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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

SANDRA MARA RIBEIRO DE ALMEIDA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO


PROJETO PRÁTICO

ITAMARAJU - BA
2022
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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

SANDRA MARA RIBEIRO DE ALMEIDA

PROJETO PRÁTICO
DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Relatório de estágio apresentado à disciplina Estágio


Supervisionado, do Centro Universitário FAVENI, no
Curso de Biologia, como pré-requisito para
aprovação.

ITAMARAJU - BA
2022
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PROJETO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO


BOTÂNICA, ALIMENTOS TRANSGÊNICOS E VIROLOGIA

RESUMO- O presente trabalho será delineado a partir de uma ampla pesquisa


bibliográfica, com consultas de leituras seletivas em sites de artigos, textos,
periódicos, livros e monografias, que abordam os temas relacionados ao estudo de
Biologia. Buscou-se como objetivo central evidenciar a importância de desenvolver
atividades de Biologia de forma mais concreta possível, para que esses conteúdos
tenham significados na aprendizagem dos alunos, para tanto serão apresentadas
três sugestões de intervenções em sala de aula, todos com temas atuais e que
fazem parte da vida cotidiana de todas as pessoas: Botânica aplicada, alimentos
transgênicos e virologia. Ao concluir esse projeto, foi possível avaliar quão
necessário e precioso são os momentos do estágio para delinear um caminho
profissional do futuro licenciado em Biologia

PALAVRAS-CHAVE: Estágio. Botânica. Alimentos transgênicos. Virologia. Biologia


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SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO........................................................................................................05
2.DESENVOLVIMENTO ......................................................................................…..06
3. RELATO DE ESTUDO: ....................................………………...……………………09
3.1. BOTÂNICA
APLICADA………………………………………………………….........09
3.2. ALIMENTOS TRANSGÊNICOS...............................
…........................................10
3.3. VIROLOGIA......................………………………………….
…................................12
4.CONCLUSÃO…………………………………………………………………………….14
REFERÊNCIAS.........................................................................……………………….16
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1. INTRODUÇÃO

O estágio é sem dúvidas o momento crucial na vida de um acadêmico, por ser


um direcionamento em sua vida profissional. Nesta fase do curso o futuro
profissional estará confrontando as teorias com as realidades de sua futura
profissão. É nessa hora que o estudante dará início ao seu processo de identidade
profissional.
Quando o estágio contempla a área da Educação permite ao acadêmico
mesmo que sucintamente compreender de um modo geral como o docente conduz
as suas aulas.
Nessa questão este estudo trata- se do estágio do curso de
Licenciatura em Biologia. Porém é um estágio diferenciado por se tratar de um
momento pandêmico e para realiza-lo partiu-se de uma pesquisa bibliográfica para a
realização de três propostas de intervenções em sala de aula, sendo possível aplicá-
las de modo presencial ou por intermédio do ensino à distância.
No primeiro momento o texto nos traz a relevância do Estágio sobre a ótica de
Fávero (1992), após, um breve relato sobre o fazer pedagógico na área de biologia
em tempos de pandemia, para isso se alicerça sobre os estudos de Duré (2018),
Machado (2020), Silva (2013), bem como a literatura de outros autores que
colaboram para a fundamentação dos temas em questão.
No segundo momento será apreciada três sugestões práticas de intervenções
para que o professor possa desenvolver em sala de aula, abordando os temas
Botânica, Alimentos Transgênicos e Virologia.
Todas essas sugestões traz a possibilidade de serem desenvolvidas com os
estudantes em sala de aula bem como a distância, requerendo ao professor adaptá-
las para as situações que lhes forem exigidas.
E para finalizar será apresentada as conclusões sobre o referido trabalho.
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2. DESENVOLVIMENTO

Quaisquer processos de formação têm como foco principal a formação de


profissionais capacitados para o mercado de trabalho. Portanto, o estágio é a
principal ferramenta norteadora para que o futuro profissional decida qual área irá
atuar em sua profissão.
Para o acadêmico em licenciatura, nesse caso os estudantes de Biologia, o
qual tem a necessidade de elucidar como a sua teoria pode ser transmitida para a
prática o estágio é essencial. A não vivência desse momento de aprendizagem deixa
uma lacuna no processo de sua formação. Para Fávero (1992) “não é só
frequentando um curso de graduação que um indivíduo se torna profissional. É
sobretudo, comprometendo-se profundamente como construtor de uma práxis que
o profissional se forma” (FÁVERO, 1992, p.65).
Nesta questão da legislação a lei nº 6.494, de 07 de dezembro de 1977,
dispõe sobre o estágio no artigo 2º:

Considera-se estágio curricular (...) as atividades de aprendizagem social,


profissional e cultural, proporcionadas ao estudante pela participação em
situações reais de vida e trabalho de seu meio, sendo realizadas na
comunidade em geral ou junto a pessoas jurídicas de direito público ou
privado, sob responsabilidade e coordenação da instituição de ensino.
(BRASIL, 1977, p. 26

Durante o estágio supervisionado o futuro professor é capaz de vivenciar as


situações e desafios cotidianos de uma sala de aula. Tais situações revelam não
apenas as questões que tangem a aprendizagem dos estudantes, mas, contudo, as
questões sociais e culturais rotineiras dos alunos.
Portanto se faz necessário que o professor tenha sensibilidade e reconheça
as dificuldades que seus alunos enfrentam para a aquisição do conhecimento em
todos os âmbitos de sua vida, já que o docente não pode perder de vista o seu
papel. Por isso suas atividades devem oportunizar aos alunos a solidificação de
habilidades e conquistas de competências. Toda essa rica troca de saberes só se
torna possível pelo intermédio do estágio supervisionado. Como afirma Tracz e Dias
(2006):

[...] uma atividade de que pode trazer imensos benefícios para a


aprendizagem, para a melhoria do ensino e para o estagiário, no que diz
respeito à sua formação, certamente trará resultados positivos, além de
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estes tornarem-se ainda mais importantes quando se tem consciência de


que as maiores beneficiadas serão a sociedade e, em especial, a
comunidade a que se destinam os profissionais egressos da universidade.
(TRACZ E DIAS, 2006, p. 2)

Sendo assim, fica esclarecido a importância do estágio na carreira daqueles


que estão adentrando em uma profissão, em especial aos que se dedicarão a
carreira docente, vista que são os profissionais da educação que buscam por meio
de suas práticas pedagógicas transformar a lamentável realidade da educação
pública brasileira nesses tempos adversos.
Atualmente, a sociedade passa por profundas transformações. A economia
capitalista, excludente que dificulta o acesso de muitos aos bens produzidos
socialmente vem sucumbindo ao poder da pandemia. Todos os segmentos da
sociedade tiveram que se adaptar à nova realidade.
E com a Educação não foi diferente, a escola, desempenhando a sua função
social, precisou acompanhar tais mudanças e criar mecanismos que suprissem as
necessidades de seus alunos durante a época pandêmica. E as instituições de
Ensino não pararam, prosseguiram com sua missão de contribuir para uma
sociedade mais humanizada e que cultive valores éticos no exercício da cidadania.
Do dia para a noite, as escolas e todo o corpo docente tiveram que se adaptar
à educação a distância, e diversas nomenclaturas foram utilizadas: ensino remoto,
ensino on line, ensino híbrido, aula síncrona, aula assíncrona, entre tantos outros
nomes, tiveram que se adaptar e aprender a manusear as ferramentas tecnológicas,
gravar vídeos, editar as aulas, realizar reuniões virtuais, enfim, um grande desafio,
mas também um enorme aprendizado.
A realidade é que as ferramentas tecnológicas se tornaram os principais
meios para a realização da educação escolar. Os professores simultaneamente
tiveram que aprender e a ensinar neste novo universo educativo, chamado de
ciberespaço.

[...] Todos aprendem juntos, não em um local no sentido comum da palavra,


mas num espaço compartilhado, um "ciberespaço", através de sistemas que
conectam em uma rede as pessoas ao redor do globo. Na aprendizagem
em rede, a sala de aula fica em qualquer lugar onde haja um computador
um “modem” e uma linha de telefone, um satélite ou um “link” de rádio.
Quando um aluno se conecta à rede, a tela do computador se transforma
numa janela para o mundo do saber. (HARASIM et al., 2005, p.19)
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Essa novidade na maneira de ensino e aprendizagem evidenciou a fragilidade


do sistema público brasileiro de educação, já que as escolas não são equipadas
para dar suporte ao trabalho do professor, como também, diversos professores não
possuíam o conhecimento de manuseio de tantas ferramentas tecnológicas.
Inúmeros recursos foram utilizados na mediação das aulas sendo os mais comuns
o WhatsApp, Zoom, Google Classroom e Youtuber (MACHADO, 2020).
Algo que ficou claro durante a Pandemia e essa nova maneira de estudar, foi
a parceria entre Escola e Família, pois o apoio ao aluno dado pela família no
momento do estudo remoto foi primordial para o seu sucesso. Em contrapartida
exigiu muita criatividade do professor em ministrar uma aula a distância com uma
linguagem e recursos acessíveis a todos, algo que foi praticamente impossível, já
que muitas famílias não possuíam o mínimo de uma boa ferramenta tecnológica, no
caso um celular e internet.
Nesse contexto na disciplina de Biologia percebe-se que o professor deve
priorizar conteúdos que permitam ser contextualizados no dia a dia dos alunos e das
famílias, desta maneira haverá de interação no momento do estuda e realização das
atividades que se tornarão mais significativas.
O fazer pedagógico alicerçado na contextualização é uma indicação dos
Parâmetros Curriculares Nacionais “A contextualização evoca por isso áreas,
âmbitos ou dimensões presentes na vida pessoal, social e cultural, e mobiliza
competências cognitivas já adquiridas” (Brasil, 2000, p.78). Portanto, durante a
exposição e a realização dos conteúdos o docente necessita além de uma boa
didática conhecer a realidade de seus alunos e ter despertada a sensibilidade
necessárias para transmitir para o concreto real os conteúdos do universo técnico
abstrato, oportunizando ao aluno a possibilidade de se tornar ativo no processo de
ensino e aprendizagem. É certo que essa tarefa é complicada, ainda mais em
tempos pandêmicos, já que a linguagem técnica da área de Biologia é desconhecida
do vocabulário daqueles que não estão na área. Motivo que leva a incompreensão
dos conteúdos ministrados e que desencadeia no desinteresse da disciplina.
Nesta questão Duré (2018) afirma:

Os alunos não conseguem identificar a relação entre o que estudam em


Biologia e o seu cotidiano e, por isso, acabam pensando que o estudo se
resume à memorização de termos complexos, classificações de organismos
e compreensão de fenômenos, sem entender a relevância desses
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conhecimentos para compreensão do mundo na natural e social. Ainda no


ensino de Biologia, não é tão raro que ocorra alguma contextualização
parcial durante as aulas, apresentando, por exemplo, o ciclo de vida de um
agente infeccioso adquirido por algum aluno, utilizando esse caso para
chamar a atenção para o conteúdo, mas a relação entre a ocorrência
dessas doenças e o contexto social, bem como uma série de outras
relações possíveis, ainda parecem ser um enorme desafio para a realidade
educacional (DURÉ, 2018, p. 260/261).

Contudo, orienta-se que o docente de Biologia desenvolva em suas aulas


atividades práticas de planejamento pedagógico que possam ser realizadas tanto
pelos alunos conectados quanto pelos alunos desconectados. Com esse
pensamento no tópico seguinte apresenta-se propostas de intervenção práticas com
os temas: botânica, invertebrados e virologia. Sob a ótica de Silva (2013) buscou-se
apresenta a Biologia como ciência que contempla a formação integral do aluno,
promovendo situações que contemple a formação da consciência crítica – reflexiva
sobre suas ações para o cuidado com a vida individual e coletiva.

3.RELATO DE ESTUDO

3.1 BOTÂNICA APLICADA

Antes de introduzir qualquer conteúdo novo em sala de aula, é importante que


o professor dialogue com seus alunos sobre o tema, com intuito de saber quais são
os conhecimentos prévios trazidos por eles.
Na sequência a aula deverá ser expositiva, já que é um tema muito amplo.
A botânica aplicada pode ser dividida em diversas áreas como a agricultura,
floricultura, silvicultura, plantas medicinais, bacteriologia e virologia.
Agricultura: Esta se iniciou há cerca de 11.000 anos e as primeiras plantas a
serem cultivadas foram a cevada, o trigo, ervilha e lentilha (Raven et al., 2001). Com
o crescimento populacional foi necessário desenvolver novas técnicas de agricultura
e o aprofundamento do conhecimento da Biologia das plantas para se proceder um
manejo mais eficiente que suprisse as necessidades da humanidade. A agricultura
divide-se em vários seguimentos: pomicultura, que contempla o cultivo de frutas
comestíveis; horticultura, que se refere ao cultivo de hortas, dentre outros.
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Silvicultura: É o cultivo ou povoamento florestal para fins comerciais. A


silvicultura brasileira é considerada uma das mais ricas do planeta, pela sua
biodiversidade.
Floricultura: Se refere ao cultivo de flores, porém a realidade é que a
floricultura no Brasil é recente, sendo o Estado de São Paulo líder em tecnologia e
produção de flores e com isso conseguem suprir o mercado nacional e até exportar,
como é o caso dos agricultores da cidade de Holambra.
Virologia e bacteriologia: a virologia e bacteriologia vegetal são áreas que
estudam e identificam as pragas em plantações e desenvolvem técnicas e soluções
para combate-las em forma de vírus e bactérias.
Plantas Medicinais: A história da botânica está entrelaçada com as das
plantas medicinais, de início os trabalhos ao estudo das plantas tinham como
objetivos nomear e catalogar as plantas medicinais (LORENZI & MATOS, 2002).
Diversas plantas foram nomeadas com base em suas propriedades medicinais, por
exemplo Justicia pectoralis (propriedade balsâmica) e Spigelia anthelmia (vermíuga).
No Brasil o uso de plantas medicinais antecede a chegada dos Europeus,
pois os índios que aqui habitavam já utilizavam uma diversidade de ervas em seus
rituais. Os europeus também trouxeram a sabedoria popular das plantas medicinais
utilizados por eles em seus países, por fim, vieram os africanos com seus costumes
e sabedoria de outras plantas medicinais para atrelar mais conhecimentos nestas
questões de cura pela medicina natural, até nos dias atuais, esses saberes são
transmitidos de geração para geração.
Aula prática sobre Botânica Aplicada sobre plantas medicinais:
Os alunos deverão fazer uma pesquisa em casa com a família sobre alguma
planta medicinal que fazem ou já fizeram uso. Pesquisar qual é o seu nome
científico e popular, anotar o seu modo de preparo, como deve ser consumida e para
qual problema de saúde é indicada, e se possível trazer uma amostra da planta para
socializar com os demais colegas em sala de aula.

3.2 ALIMENTOS TRANSGÊNICOS

A biotecnologia é uma necessidade real em vários ramos da ciência. Entender


os princípios básicos dessa técnica auxiliará o aluno em suas escolhas, tanto no
mundo do consumo quanto nas escolhas profissionais, pois esse é um mercado que
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está carente de mão de obra qualificada. Optou-se em trabalhar tema alimentos


transgênicos porque a alimentação é a necessidade primordial na vida humana.
Assim acredita-se que os alunos terão facilidades para compreender o conteúdo.
No 1º momento serão elencados os conhecimentos prévios dos alunos sobre
o tema por meio de uma roda de conversa, em um 2º momento todos receberão o
seguinte texto informativo sobre o tema alimentos transgênicos
“Muito se discute ao comentarem sobre esse tema tão presente em nossos
dias atuais, até mesmo dúvidas surgem diante a questionamentos, o que é
totalmente compreensivo.
Definimos então alimentos transgênicos, como o tipo de alimento que possuí
o seu material genético modificado, sendo produzidos em laboratórios por meio da
engenharia genética.
É notável uma imensa dúvida sobre sua intenção, afinal para que
modificamos os alimentos?
Vamos lá então ao ponto que interessa, tendo em vista as imensas situações
que o alimento pode ser submetido prejudicando sua qualidade, os transgênicos
aparecem como uma solução para tudo isso. Considerando os fatores climáticos,
pragas, doenças e agrotóxicos, devemos notar que é justamente eles que acabam
acarretando um desiquilíbrio em sua qualidade, portanto, é nesse sentido que os
transgênicos atuam, como uma forma de evitar tudo isso desenvolvendo uma
“proteção” par a eles.
Em diversos produtos consumidos por nós diariamente está presente o
símbolo T, em um triângulo amarelo, e você realmente sabe para que ele serve?
Bom, esse símbolo é utilizado para informar a todos os consumidores de um
determinado produto, que aquele produto em questão é sim um transgênico, ou seja,
foi modificado. É dever do fabricante estipular e informar isso, uma vez que é direito
do consumidor saber o que está comprando.
Por esse e diversos outros detalhes que ler sempre os rótulos é algo
extremante importante. Então podemos definir seus pontos positivos baseados em:
Maior qualidade e durabilidade de um produto disponível no mercado consumidor;
Diminuição de custos ao produtor, afinal o risco de perda do produto por fatores
externos é menor; Preço de venda do produto menor, favorecendo ambos os lados
em questão (produtor e consumidor).
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Entretanto, como todos bem sabemos nada é de fato 100% bom, existe sim
seus lados negativos e vale ser destacados. Segundo dados da organização
mundial da saúde (OMS), os principais problemas causados a esse problema
relacionado a saúde são:
Alergenicidade: existem genes que causam alergias nas pessoas, e se o
mesmo for usado para um alimento transgênico irá causar uma alergia.
Aumento da resistência à antibióticos: Para se certificar de que a modificação
genética “funcionou”, são inseridos genes de bactérias resistentes a antibióticos. O
que consequentemente pode causar um aumento na resistência à antibióticos,
mesmo sendo relativamente baixa há chances de ocorrer.
Maior quantidade de agrotóxicos: Sabendo que na modificação são inseridos
genes para ser contra aos agrotóxicos, o mesmo pode acontecer sendo “transferido”
para as pragas, por exemplo, as deixando resistentes a inseticidas. Sua
consequência se baseia em um número excessivo desses inseticidas nos alimentos
que consumimos.”
3º momento: Individualmente os alunos deverão produzir um texto
respondendo a seguinte pergunta e fundamentando a sua resposta “Alimentos
transgênicos consumir ou não consumir?”
4º momento: Todos deverão ler e compartilhar suas opiniões sobre o tema.

3.3 VIROLOGIA

A escolha desse tema surgiu devido a situação atual da sociedade mundial


no qual as ações humanas impactam diretamente no aumento ou redução da
pandemia.
Os danos causados pelo vírus Sars-CoV-2 exigirão de toda sociedade um
esforço mútuo para recuperação das perdas em todos os aspectos sociais e
psicológicos das pessoas em geral.
O que se propõe é uma sequência didática possível de ser desenvolvida em
qualquer ano do ensino fundamental II e no ensino médio na qual buscou-se integrar
questões do comportamento humano com problemas enfrentados na sociedade que
estão imbricados com os conteúdos das ciências biológicas.
No 1º momento serão elencados os conhecimentos prévios dos alunos sobre
o referido tema.
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No 2º momento será explicado o que são vírus e uma reflexão sobre a


temática, mediando os conceitos sobre vírus a partir das experiências dos alunos
introduzindo perguntas se os alunos conhecem ou já tiveram alguma doença que é
transmitida por vírus.
No 3º momento apresentar as principais doenças virais no Brasil e em
seguida mediar o vídeo “Vírus microbiologia” canal Samuel Cunha. Realizar um
debate sobre o vídeo com o intuito de sanar possíveis dúvidas dos alunos.
No 4º momento organizar os alunos em grupos de no máximo quatro
componentes. Explicar aos alunos que será realizado um sorteio dos temas Dengue,
Zica Virus, Chigungunha e Covid 19 entregá-los reportagens sobre os temas
Dengue, Zica Virus, Chigungunha e Covid19 e o texto cientifico referente a pesquisa
do grupo. Orientá-los que as reportagens é para lerem todas, pois precisarão de
argumentos para participarem dos debates. O texto cientifico é para realizarem a
pesquisa.
Os alunos deverão organizar uma apresentação para a turma na qual
evidenciem: o que é a doença; como ela é transmitida; quais os sintomas; qual o
diagnóstico e prevenção; quais medidas o grupo compreende que a sociedade
precisa adotar para minimizar a disseminação da doença.
Durante todo esse processo o professor deve auxiliar seus alunos a sanar as
dúvidas que surgirem. Após as pesquisas o professor deverá organizar a
apresentação de um seminário para que os alunos socializem os conhecimentos.
Deverá também promover uma roda de conversa na qual os alunos deverão realizar
perguntas uns para os outros. Durante esse processo o professor deverá coletar
dados e avaliar seus alunos. Assim ele poderá organizar a continuidade de suas
ações ou retomar algum conceito que os alunos não entenderam.
Nas três propostas de intervenções aqui apresentadas as avaliações serão
por meio da participação individual de cada aluno.
No que tange o tempo de realização das atividades propostas, o professor
deverá adequá-las de acordo com a sua turma, considerando o ano em que irá
aplica-las, pois por se tratar de temas atuais e que fazem parte do cotidiano dos
alunos, ou seja, são conteúdos significativos para os estudantes é possível essa
flexibilidade.
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4- CONCLUSÃO

Partindo da base do trabalho para as conclusões finais, fica claro que a


Biologia é a ciência ligada a vida das pessoas e com essa importância deve ser
compreendida pelos alunos. O professor em seu fazer pedagógico deve apresenta-
la como mais concreta no processo de ensino e aprendizagem com a finalidade dos
conteúdos se tornarem significativos para os estudantes, o que é um desafio
gigantesco para os docentes. Defende-se que as propostas de intervenções aqui
elaboradas foram ao encontro desse pensamento, partindo de problemáticas reais
presentes na vida de qualquer cidadão comum.
Nesta questão de apresentar os conteúdos sobre Biologia de maneira
palpável é que foram desenvolvidas as três propostas de intervenções. Na primeira
proposta que foi sobre Botânica aplicada, objetivou-se debater alguns modelos de
agricultura, pois muitos alunos em suas casas possuem algum tipo de planta, mas o
foco principal foi discorrer sobre a cultura popular sobre as plantas medicinais e uma
estratégia para envolver as famílias no estudo de seus filhos.
Na segunda proposta foi apresentado o tema sobre alimentos transgênicos,
que é um assunto desconhecidos por muitos, porém de enorme relevância, já que a
alimentação é crucial para a manutenção da vida humana, mas, contudo, é
necessário que as pessoas tenham conhecimento sobre o que estão comprando
para se alimentarem, sendo possível dessa maneira fazer boas escolhas de forma
consciente.
A terceira proposta é sobre virologia, um tema amplo e muito atual, que
preconizou ao aluno o conhecimento cientifico do tema, mas também o fará refletir
sobre suas ações para se proteger diante das infecções virais estudadas.
Para finalizar o presente projeto de estágio, concluo que o mesmo me fez
avançar em meus estudos e conhecimentos em como devo ministrar as minhas
futuras aulas de Biologia, cumprindo assim o seu objetivo.
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REFERÊNCIAS
ALMEIDA. Fernando José de. Educação e informática: Os computadores na
escola.4.ed. São Paulo: Cortez, 2009.
http://www.seer.unirio.br/isys/article/view/6162acesso 07 setembro. 2022.

BRASIL, Lei nº 6.494, de 07 de dezembro de 1977, Dispõe sobre estágios e dá


outras providências, https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1970-1979/lei-6494-7
dezembro-1977-366427-publicacaooriginal-1-pl.html Acesso 08 setembro.2022.

BRASIL. MEC/Secretaria de Educação Média e Tecnológica. (2000). Parâmetros


Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: MEC/SEMTEC.
http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/BasesLegais.pdf acesso 07 setembro.
2022.

DURÉ, R. C. ANDRADE, M. J. D. de, ABÍLIO, F. J. P. Ensino de biologia e


contextualização do conteúdo: quais temas o aluno de ensino médio relaciona
com o seu cotidiano? Experiências em Ensino de Ciências V.13, No.1, pp. 259-
272. Departamento de Metodologia da Educação, Centro de Educação,
Universidade Federal da Paraíba.

FÁVERO, Maria Lourdes de Albuquerque. Universidade Estágio Curricular,


subsídios para discussão. In ALVES, Nilda. (Org.) Formação de professores
pensar e fazer. São Paulo, Cortez, 1992.

HARASIM, Linda et al. Redes de aprendizagem: Um guia para ensino e


aprendizagem online. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2005.
https://periodicos.ufam.edu.br/index.php/rech/article/view/4749 Acesso 08 setembro.
2022.

MACHADO, Patricia Lopes Pimenta. Educação em tempos de pandemia: O ensinar


através de tecnologias e mídias digitais. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do
Conhecimento. Ano 05, Ed. 06, Vol. 08, pp. 58-68. Junho 22 de 2020. ISSN:
24480959, Link de acesso:
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/tempos-de-pandemia Acesso
08 setembro. 2022.

SILVA, M. L. da. A Importância do Ensino Contextualizado na Biologia. 2013.


Disponível em
http://www.nead.fgf.edu.br/novo/material/monografias_biologia/MARIA LUCILENE
Acesso em: 07 setembro. 2022.

TRACZ, M.; DIAS, A. N. A. Estágio Supervisionado: um estudo sobre a relação do


estágio e o meio produtivo. 2006.
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