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As percepções variam de pessoa para pessoa, cada pessoa percebe a mesma situação de uma maneira
diferente e age baseada nessa percepção. O indivíduo organiza e interpreta as coisas se baseando em
suas experiências passadas e nos valores que considera importante.
As ações, emoções, pensamentos e sentimentos são DESENCADEADOS pelas percepções, sendo que
um estímulo não percebido não tem efeito no comportamento.
Gestores devem ser capazes de distinguir entre o mundo percebido e a realidade e a compreensão da
percepção é importante para entender e influenciar o comportamento humano.
Contraste, intensidade,
separação da área e figura,
tamanho, movimento,
repetição ou novidade.
Lembrando que, os FATORES EXTERNOS são fatores ligados ao OBJETO SOCIAL PERCEBIDO E À
SITUAÇÃO:
1. INTENSIDADE: quanto maior o estímulo, mais ele é percebido. Exemplo: uma voz alta ou um odor
forte será percebido mais do que uma voz suave e um odor fraco. Tem gestor que gostar de gritar para
conseguir a atenção dos subordinados.
2. TAMANHO: quanto maior, mais chama a atenção. O tamanho estabelece dominância e desenvolve a
seleção perceptual.
3. CONTRASTE: o estímulo que se destaca do fundo receberá mais atenção. Exemplo: placas de
trânsito, letras pretas com fundo amarelo ou letras brancas com fundo vermelho, chamam mais a
atenção.
4. MOVIMENTO: pessoas dão mais atenção a um objeto em movimento do que um objeto parado.
5. REPETIÇÃO: quanto mais repetição do estímulo externo, mais atenção. Exemplo: anúncio publicitário.
7. STATUS: o status da pessoa influencia na percepção dos outros, na forma como a veem.
TIPOS DE PERCEPÇÃO:
LIGADAS AOS 5 SENTIDOS HUMANOS: percepção visual; percepção auditiva; percepção olfativa;
percepção gustativa e percepção tátil.
PERCEPÇÃO TEMPORAL: não existem órgãos específicos para a percepção do tempo, no entanto, é
certo que as pessoas são capazes de sentir a passagem do tempo.
PERCEPÇÃO ESPACIAL: não possuímos um órgão específico para a percepção espacial, mas as
distâncias entre os objetos podem ser efetivamente estimadas. Isso envolve a percepção da distância e
do tamanho relativo dos objetos. A razão para separar a percepção espacial das outras modalidades
repousa no fato de que aparentemente a percepção espacial é supra-modal, ou seja, é compartilhada
pelas demais modalidades e utiliza elementos da percepção auditiva, visual e temporal. Assim, é possível
distinguir se um som procede especificamente de um objeto visto e se esse objeto (ou o som) está
aproximando-se ou afastando-se. O lobo parietal do cérebro representa um papel importante neste tipo
de percepção.
1. SELETIVIDADE PERCEPTIVA: apesar das pessoas serem bombardeadas por uma grande quantidade
de estímulos, apenas uma parte é captada.
2. EXPERIÊNCIA PRÉVIA: a familiaridade em relação a um estímulo faz com que a pessoa tenha maior
disposição para responder a ele. Nossas vivências passadas nos predispõem a mais facilmente
percebermos os estímulos conhecidos em detrimento dos desconhecidos.
3. CONDICIONAMENTO: quando reforçarmos certos tipos de percepções e colocamos outras em
segundo plano, a tendência é de viciarmos os sujeitos em apenas uma percepção possível (manipulação
de massas).
No que diz respeito ao primeiro grupo, o da percepção: a SENSAÇÃO é uma função baseada nas
percepções sensoriais. Pessoas do tipo sensação dão atenção ao presente, por isso costumam ter “pés
no chão”. São práticas, realistas e preocupam-se mais em manter as coisas funcionando do que em criar
novos caminhos. A INTUIÇÃO é a percepção por meio de processos inconscientes e de conteúdos
subliminares. A apreensão do ambiente geralmente acontece por meio de “pressentimentos”, “palpites”
ou “inspiração”.
A atenção é o processo encarregado de concentrar nossos recursos em uma série de estímulos e ignorar
o restante. Isso ocorre porque nós recebemos uma grande quantidade de estímulos que não podemos
atender ao mesmo tempo. Se o processo de atenção não existisse, ficaríamos perdidos sem saber a que
estímulo reagir.
TIPOS DE ATENÇÃO:
2. ATENÇÃO ALTERNADA: ainda considerando o exemplo da aula, se você recebe uma mensagem no
celular e desvia a atenção para ela, então sua atenção está alternada. Esse é o tipo de atenção usado no
trânsito: quando você está dirigindo e o farol fecha, é preciso se concentrar no farol e na direção.
4. ATENÇÃO SELETIVA: um tipo de atenção consciente, quando escolhemos onde nossa mente deve
permanecer focada. É a atenção que se mantém no que o professor está falando, mesmo com os
colegas conversando na sala de aula, o celular tocando e o barulho dos carros na rua. Você escolhe
excluir as distrações ao redor para que o cérebro fique concentrado.
A memória é a capacidade que o ser humano possui de adquirir (codificar), armazenar e recuperar as
informações mentalmente aprendidas e/ou vividas, como, por exemplo, fatos ocorridos no passado ou
emoções vivenciadas em determinadas situações. Para a psicologia, “memória é qualquer indicação que a
aprendizagem persistiu através do tempo”.
A memória tem relação direta com a aprendizagem, pois só ela nos possibilita reter o que aprendemos e
responder a situações presentes ou futuras.
AS FASES DA MEMÓRIA SÃO: (1) codificação, (2) armazenamento e (3) recuperação dos conteúdos
mnésicos (sensações, impressões, etc).
O ARMAZENAMENTO é o processo mediante o qual mantemos na memória a informação que foi adquirida
de forma elaborada. Ou seja, somente as informações que fazem sentido serão armazenadas. Essa
informação armazenada se localiza na memória de longo prazo esperando um estímulo para acordar.
Quando o indivíduo se recorda de algo, significa que houve armazenamento e resgate dessas informações.
Para que ocorra a recuperação de uma informação, antes, é preciso que ela tenha sido codificada e
armazenada.
TIPOS DE MEMÓRIA:
1. MEMÓRIA SENSORIAL: geralmente demora cerca de 0,5 segundos para armazenar a informação e todos
os órgãos sensoriais a registram. As memórias sensoriais olfativas ocorrem quando nos lembramos de algo,
alguém ou alguma situação após sentir o mesmo cheiro (ou parecido). As táteis apresentam recordações
através do toque. As gustativas, através do gosto (paladar) que se recorda. As visuais ocorrem após ver uma
situação, um objeto e/ou uma pessoa semelhante e nos lembrarmos de algo. Por fim, as memórias sensoriais
auditivas ocorrem após escutarmos algo que nos remeta a um traço mnêmico.
2. MEMÓRIA DE CURTO PRAZO: sistema temporário de armazenamento que trabalha com dados por
algumas horas até que sejam gravados de forma definitiva. A memória de curto prazo está diretamente
vinculada à memória de longo prazo, portanto, qualquer dano causado na memória de curto prazo pode
afetar a aquisição de novas memórias de longo prazo. Exemplo: filme “Como se fosse a primeira vez”, onde a
mocinha tem perda de memória de curto prazo/amnésia anterógrada e, portanto, não consegue criar
memórias de longo prazo. Nós não guardamos a longo prazo todas as memórias de curto prazo que ocorrem
durante o nosso dia, somente aquelas que são consideradas importantes e que marcaram.
3. MEMÓRIA DE TRABALHO: é uma fração/um tipo de memória de curto prazo. É um processo que nos
permite trabalhar com as informações retidas na memória de curto prazo. Quando alguém nos diz um
número de telefone para ser discado, essa informação pode ser guardada, se for um número que nos
interessará no futuro, ou ser prontamente descartada após o uso.
O ESQUECIMENTO é uma condição necessária à memória, não sendo considerada uma doença. Sem o
esquecimento, muita informação inútil, incômoda e conflituosa não poderia ser afastada, o que perturbaria a
nossa adaptação à realidade. O esquecimento pode ocorrer devido a interferências entre os conteúdos
aprendidos, falhas na recuperação de conteúdos mnésicos e esquecimento motivado (esquecer recordações
desagradáveis).
Com o passar do tempo os traços mnésicos sofrem uma decadência e a origem disso está em processos
metabólicos normais. No entanto, em algumas condições há doenças relacionadas.
A AMNÉSIA é a perda parcial ou total da capacidade de reter informações. A amnésia anterógrada é a perda
de memória de um período relacionado à época posterior a lesão cerebral. A amnésia retrógrada é a perda
de memória de um período relacionado à época anterior a lesão cerebral.
A doença de ALZHEIMER é uma doença do cérebro (morte das células cerebrais e consequente atrofia do
cérebro) progressiva, irreversível e com causas e tratamento ainda desconhecidos. Começa por atingir a
memória e, progressivamente, as outras funções mentais, acabando por determinar a completa ausência de
autonomia dos doentes. Os doentes de Alzheimer tornam-se incapazes de realizar as menores tarefas,
deixam de reconhecer os rostos familiares, ficam incontinentes e acabam, quase sempre, acamados.
II. Existe distração? Não! Existe foco em outro estímulo. Esta é a explicação que se dá para pessoas
que, por terem seu interesse e atenção totalmente voltados para um determinado assunto, cometem
erros do tipo: “esquecer onde estacionou o carro, ou calçar meias de cores diferentes”.
III. Relacione hábito com memória. Qual a relação da memória com a aprendizagem? Quando
adquiridos um hábito, a repetição constante dele faz com que as informações relacionadas sejam
armazenadas. A memória tem relação direta com a aprendizagem, pois é ela que nos possibilita reter
o que aprendemos e responder a situações presentes ou futuras.
IV. A mocinha do filme “Como se fosse a primeira vez” tem qual tipo de amnésia? Ela sofre de
amnésia anterógrada, que é a perda de memória de um período relacionado à época posterior a
lesão cerebral. Ou seja, ela não consegue armazenar os fatos que acontecem no dia a dia dela após
o trauma cerebral.