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PROBLEMAS DE
APRENDIZAGEM E
TRANSTORNOS DE
COMPORTAMENTO
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Problemas de Aprendizagem e Transtornos De Comportamento
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Problemas de Aprendizagem e Transtornos De Comportamento
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...................................................................................................................................................3
1. DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM............................................................................................4
2. O QUE SÃO DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM...............................................................5
TRANSTORNOS APRENDIZAGEM ..........................................................................................5
s
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................................................12
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INTRODUÇÃO
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1. DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
HISTÓRICO
Com o desenvolvimento das sociedades nos séculos XIII e XIV a entrada da
criança na escola ocorria por volta dos 13 anos. Já no século XVI, os Jesuítas já
estabelecem a entrada por volta dos 7 anos e criam os níveis de classes, divididos
entre crianças de 8 anos até adultos de 24. Nos reinados de Luís XIV e Luís XIII a
escola era introduzida na vida das crianças por volta dos 9 anos, ou precocemente
aos 5. Decorrente da filosofia de Rousseau e Diderot o ensino é visto para todos na
base da diversidade. Mais tarde as idéias de Montessori, Decroly, Froebel, Dewey,
Makarenko, Mendel, Freinet e etc vêem a necessidade de a escola estar aberta à
vida e a todos, não somente aos filhos de favorecidos e privilegiados.
Os processos de inadaptação surgiram como consequência das imposições
da escola que se abriram a um maior número de crianças. Quando os métodos
que eram eficazes para todos não serviam se criava novos processos de seleção e
segregação entre as crianças.
Ao longo do séc. XIX surgem teorias relacionadas à ciência e a teoria
evolucionista de Charles Darwin que enquadra o homem dentro do esquema da
evolução biológica, abolindo as linhas divisórias das ciências naturais, humanas e
sociais (Bossa, 2007). A partir dessa ideia começaram a serem desenvolvidos nas
escolas testes que procuravam explicar as diferenças de rendimentos dos alunos e o
acesso diferenciado a diversos graus de escolarização. E assim, esse conhecimento
científico foi à base do pensamento dos psicólogos e educadores daquela época.
Aos poucos, o conceito de anormalidade ia sendo deslocado das psiquiatrias para
as escolas. A criança que não conseguia aprender era chamada de “anormal”, sua
causa era atribuída a anomalia anatomofisiológica. Na França surgiu Janine Mery,
psicopedagoga que apresentou em seus trabalhos algumas considerações e
ideias sobre o termo psicopedagogia e adotou este termo para caracterizar uma
ação terapêutica, onde apresentavam dificuldades de aprendizagem. No Brasil,
em 1958, surge o Serviço de Orientação Psicopedagógica - visando a melhoria da
relação professor x aluno. foi em 1963 que o termo Distúrbios de Aprendizagem foi
utilizado pela primeira vez, pelo professor Sam Kirk, durante uma conferência de
pais e professores em Chicago, denominada Fund for Perceptually Handicapped
Children. O termo Distúrbios de Aprendizagem foi designado às crianças com
inteligência normal, porém com grandes dificuldades no aprendizado escolar
(HALLAHAN; KAUFFMAN; PULLEN, 1994; OLIVEIRA, 2011)
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TRANSTORNOS APRENDIZAGEM
Funcionamento acadêmico abaixo do esperado para a idade cronológica,
nível de inteligência e na educação apropriada para a idade.
Interferem significativamente no rendimento escolar ou nas atividades de
vida diária que exigem habilidades de leitura e escrita ou matemática.
CARACTERÍSTICAS
>Quando se trata de uma definição para os Distúrbios de Aprendizagens,
reconhece uma falta de exatidão para a definição do termo, como pode ser
visto nos Manuais Internacionais de diagnósticos dedoenças, como a CID
(Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde) e
DSM (Diagnósticos de Transtornos Mentais) (OHLWElLER, 2006; SMITH, 2008).
>De acordo com a CID, os Distúrbios de Aprendizagem estão dentro da
categoria de Transtornos do desenvolvimento psicológico, mais especificamente,
como Transtornos Específicos do Desenvolvimento das Habilidades Escolares e
dentro dessa categoria estão a dislexia, a disgrafia, a discalculia e a dificuldade em
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soletração.
>De acordo com o DSM-V (2014), os transtornos específicos de aprendizagem
não são mais subdivididos em transtorno de leitura (dislexia), transtornos de
cálculo (discalculia), transtornos de expressão escrita (disgrafia), entre outros
transtornos, como eram classificados no DSM-IV (2000), com a justificativa de
que os indivíduos que apresentam esses transtornos podem ter déficits em mais
de uma área de aprendizagem.
CÉREBRO APRENDIZ
Necessita da integridade das funções do sistema nervoso central
(armazenamento, integração, formulação e regulação) e funções do sistema
nervoso periférico.
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• Na história prévia ao ingresso na escola, revela sinais de neurose infantil ( pavor no-
turno, enurese, agressividade) .
• Os problemas surgem como reação secundária a seus problemas de rendimento
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escolar.
• Atitude depressiva diante das dificuldades, tristeza e culpa, diante do temor de viver
novo fracasso retira-se e recusa a competir.
4. Fatores pedagógicos
ASPECTOS NATURAIS
Fatores causadores
ASPECTOS SECUNDÁRIOS
Quadros específicos o Deficiência intelectual
Importante
Em relação às causas dos Distúrbios de Aprendizagem, alguns autores, como Bender (2001) e Smith
(2008), apontam que os pesquisadores não têm muitas informações sobre tal ocorrência, bem como
acorda Spratt (2006), expondo que, na maioria dos casos, a causa dos Distúrbios de Aprendizagem são
desconhecidas, entretanto, discorre que existem algumas suspeitas sobre os fatores causais, sendo
estas atribuídas ao dano cerebral, hereditariedade, desequilíbrio bioquímico e fatores ambientais.
DISLEXIA
A dislexia é entendida como um transtorno de aprendizagem, resultado de
um déficit específico na linguagem (BOS; TIJMS, 2012; FUKUDA; CAPELLINI,
2012). O in- divíduo apresenta, primeiramente, dificuldades na fala devido à
dificuldade o processamento fonológico e refete-se nos processos de leitura
(FUKUDA; CAPELLINI, 2012).
Caracteriza-se por distorções, substituições ou omissões, por lentidão e erros
na compreensão, tanto a leitura em voz alta quanto a silenciosa. Em geral pode vir
associado ao transtorno da matemática e da expressão escrita.
Incidência : 60 a 80% são do sexo masculino.
Dislexia envolve:
>Decodificação
• Identificar letras
• Reconhecer palavras
>Compreensão
• Acessar significado
• Integrar componentes sintático-semânticos
• Compreender enunciado
• Relacionar a conhecimentos prévios
[...] na Educação Infantil (0-6 anos) observa-se: certa lentidão no desenvolvimento das habilidades da fala e linguagem expressiva, difi-
culdades em tarefas que exijam habilidades fonológicas, dificuldade para conhecer as letras e evocar palavras (vocabulário restrito). No
período pré-escolar observa-se: desempenho inferior nas tarefas de habilidades fonológicas, déficits de nomeação rápida, dificuldade
em aprender a ler e a escrever, memória verbal de curto prazo deficiente. Na fase adulta há a tendên-
cia de leitura lenta, dificuldade com a ortografia e a produção textual.
Dislexia
• Éum transtorno de apren dizagem de origem neurobiológica.
• Dificuldade específica para aquisição da leitura.
• Processamento fonológico: decodificação.
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DISORTOGRAFIA
Alteração no planejamento da linguagem escrita, produzindo transtornos na
aprendizagem da ortografia, gramática e redação, apesar da pessoa possuir:
• ◇Inteligência normal
• Órgãos sensoriais íntegros
• Instrução adequada
DISGRAFIA
Ato Grafomotor:
ato lingüístico de produzir os símbolos do alfabeto através do canal motor de
output. Disgrafia:
• Planejamento lingüístico
• Recuperação visual
• Planejamento motor
DISCALCULIA
Transtorno específico na matemática
“"O homem acrescenta conhecimentos sobre conhecimentos: O saber nunca será sufi-
ciente. Se um homem é maior, quanto mais ele sabe, a mais
nobre ocupação será de aprender.”
Padre Baltazar Garcian Morales
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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2021
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