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DELEGAÇÃO DE CHIMOIO
Cadeira: Psicofisiologia
TEMA
Discentes:
DELEGAÇÃO DE CHIMOIO
Cadeira: Psicofisiologia
TEMA
DOCENTE:
1. Introdução...............................................................................................................................3
1.1.Objetivos...............................................................................................................................4
1.4.Metodologias de trabalho......................................................................................................4
CAPITULO II:............................................................................................................................5
2.Avaliação psicométrica............................................................................................................5
CAPITULO III:.........................................................................................................................10
3.Conclusão...............................................................................................................................10
4.Referências.............................................................................................................................11
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CAPITULO I:
1. Introdução
O presente trabalho vai abordar sobre Avaliação psicométrica que geralmente são utilizados
no processo selectivo de uma organização. Eles têm como base a psicometria que é um ramo
da psicologia que tem como objectivo criar e implementar instrumentos de constructos
(pensamentos formados pela associação de impressões do passado e presente) e aspectos
psicológicos. A psicometria é uma especialidade da psicologia dedicada à elaboração de
testes e avaliações por meio de procedimentos altamente avançados. Ela se dedica ao estudo e
desenvolvimento de conhecimentos estatísticos que possam, de alguma forma, traduzir os
processos psicológicos
Esses testes analisam habilidades específicas do candidato de acordo com que o cargo exige e
também a personalidade do mesmo. Dessa forma é possível avaliar se o indivíduo é capaz de
realizar as tarefas do cargo para o qual está se candidatando e se seu modo de pensar e agir se
aplica ao ambiente empresarial.
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1.1.Objetivos
1.4.Metodologias de trabalho
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CAPITULO II:
2.0.Emoção
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O desenvolvimento cognitivo depende do envolvimento de várias outras funções e a
boa desenvoltura de outras que o alicerçam, tais como a linguagem, a coordenação
motora e suporte afectivo emocional.
Viver em um ambiente saudável tanto do ponto de vista biológico quanto afectivo é
muito importante.
Disponibilizar materiais e espaços para fazer com que a criança se aproprie de
estímulos que proporcionem avanços cognitivos, é primordial.
Observar como a criança reage e como ela vem adquirindo ou não habilidades ao ser
estimulada, permite avaliar como estão suas competências e, ao mesmo tempo, se pode ter ou
não algum transtorno que vem impedindo seu pleno desenvolvimento.
A emoção dirige, conduz e guia a cognição, não se pode compreender a aprendizagem sem
reconhecer o papel dela em tão importante função adaptativa humana. A interdependência da
emoção e da cognição no cérebro é demonstrada pelas novas tecnologias de imagiologia do
nosso órgão de aprendizagem e de interacção sócia. Ao longo da evolução humana e ao longo
da educação da criança, ambas com evoluíram e com evoluem, elas são neurofuncionalmente
inseparáveis.
A sobreposição da cognição sobre a emoção foi, portanto, uma das chaves do nosso triunfo
adaptativo como espécie, a resolução de problemas e acumulação de inovações tecnológicas,
só foi possível por tal interdependência neurofuncional.
Harris (1996) afirma que as emoções podem ser simples quando projetam expressões faciais
facilmente reconhecíveis, como na raiva, medo, alegria e tristeza. Ou podem ser complexas
quando não teriam uma figura facial muito óbvia, como culpa, orgulho e vergonha. E tanto as
emoções simples como as complexas podem ser do tipo positiva ou negativa. As emoções
positivas são aquelas que possuem em comum um estímulo positivo e prazeroso, o qual
resulta na motivação por prolongar a experiência emocional. O reforço positivo, associado a
essas emoções, é conhecido como recompensa. Fazem parte desse tipo de emoções a alegria,
o amor, o encantamento, a amizade, o alívio. Em contrapartida, as emoções negativas são
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deflagradas por um estímulo negativo e desagradável que provoca um comportamento
aversivo, a fim de eliminar esse estímulo. Fazem parte do repertório dessas emoções a raiva, o
medo, a ansiedade e a tristeza. No campo da neurobiologia, atualmente, existem mais estudos
e conhecimento acerca das emoções negativas se comparado às emoções positivas, pois as
manifestações fisiológicas são mais evidentes nas emoções negativas, uma vez que são mais
decisivas para a sobrevivência dos animais.
As emoções primárias são inatas e presentes em todos os indivíduos da nossa espécie, não
estando sujeitas à factores sociais e culturais. Tais emoções possuem um valor adaptativo e
evolutivo muito importante, pois as reações emocionais as quais provocam podem atingir
objetivos úteis, como por exemplo esconder-se rapidamente de um predador ou demonstrar
raiva diante de um competidor (DAMÁSIO, 1996). Foram descritas por Charles Darwin
(1809-1882) em seu livro “A expressão das emoções nos homens e nos animais”. Darwin
observou que determinados padrões de expressões emocionais, como as expressões faciais,
eram semelhantes entre diversas culturas. Essa semelhança seria, então, um indício de que
essas emoções possuíam uma natureza hereditária e não-aprendida. Embora não seja um
consenso entre os estudiosos do assunto, há pelo menos seis tipos de emoções consideradas
primárias: alegria, tristeza, medo, nojo, raiva e surpresa.
Cognitivo
O processo cognitivo é um dos factores que diferenciam o ser humano de outros animais.
Responsável pela linguagem, pensamento, memória, raciocínio, entre outras esferas, ele
também afecta diretamente a percepção das emoções e, portanto, o comportamento humano.
Você quer entender mais sobre o assunto? Neste artigo, vamos discutir sobre o que
exactamente significa o termo cognitivo, como a terapia cognitivo-comportamental pode ser
uma solução para as dores — cada vez maiores — do século XXI e a importância de se
especializar em uma instituição qualificada.
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Cognição é uma palavra associada ao processo de aprendizado e elaboração do conhecimento.
É a partir do processo cognitivo que o ser humano consegue desenvolver suas capacidades
intelectuais e emocionais, isto é, linguagem, pensamento, memória, raciocínio, capacidade de
compreensão, percepção etc.
Portanto, o desenvolvimento cognitivo de cada pessoa afecta directamente a forma como ela
se comporta, aprende, recebe e elabora as informações ao seu redor. Trazendo o termo ainda
mais para o contexto psicológico, a cognição é responsável pela regulação emocional,
controle de impulsos e tomada de decisão — fundamentais para a saúde mental, qualidade de
vida e relações interpessoais
Este autor identifica a emoção como um fato psíquico inicial, onde se dá uma fusão ou
simbiose primordial e uma integração sistêmica entre o biológico e o social.
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reconstruindo face à dinâmica das suas reacções comportamentais emocionais e afectivas,
evoluem a partir da integridade antecipatória das funções emocionais.
Para todos os efeitos, a emoção é uma informação que se acumula no cérebro do indivíduo a
partir da sua experiência, e usa essa informação para agir com vantagem adaptativa e
estratégica em situações futuras.
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A sobreposição da cognição sobre a emoção foi, portanto, uma das chaves do nosso triunfo
adaptativo como espécie, a resolução de problemas e acumulação de inovações tecnológicas,
só foi possível por tal interdependência neurofuncional.
Se o SOEC funcionasse mal, o trajeto evolutivo da espécie seria certamente outro 46,48,49,62,
paralelamente, quando uma criança na escola tem o seu SOEC comprometido, a sua
aprendizagem vai ter problemas.
Se os três componentes não estiverem alinhados e integrados 38,64, aprender como corolário da
experiência vai ser complicado, exatamente porque o indivíduo, ou o aluno, perde a
capacidade de utilização do que conscientemente aprendeu, é algo que se observa, com
veemência, em casos patológicos que apresentam lesões no córtex pré-frontal ventromedial,
sugerindo que o cérebro humano dispõe de várias áreas que conectam o conhecimento, isto é,
as cognições com as emoções15.
Muitos alunos em plena sala de aula não aprendem, exatamente pelas mesmas razões, eles não
sentem a conexão íntima entre a emoção e a cognição, por isso, por mais que estudem ou
memorizem, os conteúdos escolares ou acadêmicos deixam de ser emocionalmente
significativos para eles.
Regurgitar conhecimento não basta, lamentavelmente é apenas isto que se reforça em muitas
escolas pelo mundo fora, é preciso que a cognição ou o conhecimento a ser processado e
analisado desencadeie reações emocionais positivas e influencie decisões e condutas de
estudo, que por empatia neurofuncional produzam funções executivas como a: iniciativa,
perseverança, esforço, focagem sustentada, determinação, persistência intencional; inibição,
flexibilidade, organização, planificação, priorização, metacognição, antecipação, controle,
regulação, realização, gestão temporal, monitorização, verificação, etc 40.
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Em suma, as emoções precisam fazer parte das experiências de aprendizagem de qualquer
aluno ou estudante, pois a sua integração efetiva e eficiente só se opera neurofuncionalmente
quando a emoção e a cognição estão em perfeita sintonia.
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O êxito ou inêxito na aprendizagem são eventos isolados? Podemos aprender com o inêxito
ou com o erro, e ajustar os nossos comportamentos futuros de acordo com tais consequências?
Qual é o preço a pagar em termos de aprendizagem prospectiva?
Porque como seres humanos somos inicialmente imperitos nos processos de aprendizagem, é
necessário que a mesma não seja encarada apenas subjetivamente ou individualmente,
separando o indivíduo do seu contexto social e cultural.
Porque não nascemos ensinados como espécie, ao contrário de outras, o paradigma emocional
e social da aprendizagem envolve uma intersubjetividade, entre um ser maturo e um ser
imaturo em interação afetiva e pedagógica prolongada e não esporádica.
Da interação social, logo emocional, entre um ser experiente e um ser inexperiente, por
exemplo, na relação primordial e vinculativa mãe-filho, que pode estender-se à relação
professor-aluno ou à de treinador-atleta, resulta o processo de aprendizagem onde as emoções
de uns se mesclam com as cognições de outros, entre os que ensinam e os que aprendem.
O bebe e a criança, por tentativas e erros, pela virtude da sua imperícia inicial 2-4, adaptam-se e
aprendem porque beneficiam-se da transferência cultural intergeracional 60, intencionalmente e
emocionalmente proporcionada e propiciada pela sua mãe, pela sua cuidadora ou professora.
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A atenção visual sustentada, o alerta sensorial, a interação intencional, a imitação empática, o
raciocínio social e as ecognosias e ecocinésias compartilhadas entre ambos, que se podem
considerar pré-aptidões sociais básicas, trazem para o jogo do processo ensino-aprendizagem,
quer no contexto da família quer no contexto da escola, a importância das emoções na
modelação futura de novos comportamentos gerados pelas aprendizagens18,41,59.
Processar informação emocional e social torna-se, assim, fundamental para criar um clima
propício para que a aprendizagem ocorra com sucesso.
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Referência Bibliográfica
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Press, 2007.
LEONTIEV, A. A. The life and creative path of A. N. Leontiev. Journal of Russian and East
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15
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Paulo, São Paulo, 2009.
6. Ajuriaguerra J, Hécaen H. Le cortex cérebral. Paris: Masson & Cie; 1964. [ Links ]
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10. Goleman D. Emotional intelligence: why it can matter more than IQ. New York: Bantam
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12. Cacioppo J, Berntson G. Social neuroscience. New York: Psychology Press; 2005.
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14. Darwin C. The expression of the emotions in man and animals. New York: Oxford
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15. Gazzaniga M. The social brain: discovering the networks of the mind. New York: Basic
Books; 1985. [ Links ]
16. Gazzaniga M, Heatherton T. Psychological science: mind, brain and behavior. New York:
W. W. Norton; 2003. [ Links ]
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