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SETE LAGOAS - MG
2021
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FINALIDADE: Desenvolvimento de um
estudo sobre implicações da pandemia de
Covid-19 na prática de exercícios físicos em
uma academia da cidade de Sete Lagoas.
SETE LAGOAS – MG
2021
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FINALIDADE: Desenvolvimento de um
estudo sobre implicações da pandemia de
Covid-19 na prática de exercícios físicos em
uma academia da cidade de Sete Lagoas.
BANCA EXAMINADORA
_______________________________________________
AVALIADOR (A) –
4
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a Deus; sem ele eu não teria capacidade para desenvolver este trabalho.
5
AGRADECIMENTO
A Deus por ter me dado saúde е força para superar as dificuldades durante a
realização deste trabalho. A esta universidade, aos professores e coordenação do curso que
proporcionaram о conhecimento nãо apenas racional, mas pela manifestação do caráter,
afetividade e educação no processo de formação profissional. A minha Família pelo apoio
incentivo e amor incondicional. Agradeço ao meu orientador, o professor Emerson Pereira por
ter aceitado me acompanhar neste trabalho, por seu empenho e motivação que foram
essenciais para superar as adversidades que surgiram no decorrer deste percurso. A todos que
direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, о meu muito obrigada.
6
RESUMO
ABSTRACT
The health and socioeconomic change currently experienced in Brazil has directly affected
people's health and quality of life, leading to an increase in sedentary lifestyles and,
consequently, to the emergence of non-communicable chronic diseases. The practice of
physical exercise directly influences physical fitness, which in turn is linked to health and
quality of life. The World Health Organization (WHO) declared the beginning of a pandemic
due to the emergence and spread of SARS-CoV-2, the virus that causes Covid-19 on March
11, 2020. With this, Brazil and several other countries became mobilized to fight the
pandemic in order to contain the increase in cases of this contagious respiratory infection.
With this, Brazil and several other countries mobilized to fight the pandemic in order to
contain the increase in cases of this contagious respiratory infection. One of the strategies
adopted was the interruption of activities in gyms, gyms and studios, pursuant to municipal
and state decrees. This occurred in order to promote social distance, aiming to reduce the
spread of the virus that causes Covid-19. In this context, the practice of physical activities in
periods of distance caused by the pandemic may have obstacles such as lack of specific places
and devices for the practice, fear of contagion and lack of motivation due to a deficit in social
contact, which is a potential motivating factor. In this scenario, other possibilities arise for the
performance of the Physical Education professional, such as offering practices that can be
performed by students in their own homes, promoting physical activities safely. Therefore,
this study aims to identify the implications caused by the Covid-19 pandemic in the practice
of physical exercise in bodybuilders at a gym in Sete Lagoas, verifying the factors that
motivated or discouraged them to practice physical exercise in this period of social isolation.
This quantitative research was carried out with students aged at least 18 years and volunteers
were invited to participate in the study in a non-random manner, the inclusion criterion was
the minimum age and being among the 50 candidates most frequently at the academy. A
structured questionnaire, prepared by the researcher, with objective questions was used. Data
collection took place via an Electronic Form via Google Drive and participants received the
questionnaire and the Informed Consent Form in digital format via Whatsapp, with a deadline
of 5 days for returning the material, which will also occur in the digital model. With the
results of this study, it was possible to develop strategies to offer bodily practices in a critical
health period, as it aims at the possibility of the Physical Education Professional to diagnose
what discourages or encourages these students to practice bodybuilding and what provides or
makes this practice unfeasible, guiding a strategic planning to offer stimulating and beneficial
bodily practices in times of social distance.
Keywords: Bodybuilding. Covid-19. Social distancing.
8
LISTA DE GRÁFICOS
MIN: Minutos
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................11
2. REFERENCIAL TEÓRICO...................................................................................13
2.1. A Prática da Musculação..........................................................................................13
2.2. Efeitos Agudos da Prática Regular de Exercícios Físicos.....................................13
2.3. Efeitos Crônicos da Prática Regular de Exercícios Físicos...................................14
2.4. Exercícios Físicos e os Aspectos Psicobiológicos....................................................15
2.4.1. O sono e o exercício físico.........................................................................................15
2.4.2. Humor e o exercício físico........................................................................................16
2.4.3. Função cognitiva e o exercício físico........................................................................17
2.5. Efeitos do Exercício Físico na Sistema Imunológico..............................................18
2.6. Covid-19, Saúde e Inatividade Física......................................................................19
2.7. O Novo Estilo de Vida..............................................................................................21
3. METODOLOGIA.....................................................................................................23
3.1. Delineamento da Pesquisa........................................................................................23
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO..............................................................................24
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................28
REFERÊNCIAS........................................................................................................29
APÊNDICE A............................................................................................................35
APÊNDICE B............................................................................................................37
11
1. INTRODUÇÃO
De acordo com Ferreira et al. (2020, p.601) durante um período de reclusão há uma
maior propensão dos indivíduos em manter costumes diários sedentários, que são favoráveis
ao aumento da massa corporal e ao surgimento de possíveis doenças como a obesidade, a
pressão arterial elevada, sensibilidade a glicose e também transtornos psicológicos como
depressão e ansiedade.
Os exercícios físicos promovem uma melhora da capacidade funcional, que pode ser
definida como “a capacidade de realizar atividades do cotidiano com vigor e energia a e
demonstrar menor risco de desenvolver doenças ou condições crônico-degenerativas,
associadas a baixos níveis de atividade física” (NAHAS1, 2001, p.154, apud FRANCHI et al.,
2005).
Desta forma, os profissionais de educação física possuem um papel importante na
recomendação e instrução da prática de exercícios físicos, para que a população mantenha
uma vida fisicamente ativa e encare-a como uma importante abordagem no combate às
consequências geradas pelo Covid-19 e o distanciamento social.
Diante disso, o presente estudo tem como objetivo avaliar as implicações causadas à
prática de exercícios físicos devido à pandemia por Covid-19, pois são necessários estudos
para melhor compreender a percepção dos praticantes de exercícios físicos, especificadamente
os frequentadores de academias de ginástica, sobre os fatores que os motivaram ou
desestimularam a praticar exercícios físicos neste período de isolamento social, para uma
possível busca por um melhor enfrentamento à situação.
É de extrema importância a realização de estudos que avaliem a percepção dos
indivíduos sobre a prática de exercícios físicos neste momento de pandemia, de modo que
vise o desenvolvimento de estratégias para favorecer a qualidade de vida e a saúde durante a
este período e, dessa forma, contribuir para o combate a doença, bem como a saúde destas
pessoas no período pós-pandemia.
1
Nahas MV. Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida
ativo. Londrina: Midiograf; 2001.
13
2. REFERENCIAL TEORICO
A OMS define como insuficiente a prática de atividade física por menos de 150
minutos em intensidade moderada por semana, para adultos com 18 anos ou mais para se
obter benefícios sobre a saúde cardiovascular (WHO, 2021). Por outro lado, a prática regular
de exercícios físicos realizada de forma sistematizada dentro de suas recomendações e com
movimentos bem orientados provocam uma série de respostas fisiológicas nos sistemas do
corpo humano principalmente no sistema cardiovascular na tentativa de manter a homeostase
corporal (GONÇALVES et al., 2007).
A demanda energética durante o exercício físico tira o organismo de seu equilíbrio
(homeostase) e para prover as novas demandas metabólicas, se faz necessário que o corpo
tenha reações fisiológicas e principalmente as cardiovasculares durante o exercício físico. No
14
entanto a resposta fisiológica varia de acordo com o tipo, a intensidade, a duração e a massa
muscular envolvida no exercício (FORJAZ; TINUCCI2, 2000 apud BRUM et al., 2004).
No que se refere ao tipo de exercício, Forjaz; Tinucci 3, (2003) citados por Brum et
al., (2004), preveem a existência de dois principais: exercícios dinâmicos ou isotônicos
(contração muscular com movimento articular) e os estáticos ou isométricos ( contração
muscular sem movimento articular) e cada um deles promove uma resposta cardiovascular
diferente.
Nos exercícios isométricos, onde a contração muscular mantida bloqueia a mecânica
do fluxo sanguíneo no músculo, ampliando a resistência vascular periférica, faz com que as
toxinas produzidas durante a contração se acumulem, promovendo aumento da atividade
nervosa simpática que ocasiona em um acréscimo da pressão arterial, mesmo tendo uma
manutenção com redução do volume sistólico e mínimo aumento do debito cardíaco
(FORJAZ; TINUCCI, 2000 apud BRUM et al., 2004).
Já nos movimentos realizados de forma dinâmica, como existe movimentação
articular, portanto não há uma obstrução no fluxo sanguíneo muscular, porém também existe
um aumento da atividade nervosa simpática pela ativação dos mecanorreceptores (receptores
de estímulos mecânicos) e com consequência o aumento da pressão arterial, mas este aumento
se dá dependendo da intensidade do exercício, além disto ainda pode ser observado aumento
do volume sistólico, do debito cardíaco e uma vasodilatação da musculatura ativada, devido a
produção dos metabólicos na contração muscular (FORJAZ; TINUCCI, 2000 apud BRUM et
al., 2004).
De acordo com dados da OMS em uma pesquisa feita em 2019, as doenças que mais
causam mortes são as doenças cardiovasculares (DCV), com um total de 17,9 milhões de
óbitos, representando 32% das mortes globais. Afirma ainda que a maior parte das DCV
podem ser evitadas através da prevenção de fatores de risco como, uso de tabaco, obesidade,
dieta não saudável, uso prejudicial de álcool e sedentarismo (WHO, 2021).
2
FORJAZ, C.L.M.; TINUCCI, T. A medida da pressão arterial no exercício. Revista Brasileira de
Hipertensão, Ribeirão Preto, v.7, n.1, p.79-87, 2000.
3
FORJAZ, C.L.M.; REZK, C.C.; MELO, C.M.; SANTOS, D.A.; TEIXEIRA, L.; NERY, S.S.;
TINUCCI, T. Exercício resistido para o paciente hipertenso: indicação ou contra-indicação. Revista Brasileira de
Hipertensão, Ribeirão Preto, v.10, n.2, p.119-24, 2003.
15
Boter et al. (2020) em suas reflexões, ressaltam que o sedentarismo, causado pela
ausência ou diminuição da prática de atividade física regular, pode impactar diretamente na
saúde cardiovascular dos indivíduos, pois ele atinge órgão vitais e este na atualidade se
caracteriza como uma dos maiores problemas de saúde.
Mediante o que expõe Domiciano et al. (2010), o treinamento aeróbico faz
exclusivamente a utilização de O2 e que este tipo de treinamento por envolver exercícios de
longa duração e intensidade moderada, pode proporcionar uma melhor capacidade de
utilização de energia, reduzindo as reservas de gordura corporal. Por sua vez, exercícios
anaeróbico envolvem o treinamento de força, e são geralmente realizados em alta intensidade
e curta duração e não utilizando oxigênio em suas reações metabólicas.
O treinamento aeróbico promove adaptações cardiovasculares como a redução da
frequência cardíaca de repouso. Essas reduções na frequência cardíaca devem-se a melhora
produzida pelo treinamento, acarretando em aumento no volume de ejeção em repouso e
durante a atividade física, no débito cardíaco máximo que flui para os músculos esqueléticos
com maior capacidade oxidativa, principalmente de fibra do tipo I (MCARDLE et al., 2016).
Adicionalmente, o aumento nos níveis de enzimas aeróbicas, melhora na capacidade
oxidativa dos músculos ventilatórios e força de músculos inspiratórios, para suportar
determinadas pressões ventilatórias, são benefícios gerados pelo treinamento aeróbico. Além
disso, essas atividades podem reduzir as demandas energéticas durante os exercícios, produzir
menos lactato em exercícios prolongados e metabolizar com maior eficiência este metabólico
(MCARDLE et al., 2016).
A transferência de calor corporal é outra adaptação ao treinamento aeróbico , pois os
indivíduos treinados desenvolvem um volume plasmático maior e melhoram nas respostas
termorregulatórias e que possibilita um maior conforto da prática em altas temperaturas do
ambiente (MCARDLE et al., 2016) ou seja, a prática regular de exercícios físicos apresenta
influência direta na dissipação do calor do corpo.
ou ataque, sendo eles: a raiva dirigida para fora, a raiva dirigida para si mesmo (depressão) e a
ansiedade ou medo (DE ARAUJO et al., 2007).
Uma descarga elevada de hormônios pode ainda ser considerada normal, se logo
após este período de estresse, o organismo reestabelecer seu estado de equilíbrio. Porem, esta
fase de excitação pode permanecer até o corpo entrar em exaustão, o que pode gerar por
consequência patologias ligadas ao psicológico como por exemplo o transtorno de ansiedade
(DE ARAUJO et al., 2007).
O transtorno de ansiedade é o mais conhecido de todos de todos os que envolvem
problemas psiquiátricos e pode gerar um grande sofrimento e comprometimento funcional. A
ansiedade pode ser definida como uma sensação desagradável, vaga e difusa. Estas patologias
surgem quando esta sensação se torna tão intensa e desagradável que acomete o
funcionamento normal do organismo. E esses transtornos têm alta predominância
populacional e prejudica as relações afetivo familiares, seu o diagnóstico é feito através de
uma avaliação clínica cuidadosa e um dos tratamentos iniciais é o uso de antidepressivos
(MOSCHCOVITCH et al., 2016).
Porém através dos estudos De Araujo et al. (2007) percebe-se que o exercício físico,
principalmente o aeróbico, tem um grande poder antidepressivo e ansiolítico, entretanto em
suas conclusões pode-se analisar que a precisão dos mesmos deve ser feita de forma
cautelosa, pois os exercícios realizado no limiar anaeróbico ventilatório ou acima dele, pode
ser prejudicial ao tratamento destes distúrbios, uma vez que o acumulo do lactato pode estar
relacionado por exemplo com os ataques de pânicos e esta alta intensidade pode aumentar a
frequência cardíaca, aumentando a pressão arterial a nível de lactato sanguíneo o que pode
provocar a redução ou perda de aptidão física, já que nestes transtornos o indivíduo tende a
evitar estas alterações bruscas de pressão e frequência cardíaca.
Portanto, a recomendação de acordo com De Araujo et al. (2007) é que a prescrição
de exercícios com intensidade de baixa a moderada para indivíduos com transtorno de
ansiedade, podem se benéficos e auxiliarem na prevenção de doenças, promoção da saúde e
ajudar no tratamento destas patologias.
estágio avançado da idade, este sistema começa sofrer alterações tanto estruturai como
funcionais. Além disto, o fator genético e o metabólico podem interferir nas condições deste
sistema e indicar maior vulnerabilidade para adquirir infecções. Em indivíduos subnutridos
pode afetar as produções de proteínas responsáveis pela manutenção do sistema imune.
De fato, há uma ligação do sistema imunológico com o sistema endócrino, já que
este segundo é responsável pela secreção de corticoides. A secreção adrenocortical em
resposta ao processo inflamatório do exercício físico, ativa células imunológicas e estas são
afetadas diretamente pelo hormônio do crescimento (GH) e pela prolactina. Os linfócitos
possuem receptores para o GH, portanto uma degradação destes hormônios gera por
consequência uma imunodeficiência. O mesmo acontece com a prolactina que use com
receptores de variados linfócitos que fazem sua secreção para promover um crescimento para
células linfoides (MARTÍNEZ;ALVAREZ-MON, 1999).
Por tanto um estilo de vida evidenciando a prática de atividade física de forma
regular e a adoção de uma dieta balanceada, a redução dos níveis de estresse e uma
quantidade apropriada de sono aprimora a função imune, principalmente visto que outros
fatores são individuais e imutáveis (MCARDLE et al., 2016).
ECA2 é maior e, portanto, há uma maior capacidade da resposta imune e de regeneração, que
faz com que apresentem menores sintomas ou até mesmo nenhum. Já em idosos e pessoas
portadoras de doenças crônicas que influenciam diretamente na ação do sistema angiotensina
ou no sistema imune, a quantidade deste receptor é reduzida, o que faz com que a carga viral
adquirida na contaminação promova uma resposta inflamatória desregrada (BEZERRA;
LIMA; DANTAS, 2020).
Alguns sintomas causados pela Covid, como febre, tosse, fadiga, cefaleia, diarreia e a
presença de secreção respiratória, se assemelham com outra infecções respiratórias por vírus,
como por exemplo, a Influenza, porém são acometidos em proporção maior que podem
evoluir para complicações clínicas levando à necessidade de oxigenoterapia ou suporte
ventilatório (XAVIER et al., 2020).
As medidas adotadas anteriores ao surgimento das vacinas, baseadas em estudos
epidemiológicos, foram desde a utilização de máscaras, para evitar a infecção pelas vias mais
fáceis de contaminação (boca e nariz), até limpezas constantes utilizando álcool 70° e sabões,
e também o distanciamento social, que se tornou um grande obstáculo, principalmente para as
academias de ginásticas onde existe um grande numero de frequentadores em busca de
prevenção, promoção e/ou reabilitação a saúde. (OLIVEIRA et al., 2020).
Um olhar para além do resultado clínico focado na doença, é a necessidade para ampliar
a reflexão em saúde com uma visão também socioambiental e em políticas de saúde,
propósito apontado entre outros documentos pela resolução do CNE (Conselho Nacional da
Educação) (LOCH; RECH; DA COSTA, 2020). Isso porque a definição de saúde atualmente
já não se limita à ausência de enfermidades, mas sim um completo bem-estar subjetivos de
cada individuo, com uma junção de múltiplos aspectos do comportamento humano que
contemplem o bem estar físico mental e social, é basicamente um estado de “harmonia entre o
sujeito e a sua própria realidade” (SEGRE; FERRAZ, 1997).
Os fatores epidemiológicos negativos estão ligados à saúde pelo inadequado estilo de
vida adotado pelos indivíduos, como sedentarismo, estresse, alimentação inapropriada, entre
outros e são diretamente associados à obtenção de doenças. Devido às mudanças no cotidiano
da sociedade atual como, por exemplo, a inserção de inovações tecnológicas, as pessoas
começaram a sofrer alguns impactos negativos à saúde e “as mudanças econômicas e culturais
resultaram num ambiente que facilita a obesidade normalizando um estilo de vida sedentário,
alimentação excessiva e errônea” (AKL et al., 2020).
21
Segundo Hallal4 et al. (2012, apud PINHO et al, 2020, p.35) a inatividade é:
4
Hallal PC, Bauman AE, Heath GW, Kohl 3rd HW, Lee IM, Pratt M. Atividade física: mais do mesmo não é
suficiente. Lanceta. 2012; 380 (9838): 190-1.
22
[...] fazer pelo menos 150 minutos de exercícios físicos aeróbicos de intensidade
moderada atividade durante a semana, ou fazer pelo menos 75 minutos de atividade
física aeróbica de intensidade vigorosa ao longo da semana, ou uma combinação
equivalente de atividade de intensidade moderada e vigorosa [...] (WHO , p.8,
2010).
Os exercícios físicos têm efeito em curto e longo prazo para a saúde, melhoram os
agravos de longos períodos de imobilização, as respostas imunológicas e às infecções,
controla efeitos das doenças crônicas, que são fatores que pode influenciar diretamente na
evolução dos pacientes com Covid ( SOUZA FILHO; TRITANY, 2020).
Os benefícios da prática de exercícios físicos para a promoção da saúde já são bem
estabelecidos na literatura. Diante do que expõe Krinski (2010 p.228) nas ultimas décadas a
busca pelos efeitos fisiológicos do exercício físico no sistema imunológico tem aumentado e
esta procura é justificada pela importância clínica que esta prática representa no auxílio da
função imune da população em geral.
Uma pandemia como esta pode causar uma desestabilização física, social e psicológica
a todos os envolvidos, pois ao se ter o distanciamento social como obrigatório, os indivíduos
se veem em um momento atípico e isso se torna mais um contratempo a ser enfrentado e
algumas implicações podem ser notadas, como o impacto causado ao organismo pelo vírus, o
uso de máscaras para a proteção e a falta de locais específicos para a prática de exercícios
físicos, o que também é um forte promotor de contato social (COSTA et al., 2020).
Com o fechamento de diversas academias em busca de frear a contaminação pelo
coronavírus, a população praticante de exercícios físicos regulares e frequentadoras destes
locais precisa encontrar outras opções para manter o condicionamento físico. E embora seja
uma medida segura, pode trazer consequências negativas não intencionais, já que podem
causar a redução da atividade física. Sendo assim os exercícios feitos em casa e de forma
segura, podem ser facilmente aplicáveis para evitar a transmissão do corona vírus e manter os
níveis de condicionamento físico (CHEN et al., 2020).
3. METODOLOGIA
23
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
24
5
WARBURTON, D. E. R.; BREDIN, S. S. D. Health benefits of physical activity: a systematic review of
current systematic reviews. Current Opinion in Cardiology, v. 32, n. 5, p. 541-556, 2017. Disponível em:
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28708630/. Acesso em: 29 set. 2020.
6
McArdle, William D, Frank I Katch and Victor L Katch. Exercise Physiology: Nutrition, Energy, and Human
Performance: Lippincott Williams Wilkins, 2010.
26
25
20
15
Quantidade de alunos
10
5 24
5 7
0
Já Praticava Aumentou a Começou a
Prática Praticar na
Pandemia
25
20
15
Quantidade de Participantes
10
5
21 12 3
0
Em Algumas Sim Não
Situações
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
AKL, P. E. A. et al. Distanciamento físico, máscaras faciais e proteção ocular para impedir a
transmissão de SARS-CoV-2 e COVID-19 de pessoa a pessoa: uma revisão sistemática e
metanálise. Articles. v. 395, n. 20, p. 1–49, 2020. Acessado em: 13 de Abril de 2021.
Disponível em: <file:///C:/Users/gusta/OneDrive/Documentos/UNIFEMM/TCC/Artigos
%20para%20TCC/sobre%20o%20covid19.pdf>.
COBRA, N. Atividade física é qualidade de vida. Isto É, Gente, Rio de Janeiro, n.189, p.79,
mar. 2003. Disponível em: < https://www.terra.com.br/istoegente/189/saude/index.htm>.
Acessado em: 18 de Novembro de 2021.
PINHO, C. S. et al. Os efeitos da pandemia COVID-19 nos níveis de aptidão física. Revista
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RICHARDSON, R J, et al. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. - 14. reimpr. - São
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%20Richardson%20(z-lib.org).pdf>. Acessado em: 21 de Novembro de 2021.
APÊNDICE A
Você foi selecionado para participar de uma pesquisa cujo título é: IMPLICAÇÕES
DA PANDEMIA DE COVID-19 NA PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS SEGUNDO
ALUNOS DE UMA ACADEMIA EM SETE LAGOAS: um estudo de caso
APÊNDICE B
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