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Consciência Fonológica nos

Transtornos do Neurodesenvolvimento

Luciana Brites
Transtornos do
Neurodesenvolvimento
O DSM-V define que os transtornos do desenvolvimento
são condições que têm início no período do
desenvolvimento, que em geral surgem antes de a
criança ingressar na escola e são caracterizados por
déficits que acarretam prejuízo no funcionamento
pessoal, social, acadêmico ou profissional.
Transtornos do
Neurodesenvolvimento
Os prejuízos variam desde limitações globais, como as
deficiências intelectuais, até prejuízos específicos,
como os transtornos específicos de aprendizagem.
Deficiência intelectual, autismo, transtorno de déficit
de atenção e hiperatividade (TDAH), dislexia…
Transtornos do
Neurodesenvolvimento
Ainda em relação à delimitação por idade, um outro ponto que
advém desse conceito é que os sintomas tendem a diminuir com
a idade.
O segundo ponto diz respeito ao fato de o prejuízo ser ligado à
maturação do sistema nervoso central.
Há cada vez mais evidências de que os transtornos mentais
como um todo possuem como base alguma alteração
neurobiológica, com aspectos genéticos associados.
NEUROSABER 7

Definições
Deficiência:
mais
estruturais
Distúrbios:
mais
disfuncionais
Dificuldades:
mais
modificáveis
8

NEUROSABER

Conectividade
●Cerebral
Circuitos integrados
(Posner,
1994)
9
Processo
10

Processamento
Fonológica

Consciência fonológica
Fonológica

Consciência de que a fala pode ser


fragmentada em sons (fonemas) e tais
unidades serem rearranjadas em novas
palavras
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NEUROSABER

COMO O CÉREBRO
APRENDE?
● Sistema Neurofuncional Complexo
(Luria, 1973; Mesulam, 1998; Dennet, 1991;
Vygotsky, 1996)

● Organização Neuropsicomotora:
especialização, hierarquização e
lateralização (Fonseca, 1995)
Aprendizagem escolar não é natural, nem 12

simples…. leitura e escrita

Atenção Reconhecimento
seletiva e fonológico
sustentada

Visuoespacia Decodificação
e codificação
l

Movs. Sacádicos
Associação
E-D
semântica
Reconheciment
o Grafêmico
Memória de (Posner, 2000; Capellini,
trabalho 2006;
espacial e verbal Capovilla, 2008;
Marzocchi, 2009)
Funções Executivas
• Pode ser chamada de controle
executivo ou controle cognitivo,
referem-se a uma família de
processos mentais de cima para
baixo necessários quando você tem
que se concentrar e prestar atenção
(Diamont, 2013)

• Exige esforço e precisa ser mediada


desde que nascemos
Funções Executivas (Diamont, 2013)
Existem três FE principais ( Lehto et al. 2003 , Miyake et al. 2000)

Controle Inibitório: Memória de Flexibilidade


autocontrole, inibição trabalho: manter as cognitiva:
comportamental, informações na mente flexibilidade mental e
controle de interferência e manipulá-las intimamente ligada à
(atenção seletiva e criatividade
inibição cognitiva)
Controle Inibitório
Envolve a capacidade de controlar
a atenção, o comportamento, os
pensamentos e / ou emoções de
uma pessoa para anular uma forte
predisposição interna ou externa
e, em vez disso, fazer o que for
mais apropriado ou necessário.
(Diamont, 2013)
Memória de Trabalho
A memória de trabalho, que
envolve manter a informação em
mente e trabalhar mentalmente
com ela ou, dito de outra forma,
trabalhar com informação não
mais perceptualmente presente;
(Baddeley & Hitch 1994 , Smith &
Jonides 1999)
Flexibilidade
Cognitiva
A flexibilidade cognitiva (o terceiro FE central) se baseia nos outros dois e
vem muito mais tarde no desenvolvimento ;
7 a 9 anos de idade as crianças podem mudar de forma flexível ( Davidson
et al. 2006 , Garon et al. 2008).
Um aspecto da flexibilidade cognitiva é ser capaz de mudar as
perspectivas;
Flexibilidade cognitiva requer e se baseia no controle inibitório e na MT

Flexibilidade cognitiva é o oposto de rigidez.


Obrigada!
Luciana Brites

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