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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE SETE LAGOAS - UNIFEMM

Unidade de Ensino de Biociência e Saúde


Curso de Bacharelado em Educação Física

LETÍCIA ABREU FRANÇA

IMPLICAÇÕES DA PANDEMIA DE COVID-19 NA PRÁTICA DE EXERCÍCIOS


FÍSICOS SEGUNDO ALUNOS DE UMA ACADEMIA EM SETE LAGOAS:
um estudo de caso

SETE LAGOAS - MG
2021
2

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE SETE LAGOAS - UNIFEMM


Unidade de Ensino de Biociência e Saúde
Curso de Bacharelado em Educação Física

IMPLICAÇÕES DA PANDEMIA DE COVID-19 NA PRÁTICA DE EXERCÍCIOS


FÍSICOS SEGUNDO ALUNOS DE UMA ACADEMIA EM SETE LAGOAS:
um estudo de caso

Trabalho de conclusão de curso apresentado à


disciplina TCC1 do curso de Educação Física –
Bacharelado do Centro Universitário de Sete
Lagoas como pré-requisito parcial para
aprovação da mesma.

FINALIDADE: Desenvolvimento de um
estudo sobre implicações da pandemia de
Covid-19 na prática de exercícios físicos em
uma academia da cidade de Sete Lagoas.

ORIENTADOR: Mestre Emerson Rodrigues


Pereira.

SETE LAGOAS – MG
2021
3

LETÍCIA ABREU FRANÇA

IMPLICAÇÕES DA PANDEMIA DE COVID-19 NA PRÁTICA DE EXERCÍCIOS


FÍSICOS SEGUNDO ALUNOS DE UMA ACADEMIA EM SETE LAGOAS:
um estudo de caso

Trabalho de conclusão de curso,


apresentado ao Centro Universitário de Sete
Lagoas como parte das exigências para
obtenção do título de Bacharela em Educação
Física.

FINALIDADE: Desenvolvimento de um
estudo sobre implicações da pandemia de
Covid-19 na prática de exercícios físicos em
uma academia da cidade de Sete Lagoas.

ORIENTADOR: Mestre Emerson Rodrigues


Pereira.

Sete Lagoas, _______________________ de 2020.

Aprovado com a nota ______________.

BANCA EXAMINADORA

_______________________________________________

ORIENTADOR - Prof. Me. Emerson Rodrigues Pereira


_______________________________________________

AVALIADOR (A) –
4

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho a Deus; sem ele eu não teria capacidade para desenvolver este trabalho.
5

AGRADECIMENTO

A Deus por ter me dado saúde е força para superar as dificuldades durante a
realização deste trabalho. A esta universidade, aos professores e coordenação do curso que
proporcionaram о conhecimento nãо apenas racional, mas pela manifestação do caráter,
afetividade e educação no processo de formação profissional. A minha Família pelo apoio
incentivo e amor incondicional. Agradeço ao meu orientador, o professor Emerson Pereira por
ter aceitado me acompanhar neste trabalho, por seu empenho e motivação que foram
essenciais para superar as adversidades que surgiram no decorrer deste percurso. A todos que
direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, о meu muito obrigada.
6

RESUMO

A mudança sanitária e socioeconômica vivida no Brasil atualmente, tem afetado diretamente a


saúde e qualidade de vida das pessoas, levando a um aumento do sedentarismo e
consequentemente ao surgimento de doenças crônicas não transmissíveis. A prática de
exercícios físicos influencia diretamente na aptidão física, que por sua vez está ligada a saúde
e a qualidade de vida. A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o início de uma
pandemia devido ao surgimento e disseminação do SARS-CoV-2, o vírus causador da Covid-
19 em 11 de março de 2020. Com isso, o Brasil e vários outros países se mobilizaram para o
enfrentamento da pandemia no intuito de conter o aumento de casos desta infecção
respiratória contagiosa. Uma das estratégias adotadas foi a interrupção das atividades das
academias, ginásios e estúdios, por força de decretos municipais e estaduais. Isso ocorreu no
intuito de promover o distanciamento social, objetivando reduzir a propagação do vírus
causador da Covid-19. Nesse contexto, a prática de atividades físicas em períodos
distanciamento provocado pela pandemia, pode ter empecilhos como falta de lugares e
aparelhos específicos para a prática, medo de contágio e a falta de motivação por déficit no
contato social, que é um potencial fator motivante.. Diante disso, o presente estudo tem como
objetivo identificar as implicações causadas pela pandemia da Covid-19 na prática de
exercícios físicos em praticantes de musculação de uma academia em Sete Lagoas,
verificando os fatores que os motivaram ou desestimularam a praticar exercícios físicos neste
período de isolamento social. Essa pesquisa foi realizada com alunos com idade mínima de 18
anos e os voluntários foram convidados de forma não aleatória a participar do estudo, teve
como critério de inclusão a idade mínima e estar entre os 50 candidatos com maior frequência
na academia. Foi utilizado um questionário estruturado, elaborado pela própria pesquisadora,
com questões objetivas. A coleta de dados se deu por Formulário Eletrônico via Google Drive
e os participantes receberam o questionário e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
no formato digital via Whatsapp. Os resultados do presente estudo mostraram que apesar da
maioria dos alunos já realizavam atividades físicas antes da pandemia, outros iniciaram, o que
é um indício de haver uma preocupação da população em relação às práticas corporais,
mesmo em tempos de distanciamento social.
 
Palavras-chave: Musculação. Covid-19. Distanciamento social
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ABSTRACT

The health and socioeconomic change currently experienced in Brazil has directly affected
people's health and quality of life, leading to an increase in sedentary lifestyles and,
consequently, to the emergence of non-communicable chronic diseases. The practice of
physical exercise directly influences physical fitness, which in turn is linked to health and
quality of life. The World Health Organization (WHO) declared the beginning of a pandemic
due to the emergence and spread of SARS-CoV-2, the virus that causes Covid-19 on March
11, 2020. With this, Brazil and several other countries became mobilized to fight the
pandemic in order to contain the increase in cases of this contagious respiratory infection.
With this, Brazil and several other countries mobilized to fight the pandemic in order to
contain the increase in cases of this contagious respiratory infection. One of the strategies
adopted was the interruption of activities in gyms, gyms and studios, pursuant to municipal
and state decrees. This occurred in order to promote social distance, aiming to reduce the
spread of the virus that causes Covid-19. In this context, the practice of physical activities in
periods of distance caused by the pandemic may have obstacles such as lack of specific places
and devices for the practice, fear of contagion and lack of motivation due to a deficit in social
contact, which is a potential motivating factor. In this scenario, other possibilities arise for the
performance of the Physical Education professional, such as offering practices that can be
performed by students in their own homes, promoting physical activities safely. Therefore,
this study aims to identify the implications caused by the Covid-19 pandemic in the practice
of physical exercise in bodybuilders at a gym in Sete Lagoas, verifying the factors that
motivated or discouraged them to practice physical exercise in this period of social isolation.
This quantitative research was carried out with students aged at least 18 years and volunteers
were invited to participate in the study in a non-random manner, the inclusion criterion was
the minimum age and being among the 50 candidates most frequently at the academy. A
structured questionnaire, prepared by the researcher, with objective questions was used. Data
collection took place via an Electronic Form via Google Drive and participants received the
questionnaire and the Informed Consent Form in digital format via Whatsapp, with a deadline
of 5 days for returning the material, which will also occur in the digital model. With the
results of this study, it was possible to develop strategies to offer bodily practices in a critical
health period, as it aims at the possibility of the Physical Education Professional to diagnose
what discourages or encourages these students to practice bodybuilding and what provides or
makes this practice unfeasible, guiding a strategic planning to offer stimulating and beneficial
bodily practices in times of social distance.
Keywords: Bodybuilding. Covid-19. Social distancing.
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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 – Prática Regular de Exercício Físico no Período de Pandemia por Covid-19....16


Gráfico 2 – Permanência de Hábitos de Higiênicos Pós Covid-19.....................................17
9

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

AF: Atividade Física

AFMV: Atividade Física Moderada e Vigorosa

CNE: Conselho Nacional da Educação

COVID: Corona Vírus Disease

DCV: Doença Cardiovascular

ECA2: Enzima Contrarregulatória de Angiotensina II

FC: Frequência Cardíaca

LTDA: Sociedade Limitada

MET: Metabolic Equivalent Task (Equivalente metabólico da Tarefa)

MG: Minas Gerais

MIN: Minutos

MT: Máscara de Tecido

OMS: Organização Mundial da Saúde

TAG: Transtorno de Ansiedade Generalizada

TCLE: Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

TMB: Taxa de Metabolismo Basal

VM: Volume Minuto

WHO: World Health Organization


10

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................11
2. REFERENCIAL TEÓRICO...................................................................................13
2.1. A Prática da Musculação..........................................................................................13
2.2. Efeitos Agudos da Prática Regular de Exercícios Físicos.....................................13
2.3. Efeitos Crônicos da Prática Regular de Exercícios Físicos...................................14
2.4. Exercícios Físicos e os Aspectos Psicobiológicos....................................................15
2.4.1. O sono e o exercício físico.........................................................................................15
2.4.2. Humor e o exercício físico........................................................................................16
2.4.3. Função cognitiva e o exercício físico........................................................................17
2.5. Efeitos do Exercício Físico na Sistema Imunológico..............................................18
2.6. Covid-19, Saúde e Inatividade Física......................................................................19
2.7. O Novo Estilo de Vida..............................................................................................21
3. METODOLOGIA.....................................................................................................23
3.1. Delineamento da Pesquisa........................................................................................23
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO..............................................................................24
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................28
REFERÊNCIAS........................................................................................................29
APÊNDICE A............................................................................................................35
APÊNDICE B............................................................................................................37
11

1. INTRODUÇÃO

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a COVID-19 como uma doença


respiratória, em que sua forma de contaminação acontece pelo contato entre pessoas e por
meio de gotículas acometidas pela tosse ou espirro do indivíduo infectado (WHO, 2021).
A mudança sanitária e socioeconômica vivida no Brasil atualmente tem afetado
diretamente a saúde e qualidade de vida das pessoas, levando a um aumento do sedentarismo
e inatividade física e consequentemente um aumento do surgimento e condição de doenças
crônicas não transmissíveis. Em função do surgimento de uma pandemia por SARS-CoV-2, o
vírus causador da Covid-19, em 11 de Março de 2020, o Brasil entre vários outros países sofre
o enfrentamento de vários casos desta infecção respiratória contagiosa.
Em meio a esta mudança é crucial promover a prática de exercícios físicos para a
população, de maneira que eles possam ser executados em suas próprias residências,
promovendo segurança e a prestação de cuidados à saúde pelos profissionais de Educação
Física. A aptidão física pode ser considerada como um conjunto de fatores que “permitam um
bom desenvolvimento motor quando submetido a situações que envolvam esforços físicos”
(GUEDES; GUEDES, 1995).
A prática de exercícios físicos influencia diretamente no grau de aptidão física, que por
sua vez está ligada à de saúde, portanto um indivíduo que realiza exercícios físicos
diariamente consegue ter uma boa aptidão física e assim, manter a saúde e capacidade
funcional em bons níveis. Porém, esta prática em períodos de isolamento como este
provocado pela pandemia, pode ter interferências como falta de lugares e aparelhos
específicos para a prática e a falta de motivação por déficit no contato social, que é um
potencial fator motivante.
Diante do surgimento da pandemia gerada pelo coronavírus (SARS-CoV-2) em
meados de março de 2020, que impactou negativamente na saúde da população e na economia
mundial, surgiu-se a necessidade de novas adaptações sanitárias e sociais ao cenário atual.
Segundo Ferreira et al. (2020), esse agravo proporcionou a necessidade de uma
intervenção com ênfase em práticas que visem o fortalecimento do sistema imunológico e
promoção à saúde:
Diante das recomendações de isolamento social atualmente impostas em vários
países, incentivar a manutenção de uma rotina de vida fisicamente ativa por parte da
população como uma medida preventiva para a saúde é fundamental durante esse
período de enfrentamento contra a disseminação do vírus. (FERREIRA et al., p.601,
2020).
12

De acordo com Ferreira et al. (2020, p.601) durante um período de reclusão há uma
maior propensão dos indivíduos em manter costumes diários sedentários, que são favoráveis
ao aumento da massa corporal e ao surgimento de possíveis doenças como a obesidade, a
pressão arterial elevada, sensibilidade a glicose e também transtornos psicológicos como
depressão e ansiedade.
Os exercícios físicos promovem uma melhora da capacidade funcional, que pode ser
definida como “a capacidade de realizar atividades do cotidiano com vigor e energia a e
demonstrar menor risco de desenvolver doenças ou condições crônico-degenerativas,
associadas a baixos níveis de atividade física” (NAHAS1, 2001, p.154, apud FRANCHI et al.,
2005).
Desta forma, os profissionais de educação física possuem um papel importante na
recomendação e instrução da prática de exercícios físicos, para que a população mantenha
uma vida fisicamente ativa e encare-a como uma importante abordagem no combate às
consequências geradas pelo Covid-19 e o distanciamento social.
Diante disso, o presente estudo tem como objetivo avaliar as implicações causadas à
prática de exercícios físicos devido à pandemia por Covid-19, pois são necessários estudos
para melhor compreender a percepção dos praticantes de exercícios físicos, especificadamente
os frequentadores de academias de ginástica, sobre os fatores que os motivaram ou
desestimularam a praticar exercícios físicos neste período de isolamento social, para uma
possível busca por um melhor enfrentamento à situação.
É de extrema importância a realização de estudos que avaliem a percepção dos
indivíduos sobre a prática de exercícios físicos neste momento de pandemia, de modo que
vise o desenvolvimento de estratégias para favorecer a qualidade de vida e a saúde durante a
este período e, dessa forma, contribuir para o combate a doença, bem como a saúde destas
pessoas no período pós-pandemia.

1
Nahas MV. Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida
ativo. Londrina: Midiograf; 2001.
13

2. REFERENCIAL TEORICO

2.1. A Prática da Musculação

O crescente avanço tecnológico trás como consequência um cotidiano mais


confortável e cômodo, tecnologia esta que facilita o dia-a-dia mas proporciona um perda de
tempo produtivo, gerando uma maior inatividade física que é uma inimiga da vida saudável.
O exercício físico é um potente promotor de saúde e qualidade de vida quando feito de forma
moderada e regular (COBRA, 2003).
A prática regular de exercícios físicos aplicando uma sobrecarga em intensidades
acima dos níveis normais do organismo, auxilia na função fisiológica para produzir respostas
a estes estímulos e geram adaptações específicas que aprimoram o funcionamento do corpo
(MCARDLE et al., 2016).
Em um estudo feito por Beppu et al. (2011) que visou verificar os motivos de adesão
e permanência na prática de musculação, obteve-se como resultado que a busca por esta
modalidade se prevaleceu com objetivo de hipertrofia muscular e bem-estar, evidenciando
que a prática de exercícios físicos se torna uma alternativa para manter um bom estado de
saúde em todos os sentidos, sejam eles, físicos, sócias, mentais e até mesmo psicológicos.

2.2. Efeitos Agudos da Prática Regular de Exercícios Físicos

A OMS define como insuficiente a prática de atividade física por menos de 150
minutos em intensidade moderada por semana, para adultos com 18 anos ou mais para se
obter benefícios sobre a saúde cardiovascular (WHO, 2021). Por outro lado, a prática regular
de exercícios físicos realizada de forma sistematizada dentro de suas recomendações e com
movimentos bem orientados provocam uma série de respostas fisiológicas nos sistemas do
corpo humano principalmente no sistema cardiovascular na tentativa de manter a homeostase
corporal (GONÇALVES et al., 2007).
A demanda energética durante o exercício físico tira o organismo de seu equilíbrio
(homeostase) e para prover as novas demandas metabólicas, se faz necessário que o corpo
tenha reações fisiológicas e principalmente as cardiovasculares durante o exercício físico. No
14

entanto a resposta fisiológica varia de acordo com o tipo, a intensidade, a duração e a massa
muscular envolvida no exercício (FORJAZ; TINUCCI2, 2000 apud BRUM et al., 2004).
No que se refere ao tipo de exercício, Forjaz; Tinucci 3, (2003) citados por Brum et
al., (2004), preveem a existência de dois principais: exercícios dinâmicos ou isotônicos
(contração muscular com movimento articular) e os estáticos ou isométricos ( contração
muscular sem movimento articular) e cada um deles promove uma resposta cardiovascular
diferente.
Nos exercícios isométricos, onde a contração muscular mantida bloqueia a mecânica
do fluxo sanguíneo no músculo, ampliando a resistência vascular periférica, faz com que as
toxinas produzidas durante a contração se acumulem, promovendo aumento da atividade
nervosa simpática que ocasiona em um acréscimo da pressão arterial, mesmo tendo uma
manutenção com redução do volume sistólico e mínimo aumento do debito cardíaco
(FORJAZ; TINUCCI, 2000 apud BRUM et al., 2004).
Já nos movimentos realizados de forma dinâmica, como existe movimentação
articular, portanto não há uma obstrução no fluxo sanguíneo muscular, porém também existe
um aumento da atividade nervosa simpática pela ativação dos mecanorreceptores (receptores
de estímulos mecânicos) e com consequência o aumento da pressão arterial, mas este aumento
se dá dependendo da intensidade do exercício, além disto ainda pode ser observado aumento
do volume sistólico, do debito cardíaco e uma vasodilatação da musculatura ativada, devido a
produção dos metabólicos na contração muscular (FORJAZ; TINUCCI, 2000 apud BRUM et
al., 2004).

2.3. Efeitos Crônicos da Prática Regular de Exercícios Físicos

De acordo com dados da OMS em uma pesquisa feita em 2019, as doenças que mais
causam mortes são as doenças cardiovasculares (DCV), com um total de 17,9 milhões de
óbitos, representando 32% das mortes globais. Afirma ainda que a maior parte das DCV
podem ser evitadas através da prevenção de fatores de risco como, uso de tabaco, obesidade,
dieta não saudável, uso prejudicial de álcool e sedentarismo (WHO, 2021).

2
FORJAZ, C.L.M.; TINUCCI, T. A medida da pressão arterial no exercício. Revista Brasileira de
Hipertensão, Ribeirão Preto, v.7, n.1, p.79-87, 2000.
3
FORJAZ, C.L.M.; REZK, C.C.; MELO, C.M.; SANTOS, D.A.; TEIXEIRA, L.; NERY, S.S.;
TINUCCI, T. Exercício resistido para o paciente hipertenso: indicação ou contra-indicação. Revista Brasileira de
Hipertensão, Ribeirão Preto, v.10, n.2, p.119-24, 2003.
15

Boter et al. (2020) em suas reflexões, ressaltam que o sedentarismo, causado pela
ausência ou diminuição da prática de atividade física regular, pode impactar diretamente na
saúde cardiovascular dos indivíduos, pois ele atinge órgão vitais e este na atualidade se
caracteriza como uma dos maiores problemas de saúde.
Mediante o que expõe Domiciano et al. (2010), o treinamento aeróbico faz
exclusivamente a utilização de O2 e que este tipo de treinamento por envolver exercícios de
longa duração e intensidade moderada, pode proporcionar uma melhor capacidade de
utilização de energia, reduzindo as reservas de gordura corporal. Por sua vez, exercícios
anaeróbico envolvem o treinamento de força, e são geralmente realizados em alta intensidade
e curta duração e não utilizando oxigênio em suas reações metabólicas.
O treinamento aeróbico promove adaptações cardiovasculares como a redução da
frequência cardíaca de repouso. Essas reduções na frequência cardíaca devem-se a melhora
produzida pelo treinamento, acarretando em aumento no volume de ejeção em repouso e
durante a atividade física, no débito cardíaco máximo que flui para os músculos esqueléticos
com maior capacidade oxidativa, principalmente de fibra do tipo I (MCARDLE et al., 2016).
Adicionalmente, o aumento nos níveis de enzimas aeróbicas, melhora na capacidade
oxidativa dos músculos ventilatórios e força de músculos inspiratórios, para suportar
determinadas pressões ventilatórias, são benefícios gerados pelo treinamento aeróbico. Além
disso, essas atividades podem reduzir as demandas energéticas durante os exercícios, produzir
menos lactato em exercícios prolongados e metabolizar com maior eficiência este metabólico
(MCARDLE et al., 2016).
A transferência de calor corporal é outra adaptação ao treinamento aeróbico , pois os
indivíduos treinados desenvolvem um volume plasmático maior e melhoram nas respostas
termorregulatórias e que possibilita um maior conforto da prática em altas temperaturas do
ambiente (MCARDLE et al., 2016) ou seja, a prática regular de exercícios físicos apresenta
influência direta na dissipação do calor do corpo.

2.4. Exercício Físico e os Aspectos Psicobiológicos


2.4.1. O sono e o exercício físico

A prática de exercícios físicos também influencia no sono do praticante. Um estudo


realizado por Baldissera et al. (2017) com mulheres para analisar os benefícios da pratica de
atividade física na saúde, estilo e qualidade de vida, as participantes abordaram uma melhora
16

na qualidade do sono com a prática regular, declararam também a sensação de descanso,


relaxamento e alivio de tensão durante o exercício.
Sob uma análise do porque o exercício físico melhora o padrão de sono, De Mello et
al. (2005) apontam três fatores como principais. A primeira hipótese, chamada de
termorregulatória que afirma que o exercício físico promove um aumento da temperatura e
com isso o hipotálamo utilizando os mecanismos de dissipação de calor e de indução do
sono , facilita disparo do início do sono, que por consequência proporciona esta melhora do
sono.
De fato, McArdle et al, 2016. P.932) declaram que “O hipotálamo contém o centro
coordenador para a regulação da temperatura”. De acordo com esses autores, o hipotálamo
funciona como um termostato para o organismo, onde ele não pode “desligar” o calor do
corpo, apenas promover algumas reações responsivas para proteger o corpo do excesso ou
falta de calor e promover um equilíbrio térmico.
A segunda hipótese é conhecida como conservação de energia, pois o ampliação do
gasto energético durante a fase de vigília do sono faz com que o indivíduo tenha mais sono
para proporcionar um balanço energético positivo, para o novo ciclo de vigília (DE MELLO
et al., 2005). A fase de vigília é caracterizada como o estágio I do sono, onde existe uma
atividade elétrica cerebral com frequência de 8 a 13 ciclos por segundo que vai diminuindo
conforme se inicia o processo de sonolência artificial (FERNANDES, 2006).
Já a terceira hipótese, seria a compensatória, “relata que a alta atividade catabólica
durante a vigília reduz as reservas energéticas, aumentando a necessidade sono, favorecendo
a atividade anabólica” (DE MELLO et al., 2005).
As variáveis que relacionam o exercício físico com o sono devem levar em
consideração a intensidade e volume, pois devem estar em níveis ideais para que exista uma
melhora na qualidade do sono, pois uma sobrecarga muito alta durante o exercício pode
provocar um efeito contrario na qualidade deste sono, portanto é preciso a analise individual
para proporcionar uma melhor preparação principalmente para esportistas (DE MELLO et al.,
2005).
2.4.2. Humor e o exercício físico

Na sociedade atual, os distúrbios mentais de ordem emocional, tem ganhado maiores


espaços e atenção no âmbito social, este fato pode estar relacionado ao avanço tecnológico
juntamente com a pressão social, política e econômica. Em resposta a algumas situações
emocionais o organismo pode manifestar basicamente três tipos de comportamentos de fuga
17

ou ataque, sendo eles: a raiva dirigida para fora, a raiva dirigida para si mesmo (depressão) e a
ansiedade ou medo (DE ARAUJO et al., 2007).
Uma descarga elevada de hormônios pode ainda ser considerada normal, se logo
após este período de estresse, o organismo reestabelecer seu estado de equilíbrio. Porem, esta
fase de excitação pode permanecer até o corpo entrar em exaustão, o que pode gerar por
consequência patologias ligadas ao psicológico como por exemplo o transtorno de ansiedade
(DE ARAUJO et al., 2007).
O transtorno de ansiedade é o mais conhecido de todos de todos os que envolvem
problemas psiquiátricos e pode gerar um grande sofrimento e comprometimento funcional. A
ansiedade pode ser definida como uma sensação desagradável, vaga e difusa. Estas patologias
surgem quando esta sensação se torna tão intensa e desagradável que acomete o
funcionamento normal do organismo. E esses transtornos têm alta predominância
populacional e prejudica as relações afetivo familiares, seu o diagnóstico é feito através de
uma avaliação clínica cuidadosa e um dos tratamentos iniciais é o uso de antidepressivos
(MOSCHCOVITCH et al., 2016).
Porém através dos estudos De Araujo et al. (2007) percebe-se que o exercício físico,
principalmente o aeróbico, tem um grande poder antidepressivo e ansiolítico, entretanto em
suas conclusões pode-se analisar que a precisão dos mesmos deve ser feita de forma
cautelosa, pois os exercícios realizado no limiar anaeróbico ventilatório ou acima dele, pode
ser prejudicial ao tratamento destes distúrbios, uma vez que o acumulo do lactato pode estar
relacionado por exemplo com os ataques de pânicos e esta alta intensidade pode aumentar a
frequência cardíaca, aumentando a pressão arterial a nível de lactato sanguíneo o que pode
provocar a redução ou perda de aptidão física, já que nestes transtornos o indivíduo tende a
evitar estas alterações bruscas de pressão e frequência cardíaca.
Portanto, a recomendação de acordo com De Araujo et al. (2007) é que a prescrição
de exercícios com intensidade de baixa a moderada para indivíduos com transtorno de
ansiedade, podem se benéficos e auxiliarem na prevenção de doenças, promoção da saúde e
ajudar no tratamento destas patologias.

2.4.3. Função cognitiva e o exercício físico

A função cognitiva pode ser definida como as fases do processo da informação,


como por exemplo, percepção, atenção, memória, aprendizagem, vigilância, raciocínio e
solução de problemas. Estas funções são afetadas de forma negativa pelo decorrer da idade e
18

pode comprometer a performance cognitiva, alguns processos mesmo com o envelhecimento


continuam mantidos, como o conhecimento verbal, porém as tarefas aprendidas mas não
executadas, sofrem um decrescimento (ANTUNES et al., 2006).
Os exercícios físicos podem interferir nas funções cognitivas por diversos motivos:
para melhora da circulação cerebral e mudanças em estruturas cerebrais; na melhora cognitiva
em indivíduos com dano mental; na melhora obtida por idosos, em função de um menor
prejuízo mental em comparação com um grupo jovem. Já de forma direta, podem ocasionar
em diminuição da pressão arterial, redução dos níveis de colesterol LDL e triglicérides, alem
do bloqueio da agregação plaquetária, quem melhoram as funções e capacidade do corpo
melhorando a qualidade de vida (ANTUNES et al., 2006).
Antunes et al. (2006) concluem em seus estudos que redução da função
cardiovascular afetada pelo envelhecimento, proporciona uma diminuição na oxigenação
tecidual com o decorrer do tempo e isto pode se relacionar com a perda das funções
cognitivas e diante disso, a prática regular de exercícios físicos pode adiar este retrocesso de
funções.

2.5. Efeitos do Exercício Físico no Sistema Imunológico

Durante a atividade física o sistema nervoso simpático estimula a produção e


liberação de catecolaminas, hormônios e neurotransmissores relacionados ao estresse. Em
resposta inflamatória ao exercício, o organismo aumenta a concentração de neutrófilos
(glóbulos brancos), formando uma leucocitose, que é o aumento acima do normal destes
glóbulos brancos na circulação (LEANDRO et al., 2002).
O sistema imune possui funções autorregulatórias das células, moduladores e
hormônios com objetivo de impedir o ingresso de macromoléculas, como as moléculas
cancerígenas e de micróbios exteriores ao corpo como bactérias, vírus e fungos. Quando
acontece uma infecção no organismo, um corpo com a atividade imune é bom estado
minimiza a gravidade da doença e dispara o processo de recuperação (MCARDLE et al.,
2016).
Para Martínez; Alvarez-Mon (1999) alguns fatores como idade, genética,
metabólicos, anatômicos, ambientais, fisiológicos, microbiológicos e nutricionais, podem
interferir na respostas do sistema imune. O ápice do funcionamento do sistema imunológico
se dá desde o nascimento e perdura por um longo período da vida, porém ao se alcançar um
19

estágio avançado da idade, este sistema começa sofrer alterações tanto estruturai como
funcionais. Além disto, o fator genético e o metabólico podem interferir nas condições deste
sistema e indicar maior vulnerabilidade para adquirir infecções. Em indivíduos subnutridos
pode afetar as produções de proteínas responsáveis pela manutenção do sistema imune.
De fato, há uma ligação do sistema imunológico com o sistema endócrino, já que
este segundo é responsável pela secreção de corticoides. A secreção adrenocortical em
resposta ao processo inflamatório do exercício físico, ativa células imunológicas e estas são
afetadas diretamente pelo hormônio do crescimento (GH) e pela prolactina. Os linfócitos
possuem receptores para o GH, portanto uma degradação destes hormônios gera por
consequência uma imunodeficiência. O mesmo acontece com a prolactina que use com
receptores de variados linfócitos que fazem sua secreção para promover um crescimento para
células linfoides (MARTÍNEZ;ALVAREZ-MON, 1999).
Por tanto um estilo de vida evidenciando a prática de atividade física de forma
regular e a adoção de uma dieta balanceada, a redução dos níveis de estresse e uma
quantidade apropriada de sono aprimora a função imune, principalmente visto que outros
fatores são individuais e imutáveis (MCARDLE et al., 2016).

2.6. Covid-19, Saúde e Inatividade Física

O surgimento do vírus Sars-coV-2 (coronavírus) e a Covid-19 confirmada em 11 de


Março de 2020 como uma pandemia mundial, trouxe aos países uma situação de emergência
sanitária, acatando algumas medidas para a proteção humana contra a transmissão do vírus. O
Sars-coV-2 é o causador da Covid-19, que é uma síndrome respiratória aguda grave
transmitida de pessoa para pessoa através do contato físico ou de partículas de ar contendo o
vírus expelido pelo indivíduo contaminado (AKL et al., 2020).
O caronavírus entra na célula através do receptor ECA2 (Enzima Contrarregulatória de
Angiotensina II), que atua para regularizar a pressão arterial por meio do mecanismo de
inativação da enzima produtora de angiotensina II. ECA2 atua protegendo os pulmões, com
ação anti-inflamatória e ao ser utilizado pelo Sars-coV-2 para entrar na célula, existe uma
expressiva diminuição destes receptores e a consequência deste processo é um aumento
exponencial da Angiotensina II, consequentemente da pressão arterial (BEZERRA; LIMA;
DANTAS, 2020).
Por meio destas constatações pode-se explicar a variabilidade do espectro clínico e
também a diferença na evolução entre idosos e jovens. Nos jovens a quantidade de receptor
20

ECA2 é maior e, portanto, há uma maior capacidade da resposta imune e de regeneração, que
faz com que apresentem menores sintomas ou até mesmo nenhum. Já em idosos e pessoas
portadoras de doenças crônicas que influenciam diretamente na ação do sistema angiotensina
ou no sistema imune, a quantidade deste receptor é reduzida, o que faz com que a carga viral
adquirida na contaminação promova uma resposta inflamatória desregrada (BEZERRA;
LIMA; DANTAS, 2020).
Alguns sintomas causados pela Covid, como febre, tosse, fadiga, cefaleia, diarreia e a
presença de secreção respiratória, se assemelham com outra infecções respiratórias por vírus,
como por exemplo, a Influenza, porém são acometidos em proporção maior que podem
evoluir para complicações clínicas levando à necessidade de oxigenoterapia ou suporte
ventilatório (XAVIER et al., 2020).
As medidas adotadas anteriores ao surgimento das vacinas, baseadas em estudos
epidemiológicos, foram desde a utilização de máscaras, para evitar a infecção pelas vias mais
fáceis de contaminação (boca e nariz), até limpezas constantes utilizando álcool 70° e sabões,
e também o distanciamento social, que se tornou um grande obstáculo, principalmente para as
academias de ginásticas onde existe um grande numero de frequentadores em busca de
prevenção, promoção e/ou reabilitação a saúde. (OLIVEIRA et al., 2020).
Um olhar para além do resultado clínico focado na doença, é a necessidade para ampliar
a reflexão em saúde com uma visão também socioambiental e em políticas de saúde,
propósito apontado entre outros documentos pela resolução do CNE (Conselho Nacional da
Educação) (LOCH; RECH; DA COSTA, 2020). Isso porque a definição de saúde atualmente
já não se limita à ausência de enfermidades, mas sim um completo bem-estar subjetivos de
cada individuo, com uma junção de múltiplos aspectos do comportamento humano que
contemplem o bem estar físico mental e social, é basicamente um estado de “harmonia entre o
sujeito e a sua própria realidade” (SEGRE; FERRAZ, 1997).
Os fatores epidemiológicos negativos estão ligados à saúde pelo inadequado estilo de
vida adotado pelos indivíduos, como sedentarismo, estresse, alimentação inapropriada, entre
outros e são diretamente associados à obtenção de doenças. Devido às mudanças no cotidiano
da sociedade atual como, por exemplo, a inserção de inovações tecnológicas, as pessoas
começaram a sofrer alguns impactos negativos à saúde e “as mudanças econômicas e culturais
resultaram num ambiente que facilita a obesidade normalizando um estilo de vida sedentário,
alimentação excessiva e errônea” (AKL et al., 2020).
21

Segundo Hallal4 et al. (2012, apud PINHO et al, 2020, p.35) a inatividade é:

[...] uma condição em que os níveis recomendados de atividade física de


intensidade moderada e vigorosa (AFMV)  não são atingidos, enquanto o
comportamento sedentário é caracterizado pela prática de atividades com baixo
gasto energético: ≤1,5 equivalentes metabólicos (METs).

Se por um lado o isolamento social proporciona um maior controle à transmissão do


vírus, por outro pode causar uma rotina mais sedentária e potencializar a inatividade física das
pessoas. Este período de distanciamento possibilita que os sujeitos fiquem mais tempo
deitados ou sentados e aumentem a utilização de aparatos tecnológicos como televisão,
celulares e computadores. O nível de motivação para a prática de exercícios físicos também
pode diminuir, já que em sua maioria necessita de uma infraestrutura própria com
equipamentos específicos (SOUZA FILHO; TRITANY, 2020).
As doenças crônicas já existentes nos infectados pela Covid podem elevar o grau de
complicações que o vírus pode causar no individuo e a inatividade física potencializa a
severidade de tais complicações e a ocorrência destas doenças, portanto o exercício físico se
torna um grande gerador de saúde e qualidade de vida, fornecendo um melhor
condicionamento cardiovascular e diminuindo os riscos acarretados pelo coronavírus
(XAVIER et al., 2020).

2.7. O Novo Estilo de Vida

As academias começam a ganhar grande repercução e aderência apartir de 1970 e este


aumento pode ser considerado por quatro motivos principais, sendo eles, a melhora na estética
corporal, a busca por autoestima, amizades e também por uma qualidade de vida mais
adequada (FREITAS et al., 2014).
O exercício físico “é toda atividade física planejada, estruturada e repetitiva que tem por
objetivo a melhoria e a manutenção de um ou mais componentes da aptidão física”. O que o
difere da atividade física que por sua vez, pode ser “qualquer movimento corporal produzido
por músculos esqueléticos que gastam energia” (CASPERSEN et al., p.128, 1985).
Atualmente de acordo com Who (2010) recomendam-se manter a frequência de
exercícios físicos para adultos com idade entre 18-64 anos:

4
Hallal PC, Bauman AE, Heath GW, Kohl 3rd HW, Lee IM, Pratt M. Atividade física: mais do mesmo não é
suficiente. Lanceta. 2012; 380 (9838): 190-1.
22

[...] fazer pelo menos 150 minutos de exercícios físicos aeróbicos de intensidade
moderada atividade durante a semana, ou fazer pelo menos 75 minutos de atividade
física aeróbica de intensidade vigorosa ao longo da semana, ou uma combinação
equivalente de atividade de intensidade moderada e vigorosa [...] (WHO , p.8,
2010).

Os exercícios físicos têm efeito em curto e longo prazo para a saúde, melhoram os
agravos de longos períodos de imobilização, as respostas imunológicas e às infecções,
controla efeitos das doenças crônicas, que são fatores que pode influenciar diretamente na
evolução dos pacientes com Covid ( SOUZA FILHO; TRITANY, 2020).
Os benefícios da prática de exercícios físicos para a promoção da saúde já são bem
estabelecidos na literatura. Diante do que expõe Krinski (2010 p.228) nas ultimas décadas a
busca pelos efeitos fisiológicos do exercício físico no sistema imunológico tem aumentado e
esta procura é justificada pela importância clínica que esta prática representa no auxílio da
função imune da população em geral.
Uma pandemia como esta pode causar uma desestabilização física, social e psicológica
a todos os envolvidos, pois ao se ter o distanciamento social como obrigatório, os indivíduos
se veem em um momento atípico e isso se torna mais um contratempo a ser enfrentado e
algumas implicações podem ser notadas, como o impacto causado ao organismo pelo vírus, o
uso de máscaras para a proteção e a falta de locais específicos para a prática de exercícios
físicos, o que também é um forte promotor de contato social (COSTA et al., 2020).
Com o fechamento de diversas academias em busca de frear a contaminação pelo
coronavírus, a população praticante de exercícios físicos regulares e frequentadoras destes
locais precisa encontrar outras opções para manter o condicionamento físico. E embora seja
uma medida segura, pode trazer consequências negativas não intencionais, já que podem
causar a redução da atividade física. Sendo assim os exercícios feitos em casa e de forma
segura, podem ser facilmente aplicáveis para evitar a transmissão do corona vírus e manter os
níveis de condicionamento físico (CHEN et al., 2020).

3. METODOLOGIA
23

3.1. Delineamento da Pesquisa

Trata-se de um estudo de caso quantitativo que buscou captar as percepções dos


aderentes sobre as implicações causadas na prática de exercícios físicos durante a pandemia
de Covid-19. A pesquisa quantitativa é caracterizada “pelo emprego da quantificação tanto
nas modalidades de coleta de informações, quanto no tratamento delas por meio de técnicas
estatísticas, desde as mais simples como percentual, média, desvio padräo [..].”
(RICHARDSON et al., 2012).
O grupo de participantes deste estudo foi selecionado de forma não aleatória,
composto por 50 praticantes de musculação, que corresponde a aproximadamente 1/3 do total
de alunos, de ambos os sexos, tendo como critério de inclusão possuírem idade mínima de 18
anos e ter a maior frequência na academia durante o período de 09 de Setembro a 01 de
novembro de 2021, visto que a abertura da academia foi em 09 de Agosto de 2021,
proporcionando cerca de 1 mês para captação de alunos. A modalidade de musculação foi
escolhida por ser a mais procurada pelos alunos, ser o foco do estabelecimento e conter maior
quantidade de candidatos.
A coleta de dados se deu por envio de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
(TCLE – Apêndice A) e Questionário realizado em Formulário Eletrônico (Apêndice B), com
perguntas pré definidas feitas pela autora, via Google Drive, disponibilizados por cerca de 5
dias, para a coleta das respostas com mais agilidade, os participantes receberam e
preencheram em suas próprias casas, por via de um dos meios de comunicação virtual
(Whatsapp) Inicialmente, os voluntários que tinham o perfil para participarem da pesquisa
receberam um convite e os que aceitaram, receberam os formulários para preenchimento.
Todos os voluntários deram aceite eletrônico no TCLE e os resultados estão expressos em
gráficos.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
24

Foram enviados 45 questionários para os praticantes de musculação da academia, no


entanto apenas 36 responderam, 2 não se disponibilizaram a participar da pesquisa e os 7
restantes perderam o prazo para responder o questionário. Após a análise dos 36 formulários
pode-se constatar que houve predominância feminina, sendo 22 mulheres (61%) e 14 homens
(39%). Quanto à idade obteve-se uma média de 32 anos, sendo a menor idade 18 anos e a
maior idade 59 anos.
Quando indagados sobre a presença de alguma comorbidade tais como hipertenção,
diabetes entre outras, que atividade física pode interferir, 2 indivíduos responderam sim.
Apesar de avaliar os motivos para as pessoas praticarem atividades físicas no local, não
podemos ser furtivos ao afirmar que a prática regular de atividades físicas mostra efeitos
benéficos em diversas patologias , entre as quais, a hipertensão arterial.
Segundo Laterza et al., (2007), um dos efeitos agudos do treinamento gerado em
pacientes hipertensos é o efeito hipotensivo ocasionado pós treinamento, que causa uma
diminuição do débito cardíaco gerada por redução no volume sistólico e/ou por diminuição da
resistência periférica (vasodilatação).
Poe sua vez, com Freitas et al., (2014), propuseram que o exercício físico pode
causar efeitos benéficos anti inflamatórios por fornecer proteínas que auxiliam na captação da
glicose para dentro da célula, melhorando a sensibilidade insulínica e portanto, os exercícios
físicos regulares são fundamentais para a prevenção e/ou tratamento desta resistência e
também no controle de obesidade e inflamação sistêmica.
De acordo com averiguação dos dados, pode-se observar que a maioria dos
praticantes (81%) declarou que a pandemia por Covid-19 proporcionou mudanças em suas
práticas de exercícios físicos. O distanciamento social é de fato uma das principais medidas
para combate a disseminação do vírus, porem esta medida tem influenciado no nível de
atividade física dos praticantes. Um estudo conduzido por Costa et al., (2020), sobre “a
influencia do distanciamento social no nível de atividade física durante a pandemia do Covid-
19”, demonstrou que houve uma redução do nível de atividade física durante o período de
distanciamento social e se a duração do tempo de inatividade física for exacerbada pode
ocorrer uma deterioração dos componentes da aptidão física.
Entretanto, como forma de manter este condicionamento físico o termo “treinamento
em casa” cresceu em paralelo ao termo “Covid-19” entre as buscas no Google Trends. Esta
grande busca pode mostrar a relevância da prática de exercícios físicos regulares, uma vez que
25

servem de manutenção da saúde física e mental das pessoas (WARBURTON; BREDIN5,


2017 apud ALMEIDA et al., 2021).
Com relação ao uso das máscaras, 29 respondentes (81%) declararam que trouxe
dificuldades para a execução de exercícios físicos. Nesse sentido, alguns pesquisadores
analisaram o uso de mascaras durante os exercícios. “O corpo humano possui como principal
sistema de aquisição, transporte e utilização de O2, o sistema cardiorrespiratório, que devido à
diferença de pressão dos gases, e a ação da musculatura inspiratória realiza suas trocas
gasosas a nível alveolar” (MCARDEL6 et al., 2010 apud TEODORO, 2017). Nesse contexto,
foi feito um estudo por Porreca et al., (2021), utilizando um indivíduo de 21 anos de idade,
submetido ao teste de exaustão máxima em cicloergômetro em dois momentos, um utilizando
Máscara de Tecido (MT) e outra sem a máscara. Foi observado que com MT obteve-se uma
redução do Volume Minuto (VM) devido a maior resistência do fluxo de ar, teve também uma
grande alteração no tempo máximo de execução do exercício no cicloergômetro.
Quando abordados se o distanciamento social juntamente com o fechamento das
academias de ginásticas, tornou-se de alguma forma um fator desmotivador à prática de
exercícios de forma isolada, 16 participantes (44%) afirmaram que sim, 15 (42%) disseram
que algumas vezes se sentirão desmotivados de alguma forma e outros 5 (14%) negaram que
este distanciamento desmotivou. Esses dados corroboram com um estudo de Brooks et al.
(2020), que mostrou que os participantes demonstrarão uma certa frustração por não poderem
se envolver nas atividades do dia-a-dia normal, devido ao confinamento, e redução do nível
social. Ainda Roemer; Orsillo (2016) define que sintomas como irritabilidade, agitação,
dificuldade de concentração, tensão muscular e dificuldade para dormir, são sintomas
característicos de quem tem transtorno de ansiedade generalizada (TAG), o que pode
acometer as pessoas em tempo de confinamento.
Já no que se refere ao atual período de distanciamento social em enfrentamento à
pandemia, os participantes foram indagados sobre o período anterior ao surto viral, em relação
as rotinas de exercício na vida diária.
O gráfico 1 apresenta as respostas relacionadas às práticas de atividades físicas antes
e durante a pandemia.

5
WARBURTON, D. E. R.; BREDIN, S. S. D. Health benefits of physical activity: a systematic review of
current systematic reviews. Current Opinion in Cardiology, v. 32, n. 5, p. 541-556, 2017. Disponível em:
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28708630/. Acesso em: 29 set. 2020.
6
McArdle, William D, Frank I Katch and Victor L Katch. Exercise Physiology: Nutrition, Energy, and Human
Performance: Lippincott Williams Wilkins, 2010.
26

Gráfico 1 - Prática Regular de Exercício Físico no Período de Pandemia por


Covid-19

25

20

15
Quantidade de alunos

10

5 24
5 7

0
Já Praticava Aumentou a Começou a
Prática Praticar na
Pandemia

Fonte: Dados da Pesquisa

Podemos observar que apesar de 24 terem declarado já praticarem as atividades antes


da pandemia, 5 informarem terem aumentado a prática e 7 iniciaram após a pandemia.
Embora não tenha sido avaliado o motivo para indivíduos iniciarem as práticas nesse
momento de dificuldades na saúde pública, uma das possibilidades para justificar tal aumento
e ou busca é o fato das pessoas terem um pouco mais de tempo disponível, uma vez que as
aulas nas escolas estavam ocorrendo on-line e muitas empresas adotaram o home office, o que
proporciona mais tempo disponível para as pessoas organizarem suas atividades diárias.
Um estudo de Pitanga et al. (2020) sobre a influencia do distanciamento social no
nível de atividade física durante o período de pandemia por Covid-19, apresentou a
importância da continuidade da prática de exercícios físicos, durante a pandemia por Covid-
19, principalmente em intensidade leve a moderada e mesmo que em locais abertos, até
mesmo para evitar comportamentos sedentários que são muito prováveis neste período.
No contexto sobre a permanência de alguns hábitos adotados durante a pandemia
para impedir a disseminação do vírus de forma exacerbada através do contato, os alunos
foram questionados sobre estes hábitos no período pós pandêmico. resultados estão
apresentados no gráfico 2.
27

Gráfico 2 - Permanência de Hábitos de Higiene Pós Covid-19

25

20

15
Quantidade de Participantes

10

5
21 12 3
0
Em Algumas Sim Não
Situações

Fonte: Dados da Pesquisa

Observa-se que há uma opinião majoritária de que em algumas situações hábitos de


higiene permanecerão após a pandemia, o que pode colaborar com o pensamento de Bezerra
et al. (2020), que se refere ao aumento de consequências psicológicas devido ao confinamento
prolongado, consequências esta que podem ser a ansiedade, o medo do contágio do vírus,
depressão, entre outros.
28

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

No atual período de pandemia, o mundo todo sofreu diversas modificações em seu


contexto de vida, o que não foi diferente para aqueles que praticavam exercícios físicos em
academias de musculação. Houveram implicações apontadas pelos entrevistados no presente
estudo, como: uso de máscaras, trazendo dificuldades na prática, falta de motivação na
autopromoção da prática ocasionada pelo distanciamento social e possíveis costumes
sedentários.
Os achados revelam a necessidade veemente dos locais apropriados para a prática de
atividades físicas, em conjunto com todos os setores públicos e privados, considerar e trazer à
tona uma discussão dos determinantes sociais da saúde. Quem está em isolamento social
expõe medo da infecção pelo vírus, mostrando que a maioria permanecerá se cuidando e
promovendo hábitos higiênicos benéficos a saúde.
A pesquisa pretende trazer à sociedade um olhar sobre os efeitos de uma pandemia
em um mundo globalizado, haja visto a rápida propagação da doença que provocou um
colapso nos sistemas de saúde pública e que pode ser minimizado com uma contribuição
fraterna da comunidade e também com o autocuidado de forma mais consistente.
Recomenda-se a realização de ações governamentais, políticas públicas e fomentos a
realização de estudos, ações e práticas que englobem o tema desta pesquisa, para um
preparação para futuras pandemias. Também ensejar os profissionais a se atualizarem e para
conseguirem se adaptar a profissão diante do novo contexto.
29

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APÊNDICE A

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO


35

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E


ESCLARECIDO
Prezado (a) Senhor (a):

Você foi selecionado para participar de uma pesquisa cujo título é: IMPLICAÇÕES
DA PANDEMIA DE COVID-19 NA PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS SEGUNDO
ALUNOS DE UMA ACADEMIA EM SETE LAGOAS: um estudo de caso

Na condição de estudante do curso de Educação Física do Centro Universitário de


Sete Lagoas – UNIFEMM, estamos realizando essa pesquisa com o objetivo de identificar as
implicações causadas à prática de exercícios físicos devido à pandemia do Covid-19.
Você está sendo convidado a participar desta pesquisa e para tanto, faz-se necessária
sua autorização. A participação no estudo é voluntária e não há remuneração. A participação
nesse estudo é gratuita e não vai gerar nenhum gasto.
Ninguém saberá que o (a) senhor (a) está participando da pesquisa, não falaremos a
outras pessoas, nem repassaremos as informações que você nos der a outras pessoas. Elas
serão usadas somente pela pesquisadora, de forma sigilosa. Os resultados da pesquisa vão
compor o trabalho de conclusão de curso da estudante envolvida e após sua apresentação na
universidade, ela estará apta a obter o diploma de profissional de educação física. Os leitores
não conhecerão os participantes do estudo. Reforçamos que todo o processo é seguro e os
riscos de participar dessa pesquisa são mínimos, visto que a pesquisadora está preparada para
realizá-lo.
Este termo está de acordo com as Resolução 466/12 e/ou 510/16 do Conselho
Nacional de Saúde, para proteger os direitos dos seres humanos em pesquisas. Qualquer
dúvida quanto aos seus direitos como sujeito participante em pesquisas, ou se sentir que você
foi colocado em riscos não previstos, você poderá contatar o Comitê de Ética em Pesquisa
para esclarecimentos.

1. Eu aceito participar da pesquisa IMPLICAÇÕES DA PANDEMIA DE COVID-19


NA PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS SEGUNDO ALUNOS DE UMA ACADEMIA
EM SETE LAGOAS: um estudo de caso. Fui esclarecido (a)dos objetivos do presente estudo
de maneira clara e detalhada e tirei minhas dúvidas. A qualquer momento poderei solicitar
novas informações e modificar a decisão de participar se assim o desejar. Recebi uma cópia
deste termo de consentimento e concordei em participar da pesquisa.

Marcar apenas uma oval.

( ) Sim, aceito participar da pesquisa

( ) Não, não desejo participar da pesquisa


36

APÊNDICE B

FORMULÁRIO PARA COLETA DE DADOS

IMPLICAÇÕES DA PANDEMIA DE COVID-19 NA PRÁTICA DE EXERCICIOS


FÍSICOS SEGUNDO ALUNOS DE UMA ACADEMIA EM SETE LAGOAS 
37

Marque nas opções abaixo, sua opinião sobre tópicos a seguir, esta pesquisa é de extrema
importância acadêmica. Seus dados pessoais estarão protegidos. 
*Obrigatório 
1. NOME COMPLETO: * 

2. IDADE: *

3. SEXO * 
Marcar apenas uma oval.
[ ] Feminino 
[ ] Masculino 
[ ] Prefiro não declarar 

4. QUANTAS VEZES NA SEMANA VOCÊ TREINA? *


Marcar apenas uma oval. 
[ ] 2 VEZES 
[ ] 3 VEZES 
[ ] 4 VEZES 
[ ] 5 VEZES 

5. VOCÊ POSSUI ALGUMA COMORBIDADE QUE A ATIVIDADE FÍSICA PODE


INTERFERIR DE ALGUMA FORMA? (exemplo: Hipertensão, Diabetes, entre outros..)
* Marcar apenas uma oval.
 [ ] SIM 
[ ] NÃO 

6. A PANDEMIA POR COVID-19 OCASIONOU EM MUDANÇAS NA SUA ROTINA DE


EXERCÍCIOS FÍSICOS? * 
Marcar apenas uma oval. 
[ ] SIM 
[ ] NÃO

7. UTILIZAR A MÁSCARA TROUXE DIFICULDADES PARA PRATICAR


EXERCÍCIOS FÍSICOS? * 
Marcar apenas uma oval. 
[ ] SIM 
[ ] NÃO 
38

8. O DISTANCIAMENTO SOCIAL, JUNTAMENTE COM O FECHAMENTO


TEMPORÁRIO DAS ACADEMIAS DE GINÁSTICA, TE DESMOTIVOU DE ALGUMA
FORMA A PRATICAR EXERCÍCIOS FÍSICOS? *
Marcar apenas uma oval. 
[ ] SIM 
[ ] ALGUMAS VEZES SIM 
[ ] NÃO, CONSEGUI MANTER O FOCO 

9. VOCÊ JÁ PRATICAVA EXERCÍCIOS FÍSICOS ANTES DA PANDEMIA OU


COMEÇOU A PRATICAR APÓS A MÍDIA ABORDAR SOBRE A IMPORTANCIA DA
PRÁTICA PARA MANUTENÇÃO DA SAÚDE? * 
Marcar apenas uma oval. 
[ ] JÁ PRATICAVA 
[ ] JÁ PRATICAVA, PORÉM AUMENTEI A PRÁTICA APÓS DIVULGAÇÃO DA
MÍDIA COMECEI A PRATICAR APÓS 

10. ACREDITA QUE PERMANECERÃO AS MUDANÇAS NA ROTINA DE HÁBITOS


SANITÁRIOS DURANTE A PRÁTICA COLETIVA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS, NO
PERÍODO PÓS PANDEMIA? * 
Marcar apenas uma oval. 
[ ] SIM 
[ ] NÃO 
[ ] EM ALGUMAS SITUAÇÕES

Formulários

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