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“PAI, NÃO VÊS QUE ESTOU QUEIMANDO?” é o sonho de um pai que velava o filho morto.
Num dado momento, ele vai para o quarto ao lado e deixa um velho vigiando o corpo do
menino. Quando cai no sono, ele sonha com o filho lhe fazendo essa pergunta e, quando
desperta, vê que realmente o corpo estava em chamas por causa de uma vela que caiu sobre
ele quando o velho que o vigiava dormia.
Através da frase “Pai, não vês que estou queimando?”, Freud apresenta a pergunta de um filho
a um pai, pergunta essa que surge no sonho e denuncia a existência de algo mais além de
mera realização de desejo (Injeção de Irma) + restos diurnos (Monografia Botânica). Esse
sonho colabora com a tese de que o sonho é sim uma realização de desejo (afinal, no sonho
desse pai o filho se encontrava vivo), porém ele aponta também para um novo elemento: o
sentimento de culpa. Em uma nota de rodapé adicionada posteriormente, Freud diz que: “esse
seria o local apropriado para uma referência ao superego, uma classe de sonhos que constitui
uma exceção à “teoria do desejo”.
ESTADO DE VIGÍLIA: quando acordamos percebemos a realidade ilusória dos sonhos, pois
passamos para outro estado de consciência conhecido como estado de vigília. É como
estamos agora, imaginando que somos seres plenamente conscientes.