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Ola, prazer sou o

Edivaldo Almeida!
Nesta breve obra mostrarei com alguns exemplos
como acontece a interpretação de sonhos segundo
Sigmund Freud numa sessão de Psicanálise e nas
análise pessoal diária. Espero que o texto supra suas
necessidades clínicas e supere suas expectativas.
Neste e-book apresento todos os conceitos e
mecanismos da formação dos sonhos e a técnica de
interpretação apresentada por Freud.

Boa leitura!

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Interpretando Sonhos
“Há alguns anos, dei como resposta à pergunta de
como alguém se pode tornar analista: ‘Pela análise
dos próprios sonhos’” (Freud, 1912)

Segundo estudos, em média uma pessoa tem cerca


de quatro sonhos por noite, durante o período de sono
REM (Rapid Eye Movement). Este é o estágio do sono em
que a maioria dos sonhos ocorre. Os sonhos podem variar
em duração e intensidade, e algumas pessoas podem se
lembrar mais dos seus sonhos do que outras. Eis aqui
uma das causas de acordamos às vezes mal humorados
pela manhã; certamente tivemos alguns sonhos que
mexeu com nosso superego e não lembramos.
Freud descobriu que os sonhos são sempre realizações
imaginárias de desejos inconscientes reprimidos, mesmo
que sejam desagradáveis (como pesadelos) e parece não
haver realização de desejos.

Os sonhos são uma das principais vias de acesso


ao inconsciente, pois quando dormimos a censura é
relaxada e é menos resistente que ao acordar. Assim,
podemos ter acesso ao inconsciente e revelar o
significado oculto no sonho. Isso trará alívio ao
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paciente e uma melhor compreensão do que está
acontecendo com ele. Há quatro características
importantes na formação dos sonhos que veremos
a seguir:
O conteúdo manifesto: é o que o sonhador
consegue falar, são todos detalhes lembrados,
sendo eles horríveis ou não.
Conteúdo latente: são os pensamentos ideias
pulsões, e outros, que estão escondidos, e só
podem vir à superfície através da análise do
discurso da livre associação de ideias.
O deslocamento: é um dos mecanismos de
defesa mais importante, pois o verdadeiro conteúdo
nunca está no objeto que pecebeu o deslocamento.
É um verdadeiro disfarce. Exemplo: Sonhei com o
meu pai (deslocamento para o pai) mas os
sentimentos subjetivos são para outra coisa ou
pessoa.
A condensação: é a junção de vários elementos
num só, como por exemplo: " Sonhou com uma
pessoa desconhecida mas o rosto é do pai, ou
sonhou com um cavalo com o rabo de cobra”.
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A dramatização: é tudo, a junção de todos
os elementos tornando-se um teatro onírico.
Simbolismo: é quando os desejos e
conflitos fantasiosos ganham uma
representação.
A condensação: é a junção de vários
elementos num só, como por exemplo: "
Sonhou com uma pessoa desconhecida mas
rosto é do pai, ou sonhou com um cavalo com
o rabo de cobra”.
O simbolismo: é quando os desejos e
conflitos fantasiosos ganham uma
representação.

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Freud notou que coisas importantes no
conteúdo latente eram frequentimente
representadas por coisas aparentemente
insignificantes no conteúdo manifesto.
O deslocamento: é um dos
mecanismos de defesa mais importante,
pois o verdadeiro conteúdo nunca está no
objeto que recebeu o deslocamento. ser
sobre uma coisa, mas os pensamentos
oníricos podem mostrar que era realmente
sobre outra coisa.

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O Sonho (Le Rêve) – Henri Rousseau – pintura pós-impressionista.

Por causa desse fenômeno, Freud disse


que a importância dos elementos do sonho
poderia sofrer deslocamento.
A emoção associada a uma ideia ou
experiência é separada dela e ligada a outra e,
isso significa que o sonho nunca é aquilo que
sonhamos. Na condensação certo sentido,
resultado do deslocamento. Vários elementos
do sonho (imagens, figuras, ideias, temas etc.)
são combinados em um. A condensação pode
ser observada em: Duas imagens se
sobrepõem: “O rosto que vi no sonho era ao
mesmo tempo do meu amigo e do meu tio”.
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A condensação é a razão pela qual não há
correspondência nítida e um a um entre os
elementos do conteúdo manifesto e o conteúdo
latente. É também por isso que o conteúdo
manifesto é muito mais compacto do que o
conteúdo latente. Um único fragmento de um
sonho pode conter vários pensamentos
oníricos latentes, até mesmo os contraditórios.

Revisão secundária
Embora muitos sonhos não pareçam “fazer
sentido”, muitos outros parecem ser bastante
coerentes e lógicos. Freud diz que é função da
revisão secundária é de criar essa aparência de
coerência narrativa: ela “preenche as lacunas da
estrutura do sonho com fragmentos e
remendos”. Como o nome indica, a revisão
secundária ocorre no final do processo de
construção do sonho e pode ser basicamente
considerada como a aplicação de processos de
pensamento conscientes ao material do sonho.

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Vamos supor que alguém sonha com um pássaro
voando em direção ao sol. O conteúdo manifesto
desse sonho seria simplesmente a imagem do
pássaro voando em direção ao sol. No entanto, o
conteúdo latente, ou seja, o significado simbólico
subjacente, poderia ser a expressão do desejo
dessa pessoa de liberdade e ascensão. A revisão
secundária é o processo pelo qual o conteúdo
latente (desejo de liberdade) é transformado e
distorcido para se tornar o conteúdo manifesto (a
imagem do pássaro voando em direção ao sol),
muitas vezes de uma forma que pode não parecer
diretamente relacionada ao desejo original. Pode
estar ligado a uma tendência do ego de tentar
encobrir as inconsistências, fazendo com que as
coisas pareçam ter sentido.

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Não existe um dicionário
dos sonhos na psicanálise

Normalmente a abordagem popular para os


sonhos é interpretá-los com a ajuda de um
dicionário, por exemplo: “Se você sonha com X,
significa Y.” ou algo como, “uma casa representa
sua mente, voar representa ambição” e assim por
diante. Para a Psicanálise isso é ledo engano.
Todos os elementos do sonho são “simbólicos”,
mas têm significados únicos que só podem ser
descobertos por meio das associações da pessoa
que sonhou. Somente o dono do sonho pode
interpretar o sonho.
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"Sonhos têm significados. A ciência da época de
Freud considerava os sonhos sem sentido. Ou
melhor, a teoria de que os sonhos são apenas
subprodutos aleatórios do funcionamento do
cérebro durante o sono REM ainda é mantida por
alguns cientistas até hoje”.

É também a teoria que às vezes invocamos para


nos tranquilizar quando um sonho nos oprime com
seu significado: “Foi apenas um sonho!”. Aqui entra
o mecanismo de defesa do ego, a racionalização.

Para Freud, todo sonho tem significado, não


importa o quão absurdo pareça ou quão pouco
nos lembremos dele. “Todo o material que compõe
o conteúdo de um sonho é derivado de algum
modo, da experiência, ou seja, foi reproduzido ou
lembrado no sonho. (Freud, 1900, página 19).
Enquanto alguns dos desejos latentes dos sonhos
são extraídos de experiências recentes, outros
datam da infância.
Portanto, os sonhos têm duas fontes para sua
construção:
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Acontecimentos no presente: Resquícios dos
dias anteriores. Isto é, pequenas contrariedades
ou desejos não realizados que não pudemos dar
conta recentemente.
Fatos e situações de um passado longínquo :
desejos da infância que foram reprimidos. Os
desejos de infância constituem a base para os
desejos mais recentes.
O método de Freud para interpretar sonhos não é
tão complexo assim como muitos pensam. Em vez
de dizer aos analisandos o que você acha que seus
sonhos significam, você os convida a dizer o que
quer que venha à mente em relação a cada
elemento do sonho. Assim, cada sonho é único e o
significado de um determinado elemento para uma
pessoa será diferente para outra que sonhe a
mesma coisa. Freud incentivava seus pacientes a
relaxar suas faculdades críticas e a evitar reter
pensamentos que pareciam desagradáveis,
críticos julgativos ou ridículos. Ou seja, pedia que
os pacientes executassem a livre associação para
cada elemento no sonho.
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"Por exemplo: Eva, uma estudante, compartilha
um sonho com seu psicanalista no qual ela está
no banco de trás de um carro em movimento
sem motorista. O semáforo à frente fica
vermelho e ela não consegue parar o carro.

O psicanalista ajuda Eva a quebrar o conteúdo


manifesto nos seguintes símbolos:
Carro em movimento;
Banco traseiro;
Luz vermelha;
Perda de freios.
Por meio do processo de associação livre, Eva
compartilha tudo o que vem à mente ao pensar
sobre cada símbolo.

O psicanalista interpreta essas associações e


oferece significados hipotéticos. Eva e seu
psicanalista concordam que o sonho
representa o conflito inconsciente que ela
sentiu ao escolher uma carreira. Ela revela que
seus pais diziam a ela quando criança que ela
iria estudar medicina, no entanto Eva se
lembra que queria ser escritora e a ideia de ser
médica a aterrorizava.
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O psicanalista sugere que o carro está a caminho
de um futuro que ela não deseja. Até que ela se
sente no banco do motorista, ela não será capaz
de pará-lo.Essa interpretação se encaixa para Eva
que decide então contar aos pais sobre sua
própria decisão”. Outro exemplo de interpretação:
Um jovem em processo de análise sonha na noite
seguinte que ele vai descendo uma ladeira
sentido a sua casa e, na mão contrária, vem
subindo um carro. No sonho o jovem se jogou no
carro e teve um sério acidente.
Psicanalista pergunta a ele o motivo dele ter se
jogado à frente do carro já que poderia ter
passado direito. O jovem em sua interpretação
percebe que o que ele queria era a atenção dos
pais, já que na situação de acidentado ele iria ser
bem cuidado e ter a atenção de todos. Veja mais
um exemplo de interpretação de sonhos: O
paciente não queria ter mais filhos, somente um,
que já tinha e isso já era o
bastante.

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Derrepente ele e sua esposa descobrem que ela
está grávida. Ele entra em desespero por não
desejar mais ter filhos e, então ao dormir sonha
que sua mulher deitou-se com outro e ficou
grávida, no sonho ele fica bravo com a esposa e
pede separação mas, no íntimo dele está feliz
pelo fato de o filho não ser dele. Ao acordar
imediatamente esse paciente interpreta o
sonho. Ele preferiu perder a esposa do que ter
mais um filho. Conseguiu entender como
funciona a interpretação? Na terapia nem
sempre o psicanalista dá suas possíveis
interpretações mas, o próprio paciente já faz
essas interpretações de acordo com o andar
das sessões. Ao se conhecer as informações
sobre o sonho vai ficando mais fáceis de ser
entendidas. “O conteúdo de todos os sonhos
que ocorrem na mesma noite
faz parte do mesmo todo” - Sigmund Freud.

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"Sonhos são
realizações de
desejos"
Em uma das carta enviada a Wilhelm
Fliess (amigo de Freud) em 1897; Freud
relata um sonho que Anna Freud teve
com morangos quando tinha 19 meses
de nascida:
“Posso citar, a esta altura, um dos sonhos mais
infantis de toda a minha coleção. Minha filha mais
nova, então com dezenove meses de idade, tivera
um ataque de vômitos certa manhã e, como
consequência ficara sem alimento dia inteiro. Na
madrugada seguinte a esse dia de fome nós a
ouvimos exclamar excitadamente enquanto
dormia: “Anna Freud, molangos, molangos
silvestres, omelete pudim!”
O desejo de Anna é explicado por Freud da
seguinte maneira:
"Naquela época, Anna tinha o hábito de usar seu
próprio nome para expressar a ideia de se apossar
de algo. O menu incluía perfeitamente tudo o que
lhe devia parecer constituir uma refeição
desejável. O fato de os morangos aparecerem nele
em duas variedades era uma manifestação contra
os regulamentos domésticos de saúde. Baseava-se
no fato, que ela sem dúvida havia observado, de
sua ama ter atribuído sua indisposição a uma
indigestão de morangos. Assim, ela retaliou no
sonho contra esse veredicto indesejável.”
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Nesse sonho de Ana Freud o desejo
interpretado é bem aparente, sem muitos
disfarces. Isso acontece com crianças, mas
partir do momento que o ser humano vai
ficando mais maduro as resistências vão
aumentando e o inconsciente cria mais
mecanismos para desfassar e driblar a
sensura e para acesso a consciência. Ou
exemplo de realização de sonhos explícito é
quando a criança sonha se levantando indo
ao banheiro e faz o xixi. Ao acordar percebe
que fez foi nas calsas. Nesse caso a função
desse sonho foi de manter o sujeito
dormindo.

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Simulação de passagens de conteúdos inconscientes para a consciência

Consciente

Pre- consciente
Pre- consciente

Sensura/barreira do
recalque. Guardião

te
en
sci
cono
ra
pa
Via

Desejos e
conteúdos Desejos e
reprimidos conteúdos
reprimidos

Inconsciente 18
Dicas para interpretar seus Sonhos
1) Escreva em um caderno o sonho completo
com todas as informações que lembrar. O
melhor é manter o caderno do lado da cama e
anotar no momento em que abrir os olhos.
2) Sublinhe as palavras mais importantes.
Aquelas que resumem o texto. Atente para os
sujeitos, objetos e as qualidades desses dois.
3) Pega cada um dos elementos sublinhados e
pense em cada um separadamente. O que lhe
vem à mente? Exemplo: isso (o elemento do
sonho); me faz lembrar do quê??
4) Relacione os elementos entre si e conte
novamente o sonho. Como o sonho parece
agora? Claro? O sentido é seguro e certo? Se o
sonho continuar incompreensível, há duas
saídas: esperar pelos sonhos seguintes e fazer
o mesmo processo ou procurar o seu analista.

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O sonho é uma realização disfarçada de um
desejo reprimido. Por exemplo: uma pessoa que
não consegue expressar a raiva que sente de uma
forma saudável pode sonhar socando alguém. A
função do sonho é manter o sono. Você sonha
acordando, levanta, escova os dentes e quando
acorda percebe que está atrasado para o
compromisso. Ou quando sonha fazendo xixi ou
até faz mesmo o xixi na cama e quando acorda foi
só um sonho.
Por que mesmo interpretando meus sonhos
continuo tendo os mesmos sonhos?
A continuidade dos sonhos mesmo já sendo
interpretados e entendidos pelo sujeito está
exatamente numa interpretação mal elaborada.
Sempre que os sonhos não cessam é por que
algo não foi elaborado e ainda existem
fragmentos para serem descobertos e
simbolizados pelo sonhador. Exemplo disso é o
medo, se o sujeito sonha com algo ou tem a
impressão de que isso vai acontecer (ou que algo
ruim vai acontecer), é porque ainda há existência
de medo. Assim podemos entender o mesmo
com a angústia, raiva, inveja e outros.
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Tive um sonho horrível e vi coisas que nunca tinha
visto, de onde vem essas imagens?
Todas as imagens e dramas dos sonhos são
registros daquilo que o sujeito já viu, sentiu, ouviu
ou imaginou. Existem sonhos que nos assustam
com o peso do seu conteúdo e até nos surpreende
por sermos levados a lugares que nunca vimos.
Mas todos os elementos que compunham os
sonhos são de fato o que já está dentro da mente.
De alguma forma essas imagens (que são
milhares e milhares), foram presenciais pelo
sujeito. Exemplo de uma pessoa que nunca matou
e não tem coragem de fazer isso com ninguém,
acaba sonhando cometendo um homicídio. As
imagens parecem reais e ao acordar o sonhador
fica com todas as informações bem visíveis o dia
inteiro. A pergunta é, de onde veio e como foi
formado esse drama? Ora, dos filmes, seriados,
novelas, jogos, ou até mesmo um fato que esse
sonhador (a) ouviu e fantasiou toda cena. Portanto,
todas as imagens ficam registradas.
Sigmund Freud acreditava em sonhos
premonitórios?
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Sigmund Freud acreditava que todos os sonhos,
sejam eles pesadelos ou uma mensagem do
que ainda vai acontecer (premonição), são
todos simbólicos e tem como base o
inconsciente. Para ele, os sonhos premonitórios
querem dizer alguma coisa sobre o sonhador, e
está relacionado aos sintomas reprimidos,
angústia, medo e outros. Freud não interpretou
os sonhos de Faraó, o qual José fez uma
interpretação significativa. Ele apenas fez uma
menção do caso apontando para uma
premonição do faraó que por fim, falava dele
mesmo. Carl Gustav Jung, em seus estudos,
abordou a questão das visões proféticas e
premonições. Ele teve várias experiências
pessoais que ele interpretou como visões
premonitórias ou insights do inconsciente
coletivo. Jung acreditava que essas
experiências poderiam revelar aspectos ocultos
da psique humana e até mesmo insights sobre
eventos futuros.
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Para Jung, as premonições eram uma
manifestação do inconsciente coletivo
e poderiam conter mensagens simbólicas ou
representar a conexão entre eventos internos
e externos. Ele explorou extensivamente
esses temas em seus estudos sobre a psique
humana e experiências individuais.
Embora Jung tenha sido influenciado por suas
próprias experiências espirituais e religiosas,
ele adotou uma abordagem mais ampla e
inclusiva em relação à espiritualidade,
reconhecendo a diversidade de crenças e
práticas religiosas em todo o mundo. No
entanto, é importante notar que as visões de
Jung sobre espiritualidade eram complexas e
variadas ao longo de sua vida e carreira.

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Sobre os sonhos religiosos, é mesmo possível
receber uma mensagem divina?
Primeiro, para tratar sobre esse assunto é
necessário ter um olhar neutro e sem
julgamentos pois há pessoas que não
acreditam nesses eventos e são mais
freudianas, mesmo acreditando na existência
de um Deus ou deuses. O fato é que segundo
as minhas experiências espirituais, eu acredito
veementemente numa comunicação de Deus
para com o homem através de sonhos. No
entanto, é necessário da parte do sonhador ter
muito cuidado na hora da interpretação, pois os
sonhos podem ser uma mensagem (aviso) do
céu ou pode apenas ser uma mensagem de
dentro da subjetividade (Inconsciente). A
grande verdade é que dentre a grande maioria
dos sonhos que temos numa semana todos
são mais do inconsciente do que divina.

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Frases de Sigmund Freud
Interpretação de Sonhos 1900
"Os sonhos são o guardião do sono.

"Um sonho é a realização disfarçada de um desejo.

"Os sonhos são a estrada real para o conhecimento


do inconsciente."

"Na vida de um indivíduo, os sonhos desempenham


um papel importante como os sintomas, por meio
dos quais podemos compreender de maneira mais
profunda a vida psíquica do indivíduo."

"Os sonhos são, em essência, realizações de


desejos."

"Os sonhos são a via régia para o inconsciente."

"Um sonho que não é interpretado é como uma


carta que não é lida."

"Os sonhos são processos de pensamento reais."

"Os sonhos são um meio de autoconhecimento."

"Os sonhos são a estrada real para a compreensão


do indivíduo."

"Os sonhos são a fala do inconsciente."

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"A interpretação dos sonhos é a via régia para o
conhecimento dos processos mentais
inconscientes."

"Os sonhos expressam desejos e ansiedades."

"Os sonhos têm uma lógica própria."

Os sonhos são uma forma de realização de


desejos reprimidos."

"Os sonhos são uma forma de escapar da


realidade."

"Os sonhos são o palco onde os conflitos


internos se desdobram."

"Os sonhos revelam os desejos mais profundos


e reprimidos."

"Os sonhos são a linguagem do inconsciente."

"Os sonhos são a chave para compreender a


mente humana."

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"Os sonhos são o caminho para o
autoconhecimento."

"Os sonhos são uma manifestação da mente


inconsciente."

"Os sonhos são a ponte entre o consciente e o


inconsciente."

"Os sonhos são a expressão dos desejos mais


profundos da mente."

"Os sonhos são o espelho da alma."

"Os sonhos são a voz do inconsciente."

"Os sonhos são a linguagem simbólica do


inconsciente."

"Os sonhos são a forma como o inconsciente se


comunica."

"Os sonhos são uma forma de resolver os


conflitos internos."

"Os sonhos são uma janela para a mente


inconsciente."

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Conclusão
Leitor (a), é com muita alegria que agradeço por
você ter chegado até aqui comigo. Interpretar
sonhos na psicanálise pode ser fácil quando o
sonhador tem conhecimento sobre as noções
de interpretação. Esse conhecimento sempre
deve ser passado ao analisando no início das
análise. Isso deve ser uma regra, para que o
analisando possa sempre que sonhar conseguir
interpretar seus sonhos ou compartilhar com
seu analista para uma possível interpretação da
parte do analista. Os sonhos são sintomas, e
como vemos, eles revelam os desejos mais
ocultos e horríveis que todos tem vergonha de
espor. Com a noção de Interpretação dos
sonhos, fica mais fácil entender mais sobre
nossas emoções, sentimentos e até o
propósitos de vida.
Referências bibliográficas
Texto de Sigmund Freud- A
interpretação de sonhos de 1900
Somata / Curso - "Interpretação de
Sonhos" internacional.

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