriculares de 2001 ou 2014


(Belo Horizonte, Julho/Agosto 2021, n = 121)

Variável Categoria Amostra Diretriz Diretriz Valor


total N (%) 2001 2014 p (x²)
(Total = 53) (Total = 68)
n (%) n (%)

As Diretrizes Concordo 54 (44,6) 31 (25,6) 23 (19,0) <0,01*


Curriculares Concordo 61 (50,4) 18 (14,9) 43 (35,5) *
Nacionais do Curso totalmente
de Graduação em Não concordo e 6 (5,0) 4 (3,3) 2 (1,6)
Medicina mencionam nem discordo
que o profissional
deve ter “formação
humanista, crítica e
reflexiva”. Você
concorda que durante
o curso de Medicina
foi preparado para
exercer a profissão
na Rede de Atenção
Básica com estas
características.*

Desenvolver ações Bom 55 (45,4) 31 (58,5) 24 (35,3) 0,04**


de promoção, Muito bom 50 (41,3) 16 (30,2) 34 (50,0)
prevenção, proteção Regular 16 (13,2) 6 (11,3) 10 (14,7)
e reabilitação da
saúde em nível tanto
individual, quanto
coletivo

Realizar a prática de Bom 58 (48,0) 28 (53,0) 30 (44,0) 0,59


saúde de forma Muito Bom 37 (30,0) 15 (28,0) 21 (31,0)
integrada e contínua Regular 25 (21,0) 10 (19,0) 15 (22,0)
com as demais Ruim 2 (1,0) - 2 (3,0)
instâncias do sistema
de saúde

Realizar a prática de Bom 55 (45,0) 26 (49,0) 29 (43,0) 0,46


saúde dentro dos Muito bom 57 (47,0) 22 (42,0) 35 (51,0)
padrões de qualidade Regular 9 (7,0) 5 (9,0) 4 (6,0)
e dos princípios de
bioética

Tomada de decisões Bom 62 (51,0) 32 (60,0) 30 (44,0) 0,05


Muito bom 35 (28,0) 9 (17,0) 25 (37,0)
Regular 22 (18,0) 11 (21,0) 11 (16,0)
Ruim 3 (2,0) 1 (2,0) 2 (3,0)
17

Tomar decisões Bom 49 (40,0) 24 (45,0) 24 (35,0) 0,12


considerando a Muito bom 45 (36,0) 14 (26,0) 30 (44,0)
eficácia e o Regular 25 (21,0) 13 (25,0) 12 (18,0)
custo-efetividade de Ruim 4 (3,0) 2 (4,0) 2 (3,0)
medicamentos
equipamentos,
procedimentos e
práticas

Ser capaz de Bom 50 (41,0) 23 (43,0) 27 (40,0) 0,88


ultrapassar as Muito bom 51 (42,0) 21 (40,0) 30 (44,0)
barreiras culturais na Regular 19 (16,0) 8 (15,0) 11 (16,0)
integração com os Ruim 1 (1,0) 1 (2,0) -
diferentes pacientes e
grupo de trabalho

Ser capaz de interagir Bom 40 (32,0) 16 (30,0) 23 (34,0) 0,91


e se articular com Muito bom 64 (53,0) 29 (55,0) 35 (51,0)
outros profissionais Regular 17 (14,0) 8 (15,0) 9 (14,0)
de saúde Ruim 1 (1,0) - 1 (1,0)

Ser capaz de manter Bom 39 (32,0) 21 (40,0) 18 (26,0) 0,06


a confidencialidade Muito bom 79 (64,0) 32 (60,0) 45 (66,0)
das informações Regular 4 (3,0) - 4 (6,0)
Ruim 1 (1,0) - 1 (2,0)

Ser capaz de Bom 44 (36,0) 15 (28,0) 29 (43,0) 0,25


desenvolver formas Muito bom 52 (43,0) 25 (47,0) 27 (40,0)
de comunicação Regular 22 (17,0) 11 (21,0) 10 (15,0)
verbal, não verbal e Ruim 4 (3,0) 2 (4,0) 2 (3,0)
habilidades de leitura
e escrita

Exercer posições de Bom 48 (40,0) 26 (49,0) 22 (32,0) 0,28


liderança no trabalho Muito bom 31 (25,0) 12 (23,0) 18 (26,0)
em equipe Regular 34 (27,0) 12 (23,0) 21 (31,0)
multiprofissional Ruim 10 (8,0) 3 (6,0) 7 (10,0)

Administração e Bom 35 (29,0) 18 (34,0) 17 (25,0) 0,72


gerenciamento ser Muito bom 11 (9,0) 4 (8,0) 7 (10,0)
capaz de assumir Regular 47 (39,0) 20 (38,0) 27 (40,0)
função de gestor e/ou Ruim 28 (23,0) 11 (21,0) 17 (25,0)
empregador

Ser capaz de Bom 66 (54,0) 26 (49,0) 39 (57,0) 0,65


aprender Muito bom 39 (31,0) 18 (34,0) 20 (29,0)
continuamente em Regular 16 (13,0) 8 (15,0) 8 (12,0)
relação tanto à Ruim 2 (2,0) 1 (2,0) 1 (2,0)
formação acadêmica,
quanto à prática
profissional
18

Ter compromisso com Bom 58 (48,0) 22 (42,0) 36 (53,0) 0,46


a educação e o Muito bom 37 (31,0) 18 (34,0) 19 (28,0)
treinamento/estágio Regular 20 (17,0) 10 (19,0) 10 (15,0)
das futuras gerações Ruim 6 (5,0) 3 (6,0) 3 (4,0)
de profissionais

Satisfação com a Nada satisfeito 9 (7,4) 6 (11,3) 3 (4,4) 0,45


renda atual Pouco satisfeito 22 (18,2) 11 (20,7) 11 (16,2)
Mais ou menos 31 (25,6) 14 (26,4) 17 (25,0)
satisfeito
Satisfeito 43 (35,5) 15 (28,3) 28 (41,2)
Muito satisfeito 14 (11,6) 6 (11,3) 8 (11,8)
Prefiro não informar 2 (1,6) 1 (1,9) 1 (1,5)

Frequência que se Sempre 19 (15,7) 9 (17,0) 10 (14,7) 0,23


sente fisicamente Frequentemente 55 (45,4) 28 (52,8) 27 (39,7)
exausto Às vezes 40 (33,1) 14 (26,4) 26 (38,2)
Raramente 6 (5,0) 1 (1,9) 5 (7,3)
Nunca - quase 1 (0,8) 1 (1,9) -
nunca

Frequência que se Sempre 16 (13,2) 7 (13,2) 9 (13,2) 0,87


sente Frequentemente 44 (36,4) 21 (39,6) 23 (33,8)
emocionalmente Às vezes 52 (43,0) 22 (41,5) 30 (44,1)
exausto Raramente 6 (5,0) 2 (3,8) 4 (5,9)
Nunca - quase 3 (2,5) 1 (1,9) 2 (2,9)
nunca

Considerando a Sempre 22 (18,2) 7 (13,2) 15 (22,1) 0,06


pandemia por Frequentemente 55 (45,4) 31 (58,5) 24 (35,3)
COVID-19, Às vezes 34 (28,1) 13 (24,5) 21 (30,9)
frequência que se Raramente 8 (6,6) 1 (1,9) 7 (10,3)
sente fisicamente Nunca - quase 2 (1,6) 1 (1,9) 1 (1,5)
exausto nunca

Considerando a Sempre 29 (24,0) 11 (20,7) 18 (26,5) 0,83


pandemia por Frequentemente 56 (46,3) 25 (47,2) 31 (45,6)
COVID-19, Às vezes 26 (21,5) 13 (24,5) 13 (19,1)
frequência que se Raramente 8 (6,6) 3 (5,7) 5 (7,3)
sente Nunca - quase 2 (1,6) 1 (1,9) 1 (1,5)
emocionalmente nunca
exausto
Obs.: * Variável agregada por apresentar menos de 5 observações, a fim de evitar erros no cálculo do
qui-quadrado. ** p-valor < 0,05, há diferença entre os perfis
19

DISCUSSÃO

Em relação à percepção dos egressos sobre sua capacidade de exercer a profissão


após a formatura, houve um aumento comparando-se a DCN 2014 em relação a
DCN 2001. Similarmente houve um aumento no desenvolvimento de habilidades e
competências entre os egressos submetidos às DCN de 2014 em relação aos
egressos das DCN de 2001. Porém, no que se refere a indicar a instituição para
outros houve uma diminuição quando se compara os egressos de 2014 em relação
a 2001.

Ainda que, os egressos do segundo grupo apresentam melhor preparação para


atuar na rede básica quando comparados aos egressos do primeiro grupo, o que
nos leva a inferir que as mudanças nas DCN possibilitaram que os recém-egressos,
em sua maioria, se sentissem bem preparados para atuar na atenção primária.
Levando em consideração a totalidade de egressos que responderam o
questionário, uma pequena parcela se sente insegura para atuar sozinha. O estudo
de Poles (2018) mostra que 58,1% dos egressos se sentiram bem preparados para
atuar na Atenção Básica após completarem a graduação enquanto 6,8% se sentem
mal preparados. O que se pode concluir é que os egressos adquirem, durante a
graduação, conhecimentos suficientes para conseguirem, de forma segura e
eficiente, atuarem na Atenção Básica de Saúde quando se tem como base o atual
currículo de graduação.

Além disso, segundo às DCN, o egresso deve ser capaz desenvolver ações de
promoção, prevenção, proteção e reabilitação da saúde em níveis individual e
coletivo, ao serem questionados sobre isto, houve novamente avaliação positiva. Em
consonância com esse resultado, o trabalho de Poles (2018), realizado pela
PUC-SP, 70% dos participantes sentiram-se bem preparados para atuar na atenção
primária como generalista, com competência para desenvolver ações de prevenção,
promoção e reabilitação de saúde. Tal fato se deve à inserção do aluno na atenção
primária desde o início do curso através dos estágios obrigatórios. A minoria dos
20

alunos que se sentiram mal preparados, 10% da população estudada, relataram


como pontos negativos: pouco atendimento médico ao longo do módulo, visitas
domiciliares sem a presença dos preceptores e desvalorização da atenção primária
à saúde na vida profissional.

Já em relação à capacidade de desenvolver competências e habilidades esperadas


para o exercício da profissão estipuladas pelas DCN, os participantes do estudo
apresentam perspectivas diferentes. Como exemplo, as habilidades de desenvolver
ações de promoção, prevenção, proteção e reabilitação da saúde em nível tanto
individual quanto coletivo, a realização da prática de saúde de forma integrada e
contínua, as tomadas de decisões e a capacidade de desenvolver formas de
comunicação verbal foram avaliadas de forma positiva. No entanto, no que
concerne a exercer posições de liderança no trabalho em equipe multiprofissional,
há consideráveis registros negativos, apesar de não serem a maioria. Ademais, em
relação à ocupação de cargos de administradores e gestores, muitos sentem-se
despreparados para tal função, em ambos grupos. Como a concordância sobre este
aspecto entre os agrupamentos 1 e 2 foi alta e de forma negativa, acredita-se que
essa seria uma competência a ser melhor desenvolvida durante o curso de
graduação. Em suma, o recém-formado reconhece a aquisição de competências,
habilidades e conhecimentos de forma integrada, no exercício da profissão, de
acordo com as DCN. Além de constatar que continuarão investindo na educação e
autodesenvolvimento profissional.

Além do objetivo geral deste trabalho de analisar o desenvolvimento de habilidades


e de competências, deve-se destacar a importância de caracterizar o perfil dos
egressos da FASEH. A idade média dos egressos participantes é de 29 anos, sendo
que o segundo grupo tem uma idade média dois anos menor que o primeiro, sendo
28 e 30 anos respectivamente. Os resultados foram similares ao estudo de Purim
(2016) em que a média de idade dos homens foi de 28,5 anos e das mulheres de
27,6 anos. Nesse mesmo estudo o autor observou que os participantes eram em
sua maioria solteiros, o que também foi percebido nos participantes da amostra, em
21

especial no segundo grupo que possui uma porcentagem maior. Pode-se deduzir
que esta situação se dá devido a menor idade média do segundo grupo. Além
disso, dos poucos respondentes casados foi observado que o cônjuge, em geral,
também possui uma carreira profissional.

Apesar das diferenças encontradas entre o perfil dos grupos, quando questionados
sobre possuírem outra graduação, o baixo número de egressos que responderam
positivamente foi similar entre os agrupamentos. Em relação à carreira profissional,
a análise feita não permitiu observar a preferência dos egressos a respeito da área
de pós-graduação uma vez que a imensa maioria respondeu não haver tal título,
causando baixa variabilidade nas áreas citadas. Este resultado mostrou-se
divergente de Purim (2016) em que a maioria dos egressos tinham residência
médica ou estavam cursando a especialização. Depreende-se que essa divergência
se deve ao fato da má interpretação de parcela dos participantes do estudo em
relação à pergunta presente no questionário.

A fim de avaliar a satisfação dos egressos de medicina da FASEH com o curso de


graduação oferecido, também foi questionado se os conteúdos estudados foram
úteis para o desenvolvimento do seu trabalho após a graduação, como as respostas
afirmativas foram absolutas, a pergunta foi excluída da análise. Segundo Coelho
(2018) 87% dos egressos formados na Universidade Federal do Pará (UFPA)
disseram estar satisfeitos com a formação recebida durante a graduação. Infere-se
que o currículo oferecido tanto pela FASEH quanto pela UFPA durante a graduação
é efetivo e trás benefícios para os graduandos.

Em relação à porcentagem de egressos que optaram por realizar curso preparatório


para a Residência Médica, a maioria respondeu afirmativamente, sem diferença
entre os grupos de egressos. Pode-se observar que a maior proporção de pessoas
entraram diretamente na residência médica, sem nenhum intervalo, sendo que o
agrupamento 2 possui maior número de médicos aprovados. Segundo Senger
(2018), em sua pesquisa na Universidade de Campinas, foi observado que 9% e
30% dos egressos pré e pós reforma, respectivamente, realizaram curso
22

preparatório para a residência médica. Dessa maneira, há diferença entre as duas


universidades, podendo-se pensar que os egressos da FASEH não se sentem
completamente preparados para a seleção da residência médica em comparação
aos egressos da UNICAMP. No estudo apresentado, foi levantada a hipótese que o
crescimento do número de médicos formados pode ter acarretado em aumento na
concorrência das provas para residência médica.

Ademais, a maioria dos egressos responderam que recomendariam o curso em


medicina da FASEH, porém o número de pessoas que não recomendaria é três
vezes maior no segundo agrupamento em comparação ao primeiro. Essa diferença
pode estar relacionada a mudanças na gestão da faculdade.

Avaliou-se ainda, o grau de satisfação do egresso em relação à remuneração.


Quando questionados em relação à satisfação sobre o salário recebido, a maioria
dos egressos estão satisfeitos, com ênfase no segundo grupo. No que discorre
sobre horas trabalhadas, segundo Purim (2016) a maioria dos médicos possuíam
até 40 horas semanais de trabalho, o que contraria o encontrado no estudo
realizado, com uma média de 53 horas semanais trabalhadas, sendo maior número
de horas no primeiro grupo. Não há evidências de associação entre o gênero e o
nível de satisfação com a renda individual.

A maioria dos egressos da FASEH avaliam positivamente a capacidade de aprender


continuamente demonstrando compromisso com a educação autônoma e com o
treinamento para a prática médica. No que diz respeito à educação continuada, os
estudos de Purim (2016) e Duarte (2019) evidenciaram que os egressos
continuaram investindo na educação e autodesenvolvimento profissional, seja por
meio da participação em cursos de atualização, em congressos, vinculação com
associações de especialistas, fellowships nacionais ou internacionais.

Outrossim, foi perceptível o processo de feminização crescente na profissão, sendo


a presença de mulheres médicas e sua inserção em cargos de liderança recente.
Na amostra estudada houve diferença de gênero entre os grupos, sendo que o
23

primeiro agrupamento tem um número maior de alunas mulheres. Apesar dessa


diferença, as mulheres representam maioria em ambos grupos, o que demonstra
uma feminização da medicina quando comparado com números encontrados em
décadas anteriores no Brasil. Atualmente as mulheres representam, entre os
médicos mais jovens, 57,4% no grupo até 29 anos e 53,7% na faixa entre 30 a 34
anos (SHEFFER, 2018). Segundo Scully (2017), o percentual de mulheres nas
universidades de Medicina ao redor do mundo em trinta anos cresceu de 30% para
50%. O estudo afirma ainda que esse crescimento ocorreu apesar das longas horas
de trabalho e da necessidade de planejamento familiar. O mesmo padrão de
feminização é observado nas demais universidades brasileiras como na Pontifícia
Católica de São Paulo, em que Coelho (2012) apontou que 76% dos egressos de
sua pesquisa eram do sexo feminino.

A respeito do grau de estresse após a formação durante a pandemia por COVID-19,


56% do total da amostra, diz sentir-se frequentemente exausto tanto física quanto
emocionalmente, sem haver diferença considerável entre os grupos. Ainda, 29%
dizem sentir-se sempre exausto emocionalmente e 22% sentem-se sempre
fisicamente exaustos. Esses números levam preocupação para o surgimento ou
agravo de doenças que afetam a saúde mental.

Deve-se salientar que o estudo realizado é transversal, o que limita a causalidade


pelo baixo poder analítico (PEREIRA, 2013). Outrossim, destaca-se a adequação do
questionário ao serem utilizadas perguntas previamente validadas por outros
estudos, além de ter sido realizado um teste piloto com a intenção de avaliar
possível interpretação precária e/ou errônea das questões. Desta forma, o estudo
sugere que haja associação entre as DCN e o desenvolvimento de habilidades e
competências médicas nesta escola.

Apesar das limitações, avulta-se que o estudo realizado é comparativo, o que difere
da literatura encontrada, em que os artigos são descritivos. Desta feita, evidencia-se
a escassez de estudos comparativos no Brasil, e ressalta-se a importância de mais
24

estudos como este para confirmar a associação e eventualmente possibilitar ou não


validação externa.
25

CONCLUSÃO

Houve aumento da percepção em relação a se sentir preparado para atuar na


Atenção Básica, desenvolver ações da saúde e tomar decisões entre egressos
submetidos às DCN de 2014 em comparação às DCN de 2001. Inversamente,
houve redução da recomendação do curso entre os egressos submetidos às DCN
de 2014 e 2001.
26

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34

ANEXOS
ANEXO A: QUESTIONÁRIO DA PERCEPÇÃO DO MÉDICO EGRESSO DE
MEDICINA.

Projeto de conclusão de curso: "A PERCEPÇÃO DO EGRESSO DE MEDICINA NO


PROCESSO DE APRENDIZAGEM E CAPACIDADE DE ATUAÇÃO AO FIM DA
GRADUAÇÃO EM UMA FACULDADE PARTICULAR DA REGIÃO
METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE CONSIDERANDO AS DIRETRIZES
CURRICULARES DE 2001 E 2014: estudo comparativo."

Pesquisadores: Amanda Moreira Lima, Laiz Mendonça Darwich, Lívia Botinha


Batista e Paolla Tomás Vitorino Silva e Silva.
Professores Responsáveis: Marcos de Bastos e Jacqueline Laranjo.
___________________________________________________________________

Prezado médico egresso da FASEH;

Obrigado por participar na pesquisa de egressos de Medicina da FASEH!

Favor observar instruções abaixo, antes de iniciar respostas.

Atenciosamente,

Amanda Moreira Lima

Laiz Mendonça Darwich

Lívia Botinha Batista

Paolla Vitorino Silva e Silva

Vespasiano, junho/2021
35

Instruções para preenchimento do questionário:

1. O questionário destina-se apenas aos egressos do curso de Medicina


graduados entre os anos 2018 e 2021.

2. Cada egresso deverá preencher apenas um questionário.

3. O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) está na primeira


página do questionário. Se estiver de acordo com o termo, inicie suas respostas.

4. O tempo médio esperado para o final é de até 15 minutos.

1. E-mail:
2. Idade atual:
[ATENÇÃO: a resposta aceita APENAS números inteiros. (Exemplo: 25)]
3. Sexo:
❏ Feminino
❏ Masculino
❏ Não identificado
4. Gênero:
❏ Homem cis: considerado do sexo masculino ao nascer e se identifica com seu
gênero biológico
❏ Homem trans: considerado do sexo feminino ao nascer e não se identifica
com seu gênero biológico
❏ Mulher cis : indivíduo considerado do sexo feminino ao nascer que se
identifica com seu gênero biológico
❏ Mulher trans: indivíduo considerado do sexo masculino ao nascer e não se
identifica com seu gênero biológico
❏ Não se aplica
5. Estado civil:
❏ Solteiro
36

❏ Casado/união estável
(Se a resposta for “Casado/união estável”, o participante será
direcionado a pergunta abaixo)
Qual a função do(a) seu(sua) cônjuge?
❏ Do lar
❏ Carreira Profissional
❏ Médico
❏ Não se aplica
❏ Separado
❏ Viúvo
6. Semestre de conclusão do curso de Medicina na FASEH:
ATENÇÃO: Os primeiros quatro números se referem ao ano de formatura.
Além disso, o XXXX. 1 é referente ao primeiro semestre e o XXXX. 2 é
referente ao segundo semestre)
❏ 2018.2
❏ 2019.1
❏ 2019.2
❏ 2020.1
❏ 2020.2
❏ 2021.1
❏ Outro
7. Você cursou todos os períodos de medicina na FASEH?
❏ Sim
❏ Não
(Se a resposta for “Sim”, o participante será direcionado a próxima pergunta.
Mas se a resposta for “Não”, o questionário será finalizado para o
participante)
8. Além da medicina, possui outra graduação?
❏ Sim
❏ Não
37

9. As Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina


mencionam que o profissional deve ter “formação humanista, crítica e
reflexiva”. Você concorda que durante o curso de Medicina foi preparado para
exercer a profissão na Rede de Atenção Básica com estas características?
❏ Concordo totalmente
❏ Concordo
❏ Não concordo e nem discordo
❏ Discordo
❏ Discordo totalmente
10. De acordo com as competências previstas pelas Diretrizes Curriculares
Nacionais do Curso de Graduação em Medicina, classifique em “ruim”,
“regular”, “bom” e “muito bom” de acordo com as competências e habilidades
gerais relacionadas à ATENÇÃO À SAÚDE proporcionadas ao final do curso
de Medicina da FASEH: *
(ATENÇÃO: selecione APENAS uma opção em cada linha)

Ruim Regular Bom Muito Bom

Desenvolver
ações de
promoção,
prevenção,
proteção e
reabilitação da
saúde em nível
tanto individual,
quanto coletivo

Realizar a prática
de saúde de
forma integrada e
contínua com as
demais instâncias
38

do sistema de
saúde

Realizar a prática
de saúde dentro
dos padrões de
qualidade e dos
princípios de
bioética

Tomada de
decisões

Tomar decisões
considerando a
eficácia e o
custo-efetividade
de medicamentos
equipamentos,
procedimentos e
práticas

11. De acordo com as competências previstas pelas Diretrizes Curriculares


Nacionais do Curso de Graduação em Medicina, classifique em “ruim”,
“regular”, “bom” e “muito bom” de acordo com as competências e habilidades
gerais relacionadas a COMUNICAÇÃO proporcionadas ao final do curso de
Medicina da FASEH: *
(ATENÇÃO: selecione APENAS uma opção em cada linha)

Ruim Regular Bom Muito Bom

Ser capaz de
ultrapassar as
barreiras culturais
na integração
com os diferentes
39

pacientes e grupo
de trabalho

Ser capaz de
interagir e se
articular com
outros
profissionais de
saúde

Ser capaz de
manter a
confidencialidade
das informações

Ser capaz de
desenvolver
formas de
comunicação
verbal, não verbal
e habilidades de
leitura e escrita

12. De acordo com as competências previstas pelas Diretrizes Curriculares


Nacionais do Curso de Graduação em Medicina, classifique em “ruim”,
“regular”, “bom” e “muito bom” de acordo com as competências e habilidades
gerais relacionadas a LIDERANÇA proporcionadas ao final do curso de
Medicina da FASEH: *
(ATENÇÃO: selecione APENAS uma opção em cada linha)

Ruim Regular Bom Muito Bom

Exercer posições de
liderança no trabalho
em equipe
multiprofissional

Administração e
40

gerenciamento ser
capaz de assumir
função de gestor
e/ou empregador

Ser capaz de
aprender
continuamente em
relação tanto à
formação
acadêmica, quanto à
prática profissional

Ter compromisso
com a educação e o
treinamento/estágio
das futuras gerações
de profissionais

13. Os conteúdos estudados no curso de graduação da FASEH foram ou estão


sendo úteis para o desenvolvimento de seu trabalho?
❏ Sim
❏ Não
14. Qual a sua percepção do seu preparo para a prática profissional ao concluir o
curso de graduação na FASEH?
❏ Seguro para atuar sozinho
❏ Seguro para atuar supervisionado
❏ Inseguro
❏ Não sei responder
15. Você realizou curso preparatório para Residência Médica?
❏ Sim
(Se a resposta for “Sim”, o participante será direcionado a pergunta
abaixo)
Quando você realizou o curso preparatório para a Residência Médica?
41

❏ Durante a graduação
❏ Após a graduação
❏ Durante e após a graduação
❏ Não
16. Após a conclusão do curso de medicina, você participou de processo seletivo
para residência médica?
❏ Sim
(Se a resposta for “Sim”, o participante será direcionado a pergunta
abaixo)
Qual o intervalo decorrido entre a graduação e o início da Residência
Médica?
❏ Ainda não fui aprovado
❏ Entrada direta
❏ 06 meses
❏ 01 ano
❏ 02 anos
❏ 03 anos
❏ Mais de 03 anos
❏ Não se aplica
❏ Não
17. Concluiu algum programa de pós-graduação?
❏ Sim
(Se a resposta for “Sim”, o participante será direcionado às perguntas
abaixo)
Qual (is) curso (s)?
❏ Especialização (Seja por residência médica reconhecida pelo
MEC ou por aprovação em prova de título em especialidade
reconhecida pelo CFM)
❏ Mestrado
❏ Doutorado
42

❏ Pós doutorado
Instituição onde realiza esse curso ou programa:
(Se necessário você poderá marcar mais de uma opção)
❏ Pública
❏ Privada
Área de pós-graduação:
❏ ________
❏ Não
18. Após a formatura você utilizou alguma estrutura da FASEH para o
desenvolvimento de sua formação?
❏ Sim
❏ Não
19. Você recomendaria o curso de graduação em medicina da FASEH?
❏ Sim
❏ Não
20. Você atua na sua área de formação?
❏ Sim
(Se a resposta for “Sim”, o participante será direcionado a pergunta
abaixo)
Você atua em qual(is) o(s) tipo(s) de instituição?
❏ Instituição pública
❏ Instituição privada
❏ Autônomo
❏ Não
21. Após a graduação, em qual nível de atenção você trabalhou nos primeiros 6
meses (se necessário marque mais de uma opção):
❏ Setor Primário (cuidado de caráter preventivo e comunitário)
❏ Setor Secundário (serviços especializados em ambulatórios e hospitais. Inclui
UPA's e especialidades)
43

❏ Setor Terciário ou maior (atendimento de alta complexidade em hospitais de


grande porte)
❏ Não se aplica
22. Atualmente, quantas horas, em média, você trabalha semanalmente exercendo
medicina?
ATENÇÃO: a resposta aceita APENAS números.
❏ ________ (horas)
23. Atualmente, qual a sua renda média individual mensal como médico?
❏ Menos de R$10.000,00
❏ De R$10.000,00 a R$ 20.000,00
❏ De R$ 20.000,01 a R$30.000,00
❏ De R$30.000,01 a R$40.000,00
❏ Mais de R$40.000,00
❏ Prefiro não informar
24. Qual seu nível de satisfação com a renda atual?
❏ Nada satisfeito
❏ Pouco satisfeito
❏ Mais ou menos satisfeito
❏ Satisfeito
❏ Muito satisfeito
❏ Prefiro não informar
25. Você possui outras fontes de renda além do exercício da medicina?
❏ Sim
❏ Não
❏ Prefiro não informar
26. Tem filhos?
❏ Sim
(Se a resposta for “Sim”, o participante será direcionado às perguntas
abaixo)
Qual nível educacional no momento do primeiro filho?
44

❏ Anterior ao ingresso na graduação


❏ Durante a graduação
❏ Após a graduação
Quem cuida do (s) seu (s) filho (s)?
❏ Cônjuge ou parceiro(a)
❏ Membro da família
❏ Amigo(a)
❏ Creche
❏ Escola
❏ Cuidadora (babá)
❏ Não se aplica
❏ Não
(Se a resposta for “Não”, o participante será direcionado a pergunta
abaixo)
O que influenciou na sua decisão?
(ATENÇÃO: se necessário você poderá marcar mais de uma opção)
❏ Horas de trabalho ou estudo
❏ Cronograma de trabalho ou estudo
❏ Disponibilidade para cuidados da criança
❏ Custo de criar uma criança
❏ Impacto percebido na carreira
❏ Aumento do tempo a ser dedicado à aprendizagem
❏ Licença familiar inadequada
❏ Impacto no processo de formação
❏ Não se aplica
27. Considerando todo o período desde a sua formação. Com que frequência se
sente FISICAMENTE exausto (a)?
❏ Sempre
❏ Frequentemente
❏ Às vezes
45

❏ Raramente
❏ Nunca/ quase nunca
28. Considerando todo o período desde a sua formação. Com que frequência se
sente EMOCIONALMENTE exausto (a)?
❏ Sempre
❏ Frequentemente
❏ Às vezes
❏ Raramente
❏ Nunca/ quase nunca
29. Em relação aos acontecimentos do último ano devido à pandemia pela
COVID-19. Com que frequência se sente FISICAMENTE exausto (a)?
❏ Sempre
❏ Frequentemente
❏ Às vezes
❏ Raramente
❏ Nunca/ quase nunca
30. Em relação aos acontecimentos do último ano devido à pandemia pela
COVID-19. Com que frequência se sente EMOCIONALMENTE exausto (a)?
❏ Sempre
❏ Frequentemente
❏ Às vezes
❏ Raramente
❏ Nunca/ quase nunca
Enviar uma cópia das respostas para o meu e-mail?
❏ Sim
❏ Não
46

___________________________________________________________________
A PERCEPÇÃO DO EGRESSO DE MEDICINA
Prezado médico egresso da FASEH,

Agradecemos a sua colaboração na pesquisa de egressos de Medicina da FASEH e


por merecer sua confiança.

Atenciosamente,

Prof. Marcos de Bastos, Profa. Jacqueline Laranjo, Amanda Moreira Lima, Laiz
Mendonça Darwich, Lívia Botinha Batista e Paolla Tomás Vitorino Silva e Silva.

Em caso de dúvida você poderá procurar o CEP/FASEH - Rua São Paulo, 958 –
Jardim Alterosa Vespasiano – MG – 33200-000 -Fone: (0XX) 31 2138-2900, trata-se
de um grupo de pessoas com conhecimentos científicos e não científicos que
realizam a revisão ética inicial e continuada do estudo de pesquisa para o (a)
mantê-lo (a) seguro e proteger seus direitos.

Vespasiano, junho de 2021.

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