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FACULDADES INTEGRADAS DE JAÚ

CURSO DE PSICOLOGIA

ANA BEATRIZ SILVA SCARLASSARA


BEATRIZ MILANI ALVES
GUSTAVO DOS SANTOS
LUMA VIVIANE SILVEIRA DE ALMEIDA
MARIA TEREZA RAFAEL LOPES
TAYNÁ SABINO

INTELIGÊNCIA EM NEUROPSICOLOGIA

JAÚ
2022
ANA BEATRIZ SILVA SCARLASSARA
BEATRIZ MILANI ALVES
GUSTAVO DOS SANTOS
LUMA VIVIANE SILVEIRA DE ALMEIDA
MARIA TEREZA RAFAEL LOPES
TAYNÁ SABINO

INTELIGÊNCIA EM NEUROPSICOLOGIA

Trabalho apresentado na disciplina de


Neuropsicologia I das Faculdades
Integradas de Jaú, sob orientação da
Prof. Shaday Mastrangelo Prudenciatti
Ikehara.

JAÚ
2022
SUMÁRIO

1. O QUE É SER INTELIGÊNTE?


1.1 SENSO COMUM x CONHECIMENTO CIENTÍFICO
1.2 FATORES CULTURAIS E A PROBLEMÁTICA DOS TESTES DE QI
1.3 PROCESSO
1.4 SER INTELIGENTE

2. A INTERAÇÃO COGNIÇÃO-EMOÇÃO

3. AS QUATRO FACETAS DO CONSTRUTO INTELIGÊNCIA EMOCIONAL, por


Mayer & Salovey, 1999.
3.1 PERCEBER EMOÇÕES
3.2 USO DAS EMOÇÕES PARA FACILITAR O PENSAMENTO
3.3 CONHECIMENTO EMOCIONAL
3.4 CAPACIDADE DE REGULAÇÃO EMOCIONAL

4. INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS (Gardner)

5. ALEITAMENTO MATERNO E A COGNIÇÃO

REFERÊNCIAS
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1. O que é ser inteligente?

1.1 SENSO COMUM x CONHECIMENTO CIENTÍFICO

Ser inteligente no senso comum sempre está relacionado com quem tira as
melhores notas, ou aquele sujeito que teve uma ideia inovadora e gerou milhões
com isso, aquele que é “espertinho” e que tem soluções muito rápidas ou a ideia de
criança prodígio ou gênio solitário (dando a entender que nascem assim).

Na verdade, a inteligência se relaciona com o conjunto de habilidades


cognitivas multidimensionais que relacionam aspectos como a memória,
pensamento, emoção, atenção, afetividade, entre vários outros (STERNBERG,
2000).

Essa inter-relação se dá para que possamos resolver problemas com base


na aprendizagem que temos através dos mecanismos metacognitivos, ou seja,
através do controle e da compreensão da nossa cognição e a reflexão para a melhor
resolução lembremos que essa aprendizagem está pautada na cultura em que
estamos inseridos e também em nossos genes (STERNBERG, 2000).

1.2 FATORES CULTURAIS E A PROBLEMÁTICA DOS TESTES DE QI

De uma maneira simples, ser inteligente é ter um conjunto de habilidades


cognitivas, verbais e lógico-matemáticas que me possibilitam adaptar e sobreviver
segundo o ambiente em que estou inserido. Por conta dessa diferença de contextos,
podemos concluir diferentes culturas dão diferentes valores para a inteligência, por
exemplo a cultura indígena, que valoriza muito os saberes da agricultura e da pesca,
pois no ambiente que vivem é a prática que mais vale, não cabendo tanto os
saberes acadêmicos (CÁRDENAS, 2020).
É importante citar que existem pesquisadores que rejeitam a veracidade dos
testes de QI, dizendo que há uma generalização do conceito de inteligência sem
tamanha consideração da cultura. Porém, devemos compreender que esses testes
estão cada vez mais atualizados e exigindo a existência de uma cultura mínima,
permanecendo relevantes para a sociedade atualmente. (MOIÓLI, 2020).
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1.3 PROCESSO

Segundo Nunes e Silveira (2015) a inteligência anda junto a capacidade do


ser conhecer e entender a realidade que vive, dominando e a transformando.

Podemos considerá-la mutável e aberta para alterações, pois sempre


aprendemos nas relações sociais cotidianas, sendo nosso dever dar valor a
educação e o estímulo (NUNES, SILVEIRA, 2015).

1.4 SER INTELIGENTE

Ser inteligente ajuda na obtenção de bons empregos, grande desempenho no


trabalho, saúde, menor probabilidade de cometer delitos criminais, longevidade,
maior numero de realizações notáveis acaba acontecendo com mais pessoas com
boas condições materiais, por conta da boa nutrição e educação de qualidade. Tudo
isso devido a capacidade de adaptação funcional que o indivíduo consegue fazer
segundo o ambiente que está inserido (CÁRDENAS, 2020).

2. A INTERAÇÃO COGNIÇÃO-EMOÇÃO
O conceito de inteligência emocional foi construído por Peter Salovey, John
Mayer e David Caruso, em 1999. No geral, a definição de inteligência emocional é a
capacidade de se adaptar ao meio. A emoção tem efeitos importantes na adaptação
do ambiente e tem poderosos efeitos na cognição, tanto no processo de
pensamento, no modo como pensamos, quanto no conteúdo desse pensamento, o
que pensamos.
O que há de novo nesse conceito, são os experimentos sobre a interação
cognição-emoção e as descobertas sobre as bases neurais destes eventos, que
passaram a ser publicados principalmente a partir da década de 90. As emoções
são definidas como fenômenos psicofisiológicos que organizam o comportamento
em formas eficazes de adaptação as exigências do ambiente. Em seu nível
cognitivo, as emoções alteram o foco de atenção para coisas mais importantes e
ativam lembranças da memória de longo prazo. No nível fisiológico, as emoções
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preparam o organismo para a demanda ambiental, envolvendo a organização da


expressão facial, tonalidade de voz, tônus muscular do sistema nervoso autônomo e
do sistema endócrino. Já no nível comportamental, elas produzem comportamentos
expressivos passando informações as outras pessoas (SALOVEY, MAYER &
CARUSO, 2002).
O caráter funcional e adaptativo das emoções são um conjunto de reações
programadas no cérebro para enfrentar situações-problema que ameaçam a
sobrevivência do indivíduo. Essas reações são parte da sabedoria evolutiva,
passíveis de evolução (LEDOUX, 1996). Ou seja, as emoções estão sempre ligadas
a eventos ambientais internos e externos, principalmente nas interações sociais. O
processamento inicial da emoção ocorre em estruturas mais primitivas do cérebro,
de maneira automática e inconsciente. Nele, há uma unidade de avaliação que é
sensível as mudanças ambientais. Portanto, se algo for percebido, é disparado esse
pacote de reações emocionais. E então, os processos cognitivos superiores entram
em ação. Com eles, procuramos entender a situação e moldar a melhor resposta
(LEDOUX, 1996, apud PRIMI, 2003).
Joseh Ledoux, em 1996, estudou o funcionamento da amídala, estrutura
cerebral responsável pelo medo e pela produção da resposta luta-ou-fuga. O
processamento emocional ocorre em paralelo a dois níveis. Um é mais veloz,
automático, sensorial e não muito preciso, avalia os estímulos do ambiente e dispara
as reações de medo. O outro já é mais associativo que modula posteriormente a
reação que foi disparada, fazendo um processamento mais complexo do estímulo
(LEDOUX, 1996, apud PRIMI, 2003)
A inteligência pode ser definida como uma capacidade geral de adaptação.
Inteligência e emoção são funções adaptativas do organismo, e o elo entre elas se
mostra na capacidade do cérebro em fazer comportamentos que auxiliam o
indivíduo a se adaptar a determinadas situações (GOLEMAN, 1995)
Segundo Gohm e Clore (2002), nosso cérebro está a todo tempo engajado na
avaliação do ambiente, sendo feita inconscientemente. É a concepção de afeto-
como-informação. Quando nota algo importante, é disparado uma reação emocional
recrutando as funções cognitivas superiores, redirecionando a atenção ao aspecto
notado. Essas emoções trazem informações úteis sobre nosso ambiente, que pode
ser usado para nos adaptar efetivamente a ele (GOHM & CLORE, 2002, apud
PRIMI, 2003).
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3. AS QUATRO FACETAS DO CONSTRUTO INTELIGÊNCIA EMOCIONAL, por


Mayer & Salovey, 1999.

3.1 PERCEBER EMOÇÕES


Refere-se a capacidade de identificar emoções em si mesmo e em outras
pessoas e a capacidade de expressar essas emoções. Além disso, capacidade de
avaliar a autenticidade de uma expressão emocional, se ela é falsa ou manipulativa.
Esta abertura as experiências emocionais abrem portas para a compreensão das
informações veiculadas e sobre os eventos importantes que ocorrem no meio.
Também facilita a compreensão empática do outro, já que a pessoa consegue
experienciar os sentimentos das outras pessoas em si mesmo, e com isso entender
mais profundamente os comportamentos das pessoas
A alexitimia está ligada a falta desta capacidade, ou seja, no geral está
associada a dificuldade em integrar os vários níveis de representação físicos e
simbólicos das emoções, gerando uma desregulação afetiva (BUENO & PRIMI,
2001)

3.2 USO DAS EMOÇÕES PARA FACILITAR O PENSAMENTO


Utilização da emoção como um sistema de alerta que direciona a atenção e
pensamento para as informações mais importantes. As emoções interferem em
vários aspectos do funcionamento mental, influem no que prestamos atenção, no
que aprendemos e no que lembramos, assim como também nos julgamentos e
decisões que tomamos. Isso é chamado de infusão afetiva segundo Joseph Forgas
(2001). Os afetos negativos contribuem para uma visão mais precisa da realidade, já
que eles focalizam a atenção em estímulos externos.
As pessoas deprimidas, são também mais realistas. Isso porque pessoas em
estados mais negativos de humor tendem a examinar informações com mais
cuidado procurando ver sua qualidade, já pessoas em estado de humor positivo são
influenciadas por detalhes superficiais de um comunicador em mensagens
persuasivas, por exemplo (FORGAS, 2001; ANTUNES, 2005).
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3.3 CONHECIMENTO EMOCIONAL


Essa capacidade está ligada (ao vocabulário conceitual) nos diferentes tipos e
modos das emoções, entendimento de emoções complexas que são compostas de
emoções básicas (Mayer e Salovey, 1999).
Segundo Plutchik (1997) as emoções primárias são: tristeza-alegria, surpresa-
expectativa, aversão-aceitação, medo-raiva. Já emoções secundárias são
fundamentadas em combinações dessas emoções primárias. Exemplo: susto =
medo e surpresa; vergonha = medo + aversão. Todos esses conceitos fazem parte
do conhecimento emocional (PLUTCHIK, 1997).

3.4 CAPACIDADE DE REGULAÇÃO EMOCIONAL


Entende-se pelo gerenciamento das emoções, ligado ao controle reflexivo das
emoções para promover o crescimento emocional (Mayer e Salovey, 1999).
Esse processo de regulação de emoção envolve o monitoramento, avaliação
e utilização dos próprios humores, conseguir de forma indireta regular nosso humor
– meta experiência do humor (Mayer e Salovey, 1999).
● Abuso das drogas associa a problemas associados a mecanismos que
regulam a emoção;
● Podemos indiretamente alterar nosso humor criando situações como ouvir
música, conversar com um amigo. Entretanto por meio das drogas as
pessoas ganham um poder de regular diretamente os afetos por um
determinado tempo. Disto resulta o que Gohm e Clores (2002) chamam de
inflação hedônica. Isto é, as emoções provocadas pelas drogas são muito
mais intensas que aquelas produzidas pelas experiências naturais.

Em resumo a inteligência emocional é definida pela capacidade de identificar


e perceber emoções, de usá-las para facilitar o pensamento, usar o conhecimento
emocional e de regular as emoções em si e nos outros (Mayer e Salovey, 1997).
Entretanto sabemos pelos estudos sobre a inteligência que a opinião das
pessoas sobre suas capacidades não se correlaciona com a sua capacidade
verdadeira. Se quisermos avaliar a inteligência precisamos de testes de
desempenho nos quais a pessoa demonstre sua capacidade de processar as
emoções (Mayer e Salovey, 1999).
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4. INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS (Gardner)


Segundo o psicólogo cognitivo educacional Howard Gardner, as inteligências
múltiplas são um conjunto de habilidades as quais todas pessoas possuem, algumas
desenvolvidas e outras não. Os fatores genéticos, neurobiológicos e culturais têm
uma grande influência no desenvolvimento das inteligências, além dos estímulos
que é dado para cada indivíduo no percurso da vida.
Existem ao todo oito tipos de inteligência as quais se dividem em:
● Linguística (hemisfério esquerdo do cérebro):
Essa habilidade está relacionada com capacidade de comunicação e
transmitir ideias através da linguagem ou escrita, ou seja, engloba todas as
capacidades relacionada com linguagem e se estrutura do nascimento até os
dez anos;

● Lógico Matemática (lobo parietal esquerdo):


Refere-se ao processo de raciocínio logico, capacidade de analisar
problemas, sequenciar, lidar com números e modelos abstratos, desenvolve
na infância entre o primeiro ano de vida até dez anos e conforme a
exploração do mundo com os objetos vai se modificando ao longo da vida;

● Visual- Espacial (hemisfério cerebral direito, mas dos lobos o parietal é o


que tem maior papel na inteligência espacial):
É uma inteligência que tem o potencial de reconhecer e manipular os padrões
do espaço, envolve pensar em imagens, cenas, capacidade de perceber as
coisas rapidamente e é usada também por deficientes visuais pois a
inteligência espacial não depende das sensações visuais. É desenvolvida por
volta dos cinco a dez anos quando cérebro começa a regulação da
lateralidade, o aperfeiçoamento da coordenação motora e a percepção do
corpo no espaço;

● Corporal-cinestésica (hemisfério esquerdo):


Essa inteligência refere-se à capacidade de usar o corpo, controla-lo, falar, se
expressar através dele, necessita da coordenação motora grossa ou fina e
tem a associação entre olhar os objetos e agarra-los, assim como passar de
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uma mão para a outra. Se estrutura do nascimento aos cinco, seis anos de
idade;

● Inteligência Interpessoal:
Tem o objetivo de perceber e realizar mudanças de humor, motivações,
intenções e sentimentos de outro indivíduo. Com isso essa inteligência da a
capacidade da pessoa de demonstrar expressões faciais, e de sentir a
sensibilidade do outro. Além da capacidade de responder esses sinais de
maneira pragmática, ou seja, é uma linha de ação e pensamento
padronizado. (ARMSTRONG, 2001, p. 14);

● Inteligência Intrapessoal:
É responsável pelo autoconhecimento, ou seja, é uma imagem de si mesmo,
com as próprias forças, próprios objetivos e suas limitações. O indivíduo
também possui consciência de seus próprios estados, ou seja, do seu humor,
temperamento, intenções etc. Com essa inteligência a pessoa consegue
desenvolver um auto entendimento, autodisciplina e a autoestima.
(ARMSTRONG, 2001, p. 14-15);

● Inteligência Naturalística:
Inclui o reconhecimento e classificação da natureza de forma diversificada,
como a fauna e a flora e até mesmo o meio ambiente que o indivíduo está
inserido. Além disso, a pessoa consegue desenvolver a sensibilidade de
outros fenômenos naturais, como por exemplo, quando vai chover, vai esfriar,
vai fazer calor, e também consegue distinguir sobre seres “vivos” e seres
“inanimados”. (ARMSTRONG, 2001, p. 15);
● Inteligência Musical:
Dá ao indivíduo a capacidade de perceber e transformar as notas musicais,
pois ela dá a sensibilidade da melodia e do ritmo da música. Pode ser um
entendimento geral da música, como por exemplo, o intuitivo, ou pode ser
também um conhecimento detalhado, como por exemplo, o analítico. Além da
capacidade de aprender ritmos, sons e letras da música. (ARMSTRONG,
2001, p. 14).
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5. ALEITAMENTO MATERNO E A COGNIÇÃO


O aleitamento materno é a introdução do leite da mãe na alimentação do ser
vivo. É recomendado que a mãe amamente a criança exclusivamente até os 6
meses de idade, após esse período se faz necessário a inclusão de outros alimentos
junto da amamentação.

Podemos dizer que o processo de aleitamento traz inúmeros benefícios


referente a saúde infantil e também fortalece o vínculo mãe-bebê, tendo influência
direta no desenvolvimento psíquico e cognitivo da criança, promovendo o
desenvolvimento da saúde física, mental e psíquica da criança e também da mulher
que amamenta. O desempenho cognitivo é influenciado por diversos fatores de
ordem genética e ambiental que interagem entre si, desta forma então podemos
dizer que o aleitamento se enquadra nesse fator, tendo relação direta com o
desempenho.

O leite materno é uma fonte considerada completa e rica de suprimentos


alimentares essenciais para crianças recém-nascidas, visto que a mesma é
responsável pela redução da morbidade e mortalidade por doenças infecciosas,
prevenindo mortes na infância, pois possuem certos anticorpos e glóbulos brancos,
que protegem de doenças e infecções.

Nele há por exemplo, o Ácido Araquidônico (AA) e Ácido Docosa-Hexaenóico


(DHA), que são importantes componentes lipídicos no desenvolvimento das
membranas celulares, esses ácidos se acumulam no cérebro e na retina mais
rapidamente durante o último trimestre de gestação e nos primeiros meses de vida.
Eles se encontram no leite materno, porém não possuem tanta prevalência nos
leites produzidos a parte. Além dos ácidos, no leite materno também é encontrado
proteínas, açúcares, gorduras, vitaminas e água, essenciais para a fase em que o
bebê se encontra.

Além dessas substâncias presentes no leite, há também a fortalecimento do


vínculo, por meio do contato pele a pele, da estimulação física, o olhar mãe e bebê
que é significativamente mais importante no processo de aleitamento do que em
outra situação. o cheiro da mama induz respostas específicas no comportamento da
criança e o contato pele a pele reduz o estresse a irritabilidade da criança, este ato
de mamar é relacionado diretamente ao desenvolvimento neurocognitivo. Alguns
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nutrientes presentes no leite, como a colina, glicoproteína, fosfolipídios, fatores de


crescimento, etc., complementam a ação um do outro e favorecem o crescimento
cerebral pelo desenvolvimento bioquímico e funcional.

Outros componentes presentes, como o zinco, cobre e iodo que contribuem


para o desenvolvimento neurológico, visto que o zinco participa da síntese de DNA e
de neurotransmissores, fazendo parte da formação do SNA, hipocampo e cerebelo.
O cobre participa da formação de neurotransmissores e age no metabolismo glial e
cerebelo e o iodo que compõe hormônios tireoidianos. Todos esses nutrientes
possuem ação específica no cérebro, e quando em níveis reduzidos podem reduzir
ou atrasar o desenvolvimento neurológico, trazendo deficiências no desenvolvimento
psíquico e motor.

Dentre alguns estudos, o leite materno é considerado como algo primordial


para o desenvolvimento do cérebro, pois o mesmo promove tanto o desenvolvimento
da saúde mental, quanto a física e psíquica também, tendo relação direta com a
capacidade intelectual das crianças. Não podemos afirmar que crianças que são
amamentadas são mais inteligentes do que as que não foram, pois tudo depende de
fatores ambientais e genéticos, os cuidados e os vínculos que a criança recebe.
Porém podemos afirmar que os benefícios trazidos na amamentação são
necessários para um bom desenvolvimento, e que quanto maior o tempo de
amamentação exclusiva, maior o desenvolvimento.

REFERÊNCIAS

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2014. p. 1-19. Curso de Especialização em Linhas de Cuidado em Enfermagem –
Saúde Materna, Neonat - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis/SC,
2014.
CÁRDENAS, Jesús. Descubra o que é inteligência cultural e quais são seus
benefícios para o contexto profissional do século XXI. Rock Content, 2020.
Disponível em: <https://rockcontent.com/br/blog/inteligencia-cultural/>. Acesso em:
24 maio de 2022.

GARDNER, H. Estruturas da Mente - a Teoria das Inteligências Múltiplas. Porto


Alegre: Artes Medicas, 1994.

MIGUEL, Fabiano Koich. Psicologia das emoções: uma proposta integrativa para
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compreender a expressão emocional. Psico-USF, v. 20, n. 1, pp. 153-162, 2015.

MOIÓLI, Julia. Como o teste de QI foi criado? Ele ainda faz sentido hoje em dia?
Superinteressante, 2020. Disponível em: <https://super.abril.com.br/mundo-
estranho/como-o-teste-de-qi-foi-criado-ele-ainda-faz-sentido-hoje/>. Acesso em: 24
maio de 2022.

MUNHOZ, Alícia Maria Hérnandez. Uma análise multidimensional da relação


entre inteligência e desempenho acadêmico em universitários ingressantes.
2004. Tese (Doutorado) – Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de
Educação, Campinas, 2004. Disponível em: <https://www.psiem.fe.unicamp.br/pf-
psiem/hernandezmunhoz_aliciamaria_d.pdf>. Acesso em: 24 maio de 2022.

NUNES, Ana Ignez Belém Lima; SILVEIRA, Rosemary do Nascimento. Psicologia


da Aprendizagem. 3ª ed. rev. Fortaleza: EdUECE, 2015.

PRIMI, Ricardo. Inteligência: avanços nos modelos teóricos e nos instrumentos de


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SABINO, M. A.; ROQUE, A. S. S. A Teoria das Inteligências Múltiplas e sua


Contribuição para o Ensino de Língua Italiana no Contexto de uma Escola
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<https://www.unesp.br/prograd/PDFNE2006/artigos/capitulo3/ateoriadasinteligencias
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SBP. [S.I] [2022]. Disponível em: <https://www.sbp.com.br/especiais/pediatria-para-


familias/nutricao/a-crianca-amamentada-e-mais-inteligente/> Acesso em: 30 abr.
2022.
STERNBERG, Robert J. Psicologia Cognitiva. Editora Artmed - Porto Alegre: 4ª
edição, 2009. Psicologia Cognitiva. Editora Artmed- Porto Alegre: 5ª edição, 2009.

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