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Sumário
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 3
CONSEQUÊNCIAS .................................................................................................. 17
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NOSSA HISTÓRIA
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1. INTRODUÇÃO
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Os educadores também apresentam preocupações com o tema, visto trabalhar
com um aluno com Distúrbio ou Dificuldade de Aprendizagem (DA) é desafio
constante aos profissionais. Durante muito tempo tais crianças foram mal
diagnosticadas, rotuladas como preguiçosas, negligenciadas em sala de aula e
consideradas como desinteressadas e mesmo desordeiras. Collares e Moysés (1992)
definiram distúrbios de aprendizagem de acordo com o estabelecido em 1981 pelo
Comitê Nacional de Dificuldades de Aprendizagem, órgão competente nos Estados
Unidos e um dos mais respeitados no mundo, para normatizar os assuntos referentes
aos distúrbios de aprendizagem. A definição para este conceito para estas autoras
pode ser:
Entende-se que esta análise conceitual realizada por Collares e Moysés (1992)
foi a partir de seu conceito etimológico, onde entenderam que a palavra distúrbio pode
ser traduzida como “anormalidade patológica por alteração violenta na ordem natural”.
Segundo as autoras, na mesma perspectiva etimológica, a expressão “distúrbios de
aprendizagem” teria o significado de “anormalidade patológica por alteração violenta
na ordem natural da aprendizagem”, direcionada àquele que aprende. Nesse aspecto,
de acordo com as autoras, um distúrbio de aprendizagem obrigatoriamente remete a
um problema ou a uma doença que acomete o aluno em nível individual e orgânico.
Nesse sentido as mesmas ainda denotam:
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aprendizagem. Em muitos casos as crianças que apresentam DA têm perdas
características específicas, mas apresentam inteligência acima da média. Como
considera Cezar (2004, p.30):
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Disfasia
Dislexia
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simbolização da realidade, ou também dizer, com a nomeação do poder-se
no mundo.
Leitura:
Escrita:
Disgrafia
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motora. Na primeira delas não se estabelece uma relação entre o sistema
simbólico e as grafias que representam os sons, as palavras e as frases. A
isto denomina-se simplesmente disgrafia. A segunda ocorre quando a
motricidade está particularmente em jogo, mas o sistema simbólico não. A
isto denomina-se discaligrafia, entendendo-a não somente como o resultado
de uma alteração motora, mas também de fatores emocionais (restrição do
eu, etc.), o que altera a forma da letra. (DOMINGOS, 2007, p.20).
Para Silva e Pinheiro (2012) o ocorrem poucos estudos acerca desta temática,
desta forma não há ainda no Brasil um real entendimento do que vem a ser as
dificuldades de escrita. Este fato tem se apresentado como um grande obstáculo para
o sucesso escolar destes alunos. Visto que a disgrafia apresenta-se como uma
incapacidade da criança produzir uma escrita dentro dos padrões aceitáveis pela
escola, como afirma Rodrigues (2009):
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preconceito e pode sofrer inclusive fobia escolar devido às exigências recebidas na
escola e na família para que exerça uma competência que não possui.
• Texto desordenado;
• Falta da utilização de margens ou uso inadequado;
• Não respeita os limites da folha do caderno;
• Uso de espaço entre letras, palavras e linhas inadequado;
• Pressão (muito ou pouca) no traçado da escrita;
• Distorção no traçado de algumas letras (“o”, “b”, “g”, “s”, “v”.”w”) principalmente
na letra cursiva;
• Movimentos contrários da escrita convencional da letra cursiva. Ex. inicia a
escrita do símbolo 4 pela parte de baixo;
• Divisão silábica inadequada.
Discalculia
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entendimento e usabilidade de conceitos e fatos numéricos básicos em sua vida
cotidiana. Entretanto, como as habilidades matemáticas exigem raciocínio lógico,
consequentemente, as habilidades matemáticas são afetadas neste transtorno,
levando a criança ter baixo desempenho neste componente curricular. Alunos com
discalculia podem apresentar as seguintes características:
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2. DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM
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comprometimento de ordem neurológica que por sua vez ocasiona uma dificuldade
no desenvolvimento sensorial e intelectual da criança.
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diversificar o ensino, estando atento ao perfil de aprendizagem de cada um de seus
alunos, além de orientar os pais que estejam atentos ao comportamento e
características do filho e buscar um acompanhamento de um especialista.
A capacidade do professor
em identificar os transtornos de
aprendizagem e de extrema
importância para o
desenvolvimento da criança.
Através da identificação do
distúrbio é possível proporcionar
ao aluno um suporte adequado,
melhorando sua capacidade de aprendizagem. O ato de compreender as fases em
que o aluno se encontra torna-se uma ferramenta necessária para auxiliar na eficácia
do aprendizado. A compreensão permite que o professor execute um trabalho que
contribua para o desenvolvimento da criança, compreendendo que a interrupção em
uma das fases pela qual a criança ainda está se apropriando pode originar a
dificuldade de aprendizagem. Os programas de intervenção mais eficazes na
reeducação da dislexia e da discalculia são direcionados para a estimulação e treino
dos seus diferentes componentes sensoriais, com particular enfoque nas áreas do
cérebro responsáveis pela leitura e escrita no caso da dislexia e raciocínio lógico-
matemático na discalculia.
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devem ser desenvolvidas a fim de estimular o desenvolvimento do aluno. Em relação
as dificuldades fonológicas o professor deve promover atividades de rima, de adição,
de segmentação e de inversão fonêmica. Já as atividades alienadas ao treino
ortográfico devem incluir sessões de leitura de palavras e de textos, de memorização
de morfemas e de construção de palavras. Desta forma, ambos os trabalhos
proporcionam desenvolvimento de leitura e da consciência fonológica.
A pessoa com discalculia deve ser estimulada a realizar uma relação mais
próxima com os números, ou seja, da quantidade com a assistência de materiais
próximos a sua realidade e de maneira concreta que estimulem seu interesse e
favoreça a capacidade de aprendizado. Como auxílio no aprendizado da criança com
discalculia sugere-se algumas atividades práticas como o desenvolvimento da
orientação temporal e espacial; jogos matemáticos; material concreto; blocos lógicos;
quadro valor, lugar; simulação de compras; atividades de estimativa e medidas entre
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outras. Assim sendo o professor deve proporcionar aos alunos atividades que
auxiliem e motivem a criança com discalculia a aprender.
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Em relação a discalculia, está se caracteriza por ser um transtorno de
aprendizado definido como uma desordem neurológica específica que afeta a
habilidade de uma pessoa de compreender e manipular números. De modo que os
mesmos apresentam dificuldades com as operações aritméticas, operações
matemáticas e situações problemas, ocasionados por uma disfunção cerebral
orgânica. Sabendo-se dá importância da identificação dos distúrbios que
comprometem o aprendizado, destaca-se a necessidade de o professor ser capaz em
identificar os problemas relacionados a dificuldades e transtornos de aprendizagem.
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4. DESVENDANDO A HIPERATIVIDADE: CARACTERÍSTICAS E
CONSEQUÊNCIAS
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mudanças referentes à faixa etária de surgimento do TDAH. Segundo este manual, o
surgimento se dá entre 07 e 12 anos de idade.
Ainda existem os fatores biológicos, que não são genéticos, dentre os quais se
destacam o uso de álcool, drogas e determinados medicamentos durante a gestação,
por parte da mãe, nascimentos prematuros, hemorragias intracranianas e falta de
oxigênio durante o parto. E, ainda, os fatores ambientais que interferem no
desenvolvimento psicológico e emocional, bem como conflitos familiares, transtorno
mental nos pais, baixa condição socioeconômica, criminalidade por parte dos pais,
entre outros. De acordo com Rohde e Benczik (1999), a hiperatividade é um problema
de saúde mental que tem três características básicas: a distração, a agitação e a
impulsividade. Esse transtorno pode levar a dificuldades emocionais, de
relacionamento familiar e desempenho escolar, as quais prejudicam seu desempenho
e aprendizagem de forma significativa.
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Na fase adulta, essa agitação se apresenta menos saliente, mas continua. Não
acaba com a adolescência. Antunes (2001), em seu Glossário para educadores,
afirma que existem crianças que são prejudicadas pela falta de conhecimento de
educadores e/ou pais que acabam diagnosticando-as como hiperativas, uma vez que
esse diagnóstico deve ser concluído por um profissional da Saúde, como será
apresentado no decorrer deste trabalho, quando diz que hiperatividade é:
Tipo Desatento: Não enxerga detalhes ou faz erros por falta de cuidado, tem
dificuldade em manter a atenção, parece não ouvir, sente dificuldade em seguir
instruções, tem dificuldade na organização, não gosta de tarefas que exigem um
esforço mental prolongado, frequentemente perde os objetos necessários para uma
atividade, distraise com facilidade e tem esquecimento nas atividades diárias.
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Evita ou reluta em envolver-se em tarefas que exijam esforço cognitivo
constante;
Facilidade em perder coisas necessárias para tarefas ou atividades;
Facilmente distraído por estímulos alheios à tarefa;
Apresenta esquecimento em atividades diárias.
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Variar os estilos de apresentação das aulas;
Combinar aulas com momentos breves de exercícios físicos, se possível;
Trabalhar primeiramente conteúdos mais difíceis (nos períodos iniciais);
Ser sincero e sempre mostrar ao aluno os seus avanços.
Ficar remexendo as mãos e pés quando sentado; não parar sentado por muito
tempo; pular na hora do diagnóstico, correr excessivamente em situações
inadequadas, ou ter uma sensação interna de inquietude; ser muito barulhento para
jogar, ou divertir-se; ser muito agitado; falar demais; responder às perguntas antes de
terem sido terminadas; ter dificuldade de esperar a vez; intrometer-se em conversas
ou jogos dos outros.
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problemas de comportamento como agressividade, mentiras, roubo, comportamento
de oposição ou de desafio às regras e aos pedidos dos adultos. Dessa forma,
entende-se a necessidade de debater esse tema na Educação, por se fazer tão
presente na vida de muitos estudantes. É importante identificar os sintomas para
ajudá-los a ter uma maior compreensão e aprendizado. Somente uma proposta
ditático- -pedagógica que leve em conta as diferenças que estudantes com TDAH
detêm ajudará na inclusão e na antecipação de problemas sociais, emocionais e
psicológicos que, com certeza, afetam o processo ensino – aprendizagem.
[...]. Nas provas, são visíveis os erros por distração (erram sinais, vírgulas,
acentos, etc.). Esquecem recados, material escolar ou até mesmo o que
estudaram na véspera da prova. Tendem a ser impulsivas (não esperam a
vez, não lêem a pergunta até o final e já respondem, interrompem os outros,
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agem antes de pensar). Dificuldades com relação a horários, frequentemente
não os cumprem. É comum apresentarem dificuldades em se organizar e
planejar aquilo que querem ou precisam fazer. Dificuldades com relação à
escala de prioridades. Seu desempenho sempre parece inferior ao esperado
para a sua capacidade intelectual (LIMA, 2010, p.67).
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profissional; relacionamentos, dificuldades e expectativas relacionadas às
queixas do cliente, que possam estar relacionadas à distração, hiperatividade
/agitação e impulsividade.
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ser seguido por investigação constante do progresso escolar em todo o tempo. O
resultado efetivo só será possível com a participação constante da família e da escola,
principalmente, dos professores e da equipe de orientação e coordenação escolar.
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É cada vez mais comum encontrar, na escola, estudantes com TDAH, que são
confundidos com jovens que possuem mau comportamento, que resistem às
orientações do professor, que ficam inquietos, agitados e ansiosos mediante
determinada situação. Por não serem identificados com esse transtorno e, por
consequência, não terem identificadas suas dificuldades, esses estudantes não
conseguem se concentrar, questionar, refletir sobre um problema apresentado em
sala de aula, o que os deixa “atrasados” em seus conteúdos em relação a seus
colegas. Nessa situação, aumentam os índices de repetência, baixo rendimento
escolar, evasão e dificuldades emocionais e sociais.
[...] Uma vez diagnosticado o TDAH, esse aluno deve ser considerado como
uma criança com necessidades educacionais especiais, pois para que tenha
garantidas as mesmas oportunidades de aprender que os demais colegas de
sala de aula, serão necessárias algumas adaptações visando diminuir a
ocorrência dos comportamentos indesejáveis que possam prejudicar seu
progresso pedagógico [...] (REIS, 2011 p.8).
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transtornos e dificuldades de aprendizagem, características tão comuns ‘dentro’ da
sala de aula, para saber como lidar com esses estudantes e com os demais. Após a
prática em sala de aula e a identificação desses fatores, o professor deve buscar dar
continuidade em sua formação, alterando sua metodologia quando necessário.
Eles devem pegar tudo para você no armário, apagar a lousa, buscar não sei o
quê, não sei onde". Devido à inquietação do estudante com o TDAH, como sugerido
acima, o professor pode providenciar atividades extraclasses, bem como buscar a
ajuda desse estudante para que se sinta útil e canalize essa agitação e inquietude de
forma proveitosa. Mesmo que o estudante não tenha total atenção ao desenvolver as
atividades propostas pelo professor, poderá ganhar benefícios vindos, apenas, do
contato com o material. O psicólogo Ronaldo Ferreira Ramos, diretor executivo da
Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA), ressalta que:
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terapeuta, um psiquiatra infantil ou outro médico conforme a necessidade
(RAMOS, 2009. In ABDA - 2012, p.1).
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iluminar, sublinhar e colorir as partes mais importantes de uma tarefa, texto
ou prova.
Para entendermos o que está sendo dito por trás de um gesto agressivo,
para entendermos o que ele realmente simboliza, precisamos escutar o
inconsciente. [...] Numa situação agressiva, o que existe de fato é um
comportamento a ser decifrado. [...] É preciso entender a agressividade para
depois lidar com ela. [...] O que devemos como educadores é dar a essa
criança recursos de linguagem, para que ela seja capaz de expressar
verbalmente o que se passa dentro dela
Para que se tenha êxito com o estudante que tem TDAH e com os demais, é
imprescindível que a escola e o professor, assim como os pais, estejam
comprometidos em proporcionar o melhor para esse estudante, vendo-o não apenas
como um objeto de trabalho, mas como um indivíduo desafiante e portador de
grandes potencialidades. Não se pode ignorar a grande responsabilidade que a
escola e seu corpo docente possuem na vida de um estudante. No momento em que
ambos não cooperarem, ou agirem de forma equivocada, os danos serão duradouros,
já que é no ambiente escolar que a criança se desenvolve, aprende, se socializa e se
condiciona a uma rotina. O lar, o seu primeiro ambiente, é grande responsável pelo
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apoio e ajuda dada a esse estudante; porém, este deve estar sempre dialogando com
a escola e buscando novas maneiras de concretizar seu objetivo e, assim,
proporcionar uma convivência qualitativa, rica na troca de experiências e
conhecimentos. Um ambiente estimulador possui características que facilitam o
aprendizado significativo. Criando-se esse ambiente, será visível o crescimento
cognitivo, emocional e social dos estudantes, da escola, do professor e da família.
4.3 Epidemiologia
4.4 Etiologia
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e exposições a eventos estressantes. Alterações nos substratos neurais que regulam
as funções executivas também têm sido consideradas na etiologia do TDAH.
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agentes sociais como pais, outros familiares, educadores, profissionais de saúde,
além da própria criança. Três tipos de tratamento do TDAH têm sido empregados:
farmacológico, terapia comportamental e a combinação das terapias farmacológica e
comportamental, sendo este último considerado como a forma mais eficaz. Nos anos
1930, pesquisas mostraram que drogas estimulantes como o Metilfenidato e Pemoline
aumentavam o nível de catecolaminas no cérebro, normalizando temporariamente os
comportamentos clássicos do TDAH.
Nos Estados Unidos, os estimulantes aprovados pela U.S. Food and Drug
Administration (FDA) são: o Metilfenidato, (composto de sais de sulfato de anfetamina
e dextroanfetamina), a Pemoline de magnésio e as anfetaminas. No Brasil, o único
psicoestimulante disponível é o Metilfenidato, (Ritalina® e Concerta®) com duas
formas de ação, curta e longa. A medicação de curta duração é comercializada com
o nome de Ritalina®, na apresentação convencional de 10 mg, com uma duração de
3 a 4 horas. A Ritalina® tem sistema de liberação em dois pulsos, mimetizando o
esquema do Metilfenidato de curta-ação quando administrado duas vezes ao dia.
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Entretanto, a Ritalina LA®, possui três apresentações 20 mg, 30 mg e 40 mg, com
duração de 6 a 8 horas, sendo comum apenas uma administração diária. A eficácia
de ambas as formulações é similar.
Desta forma, a Ritalina LA® se diferencia da Ritalina® pelo tempo de ação. Com
um tempo de ação superior ao da Ritalina LA ®, o Concerta®, com apresentações de
18 mg, 36 mg e 54 mg, possui tempo de ação de 10 a 12 horas. Seu sistema de
liberação osmótica oral (OROS) permite uma liberação constante, evitando variações
de concentração plasmática. Os medicamentos de uso prolongado apresentam
vantagens no que se refere à manutenção dos efeitos terapêuticos ao longo do dia e
diminuição dos efeitos colaterais, além de favorecer a adesão terapêutica e evitar o
uso da medicação na escola. A eficácia do uso destes psicoestimulantes no
tratamento do TDAH tem sido sustentada por dados que indicam melhora no
desempenho em teste de tempo de reação e de atenção concentrada, bem como no
teste clínico da onda P300.
Essas crianças são fonte de medo e insegurança por parte dos educadores por
não terem uma ampla visão de desenvolvimento ou de estratégias pedagógicas que
favorecem a aprendizagem daqueles que se mostram diferentes ou que desafiam
uma rotina escolar. A despeito da grande eficácia anunciada do tratamento
farmacológico, o tratamento psicoterápico tem se mostrado útil ao trabalhar com todo
o contexto social da criança diagnosticada (pais e professores). Toda e qualquer
intervensão psicológica é realizada no campo das relações do organismo com o
ambiente. O terapeuta fornecerá informações sobre o TDAH, promovendo alterações
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ambientais que favoreçam o desenvolvimento da criança. A interação terapeuta-pais
voltada para as práticas educativas é um dos alvos com os resultados mais positivos,
auxiliando na alteração de práticas educativas aversivas.
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favoráveis ou de risco, para o organismo e seu ambiente. A exemplo, crianças com
diagnóstico TDAH apresentam uma história com múltiplas interações bidirecionais
entre o organismo e ambientes físico e social o qual reforçou (produziu) e mantém um
padrão comportamental de desatenção, impulsividade e/ou hiperatividade.
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continuum dependerá de trocas efetivas entre profissionais de saúde, educação, além
da família visando a promoção da sofisticação do repertório comportamental das
crianças e jovens, para além de uma visão linear de eliminação de comportamentos
inapropriados.
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Todas essas condições têm base neurobiológica, ou seja, é intrínseca ao indivíduo7-
9. Salienta-se ainda que o MDE pode ter mais de uma causa, sendo uma confluência
de fatores (ex: filhos de mães alcoolistas expostos a álcool durante a gestação em
meio sociocultural pouco favorável).
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realizados em relação aos métodos de ensino atuais. O melhor método é aquele que
proporciona na maioria dos indivíduos o aperfeiçoamento de suas habilidades e o
desenvolvimento de suas potencialidades. É importante salientar que algumas
crianças necessitam de estratégias de ensino individualizadas e mediadas
ativamente. Um importante problema atual, em alguns grupos sociais, são as
expectativas pedagógicas acima das capacidades, habilidades e interesses da
criança. Expor a criança a situações de aprendizagem extremamente difíceis ou muito
fáceis (além ou aquém da sua capacidade) levam a desinteresse, desmotivação e
distração. Tal situação tem graves consequências, acarretando frustração, fracasso,
insucesso, baixa autoestima, além de estresse familiar e escolar.
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considerados fatores de risco para DE e/ou TA. Acredita-se que mais de 33% dos
prematuros entre 32 e 35 semanas e mais de 25% dos recém-nascidos com peso
inferior a 2000 gramas terão problemas escolares.
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esses déficits mais leves só são observados em ambiente escolar, quando expostos
à alfabetização. Esses indivíduos apresentam capacidade de aprendizagem, desde
que realizada por mediação ativa competente.
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6. REFERÊNCIAS
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SILVA, Cleide Ferreira; PINHEIRO, Jáima. Intervenções educacionais voltadas
para a disgrafia: revisão sistematizada da literatura. Irati: UNICENTRO, 2012.
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