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Índice

● O que é Aprendizagem Escolar


● Fatores que impactam a Aprendizagem
● Identificando sinais e sintomas
● Diferenciando Dificuldades de Transtornos de
Aprendizagem
● Abordagem baseada em evidências RTI
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AFINAL PORQUE PRECISAMOS


ENTENDER O PROCESSO DE W
APRENDIZAGEM
4

PORQUE A APRENDIZAGEM é
um processo complexo W
5

APRENDIZAGEM
ESCOLAR
6

NEUROSABER

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APRENDIZAGEM
ESCOLAR.....

● Formalização
● Estruturado
● Sequencial
● Absorção constante de conteúdos
● Comportamento
● Prontidão
● Motivação
● Pré-requisitos
(Ciasca, 2006)
7

4
NEUROSABER

APRENDIZAGEM
Definição:
APRENDIZAGEM é um processo que se faz no
cérebro que se traduz por uma modificação
funcional ou de conduta que permite uma melhor
adaptação do indivíduo a seu meio.

Depende de fatores genéticos, neurológicos,


psicológicos, educacionais e sociais.
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5 Fatores Fatores
Neurobiológicos Sócio-culturais

“O cérebro é o
órgão da
aprendizagem”
(vitor da Fonseca, 1995)

Fatores
Psicoemocionais
9

NEUROSABER

6
Quando se inicia a
aprendizagem???
Início:
● Quarto mês de gestação
● Primeiros reflexos proprioceptivos
● Função hipotalâmica
(Afeto – hormônios – Ação autonômica)

Duração: Para a vida toda.


10
NEUROSABER

7
Quando se inicia a
aprendizagem???
11
NEUROSABER

8
Fatores
Influenciadores

Genéticos
12
NEUROSABER

9
Fatores
Influenciadores

Desenvolvimento Infantil (alimentação,


estimulação)
13
NEUROSABER

10 Fatores
Influenciadores

Integridade neurológica (lesões


adquiridas)
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NEUROSABER

11 Fatores
Influenciadores

Psicológicos/emocionais
15
NEUROSABER

12 Fatores
Influenciadores

Aspectos sócioculturais e educacionais


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NEUROSABER

13 Fatores
Influenciadores

Renda Familiar
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NEUROSABER

14 Fatores
Influenciadores

Transtornos Neuropsiquiátricos e de
Desenvolvimento
NEUROSABER
18

16
NEUROCIÊNCIAS

● Ciência destinada a fornecer explicações do


comportamento da atividade cerebral e como
as células cerebrais atuam para produzir a
cognição, as emoções e o comportamento.
● Funcionamento das áreas relacionadas com
leitura e escrita, aquisição de habilidades antes
deficitárias e funções executivas e atencionais
e de linguagem.
(Kandel, 2000; Ciasca,
2006)
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NEUROSABER

20 Processamento Neurológico

Grupos de Conexões Inter-conexões


neurônios Neuronais entre grupos de
neurônios

Diferentes
Habilidades Habilidades Função
associadas específica
20

NEUROSABER

21 Um exemplo :

Neurônios Conexão destes


Associação neurônios com
visuais e entre estes áreas de memória e
auditivos neurônios espacialidade

Habilidades de Função
compreensão de específica: ler e
leitura e escrita escrever
NEUROSABER 21

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Aprendizagem escolar não é natural, nem simples….
leitura e escrita

Atenção seletiva Reconheciment


e sustentada o fonológico

Visuoespacial Decodificação e
codificação

Movs. Sacádicos
Associação
E-D
semântica
Reconheciment
o Grafêmico

Memória de (Posner, 2000; Capellini, 2006;


Capovilla, 2008; Marzocchi, 2009)
trabalho
espacial e
verbal
NEUROSABER 22

25 DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

Atenção seletiva Reconheciment


e sustentada
Porcentagens o fonológico
sobre a
Paises população Pesquisador

Eua 15%
Canadá 10% A 16% Harris, 2000
França 12 A 14%
Inglaterra 14%
Brasil 30 A 40% Ciasca, 1994
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NEUROSABER

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GÊNERO E SUAS DIFERENÇAS
PARA APRENDER

Sexo:
● Masculino 6 : 1 Feminino
● Anatomia
● Genética
● Especialização hemisférica
(Linguagem e coordenação motora fina) (Ciasca, 2000)
24

NEUROSABER

27
DIFICULDADES DE
APRENDIZAGEM:

Classificação da DA (Ciasca, 2000):


● Dificuldades de aprendizagem:
causas neurológicas ou orgânicas
● Dificuldades escolares Pedagógicas,
Sociais, psicológicas
25
NEUROSABER

28 Diagnósticos da DA

Importância da multidisciplinaridade integrada


26
NEUROSABER

29 Diagnósticos da DA

Evitar rótulos
27
NEUROSABER

30 Diagnósticos da DA

Conseqüências de longo prazo Auto-estima, depressão,


marginalidade, psicopatia
28

52% das crianças:


Problemas
NEUROSABER exclusivamente
31 pedagógicos.
DIFICULDADES DE
APRENDIZAGEM:
Avaliação
Ambulatório de Neuro-distúrbios de
psicopedagógic
aprendizagem – UNICAMP (2000) a

Resolução
no própria
ambiente
escolar
29

NEUROSABER

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DIFERENÇA DIFICULDADES E
DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM:

● No Brasil, foi ( Lefèvre:1975) que introduziu o termo distúrbio de


aprendizagem como sendo:
“síndrome que se refere à criança de inteligência próxima à média, média ou
superior à média, com problemas de aprendizagem e/ou certos distúrbios do
comportamento de grau leve a severo, associados a discretos desvios de
funcionamento do Sistema Nervoso Central (SNC), que podem ser caracterizados por
várias combinações de déficit na percepção, conceituação, linguagem, memória,
atenção e na função motora”.
Transtorno Específico
de Aprendizagem

02
Transtornos Específicos
de Aprendizagem
• transtorno do neurodesenvolvimento
• neurobiológico
Permanente
• multicausal

Inato
Diagnóstico do Transtorno
Específico de Aprendizagem

02
Critério Diagnóstico

Critério Diagnóstico A para os Transtornos Específicos de


Aprendizagem: características gerais

A – Dificuldades na aprendizagem e no uso das habilidades


escolares, indicada pela presença de pelo menos um sintoma
específico de leitura, escrita e/ou matemática, que tenha persistido
por pelo menos seis meses e apesar das intervenções específicas
para estas dificuldades:
Critério Diagnóstico

Critério Diagnóstico B para os Transtornos Específicos de


Aprendizagem:

B – As habilidades acadêmicas afetadas estão substancialmente e


mensuravelmente abaixo do esperado para indivíduos da mesma
idade cronológica, e causam interferência significativa no
desempenho acadêmico e profissional com instrumentos de medida
apropriadamente padronizados e avaliação clínica abrangente
Critério Diagnóstico

Critério Diagnóstico C para os Transtornos Específicos de


Aprendizagem: momento em que as dificuldades começam a se
manifestar

C – As dificuldades na aprendizagem começam na idade escolar,


mas podem não se manifestar plenamente até que a demanda
daquela habilidade ultrapasse a capacidade limitada do indivíduo.
Critério Diagnóstico

Critério Diagnóstico D para os Transtornos Específicos de


Aprendizagem

D – As dificuldades na aprendizagem não podem ser explicadas por


deficiências intelectuais, déficits visuais ou auditivos não corrigidos,
outros transtornos neurológicos ou mentais, adversidade
psicossocial, baixa proficiência na língua utilizada para a
aprendizagem acadêmica ou instrução educacional inadequada.
Transtorno Específico
de Aprendizagem

iABCD, 2020.
Graus de comprometimento:

Leve – 1 ou 2 domínios acadêmicos podem estar afetados; adaptações ou serviços de


apoio podem ser suficientes para garantir um bom desempenho

Moderado – além do que é necessário no grau leve, precisa de apoio individualizado e


especializado

Grave – a aprendizagem está altamente afetada, incluindo diversos domínios


acadêmicos, com dificuldades para completar as atividades de forma eficiente mesmo
com o suporte de adaptações, e necessidade de apoio paralelo individualizado e
especializado durante boa parte da escolaridade
Resposta à Intervenção - RTI
O que fazer com crianças com Dificuldades de Aprendizagem?

Será que encaminhar para atendimento fora da escola é a única e


principal forma de ajudar crianças com dificuldades ?

Tem como prevenir essas dificuldades ?


Benefícios da RTI
Instrução de alta qualidade
Baseada em evidências científicas
Abordagem flexível

NA ESCOLA NO CONTEXTO CLÍNICO

Não requer recurso humano externo;


Pode ser aplicada em grupos, otimizando
Não depende de materiais que a escola não
disponha; tempo, favorecendo a prática do
Medida eficaz para grande parte dos atendimento social e diminuindo as filas nos
02
estudantes. serviços gratuitos.
Pressupostos

1 Instrução Explícita 3 Aplicação gradual

2 Sistematização 4 Monitoramento do desempenho


Prevenção Remediação Monitoramento
Oferta de intervenção antes Intervenção antes do Monitoramento de resposta à
do aparecimento de diagnóstico, focada nas intervenção
dificuldades dificuldades
Obrigada!
Luciana Brites

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