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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIESP

BACHARELANDO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

MAYALISON SANTOS PEREIRA

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO EM CRIANÇAS PRATICANTES DE NATAÇÃO NO


PERÍODO DE PANDEMIA

CABEDELO – PB
2021
MAYALISON SANTOS PEREIRA

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO EM CRIANÇAS PRATICANTES DE NATAÇÃO NO


PERÍODO DE PANDEMIA

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Centro


Universitário UNIESP como requisito para obtenção do
título de Bacharel em Educação Física.

Orientador: Prof. Ms. Aline Albuquerque de Nóbrega


Rabay.

CABEDELO - PB
2021
AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus pela oportunidade e capacitação de ter chegado até aqui com
êxito e com pessoas que me impulsionaram a dar o meu melhor cada dia. A minha família por
me apoiar em todos os quesitos e escolhas que fiz durante esses quatro anos de curso.
Agradeço também a instituição que faço estágio pela oportunidade de aprendizado, onde
abriram as portas para que eu me qualificasse para enfrentar o mercado, me ensinado diversas
modalidades na área de atuação que escolhi para vida.
Agradeço especialmente a minha orientadora por não ter desistido do meu trabalho, me
ajudando em todo o processo de desenvolvimento e estruturação do mesmo, e aos demais
professores e coordenador do curso que ao longo do curso fizeram parte do aprendizado e
conhecimento que obtive com o passar desses anos. Agradeço também a instituição que me
acolheu e que me estimulou durante todo o processo de formação e chegada até o fim desse
ciclo.
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...................................................................................................................6
2 OBJETIVOS........................................................................................................................8
2.1 GERAL...............................................................................................................................8
2.2 ESPECÍFICOS....................................................................................................................8
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA......................................................................................8
3.1 NATAÇÃO: QUAIS OS BENEFÍCIOS NA SAÚDE DA CRIANÇA?............................8
3.2 PANDEMIA: COMO O ISOLAMENTO SOCIAL AFETOU AS CRIANÇAS QUE
PRATICAVAM AS AULAS DE NATAÇÃO?.......................................................................12
4 METODOLOGIA..............................................................................................................13
4.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA...........................................................................13
4.2 AMOSTRA.......................................................................................................................14
4.3 PROCEDIMENTOS DE COLETA..................................................................................14
4.4 TRATAMENTO ESTATÍSTICO.....................................................................................15
5 RESULTADOS..................................................................................................................15
6 DISCUSSÕES...................................................................................................................19
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................20
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................22
RESUMO

A Pandemia do novo coronavírus (COVID-19) causou grande mudanças no estilo de vida da


população mundial. Para prevenir a propagação do vírus, a Organização Mundial de Saúde
(OMS) e algumas organizações médicas e governamentais como principal estratégia, o
distanciamento social para contenção ou diminuição do contágio, para conter a pandemia.
Com isso as atividades físicas passaram a ser suspensas, bem como algumas atividades
essenciais da população. Com as recomendações dos órgãos de saúde para ficar em casa em
isolamento, os clubes de atividades físicas como musculação, natação, sofreram sem alunos,
que consequentemente ficaram sem a prática regular de exercício físico, acarretando um
aumento dos níveis de sedentarismo, doenças crônicas, estresse, depressão e ansiedade. As
aplicações do presente estudo serão em crianças praticantes da natação, com avaliações físicas
antes da paralisação devido a pandemia, e do retorno às atividades práticas.

Palavras-chaves: COVID-19, pandemia, atividade física, natação.

ABSTRACT

The New Coronavirus Pandemic (COVID-19) has caused major changes in the lifestyle of the
world population. To prevent the spread of the virus, the World Health Organization (WHO)
and some medical and governmental organizations as the main strategy, the social distance to
contain or reduce the contagion, to contain the pandemic. As a result, physical activities were
suspended, as well as some essential activities of the population. With the recommendations
of the health authorities to stay at home in isolation, physical activity clubs such as weight
training, swimming, suffered without students, who consequently were left without regular
physical exercise, leading to an increase in the levels of sedentary lifestyle, chronic diseases,
stress, depression and anxiety. The applications of this study will be in children who practice
swimming, with physical assessments before the stoppage due to the pandemic, and the return
to practical activities.

Keywords: COVID-19, pandemic, physical activity, swimming.


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1 INTRODUÇÃO

Atualmente nota-se que a população de um modo geral está cada vez mais preocupada
com o bem estar e a saúde, para que se tenha um prolongamento da sua vida de uma forma
mais saudável e tranquila. A pandemia do covid-19 veio para enfatizar ainda mais esta
preocupação, impondo as pessoas um isolamento social e impedimento das atividades
cotidianas como todo, dentre elas a prática de atividade física. O ano de 2019 foi marcado
pela pandemia do Coronavírus (Covid – 19), caracterizado por uma Síndrome respiratória
aguda Grave, o SARS-CoV-2 foi considerado uma ameaça mundial pela sua alta capacidade
de transmissão e infecção mesmo com sintomas aparentemente não detectados, e agravamento
das condições de saúde nos indivíduos acometidos. Torna-se então uma pandemia global, cujo
primeiro caso foi identificado em dezembro de 2019 na cidade de Wuhan na China (WU,
MCGOOGAN, 2020; HALABCHI, AHMADINEJAD, SELK-GHAFFARI, 2020; DI
GENNARO, et al., 2020).

A doença apresenta uma similaridade característica da gripe, porém pode evoluir para
um quadro de síndrome respiratória aguda com um potencial de letalidade considerável, bem
como pneumonia fulminante (BANSAL, 2020). Além dos riscos à saúde física da criança,
traz também impactos para a saúde mental. Com o medo e a incerteza causadas pelo
isolamento social, muitos pais e professores tiveram que reinventar o modo de ensino,
passando a ter um movimento tecnológico muito alto, com aulas remotas teóricas através de
telas de celulares e computadores. Esses fatos, trouxeram inúmeras complicações as crianças
que estavam acostumadas a vivenciar tudo na prática em escolas, causando ansiedade e
estresses para todas as idades (GAGLIONI, CESAR,2020). Dentre as principais mudanças
causadas nas crianças em tempo de pandemia e isolamento social, podem-se destacar a
dificuldade de concentração, alteração na alimentação e no sono, medo, solidão, problemas
visuais devido ao excesso de tempo de exposição às telas (JIAO WY, WANG LN, LIU J,
FANG SF, JIAO FY, PETTOELLO-MANTOVANI M, et al.). O distanciamento social
causado pela pandemia de COVID-19 marcada por ansiedade, estresse psicológico, medo,
preocupação, tem desenvolvido comportamentos adversos e funcionais nas crianças, como
mostram os dados do Comitê Científico Núcleo Ciência pela Infância: 32% desatenção, 36%
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dependência dos pais, 29% preocupação, 21% insônia, 18% falta de apetite, 14% desconforto
e agitação (JIAO, et al., 2020).

Por isso que a atividade física como a natação, é essencial para o desenvolvimento da
criança, pois ao ser praticada sem a técnica necessária para o nado, se torna uma atividade
recreativa e lúdica, afim de uma melhor adaptação, contribuindo para o desenvolvimento
cognitivo, de personalidade emocional e social. Através desses conhecimentos, a modalidade
foi substancialmente procurada no período pandêmico pois o ambiente é muito pouco
propício para contágio e disseminação do coronavírus (DONNELLY, et al., 2016; KUZIK,
NAYLOR, SPENCE, & CARSON, 2020).

As atividades lúdicas no meio aquático, são elementos usados como facilitador de


aprendizagem para as crianças desenvolverem uma adaptação a um ambiente que possa ser
diferente para elas, onde a abertura dos olhos na água pode a princípio irritar, causando um
desconforto, a respiração é diferente do habitual, e a entrada de água pelas vias auditivas a
princípio pode incomodar. Mas com o passar do tempo, a prática dos exercícios na água faz
com que mudanças ocorram no organismo das crianças no processo de crescimento, que são
compreendidas pelo desenvolvimento da personalidade, como o comportamento motor, a
formação da inteligência, maior percepção e afetividade, chamando muito a atenção por parte
dos investigadores (CIRIGLIANO, 1981). Os benefícios proporcionados pela natação são
inúmeros, sendo alguns deles, a melhora da capacidade neurológica, psicológica, cognitiva,
desenvolvimento e coordenação motora, auxilia no aumento da imunidade, melhora das
funções respiratórias, aumento a resistência muscular, estimula o apetite, tranquiliza o sono,
entre muitos outros benefícios (SÁNCHEZ-LASTRA, MARTÍNEZ-LEMOS, DÍAS,
VILLANUEVA, & AYÁN, 2019; OLIVEIRA, et al., 2015; ZHAO, et al., 2005).

Segundo Fitts e Posner, (1967), existem três fases da aprendizagem motora: cognitiva
(inicial), associativa (intermediária) e autônoma (final). A inicial ou cognitiva, como já diz, é
a primeira fase do processo de aprendizagem, onde a criança comete uma série de erros, o
desempenho é variável e ela ainda não sabe como melhorar tal desempenho. A intermediária
ou associativa, os erros são diminuídos, e o indivíduo começa a perceber que pode ser
detectado e concertado. A fase autônoma ou final, o indivíduo já consegue realizar as
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habilidades, com menores números de erros em comparação com a fase anterior, sem uma
demanda maior de atenção, sendo possível realizar outra atividade simultaneamente.

Tendo em vista a relevância dos mais diversos benefícios trazidos para a criança que
pratica as atividades aquáticas, o objetivo principal deste estudo é avaliar a influência que a
pandemia do COVID-19 trouxe para a saúde física das crianças, comparando o antes da
pandemia, pós-isolamento social, e o desenvolvimento motor. O presente trabalho visa
contribuir a partir de informações coletadas sobre a importância de identificar e manejar
adequadamente comportamentos decorrentes da mudança de rotina; a relevância da
identificação de surgimento e ou piora de capacidades físicas que podem ser reacionais ao
momento de isolamento social vivenciado e as estratégias possíveis para uma melhora do
desempenho físico e mental das crianças.

2 OBJETIVOS

2.1 GERAL

Avaliar a evolução do desempenho físico de crianças praticantes da natação no período


de pandemia.

2.2 ESPECÍFICOS

 Avaliar os parâmetros antropométricos de crianças praticantes de natação no período


pandêmico;
 Analisar a diferença de 6 meses de treinamento de natação na evolução das capacidades
físicas de crianças.

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

3.1 NATAÇÃO: QUAIS OS BENEFÍCIOS NA SAÚDE DA CRIANÇA?

As atividades aquáticas são praticadas desde a pré-história, sendo voluntárias ou não,


pois os seres humanos usavam o método para caçar ou fugir de animais, e muitos deles
acabavam morrendo afogados devido não saber o que fazer para se salvar (LEWILLIE, 1983).
Com o passar dos séculos, os seres humanos foram se modernizando e aperfeiçoando suas
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habilidades ao meio liquido, e assim se iniciam as competições, conhecidos como jogos


olímpicos da era moderna, com a natação sendo uma das noves modalidades disputadas em
Atenas, 1896 (LEWIN, 1979; RODRÍGUEZ, 1997). No Brasil, os médicos brasileiros
reconheceram que muitos pacientes tiveram uma melhor evolução em casos clínicos quando
se associava a recuperação com alguma atividade aquática, recomendando assim o banho de
mar para seus pacientes, pois naquela época dificilmente os hospitais possuíam piscinas para
usar tais métodos de recuperação (SANT’ANNA 1995, p. 124)

O ser humano tem a incrível capacidade de se adaptar a novos ambientes, sendo


considerados únicos em tal aspecto, e não é diferente no ambiente onde eles não foram
criados particularmente para estar. Os ambientes aquáticos foram feitos para animais como
peixes, baleias, crustáceos, entre outros, onde seus corpos não resistem em nenhum outro
ambiente, pois não são adaptáveis. Para o ser humano, onde mesmo antes de nascer, o feto
fica envolvido pelo líquido amniótico, durante os 9 meses da gestação, assim acontece o
primeiro contato com o meio líquido, antes mesmo de nascer (DAMASCENO, 1997;
DEPELSENEER, 1989; MORENO; DE PAULA, 2005). Esta inicial experiência de contato
com o meio líquido, atuará como um facilitador para uma adaptação continua e futura,
principalmente acontecendo durante a infância (WALLON, 2008; GALLLAUE & OZMUN,
2005).

A partir do momento em que a criança inicia pela primeira vez em uma aula
de natação, os princípios metodológicos a serem usados, é pelo processo de
adaptação, tendo em vista que a criança já partiu daquele ambiente de
gestação, para um ambiente onde não estará mais acostumado, e nisso há um
confronto interno para que saiba da importância de cada etapa do
desenvolvimento. Através de atividades lúdicas, as crianças vão se
adaptando ao processo e ao ambiente, colocando o rosto na água, não mais
passando as mãos nos olhos pois a água não mais incomoda, melhorando
dentro da piscina as práticas corporais, o equilíbrio, a flutuação e
desenvolvendo gradativamente cada aspecto que inicialmente estava
estagnado. (MARCON,2002)

Principalmente para crianças iniciantes, Palmer (1990) relata que a natação tem um
efeito duradouro já na primeira aula, sendo essa a mais importante, pois as primeiras
incursões em um novo mundo são excitantes. As atividades físicas e aquáticas para crianças,
são consideradas fatores determinante e condicionantes para a saúde, sendo orientada para
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diferentes objetivos e melhorando as demais capacidades físico-motoras (CATTEAU &


GAROFF, 1990; MAGLISHO, 1999; THOMAS, et al., 1999).

No processo de aprendizagem, a infância é vista como um período difícil do


desenvolvimento das habilidades motoras (RÉ,2011). Neste contexto, a prática de atividades
físicas pelas crianças em idade escolar, traz uma série de benefícios para o seu
desenvolvimento motor, social, cognitivo e físico. Em contribuição específica na redução da
massa gorda, a natação em conjunto com outras atividades físicas, ajudam a reduzir os riscos
de doenças cardiovasculares, redução da ansiedade e depressão, aumento da sensação de bem-
estar e auto estima, e a melhoria da capacidade de concentração, são alguns dos benefícios da
prática regular das atividades físicas e aquáticas (BRIDDLE & ASARE, 2011; DONNELLY,
et al., 2016; JANSSEN & LEBLANC, 2010; GUILLAMÓN, CANTO, & GARCÍA, 2020).
As atividades aquáticas são imprescindíveis para a segurança pessoal, ambientado a água,
contribuindo para a aprendizagem dos movimentos básicos da natação, como o controle da
respiração, flutuação, imersão e deslocamento ou deslize na água, vão além das técnicas do
nado (GUIGNARD, et al., 2020).

Estudos demonstram efeitos positivos em relação ao desenvolvimento motor, na


aplicação das atividades aquáticas, tendo impacto no desenvolvimento musculoesquelético,
neuromuscular, no sistema cardiovascular e respiratório (SÁNCHEZ-LASTRA, MARTÍNEZ-
LEMOS, DÍAS, VILLANUEVA, & AYÁN, et al,.2019; OLIVEIRA, et al., 2015; ZHAO, et
al.,2005). Outros estudos, notaram um melhor comportamento nos praticantes das atividades,
como desenvolvimento no comportamento e no sono, desenvolvimento neuropsicomotor,
atenuação do tônus muscular, melhora nos distúrbios ortopédicos, neurológicos e respiratórios
(CAMPANIÇO, et al., 2019; GOTER & CURRIE, 2011; KEMP & ROBERTS, 2005;
MCMANUS & KOTELCHUK, 2007; WICHER, et al., 2010). Crianças e adolescentes ativas
fisicamente, a probabilidade de uma eventual doença cardiovascular, respiratória, e de serem
sedentárias na vida adulta são mínimas, reforçando assim os efeitos positivos na prática da
natação e atividades aquáticas.

O desenvolvimento motor está associado a prática de atividades física regular, sendo


praticado junto com um profissional qualificado de forma orientada e planejada, gerando
assim os objetivos necessários para cada indivíduo (LOPES, et al.,2011). A natação é a
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relação simples e pura com a água e o próprio corpo, sendo considerado o esporte mais
completo, pois desenvolve capacidades físicas, de força e resistência (SENRA, 2005). A
movimentação corporal e articulações do corpo, proporcionar benefícios físicos, orgânicos
sociais, terapêuticos e recreativos, são algumas funções que as atividades na água
proporcionam. Pode-se destacar ainda os exercícios respiratórios com uma imensidão de
benefícios, pois em relação ao nível basal, aumenta o débito cardíaco, aumento do fluxo
sanguíneo nos músculos, estimula o metabolismo geral do organismo. Alguns outros
benefícios não menos importantes, são o aprimoramento das noções de espaço e tempo e
coordenação motora, melhora a qualidade do sono, do apetite e da memória (CANOSSA, et
al.,2007).

A maioria dos pais não sabem quais os benefícios que a natação possa trazer aos seus
filhos, são influenciados pelo esporte para aprenderem a nadar, ou simplesmente por
indicação médica para um possível desenvolvimento motor ou recuperativo. Através das
vivências no ambiente aquático, recebendo um acúmulo de experiências, a contribuição para
uma melhor formação educacional e disciplinar, é um elemento imprescindível na
aprendizagem organizada, sendo influenciada numa melhor relação psicológica, social e física
(CARVALHO & COELHO, 2011). As atividades na água de forma lúdica, ajudam as
crianças s desenvolver atividades psicomotoras, desenvolvendo aquelas que buscam a saúde,
equilíbrio, e para aquelas que buscam performance, o aprimoramento do domínio corporal,
dentro de suas capacidades psicomotoras, incentivando a continuidade das práticas. Partindo
da primícia de que a prática leva a perfeição, a natação segundo Fernandes & Costa, se
caracteriza pra sistematização rotineira, chamada cientificamente de “sequências
pedagógicas”, acompanhadas de conteúdo para o aprendizado dos quatro estilos da natação.

As atividades aquáticas para crianças, não implica somente no desenvolvimento


psicomotor e físico, está muito além, contribuindo para a formação intelectual. As crianças
que começam a praticar a natação em idade pré-escolar, tem um rendimento melhor no
processo de alfabetização (MOREIRA, 2009).

Para as crianças, as atividades aquáticas proporcionam o prazer de movimentar-se e


brincar dentro da água, tendo autonomia no meio aquático, experimentando movimentos
diferentes do habitual, melhorando o desenvolvimento físico e uma forma diferente de se
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relacionar com o professor e com os colegas, cooperando para sua própria evolução
(FERREIRA, 2007). Através dos gestos e ações do professor para com a criança, vai sendo
cada vez mais íntimo, sabendo que a comunicação e a contra comunicação motriz é um
processo pedagógico para o desenvolvimento visual e psíquico do aluno, além aumentar a
aquisição do sentimento de confiança, a personalidade, respostas adaptativas, adequação de
estímulos perceptivos motores e a matriz da socialização com as outras crianças
(DAMASCENO, 1997).

São inúmeros os benefícios que a natação e as atividades aquáticas proporcionam às


crianças, seja no aspecto físico, psicológico e social. No que diz respeito ao aspecto físico, é
importante lembrar das propriedades benéficas da água, ajudando em recuperação de alguma
cirurgia ou tratamento, a facilidade em realizar movimentos que não causam impacto nas
articulações e tendões, benéfico para o sistema respiratório, cardiovascular, estimula a
musculatura. No aspecto psicológico, é comprovado a diminuição do estresse, a elevação da
auto estima, melhora da ansiedade. Já a questão social, estimula o aumento do círculo de
amizade, brincadeiras em grupo, saber dividir espaço, trabalhar em grupo, compartilhando
ideias e experiencias com as outras crianças ajudando na relação interpessoal
(DAMASCENO, 1997, p.6).

3.2 PANDEMIA: COMO O ISOLAMENTO SOCIAL AFETOU AS CRIANÇAS QUE


PRATICAVAM AS AULAS DE NATAÇÃO?

O mundo não esperava por algo tão destrutivo e avassalador chegando como uma onda
imensa de malefícios tão repentinamente. Em 2020, a população se depara com uma doença a
nível pandêmico abala o mundo, conhecida como Coronavírus da síndrome respiratória aguda
grave (SARS-coV-2), ou também conhecida como COVID-19, um vírus de transmissão
altíssima, cuja elevada infectividade, proporcionou muitas mortes e sequelas a toda população
mundial (WERSINGA et al., 2020). Em meio a esse cenário, foi determinado pelos governos
o chamado Lockdown, que a princípio sem data prevista para retorno das atividades,
paralisando comércios, industrias, escolas, e centros esportivos, causando a interrupção de
atividades físicas como a natação, com o intuito de prevenir o contágio de um vírus que era
desconhecido da população (DECRETO Nº 10.282, DE 20 DE MARÇO DE 2020). A partir
daí, com as atividades físicas sendo restritas, os alunos que praticavam a natação passaram a
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ficar em casa sem nenhuma instrução para que não regredissem na modalidade esportiva,
sendo a modalidade que necessita inteiramente de atividades práticas para o desenvolvimento
das funcionalidades.

O vírus afeta principalmente o trato respiratório e apresenta algumas manifestações


clínicas típicas, como: dispneia, saturação de oxigênio dentro da faixa normal; febre; perda do
olfato ou hiposmia; dor nas articulações; alterações da frequência cardíaca e dispneia. Em
casos leves, geralmente estão presentes febre, perda de olfato e paladar, enquanto em casos
moderados, falta de ar moderada, saturação entre 94% e 98% e o exame de imagem revela
alguns sinais de pneumonia. Em casos graves, o indivíduo é baixo da respiração, a saturação é
inferior a 93%, a frequência respiratória é inferior a 30 respirações por minuto, a doença
pulmonar progride, é necessário suporte de oxigênio, em alguns casos é necessária ventilação
não invasiva e, finalmente, em situações críticas, paciente precisa de ventilação mecânica
(CARDA et al.,2020).

A pandemia de COVID-19 trouxe uma série de problemas para a população, o que


impacta também as crianças e adolescentes, podendo piorar a saúde mental existente e levar a
mais incidências devido à crise de saúde púbica, recessão econômica e isolamento social. A
recessão econômica acarreta uma série de fatores pré-existentes, aumentando os problemas de
saúde mental na criança, especialmente porque os pais acabam sofrendo com o desemprego,
os produtos aumentando de preço, causando os maus-tratos infantis (GOLBERSTEIN, EZRA;
GONZALES, GILBERT; MEARA, ELLEN, 2019).

4 METODOLOGIA

4.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA

Trata-se de um estudo documental exploratório-descritivo de acordo com os


procedimentos exploratórios e técnicos referente aos seus objetivos (GIL,2010).
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A pesquisa documental é aquela que utiliza como base dados já existentes em


documentos elaborados, e tem como finalidade comunicação, assentamento e autorização de
transferência de dados de determinados documentos, podendo ser relatórios, boletins,
pesquisas, estatísticas e etc. (GIL,2010, p,30), É recomendado que o material consultado seja
interno de uma determinada organização/empresa.

Com essas informações, foram utilizados relatórios de avaliações físicas de fevereiro


de 2020, que foi o período da última avaliação antes da pandemia, e do período de volta às
aulas práticas em agosto de 2021.

4.2 AMOSTRA

A amostra foi composta por 15 crianças, 9 meninos e 6 meninas com idade entre 6 e
13 anos, todos praticantes da modalidade de natação há mais de 6 meses, participantes do
aperfeiçoamento. Foram incluídos no estudo todos os documentos contendo os dados
completos dos alunos. Foram excluídas as fichas com informações incompletas, que não
respondessem aos objetivos.

4.3 PROCEDIMENTOS DE COLETA

Primeiramente os documentos foram solicitados aos coordenadores do clube, e


seguida os mesmos foram acessados, todas as informações contidas foram avaliadas e
pontuadas como relevantes para atender a proposta do estudo. Foram avaliados: peso,
estatura, IMC (índice de massa corporal), envergadura, flexibilidade, força de membros
inferiores, força de membros superiores, agilidade, velocidade de deslocamento, força
cardiorrespiratória.

Para se obter o resultado do IMC, é necessário saber o peso e a estatura do aluno, no


qual o cálculo feito é através desses dados, ou seja, para se obter o IMC divide-se o peso pela
altura em metros quadrado, IMC = kg/m². A envergadura é medida através de uma fita
métrica onde o aluno fica de costas para o avaliador, com os braços abertos, medindo assim
da ponta do dedo médio da mão esquerda, até a outra extremidade da mão direita, uma
envergadura grande é útil em atividades como a natação, pois para todos os nados é
necessário para um agarre melhor. O teste de flexibilidade é avaliado no banco de Wells, onde
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o avaliador fica sentado no solo, ou sobre um colchonete, com as pernas totalmente estendidas
e a planta dos pés contra o banco que será usado. O avaliado deverá empurrar a placa do
banco inclinando-se lentamente e projetando para frente tentando avançar o máximo possível
aquela determinada placa, que está em cima de uma régua marcando a quantidade de
centímetros alcançado. A força de membros inferiores é um teste feito a partir de um salto
feito pelo avaliado, onde será determinado uma linha de início para quer só possa ser obtido
os valores da distância a partir daquele lugar. O aluno avaliado deverá saltar com os dois pés
juntos e pousar na mesma postura inicial, mascando assim a distância do salto através de uma
fita métrica imposta no solo. A força de membros superiores é um teste no qual irá exigir que
o aluno desempenhe uma força ao lançar uma medicineball de 3kg a uma determinada
distância, que irá variar de acordo com a técnica correta de lançamento. Postado em uma
superfície rígida sentado sobre um colchonete e com as pernas totalmente estendidas no solo,
irá iniciar o movimento com a medicineball no peito, lançando a bola a maior distância
possível, a distância do arremesso será medida e registrada através de um trena fixada no solo.
A agilidade é um teste feito em um espaço de 20m², onde os alunos irão percorrer essa
distância em um quadrado com mudanças de direção ao sinal do professor que está avaliando,
com o intuito de completar o exercício no menor tempo possível. Com o teste de velocidade
de deslocamento, o professor avaliador irá cronometrar o tempo em que o aluno avaliado irá
percorrer a distância de 20 metros e uma linha reta, usando a força explosiva dos membros
inferiores para se alcançar o objetivo mais rápido. O teste de força cardiorrespiratória
corresponde a uma corrida de 6 minutos em volta da quadra de futsal, onde será contado a
quantidade de voltas que os alunos irão fazer nesse período de tempo, medindo a metragem
que eles irão percorrer no final do teste, dados esses que foram coletados e transferidos para a
planilha de avaliação física da natação

4.4 TRATAMENTO ESTATÍSTICO

Para análise estatística foi utilizado o software SPSS versão 2.0 para Windows. Os
dados foram analisados descritivamente e apresentados com média e desvio padrão. Foram
utilizados os testes de Shapiro-Wilk e Levene para avaliar a normalidade e homogeneidade
dos dados respectivamente. Os dados considerados normais foram testados através do Test –
T (pareado), desta maneira para comparação das variáveis consideradas não normais foi
16

utilizado o teste de Wilcoxon. Para considerar a significância dos dados foi adotado o valor de
p≤0,05.

5 RESULTADOS

O presente estudo investigou o desempenho de crianças praticantes de natação durante


o período de pandemia, através das fichas de avaliação armazenadas no clube onde as crianças
nadam. Atendendo os critérios de elegibilidade para análise dos documentos, de acordo com o
que foi proposto, a caracterização dos sujeitos mostra que foram analisadas as fichas de 6
meninas e 9 meninos. De acordo com o que foi observado, as crianças apresentaram uma
média de idade de 8,6 ± 2,13, e para características básicas antropométricas foi visto que as
crianças apresentavam uma média de 29,48 ± 10,55 de Peso, 1,26 ± 0,16 de estatura e desta
maneira IMC de 18,07 ± 3,87.

Tabela 1 – Caracterização da amostra quanto aos dados antropométricos.

CARACTERÍSTICAS ANTROPOMÉTRICAS
Variáveis M e DP
Idade (anos) 8,6 ± 2,13
Peso (kg) 29,48 ± 10,55
Estatura (m) 1,26 ± 0,16
IMC (kg/m²) 18,07 ± 3,87

De acordo com a proposta da investigação, todas as crianças que foram analisadas


através das fichas, os resultados apresentaram um aumento significativo do peso, o que
converte um aumento também no IMC. A janela de distância das avaliações foi de 6 meses e
os valores demonstram normalidade, ou seja, dentro dos padrões considerados pela OMS, o
presente achado está demonstrado no Gráfico 1A e 1B.

Gráfico A1.
17

Peso (kg)
120

100

80

60

40

20

0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

pré -pandemia pós-pandemia

Gráfico A2.

IMC (kg/m²)
60.00

50.00

40.00

30.00

20.00

10.00

0.00
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

pré-pandemia pós-pandemia

Quanto aos resultados apresentados pelas fichas sobre as capacidades físicas dos
alunos, por mais que não tenham sido identificadas diferenças significativas houve uma
melhora nos componentes de força de membro superior e membro inferior. Os achados
18

podem ser considerados positivos, pois mesmo em período de pandemia os alunos não
apresentaram déficits físicos como consequência (Imagem 1).

Imagem1- Resultados da avaliação de Força de membros superiores e inferiores.

RESULTADOS DE FMI E FMS


800
700
600
500
400
300
200
100
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

FMI (pré-pandemia) FMS (pré-pandemia)


FMI (pós-pandemia) FMS (pós-pandemia)

Por fim a análise das fichas demonstra uma discreta melhora nos componentes da
aptidão física, agilidade e velocidade, entretanto essa diferença não foi identificada
estatisticamente, foi observado que tanto a agilidade quanto a velocidade melhoraram de
forma sensível como mostra a Imagem 2.

Imagem 2 - Resultados da avaliação dos exercícios de agilidade de VD (velocidade de deslocamento).

AGILIDADE E VELOCIDADE DE
DESLOCAMENTO
50
45
40
35
30
25
20
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Agilidade (pré-pandemia) VD (pré-pandemia)


Agilidade (pós-pandemia) VD (pós-pandemia)
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6 DISCUSSÕES

O presente estudo mostrou as caracterizações das avaliações físicas feitas em alunos


da natação infantil, onde através de dados coletados de atividades realizadas antes e pós-
pandemia, geraram uma série de informações importantes para a volta as aulas práticas na
piscina. Os dados obtidos nos gráficos são a prova de que uma criança que pratica atividade
física, em especial a natação, tem uma pré-disposição menor a regredir no processo de
desenvolvimento, mesmo passando por um período de tempo sem a prática dos exercícios.

O aumento do peso, da estatura e do IMC é considerado dentro dos padrões de


normalidade, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS,1995). No entanto, o IMC
muda constantemente os seus dados em relação a crianças e adolescentes, e com o avanço da
idade esses números vão sendo alternado, a partir disso os dados vão se modificando de
acordo com o sexo e a idade (MUST et.al.,1991; COLE et al.,2000; KUCZMARSKI
et.al.,2002; CONDE MONTEIRO,2006). O aumento do peso, se constitui também ao ganho
de massa muscular, pois a crianças em desenvolvimento e em fase de crescimento,
consequentemente desenvolve ainda mais os índices de massa corpórea. Nesse contexto, o
ambiente que fazem parte, a genética, e a prática da natação contribui bastante para o
desenvolvimento e crescimento da criança, sendo evidenciadas segundo as características do
organismo de cada uma delas (KREBS, 1997).

A diferença encontrada no teste de força de membros inferiores e membros superiores


em ambos os sexos foi mínima, se comparada a primeira avaliação em fevereiro. Com a nova
avaliação no retorno das atividades práticas no mês de agosto, notou-se que poucas crianças
tiveram uma média abaixo, alcançando um nível de força parecido com o primeiro teste, e a
sua maioria puderam até melhorar os seus índices, considerando então uma boa prevalência
nos testes, o desenvolvimento da força é determinante para o desempenho na natação
(COSTILL,1999; MARINHO, GOMES,1999). Considerando o tempo em que tiveram sem
praticar a natação, ou alguma outra atividade física não constatada, é considerado um
resultado positivo para as crianças e professores, pois apesar da natação não ser um esporte
propriamente dito para o ganho de força, mas a densidade que a água possui, faz com que
durante o nado, o aluno exerça uma força nos membros, tanto superiores, fazendo força na
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braçada, e membros inferiores, aumentando a velocidade do seu nado com a força das
pernadas (SCHNEIDER; MEYER, 2005; GIROLD et al.,2006,2007)

Como fica evidente no ultimo gráfico, os índices de agilidade e a velocidade contatada


através dos testes feitos nas crianças, mostram uma melhora na coordenação motora e na
velocidade, que apesar de a pandemia tirar o contato com atividades por um certo período de
tempo, não prejudicou significativamente a motricidade. As sequelas da pandemia não se
evidenciaram no presente estudo, pois são crianças treinadas e que permaneceram com os
níveis basicamente inalterados no período de paralisação. A agilidade influência bastante no
desempenho da criança durante as aulas, colaborando para o tempo de reação (WU et
al.,2013; MANZANARES et al.,2015). A agilidade depende da força e da velocidade,
consistindo na capacidade de mudar de direção, exercendo-as mesmo que de forma
imperceptível inicialmente (DANTAS, 2003; FERNANDES FILHO et.al.,2007;
GALLAHUE & OZMUN, 2005). Bem como a percepção e a velocidade estão atreladas para
o desenvolvimento das especialidades dos nados forma lúdica, desenvolvendo a parte
cognitiva e psicológica das crianças (MANSOLO, 1986).

De acordo com Ramaldes (1987), a natação é a atividade física mais completa para as
crianças trabalhar os aspectos físicos, motores e psicológicos, flexibilidade, potência e a
coordenação. Este esporte está cada vez mais aceito entre os pais, pois traz a independência
dos filhos, no sentido de perder o medo de certos ambientes, favorecendo assim o esporte e a
saúde da criança.

Diante do exposto, pode-se concluir que a natação ajudou as crianças em manter os


níveis de desenvolvimento físico mesmo havendo um período de tempo em paralização
devido a pandemia de covid-19, contribuindo para a preservação da saúde da criança, pois a
prática da natação ajuda no aumento da imunidade, um dos fatores mais importante a se
manter em bom estado para não contrair a doença.

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Após as análises do desempenho das crianças, foi contatado uma leve diminuição do
desenvolvimento motor durante os testes feitos no mês de agosto, em comparação ao mês de
fevereiro, sendo o mês do primeiro teste. Observa-se que as crianças investigadas de ambos os
sexos, apresentaram um desempenho motor levemente semelhante nas duas avaliações físicas,
que devido ao tempo que passaram em confinamento durante a pandemia de covid-19, sem ter
uma rotina de exercícios, é considerado um resultado consideravelmente bom.

Sendo assim, os resultados encontrados levam a salientar a importância de uma


atividade física periódica diária para as crianças, contribuindo para o desempenho motor,
psicológico e social, e um melhor desempenho na natação. A falta da prática de algum tipo de
atividade física, resulta no aumento da massa corporal exacerbadamente, IMC e
consequentemente o aumento das taxas metabólicas. É possível que algumas crianças tenham
mantido o seu desempenho em alguns quesitos em relação a avaliação física anterior, mas em
maioria, principalmente em crianças do sexo feminino, os níveis não foram estabilizados.

Através dos objetivos citados nesse trabalho, conclui-se que os dados obtidos tiveram
bastante importância para definir como seria o retorno das atividades práticas, usando os
métodos da individualidade biológica de cada criança. Seus desempenhos irão permitir que o
nível das aulas retorne ao patamar de onde aconteceu a paralização, progredindo para um
desenvolvimento ainda maior no esporte.

É necessário alertar aos pais e alunos, sobre a importância do desenvolvimento das


habilidades fundamentais, tendo que haver um equilíbrio entre as práticas realizadas, visando
uma melhora harmônica dos alunos. Uma atenção especial para os exercícios que os alunos
tiveram um desempenho inferior ao primeiro obtido, analisando os pontos críticos de cada
exercício em que as crianças tiveram maior dificuldade, através de observações dos resultados
do presente estudo. É importante destacar a necessidade de realizações de mais avaliações
físicas, para uma condição melhor do desenvolvimento das crianças com um
acompanhamento das habilidades motoras e condução das atividades realizadas na prática da
natação, analisando e verificando sempre quais as necessidades maiores a serem enfatizada
para uma melhora das dificuldades físicas dos alunos, melhorando o seu desempenho.
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