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MONTES CLAROS – MG
2021
LUCAS AUGUSTO NOGUEIRA BONFIM
NIVIA GRAZIELE DA GUARDA MACEDO
SAULO DANIEL MENDES CUNHA
MONTES CLAROS-MG
2021
RESUMO
1 INTRODUÇÃO ..........................................................................................................4
1.1 Objetivos......................................................................................................................7
1.2 Justificativa.................................................................................................................8
2.2 Cenário/População/Amostra......................................................................................9
2.4 Procedimentos...........................................................................................................10
4 ORÇAMENTO .........................................................................................................13
REFERÊNCIAS......................................................................................................................14
1INTRODUÇÃO
Para alguns docentes e estudantes não foi tão complicado lidar com a nova
ferramenta, mas para outros já não foi tão fácil assim, uma vez que muitos tiveram dificuldade
de lidar com a tecnologia, ou até mesmo pela falta de acessibilidade enfrentada, como não ter,
por exemplo, as tecnologias necessárias para o seguimento das aulas. Para alunos e
professores, a sistematização da docência, decorrente da pandemia de covid-19, foi essencial
para a continuidade do curso, pelo menos em questão de conteúdo teórico, visto que a pratica
foi extremamente afetada. Uma face pouco discutida é como os docentes tiveram que lidar e
se acostumar com o novo estilo de trabalho, o famoso “Home Office” e se adaptar as
tecnologias.
Em pesquisa realizada por Souza et al. (2021), os docentes dispuseram de maneira
abrupta a realização das aulas através de equipamentos eletrônicos e suas plataformas, sem
que ao menos tivessem recebido suporte para isso, tendo, então, que cederem os seus espaços
particulares, fazendo-se dele seu novo local de trabalho, de maneira absoluta; trazendo, dessa
forma, efeitos inexplorados para a saúde desses docentes. Algumas instituições capacitaram
os professores ao longo do processo, entretanto, a forma rápida como este modelo de ensino
predominou, pode ter provocado alterações na vida pessoal e no trabalho dos docentes.
Seguindo as medidas sanitárias de distanciamento social e juntamente com a
necessidade de continuidade das aulas, à docência, de maneira remota, ganhou muita força e
popularidade. Vale destacar que essas aulas ocorrem por meio de aplicativos e de maneira on-
line, onde é utilizada a videoconferência para a transmissão dos ensinamentos, ficando, assim,
as aulas gravadas para que o aluno possa assistir depois, caso houver necessidade. As aulas
práticas também ocorrem de maneira remota, utilizando o mesmo mecanismo. Conforme
defendido por Farage (2021), é necessário que o ensino remoto seja entendido como o recurso
da contrarreforma no processo educacional no Brasil e América latina, porque além de
impulsionar essa nova modalidade, é um novo processo de reestruturação produtiva do
trabalho docente.
Desse modo, os docentes utilizam recursos como slides, vídeos, entre outros para
ministrar as aulas, estimulando a utilização de câmeras para alcançar a interação entre os
alunos, mesmo que de maneira limitada, promovendo a maximização da aprendizagem, e
tentando amenizar a situação que as circunstâncias dispuseram. Todavia, além de todas essas
dificuldades que os professores enfrentam, ainda existem várias problemáticas que os
rodeiam. Conforme defendido por Souza et al. (2021), os docentes se sentem expostos a
públicos que não fazem parte de seus alunos ao qual não estavam habituados, de maneira que
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as aulas, possam ser assistidas por parentes de seus discentes, visto ainda que essas aulas
podem ser partilhadas com um público desconhecido.
Os docentes ficaram impossibilitados de ministrar as aulas práticas durante a
pandemia devido ao fato dessas aulas necessitarem de interação física, ficando então inviável,
já que não existe possibilidade de contato social, devido as medidas sanitárias que são
indispensáveis. Deste modo, há, inevitavelmente, problemas na transmissão dos conteúdos
práticos pelos professores, por conta do isolamento social. Esses conhecimentos de caráter
práticos são essenciais para o conhecimento dos alunos e possui grande eficiência didática,
juntamente com os ensinos pedagógicos, para o processo de ensino-aprendizagem. Silva et al.
(2020) salientam que é importante que as pessoas saibam que podem ser veículo de
transmissão, mesmo que não tenham nenhum sintoma da infecção de Covid-19, e por isso é
indispensável reforçar e estimular as medidas do isolamento social para todos os habitantes,
incluindo também os alunos e professores do Ensino Superior.
A saúde mental e física desses profissionais também precisam ser abordadas em
meio a pandemia causada pela Covid-19. Visto como um desafio esse novo modelo de aula,
os docentes tiveram que encaixar o trabalho remoto a rotina de casa. Ainda convém lembrar a
necessidade de estimular os alunos para que se sintam motivados, e assim finalizar o ano
letivo com êxito. Muitos não estavam preparados para se adequar a necessidade de implantar
a tecnologia remota ao ensino, abalando, portanto, a estabilidade mental e acarretando em
problemas psicólogos como transtornos, ansiedade e síndromes. Conforme defendido por
Silva et al. (2020), os docentes diante desse cenário ficaram expostos a inúmeras
circunstâncias e pressões por partes das instituições, o que muito contribui para distúrbios,
especialmente a questão da saúde mental.
Em meio as dificuldades, o corpo físico também sofre com o isolamento social,
retirando de muitos a liberdade de poder se exercitar, tanto em academias, quanto em
ambientes abertos. Com a impossibilidade de praticar exercícios físicos, muitos professores
acabaram por ter hábitos sedentarios, trazendo com isso o risco de morbidades etc. É preciso
considerar que existe uma necessidade em acolher com atenção as questões físicas e
biopiscossociais desses profissionais como um todo, pois muitos desses professores vêm
sofrendo com essas questões.
Levando-se em consideração esses aspectos, é importante visar medidas que
previnam esse efeito na vida e saúde desses docentes, para que futuramente não venha
acarretar em perdas, tanto para os profissionais, quanto para as instituições.
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1.1 Objetivos
Descrever como estão ocorrendo as aulas das disciplinas que apresentam conteúdo
teórico e conteúdo prático durante as aulas remotas;
Entender como as aulas remotas têm impactado na saúde biopsicossocial desses
docentes;
1.2 Justificativa
2METODOLOGIA PROPOSTA
Será realizada uma pesquisa descritiva. Segundo Vieira (2010) esse tipo de
pesquisa procura descrever fatos e fenômenos relacionando as variáveis. E será de corte
transversal, com abordagem qualitativa. Conforme defendido por Minayo et al. (2002) a
pesquisa qualitativa, refere-se a questões bem intimas, que se preocupa com indagações
sociais que não podem ser quantificadas e trabalhando com um “ambiente” repleto de
significados.
2.2 Cenário/População/Amostra
Critérios de inclusão
Serão incluídos na amostra deste estudo profissionais que tenham formação
em Educação Física, tanto Bacharelado quanto Licenciatura, de ambos os sexos, e que
atuam na instituição de Ensino Superior onde será realizada a pesquisa, e que aceitarem
assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) (APÊNDICE A).
Critérios de exclusão
Ser docente de outra instituição na qual não será realizada a pesquisa. Não ter
formação em Educação Física, não estar atuando na área e não aceitar assinar o Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido.
comunicação por vídeo desenvolvido pelo Google. De acordo com Vieira (2017), um dos
principais procedimentos para coletar dados de pesquisa qualitativa é a entrevista
semiestruturada, que é caracterizada por contemplar várias perguntas que já estão
estabelecidas de maneira flexível entorno de vários assuntos, com o intuito de compreender o
objeto de pesquisa.
2.4 Procedimentos
3CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
4ORÇAMENTO
Total 249,50
REFERÊNCIAS
MINAYO, M. C. S.; DESLANDES, S. F.; CRUZ NETO, O.; GOMES, R. Ciência técnica e
arte: O desafio da pesquisa social. In: MINAYO, M. C. S (Org.) Pesquisa Social: Teoria,
Método e criatividade. 21. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002. p. 21. Disponível em:
https://wp.ufpel.edu.br/franciscovargas/files/2012/11/pesquisa-social.pdf. Acesso em: 14 abr.
2021.
SILVA, A. F.; ESTRELA, F. M.; LIMA, N. S.; ABREU, C. T. A. Saúde mental de docentes
universitários em tempos de pandemia. Physis: Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro,
v. 30, n. 2, e300216, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?
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Caro Participante:
Você terá acesso ao resultado dessa pesquisa. (Os resultados desta pesquisa serão retornados aos
respectivos locais de coleta de dados para apresentação aos indivíduos que participaram da coleta de dados).
Neste sentido, os pesquisadores mostrarão os resultados e discutirão com os participantes, que fizeram parte da
amostra, os pontos positivos e negativos.
Gostaríamos de deixar claro que sua participação é voluntária e que poderá recusar-se a participar ou
retirar o seu consentimento, ou ainda descontinuar sua participação se assim o preferir, sem penalização alguma
ou sem prejuízo ao seu cuidado. Seu nome não será utilizado em qualquer fase da pesquisa, o que garante seu
anonimato, e a divulgação dos resultados será feita de forma a não identificar os participantes. Este termo foi
elaborado conforme legislação vigente, o qual deverá ser assinado ao seu término por você e pelo pesquisador
responsável, ficando uma via retida com o pesquisador responsável/ pessoa por ele delegada.
É importante que você faça uma cópia deste documento e guarde-o consigo antes de dar prosseguimento
na sua participação (responder à entrevista), seja por meio de print da tela, ou da melhor forma que lhe convir,
para que tenha informações e possa entrar em contato, caso deseje mais informações sobre a pesquisa. Os
pesquisadores garantem que, ao você responder esta entrevista, caso seja do seu interesse, será enviado para seu
e-mail ou telefone uma via desse termo assinada pelos pesquisadores para que você possa guardá-lo e entrar em
contato, caso deseje mais informações sobre a pesquisa.
Em caso de dúvida (s) e outros esclarecimentos sobre esta pesquisa, bem como seus resultados, você
poderá entrar em contato com o pesquisador principal, Saulo Daniel Mendes Cunha, que reside na Avenida
Osmani Barbosa, 905 – Bloco C, Apartamento 301, Bairro Planalto – Montes Claros-MG, ou pelo número de
celular (38) 9195-0435. Se houver dúvidas sobre a ética da pesquisa, entre em contato com o Comitê de Ética em
Pesquisa da FUNORTE, na Av. Osmane Barbosa, 11.111 Bairro JK, Montes Claros - MG, telefone: (38) 2101-
9280 ou e-mail: comitedeetica@funorte.edu.br. O comitê de ética é um órgão criado para proceder a análise ética
de projetos de pesquisa envolvendo seres humanos no Brasil. Este processo é baseado em uma série de normas
estabelecidas pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS), órgão vinculado ao Ministério da Saúde.
Desde já, agradecemos sua atenção e participação e colocamo-nos à disposição para maiores
informações.
Assinale a opção que indica ou não seu consentimento / concordância em participar da pesquisa
Eu confirmo que membros da equipe de pesquisa do (a) Prof. Saulo Daniel Mendes Cunha, citados neste
documento, deixaram claros os objetivos desta pesquisa, bem como a forma da minha participação. As
alternativas para minha participação também estão apresentadas. Eu li e compreendi este Termo de
Consentimento e, portanto:
( ) Concordo em participar voluntariamente da pesquisa (acesso para responder ao questionário).
( ) Não concordo em participar voluntariamente da pesquisa (Finaliza participação sem acesso para
responder ao questionário).
CONSENTIMENTO
_______________________________________
(Assinatura do participante da pesquisa)
Eu, _____________________________________________________________________,
(Nivia Graziele da Guarda Macedo)
obtive de forma apropriada e voluntária o Consentimento Livre e Esclarecido do participante da pesquisa ou
representante legal para a participação na pesquisa.
_________________________________________________________
(Assinatura do membro da equipe que apresentar o TCLE)
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1. Como foi para você o enfretamento das mudanças didático-pedagógicas da sua disciplina
com a chegada da pandemia?
2. Como você lida com as tecnologias na sua aula? Você sentiu algum tipo de dificuldade
para ministrar aula durante o ensino remoto? Se sim, qual sua maior dificuldade?
3. Como você está desenvolvendo as suas aulas teóricas e práticas da sua disciplina durante a
pandemia?
4. O que você pensa sobre o processo de ensino aprendizagem na sua disciplina em formato
remoto?
Ao
Comitê de Ética em Pesquisa da SOEBRAS - CEP-SOEBRAS/FUNORTE
A/c. Prof. Dr. Claudio Janes dos Reis
Coordenador do CEP – SOEBRAS
Concordamos que os resultados deste estudo poderão ser apresentados por escrito ou
oralmente em congressos e/ou revistas científicas, de maneira totalmente anônima.
_________________________________________________________
“Nome e Assinatura do responsável institucional”
(NOME POR EXTENSO E ASSINATURA)
____________________________________________________________
Empresa (NOME DA EMPRESA OU INSTITUIÇÃO E/OU CARIMBO – Obs.: no carimbo,
deve constar o CNPJ da mesma, caso contrário, pedir que inclua o número de CPF ao lado da
assinatura)